PPGNUT - Mestrado em Nutrição
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Navegando PPGNUT - Mestrado em Nutrição por Autor "Aquino, Jailane de Souza"
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Dissertação Avaliação da segurança e potencial bioativo de nanopartículas de carotenoides oriundo de melão Cantaloupe (Cucumis melo L.) administradas em modelo experimental de inflamação crônica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-06-02) Medeiros, Isaiane; Morais, Ana Heloneida de Araújo; Passos, Thais Souza; ; ; ; Ladd, Fernando Vagner Lobo; ; Aquino, Jailane de Souza;Os carotenoides exercem potente ação anti-inflamatória no organismo humano. Entretanto, são instáveis à presença de luz, ácidos, oxigênio e calor, o que pode levar a perda dos efeitos antioxidantes relacionados ao consumo dessas moléculas. A nanoencapsulação surge como estratégia para preservar ou potencializar a ação anti-inflamatória, além de aumentar a solubilidade e biodisponibilidade dos carotenoides. Portanto, é necessário avaliar a segurança das nanopartículas visando futuras aplicações clínicas. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo foi avaliar a segurança e bioatividade de nanopartículas à base de extrato bruto de melão Cantaloupe rico em carotenoides e gelatina suína em ratos Wistar. A encapsulação foi realizada por emulsificação óleo/água, seguida de liofilização, utilizando gelatina suína como agente encapsulante e Tween 20 como tensoativo. A nanoformulação (EGS) foi caracterizada por diferentes análises físicas e químicas, e avaliada quanto à eficiência de incorporação (EI). A toxicidade foi investigada por meio de sinais de toxicidade geral, peso corporal e consumo alimentar em ratos Wistar alimentados com dieta de alto índice glicêmico e alta carga glicêmica (HGLI), tratados com EGS administrada por gavagem (50 mg de EGS/kg, n = 5) e extrato bruto de carotenoide (EB) (12,5 mg/kg, n = 5) durante 10 dias, utilizando como controles um grupo sem tratamento (n = 5) e outro tratado com dieta padrão (n = 5). Foi avaliada a toxicidade sanguínea (hemograma, glicose, triglicerídeos, colesterol total, função hepática e renal), morfologia e histopatologia de fígado, intestino delgado, rins, estômago e baço. A caracterização de EGS apontou a presença de partículas esféricas com superfície lisa, diâmetro médio de 74 (12,7) nm, índice de polidispersão de 0,53 (0,12), e EI de 98% (1,78). Para os sinais de toxicidade geral, não houve diferença significativa (p > 0,05) entre o peso inicial e final dos ratos de cada grupo avaliado. Observou-se aumento significativo (p < 0,05) de 23 % no consumo alimentar somente do grupo sem tratamento. Por meio dos parâmetros bioquímicos analisados, constatou-se baixa toxicidade de EGS. Os resultados obtidos para as determinações do peso relativo dos fígados, intestino delgado, baço, rins e estômago mostraram que não houve diferença significativa (p > 0,05) entre os grupos estudados. As análises morfológicas e histopatológicas do fígado apontaram hepatite aguda nos animais de todos os grupos avaliados, sendo que os tratados com EB e EGS apresentaram melhores aspectos teciduais. Para intestino delgado, observou-se enterite crônica em todos os animais, com um melhor aspecto nas vilosidades e glândulas intestinais dos animais tratados com a EGS. O estômago, baço e os rins não apresentam alteração histopatológica. As correlações de Spearman (r) e valor de p dos parâmetros histopatológicos analisados semiquantitativamente corroboraram com os aspectos das lâminas histopatológicas. Os resultados sugerem a aplicação segura de EGS e um efeito bioativo, possivelmente, relacionado ao potencial anti-inflamatório, mostrando a segurança quanto à utilização em estudos clínicos futuros, visando investigar a eficácia no controle dos processos inflamatórios.Dissertação Caracterização físico-químicas do óleo da semente de faveleira (Cnidoscolus quercifolius) e avaliação das propriedades bioativas da semente, do óleo e da torta(2016-11-11) Ribeiro, Penha Patrícia Cabral; Damasceno, Karla Suzanne Florentino da Silva Chaves; ; http://lattes.cnpq.br/0325141188932441; ; http://lattes.cnpq.br/7813872496119130; Aquino, Jailane de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/8153908179932184; Passos, Thais Souza; ; http://lattes.cnpq.br/9685790797554876A faveleira (Cnidoscolus quercifolius) possui sementes oleaginosas que podem ser utilizadas para obtenção de óleo vegetal. Uma das formas de obtenção do óleo é por meio da prensagem a frio, processo no qual, obtém-se, também, um coproduto chamado de torta. A semente e seus derivados têm potencial para ser utilizados na alimentação humana, e em virtude disso, o presente trabalho objetivou avaliar as características físico-químicas do óleo da semente de faveleira e investigar as propriedades bioativas da semente, da torta e do óleo. Para tanto, as sementes foram prensadas e as seguintes análises foram realizadas: caracterização físico-química (ácido graxo livre, índice de peróxido, umidade e matéria volátil, densidade e viscosidade) e perfil lipídico do óleo; conteúdo fenólico total e flavonoides totais na semente e na torta; atividade antibacteriana e atividade antioxidante (atividade de inibição do radical DPPH, teste do poder redutor, capacidade antioxidante total, sequestro do íon superóxido e capacidade de sequestro dos radicais oxigenados) na semente, no óleo e na torta. O óleo da semente de faveleira tem baixa acidez (0,78 ± 0,03% ácido óleo), baixo índice de peróxido (1,13 ± 0,12 mEq/1000g), baixa umidade (0,25 ± 0,03%) e valores de densidade (0,9136 ± 0,00 g/cm3) e viscosidade (0,0546 ± 0,00 Pa.s) comparáveis aos de outros óleos comestíveis. Esse óleo tem ainda, predominância de ácidos graxos insaturados (72,42%), principalmente os ácidos linoleico (53,56%) e oleico (17,78%). A semente de faveleira e a torta apresentaram quantidade considerável de conteúdo fenólico total (324,92 ± 6,69 mg EAG/100 g e 398,89 ± 6,34 mg EAG/100 g, respectivamente), incluindo os flavonoides totais (18,70 ± 1,23 mg RE/g e 29,81 ± 0,71 mg RE/g, respectivamente), sendo a torta aquela que apresentou maiores quantidades desses compostos bioativos. As amostras não apresentaram atividade antibacteriana, entretanto apresentaram atividade antioxidante, principalmente a torta, com capacidade de sequestro dos radicais oxigenados de 28,39 ± 4,36 μM TE/g. Sendo assim, o óleo da semente de faveleira obtido por prensagem a frio tem potencial para ser utilizado na alimentação humana e o coproduto da prensagem também deve ser aproveitado por conter a maioria dos compostos antioxidantes da semente.Dissertação Efeito de filmes de quitosana e bentonita na conservação pós-colheita de banana prata (Musa spp.)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-06-04) Medeiros, Silvia Valeria de; Damasceno, Karla Suzanne Florentino da Silva Chaves; ; ; Aquino, Jailane de Souza; ; Maia, Juliana Kelly da Silva; ; Lima, Roberto Rodrigues Cunha;A banana é o fruto mais consumido no Brasil e no mundo. Entretanto, cerca de 40% da produção é perdida devido ao rápido amadurecimento. Estudos com revestimentos comestíveis baseados em biopolímeros, como a quitosana, são importantes para prolongar a vida útil de frutose algumas de suas limitações podem ser minimizadas pela incorporação de argila. Esse trabalho objetivou avaliar a conservação pós-colheita de banana prata revestida com coberturas biopoliméricas e argilo-biopoliméricas. A primeira etapa caracterizou os filmes e a segunda avaliou a conservação pós-colheita das bananas cobertas com os revestimentos de melhores características físicas. Foram elaborados e caracterizados seis filmes: três biopoliméricos, com quitosana a 0,5, 1,0 e 1,5% e glicerola15%(m/m), e três argilo-biopoliméricos, elaborados com a adição da bentonita a 0,2%(m/V)às formulações dos filmes biopoliméricos -FBP1, FBP2 e FBP3; FABP1, FABP2 e FABP3, respectivamente. Foram analisadas morfologia, composição química, microestrutura da superfície, disposição da bentonita na matriz polimérica, decomposição térmica e permeabilidade ao vapor de água. A avaliação da conservação pós-colheita dos frutos revestidos realizou-se com análises físico-químicas, físicas, microbiológicas e sensoriais, além dos registros fotográfico e de incidência de doenças, durante período de 9 a 11dias de armazenamento, sob temperatura ambiente(24,05 ºC ± 1,29). A caracterização evidenciou maior uniformidade superficial nos filmes biopoliméricos e presença de rugosidades na superfície dos argilo-biopoliméricos, atestou a presença da bentonita nos filmes argilo-biopoliméricos e evidenciou material predominantemente amorfo sem alterações perceptíveis com a inserção da bentonita. Foram observadas bandas vibracionais características de ligações e de grupos existentes na quitosana, nos filmes biopoliméricos, além daquelas características de ligações e grupos existentes na estrutura da bentonita, nos filmes argilo-biopoliméricos. A adição de argila resultou em maior formação de resíduo após decomposição térmica do material e potencializou a propriedade de barreira contra a permeabilidade de vapor de água. FABP3 foi o filme que apresentou maior espessura, menor permeabilidade ao vapor de água e menor perda de massa relacionada à decomposição térmica do polímero. As bananas foram revestidas com coberturas de quitosana a 1,0%, sem (BP1,0%) e com argila (ABP1,0%) e de 1,5%, sem (BP1,5%) e com argila (ABP1,5%) e comparadas ao grupo controle. Ao final do período de 9armazenamento, o grupo BP1,5% apresentou menor (p < 0,05) conteúdo de sólidos solúveis totais, menor (p < 0,05) perda de massa e maior (p < 0,05) espessura da casca que o controle. BP1,5% e ABP1,5% apresentaram valores de acidez e de razão polpa/casca menores (p < 0,05)que o controle e maior firmeza(p < 0,05), durante todo o armazenamento. Os revestimentos dos grupos ABP1,5% e BP1,5% retardaram o amadurecimento e aumentaram a vida útil pós-colheita das bananas em 2 e 4 dias, respectivamente. Verificou-se também que todos os grupos encontraram-se dentro dos padrões microbiológicos mínimos exigidos pela legislação vigente e que os revestimentos não alteraram as características sensoriais da banana. Portanto, as coberturas de quitosana a 1,5%, com e sem carga de bentonita, foram mais eficientes em retardar o amadurecimento e prolongar a vida útil das bananasDissertação Manteiga de bati (Ouratea parviflora): caracterização físicoquímica e utilização como substrato para produção de lipase por Aspergillus terreus em fermentação semi-sólida(2018-11-29) Barros, Karen dos Santos; Damasceno, Karla Suzanne Florentino da Silva Chaves; Assis, Cristiane Fernandes de; ; ; ; Santos, Everaldo Silvino dos; ; Aquino, Jailane de Souza;As lipases são enzimas pertencente a uma classe de hidrolases que catalisam a quebra de triacilgliceróis, gerando ácidos graxos livres. As fontes vegetais que apresentam maior interesse como substrato para a produção de lipase são as que contém triacilgliceróis de cadeia longa, neste contexto tem-se a manteiga de bati produzida a partir da Ouratea parviflora como uma alternativa para a produção de lipase. O objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial da manteiga de bati (Ouratea parviflora) como substrato para produção de lipase por Aspergillus terreus em fermentação semi-sólida. Foram realizadas as análises de composição dos ácidos graxos e de minerais, caracterização físico-química da manteiga de bati e utilização desta como substrato indutor para produção de lipase em duas temperaturas diferentes (25 ºC e 35 ºC) durante 196 h de fermentação. A contagem de esporos foi realizada em todo o período de fermentação. O extrato bruto enzimático foi avaliado frente a diferentes pH, temperaturas e ação de compostos ativadores e inibidores. A manteiga apresentou grande concentração de ácidos graxos de cadeia longa (C14 – C24). Destaca-se a quantidade do manganês (12,7 mg/g), cálcio (7,7 mg/g), sódio (6,7 mg/g) e magnésio (5,4 mg/g), além da presença, em menor concentração, do ferro (1,1 mg/g) e cobre (0,04 mg/g) que exercem efeito catalítico na oxidação lipídica. Quanto as características físico-químicas foi evidenciado elevado índice de acidez (20,76 mg KOHg-1) e peróxido (16,03 mEqkg-1) e baixa umidade (1,29 %). Independente da temperatura de incubação, a contagem de esporos do Aspergillus terreus foi semelhante e crescente durante todo o período de incubação (196 h). Porém, a maior atividade enzimática foi de 212,6 U/g, produzida no período de 120 h a 35 °C, com atividade específica de 144,5 U/mg. O extrato bruto enzimático apresentou melhor atividade relativa na temperatura de 37 ºC e pH 9. O β-mercaptanol aumentou significativamente a atividade relativa da enzima. Os demais compostos diminuíram a atividade relativa da enzima, com destaque para o dodecil sulfato de sódio (SDS) que inativou a enzima. Diante dos resultados encontrados afirma-se que a manteiga de bati é um substrato indutor para produção de lipase por fermentação semi-sólida.Dissertação Nanoencapsulação de óleo de buriti (Mauritia flexuosa) em alginato e gelatina: caracterização e avaliação da solubilidade e potencial antimicrobiano(2018-11-29) Azevedo, Gabrielle Mahara Martins; Assis, Cristiane Fernandes de; Passos, Thais Souza; ; ; ; Silva Júnior, Arnobio Antonio da; ; Aquino, Jailane de Souza;O óleo de buriti (Mauritia flexuosa) apresenta grande potencial funcional por apresentar elevados teores de carotenoides, ácido oleico e compostos fenólicos. Entretanto, a lipossolubilidade e fácil oxidação dos compostos bioativos limitam a aplicação como ingrediente em alimentos. Com base nisso, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito isolado e conjugado de gelatina suína e alginato de sódio na encapsulação do óleo de buriti, e o efeito na solubilidade e potencial antimicrobiano. O óleo vegetal foi fornecido pela empresa Plantus S.A. e, foi submetido à caracterização química (perfil de ácidos graxos e compostos fenólicos) e avaliação da atividade antimicrobiana. A encapsulação foi realizada pela técnica de emulsificação óleo/água, utilizando Tween 20 como tensoativo. Os encapsulados obtidos foram caracterizados por MEV, FTIR, Difração a Laser, Potencial Zeta, DRX, e eficiência de incorporação (%). Além disso, foram avaliados quanto à solubilidade e potencial antimicrobiano comparado ao óleo bruto. O perfil de ácidos graxos mostrou predomínio de ácido linoleico w-6 (53,36%) e ácido palmítico (25,75%). O composto fenólico que apresentou maior concentração foi a quercetina [20,53 (0,37) µg/g]. O estudo de caracterização mostrou que os encapsulados a base de gelatina (OGS) apresentaram formato esférico, superfície lisa e pouca aglomeração, comparado ao obtido por meio da combinação de agentes encapsulantes (OAG). O FTIR indicou novas interações químicas presentes nos encapsulados devido à formação de novas bandas vibracionais, principalmente para OGS que apresentou maior atenuação das vibrações presentes no óleo bruto. As eficiências de encapsulação obtidas para OGS e OAG foram, respectivamente, de 86,80% e 71,91% (p<0,05). Quanto à solubilidade em água, OGS apresentou maior percentual [89,83 (2,59)%] comparado a OAG [42,84 (2,21)%] e ao óleo de buriti puro [3,91 (0,39)%]. Em relação à inibição do crescimento (%) de Pseudomonas aeruginosa e Klebsiella pneumonia, OGS preservou a atividade antimicrobiana do óleo de buriti puro (p>0,05). Portanto, a encapsulação do óleo de buriti em gelatina foi uma estratégia promissora para aumentar o potencial de utilização do óleo como ingrediente em alimentos.