CCET - TCC - Meteorologia
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TCC Análise comparativa da estimativa da sobreirradiância em diferentes escalas temporais para cidades do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-02-27) Costa, Moisés Elias Nascimento Rufino da; Mutti, Pedro Rodrigues; 0000-0001-7607-1727; http://lattes.cnpq.br/5475390537931966; 0000-0003-4059-781X; https://lattes.cnpq.br/1005309031622543; Mutti, Pedro Rodrigues; 0000-0001-7607-1727; http://lattes.cnpq.br/5475390537931966; Bezerra, Bergson Guedes; http://lattes.cnpq.br/1901216516407999; Emiliavaca, Samira de Azevedo Santos; http://lattes.cnpq.br/8334809149422137A energia solar é uma fonte de energia renovável e abundante, que pode ser utilizada para diversos fins. Com o crescimento exponencial do aproveitamento da energia solar, uma das barreiras que surgiu e ainda é pouco estudada são os eventos de sobreirradiância, que são fenômenos que ocorrem quando a irradiação solar incidente na superfície da Terra é maior que a irradiação solar incidente no topo da atmosfera. Esse fenômeno pode influenciar a quantidade de energia disponível para a produção de eletricidade em sistemas fotovoltaicos, além de impactar no funcionamento de outros dispositivos suscetíveis à luz solar. Este trabalho tem como objetivo analisar, em diferentes escalas de tempo (minuto e segundo), a ocorrência e frequência dos eventos de sobreirradiância nas cidades de Lajes, Pau dos Ferros e Mossoró, no estado do Rio Grande do Norte, para o período entre março de 2022 e fevereiro de 2023. Foi observado como a grande parte dos eventos ocorre em menores intervalos de tempo, em ambas resoluções, e que quase todos os eventos registrados estão na faixa de irradiância entre 1000 W/m² e 1367 W/m². Pau dos Ferros foi a cidade que registou o evento com maior intensidade, com 1636 W/m² e também o evento com maior duração, de 386 segundos. A ocorrência dos eventos tende a crescer durante o outono em Pau dos Ferros e Mossoró, onde houve os maiores índices pluviométricos mensais dessas duas cidades, e diminuir durante o verão nas cidades de Lajes e Pau dos Ferros. O estudo desses eventos é fundamental para o desenvolvimento de soluções que minimizem seus impactos negativos na geração de energia solar e em outros sistemas.TCC Análise das marés meteorológicas na cidade de Natal - RN em função da atuação dos ventos costeiros(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-05-15) Souza, Murilo Rocha de; Cintra, Marcio Machado; https://orcid.org/0000-0002-6312-2967; http://lattes.cnpq.br/9348402509955995; http://lattes.cnpq.br/2945009944062363; Longhini, Cybelle Menolli; https://orcid.org/0000-0002-2120-0066; http://lattes.cnpq.br/9860249629296525; Gonçalves, Weber Andrade; https://orcid.org/0000-0002-5073-8527; http://lattes.cnpq.br/3901367142857642Este estudo analisa a influência dos ventos na formação das marés meteorológicas no estuário do rio Potengi no Rio Grande do Norte, localizado em Natal. Uma região que já apresentou problemas com o fenômeno das marés e não possui trabalhos que abordem o tema. Tem como objetivo avaliar de que maneira a intensidade e direção do vento influenciam na formação das marés meteorológicas à margem do Rio Potengi, em Natal, RN. Foram utilizados dados de altura do nível do mar provenientes do Banco Nacional de Dados Oceanográficos (BNDO) e dados de ventos costeiros da reanálise ERA5. A análise das marés foi feita por meio do conjunto de algoritmos UTide, decompondo os dados em componentes harmônicos e calculando a maré meteorológica através da subtração dos constituintes astronômicos da altura total observada. A correlação linear de Pearson foi empregada para avaliar a relação entre a maré meteorológica e a direção e intensidade dos ventos costeiros. Os ventos predominantes de sudeste foram observados ao longo das quatro estações, influenciando na formação das marés meteorológicas. Houve correlação positiva entre a intensidade e direção do vento com as oscilações do nível do mar, especialmente nos quadrantes sul, leste e sudeste. Os resultados destacam a importância do vento na formação das marés meteorológicas na região estudada, implicando em diversas atividades costeiras e portuárias.TCC Análise de conforto ambiental outdoor no Nordeste do Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-11) Valentim, Aléxia Monteiro; Silva, Cláudio Moisés Santos e; Santos, Alexandre Torres Silva dos; https://orcid.org/0000-0002-9575-1725; http://lattes.cnpq.br/6747678803291442; https://orcid.org/0000-0002-2251-7348; http://lattes.cnpq.br/1394248306018449; https://orcid.org/0000-0001-7265-1126; http://lattes.cnpq.br/3926057196029483; Rodrigues, Danielle Tôrres; https://orcid.org/0000-0003-4307-2832; http://lattes.cnpq.br/4682555268827167; Carvalho, Gilvani Gomes de; https://orcid.org/0000-0001-7118-8619; http://lattes.cnpq.br/9255183505245846O objetivo do presente estudo foi avaliar os dados calculados pelo índice Universal Thermal Comfort Index (UTCI) para diferentes localidades do nordeste do Brasil (NEB) e posteriormente analisar como se comporta o conforto outdoor, ao ar livre de cada estado da região. Para tanto, a aplicação foi um comparativo ao longo do ano de 2020, ano que foi escolhido devido à pandemia de Covid-19, que acarretou o desligamento de estações meteorológicas observacionais. Tais dados foram selecionados com base na quantidade de missing values, as estações selecionadas apresentavam no máximo 30% de dados ausentes, foram preenchidas posteriormente usando o método Bootstrap Expectation Maximization (Boot-EM). Para avaliação do modelo global ERA 5-HEAT (Human thErmAl comforT) foi calculado com base no ano de 2020 entre Janeiro e Dezembro, através de interpolações bilineares, para as estações selecionadas do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), originalmente com saída em escala absoluta, posteriormente transformada para escala Celsius (°C). As métricas de erro entre o valor observacional e o do modelo foram comparadas pela Raiz do Erro Quadrático Médio (RMSE), o viés (BIAS), o Erro Percentual Absoluto Médio (MAPE) e o Erro Médio absoluto (MAE). Os resultados apontaram que o produto do ERA 5-HEAT possui pouco enviesamento pela métrica BIAS chegando a valores mínimos de 0,03°C. Em Jaguaribe-CE os máximos para a métrica MAE e RMSE foi 4,5°C ao oeste da Bahia, na localidade de Luís Eduardo Magalhães. Quanto a métrica MAPE, o valor mais alto foi observado foi em Oeiras-PB, chegando a 17,5%. Além disso, após calcular as médias mensais e horárias por estado, o índice bioclimático identificou o pontos do NEB com maior desconforto térmico.TCC Análise de índices de desconforto ambiental ootdoor: Campus Central da UFRN, Natal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-02) Araújo, Edival; Silva, Cláudio Moisés Santos e; http://lattes.cnpq.br/1394248306018449; Rodrigues, Daniele Tôrres; http://lattes.cnpq.br/4682555268827167; Sá, Thales Nunes Martins deEste estudo teve como objetivo caracterizar o desconforto ambiental em ambiente externo, localizado no Campus Universitário Central da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), durante o período seco. Especificamente, buscou-se quantificar variáveis meteorológicas (temperatura do ar, umidade relativa e velocidade do vento) em diferentes horários do dia e caracterizar suas variações diurnas, observando possíveis similaridades e diferenças. Os dados foram coletados entre 06 e 14 de dezembro de 2023, em dois pontos distintos, separados por 20 metros, em três turnos: manhã (09h00–09h30), meio-dia (12h00–12h30) e tarde (17h00–17h30). As medições foram realizadas a cada cinco minutos utilizando termohigrômetros-anemômetros digitais modelo KR825. A calibração dos instrumentos foi realizada por meio de coletas simultâneas com os equipamentos do INMET, localizados na estação climatológica da UFRN, entre 31/10 e 01/11/2023, em intervalos de 10 minutos, traçando-se equações de ajuste por meio de correlações lineares. Para avaliar o conforto térmico, foram utilizados três índices: Índice de Temperatura e Umidade (ITU), Índice de Desconforto Térmico (IDT) e Temperatura Efetiva com Vento (TEV). Ferramentas de estatística descritiva, como média, mediana e desvio padrão, foram empregadas na análise dos dados. Os resultados indicaram que o ponto TH3 apresentou maior umidade relativa, enquanto o ponto TH4 registrou temperaturas mais elevadas. O índice ITU não evidenciou variabilidade no nível de conforto, sugerindo a necessidade de recalibração ou substituição do índice. Já os índices IDT e TEV identificaram diferentes condições de desconforto ambiental, mostrando que o ponto TH4 oferece melhores condições de conforto em comparação ao TH3. Conclui-se que a calibração instrumental e a aplicação dos índices IDT e TEV foram eficazes para caracterizar o desconforto ambiental na área estudada. O ponto TH4 apresentou melhores condições de conforto térmico em comparação ao TH3, enquanto o ITU mostrou-se inadequado para avaliar o ambiente. Sugere-se recalibrar ou substituir o ITU para estudos futuros.TCC Análise do Balanço Hídrico Climatológico para a Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-15) Melo, Matheus Henrique Bezerra de; Silva, Jonathan Mota da; 0000-0001-9995-8451; http://lattes.cnpq.br/3379521354576211; 000-0002-8267-5938; http://lattes.cnpq.br/2538146023601236; Mendes, David; 0000-0003-1418-5109; http://lattes.cnpq.br/4411895644401494; Chaves, Rosane Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/3172179226768630O balanço hídrico é fundamental para compreender a necessidade de irrigação, a distribuição de água em bacias hidrográficas, principalmente em relação às mudanças que experimentam. A permanência de estados de atenção em importantes reservatórios do Brasil tem sido recorrente, aliada às observações na redução dos padrões de chuva e tendência de aumento na temperatura, em bacias hidrográficas chaves de múltiplos usos, como a do rio São Francisco. O objetivo deste estudo foi estimar o balanço hídrico da bacia hidrográfica do Rio São Francisco ao longo das suas principais sub-bacias, analisando a sua hidro climatologia sazonal e o balanço de água anual.TCC Análise do comportamento da Criosfera nos períodos do início do Holoceno e pré-industrial(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-12-08) Brito Neto, Francisco Agustinho de; Mendes, David; Cintra, Marcio Machado; Gonçalves, Weber Andrade; Mendes, Monica Cristina DamiãoDado o cenário atual de mudanças climáticas, e seu impacto em uma população com mais de seis bilhões de pessoas. Então, há a necessidade do entendimento do clima no passado, sendo assim, o período do Início do Holoceno possui informações importantes para comunidade cientifica ter um maior entendimento do clima atual. Inicialmente se pensava que o período do Início do Holoceno era um período de clima estável, com pequenas evidências de mudanças climáticas ao longo da sua série histórica. Sendo assim, o objetivo geral deste estudo é verificar se houve alguma modificação na Criosfera no período Pré-industrial (inicio 1850) em relação ao período do Início do Holoceno (cerca de 11500 anos atrás), cuja as regiões estudadas foram a Antártica e o Ártico. Para isso utilizamos o modelo hidrostático SPEEDY-CICE. Faremos comparações sazonais entre os dois períodos, com o objetivo de verificar quais regiões na Antártica e no Ártico apresentam as maiores diferenças entre os períodos estudados. Analisarmos as variáveis: Cobertura do Gelo Marinho, Deposição da Neve, Espessura da Neve e Temperatura da Camada de Mistura do Oceano. O modelo SPEEDY é baseado em um núcleo dinâmico, cuja o mesmo é hidrostático. Em relação aos níveis verticais o modelo SPEEDY apresenta cinco camadas em coordenada r, cujos os limites variam de 0, 0,15, 0,35, 0,65, 0,90 e 1. O SPEEDY está acoplado ao modelo de gelo Marinho CICE (Los Alamos sea ice model), modelo esse que representa as condições de gelo marinho através das parametrizações termodinâmicas do oceano relacionada ao balanço de energia em superfície. Os resultados apontam que o Oceano Índico no período do Início do Holoceno apresentou as maiores diferenças entre todas as variáveis estudas nos dois períodos abordado no presente trabalho. Esse resultado está de acordo também com um período de menor aquecimento da camada de mistura do oceano na região no Início do Holoceno.TCC Análise do padrão de associação entre internações por doenças cardiovasculares e temperatura do ar. Estudo de casos: região Centro-Oeste do Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-14) Rocha, Ataandra Vanessa Galvão da; Lucio, Paulo Sérgio; Bezerra, Bergson Guedes; Andrade, Lara de Melo Barbosa; Gomes, Ana Carla dos SantosA presente pesquisa teve como motivação uma matéria jornalística que relacionava temperaturas extremas com doenças cardíacas. O objetivo principal foi investigar a influência das temperaturas nas cidades de Brasília, Cuiabá e Goiânia sobre o número de internações por doenças cardiovasculares. Foram utilizados dados de temperaturas médias máximas e mínimas do Banco de Dados Meteorológicos (BDMEP) e dados de internações por doenças cardíacas do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (DATASUS). O período analisado foi de janeiro de 2010 a dezembro de 2022. A metodologia envolveu uma análise exploratória dos dados, testes de correlação, categorização dos dados e teste Chi-quadrado. A análise estatística não foi comprovada de uma associação direta entre a temperatura do ar e a incidência de doenças cardiovasculares nas cidades estudadas. A análise exploratória, categorização dos dados e teste de correlação não revelaram um padrão consistente entre as variáveis. Com base nos resultados, conclui-se que não há uma relação estatisticamente significativa entre as temperaturas e o número de internações por doenças cardíacas nas cidades.TCC Análise e modelagem de extremos de precipitação no bioma Pantanal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 22-02-25) Silva, Andreza dos Santos; Lúcio, Paulo Sérgio; http://lattes.cnpq.br/5291232352923880; http://lattes.cnpq.br/4560730589414411; Gonçalves, Weber Andrade; http://lattes.cnpq.br/3901367142857642; Rodrigues, Daniele Tôrres; 0000-0003-4307-2832; http://lattes.cnpq.br/4682555268827167; Ferreira, Maria Aparecida Fernandes; http://lattes.cnpq.br/3422681412003620Os eventos extremos de precipitação estão ocorrendo com mais frequência e intensidade, resultando em inundações e secas severas. A variável precipitação possui grande relevância para o gerenciamento dos recursos hídricos e para as atividades socioeconômicas, em destaque para a agropecuária. O Pantanal sendo um grande reservatório de água doce, onde esse reservatório serve para o suprimento de água e conservação do clima, e sua principal atividade econômica é a agropecuária, estudar o comportamento pluviométrico é importante para garantir a conservação de sua biodiversidade, planejamento de uso da terra e também na prevenção de impactos causados pelos extremos de precipitação. Este trabalho tem como objetivo modelar extremos de precipitação no bioma Pantanal, a partir de dados de precipitação diária das cidades de Cáceres-MT e Nhecolândia-MS, situadas no pantanal norte e no pantanal sul, respectivamente, e também estimar os níveis e período de retorno. Para isso foi utilizada a Distribuição Generalizada de Pareto (GPD), com o limiar baseado no percentil 95. A modelagem foi feita em períodos sazonais para as duas localidades. Por meio dos resultados foi possível observar que os maiores eventos extremos de precipitação ocorreram no verão, período chuvoso da região. Observou-se também a ocorrência de precipitação com valores acima de 120 mm para os anos 1999, 2003, 2005, 2010 em Cáceres, e durante os anos de 2001, 2017, 2018 em Nhecolândia. A partir dos níveis e tempo de retornos é esperado no verão em Cáceres, que pelo menos uma vez a precipitação máxima diária em um período de 10 anos seja igual ou ultrapassem 113.63 mm. Enquanto em Nhecolândia espera-se que pelo menos uma vez a precipitação máxima diária seja maior ou igual a 102.72 mm.TCC Análise estatística de extremos de precipitação via Distribuição Generalizada de Pareto (GPD). Estudo de casos: Natal, Fortaleza e Teresina(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-09) Santos, Carla Patrícia da Silva; Lucio, Paulo Sérgio; https://orcid.org/0000-0002-8170-934X; http://lattes.cnpq.br/5291232352923880; http://lattes.cnpq.br/5286211244317516; Bezerra, Bergson Guedes; Gomes, Ana Carla dos Santos; http://lattes.cnpq.br/7570030284513470; Santos, Eliane Barbosa; Duarte, Ediclê de Souza Fernandes; https://orcid.org/0000-0002-2785-6648; http://lattes.cnpq.br/2515363116114247A mudança climática global, evidenciada pelo aumento das temperaturas, padrões de chuva irregulares e eventos climáticos extremos mais frequentes, está causando impactos significativos na vida das pessoas e em vários setores econômicos. Ocorrências de precipitação extrema, têm o potencial de modificar drasticamente as características típicas de uma determinada região, resultando em sérios desafios para a população. A abordagem da teoria dos valores extremos concentra-se de forma explícita nos resultados ou valores extremos, oferecendo uma gama de modelos naturais para lidar com essas ocorrências. A teoria dos valores extremos foca em tipos específicos de distribuições de probabilidade como a GPD (Distribuição Generalizada de Pareto). Neste trabalho, apresenta-se uma análise dos extremos climáticos de precipitação através da GPD, em dados diários de Natal, Fortaleza e Teresina. O método POT (Peaks Over Threshold) ajustou a GPD, aos valores que excedem um determinado limiar. Para então calcular os níveis de retorno para 2, 5, 10, 15, 20, 30, 50, 70 e 100 anos. O estudo revela que Fortaleza apresenta maior quantidade de eventos extremos e maiores acumulados de chuva por dia; seguida de perto por Natal, o que se justifica pela proximidade de ambas com o litoral e a influência de sistemas meteorológicos como a ZCIT. Em contraponto, Teresina, mais continental, tem menores índices pluviométricos e menor frequência de eventos extremos. O que predomina nos níveis esperados ao longo de diferentes períodos de retorno, evidenciando o impacto do tempo sobre o retorno e a incerteza associada às estimativas. Compreender os níveis de retorno auxilia na preparação para eventos de precipitação extrema, na construção de infraestrutura adequada e na mitigação dos riscos de enchentes.TCC Análise geral de eventos extremos de precipitação em escala horária no Brasil: aspectos meteorológicos associados(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-14) Oliveira, João Vitor de; Silva, Cláudio Moisés Santos e; http://lattes.cnpq.br/5394984287432741; Gonçalves, Weber Andrade; Duarte, Lindemberg de Jesus NogueiraA variabilidade climática no território do Brasil é caracterizada pela influência de diversos sistemas meteorológicos, desde escala local até escala global. Associado a essa variabilidade, tem-se observações de eventos extremos de precipitação, os quais têm ocorrido com mais frequência devido às mudanças climáticas. Entretanto, as bases de dados meteorológicos para análises de precipitação possuem falhas, o que torna mais árduo o desafio de se estudar os aspectos climáticos, especialmente aqueles de escala subdiária e horária. Assim, o objetivo do presente estudo foi analisar a ocorrência dos Eventos de Precipitação Intensa em Escala Horária (EPIEH) em todo território nacional. 12 Anos (01/01/2010 a 31/12/2021) de dados horários de precipitação foram coletados a partir de 423 estações meteorológicas automáticas gerenciadas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Constatou-se que as regiões divergiram demasiadamente entre si, apresentando valores distintos de ocorrência dos EPIEH. Em razão da vasta extensão territorial do Brasil, alinhado com a predominância de diferentes sistemas meteorológicos atuantes no país. Todavia, a média de porcentagem de falhas nos dados varia entre 8,40% no Sudeste até 29,26% na região Norte, o que mostra uma alta disparidade no número de falhas para cada região, podendo acarretar em erros em análises feitas sem cautela. Assim, estudar os eventos extremos em escala horária aliados aos valores ausentes se provou muito significativo para o tema.TCC Análise hidroclimatológica da seca no sistema hídrico Armando Ribeiro Gonçalves: implicações para o monitoramento e gestão dos recursos hídricos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-31) Rosa, Rodrigo Felipe de Lima; Silva, Jonathan Mota da; https://orcid.org/0000-0001-9995-8451; http://lattes.cnpq.br/3379521354576211; http://lattes.cnpq.br/0138053076060333; Saad, Sandra Isay; https://orcid.org/0000-0002-4380-3175; http://lattes.cnpq.br/0103102694865890; Leal, Karinne Reis Deusdará; http://lattes.cnpq.br/7837242989204504A água é um fator primordial à vida humana e o estudo da sua dinâmica é essencial para entender a relação que temos com ela e para lidar com os diferentes níveis de acesso que a população tem a esse bem. A seca é um assunto central em regiões que sofrem com esse fenômeno de complexa compreensão e que acontece com frequência no Nordeste brasileiro. A sua complexidade envolve a sociedade, a hidroclimatogia, a economia e os ecossistemas. A seca causa muitos prejuízos a população, que tem uma considerável parte da disponibilidade hídrica garantida graças aos reservatórios. Estes corpos d’água são um importante instrumento de segurança hídrica na região e precisam de formas monitoramento mais precisas. Os estudos da relação da seca, principalmente a hidrológica, com o déficit destes ambientes aquáticos ainda são poucos. Encontrar formas de convivência com a estiagem e os seus impactos na manutenção dos seus armazenamentos é crucial para o uso racional da água. Esse estudo teve como objetivo analisar a hidroclimatologia nos reservatórios do semiárido, mais precisamente no Sistema Hídrico do Açude Armando Ribeiro Gonçalves, localizado em Itajá-RN, a partir da identificação das secas com diversos períodos de duração. Neste sentido, foram utilizadas séries históricas de dados de precipitação e evapotranspiração potencial, para o cálculo do índice de seca SPEI (Standardised Precipitation Evapotranspiration Index) em diversas escalas temporais, correlacionando estas com os dados dos reservatórios e sua anomalia de volume armazenado, a fim de compreender a sua hidroclimatologia e seus períodos de seca hidrológica. Ao final, concluiu-se que os índices de seca normalmente utilizados para diagnóstico de seca de curta duração, como a meteorológica, que geram impactos no curto prazo, devem ser utilizados com cautela, pois são pouco eficientes para o monitoramento de eventos de seca de maior duração, que afetam as reservas d’água, as secas hidrológicas. O Estudo mostrou que os melhores resultados de correlação entre o índice de seca e a anomalia de volume armazenado foi para o SPEI-42. Este indicador apresentou uma satisfatória resposta ao início da seca hidrológica e pode servir como importante ferramenta para monitoramento e gestão dos recursos hídricos.TCC Análise sinótica de um caso de distúrbio ondulatório de leste sobre a cidade de Natal - RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-12-07) Caetano, Darllin de Araújo; Oliveira, Cristiano Prestrelo; José Henrique Fernandez; Fernandez, José Henrique; Gonçalves, Weber Andrade; Reis, JeanO objetivo deste estudo de caso foi identificar um Distúrbio Ondulatório de Leste através de análises sinóticas e sua influência na precipitação observada no período de 12 a 15 de junho de 2014 no município de Natal. Para a identificação espacial e subjetiva do sistema meteorológico, foram utilizadas imagens do satélite GOES 13, canal infravermelho térmico realçado com temperatura de brilho em °C do topo das nuvens. Também foram utilizadas imagens do radar meteorológico da Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica – REDEMET localizado no aeroporto militar da cidade de Natal e da rede de pluviômetros do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (CEMADEN) instalados no município. A reanálise do ERA-Interim produzida pelo Centro Europeu de Previsões Meteorológicas a Médio Prazo – ECMWF (sigla em inglês) foi empregada para a composição dos campos de linhas de corrente, vorticidade relativa, umidade específica e velocidade vertical, todas em 850 hPa. Observa-se o DOL mais intenso nos dias 12 e 13 de junho com movimentos característicos no sentido nordeste-sudoeste, enquanto que, nos dias que mais acumularam chuva, 14 e 15 de junho, o movimento se caracteriza de sudeste-noroeste, atípico do DOL, mas ainda com relação aos dias de maiores intensidades. A chuva associada aos dias de atuação direta do DOL, 12 e 13, sobre o município gerou deslizamento de terras, alagamentos e danos materiais. A detecção e evolução no tempo do Distúrbio Ondulatório de Leste realizadas por meio de composições aplicadas as variáveis atmosféricas e uso de medições diretas, foram capazes de permitir uma melhor compreensão do fenômeno e suas consequências sobre NatalTCC Análise sobre o padrão de associação entre internações por doenças cardiovasculares e temperatura do ar para Natal, Teresina e João Pessoa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-14) Ramos, Nathaly Lorena de Souza; Lucio, Paulo Sergio; http://lattes.cnpq.br/5291232352923880; http://lattes.cnpq.br/8417545707990893; Bezerra, Bergson Guedes; Andrade, Lara de Melo Barbosa; Gomes, Ana CarlaA meteorologia, bem como suas variáveis, tem uma relação direta com a saúde humana, levando em consideração que condições climáticas podem afetar o bem-estar físico e mental das pessoas. Em virtude disso, a meteorologia desempenha um papel crucial no planejamento e resposta a emergências de saúde pública. E para isso, são iniciados diversos trabalhos com o intuito de promover a meteorologia como uma área de grande influência para a saúde humana. Motivado pela notícia publicada no Hcor (Hospital do Coração) com o título “cardiologista do Hcor alerta: calor aumenta o risco de infarto”, é desenvolvido um estudo de análise descritiva da associação entre as variáveis de temperaturas (máxima, média e mínima) e a quantidade de internações por doenças cardiovasculares, a fim de promover o conhecimento dessa relação e motivação para as pessoas se prepararem melhor para os dias de níveis extremos de temperatura. Para realizar o estudo foi necessária à coleta de dados do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) e do DATASUS (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde), em seguida foi realizada a correlação entre as variáveis, porém os resultados foram bem baixos e apresentaram pouca relevância para o estudo. Por isso, foi realizada a técnica de correspondência para verificar a associação indicada pelo teste de Chi quadrado, e de acordo com o resultado, é feita a análise de correspondência com as variáveis categorizadas. Por meio dos resultados, têm-se que Teresina não apresentou associação significativa entre as variáveis de temperatura e doenças cardiovasculares. No entanto, Natal e João Pessoa apresentaram correlação forte entre as variáveis com análise de correspondência bem definida.TCC Aspectos observacionais da precipitação, temperatura máxima e temperatura mínima em Dili, Timor Leste(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-28) Guterres, Constantino Hornai; Silva, Claudio Moises Santos; 0000-0002-2251-7348; http://lattes.cnpq.br/1394248306018449; http://lattes.cnpq.br/8886280943616348; Bezerra, Bergson Guedes; 0000-0002-1566-3304; http://lattes.cnpq.br/1901216516407999; Mendes, Keila Rego; http://lattes.cnpq.br/1944170626580025A cidade de Dili é a capital do Timor Leste, pouco se tem estudado acerca dos aspectos meteorológicos dessa região. Assim, o presente trabalho teve por objetivo é caracterizar o comportamento climáticos da cidade de Dili. Para isso, usamos dados de precipitação, temperatura máxima e temperatura mínima, medidos durante o período entre dia 1 de janeiro de 2010 até dia 31 de dezembro 2020 no Aeroporto Internacional Nicolau Lobato em Dili. Para as análises nós produzimos diagramas de box-plot e para verificar a tendência linear usamos o teste não paramétrico de Mann-Kendall, com significância estatística de 5%. Os parâmetros utilizados mostraram que uma tendência significativa decrescente nas séries históricos de precipitação e a temperatura mínima, e não houve tendência na série histórico de temperatura máxima, como verificado pelo no teste de Mann – Kendall do (P-Value). Os maiores valores de temperaturas sempre ocorrem na estação chuvoso e o menores ocorrem na estação seca principalmente no inverno. Concluímos que a região apresenta sazonalidade bem pronunciada e variabilidade interanual é influenciada principalmente pelo ENOS e pelo IOD e a variabilidade mensal é influência pelo sistema monções.TCC Avaliação da influência do ENOS na precipitação do estado do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-09) Silva, Emannuel Bezerra Cavalcante da; Oliveira, Cristiano Prestrelo de; http://lattes.cnpq.br/2461244145338043; http://lattes.cnpq.br/2401299936583841; Medeiros, Felipe Jeferson de; http://lattes.cnpq.br/2451224020373508; Cho Luck, Luiz Eduardo Nunes; http://lattes.cnpq.br/2652719958867337A região Nordeste do Brasil (NEB) apresenta uma alta variabilidade da distribuição espacial da precipitação. Além disso, a região NEB é considerada a região mais seca do Brasil, com uma forte dependência da Zona de convergência intertropical (ZCIT) e impactada frequentemente por eventos de El Niño (EL) ou La Niña (LN). Portanto, este trabalho objetiva colaborar na compreensão do impacto dos eventos de El Niño Oscilação Sul (ENOS) sobre a precipitação no Estado do Rio Grande do Norte (RN), e como eles afetam sistemas meteorológicos de grande importância para a precipitação na região, como a ZCIT. A compreensão destes impactos é necessária pois afeta a dinâmica da geração de chuvas da região NEB, como a alteração da circulação de Walker, forçada pela alteração da temperatura da superfície do mar (TSM) durante a fase do ENOS. O estudo fez a análise do regime de precipitação para todo o estado do RN e também fez uma avaliação para a capital do estado, a cidade do Natal. A identificação dos eventos de ENOS foi feita utilizando o Índice Niño Oceânico (INO). Para analisar os acumulados mensais de precipitação foi utilizado dados obtidos através de coletas das estações convencionais do Instituto nacional de meteorologia (INMET). Para avaliação do posicionamento da ZCIT foi utilizado campos diários de radiação de onda longa emergente (ROLE) obtidos diretamente das informações coletadas pelos satélites em órbita polar NOAA 12, NOAA 14 e NOAA 16 que passam por uma etapa de análise de consistência e de interpolação espacial. A identificação da ZCIT foi feita por meio dos valores mínimos de ROLE, sendo utilizado 230 W/m2 como parâmetro para separar as nuvens convectivas das não convectivas fazendo uma varredura em todas as longitudes, de oeste para leste. Assim como esperado, este estudo reforçou o entendimento científico de que os eventos de EL associados à posição latitudinal da ZCIT são responsáveis por afetar positiva ou negativamente o regime de precipitação e distribuição espacial sobre a região NEB e mais especificamente sobre o RN e sua Capital a cidade de Natal.TCC Avaliação da influência do ENOS nas características físicas e morfológicas das linhas de Instabilidade na região amazônica brasileira(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-12-11) Lima, Lorena Martina Trindade de; Gonçalves, Weber Andrade; Santos e Silva, Cláudio Moisés; Mendes, DavidO propósito deste trabalho é contribuir com o conhecimento acerca da influência que o Oceano Pacífico pode apresentar nas características dos sistemas convectivos, em especial às Linhas de Instabilidade (LI). Dito isso, ao longo desta pesquisa será analisado como as fases do El Niño Oscilação Sul (ENOS) influi na intensidade, ocorrência e deslocamento das LI na região Amazônica brasileira. O entendimento acerca das LI faz-se necessário, pois elas são grandes influenciadoras nos índices de precipitação nas regiões Tropicais e Extratropicais. A escolha dos anos de estudo foi feita levando em consideração o índice de anomalia da temperatura do Oceano Pacífico Tropical (OPT), intitulado de Oceanic Niño Index (ONI). Para analisar a precipitação também foi levado em consideração as observações do Gradiente Inter-hemisférico do Atlântico (GRAD), já que ambos os oceanos exercem influência na precipitação da região. Após a definição dos anos extremos de El Niño (EN) e La Niña (LN), foram utilizados dados de identificação de sistemas convectivos oriundos do International Satellite Cloud Climatology Project-Tracking (ISCCP-Tracking), com ênfase nos dados do Geostationary Operational Environmental Satellite East (GOES-E), porém, para analisar o deslocamento dos Sistema Lineares (SL- termo explicitado no decorrer do trabalho) foi utilizado o METEOSAT. A identificação dos SL foi feita por meio de limiares de excentricidade e inclinação. Observou-se que o Oceano Pacífico influencia remotamente na ocorrência e intensidade dos SL, contudo, não foi possível observar diferenças entre as médias de deslocamento dos sistemas entre os anos de estudo. E ainda foram encontradas diferenças significativas entre as médias de temperatura média e fração convectiva dos sistemas, sendo isso um indicativo de maior intensidade dos SL em anos de LN. Ademais, foi possível averiguar que as fases do ENOS influenciam na distribuição e no acumulado de precipitação na região Amazônica brasileira.TCC Avaliação da possível influência do El Niño na variabilidade interanual da piscina quente do Atlântico Tropical Sudoeste(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-12-08) Silva, Ilana Carla Alexandrino da; Cintra, Marcio Machado; Cristina Damião Mendes, Monica; Andrade Gonçalves, WeberO aumento da temperatura da superfície do mar (TSM) na bacia do Atlântico tropical tem motivado a comunidade científica a discutir suas causas locais, bem como os forçantes remotos, principalmente quando relacionados ao fenômeno El Niño. Pouco se sabe sobre a influência desse fenômeno remoto sobre a região de águas quentes no Oceano Atlântico tropical. Essa região, onde as temperaturas superficiais excedem 28°C, é usualmente reportada como piscina quente do Atlântico tropical Sudoeste (PQATSO). Com intuito de avaliar e entender melhor como as anomalias do Oceano Pacífico equatorial podem estar afetando remotamente o Oceano Atlântico tropical sobre a região da piscina quente, este estudo promoveu uma série de correlações espaço-temporais para investigar uma possível conexão. Para isso, associações entre as anomalias de TSM da região 3.4 do Pacífico e as anomalias de TSM e Temperatura do ar a 2m (T2M) sobre a PQATSO foram testadas estatisticamente, ao nível de 5%. Foram realizadas correlações defasadas no tempo entre os trimestres (MAM), (DJF) e (SON), na região do Pacífico contra o trimestre (MAM) no Atlântico tropical, período de ocorrência da piscina quente. Para tanto foram utilizados dados de reanálise do projeto Era Interim e dados medidos de TSM NOAA-Reynolds, que considera temperaturas observadas e distribuídas no espaço por um processo de interpolação otimizada. Os resultados principais indicaram que há um sinal do fenômeno El Niño sendo verificado sobre a área da piscina, como também nas regiões fora de sua influência sazonal. Esse sinal se verificou mais forte quando foram utilizadas correlações defasadas no tempo (6 meses) da época de maior desenvolvimento da piscina quente (Março a Maio). Quando foram considerados apenas os eventos fortes e muito fortes de El Niño, observamos comportamentos parecidos para as duas variáveis analisadas (TSM e T2M), que indicaram correlações positivas na borda oeste do Atlântico tropical a partir da região central do Equador onde o sinal do evento El Niño já é bem conhecido. Não foram verificadas correlações significativas para as anomalias do Pacífico em relação às anomalias da área da piscina quente, entretanto diversos fatores que atuam conjuntamente sobre esse fenômeno podem ter ocultado o real efeito nessa variável.TCC Avaliação da precipitação e dos padrões físicos e morfológicos das Linhas de Instabilidade e a relação com o Gradiente Inter-Hemisférico do Atlântico Tropical(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-12-13) Queiroz, Amanda Carolina da Silva; Gonçalves, Weber Andrade; Oliveira, Cristiano Prestrelo de; Bezerra, Bergson GuedesA precipitação pluvial é uma variável que requer muitos estudos acerca dela. Na América do Sul, a região Amazônica destaca-se por grandes acumulados de precipitação em alguns períodos do ano, com alguns sistemas meteorológicos como as Linhas de Instabilidade (LI), atuando como moduladores destes acumulados de precipitação. Ademais, a precipitação pode ser influenciada pela Temperatura da Superfície do Mar dos oceanos tropicais. A exemplo, tem-se o oceano Atlântico tropical, sendo este representado pelo Gradiente Inter-Hemisférico de Anomalias da Temperatura da Superfície do Mar do Atlântico Tropical (GRADATL). Este estudo abordou aspectos das Linhas de Instabilidade e da variabilidade da precipitação associada e a possível relação da ocorrência e da intensidade das LIs com o GRADATL. Analisamos 3 anos com a atuação do GRADTATL em fase positiva e 3 anos em fase de GRADATL negativo sobre o Nordeste da Amazônia e Norte do Nordeste do Brasil. Utilizou-se dados de satélites geoestacionários e dados do satélite TRMM para cumprir com os objetivos. As LIs foram identificadas a partir da excentricidade e da inclinação dos sistemas, sendo denominadas como Sistemas Lineares (SL). Os SL são aqueles com excentricidade menor ou igual a 0.2 e inclinação menor que zero. Conclui-se que a quantidade de SL foi menor nos anos de fase negativa do GRADATL. Com relação aos aspectos físicos e morfológicos, não há diferença entre os anos de GRADATL positivo e negativo. As precipitações média e máxima não apresentaram diferenças significativas para os dois cenários: GRADATL positivo e GRADATL negativo. Ao avaliar a distribuição da precipitação da relação entre a precipitação causada pelos SL e a precipitação causada por todos os sistemas, no ano de 2004 (GRADATL positivo), os SL se manifestaram bem, provocando elevados índices pluviais. Por fim, há um indicativo de que o GRADATL não influencia de maneira significativa nas características físicas e morfológicas.TCC Avaliação das condições de desconforto térmico no Centro de Convivência do Campus Central da UFRN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-02) Ferreira, Maria de Fátima Nóbrega; Silva, Cláudio Moisés Santos e; https://orcid.org/0000-0002-2251-7348; http://lattes.cnpq.br/1394248306018449; Mendes, Keila Rego; Araújo, Paula Andressa Alves deO centro de convivência da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) é um espaço que concentra diversas atividades cotidianas, como feiras de artesanato e serviços econômicos (bancos, restaurantes, entre outros), sendo caracterizado por um elevado fluxo de pessoas ao longo do dia. Localizado na cidade de Natal, conhecida por suas altas temperaturas na maior parte do ano, o centro de convivência da UFRN reflete essas condições climáticas. Este estudo teve como objetivo avaliar o desconforto térmico em dois pontos específicos do local. As coletas ocorreram entre 6 e 14 de dezembro de 2023, nos horários de 9h00 às 9h30, 12h00 às 12h30 e 17h00 às 17h30, com medições a cada 5 minutos. Foram utilizados termohigrômetros-anemômetros modelo KR825, previamente calibrados na estação climatológica principal da UFRN. As variáveis analisadas incluíram temperatura do ar, umidade relativa e velocidade do vento, e os índices avaliados foram Índice de Desconforto Térmico de Thom (IDT), índice de Temperatura e Umidade Relativa do Ar (ITU) e Índice de Temperatura Efetiva em Função do Vento (TEv). Os resultados mostraram que o IDT apontou um ambiente predominantemente desconfortável, com 29,5% das medições em frente ao Banco do Brasil indicando desconforto muito elevado. O TEv revelou diferenças significativas, com 26,7% das medições no ponto Banco do Brasil classificadas como "ligeiramente quente" e 84,6% no ponto próximo à livraria como "quente moderado". Apesar dessas variações, as amplitudes térmicas ficaram abaixo de 3°C, indicando homogeneidade relativa nas condições de desconforto térmico. O estudo evidenciou que o centro de convivência da UFRN é majoritariamente desconfortável do ponto de vista térmico, especialmente no ponto do Banco do Brasil. A análise dos índices reforça a necessidade de estratégias para mitigar o desconforto térmico nesses ambientes.TCC Avaliação de simulações com o REGCM4.6 no estado do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-14) Sá, Thales Nunes Martins de; Mendes, Keila Rego; Silva, Claúdio Moisés Santos e; 0000-0002-2251-7348; http://lattes.cnpq.br/1394248306018449; 0000-0002-0278-6284; http://lattes.cnpq.br/1944170626580025; 0009-0001-5229-2776; http://lattes.cnpq.br/6138387738570383; Bezerra, Bergson Guedes; 0000-0002-1566-3304; http://lattes.cnpq.br/1901216516407999; Rodrigues, Daniele Tôrres; 0000-0003-4307-2832; http://lattes.cnpq.br/4682555268827167; Morais, Leonardo Fiusa de; 0000-0002-3368-4213; http://lattes.cnpq.br/8487995522785799Estudos de modelagem numérica de sistemas terrestres são poderosas ferramentas para previsão e simulação das diferentes variáveis do sistema climático. Entretanto, dependem da capacidade do modelo em resolver processos de subgrade e para isso, avaliações ao nível local são necessárias. Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo principal avaliar uma simulação com um modelo climático regional a partir de dados observados in situ das variáveis precipitação diária, temperatura máxima e temperatura mínima em quatro cidades do estado do Rio Grande do Norte. Realizou-se uma simulação com o modelo RegCM4.6. Os dados observacionais são oriundos da rede do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) para as cidades de Natal, Caicó, Santa Cruz e Mossoró para o período de 02 de janeiro a 31 de dezembro de 2014. A simulação com o RegCM4.6 foi adequada para a precipitação em Natal, mas apresentou dificuldade em capturar os meses de precipitação máxima, subestimando os valores de chuva nas cidades de Caicó, Santa Cruz e Mossoró. A simulação acompanhou a variação sazonal da temperatura máxima e mínima observada, embora tenha sido superestimado em todas as cidades e com defasagem na temperatura mínima para a cidade de Natal. Com base neste estudo, destaca-se que o modelo RegCM4.6 obteve melhores resultados estatísticos no período seco. Portanto, há necessidade de mais testes e processo de calibração no modelo para simular de maneira adequada a precipitação e temperatura a nível municipal para essa região.
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