CCS - TCC - Nutrição
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TCC Estado nutricional, padrões alimentares e satisfação corporal e sua relação com o trabalho entre adolescentes estudantes no Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 0002-03-25) Silva, Dennis Gabriel Cruz da; Bezerra, Ingrid Wilza Leal; Vale, Diôgo; http://lattes.cnpq.br/9829771702690843; http://lattes.cnpq.br/0148928535788097; http://lattes.cnpq.br/0883577955454882; Andrade, Maria Eduarda da Costa; http://lattes.cnpq.br/5743123573193450A adolescência é marcada por mudanças físicas, emocionais e sociais, tornando esse público mais vulnerável a contextos de insegurança familiar, social e alimentar. O trabalho precoce está associado à pobreza sendo, portanto, um indicador de vulnerabilidade psicossocial. Diante disso, o objetivo desta pesquisa foi comparar as prevalências de estado nutricional, padrões alimentares e satisfação corporal entre adolescentes estudantes que trabalham e os que não trabalham, de acordo com diferentes grupos de idade no Brasil. Trata-se de um estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (2015). Verificou-se ausência de diferença significativa quanto aos indicadores de estado nutricional. Os padrões alimentares de maior risco nutricional e a maior insatisfação corporal foram mais prevalentes entre adolescentes em condição de trabalho infantil (menores de 14 anos). Existe maior prevalência de estar muito satisfeito com a imagem corporal entre aqueles adolescentes que têm entre 14 e 15 anos e trabalham. Nesse contexto, foi verificado que adolescentes menores de 14 anos enfrentam desafios significativos em sua alimentação e percepção corporal, provavelmente pela maior carga física e emocional do trabalho precoce. Com isso, é necessário fortalecer as políticas públicas integradas para a melhoria do bem-estar dos adolescentes e combater o trabalho infantil.TCC O uso do sistema de vigilância alimentar e nutricional no desenvolvimento de estudos científicos sobre saúde e nutrição infantil no Brasil.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 0026-06-25) Silva, Wesley Matheus Belo da; Pequeno, Nila Patrícia Freire; http://lattes.cnpq.br/7716981037879544; Bezerra, Ingrid Wilza Leal; http://lattes.cnpq.br/0148928535788097; Araújo, Fábio Resende de; http://lattes.cnpq.br/2159396359014027Este trabalho investiga a relevância dos estudos científicos que empregam dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) para as fases de formulação, acompanhamento e avaliação da saúde e nutrição infantil no Brasil. A análise da literatura produzida entre 2014 e 2024 demonstra que a pesquisa científica é vital para a formulação de diagnósticos nutricionais. É por meio desses estudos, ancorados nos dados do SISVAN, que se consegue identificar o "duplo fardo" da má nutrição, mapear a persistência da desnutrição especialmente nas regiões Norte e Nordeste, e documentar o preocupante avanço da obesidade infantil por todo o território nacional.No que concerne ao acompanhamento, os estudos de série temporal que utilizam o SISVAN constituem a principal ferramenta científica para monitorar a evolução de indicadores nutricionais em populações vulneráveis, como os beneficiários do Programa Bolsa Família, ao longo de décadas, oferecendo um panorama contínuo e aprofundado. Contudo, é na esfera da avaliação que a pesquisa científica expõe as fragilidades inerentes ao sistema. Os estudos analisados revelam que a baixa cobertura, a má qualidade dos dados antropométricos e o impacto da pandemia de COVID-19 representam barreiras críticas. Essas limitações, meticulosamente identificadas e quantificadas pela pesquisa, comprometem seriamente a capacidade de empregar os dados do SISVAN para uma avaliação fidedigna do impacto das políticas públicas. Conclui-se, portanto, que a produção científica baseada no SISVAN é não apenas fundamental para o diagnóstico e monitoramento nutricional, mas também atua como um avaliador crítico do próprio sistema, apontando as falhas que precisam ser superadas para que seu potencial completo seja efetivamente alcançado.TCC Concentração de α-tocoferol no soro de cordão umbilical de recém-nascidos assistidos em uma maternidade pública(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-06-03) Dantas, Raquel; Bezerra, Danielle; Rodrigues, Karla Danielly; Dametto, JulianaObjetivos: Analisar a concentração de α-tocoferol no soro de cordão umbilical de recém-nascidos assistidos em uma maternidade pública, avaliar o estado nutricional em vitamina E desse grupo e relacionar os achados às variáveis maternas e do neonato. Métodos: Foram analisadas 57 amostras de sangue de cordão umbilical de recém-nascidos. A análise do α-tocoferol foi por cromatografia líquida de alta eficiência. A deficiência da vitamina E foi considerada quando a concentração do α-tocoferol foi <7,5μmol/L. Para analisar a relação da vitamina E com as variáveis maternas e do neonato, os testes estatísticos utilizados foram qui-quadrado, correlação de Pearson e Spearman. Resultados: O valor médio do α-tocoferol no cordão umbilical foi 6,4± 4,6 μmol/L, apontando que 68,4% (n=39) dos neonatos apresentaram deficiência para a vitamina E. Não houve relação significante do α-tocoferol e do estado nutricional em vitamina E com as variáveis analisadas. Conclusões: A maioria do grupo estudado apresentou deficiência de vitamina E, mas as variáveis analisadas não se relacionaram com as concentrações vitamínicas do recém-nascido, sugerindo que outras variáveis se relacionem melhor com o estado vitamínico do neonato.TCC Barthes para além do manducar: amar, surpreender-se e conviver como significados do comer.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-11-28) Silva, Helry Costa da; VERA LUCIA XAVIER PINTO; Pinto, Vera Lucia Xavier; Jacob, Michelle Cristine Medeiros; Dantas, Rebekka FernandesNesta monografia apresento o (re)pensar de uma Nutrição livre em suas ações e que relaciona e aproxima as ciências do humano com as ciências da saúde, sem transgredir nem menosprezar nenhuma área do conhecimento. Parti de três premissas: o homem é 100% natureza e 100% cultura; é necessário exercitar e elaborar um pensamento complexo que religue o que está separado; a análise dos aspectos culturais pela via da literatura é um caminho para se pensar as partes pelo todo. O mote para realização deste trabalho foi a seguinte indagação: é possível encontrar em obras literárias a expressão da alimentação como fato cultural sob a ótica de Roland Barthes? Para respondê-la, elegi como objetivo discutir a alimentação como fato cultural, por meio de obras literárias, a partir das três significações alimentares de Barthes - o prestígio ou o gosto do modelo maternal; a digressão pelo novo/insólito e o ato de comer em conjunto; tomadas como categorias a priori. Para tanto, foi necessário (a) elencar produções literárias que traduzissem os três elementos Barthesianos; (b) discutir estes elementos valendo-se dessas produções literárias e (c) integrar estes três elementos às reflexões sobre aspectos sócio-antropológicos da alimentação circulantes no cenário da “Nutrição Indócil”, ora em gestação. O corpus foi constituído por três obras, respectivas a cada um desses pontos: Minha Cozinha em Berlim, de Luisa Weiss; Nem Só de Caviar Vive o Homem, de Johannes Mario Simmel e A Última Ceia: por uma diet(ética) polifônica, de Vera Pinto. Após a leitura, uma documentação em arquivo digital para sistematizar a análise foi elaborada. Os resultados mostraram que as obras analisadas expressam a alimentação como fato cultural, de acordo com a visão de Barthes, a saber: (1) uma “cozinha matrística”, que comporta além de seu espaço físico, um ambiente de afeto e de sabores diversos; (2) um banquete de refeições insólitas, que representam poder, solucionam problemas e seduzem; e (3) um comer junto, que comporta a convivialidade, a comensalidade e as tradições. Concluí que romances são uma via de conhecimento para a Ciência da Nutrição, pois revela aspectos da alimentação que permitem a compreensão das subjetividades inerentes à complexidade dos sujeitos no intricado fenômeno alimentar.TCC Avaliação do teor de sódio, carboidratos, gorduras totais e saturadas em alimentos processados e ultraprocessados consumidos por escolares(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016) França, Juliana Raquel Leandro de; Pinheiro, Liana Galvão Bacurau; Pinheiro, Liana Galvão Bacurau; Morais, Célia Márcia Medeiros de; Holland, NélyA alimentação da população tem sofrido grandes mudanças nos últimos anos, sendo possível notar um aumento significativo do consumo de alimentos processados. Essas mudanças são notadas principalmente entre os adolescentes, que priorizam o consumo de alimentos processados devido ao seu sabor e sua praticidade. Nesse contexto, este trabalho teve por objetivo avaliar o teor de sódio, carboidratos, gordura total e saturada de alimentos industrializados comumente consumidos por adolescentes escolares, comparando-os com os parâmetros estabelecidos pelo Semáforo Nutricional (Food Standards Agency) e pelo Modelo do Perfil Nutricional da OPAS (2016). Trata-se de um estudo descritivo, que usou o banco de dados do projeto de pesquisa intitulado: “Fatores de risco para doença cardiovascular entre adolescentes beneficiários do PNAE – Natal/RN”. Esse banco contém os dados do consumo alimentar de adolescentes de 10 à 19 anos, em 21 escolas públicas de Natal- RN, Brasil, obtidos por meio de dois recordatórios de 24 horas. A partir deles identificou-se os alimentos processados mais consumidos. A seguir foi feito uma investigação referente às informações quanto ao teor de carboidratos, sódio,gorduras totais e saturadas, por meio dos rótulos das embalagens e em sites das empresas produtoras desses alimentos. Com essas informações realizou-se também a classificação desses produtos seguindo os critérios estabelecidos pelo Semáforo Nutricional (Food Standards Agency) e a classificação descrita no Modelo de Perfil Nutricional da OPAS (2016). Os resultados mostraram que 70% dos alimentos apresentam alto nível de carboidratos, 54% de sódio, 22% de gorduras totais e 35% de gorduras saturadas. Enquanto pelos critérios do Modelo de Perfil Nutricional da OPAS dos 92 alimentos avaliados 87 apresentaram excesso para pelo menos um dos nutrientes avaliados. Concluiu-se que a alimentação dos adolescentes escolares é fonte de preocupação, uma vez que a presença de alimentos processados e ultraprocessados no cotidiano alimentar gera, também, a diminuição do consumo de alimentos fontes de fibra e micronutrientes e favorece o consumo excessivo de carboidrato, gorduras e sódio, provocando, assim, um desequilíbrio nutricional e sérias consequências à saúde desses jovens.TCC Análise de produtos alimentícios ofertados à população infantil: tipo de processamento e presença de aditivos químicos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016) Silva, Jozilda de Abreu; Pinheiro, Liana Galvão Bacurau; Pinheiro, Liana Galvão Bacurau; Morais, Célia Márcia Medeiros de; Holland, NélyEste trabalho teve como objetivo analisar produtos alimentícios ofertados à população infantil e caracterizá-los quanto ao seu grau de processamento, de acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira (2014) e de acordo com a OPAS (2016), além de identificar os principais aditivos alimentares presentes nestes produtos. Foram analisados 39 tipos de produtos alimentícios destinados à população infantil, dentre esses: leites, papas, sopas, doces, salgados e outros, sendo analisadas três marcas distintas de cada produto, totalizando 117 rótulos de alimentos, esses foram coletados através de registros fotográficos feitos em supermercados da cidade de Natal/RN. De acordo com os resultados foi possível identificar que a maioria dos produtos analisados foram considerados ultraprocessados de acordo com a OPAS (2016) e Guia Alimentar (2014), respectivamente 95% e 90% , apenas 5% dos produtos foram classificados como minimamente processados. Os aditivos mais encontrados foram os aromatizantes, corantes e realçadores de sabor. O consumo excessivo desses produtos podem trazer efeitos indesejáveis à saúde dos indivíduos, principalmente nas crianças que são consideradas as principais consumidoras desses alimentos que contêm excesso de açúcares, gorduras e sódio além de apresentarem em sua composição diversos aditivos químicos. Quanto maior o consumo de alimentos industrializados, maior será o consumo de aditivos químicos. Deste modo, é importante que as pessoas tenham o conhecimento dos alimentos que estão oferecendo às crianças e passem a optar por uma alimentação mais natural, preferindo alimentos in natura ou minimamente processados, tendo em vista que uma alimentação saudável é essencial para uma boa saúde.TCC Desperdício de alimentos em restaurantes universitários no Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016) Santos, Juciene Almeida dos; Pequeno, Nila Patrícia Freire; Pequeno, Nila Patrícia Freire; Barbosa, Ana Paula Dias Inocêncio; Germano, Luciana Veruska da SilvaUnidades de Alimentação e Nutrição (UAN) são espaços voltados para preparação e fornecimento de refeições saudáveis do ponto de vista nutricional e seguras do ponto de vista higiênico-sanitário. Os restaurantes universitários são instrumentos de segurança alimentar e nutricional no ambiente universitário, sendo de importância inestimável para os estudantes carentes, uma vez que assegura aos estudantes o acesso ao alimento seguro e o direito de estar livre da fome, em ambiente escolar. A inadequação do serviço de alimentação, rejeição do alimento ou outros fatores podem levar ao desperdício, tendo causas econômicas, políticas, culturais e tecnológicas. O objetivo do presente trabalho é realizar uma revisão bibliográfica sobre o desperdício de alimentos em Restaurantes Universitários no Brasil, bem como apresentar as motivações e possíveis medidas para a redução de tal fato. Foram consultados os artigos científicos indexados às bases de dados MEDLINE, LILACS, SCIELO E Google Acadêmico, selecionando somente publicações em língua portuguesa no período de 1996 até 2016. De modo geral, a maior parte dos estudos sobre o desperdício de alimentos demostraram que os RU’s têm índices de resto ingesta e sobras acima do aceitável. Quanto as possíveis medidas para a redução do desperdício os autores destacam: modificação no tipo de serviço; realização de campanhas de sensibilização; utilização de prato de porcelana e mudança de utensílios de servir; porcionamento de prato principal e sobremesa; avaliação dos cardápios; estudos de aceitação com os clientes e educação nutricional são medidas de grande importância e bons resultados.TCC Hormônios do apetite em crianças e adolescentes com câncer: uma revisão sistemática(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016) Andrade, Talita Raquel da Silva; Fayh, Ana Paula TrussardO objetivo deste estudo é descrever os níveis séricos dos hormônios grelina e leptina em crianças e adolescentes com câncer. Trata-se de uma revisão sistemática de literatura baseada em artigos publicados no Pubmed, Lilacs e Scielo, em que foram incluídos estudos realizados com crianças e adolescentes, diagnosticados com câncer e dosados os hormônios do apetite. Foram encontrados incialmente 72 artigos potenciais, mas após os critérios de exclusão apenas 16 foram incluídos na revisão sistemática. Observou-se que os hormônios do apetite estavam alterados nesta população, em comparação aos grupos controles, e eram influenciados por: tipos de câncer, tratamentos antineoplásicos empregados, sexo e idade.TCC Intolerâncias à frutose: revisão de literatura e compilados de tabelas de composição(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016) Braga, Brenda Karina de Miranda; Lais, Lúcia Leite; Mabelle Lima; Lais, Lúcia Leite; Lima, Mabelle Alves Ferreira; Evangelista, KarineA intolerância à frutose pode ser hereditária, devido à deficiência enzimática, ou de causa secundária, caracterizada por um quadro de má absorção. Vômitos, náuseas, sudorese, dores abdominais associados com hipoglicemia e acidose metabólica são sintomas característicos da Intolerância Hereditária à Frutose. Para esses pacientes recomenda-se a exclusão da frutose da dieta, para evitar, em longo prazo, distúrbio metabólico agudo e toxicidade hepática e renal. Já alguns dos sintomas da Má Absorção à Frutose incluem flatulência, diarreia, constipação, dor abdominal, náuseas, mal estar e distensão abdominal. Os sintomas da Má Absorção à Frutose são minimizados com uma restrição de frutose na dieta, ajustada a tolerância individual do paciente, sem ser necessária a exclusão completa na dieta. Este trabalho teve como objetivo revisar sobre as Intolerâncias à Frutose e compilar tabelas de composição dos compostos relacionados com as fisiopatologias destas intolerâncias. A metodologia utilizada neste trabalho foi a pesquisa exploratória do tipo revisão bibliográfica sobre intolerâncias à frutose. Para compor as tabelas de composição de alimentos que estão presentes no apêndice deste trabalho, foram recolhidas informações presentes nos seguintes bancos de dados: Tabela Brasileira de Composição de Alimentos-USP, National Nutrient Database for Standard Reference Release (USDA), Nutrient tables for use in Australia (NUTTAB). As Intolerâncias à Frutose são condições que, embora possuam um elemento em comum, são distintas, e demandam por parte dos nutricionistas, atenção e cuidados especiais. As tabelas de composição de carboidratos podem ser úteis na orientação nutricional e prescrição dietética de pacientes com as Intolerâncias à Frutose, uma vez que informações deste tipo, nem sempre são fáceis de encontrar, não são de fácil consulta e dificilmente são encontradas em língua portuguesa.TCC Influência de variáveis socioeconômicas sobre a concentração de retinol no leite materno(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016) Silva, Mayara Cristina Alves da; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Evellyn Câmara Grilo; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Grilo, Evellyn Câmara; Lima, Mayara Santa RosaDurante a gestação, a vitamina A é fundamental para o rápido crescimento e diferenciação celular. Porém, devido à transferência placentária limitada da mãe para o feto, a reserva hepática de vitamina A do recém-nascido é consideravelmente baixa. Assim, o leite materno é a principal fonte dessa vitamina para o lactente, sendo essencial para aumentar as suas reservas corporais e protegê-lo da deficiência de vitamina A até os dois anos de idade. Alguns estudos apontam que a situação socioeconômica materna pode influenciar a concentração de retinol no leite materno de lactantes, porém há resultados conflitantes. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da renda familiar per capita e escolaridade materna sobre a concentração de retinol nos leites colostro e maduro de nutrizes. Este estudo foi do tipo longitudinal e as coletas foram conduzidas em duas maternidades públicas de Natal/ RN. Foram realizadas coletas de leite materno, em condições de jejum, de 87 lactantes saudáveis e a termo. As coletas de leite colostro foram realizadas até 72 horas após o parto, durante a internação hospitalar, e o leite maduro foi coletado 30 dias após a primeira coleta, durante visita domiciliar. O retinol das amostras de leite foi analisado por cromatografia líquida de alta eficiência. Valores menores ou iguais a 60 μg/dL e 30 μg/dL foram considerados indicativos de deficiência de vitamina A, para os leites colostro e maduro, respectivamente. O estudo foi composto por lactantes adultas e saudáveis. 40% das mães eram de pobres e de baixa renda e 68% possuíam ensino fundamental incompleto ou completo. As concentrações médias de retinol nos leites colostro e maduro foram 98,4 ± 40,6 μg/dL e 43,2 ± 12,2 μg/dL, respectivamente, sendo consideradas adequadas. Não houve diferença significativa entre as concentrações de retinol nos leites colostro e maduro, quando avaliadas em função das variáveis renda familiar per capita e escolaridade materna (p>0,05). Assim, conclui-se que a renda familiar per capita e a escolaridade materna não provocaram diferenças nos níveis de retinol no leite materno.TCC Efeito da suplementação de creatina em ratos diabéticos induzidos por estreptozotocina(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016) Medeiros, Matheus Anselmo; Medeiros, Karina Carla de Paula; Karine Cavalcanti Mauricio de Sena EvangelistaIntrodução: O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença metabólica crônica caracterizada pela presença de hiperglicemia secundária a redução dos níveis de insulina circulante. Muitos estudos buscam terapias alternativas ou complementares para reduzir os efeitos colaterais da insulinoterapia, utilizada como tratamento padrão na DM. A creatina é um suplemento alimentar que vem sendo alvo de pesquisas em várias doenças, com ampla possibilidade de aplicações clínicas. Estudos mostram o efeito da creatina no aumento da captação de glicose devido causar elevação na expressão de receptores GLUT-4 em desordens metabólicas como o diabetes mellitus tipo 2, no entanto, não há estudos que relatem o efeito da creatina no diabetes mellitus tipo 1. Objetivo: avaliar o efeito da suplementação de creatina em ratos diabéticos induzidos por estreptozotocina. Métodos: Foram utilizadas 32 ratas Wistar separadas em 3 grupos: (C) controle (n=8), (D) diabéticos (n=12), e (DCr) diabéticos tratados com creatina (n=12). Os grupos D e DCr receberam dose única de estreptozotocina (40 mg/kg i.p.). A suplementação de creatina foi oferecida de forma oral por meio da ração, sendo dividida em 2 fases: a saturação (13% de creatina) por 5 dias e a manutenção (2% de creatina) por 35 dias. Logo após, foi realizada avaliação clínica, bioquímica e morfológica do pâncreas e rim. Resultados: O uso da creatina foi capaz de controlar de forma significativa a perda de peso e a polidipsia observada nos animais diabéticos. Nas análises bioquímicas, a suplementação com creatina foi eficaz na redução da hiperglicemia e uremia, bem como aumentar os níveis de TGP; e quando partimos para a avaliação morfológica do pâncreas, órgão alvo na DM, foi observado uma atrofia das ilhotas pancreática nos animais D e a creatina foi capaz de restaurar a atrofia desta estrutura. Os rins dos animais diabéticos estavam visivelmente lesionados, e apesar de notarmos uma melhora no grupo DCr, esta não foi perceptível na análise por score. Conclusão: A suplementação com creatina foi capaz de reduzir a hiperglicemia clássica da DM induzida por STZ levando a uma melhora de características deletérias da DM tanto do ponto de vista clínico, como nos resultados bioquímicos e morfológicos do pâncreas e rim, considerando, desta forma, a creatina um produto promissor para futuras aplicações clínicas associadas ou não com outras terapias.TCC Efeito do alecrim na aceitação e preferência sensorial do hambúrguer de peixe voador (Hirundichthys affinis)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016) Silva, Ana Paula Araújo da; Seabra, Larissa Mont'Alverne Jucá; Karla Suzanne Florentino da Silva Chaves Damasceno; Seabra, Larissa Mont'Alverne Jucá; Damasceno, Karla Suzanne Florentino da Silva Chaves; Silva, Camila Vanessa Moreira daO presente estudo objetivou desenvolver três formulações de hambúrguer de peixe utilizando a Carne Mecanicamente Separada (CMS) de peixe voador (Hirundichthys affinis) como matéria-prima, assim como verificar o efeito do alecrim na aceitação sensorial dos hambúrgueres. O peixe foi adquirido no município de Caiçara do Norte/RN e processado na Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ) para obtenção da CMS, sendo esta misturada aos demais ingredientes para obtenção dos produtos. Foram desenvolvidas três formulações: formulação 1 (HPP) sem adição de alecrim, formulação 2 (HPA 0,5) com 0,5% de alecrim e a formulação 3 (HPA1) com 1% de alecrim. Foi avaliada a aceitação destes produtos por meio do Teste de Aceitação Global e Intenção de compra, e também realizado o Teste de Preferência dos produtos. As análises sensoriais ocorreram no Laboratório de Análise Sensorial do Departamento de Nutrição – UFRN, com provadores não treinados de ambos os sexos e diferentes idades. No teste de Aceitação Global, participaram em três dias 60, 59 e 60 provadores, respectivamente. Já para o Teste de Preferência, participaram 60 provadores. A média das notas de Aceitação Global para HPP foi 8,4. Já para HPA0,5 foi 7,4 e HPA1 com 7,6. O Índice de Aceitabilidade dos hambúrgueres foram 93,33%, 81,67% e 84,67%, respectivamente. A nota média para Intenção de compra do HPP foi 4,7 (± 0,65). Já o HPA0,5 obteve média 3,9 (± 1,05) e HPA1 obteve nota média de 4,2 (± 0,94). Os resultados encontrados mostram que houve diferença estatística entre a amostra HPP e HPA1, sendo a HPP mais preferida (para p ≤ 0,05). Já entre HPP e HPA0,5 e HPA0,5 e HPA1 não foi observado diferença estatística quanto a preferência dos consumidores. O peixe voador apresentou grande potencial como matéria-prima para elaboração de hambúrguer, sendo uma forma de agregar valor ao pescado e aumentar o consumo do mesmo. Por meio de análise sensorial verificou-se que os produtos elaborados apresentaram boa aceitação e intenção de compra, porém o alecrim interferiu negativamente, sendo o hambúrguer de peixe sem adição de alecrim o mais bem aceito.TCC Avaliação da alimentação escolar oferecida aos alunos em creche(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016) Goes, Maria Raiane Bernardino de; Pinheiro, Liana Galvão Bacurau; Pinheiro, Liana Galvão Bacurau; Morais, Célia Márcia Medeiros de; Rocha, Neide Maria Ferreira daPromover a alimentação saudável na escola, na perspectiva do direito humano, é garantir segurança alimentar e nutricional (SAN) e, sobretudo, construir cidadania. Para tentar suprir, parcialmente, as necessidades nutricionais das crianças matriculadas em escolas públicas, bem como efetivar o que se preconiza na SAN, o PNAE vem sendo executado e aperfeiçoado em toda a rede pública no Brasil.No ambiente escolar, o aumento do consumo de frutas e hortaliças deve ser estimulado,assim como deve ser evitada a oferta de alimentos processados e ultraprocessados. Portanto, o objetivo deste estudo foi analisar os cardápios da alimentação escolar ofertados aos alunos da creche do município Camutanga-PE quanto à oferta de frutas, hortaliças, alimentos processados e ultraprocessados. Para tanto, realizou-se uma análise quantitativa dos alimentos presentes nos cardápios ofertados na alimentação escolar da creche. Sistematizaram-se as informações dos cardápios dos meses de fevereiro a novembro de 2016. A análise se baseou nas recomendações preconizadas na Resolução 26/2013- FNDE/MEC e nos critérios do Modelo de Perfil Nutricional da OPAS (2016), em relação à oferta de frutas e hortaliças e a identificação da presença de produtos alimentícios processados e ultraprocessados, respectivamente. Os resultados mostraram que a oferta de frutas e hortaliças, por meio dos cardápios oferecidos aos alunos da creche é superior à 200g/aluno/semana e que a frequência desses alimentos nos cardápios é igual ou maior a três vezes por semana. A quantidade ofertada no cardápio semanal variou de 565 g/aluno/semana a 905 g/aluno/semana e a frequência de 3 a 5 vezes por semana. Contudo,ressalta-se que a creche tem atendimento integral e os alunos realizam quatro refeições durante o período de permanência diário. Em relação à identificação de alimentos processados, os mais frequentes foram: produtos de panificação (pães e biscoitos), queijo mussarela e suco de uva.Sendo os pães e biscoitos, tipo maria, maisena e cream cracker, os mais identificados no cardápio. Dentre os ultraprocessados: creme de leite, achocolatado em pó, bebida láctea e requeijão.Foi possível perceber que apesar da proibição e da restrição de determinados alimentos, como uma tentativa de minimizar a presença desses na alimentação escolar e estimular o consumo dos alimentos in natura e minimamente processados, ainda existe uma prevalência, pequena, desse tipo de alimento na composição dos cardápios da creche.Diante do exposto, conclui-se que o planejamento dos cardápios da creche do estudo em geral mostrou-se adequado quanto à oferta de frutas e hortaliças, mas deve-se atentar para a prevalência de alimentos processados e ultraprocessados, de modo a melhor atender às necessidades nutricionais das crianças.TCC Desenvolvimento de um software para avaliação nutricional antropométrica utilizando Visual Basic For Applications(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-04-29) Alves, Matheus Mendes; Cabral, Natália Louise de Araújo; Clélia de Oliveira Lyra; Cabral, Natália Louise de Araújo; Lyra, Clélia de Oliveira; Coutinho, Demétrios Araújo MagalhãesA utilização de tecnologia é um recurso com potencial para permitir melhor desempenho do profissional nutricionista na avaliação nutricional. No mercado atual há uma lacuna no que tange sua utilização na atenção primária à saúde. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um software de avaliação do estado nutricional para aplicação na Atenção Básica à Saúde. Foi desenvolvido o programa denominado DietEasy, utilizando a linguagem de programação Visual Basic for Applications com os seguintes recursos: avaliação de consumo alimentar, anamnese clínico-nutricional, registro de exames laboratoriais, avaliação antropométrica e de composição corporal e estilo de vida. Os resultados obtidos demonstraram que o programa desenvolvido DietEasy alcançou os objetivos propostos, apresentando avaliação nutricional completa com enfoque na antropometria, além de possibilitar a obtenção de informações agregadas, para avaliação de grupos populacionais. Conclui-se que o software desenvolvido apresentou características que permitem a sua possível utilização na Atenção Básica a Saúde, proporcionando um atendimento nutricional mais ágil e de maior qualidade, além de permitir o acompanhamento do perfil nutricional de indivíduos e grupos atendidos em Unidades Básicas de Saúde.TCC Determinação e avaliação de fatores de correção de carnes, ovos e leguminosas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-05-12) Bellot, Paula Emília Nunes Ribeiro; Maciel, Bruna Leal Lima; Maciel, Bruna Leal Lima; Passos, Thaís; Neves, RenataIntrodução: O desperdício é um dos meios de verificar a qualidade na produção de alimentos e pode ser evitado com um planejamento adequado. O Fator de Correção (FC) é um índice que auxilia neste planejamento, visto que é capaz de dimensionar as perdas no processo produtivo. Objetivo: Determinar os Fatores de Correção de carnes, ovos e leguminosas utilizados no Laboratório de Técnica Dietética da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Métodos: Os dados de Fatores de Correção para carnes, ovos e leguminosas foram obtidos a partir das Fichas Técnicas de Preparo (FTP) dos anos 2011 a 2015 do Laboratório de Técnica Dietética da UFRN. Os FC de 5 tipos de carnes (n=81), ovo de galinha (n=180), ovo de codorna (n=16), e 2 leguminosas (n=10) utilizados no laboratório foram analisados em gráficos Box plots e os valores extremos foram excluídos. Os dados foram analisados quanto a sua normalidade utilizando o teste de Kolmogorov-smirnov. Aqueles com distribuição normal foram apresentados como média (dp) e intervalo de confiança de 95% (IC 95%). Os dados não paramétricos foram apresentados como mediana (distância interquartil) e valor máximo e mínimo. Resultados: A alcatra e a carne de sol apresentaram valores de FC semelhantes e correspondentes a 1,13 (0,08) e 1,13 (0,09), respectivamente, que concordaram com os dados apresentados por outros estudos. O contra filé e o filé mignon, em comparação, possuíram as maiores e menores médias, sendo estas, 1,18 (0,11) e 1,06 (0,02). Estando o FC do contra filé em concordância com a literatura, porém o do filé mignon situou-se abaixo do esperado. O filé de peito de frango teve FC médio de 1,10 (0,07), estando acima do esperado e do valor encontrado por outros estudos. O ovo de galinha e o ovo de codorna obtiveram médias de FC próximas e que estavam de acordo com a literatura sendo estas, 1,14 (0,02) e 1,13 (0,04), respectivamente. Para a clara e gema de ovo de galinha os valores de FC foram, respectivamente, 1,59 (0,42) e 3,49 (0,49), valores mais reduzidos do que os apresentados pela literatura. As leguminosas, por sua vez apresentaram médias de FC 1,03 (0,04) e 1,07 (0,01), para o feijão carioca e verde, nesta ordem. Estando o feijão carioca com FC abaixo da média encontrada pela literatura e o feijão verde em concordância com esta. Conclusão: O estudo determinou os FC de carnes, ovos e leguminosas no Laboratório de Técnica Dietética da UFRN e reitera a importância do FC para o controle de desperdício em UAN, justificando assim a importância de cada unidade de alimentação ter seus próprios FC calculados e atualizados.TCC Perfil de alimentação ofertada em empresas vinculadas ao programa de alimentação do trabalhador no Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-05-18) Pereira, Gabriela Santana; Bezerra, Ingrid Wilza Leal; Bezerra, Ingrid Wilza Leal; Medeiros, Gidyenne Chrystine Bandeira Silva de; Nascimento, Annamaria Barbosa do NascimentoO presente estudo teve como objetivo avaliar o perfil da alimentação ofertada aos trabalhadores de empresas vinculadas ao Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) no Estado do Rio Grande do Norte, quanto aos aspectos dietéticos. Foi um estudo de caráter descritivo, realizado em quatro indústrias têxteis localizadas na Grande Natal/RN, cadastradas no Programa de Alimentação do Trabalhador e com responsáveis técnicos habilitados em nutrição, onde se avaliou cinco cardápios referentes a uma semana de oferta de alimentos e à refeição do almoço. A análise dos cardápios demonstrou que as refeições ofertadas pelas empresas beneficiadas pelo PAT são hipercalóricas, hiperproteicas, hipoglicídicas, normolipídicas e hipersódicas. Quanto aos outros elementos alimentares, observou-se que a oferta de fibra e sódio foi superior ao preconizado pelo programa. Em relação à oferta de legumes e verduras, eram fornecidos pelo menos uma porção/dia e a oferta de frutas teve adequação média de 75%. Quanto aos aspectos qualitativos, verificou-se que as indústrias realizam ações de promoção de práticas alimentares saudáveis apenas uma vez por ano. Sendo assim, o estudo demonstrou que as indústrias beneficiadas pelo Programa de Alimentação do Trabalhador no estado do Rio Grande do Norte, ainda necessitam adequar sua oferta de alimentos e nutrientes aos parâmetros nutricionais estabelecidos pela Portaria no 66. Isso mostra a importância de uma atuação eficiente do profissional nutricionista na área da alimentação coletiva, promovendo alimentação adequada por meio do planejamento de cardápios nutricionalmente apropriados e de ações frequentes de promoção de práticas alimentares saudáveis.TCC Dieta de cafeteria: produção, composição nutricional e influência na glicemia de jejum em modelo animal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-05-20) Santos, Jéssika Priscilla Sales de Oliveira; Morais, Ana Heloneida de Araújo; Fabiana Maria Coimbra de Carvalho; Morais, Ana Heloneida de Araújo; Carvalho, Fabiana Maria Coimbra de; Passos, Thaís SouzaNo perfil alimentar da sociedade moderna, um importante aspecto a ser considerado, é o fato do consumo alimentar ser baseado em modelos com altos teores de carboidratos simples e gordura saturada, quando relacionado a doenças crônicas não transmissíveis. Esse estudo tem como objetivo avaliar a composição nutricional de uma dieta de cafeteria e a influência na glicemia de ratos adultos. Para isso, a dieta de cafeteria foi produzida, em seguida analisada e oferecida a dois grupos de animais (n= 05; ratos wistar, adultos) por 17 semanas. O peso desses animais foi aferido no primeiro e último dia de experimento e a glicemia de jejum determinada no último dia de experimento. Dessa forma, a dieta de cafeteria utilizada nos experimentos ofereceu 3,45 kcal/g, sendo 70,8% dessas ofertadas por carboidratos, 16,2% por proteínas e 12,9% pelos lipídeos. Na variação da média de peso dos animais, nos grupos estudados, avaliada entre o primeiro dia com 246,1 g para o grupo controle e 310,0 g para o grupo experimental, e o último dia de experimento com 353,8 g para o grupo controle e 395,9 g para o grupo experimental verificou-se que não houve diferença estatística significativa (P = 0,3127). Quanto a glicemia de jejum, as médias do grupo alimentado com dieta padrão e dieta de cafeteria foram 92,5 ± 7,5 e 167,2 ± 45,1, respectivamente. Desse modo, pôde-se contatar, ao considerar os valores médios absolutos, que houve um aumento de 75% na glicemia de jejum dos animais alimentados com dieta de cafeteria quando comparado aos animais alimentados com dieta padrão. Entretanto, não houve diferença estatística significativa. Conclui-se que, a dieta de cafeteria produzida e ofertada aos animais apresentou quantidades relativas superiores de todos os macronutrientes e principalmente de carboidratos, o que a qualifica como uma dieta hiperglicídica. No entanto, essa dieta não foi capaz de influenciar na variação do peso dos animais ao final dos experimentos. Embora, mostre uma tendência em aumentar os níveis de glicemia dos animais do grupo experimental, quando comparados ao grupo padrão.TCC Perfil de saúde e estilo de vida de trabalhadores beneficiários do programa de alimentação do trabalhador(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-05-23) Torres, Karina Torres; Bezerra, Ingrid Wilza Leal; Bezerra, Ingrid Wilza Leal; Morais, Célia Márcia Medeiros de; Medeiros, Gidyenne Chrystine Bandeira Silva deO crescimento da renda, industrialização e mecanização da produção, a urbanização, maior acesso a alimentos em geral, incluindo os processados, e globalização de hábitos não saudáveis produziram a transição nutricional e, com isso, aumentam os riscos de desenvolver problemas de saúde e doenças crônicas não transmissíveis, sobretudo quando se sobrepõem as informações de hábitos alimentares não saudáveis às de estilos de vida sedentários. Nessa perspectiva, o presente estudo teve como objetivo descrever o perfil de saúde e estilo de vida de trabalhadores de indústrias vinculadas ao Programa de Alimentação do Trabalhador no Rio Grande do Norte. Tratou-se de um estudo descritivo, transversal, de natureza quantitativa, junto aos trabalhadores de 06 indústrias no Rio Grande do Norte. Utilizou-se um questionário semiestruturado para a coleta de dados. As informações obtidas foram processadas e apresentadas em estatísticas descritivas. A amostra do estudo foi composta por 245 trabalhadores, sendo 24,45% homens e 77,55% mulheres, com idade entre 30 a 40 anos (34,69%), escolaridade igual ou superior ao ensino médio (66,13%), casados (43,90%) e com renda mensal (95,92%) entre 1 e 2 salários mínimos. De acordo com dados de saúde autorreferidos pelos trabalhadores das indústrias, observou-se uma prevalência de hipertensão maior entre homens (14,55%) em relação às mulheres (6,84%). 2,45% dos trabalhadores entrevistados afirmaram ter diabetes, todas do sexo feminino e uma prevalência de 24,49% de dislipidemias, independente do sexo. Em relação ao estilo de vida dos trabalhadores, observou-se que 2,86% da amostra era fumante, 32,24% ingeria algum tipo de bebida alcoólica e 41,63% referiram praticar atividade física. Quanto ao estado nutricional dos trabalhadores, os resultados revelaram uma prevalência de 0,82% de trabalhadores com baixo peso, 31,43% eutróficos, enquanto que 67,75% de trabalhadores apresentaram sobrepeso ou algum grau de obesidade. Ressalta-se a importância da inclusão de ações de intervenção alimentar e a implantação de programas de educação nutricional para os usuários, tendo como objetivo a sensibilização para a construção de hábitos saudáveis, que refletirá na mudança do quadro observado atualmente.TCC Influência da ingestão de vitamina A dietética sobre a concentração de retinol sérico de puérperas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-05-25) Queiroz, Jéssica Juliana Nogueira de; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Evellyn Câmara Grilo; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Grilo, Evellyn Câmara; Lima, MayaraA vitamina A é um micronutriente essencial ao organismo humano e é encontrada em alimentos de origem animal (vitamina A pré-formada) e vegetal (pró-vitamina A). Quando a dieta materna não oferece a quantidade adequada de vitamina A durante a gravidez e lactação, pode-se aumentar o risco de desenvolvimento de problemas relacionados à deficiência de vitamina A no grupo materno-infantil. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da ingestão de vitamina A dietética sobre a concentração sérica de retinol em puérperas. O sangue de 110 puérperas voluntárias foi coletado, em condições de jejum, em duas maternidades públicas de Natal/RN. A análise do retinol no soro foi realizada por cromatografia líquida de alta eficiência. Os dados dietéticos foram coletados por questionário de frequência alimentar, e analisados através de um banco de dados elaborado no programa Excel. Para avaliar a adequação da ingestão diária de vitamina A considerou-se a recomendação de EAR para gestantes adolescentes e adultas, sendo de 530 μg RAE/dia e 550 μg RAE/dia, respectivamente. A concentração média de retinol no soro materno foi 48,8 ± 17,5 μg/dL, sendo considerada adequada, e a porcentagem de deficiência de vitaminaA foi de 6,4% (n=7). Os valores de ingestão de vitamina A dietética total, vitamina A pré-formada e pró-vitamina A foram 2.523,4 ± 2.551,8; 1.841,4 ± 2.422,5; 681,2 ± 550,8 μg RAE/dia, respectivamente. 21,8% (n=24) das mulheres apresentaram consumo de vitamina A abaixo do recomendado, enquanto que 78,2% (n=86) apresentaram ingestão adequada de vitamina A dietética. Ao distribuir as mulheres segundo a ocorrência de deficiência de vitamina A, não houve diferença significativa entre a ingestão dietética de vitamina A total, nos grupos de mulheres com deficiência de vitamina A e com níveis adequados desta vitamina (p>0,05). De forma semelhante, também não foi encontrada diferença significativa entre a ingestão de vitamina A pré-formada, bem como entre a ingestão de pró-vitamina A nesses grupos (p>0,05). Não foi observada correlação entre a ingestão de vitamina A total (r= -0,18), vitamina A pré-formada (r= -0,30), e pró-vitamina A (r= -0,11) e a concentração de retinol sérica, sendo p>0,05. Conclui-se que a população desse estudo apresentou níveis séricos de retinol e ingestão dietética de vitamina A adequados. Porém foi visto que a ingestão materna de vitamina A dietética durante o terceiro trimestre gestacional não influenciou os níveis de retinol sérico das puérperas. E, não houve diferença no consumo entre os grupo de mulheres que apresentaram deficiência de vitamina A e naquele com níveis adequados de retinol sérico.TCC Consumo alimentar de vitamina E e sua relação com os níveis séricos de alfa-tocoferol em lactantes(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-05-30) Lima, Amanda Cibely Pinheiro; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Dametto, Juliana Fernandes dos Santos; Medeiros, Jeane Franco PiresVitamina E é um termo que engloba oito compostos que diferem em estrutura química, sendo o alfa-tocoferol o isômero mais presente na circulação e nos tecidos. O interesse por essa vitamina deve-se principalmente a sua capacidade antioxidante, pois altas concentrações de vitamina E na dieta habitual estão associadas com uma redução no risco de patologias associadas ao estresse oxidativo. A Necessidade Média Estimada é de 16 mg por dia para mulheres lactantes, sendo a inadequação dietética preocupante, já que esta inadequação quando crônica pode causar a deficiência de vitamina E. Desta forma, é importante investigar a relação entre o consumo alimentar de vitamina E e a concentração de alfa-tocoferol no soro de mulheres na fase da lactação. Este estudo objetivou avaliar o consumo alimentar de vitamina E e os níveis de alfa-tocoferol no soro de lactantes atendidas em uma maternidade pública. Participaram do estudo 57 mulheres adultas saudáveis que foram atendidas para o parto na Maternidade Escola Januário Cicco, as quais foram acompanhadas nos 7, 30 e 90 dias pós parto, sendo realizadas coletas de informações dietéticas através do recordatório 24 horas e coletado sangue no último dia de coleta. O consumo habitual foi avaliado pela prevalência de inadequação de acordo com a Necessidade Média Estimada (16 mg) e o alfa-tocoferol por cromatografia líquida de alta eficiência. Valores séricos de alfa-tocoferol menores que 517 μg/dL foram considerados indicativos de deficiência de vitamina E. A concentração média de alfa-tocoferol no soro foi 796 (312) µg/dL, e 25% apresentaram deficiência de vitamina E. A ingestão habitual de vitamina E na lactação foi 6,6 (1,1) mg/dia, e a inadequação foi de 100%. Não foi encontrada relação entre a ingestão habitual de vitamina E e o alfa-tocoferol sérico das lactantes deste estudo (r = 0,027; p = 0,843) A avaliação da ingestão habitual das lactantes mostrou que nenhuma conseguiu atingir a recomendação nutricional da vitamina E para esta fase da vida o que pode ocasionar diversas complicações tanto para a lactante como para o lactente; e não houve relação entre a ingestão habitual de vitamina E e a concentração de alfa-tocoferol no soro materno. Com isso, percebe-se a importância de ações nutricionais com a finalidade de garantir um estado nutricional adequado de vitamina E durante a lactação e prevenção da deficiência.