PPGSCOL/CCS - Mestrado em Saúde Coletiva
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Dissertação Prevalência e fatores associados aos sintomas osteomusculares em dentistas do município de Natal - RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012) Dantas, Filipe Fernandes Oliveira; Lima, Kenio Costa de; Oliveira, Ângelo Giuseppe Roncalli Costa; http://lattes.cnpq.br/0023445563721084; Saldanha, Maria Christine Werba; http://lattes.cnpq.br/9125249342119563; http://lattes.cnpq.br/5835673385014578Os distúrbios osteomusculares são uma das mais importantes questões de saúde ocupacional relacionadas à saúde dos trabalhadores, especialmente, dentre os dentistas, nos quais têm sido encontradas altas prevalências de dores em diferentes regiões anatômicas do corpo relacionadas à sua atividade profissional. Nesse sentido, este trabalho teve como principal objetivo determinar a prevalência dos sintomas osteomusculares em dentistas, além de analisar esta prevalência em diferentes regiões anatômicas. Adicionalmente, foi verificado se existe associação entre a ocorrência dos sintomas com variáveis demográficas, antropométricas, ocupacionais, hábitos, estilo de vida, variáveis ergonômicas e estressoras do ambiente de trabalho em dentistas do município de Natal - RN. Para tanto, foi aplicado em 387 dentistas do município de Natal, à versão brasileira validada do Nordic Muscidoskeletal Questionnaire, a fim de avaliar a presença dos distúrbios. Também foi utilizada a versão reduzida da escala de estresse no ambiente de trabalho, validada para a população brasileira, e um questionário apresentando itens relacionados à ergonomia na sala do dentista. Inicialmente foi realizada uma análise descritiva de todos os dados relativos às variáveis dependentes e independentes. Os dados relativos às variáveis dependentes (sintomas osteomusculares das várias regiões anatômicas) foram submetidos a uma análise fatorial exploratória, a fim de produzir novas variáveis dependentes fatoriais. A análise bivariada entre as variáveis dependentes fatoriais e as variáveis independentes foi conduzida através do teste estatístico qui-quadrado para o nível de significância de 5%. Dentre os principais resultados obtidos, observou-se uma alta prevalência de sintomas osteomusculares (86%). Considerando as regiões anatômicas analisadas, a região lombar teve a maior prevalência de sintomas (58,4%). Com relação às associações observadas, as variáveis relacionadas à exigência física do trabalho foram significativamente associadas com a ocorrência de sintomas osteomusculares, especialmente nas articulações ligadas ao tronco. No tocante as variáveis ergonômicas, apenas a inadequação ergonômica do armário odontológico se associou significativamente com as dores na região do tronco e no punho/mão/dedos. Já com relação às variáveis estressoras observou-se que tais variáveis não estiveram associadas com a ocorrência de sintomas osteomusculares. Nesse sentido, foi considerado como relevante o trabalho de estabilização segmentar lombar, o qual pode ser indicado como uma alternativa não medicamentosa para auxiliar na prevenção e na melhora dos principais sintomas de dores dos profissionais.Dissertação Eosinófilos sanguíneos e fecais em crianças infectadas por helmintos e protozoários(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-09-25) Silva, Vanessa Marques de Araújo; Sales, Valéria Soraya de Farias; ; http://lattes.cnpq.br/8525532896559374; ; http://lattes.cnpq.br/5639614657382238; Rêgo, Amália Cinthia Meneses do; ; http://lattes.cnpq.br/3240686272929972; Holanda, Cecilia Maria de Carvalho Xavier; ; http://lattes.cnpq.br/1864944034471719Em infecções parasitárias helmínticas a eosinofilia é um dos fatores essenciais à resistência do hospedeiro, entretanto, infecções com protozoários raramente resultam em eosinofilia periférica. O objetivo deste estudo foi identificar infecções por enteroparasitas em crianças e associá-las com eosinófilos sanguíneos e fecais. Os exames parasitológicos efetuados pelo método de Blagg, a pesquisa de eosinófilos pelo tricômio e coloração por Leishman foram realizados em 346 crianças. Amostras positivas para parasitas representaram 80,1% e negativas 19,9%. A eosinofilia absoluta periférica foi encontrada em 55,9% das crianças, sendo 82,7% representado por crianças parasitadas e destacando que 54,9% dos infectados por protozoários apresentaram eosinófilos acima de 500células/mm3. Das 62 crianças com amostras fecais positivas para eosinófilos, 77,4% eram parasitadas por helmintos e/ou protozoários. A presença dos cristais de Charcot-Leyden nas fezes foi positiva em 39,1% das amostras, se mostrando estatisticamente significante nas crianças parasitadas com helmintos (p=0,022). As crianças são residentes em áreas endêmicas de parasitoses intestinais e como pôde ser observado a maior parte das crianças que apresentaram eosinofilia e eosinófilos nas fezes eram parasitadas por helmintos e/ou protozoáriosDissertação Análise comparativa na influência da técnica de moldagem funcional em arcos parcialmente edêntulos sobre os pontos de contato oclusais, a integridade da fibromucosa e a extensão da base da prótese(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-12-06) Dias, Kássia de Carvalho; Carreiro, Adriana da Fonte Porto; ; http://lattes.cnpq.br/6618350120004415; ; http://lattes.cnpq.br/8608907660572422; Calderon, Patrícia dos Santos; ; http://lattes.cnpq.br/7722422585349321; Vergani, Carlos Eduardo; ; http://lattes.cnpq.br/3003130522427820A literatura científica é carente de estudos clínicos que avaliem a eficiência de técnicas de moldagem funcional para arcos parcialmente desdentados. Objetivou-se realizar um ensaio clínico controlado, não randomizado e duplo-cego, para comparar a eficiência da técnica de moldagem funcional do modelo alterado (TMMA) com a técnica de moldagem funcional direta (TMD), em relação ao número de pontos de contato oclusais por unidade oclusal na instalação de novas próteses, a integridade da fibromucosa na sessão de controle de 24 horas e a extensão da base de prótese. A amostra foi constituída por 51 pacientes, com média de idade de 58,96 anos, portadores de arco maxilar totalmente desdentado e Classe I de Kennedy mandibular, de ambos os sexos, reabilitados nas clínicas do Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo TMMA (n=29) e Grupo TMD (n=22). As seguintes variáveis foram utilizadas para as medidas clínicas: número de pontos de contato oclusais por unidade oclusal, a integridade da fibromucosa no retorno programado de 24 horas e a extensão da base da prótese. Para análise estatística, utilizou-se o programa SPSS 17.0® (SPSS Inc., Chicago, Illinois) e aplicou-se o teste t de Student para verificar a associação do número de pontos de contato oclusais por unidade oclusal em dentes naturais e artificiais e a técnica de moldagem. Para verificar a associação entre a integridade da fibromucosa e a técnica, foi utilizado o teste quiquadrado. O teste exato de Fisher foi usado para verificar a associação entre a extensão da base da prótese e a técnica, com confiança estatística de 95%. Não existiu diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos quanto à técnica de moldagem em relação ao número de pontos de contato oclusais, à integridade da fibromucosa e à extensão da base da prótese. A técnica de moldagem funcional do modelo alterado não oferece vantagens significativas, quando comparada à técnica direta, em relação à quantidade de número de pontos de contato oclusais por unidade oclusal, à integridade da fibromucosa e à extensão da base da próteseDissertação Relação das condições socioeconômicas com as condições de saúde bucal em capitais brasileiras(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-12-07) Silva, Janmille Valdivino da; Ferreira, Maria ângela Fernandes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767285D3; ; http://lattes.cnpq.br/9273267371404449; Oliveira, Angelo Giuseppe Roncalli da Costa; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794935P9&dataRevisao=null; Frazão, Paulo; ; http://lattes.cnpq.br/0336022787699316Apesar da melhoria das condições de vida dos brasileiros nas últimas décadas, esta ocorreu de forma polarizada entre grupos de melhor posição social. Assim, persiste um panorama de iniquidades em saúde no Brasil que abrange, inclusive, a situação de saúde bucal. Tal panorama instigou a realização deste estudo ecológico que visou avaliar a relação das condições socioeconômicas (SE), bem como de políticas de saúde pública com as condições de saúde bucal nas capitais brasileiras. Para tanto, foram realizadas análise fatorial e de regressão linear utilizando indicadores de saúde bucal coletados do SB Brasil 2010, de condições socioeconômicas do Censo Brasileiro 2010 e relativos à fluoretação das águas de abastecimento do Sisagua. A Análise fatorial com os indicadores de condições de vida revelou dois fatores comuns; deprivação econômica e condição sócio-sanitária. Deprivação econômica apresentou correlação positiva estatisticamente significativa com o CPO-D 12 anos (p=0,03) e média de dentes perdidos (p=0,002) e correlação negativa com população livre de cárie (p=0,012). Condição sócio-sanitária mostrou correlação negativa com CPO-D (p<0,0001) e correlação positiva com população livre de cárie (p=0,002). Água de abastecimento fluoretada teve associação significativa com CPO-D (p<0,0001), média de dentes perdidos (p<0,0001) e população livre de cárie (p<0,0001). Análise de regressão linear múltipla para o CPO-D das capitais foi estimado pelas condições sócio-sanitárias e fluoretação, ajustado pela deprivação econômica; enquanto que o modelo para a média de dentes perdidos foi estimado apenas pela fluoretação e deprivação econômica, e por fim, o modelo para a taxa da população livre de cárie nas capitais brasileiras foi estimado pela condição econômica e sócio-sanitária ajustadas pelo abastecimento de água fluoretada. Portanto, questões relativas às condições de vida e às políticas públicas estão intrinsecamente associadas à cárie dentária. Assim, é preciso desenvolver ações, para além da assistência odontológica, para impactar positivamente nas condições econômicas e sociais, sobretudo, das populações mais vulneráveisDissertação Avaliação clínica e radiográfica das complicações técnicas em próteses sobre implantes(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-12-13) Dantas, Poliana Medeiros Cunha; Calderon, Patrícia dos Santos; ; http://lattes.cnpq.br/7722422585349321; ; http://lattes.cnpq.br/1817241533654813; Carreiro, Adriana da Fonte Porto; ; http://lattes.cnpq.br/6618350120004415; Batista, André Ulisses Dantas; ; http://lattes.cnpq.br/9510942902249475Os critérios de avaliação dos casos tratados com implantes osseointegrados são baseados em testes clínicos e exames radiográficos. Nesse contexto, é importante a realização de pesquisas na determinação do prognóstico dos diferentes tipos de reabilitações protéticas e na determinação dos principais problemas que atingem este tipo de tratamento. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar as condições protéticas de indivíduos reabilitados com implantes osseointegrados e próteses sobre implantes. Neste estudo transversal foram atendidos 153 pacientes, contabilizando uma amostra de 509 implantes. As falhas foram observadas através do exame clínico e radiográfico. Os resultados demonstraram que a fratura (0,2%), a perda (0,4%) e o afrouxamento dos parafusos (3,3%) foram as falhas menos frequentes. A fratura das estruturas como a resina (12,4%), porcelana (5,5%) e metálica (1,5%), a perda da resina que recobre o parafuso de fixação (23,8%) e a perda de retenção nas próteses overdentures (18,6%), tiveram uma ocorrência maior. A falha de adaptação, entre o pilar e o implante (6,9%) e principalmente entre a prótese e o pilar (25,4%) teve uma alta prevalência e, quando relacionada com outros parâmetros, demonstrou uma associação significativa, principalmente com a fixação do tipo cimentada (OR= 5,39). Pode-se concluir que para minimizar o aparecimento de falhas, protocolos devem ser observados desde o diagnóstico até o assentamento e controle das próteses sobre implantes, principalmente com relação aos passos técnicos da confecção da prótese e com o cuidado em avaliar radiograficamente a adaptação entre seus componentesDissertação Desigualdade regional da mortalidade neonatal no Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-12-17) Oliveira, Genyklea Silva de; Ferreira, Maria ângela Fernandes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767285D3; ; http://lattes.cnpq.br/7687117828988266; Oliveira, Angelo Giuseppe Roncalli da Costa; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794935P9&dataRevisao=null; Moreira, Rafael da Silveira; ; http://lattes.cnpq.br/8532679856626407No Brasil, apesar do declínio da mortalidade infantil nas últimas décadas esta ainda possui altas taxas indo de encontro ao preconizado pela OMS. Sendo o maior percentual da taxa de mortalidade infantil composto pelos óbitos neonatais. Objetivo: Realizou-se um estudo para analisar a distribuição espacial da mortalidade neonatal e sua correlação com os fatores biológicos, socioeconômicos e de atenção à saúde materno-infantil nos estados brasileiros, no período de 2006 a 2010. Desenho: ecológico, utilizando os estados brasileiros e o Distrito Federal como unidades de análise. Método: Foram construídos mapas temáticos e de correlação (LISA) para verificação de dependência espacial e modelos de regressão linear múltipla. Resultados: Verificou-se que não há autocorrelação espacial para mortalidade neonatal nos estados brasileiros (I =0,002; p=0,48). A maioria das variáveis estavam correlacionadas (r >0,3, p<0,05) com a mortalidade neonatal, formando clusters em estados do Norte e Nordeste, com maiores taxas de mães adolescentes, renda domiciliar per capta baixa, menor realização de consultas de pré-natal e de leitos de UTI Neonatal. O número de leitos de UTI Neonatal manteve efeito independente após a análise de regressão. Conclusão: As desigualdades regionais das condições de vida e principalmente de acesso aos serviços de saúde materno-infantil contribuem para a distribuição desigual da mortalidade neonatal no BrasilDissertação A desigualdade espacial do baixo peso ao nascer no Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-12-17) Lima, Marina Clarissa Barros de Melo; Ferreira, Maria ângela Fernandes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767285D3; ; http://lattes.cnpq.br/3909723763301520; Oliveira, Angelo Giuseppe Roncalli da Costa; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794935P9&dataRevisao=null; Moreira, Rafael da Silveira; ; http://lattes.cnpq.br/8532679856626407o baixo peso ao nascer (BPN) é fator de risco para a morbidade, mortalidade neonatal e infantil. No Brasil os maiores percentuais de baixo peso ao nascer ocorrem em regiões de melhor situação sócio-econômica. Objetivo: conhecer a distribuição espacial de taxas de baixo peso ao nascer e a correlação com indicadores sociais e de serviço. Desenho: ecológico, tendo os estados brasileiros como unidades de análise. Metodologia: utilizou-se técnica de análise espacial, dados de 2009 do SINASC, IPEA e IBGE. Resultados: taxas maiores de baixo peso ao nascer estão nos estados da região sul/sudeste, Moran Global: 0,267, p= 0,02. Aglomerados do tipo alto-alto na região Sudeste e baixo-baixo em estados da região da Amazônia Legal. Conclusão: A desigualdade espacial do baixo peso ao nascer reflete as condições socioeconômicas dos estados. Regiões mais desenvolvidas detêm maiores taxas de baixo peso ao nascer, portanto, a presença do serviço e sua utilização fazem diminuir a mortalidade infantil e aumentar o BPNDissertação Condição peri-implantar e fatores associados às doenças peri-implantares em pacientes reabilitados no serviço odontológico da Faculdade de Odontologia da UFRN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-12-18) Montenegro, Sheyla Christinne Lira; Gurgel, Bruno César de Vasconcelos; ; http://lattes.cnpq.br/4649601602612601; ; http://lattes.cnpq.br/4752550964370229; Dantas, Euler Maciel; ; http://lattes.cnpq.br/6454218688409728; Alves, Renato Vasconcelos; ; ALVES, Renato Vasconcelos.A introdução dos implantes dentários osseointegrados como uma ferramenta na reabilitação oral de pacientes edêntulos e parcialmente edêntulos é uma realidade no cotidiano do cirurgião-dentista. Estudos reportam uma alta taxa de sucesso da utilização de implantes no tratamento reabilitador. Entretanto, outras investigações têm mostrado a perda desses implantes devido a infecções peri-implantares, como a mucosite e a peri-implantite. O objetivo deste trabalho foi avaliar a frequência das doenças peri-implantares e seus fatores associados em pacientes com implantes dentais em função reabilitados no serviço odontológico da Faculdade de Odontologia da UFRN. Foram examinados 155 indivíduos portadores de 523 implantes e 2718 dentes. Dentes e implantes foram avaliados por meio de sondagem periodontal, observando-se a profundidade de sondagem, retração gengival, bem como foram avaliados índices de placa visível (IPV) e sangramento gengival (ISG) e presença de supuração. Os dados foram armazenados em fichas clínicas e avaliados estatisticamente por meio da estatística descritiva e inferencial. A idade média dos pacientes foi de 54,05 (± 12,61) anos, sendo 79,4% do sexo feminino. As frequências da mucosite, peri-implantite e periodontite em indivíduos foram 54%, 28% e 50%, respectivamente. Dos 523 implantes avaliados, 43% tinham mucosite, 14% peri-implantite e 43% saúde. Os testes Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher mostraram que as doenças peri-implantares estão associadas as doenças periodontais, uso de medicação, alterações sistêmicas número de implantes, IPV, ISG, ao tempo de função das próteses, região do implante, número de roscas expostas e faixa de mucosa queratinizada (p<0,05). A análise de regressão múltipla, através da regressão binária logística, constatou que indivíduos que faziam uso de medicação (OR = 1,784), com um ISG > 10% (OR = 1,742), com implantes instalados na maxila (OR = 2,654), onde a prótese sobre o implante tinham mais de 2 anos em função (OR = 3,144) e que radiograficamente apresentavam uma perda óssea atingindo a terceira rosca do implante (OR = 4,701) mostram uma associação positiva com as doenças peri-implantares de maneira que esses indivíduos têm mais chances de ter essas doenças. Os resultados sugerem que a frequência das doenças peri-implantares na população em estudo foi de 82% dos pacientes e que estas doenças estão associadas a fatores relacionados aos indivíduos como: a presença da doença periodontal, piores IPV e IS, alterações sistêmicas, uso de medicação e maior número de implantes; e a fatores locais relacionados aos implantes como: ausência ou faixa de mucosa menor que 2mm, implantes na maxila e na região anterior, perda óssea atingindo a terceira rosca do implante e a um tempo de reabilitação prótetica maior que 2 anosDissertação Avaliação clínica da resposta do tratamento periodontal não-cirúrgico (Full mouth desinfection) de pacientes diabéticos e não diabéticos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-12-18) Assis, Angélica Oliveira de; Gurgel, Bruno César de Vasconcelos; ; http://lattes.cnpq.br/4649601602612601; ; http://lattes.cnpq.br/9918369736502510; Rêgo, Delane Maria; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767523H1; Alves, Renato Vasconcelos; ; ALVES, Renato Vasconcelos.Tem sido demonstrado que o diabetes influencia no desenvolvimento e progressão da doença periodontal. Acredita-se ainda que há uma relação bi-direcional entre o Diabetes Mellito e a Doença Periodontal. Por isso, o tratamento periodontal pode responder de forma diferente em pacientes com e sem o quadro de diabetes. O objetivo desse estudo foi avaliar clinicamente o efeito da terapia periodontal não cirúrgica em pacientes com periodontite e diabetes mellito (grupo teste) e sem o quadro de diabetes (grupo controle). Para isso, realizou-se o tratamento periodontal não-cirúrgico FMSRP (Full mouth Scalling and Root Planing) e verificou-se os parâmetro clínicos periodontais (profundidade de sondagem, nível clínico de inserção, mobilidade, índice gengival e índice de placa) no início do estudo e após 3 meses. Na análise estatística, o paciente foi considerado como unidade de análise (p<0,05). Para as variáveis categóricas utilizou-se o teste de Fisher. Nas comparações inter-grupo, foi utilizado o Mann-Whitney Test e para comparações intra-grupo (baseline e três meses) utilizou-se o Teste de Wilcoxon. Participaram 26 pacientes no grupo controle e 14 no grupo teste. O índice de placa era 71,20% no início do estudo para o grupo teste e ficou 47,12% no fim; já no controle, os valores eram de 48,52% passando para 37,50%. E o índice gengival no grupo teste no baseline era 42,67 diminuindo para 26,81 e no grupo controle diminuiu de 41,36 para 30,62. A profundidade de sondagem foi no grupo teste 2,71mm passando para 2,40mm; já no controle, os valores foram de 2,84mm diminuindo para 2,55mm. O grupo controle ganhou 0,34 mm de inserção e o grupo teste perdeu 0,44mm de inserção. A recessão gengival aumentou 0,33mm no grupo teste e 0,04mm no grupo controle após os 3 meses. Houve diferença significativa inter-grupo para o índice de placa e gengival no baseline, também foi encontrado na recessão após 3 meses; já intra-grupo verificou-se diferença significativa para todas as variáveis, exceto para o nível clinico de inserção e mobilidade. Quando se categorizou a profundidade de sondagem em ≤3mm, >3 e≤6mm e >6mm, não foi encontrado diferença entre os grupos, mas verificou-se diferença significativa entre os períodos tanto para o grupo teste como para o controle. A hemoglobina glicada no grupo controle foi de 5,90% e no teste aumentou de 7,79% para 8,10%. Portanto, verifica-se que há uma melhora dos parâmetros clínicos periodontais em ambos os grupos, contudo não se verificou uma diferença significativa entre eles. Não obstante, o FMSRP promove um efeito benéfico em relação à condição de saúde periodontal, melhora dos parâmetros clínicos periodontais, em curto prazo (3 meses) tanto em indivíduos diabéticos como em não diabéticos, não sendo possível observar um melhor quadro glicêmico nos diabéticosDissertação Avaliação mecânica in vitro utilizando miniplacas quadradas e retangulares do sistema 2.0 mm em fraturas da região anterior de mandíbula(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-12-18) Oliveira, Kerlison Paulino de; Germano, Adriano Rocha; ; http://lattes.cnpq.br/9542712980723391; ; http://lattes.cnpq.br/6491344296412162; Silva, José Sandro Pereira da; ; http://lattes.cnpq.br/7625795408417124; Sardinha, Sandra de Cássia Santana; ; http://lattes.cnpq.br/9843567165328382O propósito deste estudo foi avaliar comparativamente a resistência mecânica de miniplacas quadradas e retangulares do sistema 2.0 mm, comparando-as à configuração padrão, com 2 miniplacas retas, na estabilização de fraturas na região anterior de mandíbula. Noventa réplicas de mandíbulas de poliuretano foram utilizadas no ensaio mecânico. As amostras foram divididas em 6 grupos com 3 métodos de fixação do sistema 2.0 mm. Os grupos 1, 2 e 3 apresentavam fraturas sinfisárias completas, caracterizadas pela separação linear entre os incisivos mediais, e os grupos 4, 5 e 6 apresentavam fraturas parassinfisárias completas com desenho oblíquo. Os grupos 1 e 4 foram representados pelo método padrão, com 2 miniplacas retas, dispostas paralelamente entre si. Os grupos 2 e 5 tiveram as mandíbulas estabilizadas por meio de miniplacas quadradas e os grupos 3 e 6, pelas retangulares. Cada grupo foi submetido a um teste mecânico realizado por meio de uma máquina de ensaio universal, na velocidade de 10mm/minuto, recebendo carga vertical linear na região de primeiro molar esquerdo. Os valores da carga máxima e da carga com deslocamento pré-estabelecido em 5 mm foram obtidos e submetidos à análise estatística a partir do cálculo do intervalo de confiança de 95%. Os sistemas de fixação utilizando miniplacas quadradas (G2) e retangulares (G3) obtiveram resultados similares, sem diferenças estatisticamente significativas em relação à carga máxima e à carga no deslocamento de 5 mm, quando comparada à configuração padrão (G1), nas fraturas sinfisárias da mandíbula. Nas fraturas parassinfisárias, o método de fixação utilizando miniplacas quadradas (G5) obteve resultados sem diferenças estatisticamente significativas no que se refere à carga máxima e à carga no deslocamento de 5 mm, quando comparadas à configuração padrão (G4). O método de fixação utilizando as miniplacas retangulares (G6) obteve resultados inferiores, estatisticamente significantes, quando comparado à configuração padrão (G4) nas fraturas parassinfisárias. O comportamento mecânico dos métodos de fixação estudados foi similar, exceto nas fraturas parassinfisárias, quando se utilizaram as miniplacas com a configuração retangular. Os métodos de fixação utilizados apresentaram melhores resultados, com significância, nas fraturas sinfisáriasDissertação Avaliação clínica de pacientes submetidos à colocação de implantes zigomáticos pela técnica de Stella & Warner(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-12-19) Araújo, Pryscyla Pascally Targino; Germano, Adriano Rocha; ; http://lattes.cnpq.br/9542712980723391; ; Silva, José Sandro Pereira da; ; http://lattes.cnpq.br/7625795408417124; Sardinha, Sandra de Cássia Santana; ; http://lattes.cnpq.br/9843567165328382Este trabalho se propôs a avaliar pacientes submetidos à colocação de implantes zigomáticos pela técnica de Stella & Warner, considerando a sobrevivência dos implantes convencionais e zigomáticos, a saúde do seio maxilar e o nível de satisfação dos pacientes em relação à reabilitação oral. Foram avaliados 28 pacientes, onde 14 haviam recebido implantes zigomáticos e convencionais, encontrando-se reabilitados com próteses totais fixas implantossuportadas (grupo 1) e 14 foram reabilitados somente com implantes convencionais e próteses totais fixas implantossuportadas (grupo 2). O estudo teve quatro fases, representadas pela avaliação radiográfica dos implantes (fase I), avaliação clínica (fase II), avaliação da saúde do seio maxilar (fase III) e aplicação de um questionário para mensurar a satisfação da reabilitação com prótese fixa total implanto-suportada (fase IV). O grupo 2 só foi submetido a fase IV, enquanto o grupo 1 participou de todas as etapas. Foram realizadas análises descritivas e estatísticas, tendo, esta última, utilizado o test t para amostras independentes na avaliação da fase IV. Os resultados demonstraram que a técnica de Stella & Warner mostrou-se efetiva, permitindo um elevado índice de sobrevivência dos implantes convencionais e zigomáticos (100%), considerando um período mínimo de acompanhamento de 15 meses e máximo de 53 meses após reabilitação protética. Não foram encontradas alterações patológicas nos tecidos periimplantares dos implantes convencionais e zigomáticos analisados. Os achados radiográficos mostraram níveis ósseos satisfatórios nos implantes convencionais das reabilitações orais com fixações zigomáticas e um bom posicionamento do ápice dos implantes zigomáticos em relação ao osso zigomático. A presença do implante zigomático não provocou sinusopatias e o teste t demonstrou um índice de satisfação inferior no grupo 1 quando comparado ao grupo 2. A colocação de implantes zigomáticos pela técnica de Stella & Warner mostrou ser uma técnica previsível, com alto índice de sobrevivência em pacientes com maxilas atróficas, sendo necessário um acompanhamento por longo prazo para confirmar os achados iniciais desse estudoDissertação Impacto do trabalho em profissionais de Saúde Mental de serviços de saúde do município de Mossoró-RN, 2012(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-12-19) Moura, Glaudênia Alves de; Noro, Luiz Roberto Augusto; ; ; http://lattes.cnpq.br/4385793328276078; Ferreira, Maria ângela Fernandes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767285D3; Aith, Fernando Mussa Abujamra; ; http://lattes.cnpq.br/9973763236245873A Reforma Psiquiátrica trouxe profundas modificações na assistência às pessoas acometidas por transtornos mentais e de comportamento. Nesse contexto, os trabalhadores de saúde mental desempenharam papéis decisivos de grande repercussão, atuando de forma impulsionadora do processo. Objetivo: Avaliar o impacto laboral sentido pelos profissionais de saúde, em virtude do trabalho diário com pessoas que apresentam distúrbios psiquiátricos. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de campo, numa abordagem quantitativa, seccional, descritiva e aplicada. A coleta de dados ocorreu por meio da Escala de Avaliação do Impacto do Trabalho em Serviços de Saúde Mental (IMPACTO-BR), aplicada aos profissionais de Saúde Mental da cidade de Mossoró - RN. Resultados: Participaram desse estudo 87 profissionais, em sua maioria do sexo feminino casados, que assumiam cargo de nível superior, trabalhando em um único serviço, atuando na área há mais de seis anos, com idade entre 25 e 64 anos. Foi observado um baixo efeito de sobrecarga nos profissionais pesquisados. Discussão: Os resultados encontrados corroboram com resultados encontrados em outras pesquisas realizadas anteriormente, não identificando grande carga de impacto no trabalho entre os profissionais das equipes de saúde mental estudadas. Das subescalas estudadas a maior pontuação foi observada na que mede o impacto do trabalho no funcionamento da equipe. Observou-se que quanto maiores a idade e o tempo de atuação, menor o impacto emocional no trabalho, o que sugere que a experiência aumenta a segurança nas decisões tomadas e a possibilidade de um maior controle sobre as demandas de trabalho. Considerações finais: O trabalho apresentado demonstrou que as relações interativas entre os profissionais e os usuários não são as causas de maior impacto no trabalho, embora tenha revelado sobrecarga em relação a aspectos pontuais como: receio de ser agredido por um paciente e a sensação de cansaço físico ao fim do expediente. Novas investigações nessa temática devem ser realizadas a fim de colaborar para a efetivação dos avanços propostos pela Reforma Psiquiátrica tanto no que se refere à assistência aos sujeitos quanto na qualidade de vida no trabalho dos profissionais envolvidosDissertação Projeto pedagógico: abordagens e implicações no âmbito da formação em odontologia(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-12-19) Medeiros, Cláudia Christianne Barros de Melo; Alves, Maria do Socorro Costa Feitosa; ; http://lattes.cnpq.br/4671633293124230; ; http://lattes.cnpq.br/6491447504089573; Pessoa, Luiz Gonzaga Pontes; ; http://lattes.cnpq.br/4434759270823659; Bosco Filho, João; ; http://lattes.cnpq.br/3068285662145237Propostas de reorientação ao modelo de atenção à saúde no Brasil são indispensáveis diante da atual necessidade sanitária e dos desafios impostos pela sociedade. Temas como estes surgem dentro das Instituições de Ensino Superior, na tentativa de delinear caminhos para enfrentamento destas demandas. O objetivo desse trabalho é analisar o Projeto Pedagógico (PP) do curso de Graduação em Odontologia da UFRN, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), considerando competências gerais estabelecidas no PP. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFRN sob o nº 285/201. Trata-se de um estudo descritivo, realizado com 30 estudantes do curso de graduação em odontologia mediante entrevista com situação problema, além do estudo documental com forte referência nos planos de ensino das disciplinas. Os dados foram processados mediante o auxílio do software ALCESTE 4.9. Pode-se observar que a despeito do uso de metodologias ativas e tendências inovadoras que promovem a reflexão e a articulação para o desenvolvimento das competências gerais propostas no Projeto Pedagógico do Curso de Odontologia da UFRN são encontrados indícios de concepções conservadoras no que se refere ao processo ensino-aprendizagem com pouca participação dos alunos. Conclui-se que, apesar dos avanços com a inclusão das clínicas multidisciplinares, a inserção de disciplinas optativas e usos pontuais de metodologias ativas o ensino em Odontologia da UFRN necessita de um redimensionamento didático e metodológico, auxiliado pelo desenvolvimento progressivo de competências e habilidades ao longo do processo formativo, conforme estabelecem as DCNDissertação Avaliação do programa de atenção à saúde do trabalhador: uma abordagem da atenção primária(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-12-19) Silva, Antônio Welhington da; Oliveira, Angelo Giuseppe Roncalli da Costa; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794935P9&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/2630219449322232; Noro, Luiz Roberto Augusto; ; Aith, Fernando Mussa Abujamra; ; http://lattes.cnpq.br/9973763236245873A industrialização acelerada, vinda com a Revolução Industrial, provocou mudanças profundas no mundo do trabalho. Essas mudanças levaram para o meio das famílias os riscos do ambiente do trabalho, em um processo de domicilização do risco. Na busca de atender de forma integral à saúde dos trabalhadores, o Brasil integra a Atenção à Saúde dos Trabalhadores à Atenção Básica, tendo a Estratégia de Saúde da Família como porta de entrada deste sistema. O estudo busca avaliar se as ações de atenção à saúde do trabalhador têm sido desenvolvidas na atenção básica, via Estratégia Saúde da Família. Trata-se de um estudo quantitativo, com uma abordagem metodológica avaliativa, privilegiando a avaliação normativa. Como público alvo, estão os profissionais da Equipe de Estratégia de Saúde da Família, nos municípios de Pau dos Ferros, Caicó e Natal, no estado do Rio Grande do Norte. A amostra é composta de 202 Profissionais (médicos, enfermeiros, auxiliar/técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde) em 52 Unidades de Saúde da Família dos 3 municípios. O instrumento de coleta utilizado é constituído de uma Lista de Verificação, a partir do Caderno de Atenção Básica nº 5 Saúde da Família Saúde do Trabalhador, do Ministério da Saúde. Analisaram-se os dados a partir de uma descrição das variáveis na forma de frequência percentual e da classificação dos municípios a partir dos escores obtidos por cada um. Observou-se que os profissionais da Saúde da Família conhecem o programa de atenção à saúde do trabalhador, no entanto não conhecem o Caderno de Atenção Básica nº 5, que é um instrumento de orientação. Em consequência da não apropriação dos profissionais da ESF com a saúde do trabalhador, essas ações não são realizadas, principalmente as ações de Vigilância em Saúde do Trabalhador e Educação em Saúde do TrabalhadorDissertação A relação entre os determinantes sociais em saúde e os investimentos setoriais e a mortalidade infantil em municípios brasileiros com mais de 80 mil habitantes(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-12-21) Mata, Matheus de Sousa; Costa, Iris do Céu Clara; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794938J9; ; http://lattes.cnpq.br/3923692125757582; Oliveira, Angelo Giuseppe Roncalli da Costa; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794935P9&dataRevisao=null; Souza, Damião Ernane de; ; http://lattes.cnpq.br/1932273466740095Os investimentos em saúde possuem controversa influência nos resultados em saúde das populações, além de serem temas pouco recorrentes na literatura. Por outro lado, a partir da década de 1970, os determinantes sociais em saúde se consolidaram no processo saúdedoença como fatores multifacetários (sociais, econômicos, culturais entre outros) que influenciam direta ou indiretamente a ocorrência de agravos à saúde das populações, bem como as taxas de mortalidade. Esse estudo buscou avaliar a influência desses investimentos e dos determinantes sociais em saúde sobre a taxa de mortalidade infantil e seus componentes neonatal e pós-neonatal. Trata-se de um estudo ecológico, no qual a amostra foi composta por municípios brasileiros com mais de 80 mil habitantes, evitando-se, assim, flutuações nas taxas de mortalidade comum para pequenas populações, além de garantir maior cobertura dos sistemas de informação sobre mortalidade e sobre nascidos vivos brasileiros e, com isso, aumentar a consistência dos dados. Para isolar o efeito dos investimentos em saúde, utilizouse a regressão linear múltipla. Os indicadores socioeconômicos (p<0,001; p=0,004; p<0,001), o índice de desigualdade (p<0,001; p=0,001; p=0,006) e a cobertura de consultas pré-natal (p<0,001; p<0,001; p=0,005) apresentaram relação com a taxa de mortalidade infantil total, neonatal e pós-neonatal, sendo que o Produto Interno Bruto per capita influenciou apenas a taxa de mortalidade infantil total e neonatal (p=0,022; 0,045). Os investimentos em saúde, nesse modelo, perderam significância estatística, não apresentando correlação com os índices de mortalidade entre as crianças menores de um ano. Conclui-se que os determinantes sociais de saúde tem influência na variação das taxas de mortalidade dos municípios brasileiros, no entanto o mesmo não foi observado para os indicadores de investimento em saúdeDissertação Cuidado à saúde do adolescente em uma unidade de saúde da família: que papo é esse de integralidade?(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013) Santos, Jacyane Melo de Oliveira; Souza, Elizabethe Cristina Fagundes de; Bezerra, Marlos Alves; http://lattes.cnpq.br/4923847817582059; Miranda, Moemia Gomes de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/7041496129601963; http://lattes.cnpq.br/5933901040621573; http://lattes.cnpq.br/2308984614436345Este estudo faz um recorte para a população adolescente compreendendo a idade ente 10 e 19 anos de idade, empregado pelo Ministério da Saúde (MS), e remete ao pressuposto que a integralidade seja um princípio a ser considerado de forma expressiva no cotidiano das práticas em saúde em sua dimensão cuidadora na atenção ao adolescente. O objetivo geral do estudo é investigar como se dá a produção do cuidado à saúde do adolescente em uma Unidade de Saúde da Família (USF), buscando analisá-la à luz do princípio da integralidade. Trata-se de pesquisa com abordagem qualitativa, aproximando-se do estudo de caso. Este foi a Unidade de Saúde da Família de Mangabeira, no município de Macaíba/RN. Utilizou-se a observação participante, a técnica grupal de construção de fluxograma descritor do processo de trabalho e entrevistas individuais com roteiros semi-estruturados com trabalhadores e usuários. A análise tomou como referência quatro eixos propostos por Ayres (2009) para identificação da integralidade nas práticas de saúde: necessidades; finalidades; articulações e integração entre os sujeitos. Os resultados do estudo apontam que os profissionais da USF apreendem o cuidado à saúde do adolescente no desenvolvimento de suas atividades cotidianas a partir da demanda espontânea e em ações no âmbito escolar com a implementação das ações do PSE. A maneira como se estabelece os encontros constituídos pelos sujeitos implicados nesse processo podem fazer a diferença no sentido de aproximações ou distanciamentos do cuidado integral à saúde dos adolescentes. Evidencia-se necessidade do reconhecimento das singularidades e especificidades, bem como a pluralidade e diversidade dos adolescentes com oferta de produção de cuidado, baseada em processo dialógico que possibilite a construção de um sujeito-cidadão a partir da participação juvenil e superação do paradigma normativo e prescritivo.Dissertação Análise espacial da gravidez na adolescência no Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013) Cortez, Lyane Ramalho; Ferreira, Maria Angela Fernandes; Carvalho, Marília Sá Carvalho; http://lattes.cnpq.br/6465314260773099; Uchoa, Severina Alice da Costa; http://lattes.cnpq.br/8414233332373275; http://lattes.cnpq.br/3851476293314525A gravidez na adolescência está comumente associada a condições de vida desfavoráveis, em que múltiplos fatores podem estar envolvidos com o seu acontecimento. Desta forma entende-se que para se propor estratégias efetivas de enfrentamento desta problemática no estado do Rio Grande do Norte (RN), necessário se faz, a incorporação do espaço e dos fatores demográficos, sociais e econômicos como determinantes deste processo. Neste sentido, realizou-se um estudo ecológico, com o objetivo de analisar a distribuição espacial da gravidez na adolescência e sua correlação com esses fatores no período de 2001 a 2010. Para tanto, utilizou-se o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) como fonte de dados, em relação aos nascimentos cujas mães eram adolescentes neste período e adotou-se como unidades de análise os municípios do estado. Para o estudo foi considerada como variável desfecho a proporção de nascidos vivos de mães adolescentes e como variáveis independentes contextuais aquelas relacionadas com fatores sócio-demográficos, econômicas, de mercado de trabalho, educacionais e relacionadas ao acesso ao serviço e à assistência social. Foi feita a análise exploratória da variável dependente e das variáveis independentes e construídos mapas temáticos utilizando o SIG terraview 4.1.0. Também foi calculada a autocorrelação espacial para todas as variáveis e com o programa estatístico GeoDA, as variáveis foram submetidas a uma análise bivariada. Como resultados mais importantes foi encontrado uma dependência espacial entre a gravidez na adolescência principalmente na faixa etária de 15 a 19 anos, nas regiões que abrangem municípios da 8ª e 3ª regiões de saúde do RN, regiões estas historicamente produtoras de petróleo, gás e sal marinho, que pela marca cartográfica que se repetiu na análise bivariada, foi chamada pelas autoras de “Região do Caranguejo da Gravidez na adolescência”. Pelas análises realizadas concluiu-se que apesar desta região abranger alguns dos municípios de maior PIB per capita do estado, estas riquezas não são redistribuídas com a coletividade em geral, visto a gravidez na adolescência ter sido fortemente explicada pela pobreza, pela baixa qualidade de ensino e pelo acesso aos componentes da Estratégia Saúde da Família.Dissertação Análise espacial da gravidez na adolescência no Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013) Cortez, Lyane Ramalho; Ferreira, Maria Ângela F.; Carvalho, Marília Sá; http://lattes.cnpq.br/6465314260773099; Uchoa, Severina Alice da Costa; http://lattes.cnpq.br/8414233332373275; http://lattes.cnpq.br/3851476293314525A gravidez na adolescência está comumente associada a condições de vida desfavoráveis, em que múltiplos fatores podem estar envolvidos com o seu acontecimento. Desta forma entende-se que para se propor estratégias efetivas de enfrentamento desta problemática no estado do Rio Grande do Norte (RN), necessário se faz, a incorporação do espaço e dos fatores demográficos, sociais e económicos como determinantes deste processo. Neste sentido, realizou-se um estudo ecológico, com o objetivo de analisar a distribuição espacial da gravidez na adolescência e sua correlação com esses fatores no período de 2001 a 2010. Para tanto, utilizou-se o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) como fonte de dados, em relação aos nascimentos cujas mães eram adolescentes neste período e adotou-se como unidades de análise os municípios do estado. Para o estudo foi considerada como variável desfecho a proporção de nascidos vivos de mães adolescentes e como variáveis independentes contextuais aquelas relacionadas com fatores sócio-demográficos, económicas, de mercado de trabalho, educacionais e relacionadas ao acesso ao serviço e à assistência social. Foi feita a análise exploratória da variável dependente e das variáveis independentes e construídos mapas temáticos utilizando o SIG terraview 4.1.0. Também foi calculada a autocorrelação espacial para todas as variáveis e com o programa estatístico GeoDA, as variáveis foram submetidas a uma análise bivariada. Como resultados mais importantes foi encontrado uma dependência espacial entre a gravidez na adolescência principalmente na faixa etária de 15 a 19 anos, nas regiões que abrangem municípios da 8a e 3a regiões de saúde do RN, regiões estas historicamente produtoras de petróleo, gás e sal marinho, que pela marca cartográfica que se repetiu na análise bivariada, foi chamada pelas autoras de “Região do Caranguejo da Gravidez na adolescência”. Pelas análises realizadas concluiu-se que apesar desta região abranger alguns dos municípios de maior PIB per capita do estado, estas riquezas não são redistribuídas com a coletividade em geral, visto a gravidez na adolescência ter sido fortemente explicada pela pobreza, pela baixa qualidade de ensino e pelo acesso aos componentes da Estratégia Saúde da Família.Dissertação Doce vida: um estudo sobre a experiência alimentar e os desafios para o tratamento dietético em pessoas vivendo com Diabetes Mellitus(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013) Rodrigues, Bianca Arnoud; Souza, Elizabethe Cristina Fagundes de; Vilar, Rosana Lucia Alves; http://lattes.cnpq.br/3310631449276616; Bosco Filho, João; http://lattes.cnpq.br/3068285662145237; http://lattes.cnpq.br/5933901040621573O diabetes mellitus é uma doença cujo interesse da saúde pública se dá pelo aumento crescente dos casos como também pelo desafio individual de conviver com a doença. O tratamento consiste, entre outros, na adoção de uma alimentação equilibrada e, de certo modo, restritiva. Sendo a alimentação um evento complexo que envolve aspectos biológicos e socioculturais, tê-la regida em virtude da doença não parece tarefa simples. O objetivo desse estudo é analisar como se dá a experiência alimentar e sua interface com os desafios para o tratamento dietético em pessoas vivendo com diabetes mellitus. A pesquisa foi guiada por uma abordagem qualitativa, a partir de entrevistas com cinco pessoas vivendo com diabetes, que falaram sobre a experiência e os modos de lidar com o adoecimento. Os entrevistados foram selecionados a partir de critérios e identificação no cadastro do Programa HIPERDIA na Unidade de Saúde da Família (USF) do bairro de Bom Pastor situado na cidade de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. O material produzido foi constituído pelos relatos dos participantes entrevistados e as anotações de campo. A análise considerou os relatos dos entrevistados, buscando dialogar com a literatura pesquisada. Os resultados assinalam que as pessoas que vivem com diabetes tendem a realizar ajustes nos padrões das prescrições como forma de sentir-se bem em relação ao adoecimento e, para tanto, adotam estratégias pessoais para o seu gerenciamento alimentar e modo de lidar com o cotidiano. As escolhas, por sua vez, são guiadas pela cultura e de acordo com a circunstância e não somente pela doença, estabelecem o que deve ou não ser consumido. Conclui-se que a compreensão dos aspectos culturais cria uma nova perspectiva analítica para estudos acerca da experiência alimentar e suas repercussões na adesão ao tratamento dietético, para além do campo explicativo e normativo do modelo biomédico. Compreender o impacto que o adoecer por diabetes mellitus produz na vida das pessoas, e consequentemente no próprio estado de adoecimento, são desafios para uma Clínica Ampliada e Compartilhada em Nutrição. Nela a intervenção nutricional deve resgatar sua dimensão cuidadora e dar voz e escuta aos doentes, para que estes sejam capazes de criar sua própria forma de lidar com a dieta, buscando ressignificação de suas práticas alimentares e recriação no seu modo de viver e conviver com a doença.Dissertação Qualidade da atenção ao pré-natal e parto no Rio Grande do Norte: chamada neonatal, 2010(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013) Silva, Adriana Souza da; Ferreira, Maria Angela Fernandes; Serqueira, Leopoldina Augusta de Souza; Sampaio, Ana Tânia Lopes; http://lattes.cnpq.br/1352101513334877; http://lattes.cnpq.br/4036539286429296Realizou-se um estudo de corte transversal, a partir de dados originários da pesquisa nacional “Chamada Neonatal, 2010”, cujo objetivo foi avaliar a qualidade da atenção ao pré-natal e parto oferecido às gestantes no Rio Grande do Norte (RN) segundo os critérios do Ministério da Saúde (MS). A amostra foi de 837 pares, mãe e filho menor de um ano, que responderam ao questionário nos 9 municípios prioritários para o Pacto para Redução da Mortalidade Infantil no estado. Foi realizada análise descritiva dos dados com elaboração de médias e frequências para amostras complexas (IC 95%). Nas análises chama atenção a baixa proporção de pré-natal adequado (4,8%), o predomínio do parcialmente adequado (50,2%) e 45% de inadequação. Entre os componentes de pré-natal mais prejudicados estão: realização e recebimento de exames em tempo adequado, recebimento de orientação sobre aleitamento materno e sobre o local de realização do parto e realização de exame de mamas. Com relação ao parto, a adequação observada não chegou a 1%. O maior percentual se encontra inadequado (56,9%), com adequação parcial atingindo 42,4%. Os critérios mais prejudicados foram: parto no local indicado, acompanhante para a mulher durante atendimento e período de espera para internamento. Mesmo assim, a opinião da gestante tanto em relação ao atendimento no pré-natal quanto no parto foi boa ou muito boa em mais de 80% das entrevistas. Percebe-se que, de modo geral, esse contexto ajuda a contribuir com a manutenção das taxas de mortalidade materna e infantil na região e que mesmo havendo melhora no acesso a rede de serviços, os gestores e os profissionais de saúde precisam ser melhores preparados para poderem oferecer o acompanhamento à gestante que preconiza o MS e seus programas e políticas.