CCET - TCC - Meteorologia
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TCC Análise hidroclimatológica da seca no sistema hídrico Armando Ribeiro Gonçalves: implicações para o monitoramento e gestão dos recursos hídricos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-31) Rosa, Rodrigo Felipe de Lima; Silva, Jonathan Mota da; https://orcid.org/0000-0001-9995-8451; http://lattes.cnpq.br/3379521354576211; http://lattes.cnpq.br/0138053076060333; Saad, Sandra Isay; https://orcid.org/0000-0002-4380-3175; http://lattes.cnpq.br/0103102694865890; Leal, Karinne Reis Deusdará; http://lattes.cnpq.br/7837242989204504A água é um fator primordial à vida humana e o estudo da sua dinâmica é essencial para entender a relação que temos com ela e para lidar com os diferentes níveis de acesso que a população tem a esse bem. A seca é um assunto central em regiões que sofrem com esse fenômeno de complexa compreensão e que acontece com frequência no Nordeste brasileiro. A sua complexidade envolve a sociedade, a hidroclimatogia, a economia e os ecossistemas. A seca causa muitos prejuízos a população, que tem uma considerável parte da disponibilidade hídrica garantida graças aos reservatórios. Estes corpos d’água são um importante instrumento de segurança hídrica na região e precisam de formas monitoramento mais precisas. Os estudos da relação da seca, principalmente a hidrológica, com o déficit destes ambientes aquáticos ainda são poucos. Encontrar formas de convivência com a estiagem e os seus impactos na manutenção dos seus armazenamentos é crucial para o uso racional da água. Esse estudo teve como objetivo analisar a hidroclimatologia nos reservatórios do semiárido, mais precisamente no Sistema Hídrico do Açude Armando Ribeiro Gonçalves, localizado em Itajá-RN, a partir da identificação das secas com diversos períodos de duração. Neste sentido, foram utilizadas séries históricas de dados de precipitação e evapotranspiração potencial, para o cálculo do índice de seca SPEI (Standardised Precipitation Evapotranspiration Index) em diversas escalas temporais, correlacionando estas com os dados dos reservatórios e sua anomalia de volume armazenado, a fim de compreender a sua hidroclimatologia e seus períodos de seca hidrológica. Ao final, concluiu-se que os índices de seca normalmente utilizados para diagnóstico de seca de curta duração, como a meteorológica, que geram impactos no curto prazo, devem ser utilizados com cautela, pois são pouco eficientes para o monitoramento de eventos de seca de maior duração, que afetam as reservas d’água, as secas hidrológicas. O Estudo mostrou que os melhores resultados de correlação entre o índice de seca e a anomalia de volume armazenado foi para o SPEI-42. Este indicador apresentou uma satisfatória resposta ao início da seca hidrológica e pode servir como importante ferramenta para monitoramento e gestão dos recursos hídricos.TCC Análise de índices de desconforto ambiental ootdoor: Campus Central da UFRN, Natal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-02) Araújo, Edival; Silva, Cláudio Moisés Santos e; http://lattes.cnpq.br/1394248306018449; Rodrigues, Daniele Tôrres; http://lattes.cnpq.br/4682555268827167; Sá, Thales Nunes Martins deEste estudo teve como objetivo caracterizar o desconforto ambiental em ambiente externo, localizado no Campus Universitário Central da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), durante o período seco. Especificamente, buscou-se quantificar variáveis meteorológicas (temperatura do ar, umidade relativa e velocidade do vento) em diferentes horários do dia e caracterizar suas variações diurnas, observando possíveis similaridades e diferenças. Os dados foram coletados entre 06 e 14 de dezembro de 2023, em dois pontos distintos, separados por 20 metros, em três turnos: manhã (09h00–09h30), meio-dia (12h00–12h30) e tarde (17h00–17h30). As medições foram realizadas a cada cinco minutos utilizando termohigrômetros-anemômetros digitais modelo KR825. A calibração dos instrumentos foi realizada por meio de coletas simultâneas com os equipamentos do INMET, localizados na estação climatológica da UFRN, entre 31/10 e 01/11/2023, em intervalos de 10 minutos, traçando-se equações de ajuste por meio de correlações lineares. Para avaliar o conforto térmico, foram utilizados três índices: Índice de Temperatura e Umidade (ITU), Índice de Desconforto Térmico (IDT) e Temperatura Efetiva com Vento (TEV). Ferramentas de estatística descritiva, como média, mediana e desvio padrão, foram empregadas na análise dos dados. Os resultados indicaram que o ponto TH3 apresentou maior umidade relativa, enquanto o ponto TH4 registrou temperaturas mais elevadas. O índice ITU não evidenciou variabilidade no nível de conforto, sugerindo a necessidade de recalibração ou substituição do índice. Já os índices IDT e TEV identificaram diferentes condições de desconforto ambiental, mostrando que o ponto TH4 oferece melhores condições de conforto em comparação ao TH3. Conclui-se que a calibração instrumental e a aplicação dos índices IDT e TEV foram eficazes para caracterizar o desconforto ambiental na área estudada. O ponto TH4 apresentou melhores condições de conforto térmico em comparação ao TH3, enquanto o ITU mostrou-se inadequado para avaliar o ambiente. Sugere-se recalibrar ou substituir o ITU para estudos futuros.TCC Projeção de recurso eólico no Nordeste do Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-13) Amaral, Priscilla Dantas; Silva, Cláudio Moisés Santos e; https://orcid.org/0000-0002-2251-7348; http://lattes.cnpq.br/1394248306018449; http://lattes.cnpq.br/9875146127338066; Emiliavaca, Samira de Azevedo Santos; http://lattes.cnpq.br/8334809149422137; Silva, Marcely Sondermann da; http://lattes.cnpq.br/7044245440218797Na perspectiva de produção de energia para abastecimento do mercado interno no Brasil, as projeções climáticas para o final do século, especialmente no que se refere à variabilidade do vento na região Nordeste do Brasil (NEB), reveste-se de suma importância para o planejamento de novos empreendimentos e investimentos na região. Portanto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar os padrões da velocidade do vento observados e simulados sobre o NEB , considerando o clima presente (1995-2004, 2004-2014) e cenários para o futuro próximo (2040-2050) e futuro distante (2090-2099) projetados a partir de modelagem dinâmica regional do sistema climático. Os aspectos regionais do clima presente da velocidade do vento foram analisados a partir das reanálises do ERA5 e as mudanças regionais projetadas foram realizadas com o modelo climático regional RegCM4.7.1. Para as análises ao nível local, utilizaram-se dados coletados em 9 estações convencionais de superfície do Instituto Nacional de Meteorologia. Para avaliação da simulação ao nível das estações foram utilizadas a estatística descritiva, o coeficiente de correlação de Pearson, a Raiz do Erro Quadrático médio (REMQ) e o viés da velocidade do vento a 10m. Os resultados sugerem que tanto o modelo global (ERA5) quanto o RegCM4.7.1 superestimam a velocidade do vento no clima presente; contudo, o modelo regional apresenta-se com maiores superestimativas. As discrepâncias mais acentuadas ocorreram em áreas litorâneas, a exemplo de Natal, provavelmente devido à subestimativa dos efeitos de brisa terrestre e marítima pelos modelos. Assim, o modelo regional projetou uma reorganização dos padrões de vento, com enfraquecimento ao longo das áreas costeiras e intensificação em algumas áreas continentais, reforçando as mudanças dinâmicas nos sistemas de vento da região.TCC Avaliação das condições de desconforto térmico no Centro de Convivência do Campus Central da UFRN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-02) Ferreira, Maria de Fátima Nóbrega; Silva, Cláudio Moisés Santos e; https://orcid.org/0000-0002-2251-7348; http://lattes.cnpq.br/1394248306018449; Mendes, Keila Rego; Araújo, Paula Andressa Alves deO centro de convivência da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) é um espaço que concentra diversas atividades cotidianas, como feiras de artesanato e serviços econômicos (bancos, restaurantes, entre outros), sendo caracterizado por um elevado fluxo de pessoas ao longo do dia. Localizado na cidade de Natal, conhecida por suas altas temperaturas na maior parte do ano, o centro de convivência da UFRN reflete essas condições climáticas. Este estudo teve como objetivo avaliar o desconforto térmico em dois pontos específicos do local. As coletas ocorreram entre 6 e 14 de dezembro de 2023, nos horários de 9h00 às 9h30, 12h00 às 12h30 e 17h00 às 17h30, com medições a cada 5 minutos. Foram utilizados termohigrômetros-anemômetros modelo KR825, previamente calibrados na estação climatológica principal da UFRN. As variáveis analisadas incluíram temperatura do ar, umidade relativa e velocidade do vento, e os índices avaliados foram Índice de Desconforto Térmico de Thom (IDT), índice de Temperatura e Umidade Relativa do Ar (ITU) e Índice de Temperatura Efetiva em Função do Vento (TEv). Os resultados mostraram que o IDT apontou um ambiente predominantemente desconfortável, com 29,5% das medições em frente ao Banco do Brasil indicando desconforto muito elevado. O TEv revelou diferenças significativas, com 26,7% das medições no ponto Banco do Brasil classificadas como "ligeiramente quente" e 84,6% no ponto próximo à livraria como "quente moderado". Apesar dessas variações, as amplitudes térmicas ficaram abaixo de 3°C, indicando homogeneidade relativa nas condições de desconforto térmico. O estudo evidenciou que o centro de convivência da UFRN é majoritariamente desconfortável do ponto de vista térmico, especialmente no ponto do Banco do Brasil. A análise dos índices reforça a necessidade de estratégias para mitigar o desconforto térmico nesses ambientes.TCC Análise estatística de extremos de precipitação via Distribuição Generalizada de Pareto (GPD). Estudo de casos: Natal, Fortaleza e Teresina(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-09) Santos, Carla Patrícia da Silva; Lucio, Paulo Sérgio; https://orcid.org/0000-0002-8170-934X; http://lattes.cnpq.br/5291232352923880; http://lattes.cnpq.br/5286211244317516; Bezerra, Bergson Guedes; Gomes, Ana Carla dos Santos; http://lattes.cnpq.br/7570030284513470; Santos, Eliane Barbosa; Duarte, Ediclê de Souza Fernandes; https://orcid.org/0000-0002-2785-6648; http://lattes.cnpq.br/2515363116114247A mudança climática global, evidenciada pelo aumento das temperaturas, padrões de chuva irregulares e eventos climáticos extremos mais frequentes, está causando impactos significativos na vida das pessoas e em vários setores econômicos. Ocorrências de precipitação extrema, têm o potencial de modificar drasticamente as características típicas de uma determinada região, resultando em sérios desafios para a população. A abordagem da teoria dos valores extremos concentra-se de forma explícita nos resultados ou valores extremos, oferecendo uma gama de modelos naturais para lidar com essas ocorrências. A teoria dos valores extremos foca em tipos específicos de distribuições de probabilidade como a GPD (Distribuição Generalizada de Pareto). Neste trabalho, apresenta-se uma análise dos extremos climáticos de precipitação através da GPD, em dados diários de Natal, Fortaleza e Teresina. O método POT (Peaks Over Threshold) ajustou a GPD, aos valores que excedem um determinado limiar. Para então calcular os níveis de retorno para 2, 5, 10, 15, 20, 30, 50, 70 e 100 anos. O estudo revela que Fortaleza apresenta maior quantidade de eventos extremos e maiores acumulados de chuva por dia; seguida de perto por Natal, o que se justifica pela proximidade de ambas com o litoral e a influência de sistemas meteorológicos como a ZCIT. Em contraponto, Teresina, mais continental, tem menores índices pluviométricos e menor frequência de eventos extremos. O que predomina nos níveis esperados ao longo de diferentes períodos de retorno, evidenciando o impacto do tempo sobre o retorno e a incerteza associada às estimativas. Compreender os níveis de retorno auxilia na preparação para eventos de precipitação extrema, na construção de infraestrutura adequada e na mitigação dos riscos de enchentes.TCC Análise comparativa da estimativa da sobreirradiância em diferentes escalas temporais para cidades do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-02-27) Costa, Moisés Elias Nascimento Rufino da; Mutti, Pedro Rodrigues; 0000-0001-7607-1727; http://lattes.cnpq.br/5475390537931966; 0000-0003-4059-781X; https://lattes.cnpq.br/1005309031622543; Mutti, Pedro Rodrigues; 0000-0001-7607-1727; http://lattes.cnpq.br/5475390537931966; Bezerra, Bergson Guedes; http://lattes.cnpq.br/1901216516407999; Emiliavaca, Samira de Azevedo Santos; http://lattes.cnpq.br/8334809149422137A energia solar é uma fonte de energia renovável e abundante, que pode ser utilizada para diversos fins. Com o crescimento exponencial do aproveitamento da energia solar, uma das barreiras que surgiu e ainda é pouco estudada são os eventos de sobreirradiância, que são fenômenos que ocorrem quando a irradiação solar incidente na superfície da Terra é maior que a irradiação solar incidente no topo da atmosfera. Esse fenômeno pode influenciar a quantidade de energia disponível para a produção de eletricidade em sistemas fotovoltaicos, além de impactar no funcionamento de outros dispositivos suscetíveis à luz solar. Este trabalho tem como objetivo analisar, em diferentes escalas de tempo (minuto e segundo), a ocorrência e frequência dos eventos de sobreirradiância nas cidades de Lajes, Pau dos Ferros e Mossoró, no estado do Rio Grande do Norte, para o período entre março de 2022 e fevereiro de 2023. Foi observado como a grande parte dos eventos ocorre em menores intervalos de tempo, em ambas resoluções, e que quase todos os eventos registrados estão na faixa de irradiância entre 1000 W/m² e 1367 W/m². Pau dos Ferros foi a cidade que registou o evento com maior intensidade, com 1636 W/m² e também o evento com maior duração, de 386 segundos. A ocorrência dos eventos tende a crescer durante o outono em Pau dos Ferros e Mossoró, onde houve os maiores índices pluviométricos mensais dessas duas cidades, e diminuir durante o verão nas cidades de Lajes e Pau dos Ferros. O estudo desses eventos é fundamental para o desenvolvimento de soluções que minimizem seus impactos negativos na geração de energia solar e em outros sistemas.TCC Análise das marés meteorológicas na cidade de Natal - RN em função da atuação dos ventos costeiros(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-05-15) Souza, Murilo Rocha de; Cintra, Marcio Machado; https://orcid.org/0000-0002-6312-2967; http://lattes.cnpq.br/9348402509955995; http://lattes.cnpq.br/2945009944062363; Longhini, Cybelle Menolli; https://orcid.org/0000-0002-2120-0066; http://lattes.cnpq.br/9860249629296525; Gonçalves, Weber Andrade; https://orcid.org/0000-0002-5073-8527; http://lattes.cnpq.br/3901367142857642Este estudo analisa a influência dos ventos na formação das marés meteorológicas no estuário do rio Potengi no Rio Grande do Norte, localizado em Natal. Uma região que já apresentou problemas com o fenômeno das marés e não possui trabalhos que abordem o tema. Tem como objetivo avaliar de que maneira a intensidade e direção do vento influenciam na formação das marés meteorológicas à margem do Rio Potengi, em Natal, RN. Foram utilizados dados de altura do nível do mar provenientes do Banco Nacional de Dados Oceanográficos (BNDO) e dados de ventos costeiros da reanálise ERA5. A análise das marés foi feita por meio do conjunto de algoritmos UTide, decompondo os dados em componentes harmônicos e calculando a maré meteorológica através da subtração dos constituintes astronômicos da altura total observada. A correlação linear de Pearson foi empregada para avaliar a relação entre a maré meteorológica e a direção e intensidade dos ventos costeiros. Os ventos predominantes de sudeste foram observados ao longo das quatro estações, influenciando na formação das marés meteorológicas. Houve correlação positiva entre a intensidade e direção do vento com as oscilações do nível do mar, especialmente nos quadrantes sul, leste e sudeste. Os resultados destacam a importância do vento na formação das marés meteorológicas na região estudada, implicando em diversas atividades costeiras e portuárias.TCC Variabilidade da temperatura da superfície do oceano Pacífico equatorial e sua correlação com a chuva do Nordeste do Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-06-11) Macieira, Beatriz de Sampaio Ferraz; Oliveira, Cristiano Prestrelo de; https://orcid.org/0000-0003-2871-1595; http://lattes.cnpq.br/2461244145338043; http://lattes.cnpq.br/1853552745242326; Cho Luck, Luiz Eduardo Nunes; https://orcid.org/0009-0003-7053-0453; http://lattes.cnpq.br/2652719958867337; Gonçalves, Weber Andrade; https://orcid.org/0000-0002-5073-8527; http://lattes.cnpq.br/3901367142857642O impacto da variabilidade da Temperatura da Superfície (TSM) do oceano Pacífico equatorial sobre a distribuição espacial de chuva sobre o Nordeste tem sido motivo de estudos há muitos anos. Historicamente, os resultados de pesquisas têm mostrado que em anos de El Niño (La Niña) predomina um padrão que dificulta (facilita) a formação de chuva sobre a região Nordeste do Brasil (NEB). Esse trabalho buscou investigar a existência de uma tendência de aquecimento da superfície do Oceano Pacífico Equatorial (Niño 3.4) e se existe diferença no padrão de anomalia de TSM sobre a região do Niño 3.4 calculado através de uma climatologia fixa (recente) em comparação ao Índice de Niño Oceânico (do inglês Oceanic Niño Index - ONI), que utiliza uma climatologia móvel. Além disso, foi investigado se a correlação da precipitação sobre o nordeste do Brasil com as séries de anomalias de TSM calculada utilizando os dois métodos produziria um sinal diferente e consequentemente impactos distintos. Foram utilizados dados de campos mensais de TSM globais e dados de precipitação em pontos de grade da região do NEB para realizar a análise. Os resultados revelaram uma tendência positiva na série com climatologia fixa e uma tendência ligeiramente negativa na série com climatologia móvel. Notou-se um aumento da intensidade do El Niño e uma extensão temporal da La Niña, com impacto na temperatura da superfície do mar na região do Niño 3.4. Com estes resultados, espera-se fornecer subsídios para as atividades de monitoramento climático e estudos de modelagem e previsão climática. As descobertas podem ajudar a entender melhor a variabilidade climática na região do NEB.TCC Avaliação dos relâmpagos totais na bacia do Rio São Francisco com o uso do sensoriamento remoto(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-15) Silva, Samuel Amorim; Gonçalves, Weber Andrade; http://lattes.cnpq.br/3901367142857642; 0000-0003-3589-7818; http://lattes.cnpq.br/6229940259975245; Abreu, Lizando Pereira; Pedrosa, Douglas LeornadoO Brasil detém o título de ser o país com a maior incidência de raios no mundo, registrando anualmente aproximadamente 77,8 milhões de ocorrências. A quantidade anual de vítimas de raios no país é de cerca de 0,8 por cada um milhão de habitantes. Na Bacia Hidrográfica do São Francisco, ocorrem em média 7,36 𝑓𝑙𝑎𝑠ℎ 𝑘𝑚-²ano-¹. Um exemplo notável é a cidade de São Desiderio, na Bahia, onde a incidência é de 39,9 𝑓𝑙𝑎𝑠ℎ 𝑘𝑚-²ano-¹, sendo este local um dos hotspots mais intensos do Brasil. Diante desse cenário, o objetivo central desta monografia é realizar uma análise detalhada da distribuição temporal e espacial dos relâmpagos na Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. Além disso, avaliou-se a relação desses padrões com a topografia da região estudada. Para alcançar esses objetivos, foram utilizados dados de relâmpagos do sensor LIS no período de 1998 a 2013, dados do Modelo Digital de Elevação fornecidos pelo ASTER e dados de precipitação do WorldClim, obtidas com a plataforma do satélite MODIS em um período de 30 anos de observação. A análise dos dados de densidade total da taxa de relâmpagos foi inserida na metodologia de cluster por k-means, buscando pixels que apresentassem características semelhantes. Os resultados obtidos permitiram observar que a topografia exerce uma influência no comportamento desses fenômenos na região durante os meses de abril a setembro. Os sistemas atmosféricos atuam como intensificadores dos relâmpagos, especialmente durante o verão, quando se observam valores mais elevados no final da tarde e início da noite, atingindo valores como 37 𝑓𝑙𝑎𝑠ℎ 𝑘𝑚-²ano-¹, e valores mais baixos durante a manhã.TCC Avaliação do potencial do vento na produção de marés meteorológicas em Mucuripe-CE(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-05) Silva, Maike Nerys da; Cintra, Marcio Marcio Machado; http://lattes.cnpq.br/9348402509955995; Mendes, Mônica Cristina Damião; http://lattes.cnpq.br/3222239663338873; Hoelzemann, Judith Johanna; http://lattes.cnpq.br/6590472437235971O propósito deste trabalho é analisar e avaliar o potencial do vento na produção de marés meteorológicas em Mucuripe-CE, para cada estação climática do ano de 2008, com foco na elevação do nível do mar, baseado na intensidade do vento sobre a região de estudo. Os dados obtidos de maré fazem parte do Banco Nacional de Dados Oceanográficos (BNDO) e Diretoria de Hidrografia da Marinha do Brasil (DHN-MB). A amplitude da maré meteorológica foi então calculada como sendo a diferença entre a maré observada e a maré astronômica obtidas através da estação Maregráfica (30340) do Porto de Mucuripe, iniciando em 18 de abril de 2008 e finalizando em 18 de abril de 2009. Durante o outono, os ventos predominantes tiveram intensidade de 7ms-1 e direção de sudeste. No inverno a aceleração dos ventos, proporcionou as maiores intensidades (9ms-1) e direção sudeste, enquanto na primavera os ventos mais intensos diminuíram a sua frequência em comparação com o inverno, e o padrão dominante de direções foi de leste. No verão, os ventos máximos chegaram a 7ms-1, se mantendo de leste, este padrão é compatível com os Alísios de sudeste sobre a região. Foram analisadas ainda, as correlações entre as marés meteorológicas e o vento subdivido em quadrantes com o intuito de verificar padrões de resposta do nível do mar em relação aos padrões do vento. Os resultados mostraram correlações positivas para o vento de sudeste (5%) e para o vento de leste com 34%.TCC Escalas temporais do transporte turbulento em um sítio micrometeorológico no bioma Caatinga(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-14) Xavier, Gustavo Silva; Oliveira, Pablo Eli Soares de; 0000-0003-1172-6870; http://lattes.cnpq.br/9234882860270063; http://lattes.cnpq.br/2069317120471724; Morais, Leonardo Fiusa de; 0000-0002-3368-4213; http://lattes.cnpq.br/8487995522785799; Bezerra, Bergson Guedes; 0000-0002-1566-3304; http://lattes.cnpq.br/1901216516407999A turbulência é o principal mecanismo de transporte de escalares na baixa troposfera, sendo muitas vezes um desafio realizar o seu estudo, especialmente quando sua intensidade é baixa e os fluxos dependem da ocorrência esporádica da turbulência e de mecanismos de escala não turbulenta, o que torna as estimativas de trocas superficiais bastante imprecisas. No método da covariância de vórtices turbulentos, geralmente se usa uma janela de tempo de 30 minutos, para o cálculo das médias, entretanto essa janela de tempo pode não ser apropriada em condições fortemente estáveis, desta forma a escolha da janela de tempo adequada para realizar as estimativas é importante para alcançar resultados satisfatórios. Com isso entender as escalas da turbulência, e a influência no fluxo total é de muita importância. Para estudos de escalas temporais, utilizando a transformada wavelet de Harr, é necessário decompor séries de comprimento 2 n em séries de diferentes resoluções, desta forma é possível encontrar os espectros e coespectros, associados a variância e covariância das séries em diferentes resoluções, respectivamente, com isso obtém-se as diferentes escalas temporais e suas diferentes contribuições no transporte total. Neste trabalho foi possível constatar que as escalas temporais do transporte turbulento apresentam diferentes comportamentos de acordo com o período do dia, associado a intensidade da turbulência, que difere do dia para a noite, e aos regimes de escoamento. Com a redução das escala temporais da turbulência em condições de forte estabilidade atmosférica, os picos espectrais e coespectrais apresentam maiores valores, se comparado com noites fracamente estáveis, em que a turbulência é bem desenvolvida e a escala turbulenta domina os transportes superficiais. Também ficou evidente que as escalas de submeso apresentam importância nos fluxos superficiais, principalmente em condições de baixa intensidade da turbulência.TCC Análise geral de eventos extremos de precipitação em escala horária no Brasil: aspectos meteorológicos associados(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-14) Oliveira, João Vitor de; Silva, Cláudio Moisés Santos e; http://lattes.cnpq.br/5394984287432741; Gonçalves, Weber Andrade; Duarte, Lindemberg de Jesus NogueiraA variabilidade climática no território do Brasil é caracterizada pela influência de diversos sistemas meteorológicos, desde escala local até escala global. Associado a essa variabilidade, tem-se observações de eventos extremos de precipitação, os quais têm ocorrido com mais frequência devido às mudanças climáticas. Entretanto, as bases de dados meteorológicos para análises de precipitação possuem falhas, o que torna mais árduo o desafio de se estudar os aspectos climáticos, especialmente aqueles de escala subdiária e horária. Assim, o objetivo do presente estudo foi analisar a ocorrência dos Eventos de Precipitação Intensa em Escala Horária (EPIEH) em todo território nacional. 12 Anos (01/01/2010 a 31/12/2021) de dados horários de precipitação foram coletados a partir de 423 estações meteorológicas automáticas gerenciadas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Constatou-se que as regiões divergiram demasiadamente entre si, apresentando valores distintos de ocorrência dos EPIEH. Em razão da vasta extensão territorial do Brasil, alinhado com a predominância de diferentes sistemas meteorológicos atuantes no país. Todavia, a média de porcentagem de falhas nos dados varia entre 8,40% no Sudeste até 29,26% na região Norte, o que mostra uma alta disparidade no número de falhas para cada região, podendo acarretar em erros em análises feitas sem cautela. Assim, estudar os eventos extremos em escala horária aliados aos valores ausentes se provou muito significativo para o tema.TCC Avaliação de simulações com o REGCM4.6 no estado do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-14) Sá, Thales Nunes Martins de; Mendes, Keila Rego; Silva, Claúdio Moisés Santos e; 0000-0002-2251-7348; http://lattes.cnpq.br/1394248306018449; 0000-0002-0278-6284; http://lattes.cnpq.br/1944170626580025; 0009-0001-5229-2776; http://lattes.cnpq.br/6138387738570383; Bezerra, Bergson Guedes; 0000-0002-1566-3304; http://lattes.cnpq.br/1901216516407999; Rodrigues, Daniele Tôrres; 0000-0003-4307-2832; http://lattes.cnpq.br/4682555268827167; Morais, Leonardo Fiusa de; 0000-0002-3368-4213; http://lattes.cnpq.br/8487995522785799Estudos de modelagem numérica de sistemas terrestres são poderosas ferramentas para previsão e simulação das diferentes variáveis do sistema climático. Entretanto, dependem da capacidade do modelo em resolver processos de subgrade e para isso, avaliações ao nível local são necessárias. Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo principal avaliar uma simulação com um modelo climático regional a partir de dados observados in situ das variáveis precipitação diária, temperatura máxima e temperatura mínima em quatro cidades do estado do Rio Grande do Norte. Realizou-se uma simulação com o modelo RegCM4.6. Os dados observacionais são oriundos da rede do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) para as cidades de Natal, Caicó, Santa Cruz e Mossoró para o período de 02 de janeiro a 31 de dezembro de 2014. A simulação com o RegCM4.6 foi adequada para a precipitação em Natal, mas apresentou dificuldade em capturar os meses de precipitação máxima, subestimando os valores de chuva nas cidades de Caicó, Santa Cruz e Mossoró. A simulação acompanhou a variação sazonal da temperatura máxima e mínima observada, embora tenha sido superestimado em todas as cidades e com defasagem na temperatura mínima para a cidade de Natal. Com base neste estudo, destaca-se que o modelo RegCM4.6 obteve melhores resultados estatísticos no período seco. Portanto, há necessidade de mais testes e processo de calibração no modelo para simular de maneira adequada a precipitação e temperatura a nível municipal para essa região.TCC Análise de conforto ambiental outdoor no Nordeste do Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-11) Valentim, Aléxia Monteiro; Silva, Cláudio Moisés Santos e; Santos, Alexandre Torres Silva dos; https://orcid.org/0000-0002-9575-1725; http://lattes.cnpq.br/6747678803291442; https://orcid.org/0000-0002-2251-7348; http://lattes.cnpq.br/1394248306018449; https://orcid.org/0000-0001-7265-1126; http://lattes.cnpq.br/3926057196029483; Rodrigues, Danielle Tôrres; https://orcid.org/0000-0003-4307-2832; http://lattes.cnpq.br/4682555268827167; Carvalho, Gilvani Gomes de; https://orcid.org/0000-0001-7118-8619; http://lattes.cnpq.br/9255183505245846O objetivo do presente estudo foi avaliar os dados calculados pelo índice Universal Thermal Comfort Index (UTCI) para diferentes localidades do nordeste do Brasil (NEB) e posteriormente analisar como se comporta o conforto outdoor, ao ar livre de cada estado da região. Para tanto, a aplicação foi um comparativo ao longo do ano de 2020, ano que foi escolhido devido à pandemia de Covid-19, que acarretou o desligamento de estações meteorológicas observacionais. Tais dados foram selecionados com base na quantidade de missing values, as estações selecionadas apresentavam no máximo 30% de dados ausentes, foram preenchidas posteriormente usando o método Bootstrap Expectation Maximization (Boot-EM). Para avaliação do modelo global ERA 5-HEAT (Human thErmAl comforT) foi calculado com base no ano de 2020 entre Janeiro e Dezembro, através de interpolações bilineares, para as estações selecionadas do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), originalmente com saída em escala absoluta, posteriormente transformada para escala Celsius (°C). As métricas de erro entre o valor observacional e o do modelo foram comparadas pela Raiz do Erro Quadrático Médio (RMSE), o viés (BIAS), o Erro Percentual Absoluto Médio (MAPE) e o Erro Médio absoluto (MAE). Os resultados apontaram que o produto do ERA 5-HEAT possui pouco enviesamento pela métrica BIAS chegando a valores mínimos de 0,03°C. Em Jaguaribe-CE os máximos para a métrica MAE e RMSE foi 4,5°C ao oeste da Bahia, na localidade de Luís Eduardo Magalhães. Quanto a métrica MAPE, o valor mais alto foi observado foi em Oeiras-PB, chegando a 17,5%. Além disso, após calcular as médias mensais e horárias por estado, o índice bioclimático identificou o pontos do NEB com maior desconforto térmico.TCC Análise do padrão de associação entre internações por doenças cardiovasculares e temperatura do ar. Estudo de casos: região Centro-Oeste do Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-14) Rocha, Ataandra Vanessa Galvão da; Lucio, Paulo Sérgio; Bezerra, Bergson Guedes; Andrade, Lara de Melo Barbosa; Gomes, Ana Carla dos SantosA presente pesquisa teve como motivação uma matéria jornalística que relacionava temperaturas extremas com doenças cardíacas. O objetivo principal foi investigar a influência das temperaturas nas cidades de Brasília, Cuiabá e Goiânia sobre o número de internações por doenças cardiovasculares. Foram utilizados dados de temperaturas médias máximas e mínimas do Banco de Dados Meteorológicos (BDMEP) e dados de internações por doenças cardíacas do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (DATASUS). O período analisado foi de janeiro de 2010 a dezembro de 2022. A metodologia envolveu uma análise exploratória dos dados, testes de correlação, categorização dos dados e teste Chi-quadrado. A análise estatística não foi comprovada de uma associação direta entre a temperatura do ar e a incidência de doenças cardiovasculares nas cidades estudadas. A análise exploratória, categorização dos dados e teste de correlação não revelaram um padrão consistente entre as variáveis. Com base nos resultados, conclui-se que não há uma relação estatisticamente significativa entre as temperaturas e o número de internações por doenças cardíacas nas cidades.TCC Análise sobre o padrão de associação entre internações por doenças cardiovasculares e temperatura do ar para Natal, Teresina e João Pessoa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-14) Ramos, Nathaly Lorena de Souza; Lucio, Paulo Sergio; http://lattes.cnpq.br/5291232352923880; http://lattes.cnpq.br/8417545707990893; Bezerra, Bergson Guedes; Andrade, Lara de Melo Barbosa; Gomes, Ana CarlaA meteorologia, bem como suas variáveis, tem uma relação direta com a saúde humana, levando em consideração que condições climáticas podem afetar o bem-estar físico e mental das pessoas. Em virtude disso, a meteorologia desempenha um papel crucial no planejamento e resposta a emergências de saúde pública. E para isso, são iniciados diversos trabalhos com o intuito de promover a meteorologia como uma área de grande influência para a saúde humana. Motivado pela notícia publicada no Hcor (Hospital do Coração) com o título “cardiologista do Hcor alerta: calor aumenta o risco de infarto”, é desenvolvido um estudo de análise descritiva da associação entre as variáveis de temperaturas (máxima, média e mínima) e a quantidade de internações por doenças cardiovasculares, a fim de promover o conhecimento dessa relação e motivação para as pessoas se prepararem melhor para os dias de níveis extremos de temperatura. Para realizar o estudo foi necessária à coleta de dados do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) e do DATASUS (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde), em seguida foi realizada a correlação entre as variáveis, porém os resultados foram bem baixos e apresentaram pouca relevância para o estudo. Por isso, foi realizada a técnica de correspondência para verificar a associação indicada pelo teste de Chi quadrado, e de acordo com o resultado, é feita a análise de correspondência com as variáveis categorizadas. Por meio dos resultados, têm-se que Teresina não apresentou associação significativa entre as variáveis de temperatura e doenças cardiovasculares. No entanto, Natal e João Pessoa apresentaram correlação forte entre as variáveis com análise de correspondência bem definida.TCC Simulação do transporte de radionuclídeos ressuspensos por incêndios florestais na Zona de Exclusão de Chernobyl(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-04) Barreto, Alan Randson Varela; Hoelzemann, Judith Johanna; http://lattes.cnpq.br/6590472437235971; http://lattes.cnpq.br/4613501864102559; Oliveira, Cristiano Prestrelo de; http://lattes.cnpq.br/2461244145338043; Mutti, Pedro Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/5475390537931966; Santos, Ana Teena Bulcão dos; http://lattes.cnpq.br/5993403560727190O acidente nuclear de Chernobyl em abril de 1986, na antiga União Soviética, resultou em uma série de problemas ambientais causados pela emissão de substâncias radioativas liberadas após a exposição do núcleo de um reator nuclear ao meio. O material radioativo que logo ascendeu na atmosfera pôde ser detectado além dos limites continentais da Europa, sendo observado em diferentes locais do hemisfério norte. A deposição em superfície de radionuclídeos como o césio-137 pode causar vários transtornos em organismos que habitam as áreas contaminadas. Incêndios florestais podem ressuspender o material radioativo que foi depositado no solo, além dos que estão presentes na vegetação, assim gerando uma nova dispersão desses elementos pelo ar e consequentemente a deposição em novas áreas. A simulação da dispersão dos radionuclídeos através de modelos matemáticos podem apresentar resultados que se aproximam do que é observado na realidade, quando o modelo é devidamente utilizado, tornando-se então uma importante ferramenta de análise de impactos. Com isso, nesse trabalho foram simuladas a dispersão e a deposição de césio-137 provocadas a partir de incêndios florestais fictícios ocorridos em uma região contaminada de Chernobyl, onde é mostrado que uma parte significativa da Europa poderia ser afetada por esse nuclídeo radioativo.TCC Impactos dos eventos de El Niño e La Niña fortes no regime de precipitação no Nordeste brasileiro: uma revisão(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-11) Bezerra, Breno Pacely de Souza; Oliveira, Cristiano Prestrelo de; 0000-0003-2871-1595; http://lattes.cnpq.br/2461244145338043; Batista, Giovanninni Leite de Freitas; http://lattes.cnpq.br/9902527520234187; Medeiros, Felipe Jeferson de; http://lattes.cnpq.br/2451224020373508O El Niño Southern Oscilation (ENSO) é um fenômeno associado ao comportamento anômalo da temperatura superficial do mar (TSM) sobre o oceano Pacífico. A alteração anômala na TSM na bacia do Pacífico afeta a circulação atmosférica ocasionando impactos no tempo e clima de todo o globo. Os episódios de ENSO podem ser classificados entre “fraco” até “muito forte”, utilizando o Oceanic Niño Index (ONI). O Nordeste Brasileiro (NEB) é uma das regiões que apresenta modificação no seu regime de precipitação, principalmente em anos de ocorrência da fase quente do ENSO (El Niño), onde a modificação na circulação atmosférica ocasionada pela ocorrência do evento acarreta condições de seca para a região do NEB. Entretanto, nem todos os episódios de El Niño estão associados a seca. Em contrapartida, a fase fria do ENSO (La Niña) apresenta condições favoráveis à ocorrência de precipitação sobre o NEB. Diante da forte ligação entre o evento ENSO e o regime de precipitação sobre o NEB, o objetivo deste estudo foi fazer uma revisão da literatura dos estudos que relacionem episódios (quentes e frios) considerados fortes e muito fortes com o impacto no regime de precipitação sobre o NEB. A revisão encontrou de forma mais branda estudos que avaliam um conjunto de eventos de forma conjunta, sem trazer particularidades de cada evento. Assim como, estudos que relacionam a fase quente do evento ENSO (El Niño) com o regime de precipitação do NEB. A fase fria do ENSO (La Niña) relacionada a precipitação no NEB, ainda é pouco abordada. Sugere-se que estudos individuais sobre cada evento seja realizado para avaliar os impactos sociais, climáticos e econômicos e que ambas as fases do evento sejam efetivamente abordadas.TCC Eficiência de uso da luz do bioma Caatinga sob as condições climáticas do Seridó do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-21) Oliveira, Ane Caroline Cândido Firmo de; Bezerra, Bergson Guedes; 0000-0002-1566-3304; http://lattes.cnpq.br/1901216516407999; 0000-0001-9959-9700; http://lattes.cnpq.br/5346906340969875; Silva, Cláudio Moisés Santos e; 0000-0002-2251-7348; http://lattes.cnpq.br/1394248306018449; Silva, Israel Walter Hilário da; 0000-0002-9654-5261; http://lattes.cnpq.br/5659345555242426O modelo comumente utilizado para estimar a Produção Primária Bruta (GPP), inclusive em escala global para gerar o produto MOD17, é baseado no produto entre a eficiência de uso da luz (LUE) e a radiação fotossinteticamente ativa absorvida pelo ecossistema (APAR). O valor da LUE é característico de cada espécie de plantas e o valor médio de um ecossistema natural deve representar efetivamente a eficiência média das plantas ou um valor que represente as espécies dominantes. Normalmente, o valor da LUE é calculado usando parametrizações que partem de um valor máximo (LUEmax) e que é reduzido pelos estresses hídrico e térmico. Esse valor máximo normalmente é obtido com dados observados na superfície. Assim, a presente pesquisa objetivou determinar a LUE do bioma Caatinga, analisar o seu comportamento sazonal e determinar o LUEmax, utilizando dados observados com o método Eddy Covariance (EC) na ESEC-Seridó. A sazonalidade do LUE não apresentou uma relação direta com a sazonalidade da precipitação, exceto nos dias que sucedem eventos isolados de precipitação durante a estação seca, caracterizado como pulso de precipitação. O valor da LUEmax foi de 1,75 gC MJ-1, valor esse superior ao valor observado no cerrado (0,80 gC MJ-1) e inferior ao valor observado na Amazônia (2,23 gC MJ-1). Resguardadas as características de cada Bioma citado, o valor aqui encontrado é coerente. No entanto, é recomendável outras observações, haja vista que o valor aqui determinado teve por base dados observados durante secas extremas.TCC Imputação de dados horários de velocidade do vento no território continental do Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-03-13) Araújo, Paula Andressa Alves de; Silva, Cláudio Moisés Santos e; 0000-0002-2251-7348; http://lattes.cnpq.br/1394248306018449; 0009-0002-4516-4378; http://lattes.cnpq.br/4857107569349842; Emiliavaca, Samira de Azevedo Santos; 0000-0002-2875-6649; http://lattes.cnpq.br/8334809149422137; Rodrigues, Daniele Tôrres; 0000-0003-4307-2832; http://lattes.cnpq.br/4682555268827167; Mendes, Keila Rêgo; 0000-0002-0278-6284; http://lattes.cnpq.br/1944170626580025O vento é uma importante variável meteorológica para planejamentos urbanos e rurais de atividades econômicas, como a produção de energia. Entretanto, há poucos estudos com abrangência nacional que visem fornecer e avaliar estatisticamente bancos de dados na escala horária, em parte, pela ausência de séries de dados observados sem falhas, ao longo da distribuição continental do Brasil. Assim, o objetivo da presente pesquisa é integralizar um banco de dados de velocidade do vento, com amostragem horária sem falhas para todo o território continental do Brasil. Utilizou-se o método de imputação múltipla para um conjunto de dados oriundos, inicialmente, de 449 estações automáticas de superfície, posteriormente reduzido para 421 estações. Os dados possuem amostragem horária e cobrem o período de 01 de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2020. Tanto a série temporal original quanto a imputada, apresentaram grandes quantidades de outliers, afetando análises quantitativas. Foram imputados um total de 5.560.709 valores e, após a imputação, os valores do desvio padrão e da variância foram menores, com diferenças de 0,06 e 0,19, respectivamente, indicando uma diminuição da variabilidade dos dados. Verificou-se que os maiores valores foram observados nas regiões Sul e Sudeste. Os menores valores horários foram observados na região Nordeste. Alguns anos, como 2010, 2016, 2020 e 2021, apresentaram aumento no valor da média. O mês de setembro apresentou a maior variação dos dados antes e após a imputação. Os dados imputados apresentaram um valor mais elevado no primeiro quartil, Q1, em grande parte dos meses, quando comparado ao Q1 dos dados não imputados. Na análise horária, houve maior variação entre os dados originais e imputados entre 11:00h e 20:00h. Porém, o outlier de maior valor ocorreu às 09:00h. Conclui-se que as diferenças entre as estatísticas descritivas da série incompleta e da após a imputação não foram tão destoantes, fato que implica que os dados imputados foram gerados como valores próximos à mediana e sem impactar as características da série original.
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