PPGPA - Mestrado em Produção Animal

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  • Dissertação
    Queijo mozzarella: rendimento e sua relação com o leite, o processamento e a recuperação de constituintes
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-03-18) Sales, Danielle Cavalcanti; Rangel, Adriano Henrique do Nascimento; https://orcid.org/0000-0002-2835-4156; http://lattes.cnpq.br/9757343999118047; https://orcid.org/0000-0003-0230-3446; http://lattes.cnpq.br/7148546736891836; Borba, Luis Henrique Fernandes; Guilhermino, Magda Maria; Tonhati, Humberto
    Na fabricação da mozzarella, queijo tradicional da Itália, os laticínios brasileiros se baseiam na tecnologia de produção italiana, usando necessariamente o leite bubalino integral e empregando um processamento similar. O rendimento deste produto sofre efeito de variados fatores sendo necessário melhor conhecimento sobre sua relação com o processo produtivo. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo identificar a relação do rendimento do queijo mozzarella com a composição do leite bubalino, os fatores do processamento e a recuperação dos constituintes no soro. Foi acompanhada a fabricação de 30 lotes de queijo mozzarella em um laticínio no estado do Rio Grande do Norte, entre março e novembro de 2015. Foram acompanhados os volumes de ingredientes, soro residual e queijo produzido; tempo de duração das etapas; e de outros fatores importantes para o processo, como o pH. Foram coletadas amostras de leite cru e soro para análise química (gordura, proteína total, caseína, lactose, sólidos totais e sólidos não gordurosos) e os resultados foram usados para o cálculo da recuperação de constituintes no soro (RES). Para o cálculo do rendimento da mozzarella (RM) foi considerada a relação volume (kg) de leite empregado para cada kg de queijo obtido. Os dados foram submetidos ao método estatístico de análise descritiva, de correlação de Pearson e multivariada (componentes principais). As características físico-químicas do leite estavam dentro do ideal para o processamento e de acordo com a literatura revisada. O RM teve média geral de 4,74 ± 0,40 L/kg e a RES, de 5,93 ± 1,87; 34,97 ± 2,70; 33,39 ± 2,85; 95,04 ± 4,18; 44,02 ± 2,00; e 66,82 ± 3,36 para gordura, proteína, caseína lactose, sólidos totais e sólidos não gordurosos, respectivamente. O processamento da mozzarella atingiu de forma geral um rendimento adequado para este tipo de queijo, abaixo de 5,0 L/kg. A maioria das correlações não foi significativa entre as variáveis de composição do leite e entre as variáveis de processamento, mas foi em sua maioria significativa para as variáveis de recuperação de constituintes no soro. O rendimento de mozzarella apresentou maior associação com a idade do soro-fermento, os tempos decorridos entre os cortes e durante a filagem e com o pH e densidade do leite. Conhecendo a recuperação dos constituintes do leite no soro e o rendimento e controlando melhor os fatores do processamento, principalmente relacionados ao soro-fermento e tempos decorridos durante as etapas, é um caminho para que a indústria obtenha uma eficiência mais estável na fabricação da mozzarella.
  • Dissertação
    Avaliação do uso do extrato pirolenhoso de eucalipto (Eucalyptus urugrandis) sobre o desempenho, qualidade de carne e toxicidade em suínos em fase de terminação
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-27) Oliveira, Rômulo Pessoa Genuino de; Moreira, José Aparecido; http://lattes.cnpq.br/4985246420488435; http://lattes.cnpq.br/4476985027265212; Pimenta, Alexandre Santos; Cavalcanti, Jorge dos Santos; Marinho, Andreza Lourenço
    Este trabalho tem como objetivo avaliar os efeitos de diferentes níveis de inclusão do extrato pirolenhoso (EP) de eucalipto sobre o desempenho dos animais, qualidade da carne, o perfil hepático de suínos em fase de terminação para avaliar possível toxicidade do extrato pirolenhoso. Foram utilizados 24 suínos mestiços (Large Withe, Landrace, Pietran e Duroc), machos castrados, com peso médio inicial de 56,4 ± 2,1 kg. Os animais foram alojados de forma individual em galpões experimentais com comedouros semiautomáticos e bebedouros tipo chupeta. As dietas experimentais foram compostas por milho, farelo de soja, óleo vegetal e núcleo comercial e suplementadas com níveis crescentes de extrato pirolenhoso (0; 1; 2 e 3%). Os animais foram pesados no início e no fim do período experimental para avaliar os dados de desempenho: consumo de ração diário (CRD), ganho de peso total (GPT), ganho de peso diário (GPD) e conversão alimentar (CA). Realizou-se a coleta de sangue antes do abate para análise do perfil hepático (ALT e AST) dos animais. No final do experimento, os animais foram abatidos para mensuração dos parâmetros quantitativos e qualitativos das carcaças, sendo coletada fragmentos do tecido do fígado para análise histológica. Não foram encontrados efeitos estatísticos ao incluir níveis crescentes de EP (P> 0,05) sobre os parâmetros de ganho de peso diário e ganho de peso total, consumo total de ração, consumo diário de ração, conversão alimentar, bem como não houve efeitos sobre a maiorias dos parâmetros de qualidade da carne e nem do perfil hepático. Foi observado efeito linear crescente (P<0,05) sobre a espessura de toucinho (ET2). Não houve efeito toxicológico com o aumento de inclusão do extrato pirolenhoso na aliemntação dos suínos. O extrato pirolenhoso pode ser utilizado em até 3% de incusão em dietas de suínos em fase de terminação, tendo em vista que não foi observado efeito sobre os parâmetros avaliados.
  • Dissertação
    Ocorrência do leite instável não ácido em vacas da raça Gir leiteiro
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-09-28) Petri, Alinson de Aquino; Rangel, Adriano Henrique do Nascimento; https://orcid.org/0000-0002-2835-4156; http://lattes.cnpq.br/9757343999118047; http://lattes.cnpq.br/5723206000476039; Sales, Danielle Cavalcanti; Araújo, Emmanuella de Oliveira Moura; Urbano, Stela Antas
    O objetivo do estudo foi investigar a ocorrência do leite instável não ácido (LINA) em vacas da raça gir leiteiro. A pesquisa foi conduzida na fazenda experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN. Foram obtidas 60 amostras individuais de leite no total, de 13 vacas, na ordenha da manhã, de julho a setembro de 2022. Foram realizados os testes da caneca e California Mastitis Test (CMT) para excluir vacas com mastite. As amostras de leite foram submetidas às análises de composição (gordura, proteína, lactose, sólidos não gordurosos e sólidos totais), contagem de células somáticas (CCS), densidade, acidez titulável (AT), pH e teste do álcool (TA) 72°, 74° e 78°. Os dados foram submetidos à análise de variância, enquanto as médias comparadas pelo teste de Tukey e Duncan a 5% de significância. As amostras foram agrupadas em leite normal (13,34%), leite ácido (78,33%) e LINA (8,33%). O LINA foi a menor parte dos 48,33% de amostras positivas ao TA. Apenas a AT diferiu (P<0,001), entre leite normal (AT ≥14≤18°D e TA Negativo) e LINA (AT ≥14≤18°D e TA Positivo) em relação ao leite ácido (AT >18°D e TA Negativo ou Positivo). O LINA teve coagulação na graduação 74°(37,5%) e 78°(62,5%), não ocorreu LINA na menor graduação empregada de 72°. Diante disso, a ocorrência de leite instável não ácido (LINA) em vacas gir leiteiro foi baixa. Os resultados da acidez foram elevados no leite individual o que pode ter sido originário da acidez natural, estágio de lactação e/ou raça do animal. Sugerem-se pesquisas futuras para entender os fatores que influenciam na ocorrência do LINA e seu impacto em raças zebuínas leiteiras.
  • Dissertação
    Plantio irrigado de gramíneas para produção de silagem: recomendação e viabilidade para a agricultura familiar
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-21) Chagas, Felipe Pontes Teixeira das; https://orcid.org/0000-0003-3060-9696; http://lattes.cnpq.br/1984496234545545; https://orcid.org/0000-0001-5265-440X; http://lattes.cnpq.br/8604095755381340; Silveira, Flávio Pereira da Mota; https://orcid.org/0000-0001-6324-1053; http://lattes.cnpq.br/0123052920569341; Urbano, Stela Antas
    Objetivou-se avaliar o desempenho, as características de produção, análise de custos e rendimentos financeiros de silagem, utilizando as culturas que fazem parte do programa de distribuição de sementes para a agricultura familiar, realizado pelo Governo do estado do Rio Grande do Norte, e avaliar a possibilidade de utilização do Milheto para esta finalidade. Para isso foi realizado um experimento em delineamento de blocos casualizado em que os tratamentos consistiram nas gramíneas: Milho BRS Potiguar, Milho BRS Cruzeta, Sorgo BRS Ponta Negra e Milheto BRS 1501; cada tratamento contou com 5 (cinco) repetições. A pesquisa foi conduzida em regime de irrigação por gotejamento e todos os tratamentos receberam adubação conforme sugestão da análise de solo. Foram caracterizadas opções de utilização da planta inteira para silagens, mensurando características de produção de massa verde, produção de massa seca, produção de massa de folhas, produção de massa de cachos, relação folha: colmo, composição química verde e do ensilado, quantificação das perdas no processo de ensilagem. Além disso, foram estimados os custos de produção de cada variedade testada, apontando a renda total por hectare, renda liquida e taxa de retorno. O milho Cruzeta apresentou a maior produção de massa verde, com 47,72 t ha -1 . O sorgo produziu maior quantidade de matéria seca por hectare, totalizando 16,59 t ha-1 . Já o milheto foi a cultura que apresentou maiores perdas durante o processo de ensilagem, totalizando 6,4%. A forragem in natura do milheto apresentou maiores teores de Proteína Bruta (PB) e Carboidratos Não Fibrosos (CNF) entre os tratamentos, totalizando 11,86% e 36,43%, respectivamente. Além disso, a silagem de sorgo resultou no menor teor de PB, com 7%. O milho Cruzeta apresenta maior rendimento financeiro, com renda líquida de R$5.634,09 por hectare, enquanto o milheto tem menor custo R$10.557,20. As variedades de milho também podem ser utilizadas como opção forrageira, por não haver diferença em produção de massa verde entre milho e sorgo, além da silagem apresentar maiores teores de PB quando comparado ao sorgo. O milheto pode ser uma opção de menor investimento, porém menos produtivo. Em condições irrigadas, produzir milho é mais vantajoso financeiramente.
  • Dissertação
    Extrato aquoso das folhas e óleo da semente de moringa em substituição ao antimicrobiano na dieta de frangos de corte
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-09-28) Lima, Karolayne Rayara Santos de; Lopes, Cláudia da Costa; https://orcid.org/0000-0002-2888-9839; http://lattes.cnpq.br/4090154859587999; http://lattes.cnpq.br/6220702067895332; Oliveira, Camilla Roana Costa de; Barros Júnior, Romilton Ferreira de; https://orcid.org/0000-0002-1432-5020; http://lattes.cnpq.br/4322570815106008
    Objetivou-se avaliar os efeitos do extrato aquoso das folhas de moringa (EAFM) e óleo de sementes da moringa (OSM) em substituição a bacitracina de zinco na dieta de frangos de corte sobre a digestibilidade das rações, desenvolvimento das vilosidades e criptas intestinais, desempenho, rendimento de carcaça, cortes e órgãos. Utilizou-se 336 frangos de 1 a 42 dias de idade, distribuídos em sete tratamentos e seis repetições. Os tratamentos foram: dieta controle positivo contendo bacitracina de zinco; dieta controle negativo sem aditivos; dieta contendo 0,20% de OSM e quatro dietas contendo níveis de EAFM (0,25, 0,50, 0,75 e 1,0%). As variáveis avaliadas foram: digestibilidade da MS e PB das rações; altura dos vilos, profundidade das criptas e relação vilo/cripta (V/C) no duodeno e jejuno; consumo de ração, ganho de peso e conversão alimentar; rendimentos de carcaça quente (RCQ), fria (RCF) e cortes comerciais; e peso relativo dos órgãos. Os resultados foram submetidos à análise de variância e teste F para contrastes ortogonais, a 5% de probabilidade. Os níveis de EAFM foram submetidos à regressão. O EAFM e OSM resultaram em maior digestibilidade para MS e PB, maiores alturas de vilosidades, relação V/C e menor profundidade de criptas, que os tratamentos controle. Não houve efeito dos tratamentos sobre a CA das aves. A adição da moringa resultou em maior peso do pro-ventrículo, rendimento de coxa, sobrecoxa e dorso. Observou-se aumento linear na altura de vilos do duodeno e relação V/C do jejuno, redução linear na profundidade de cripta do jejuno, máxima profundidade de cripta e relação V/C no jejuno no nível de 0,56% de adição do EAFM. Conclui-se que o EAFM e o OSM podem ser utilizados como substituto a bacitracina de zinco para frangos de corte.
  • Dissertação
    Caracterização de unidades produtivas do queijo de manteiga não industrial da Região Seridó do Rio Grande do Norte
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-03-24) Queiroz, Samárah Albanez Veras de Souza; Rangel, Adriano Henrique do Nascimento; https://orcid.org/0000-0002-2835-4156; http://lattes.cnpq.br/9757343999118047; Marques Júnior, Sérgio; http://lattes.cnpq.br/3095760811566254; Sales, Danielle Cavalcanti; Matos, Marta Maria Souza
    O queijo de manteiga é um produto típico da Região Seridó do Rio Grande do Norte, muito apreciado no Estado e fora dele e se constitui em uma forma de aproveitamento da produção leiteira e complemento da renda de pequenos produtores. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar o sistema produtivo das queijeiras que fabricam queijo de manteiga de forma não industrial na Região Seridó, avaliando a existência de um padrão de produção. Foram visitadas 95 queijeiras, e destas, 87 foram selecionadas para participar do estudo, por não possuir registro sanitário na modalidade industrial. Durante as visitas, foram realizadas entrevistas estruturadas com aplicação de questionários com questões abertas e fechadas e os estabelecimentos foram georreferenciados. Os resultados apontam que 92% dos proprietários são do sexo masculino, com faixa etária entre 41 a 50 anos. Mais da metade deles não conhece a legislação estadual de queijos artesanais e não sabe como se adequar. Caicó é o município da Região Seridó que possui mais queijeiras produtoras de queijo de manteiga, seguido de Cruzeta. Quase metade das queijeiras está no mercado há mais de 20 anos. A maioria das queijeiras trabalha com leite cru, sendo que 73% não possui registro sanitário e as que possuem pertencem ao Serviço de Inspeção Municipal. Menos de 45% delas realizam análises de qualidade na matéria-prima. Trabalham com um volume médio diário de leite de 1.000 litros, variando de 50 a 10.000 litros. Quase todos os estabelecimentos utilizam forno a lenha para cozinhar a massa do queijo de manteiga em tachos de inox (95%), mexendo a mesma com utensílios de inox (71%). A maioria (89%) produz queijos de manteiga com peso de 3Kg. A Região Seridó possui tradição na produção do queijo de manteiga, mas não há padronização em algumas etapas, como no tempo de coagulação e dessoragem, e na utilização de insumos, a exemplo da quantidade de manteiga da terra adicionada à massa. Com políticas adequadas e investimentos no setor voltados para a melhoria das unidades produtivas de queijo de manteiga, há possibilidade de crescimento e reconhecimento desta atividade que é tradicional e peculiar na região. Sugere-se a realização de estudos físico-químicos e microbiológicos para melhor avaliar a qualidade e segurança dos queijos de manteiga não industriais da Região Seridó.
  • Dissertação
    Interceptação de luz como ferramenta de manejo do capim Buffel Cenchrus ciliares cv. Aridus
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-03-29) Oliveira, William Gama de; Emerenciano Neto, João Virginio; https://orcid.org/0000-0003-3060-9696; http://lattes.cnpq.br/1984496234545545; http://lattes.cnpq.br/0577170399220949; Pereira, Genildo Fonseca; http://lattes.cnpq.br/9285685362231952; Urbano, Stela Antas
    No contexto da produção pecuária mundial, pesquisadores têm focado nos sistemas de produção animal utilizando plantas forrageiras como alternativa econômica para compor a dieta do rebanho visando a melhoria da qualidade dos produtos gerados, redução nos custos de produção e aumento na qualidade de vida dos animais. Essa pesquisa teve como objetivo identificar o melhor valor de interceptação de luz (IL) do dossel forrageiro do Capim buffel. A pesquisa foi realizada na unidade agrícola escola do Campus Apodi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte – IFRN. O experimento foi conduzido em delineamento de blocos casualizados, com 3 blocos contendo 6 repetições por bloco, totalizando 18 parcelas experimentais. Os tratamentos corresponderam aos valores de 85%, 90% e 95% de IL. O monitoramento foi realizado a partir do sétimo dia do corte, à medida que as parcelas atingiram o percentual de Interceptação de luz de acordo com o tratamento atribuído. Foram avaliadas nessa pesquisa as variáveis: Altura do dossel (AD), período de rebrota (PR), massa de folha (MF), massa de colmo (MC), massa de material morto, relação folha/colmo (F/C) e composição química (teores de matéria seca (MS), material mineral (MM), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA)). As alturas do dossel forrageiro não diferiram entre os tratamentos, apresentando altura média de 36 cm para os tratamentos com 85% e 90% de IL, nos dois primeiros cortes, sendo o tratamento com 95% IL o que apresentou a maior altura do dossel no momento do corte com 55 cm. A produção de massa de folha (PMF) não diferiu entre 85% e 90% de IL no segundo e terceiro corte. O teor de matéria seca (MS) não diferiu entre os tratamentos 90% e 95% no primeiro e no terceiro corte. O teor de proteína bruta (PB) não deferiu para os tratamentos com 85% e 90% nos cortes 2 e 3, com média de 8,12%. Na massa de forragem nos 3 cortes observou-se diferença significativa para o tratamento 95% de IL (3.520 kg/ha), entretanto precisou de um número maior de dias para atingir a data do corte, quando comparado com os outros tratamentos. Em análise geral, observou-se que o tratamento com 90% resultou na melhor relação folha/colmo, com valor médio acima de 1,5 quando comparados com os tratamentos utilizando 85% e 95% de IL, respectivamente. Com isso, o trabalho contribuiu para determinar a melhor forma de eleger o melhor momento para a interceptação do dossel forrageiro da gramínea para a região, chegando-se a conclusão que, nas condições apresentadas, o corte do capim Buffel com 90% de interceptação e com 39cm de altura de dossel se destaca pelo melhor desempenho vegetativo e melhores respostas bromatológicas em relação aos demais tratamentos estudados.
  • Dissertação
    Desenvolvimento ponderal de ovinos Santa Inês na fase de cria, manejados em pastagem e suplementados
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-02-28) Silva, Rodrigo Ferreira da; Urbano, Stela Antas; Emerenciano Neto, João Virginio; https://orcid.org/0000-0003-3060-9696; http://lattes.cnpq.br/1984496234545545; http://lattes.cnpq.br/4735195863891753; Freitas, Juliana Paula Felipe de Oliveira
    Objetivou-se caracterizar o desenvolvimento ponderal de cordeiros e cordeiras da raça Santa Inês, do nascimento ao desmame, manejados em pastagem e recebendo suplementação concentrada via creep-feeding. Foram utilizados dados de 212 ovinos da raça Santa Inês. Durante o período de coleta de dados, os animais foram mantidos em pastagem de capim massai, e todos os piquetes foram equipados com bebedouros e cochos para suplementação mineral. Os cordeiros receberam suplementação concentrada, ad libitum desde o primeiro dia de vida. Para avaliação do ganho de peso total (GPT) e ganho médio diário (GMD) os cordeiros foram pesados a cada 7 dias. Com auxílio de um hipômetro foram tomadas as medidas biométricas dos animais a cada 28 dias. Modelos de regressão linear, simples e múltipla foram testados para estimar o peso vivo utilizando as medidas biométricas como variáveis independentes. O Modelo não linear de Gompertz, foi utilizado para descrever o desenvolvimento ponderal utilizando o peso como medidas repetidas no tempo. Houve efeito da interação entre o tipo de parto e sexo (<0,05) para as variáveis de peso ao nascer (PN). Verificou-se efeito do tipo de parto (<0,05) sobre o ganho médio diário, ganho de peso total e peso ao desmame. As curvas de crescimento de acordo com o modelo de Gompertz, apresentaram acurácia alta para descrever o desenvolvimento ponderal da categoria. Os coeficientes de correlação de Pearson, entre as medidas biométricas e peso foram positivos e significativos (P<0,05), com isso as equações simples e múltiplas apresentaram alta acurácia para predizer o peso dos animais ao desmame. Conclui-se que cordeiros de parto duplo recebendo suplementação concentrada via creep-feeding e manejados a pasto se desenvolvem mais lentamente que animais de parto simples, porém quando desmamados aos 84 dias apresentam ganhos compensatórios em relação aos sistemas tradicionais de desmama precoce. O modelo de Gompertz, pode ser utilizado para prever o desenvolvimento dos animais e auxiliar na tomada de decisão dentro do ciclo de produção. Todos os modelos de equação linear, simples e múltiplas são eficientes para predizer o peso dos animais ao desmame por meio das medidas biométricas, no entanto do ponto de vista prático a equação com duas medidas, do comprimento corporal e o perímetro de barril, se mostraram mais eficientes para ser utilizada, ademais, é importante destacar que quanto mais medidas forem utilizadas, maior será o poder de predição do modelo.
  • Dissertação
    Efeito do polimorfismo da kappa caseína na composição e incidência de leite instável não ácido (LINA) em vacas Jersey
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-08-30) Araújo, João Baptista Gondim de; Borba, Luis Henrique Fernandes; http://lattes.cnpq.br/9170284877246032; http://lattes.cnpq.br/8936202032583588; Marques, Carlo Aldrovandi Torreão; Medeiros, Henrique Rocha de; http://lattes.cnpq.br/7905026833909254; Galvão Júnior, José Geraldo Bezerra
    A incidência de LINA (leite instável não ácido), tem grande importância no mercado de lácteos em função de está diretamente ligada a resistência do leite aos tratamentos térmicos utilizados nos processos industriais para conservação dos seus produtos é assim aumentar o tempo de prateleira A variação da concentração e qualidade dos componentes influenciam a estabilidade das micelas de caseína e consequentemente a sua estabilidade térmica . Este experimento teve por objetivo estudar o efeito do polimorfismo da kappa-caseína na composição e na incidência de LINA nas amostras de leite coletadas no município de São Gonçalo do Amarante, Estado do Rio Grande do Norte. Os animais eram manejados no sistema Compost Barn, o rebanho da raça Jersey genotipados para beta e kappa-caseína selecionada para variante de beta-caseína A2A2. Foram coletadas 127 amostras e realizadas análises de acidez titulável, CCS, Composição centesimal, e estabilidade pelo álcool nas concentrações de 72°, 74° e 78°. No experimento não foi observada influência do polimorfismo da kappa caseína para os níveis de proteína, gordura, lactose, sólidos totais e extrato solido sem gorduras. Não foi observada nenhuma correlação significativa da CCS com os demais componentes estudados. Houve diferenças significativas em vários níveis entre os demais componentes destacaram-se pelas altas correlações a Gordura com ST, Proteína com a Lactose, ST(sólidos totais , SNG(sólidos não gordurosos) ; Lactose com ST , SNG Não se observou a influência do polimorfismo da kappa-Caseína na estabilidade do leite. Não foi observado influência da contagem de células somáticas com a incidência de LINA. Não foi observado efeito dos polimorfismos da Kappa-caseína na CCS. Conclui-se nesse estudo que o polimorfismo da kappa-caseína não afeta a estabilidade do leite.
  • Dissertação
    Tempo de maturação altera o teor de peptídeos bioativos e o perfil de ácidos graxos do queijo de coalho artesanal
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-08-29) Bezerra, Débora América Frezza Villar de Araújo; Rangel, Adriano Henrique do Nascimento; https://orcid.org/0000-0002-2835-4156; http://lattes.cnpq.br/9757343999118047; http://lattes.cnpq.br/0763592918610522; Urbano, Stela Antas; http://lattes.cnpq.br/4735195863891753; Macedo, Claudia Souza; Galvão Júnior, José Geraldo Bezerra
    Entre os queijos de fabricação artesanal no Brasil, o queijo de coalho se destaca como um dos principais e o seu consumo já faz parte do hábito alimentar da população nordestina. O presente trabalho teve como objetivo apresentar os aspectos físico-químicos, microbiológicos e perfil de ácidos graxos do queijo de coalho artesanal maturado por 30, 45 e 60 dias, bem como verificar se há em sua composição peptídeos com potencial bioativo. Para tanto, foram utilizadas 16 amostras de queijo de coalho artesanais elaborados com leite de vacas Jersey em laticínio situado no município de São Gonçalo do Amarante/RN. Adotou-se um delineamento inteiramente casualizado, sendo 04 períodos de maturação (0, 30, 45 e 60 dias). Foram realizadas análises físicoquímicas (pH, sólidos totais, umidade, sólidos não gordurosos, gordura nos sólidos totais, proteína, cinzas, perfil dos ácidos graxos) e microbiológicas (Salmonella sp, Listeria monocytogenes, coliformes totais e termotolerantes, Sthaphylococus aureus) nas amostras de queijo, além de ensaios de bioatividade antioxidante, anti-hipertensiva através da inibição da ECA e antimicrobiana dos peptídeos extraídos das amostras. Quanto aos queijos maturados, em comparação à amostra no tempo 0, houve aumento linear do teor de sólidos totais e diminuição do teor de umidade, logo os queijos com 30, 45 e 60 dias se enquadraram como de baixa umidade (abaixo de 35,9%). A gordura nos sólidos totais reduziu linearmente o seu teor conforme o avançar dos dias de maturação, desta forma, o queijo de coalho fresco classificou-se como “gordo” (47,59%), e nos demais períodos foi classificado como “semi-gordo” (41,53 a 43,06%). O teor do ESD foi maior nas amostras maturadas por 30 e 45 dias, quando comparado ao queijo fresco, e menor nas amostras maturadas por 60 dias. Verificou-se efeito quadrático para o teor de proteína, com ponto de mínima de 33,84 % quando o queijo maturou por 45 dias. As amostras de queijo maturadas avaliadas apresentaram pH abaixo de 5, sendo mais ácidas em comparação ao queijo de coalho fresco, cuja média foi de 5,25. Em relação às cinzas, houve efeito linear crescente com o tempo de maturação. Foram identificados 27 ácidos graxos nos queijos, sendo 15 saturados, 07 monoinsaturados e 05 polinsaturados, havendo redução linear dos ácidos graxos considerados essenciais no transcorrer da maturação. Quanto à qualidade microbiológica, o queijo de coalho fresco apresentou resultado satisfatório para os agentes pesquisados. Foi constatado que as frações de peptídeos solúveis em água de todos os períodos avaliados apresentaram potencial antioxidante e anti-hipertensivo com inibição da ECA, sendo que o processo de maturação potencializou essas capacidades, havendo um declínio das atividades observadas aos 60 dias. A atividade antimicrobiana contra bactérias Gram-positivas e Gram-negativas também foi observada, estando a maturação relação direta com esse efeito, uma vez que o nível de atividade antimicrobiana foi crescente com o decorrer do período de maturação, atingindo melhores resultados de inibição aos 60 dias.
  • Dissertação
    Características de carcaça de ovinos mantidos em pasto de Capim-massai e submetidos à suplementação intermitente
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-06-22) Pimentel, Naira Cristina Ribeiro; Urbano, Stela Antas; http://lattes.cnpq.br/4735195863891753; http://lattes.cnpq.br/7671261734625896; Marques, Carlo Aldrovandi Torreão; Emerenciano Neto, João Virginio; https://orcid.org/0000-0003-3060-9696; http://lattes.cnpq.br/1984496234545545
    Objetivou-se avaliar os efeitos da suplementação intermitente nas características de carcaça, pesos e rendimentos dos cortes cárneos comerciais e composição tecidual da perna de ovinos Santa Inês mantidos em lotação contínua em pasto de Panicum maximum (Megathyrsus maximus) cv. Massai. Foram utilizados 18 cordeiros com peso corporal inicial médio de 17,5 kg ± 3 kg e idade inicial média de 135 dias ± 18 dias, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado e em três tratamentos, constituídos pelas seguintes frequências de suplementação: a cada 24 horas (24H), a cada 48 horas (48H) e a cada 72 horas (72H), com o equivalente a 1% do peso corporal. Decorridos 120 dias de experimento os animais foram abatidos e suas carcaças avaliadas. As frequências de suplementação promoveram efeitos significativos, com maiores valores para PCQ (8,72kg e 9,11kg); PCF (8,72kg e 9,11kg); PCVZ (17,60kg e 18,08kg) dos animais suplementados a cada 24h e 48h, respectivamente. Não houve diferença significativa para os rendimentos de carcaça, cortes cárneos comerciais e de compacidade da perna. Contudo, a paleta (878g e 896g) , costelas (740g e 764g) e pernil (1513g e 1562g) apresentaram maiores peso médio nos animais que recebiam suplementação a cada 24h e 48h, respectivamente. A morfometria das carcaças sofreu influência da intermitência da suplementação, onde a musculosidade da perna e compacidade de carcaça apresentaram os maiores índices nos animais da frequência 24H (0.343 e 0.154) e 48H (0.346 e 0.160), respectivamente. Animais mantidos em pasto de capim-massai e suplementados a cada 24 ou 48 horas apresentam melhores pesos de carcaça e de cortes cárneos comerciais em relação àqueles que recebem suplementação a cada 72h, de modo que não se recomenda esta última estratégia de suplementação.
  • Dissertação
    Qualidade do leite cru refrigerado e utilização dos tanques de resfriamento nas mesorregiões leste, agreste e central do Rio Grande do Norte
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-12-19) Trindade, Luiz Fernando Canazaro; Rangel, Adriano Henrique do Nascimento; https://orcid.org/0000-0002-2835-4156; http://lattes.cnpq.br/9757343999118047; http://lattes.cnpq.br/7515264119853131; Sales, Danielle Cavalcanti; Bezerra, Joadilza da Silva
    A refrigeração do leite cru em tanques de resfriamento é uma prática orientada para assegurar a qualidade do leite obtido nas fazendas até sua chegada à indústria. Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade do leite cru refrigerado e a utilização dos tanques de resfriamento individuais e coletivos no Rio Grande do Norte. O estudo foi desenvolvido nas mesorregiões Agreste, Central e Litoral do estado do Rio Grande do Norte. Participaram do estudo 35 tanques individuais e 9 coletivos. Foram obtidas a capacidade nominal, através da informação indicada no tanque, e a capacidade utilizada do tanque, através da medição do nível do leite estocado, em centímetros, com auxílio de régua própria. O percentual de utilização da capacidade do tanque foi obtido pela razão entre a capacidade utilizada e a nominal. Foram obtidas 155 amostras de leite cru diretamente do tanque de resfriamento, sendo mantidas sob refrigeração até o momento da análise. As amostras foram submetidas à análise físico-química para determinação dos teores de gordura, proteína, lactose, extrato seco desengordurado e sólidos totais, por Espectometria de absorção no infravermelho. Também foi realizada a Contagem de Células Somáticas (CCS) das amostras, pelo método de citometria de fluxo. Os dados foram distribuídos de acordo com o tipo de uso do tanque (individual ou coletivo) e em mesorregiões (Agreste, Central e Litoral), para obtenção da análise estatística descritiva e comparação de médias. Os tanques individuais apresentaram 33,0% na média de uso, enquanto os coletivos, utilizam 30,7%. Os tanques das mesorregiões Central, Agreste e Leste são utilizados em 55,7, 29,6 e 60,0% de sua capacidade, respectivamente, indicando que as regiões ainda têm potencial abarcar aumento da produção de leite. 40,0, 0,6, 4,8 e 51,5% das amostras estavam em desconformidade com as legislações vigentes, nos parâmetros Gordura, Proteína, Extrato seco desengordurado e CCS, respectivamente. A média geral de CCS foi 494,48 x 10³céls/ml, valor que indica o comprometimento na saúde da glândula mamária nos rebanhos de vacas leiteiras, que pode levar à perda quantitativa e qualitativa do leite. Houve diferença significativa entre as mesorregiões quanto a média de gordura, proteína e lactose do leite. Conclui-se que a qualidade do leite cru refrigerado e a utilização dos tanques nas mesorregiões Agreste, Central e Litoral do Rio Grande do Norte estão aquém do recomendado. A existência de tanques de refrigeração em rotas de transporte do leite a granel proporciona eficiência logística do setor, principalmente em termos de agilidade na captação e processamento e na conservação da qualidade do produto. Assim, esses resultados podem amparar ações dos órgãos governamentais em vistas ao melhor aproveitamento da capacidade de granelização no Agreste, Centro e Litoral potiguar, sem necessidade de novos investimentos para aquisição do equipamento refrigerador.
  • Dissertação
    Perfil de ácidos graxos em colostro bovino de diferentes ordenhas e iogurtes do tipo grego formulados com colostro
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-08-25) Gomes, Rhaabe Dayane da Silva; Rangel, Adriano Henrique do Nascimento; Jacinto, Katya Anaya; 04708013442; http://lattes.cnpq.br/7632524600986257; http://lattes.cnpq.br/9757343999118047; http://lattes.cnpq.br/5526474374414264; Gama, Marco Antônio Sundfeld da; http://lattes.cnpq.br/3439630443277876; Thaler Neto, André; http://lattes.cnpq.br/9185383510955170
    O colostro possui maior concentração de nutrientes e imunoglobulinas que o leite, é produzido nos primeiros dias pós-parto e com o passar dos dias ocorre a diminuição da concentração de nutrientes. Portanto, para prover imunidade é necessário a sua ingestão pelos animais nas primeiras horas após o nascimento. A vaca produz mais colostro que o bezerro possa vir a consumir, sendo assim, há colostro remanescente que pode ser utilizado para produção de suplementos e alimentos para o consumo humano. Objetivou-se reunir evidências cientificas do uso do colostro como tratamento e profilaxia em doenças do trato gastrointestinal e realizar análise do perfil de ácidos graxos do colostro bovino em diferentes ordenhas, além da análise do perfil de ácidos graxos do colostro também foi realizado o perfil de ácidos graxos de iogurte grego com diferentes teores de inclusão do colostro bovino. Diversos autores relataram a ação do colostro como medida profilática nas doenças e distúrbios que acometem o trato gastrointestinal (TGI) e também como recurso terapêutico durante o tratamento de algumas doenças. Mais pesquisas devem ser desenvolvidas para elucidar as vias de ação dos componentes do colostro bovino nas doenças e distúrbios do TGI. O segundo capítulo traz uma avaliação do perfil de ácidos graxos de quatro formulações de iogurte tipo grego adicionado de colostro bovino e do colostro bovino. A formulação controle continha 0% de colostro (C00), a segunda 10% de colostro, a terceira 20% (C20) e a quarta 30% (C30). No perfil de ácidos graxos do colostro, houve aumento do ácido butírico entre o primeiro e sexto dia, também houve aumento das proporções dos ácidos oleico, linoleico, enquanto que houve diminuição da proporção do ácido araquidônico. A adição do colostro bovino no iogurte grego trouxe mudanças no perfil de ácidos graxos desse derivado. A inclusão de 20% de colostro bovino acarretou em maiores mudanças no perfil de ácidos graxos, com aumento mais expressivo dos ácidos araquidônico, butírico, linoleico, oleico e do ácido linoleico conjugado.
  • Dissertação
    Potencial produtivo de genótipos de milheto para o semiárido em diferentes idades de corte
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-08-25) Ferreira, Murilo dos Santos; Aguiar, Emerson Moreira de; Emerenciano Neto, João Virginio; 05498851456; http://lattes.cnpq.br/1984496234545545; http://lattes.cnpq.br/3844922335813780; http://lattes.cnpq.br/2902391076257294; Costa Filho, José Hamilton da; http://lattes.cnpq.br/6461283056530144; Difante, Gelson dos Santos; http://lattes.cnpq.br/0253635901049492; Ítavo, Luís Carlos Vinhas; http://lattes.cnpq.br/2973582366436613
    Partindo do pressuposto que o milheto tem potencial forrageiro tanto quantitativo, como qualitativo para sua produção nas regiões semiáridas em regime de sequeiro, objetivouse avaliar o potencial produtivo pelas variáveis de rendimento forrageiro de quatro genótipos de milheto (BRS 1501, IPA BULK 1, ADR 500 e ADRf 6010), e sua melhor idade de corte, seguida de indicação de uso em quatro idades distintas (35, 42, 49 e 56 dias), em função de características morfofisiológicas em diferentes estádios fenológicos de desenvolvimento, avaliando as características agronômicas e composição química durante o estabelecimento e desenvolvimento na região Semiárida do Brasil. As variáveis estudadas foram: Produção de massa verde (MV), Massa seca (MS), Percentual de massa seca (PMS), Altura de Planta (AP), Diâmetro do Colmo (DC) e Número de Folhas (NF), e a Composição química com as vaiáveis, Matéria Mineral (MM), Proteína Bruta (PB), Extrato Etéreo (EE), Lignina (LIG), Celulose (CEL), Fibra em Detergente Neutro (FDN) e Fibra em Detergente Ácido (FDA), Hemicelulose (HEM), Carboidratos Totais (CHOT), Carboidratos Não Fibrosos (CNF) e Nutrientes Digestíveis Totais (NDT). Os genótipos ADR 500 e IPA Bulk-1 se destacaram nas variáveis de produtividade de MV em todas as idades de corte, alcançando produtividade acima de 50 T ha1, já para MS, os genótipos ADR 500 e IPA Bulk-1 foram superiores aos 35 dias, não diferindo do ADRf 6010 aos 42 dias, e não diferindo dos demais aos 49 dias onde alcançaram uma produtividade entre 8 e 9 T, já o genótipo BRS 1501 se destacou nas variáveis PB, FDN, FDA não apresentando um declínio acentuado até os 49 dias. Embora a qualidade da forragem entre em declínio com relação a idade do corte, a cultura do milheto se mostra bastante promissora para o cultivo no bioma Semiárido, uma vez que atende em termos quantitativos e qualitativos a maioria dos parâmetros de nutrição animal. Conclui-se que os genótipos ADR 500 e IPA BULK, apresentaram os melhores potenciais produtivos, podendo ser utilizado para pastejo aos 35 dias, utilizados como capineira aos 49 dias onde atingem sua melhor relação produtividade/qualidade da forragem, e podem ser utilizados para a ensilagem aos 56 dias apresentando sua maior produtividade aliado ao estádio de maturação das suas panículas.
  • Dissertação
    Avaliação do consumo de leite em aspectos de saúde do consumidor e em modelo animal C. elegans
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-08-05) Oliveira, Ingrid Laíse Silvestre de; Rangel, Adriano Henrique do Nascimento; http://lattes.cnpq.br/9757343999118047; http://lattes.cnpq.br/4197537973286597; Oliveira, Riva de Paula; http://lattes.cnpq.br/6790385939188325; Ávila, Daiana Silva de; http://lattes.cnpq.br/4355211015887363; Fischer, Vivian; http://lattes.cnpq.br/9221640062810564
    O estresse oxidativo é um desequilíbrio entre a produção e a desintoxicação de espécies reativas de oxigênio, o qual está associado ao desenvolvimento de doenças humanas. Visando alternativas intermediárias aos modelos experimentais que empregam animais vertebrados e os ensaios in vitro em cultura de células, os testes em Caenorhabditis elegans (C. elegans) são uma excelente opção. O C. elegans possui vias de sinalização que são altamente conservadas em humanos e são, portanto, úteis para estudar o estresse oxidativo. No primeiro capítulo, objetivou-se avaliar o efeito da exposição ao leite bovino no perfil redox do Caenorhabditis elegans. Foram utilizadas 04 amostras de leite devidamente pasteurizadas. O tratamento padrão para todos os ensaios foi por meio líquido (S basal/M9) com 20% leite. O efeito do tratamento foi testado no C. elegans em estágio L4, através dos ensaios de tamanho corporal, batimentos faríngeos, quantificação de progênie, resistência ao estresse oxidativo e quantificação de espécies reativas de oxigênio (EROs). O leite afetou o desenvolvimento, porém não houve interferência no número de batimentos faríngeos dos animais, nem causou alterações na capacidade de reprodução. O tratamento do C. elegans com 20% leite não parece aumentar a produção de EROs, porém diminuiu a sobrevivência em condições de estresse. Este estudo contribui para a caracterização dos efeitos da exposição ao leite no nematódeo C. elegans. O segundo capítulo, abrange o papel do consumidor na comercialização e aumento da disponibilidade de produtos provenientes de leite A2 (leite que contém apenas o alelo A2 para beta-caseína), o qual se faz de extrema importância para ditar a demanda e distribuição nacional do produto. Tem como objetivo, realizar um levantamento quanto ao conhecimento, consumo e mercado do leite e seus derivados pela população, com ênfase no leite A2. Questionários on-line através da plataforma “Google Formulários”, com caráter exploratório e descritivo foram aplicados para obtenção de respostas relacionadas ao conhecimento e consumo do leite A2. A pesquisa evidencia as preferências e interesses do consumidor acerca do leite A2, obtendo-se recurso-chave para inserção de um produto cada vez mais acessível e disponível, chamando atenção para os produtores de leite para seleção genética do rebanho de vacas A2A2.
  • Dissertação
    Frequências de suplementação para ovinos de corte em pastos de Capim-Massai
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-08-26) Freitas, Alana Santos de; Urbano, Stela Antas; http://lattes.cnpq.br/4735195863891753; http://lattes.cnpq.br/9015029384835577; Lima Júnior, Dorgival Morais de; http://lattes.cnpq.br/9054517540280709; Emerenciano Neto, João Virginio; http://lattes.cnpq.br/1984496234545545
    Objetivou-se avaliar o efeito da frequência de suplementação concentrada sobre o consumo, digestibilidade de nutrientes e desempenho de ovinos de corte em pastejo de Panicum maximum cv. Massai. Utilizou-se 36 ovinos mestiços da raça Santa Inês, 18 machos e 18 fêmeas, com peso inicial médio de 17,0 ± 1,5 kg e idade inicial média de 90 ± 10 dias, pastejando das 08:00 às 16:00 horas e recebendo suplementação concentrada em três frequências: SD (suplementação diária); DA (suplementação em dias alternados) e S2D (suplementação a cada dois dias). O período experimental teve duração de 120 dias, sendo 20 dias para adaptação e 100 dias para coleta de dados. Os animais foram pesados a cada 14 dias, para acompanhamento do ganho de peso médio diário e total e ajuste do fornecimento do concentrado. Para estimativa do consumo voluntário de matéria seca foi utilizada a combinação de um indicador externo (LIPE®) e um interno (FDNi). Empregou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, num arranjo fatorial 2 x 3. Não houve efeito da interação sexo × frequência de suplementação. Não houve diferença para o consumo de matéria seca, no entanto, foi observada que animais suplementados a cada dois dias apresentam maiores consumos de pasto e fibra em detergente neutro. Na digestibilidade da matéria seca encontrou-se valores superiores na frequência diária e alternada. Não houve divergência estatística na digestibilidade da fibra em detergente neutro. A conversão alimentar foi maior nas fêmeas e entre as frequências nos animais suplementados a cada dois dias. Animais alimentados com suplementação diária e alternada apresentaram maiores frequências no consumo de concentrado quando comparados à frequência a cada dois dias, tendo, consequentemente, maiores ganhos de peso médio diário e total e maior peso final. As fêmeas apresentaram maior peso final em comparação aos machos Ovinos manejados em pastagem de capim-massai podem ser suplementados diariamente ou em dias alternados sem que haja prejuízos no desempenho. Não se recomenda a suplementação a cada dois dias.
  • Dissertação
    Inserção do colostro bovino e seus derivados na alimentação humana: benefícios para a saúde, desafios e elaboração de um produto
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-07-16) Galdino, Alyne Batista da Silva; Rangel, Adriano Henrique do Nascimento; http://lattes.cnpq.br/9757343999118047; http://lattes.cnpq.br/9532665601542679; Cordeiro, Clarice Gebara Muraro Serrate; http://lattes.cnpq.br/5073363015303780; Santos, Geraldo Tadeu dos; http://lattes.cnpq.br/7718816128860614; Novaes, Luciano Patto; http://lattes.cnpq.br/2634327319977683
    RESUMO: O colostro bovino e o soro de leite bovino são coprodutos da cadeia produtiva de leite e derivados, ricos em nutrientes bioativos e com potencial para o reaproveitamento na elaboração de alimentos funcionais. Entretanto, no Brasil, barreiras tecnológicas e de regulamentação impedem que o excesso de colostro bovino seja aproveitado e comercializado para consumo humano. Com isso, objetivou-se reunir informações sobre os efeitos biológicos da suplementação de colostro bovino sobre a saúde respiratória humana e potenciais contribuições dos seus nutrientes na prevenção e no tratamento da infecção por SARS-CoV-2 (doença do coronavírus 2019 - COVID-19); investigar a aceitação de alimentos derivados do colostro bovino pela população brasileira; e realizar um estudo sobre a qualidade nutricional de formulações a base de colostro bovino e soro de leite. Para investigar a aceitação de alimentos derivados do colostro bovino pela população, foi aplicado um questionário online, no qual participaram 1308 pessoas, com mais de 18 anos, residentes de dezenove estados brasileiros. Cinco formulações de misturas de colostro bovino com soro de leite foram desenvolvidas e submetidas à pasteurização lenta, das quais foram determinados os teores de gordura, proteína, sólidos totais, extrato seco desengordurado, pH, acidez, densidade, grau Brix e conteúdo de ácidos graxos, antes e após a pasteurização. Para comprovar a eficácia do tratamento térmico, realizou-se análise de Enterobacteriaceae (UFC/mL) nas amostras. Como resultado da investigação bibliográfica, verificou-se que o consumo de suplementos à base de colostro bovino mostrou efeitos positivos para a saúde respiratória de humanos, sendo sugerido que seus nutrientes bioativos poderiam também auxiliar na prevenção e no tratamento da COVID19. Na pesquisa sobre o interesse no consumo e na compra de alimentos derivados do colostro, foi verificado que a população investigada possuía boa intenção de consumo e de compra desses produtos. O desenvolvimento de produto a partir da associação de colostro com soro de leite permitiu o enriquecimento nutricional do soro e tornou o colostro mais fluido, fator que facilitou seu tratamento térmico. Além disso, as formulações apresentaram bom perfil de ácidos graxos, com índice de trombogenicidade e aterogenicidade próximo ao do leite bovino. Por fim, a pasteurização lenta (63–65ºC por 30 minutos) foi eficiente para eliminar Enterobacteriaceae (UFC/mL) nas amostras.
  • Dissertação
    Avaliação do perfil de ácidos graxos, índices trombogênicos e aterogênicos do lombo de suíno submetido a diferentes métodos de processamento térmico
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-09-30) Silva, Luana Andressa da Costa; Moreira, José Aparecido; ; http://lattes.cnpq.br/4985246420488435; ; http://lattes.cnpq.br/0741500848223536; Ramalho, Adriana Margarida Zanbotto; ; http://lattes.cnpq.br/6174408042782421; Marinho, Andreza Lourenço; ; http://lattes.cnpq.br/8442353651191909; Lopes, Cláudia da Costa; ; http://lattes.cnpq.br/4090154859587999; Bezerra, Maria de Fatima; ; http://lattes.cnpq.br/7714941123058088
    A carne é rica em nutrientes essenciais, que contribuem para a obtenção de uma alimentação balanceada. Com o aumento no consumo de carne, também aumentam as exigências dos consumidores por produtos de qualidade. A qualidade nutricional das carnes na produção animal é avaliada, na maioria das vezes, com ela in natura, mas para serem consumidas as carnes precisam passar pelo tratamento térmico que dependendo da temperatura utilizada e do tempo em que é submetida a esta temperatura, pode ocorrer modificações em sua composição. O uso de calor no preparo tende a modificar sua composição, principalmente em relação aos ácidos graxos contidos neste alimento, podem acarretar tanto quebra das cadeias e formações de novos ácidos graxos, quanto a mudança nos isômeros. Diante das modificações causadas pelo processamento térmico, este estudo foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o perfil de ácidos graxos, o índice trombogênico e aterogênico do lombo de suínos submetidos a diferentes tipos de processamento térmico. As analises foram realizadas no Laboratório Multifuncional de Nutrição Animal (LMNA). Foram utilizados nove lombos suínos que foram cortados em bifes de aproximadamente 20g e submetidos a diferentes métodos de processamento térmico. Foram avaliados o perfil de acidos graxos, somatorios dos acidos graxos saturados, insaturados e poli-insaturados, as relações entre os ômegas 3 e 6 e os indices trombogenicos e aterogenicoa dos seis tratamentos avaliados (in natura, assada no forno, cozida na panela de pressão, assado em churrasqueira, frita com óleo de soja, frita com banha de porco) utilizando 9 repeticoes, totalizando em 54 parcelas. Espera-se obter diferenças entre os métodos de preparo, e de acordo com os resultados encontrados indicar um método de cozimento que preserve as melhores características nutricionais, neste caso um melhor perfil de ácidos graxos, favorecendo a saúde do consumidor.
  • Dissertação
    Utilização do colostro bovino na produção de queijos
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-08-12) Barbosa, Idiana de Macedo; Rangel, Adriano Henrique do Nascimento; ; http://lattes.cnpq.br/9757343999118047; ; http://lattes.cnpq.br/2178325472355330; Boari, Cleube Andrade; ; http://lattes.cnpq.br/2685875786267997; Macedo, Cláudia Souza; ; http://lattes.cnpq.br/5335251554582575; Neves, Josemir Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/7524671581334750; Jacinto, Katya Anaya; ; http://lattes.cnpq.br/7632524600986257
    Esta pesquisa foi conduzida com o objetivo de desenvolver queijos frescos e maturados com a adição de diferentes níveis de colostro bovino. Para a produção dos queijos frescos e maturados foram utilizadas diferentes proporções de colostro (0, 15, 20 e 25%) de vacas da raça Jersey. A maturação foi realizada por 10, 20, 30 e 40 dias, à temperatura de 5 ºC e umidade relativa do ar de 75%. Foi determinada a cracterização físico-química do leite e colostro. Os queijos foram avaliados quanto à concentração de lipídios, proteínas, sólidos totais, gordura no extrato seco, cinzas, umidade, pH, atividade da água eacidez titulável, além da determinação de cor, perfil de textura, análise microbiológica e avaliação sensorial. Os queijos controles com 20 e 30 dias de maturação e as amostras com 15% de colostro maturados por 30 e 40 dias foram classificados como queijos de média umidade (35,0-45,9 g/100g). Os queijos com adição de colostro maturados por 20 dias, as amostras controle e com 20 e 25% de colostro maturadas por 30 e 40 dias foram determinadas como queijos de alta umidade (46,0 a 54,9 g/100g). Quanto ao teor de gordura no extrato seco, as amostras controle e os tratamentos com 20 e 30 dias de maturação foram classificadas como queijos gordos (45,0 a 59,9 g/100g). Os demais queijos e seus respectivos tratamentos foram classificados como queijos semigordos (25,0 e 44,9 g/100g). A formulação com 20% de colostro maturado por 10 dias foi classificada como queijo magro (10,0 e 24,9 g/100g). O teor de cinzas foi maior nas formulações com a adição de colostro maturado por 40, 20 e 30 dias, respectivamente. A adição de 20 e 25% de colostro aos queijos frescos aumentou o pH. A acidez dos queijos foi baixa. Os queijos apresentaram rendimento, com média de 6,08 a 7,57 L de mistura de leite e colostro para a produção de um quilo de queijo. Portanto, a inserção do colostro para aplicação na produção de queijos se mostrou uma alternativa viável do ponto de vista da tecnologia de produção utilizada e da aceitação sensorial.
  • Dissertação
    Produção e qualidade de forragem de cultivares de Panicum maximum implantados no semiárido brasleiro
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-02-28) Pereira, Marislayne de Gusmão; Difante, Gelson dos Santos; ; ; Dias, Alexandre Menezes; ; Ítavo, Luís Carlos Vinhas;
    O objetivo foi avaliar a taxa de acúmulo de forragem e a qualidade de seis cultivares de Panicum maximum no semiárido brasileiro. O experimento foi conduzido na Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN. Os tratamentos foram seis cultivares de Panicum maximum: Aruana, Massai, Mombaça, BRS Tamani, Tanzânia e BRS Zuri. O delineamento foi em blocos casualizados em esquema de parcelas subdivididas com quatro repetições. As variáveis estudadas foram: taxa de acúmulo de forragem (TAF), matéria seca (MS), cinzas para a determinação da matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), protodioscina, digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS), digestibilidade in vitro da matéria orgânica (DIVMO), digestibilidade in vitro da proteína bruta (DIVPB), digestibilidade in vitro da fibra em detergente neutro (DIVFDN), digestibilidade in vitro da fibra em detergente ácido (DIVFDA), produção cumulativa de gases in vitro e termoanálise. As maiores TAF foram observadas na cv. Zuri no período chuvoso e para a cv. Tamani no período de estabelecimento (86,9 e 47,0 Kg/ha/dia de MS, respectivamente), a menor TAF foi observada na cv. Aruana (13,4 Kg/ha/dia de MS) no período seco. Os maiores teores de PB foram encontrados na cv. Tamani durante o período de transição, na cv. Zuri no período seco e na cv. Tanzânia no período chuvoso (128,2; 116,7 e 95,0 g/Kg de MS, respectivamente), e os menores na cv. Massai (61,5 g/Kg de MS). Os maiores teores de FDN foram encontrados na cv. Zuri (827,5 g/Kg de MS) no período do estabelecimento e nas cvs. Massai, Mombaça, Tamani e Tanzânia (766,0; 746,5; 762,0 e 750,7 g/Kg de MS, respectivamente) no período chuvoso, e os menores na cv. Aruana (644,5 g/Kg de MS) no período de transição. A maior quantidade de protodioscina foi observada na cv. Aruana e a menor na cv. Tamani, ambas no período de transição (1,14 e , 0,93 g/Kg de MS, respectivamente). A maior DIVMS foi observada na cv. Aruana nos períodos de transição e chuvoso (826,0 e 810,0 g/Kg de MS respectivamente). Para a produção cumulativa de gás in vitro houve apenas efeito de cultivar, sendo observado o maior valor na cv. Aruana e o menor para cv. Mombaça (Y= 20,48 e 13,85 mL/100 mg de MS incubada, respectivamente). O perfil térmico das cultivares de Panicum maximum foi semelhante. A cv. Aruana apresenta baixa taxa de acúmulo de forragem nas condições do semiárido, no entanto a qualidade da forragem é superior as demais, em contrapartida a cv. Mombaça sofreu perdas de qualidade e alta taxa de acúmulo de forragem. As cultivares de Panicum maximum são indicadas para uso nos sistemas de produção animal no semiárido brasileiro, por apresentarem acúmulo de forragem e qualidade que atendem as exigências nutricionais de ruminantes.