PPGFIL - Mestrado em Filosofia

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  • Dissertação
    Como avaliar o que é digno de amor?: uma análise comparativa entre a tese de Susan Wolf sobre o sentido da vida e a axiologia de Risieri Frondizi
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-28) Marvin, Nayara Bruna; Alves, Daniel Durante Pereira; http://lattes.cnpq.br/0105245515649663; http://lattes.cnpq.br/4737916499403268; Gorsky, Samir Bezerra; Teles, Eugênia Ribeiro
    Qual o sentido da vida? De que modo nossas ações cotidianas dão sentido e expressividade às nossas vidas? Este tema clássico é aqui abordado através da perspectiva da filósofa Susan Wolf, que defende que são os atos inspirados por amor aqueles fundamentais para uma vida significativa. Porém, não se trata de quaisquer atos de amor, mas apenas daqueles dirigidos ao que é digno de receber amor. Apesar da força desta ideia, ela levanta um grande desafio axiológico: como julgar o que é digno de ser amado? O objetivo desta pesquisa é esclarecer a tese de Wolf e Frondizi, como também realizar uma análise comparativa de ambas teorias acerca dos valores. O texto inicia com uma análise da teoria de Wolf e avança para a exploração de variadas correntes axiológicas, culminando na proposta de Frondizi, que é aplicada na interpretação final da resposta de Wolf à questão do sentido da vida.
  • Dissertação
    A revolta como compromisso ético no ciclo do absurdo de Albert Camus
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-23) Gomes, Jefferson Silva; Alves, Daniel Durante Pereira; http://lattes.cnpq.br/0105245515649663; http://lattes.cnpq.br/6740299457605811; Pellejero, Eduardo Anibal; Silva, Markus Figueira da; Augusto, Maria das Graças de Moraes
    A presente dissertação explora o conceito de absurdo na filosofia e na literatura de Albert Camus, analisando seu impacto ético e existencial. Partindo das influências filosóficas de Kierkegaard, Nietzsche, Heidegger e Sartre, o trabalho examina como Camus desenvolve uma resposta original ao absurdo, rejeitando soluções transcendentais e afirmando a revolta como um ato ético. Por meio de obras como O Estrangeiro, O Mito de Sísifo e Calígula, investiga-se como o absurdo molda a visão camusiana de liberdade, autenticidade e solidariedade. Em última análise, a dissertação argumenta que a revolta, enquanto reconhecimento lúcido da condição humana, é a base para um compromisso ético que transcende o desespero e propõe uma vida significativa.
  • Dissertação
    Schopenhauer e o significado metafísico do tédio
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-11) Silva, Eryka Marillya Gilvanna; Nascimento, Dax Fonseca Moraes Paes; https://orcid.org/0000-0002-7634-3611; http://lattes.cnpq.br/6057299637983019; https://orcid.org/0000-0002-3822-2755; http://lattes.cnpq.br/5657463933770063; Fonseca, Eduardo Ribeiro da; Engelmann, Jaqueline; Duarte, José Thomaz Almeida Brum
    Esta dissertação apresenta a perspectiva de Arthur Schopenhauer sobre o tédio, com o objetivo de defender a presença de um significado metafísico do tédio na existência humana, fundado na metafísica schopenhaueriana da vontade, qual seja, a existência é, essencialmente, uma vontade insaciável vazia de valor em si mesma. A investigação inicia com um capítulo de introdução à epistemologia da “representação” e à metafísica da “vontade” que fundamentam o “pensamento único” a partir do qual o filósofo explica o tédio. Nessa primeira etapa, abordamos o “esforço infinito” que constitui a essência humana e o caráter “insaciável” do seu querer. Em um segundo capítulo, apresentamos um conceito de tédio formulado com base na noção de “sentimento” e na “lei da motivação”, seguido de uma discussão que objetiva compreender “a dor do tédio” a que o filósofo alude nas passagens em que descreve o estado afetivo do indivíduo entediado. Um dos problemas que se busca resolver é a incompatibilidade entre o vazio de motivos que desperta o tédio e a essência volitiva do ser humano, cuja existência consiste na afirmação efetiva de sua vontade insaciável motivada pelos objetos fornecidos pelo seu intelecto. Como conciliar uma vontade que não pode não querer, cujo todo ser e existência é mera manifestação desse querer, com uma experiência efetiva de falta de querer determinado? A questão é resolvida com a interpretação do tédio como uma “vontade de vontade”, isto é, no tédio a vontade persiste “querendo querer”, mantido intacto seu caráter volitivo. Por fim, em um terceiro capítulo, explica-se como o tédio é uma experiência que atesta, primeiro, a realidade metafísica de uma vontade insaciável cuja essência é apenas esforço e, depois, como o tédio revela o vazio de valor da existência humana. Mostra-se, finalmente, como o significado ora revelado culmina no pessimismo schopenhaueriano.
  • Dissertação
    O Ens Necessarium: a prova ontológica da existência de Deus nas raízes do pensamento analítico de Bertrand Russell
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-20) Oliveira, Davi José Paiva de; Alves, Daniel Durante Pereira; http://lattes.cnpq.br/0105245515649663; http://lattes.cnpq.br/2848486413709956; Batista Neto, Alberto Leopoldo; Silva, Sérgio Eduardo Lima da; Ciccarelli, Vincenzo
    Concebido pelo filósofo medieval Anselmo da Cantuária (ca. 1033 - 1109), o raciocínio que ficou posteriormente como Argumento Ontológico foi discutido e reformulado múltiplas vezes na história da filosofia. Com o intuito de tentar estabelecer uma conexão entre um raciocínio de pertinência histórica para a filosofia e as raízes da tradição analítica contemporânea, bem como advogar a importância de estudos historiográficos para o melhor entendimento da origem e desenvolvimento das ideias dentro da filosofia analítica, esse trabalho visa investigar as influências do historicamente conhecido Argumento Ontológico na obra do filósofo britânico e um dos grandes expoentes da tradição analítica de filosofia contemporânea, Bertrand Russell (1872 - 1970). Faremos isso com base na leitura de obras filosóficas sobre o tema que será dividida em três momentos principais. Em um primeiro momento, a partir de um resgate historiográfico geral da tradição de discussão sobre o Argumento em questão, traçaremos um panorama histórico das interpretações teológica e retórica a respeito dele. Em um segundo momento, iremos expor a perspectiva de Russell sobre esse desenvolvimento do raciocínio retratado no capítulo anterior, a partir de suas obras de caráter mais historiográfico — como Wisdom of the West (1959) e A History of Western Philosophy (1945) —, permitindo assim que possamos mensurar o papel do Argumento como uma das questões tradicionais a serem elucidadas pelo autor com o seu novo modo de fazer filosofia por meio da análise lógica e linguística das proposições. Por fim, nos deteremos de maneira mais específica em uma análise da perspectiva russelliana sobre o Argumento Ontológico a partir da sua Teoria das Descrições Definidas, contida em On Denoting (1905). Com isso, pretendemos conseguir expor a importância histórica do argumento dentro dessa Teoria seminal para a filosofia analítica apresentada no seu pequeno artigo que revolucionou a filosofia do século XX, localizando o Argumento Ontológico como um dos exemplos de raciocínios filosóficos tradicionalmente problemáticos mas que podem ser elucidados diante de uma nova metodologia lógica de análise das proposições.
  • Dissertação
    A natureza e o sexo em Camille Paglia
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-06) Alves, Ronald Luís França; Sousa Filho, Alípio de; https://orcid.org/0000-0001-8126-0362; http://lattes.cnpq.br/4671867942395393; https://orcid.org/0009-0002-6044-655X; http://lattes.cnpq.br/6494273404178492; Santos, Gisele Amaral dos; Zanatto, Rafael Morato
    O presente trabalho tem como objetivo compreender e analisar o conceito de natureza a partir da ótica da filósofa Camille Paglia. A investigação e a análise têm como base a obra Personas Sexuais (1992), bem como outras obras da autora, como Sex, Art and American Culture: Essays (1992) e Free Women, Free Men: Sex, Gender, and Feminism (2017). Esta pesquisa tem caráter qualitativo, adotando uma metodologia histórico-bibliográfica a partir da temática da natureza da qual Camille Paglia trata. A filósofa parece nos mostrar que seu conceito de natureza está relacionado com o ctônico e com poder e sexo e é a partir dessas relações que se dará o projeto. Camille apresenta um conceito não percebido por alguns teóricos e aplica-o na arte e na cultura, principalmente para realizar a sua análise sobre as relações de gênero. Essas são as questões que surgem quando fazemos a leitura de sua obra e, neste projeto, pretende-se trabalhar com esses deslizamentos e indagações.
  • Dissertação
    A mecânica do orgulho: glória e poder na filosofia de Thomas Hobbes
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-09-13) Souza Filho, Flávio Mafaldo de; Nahra, Cinara Maria Leite; http://lattes.cnpq.br/3185309694904313; http://lattes.cnpq.br/2632152958018549; Silva, Raquel Patriota da; http://lattes.cnpq.br/6144196910017070; Baptista, Ligia Pavan
    Ao conceber a alegria como a constatação da própria superioridade através da articulação da paixão denominada glória, Hobbes delineia uma psicologia na qual os indivíduos, enquanto livres, são descritos como máquinas insaciáveis, envolvidas em uma constante busca por poder e reputação. Para o autor, uma vez que se mostram insatisfeitos com sinais de desprezo e ávidos pelo reconhecimento, a inclinação geral dos homens os faz experimentar um intenso conflito de egos cuja única solução viável reside na construção de um poder capaz de suprimir seu orgulho. O Leviatã, portanto, enquanto Estado e manifestação desse poder, constitui-se, tal como descrito no Livro de Jó, sendo o “rei de todos os filhos do orgulho”, assumindo o papel de conter o desejo desenfreado que conduz os homens à autodestruição. É, portanto, em razão da relevância da glória no pensamento hobbesiano, que esta dissertação se propõe a realizar uma análise exegética dessa paixão, examinando sua definição, sistematização e, especialmente, a evolução desse conceito ao longo da trajetória intelectual do autor. Com essa finalidade, a partir de suas principais obras e em diálogo com a literatura secundária, esta pesquisa investiga tanto a mecânica da psicologia filosófica elaborada por Hobbes, com base no papel estrutural da glória para sua teoria política, quanto às implicações decorrentes da modificação desta paixão a partir da publicação do Leviathan. Com isso, ao oferecer uma interpretação mais aprofundada de seu pensamento, defendemos a relevância por vezes negligenciada do desejo de reconhecimento na totalidade de seu sistema e a hipótese de que a evolução do conceito de glória, na verdade, representa um notório amadurecimento de suas ideias. Essa progressão, por sua vez, é justamente o que possibilita Hobbes de reconhecer e integrar uma maior complexidade das paixões humanas à sua filosofia, na medida em que passa a distinguir entre uma visão política e uma visão psicológica.
  • Dissertação
    Sobre a ideia de autenticidade da vida humana na ética de Hans Jonas
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-20) Cruz, Everton Lima da; Alves Neto, Rodrigo Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/7983480785136119; http://lattes.cnpq.br/5211872742170940; Carvalho, Helder Buenos Aires de; https://orcid.org/0000-0002-5595-611X; http://lattes.cnpq.br/0515854046455020; Savia, Sérgio Luís Rizzo Dela
    O presente trabalho discute como o dualismo gnóstico deu origem a uma concepção fragmentada do ser humano, ocasionando uma separação entre corpo e mente. Discorre sobre como as tentativas de superação do dualismo acentuaram a divisão entre as partes constitutivas do ser humano, sobretudo após o advento da revolução copernicana e o evolucionismo de Darwin. Aponta como o despojamento de uma visão sacra em relação ao ser humano contribuiu para a sua colocação como objeto da técnica moderna. Apresenta a proposta jonasiana de superação do dualismo por meio de um monismo integral, no qual o fenômeno da vida passe a ser compreendido como uma unidade entre corpo e mente. Discute como tal perspectiva pode ressignificar o papel do ser humano junto à natureza, sobretudo no que diz respeito à manutenção do processo evolutivo. Sistematiza o pensamento de Hans Jonas a respeito dos elementos que integram a noção de vida humana autêntica, base de sua ética da responsabilidade na medida em que tais fatores devem ser resguardados do risco de desfiguração trazido pela técnica moderna.
  • Dissertação
    O político e a democracia no pensamento de Jacques Rancière
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-07-26) Santos Filho, Renan Araújo dos; Silva, Raquel Patriota da; http://lattes.cnpq.br/6144196910017070; https://orcid.org/0009-0009-0427-9161; http://lattes.cnpq.br/3016041602894248; Pellejero, Eduardo Anibal; Teixeira Neto, José
    A peculiar abordagem da política feita pelo filósofo Jacques Rancière coloca a todos quantos se propõem pesquisá-la diante da centralidade do dissenso e da pressuposição da igualdade. A força desses dois elementos é expressão de um conjunto de ideias que se forma a partir de heranças do marxismo, mas que também é levado a distanciar-se criticamente de tal fonte ao passo que são consideradas as disparidades e incoerências na teoria e na práxis (sobretudo, intelectual) marxista. Poderia emancipar, quem – apesar das autênticas preocupações – se colocava como necessário mediador do conhecimento para as massas? Não deveria pressupor a igualdade quem se empenhava em dizer que não há nenhuma razão para a lógica da dominação? Na obra Nas margens do político, o filósofo aponta que o encontro entre as lógicas da igualdade e da desigualdade acontece num território por ele denominado de político – território este marcado por certo caráter “equívoco”, segundo o autor. Em vista disso, o presente trabalho objetiva esclarecer as ideias de “político” e “democracia”, e ainda derivar da relação entre elas a possibilidade de que a expressão “fim da política” utilizada por Rancière se refira à pacificação do conflito democrático. Para tanto, a pesquisa se estrutura em três momentos, a saber: apresentação a ideia de “político”, enquanto “conceito equívoco” e espaço da atividade política; abordagem da compreensão ranceriana de democracia como atualização do conflito político e instauração do seu espaço; análise do sentido de “fim da política” como a pacificação ou regulação da democracia.
  • Dissertação
    Respostas da teoria das estruturas dissipativas às perplexidades bergsonianas frente ao fenômeno do tempo
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-06-03) Machado, Jordão Cardoso Cléber; Ciccarelli, Vincenzo; http://lattes.cnpq.br/7888576302590949; http://lattes.cnpq.br/5572244558183434; Boccardi, Emiliano; Gorsky, Samir Bezerra
    A presente investigação pretende analisar as respostas da Teoria das Estruturas Dissipativas (TED), de Ilya Prigogine, a três perplexidades identificadas por Henri Bergson diante de três fenômenos naturais. Essa investigação é importante à medida em que Prigogine pretende ter introduzido na física o tempo filosófico, cujo paradigma é o tempo bergsoniano. Nosso intento é elaborar um método de avaliação da tese da introdução do tempo filosófico na física pela TED, por meio de uma eventual solução ou não das perplexidades bergsonianas. Para essa finalidade, pretendemos investigar se a TED pode fornecer conceitos nos termos dos quais se possa esboçar uma proposta de solução para as referidas perplexidades.
  • Dissertação
    Lélia Gonzalez e a luta contra a tríplice opressão de classe, raça e gênero
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-12) Silva, Itaiara Iza Simplício da; Sanguinetti, Federico; Rodrigues, Denise Carvalho dos Santos; http://lattes.cnpq.br/8119559908230802; Couto, Leonardo Diniz do; Militão, Maria Socorro Ramos; Silva, Raquel Patriota da
    Podemos identificar pontos de convergência entre as opressões de classe, raça e gênero? Nesta pesquisa, a partir dos estudos interseccionais da filósofa brasileira Lélia Gonzalez, buscamos analisar a tríplice opressão de classe, raça e gênero. O nosso objetivo é analisar as conexões entre essas três opressões, enquanto nos dedicamos a desvelar a essência desse complexo fenômeno. Ao nosso ver, o conceito aponta para uma estratégia que nos impede de superar as estruturas do sistema capitalista, devido à ocorrência de uma naturalização destas opressões por meio do estabelecimento de um racionalismo universal abstrato. A pesquisa será norteada pelos escritos da referida filósofa compilados na obra Primavera para as Rosas Negras, que abrange artigos produzidos durante as décadas de 1970 a 1990. Mediante uma abordagem analítica, procuramos não apenas explicar e interpretar as teses da autora, mas também estabelecer diálogos com outras/os pensadoras/es feministas, marxianas e decoloniais, optando por uma estrutura tripartida dos capítulos da dissertação, na busca por captar os entrelaçamentos entre classe (capítulo 1), raça (capítulo 2) e gênero (capítulo 3). Para isso, discutimos, primeiramente, o processo de marginalização dos corpos negros, como uma das mercadorias mais exploradas para a acumulação primitiva em territórios com desenvolvimento desigual e combinado; em seguida, mostramos como o mito da democracia racial foi utilizado para mascarar a sobre-exploração e criar o “lugar natural” das pessoas negras no Brasil; e, por fim, destacar que a tentativa de estabelecer a categoria universal de mulher resultou na marginalização das mulheres negras dentro do próprio movimento feminista.
  • Dissertação
    A relação entre trabalho, racionalidade e tecnologia na obra de Herbert Marcuse
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-14) Dominguez, Clarice Rocha da Silva; Caux, Luiz Philipe Rolla de; https://orcid.org/0000-0002-2458-5563; http://lattes.cnpq.br/5935263169414879; http://lattes.cnpq.br/0357859370156252; Fleck, Amaro de Oliveira; Carneiro, Silvio Ricardo Gomes
    Este trabalho tem como objetivo investigar a relação entre os conceitos de trabalho, racionalidade e tecnologia na obra de Herbert Marcuse entre 1928 e 1964, tendo como intuito final contextualizar a crítica da tecnologia realizada em O Homem Unidimensional. Para isso, foram selecionados trabalhos relevantes de três momentos diferentes desse recorte temporal. De início, investiga-se o papel da noção de trabalho tanto na releitura da fenomenologia heideggeriana feita por Marcuse, que pretendia utilizá-la para complementar o marxismo, quanto na sua própria concepção ontológica de trabalho. Em um segundo momento, abordado no segundo capítulo, mostra-se como, após sua adesão ao Instituto de Pesquisa Social, há uma virada racionalista no pensamento de Marcuse, que posiciona a racionalidade como parâmetro para a organização social direcionada para a realização humana, sem, contudo, deixar de criticar alguns de seus desenvolvimentos e pressupostos. Nesse contexto, Marcuse escreve sua primeira crítica da tecnologia, que é analisada, nesta dissertação, junto à sua crítica da racionalidade e a trechos de Marx sobre o desenvolvimento da indústria. No terceiro capítulo, trabalho, racionalidade e tecnologia convergem na análise marcuseana da sociedade unidimensional. Pretende-se mostrar como, na obra de Marcuse, a ambiguidade da tecnologia e de seus efeitos sobre o trabalho parece estar diretamente relacionada à ambiguidade da própria racionalidade. Apresenta-se, por último, algumas das soluções propostas por Marcuse para reunir os reinos da necessidade e da liberdade. À luz dos conteúdos pesquisados, objetiva-se contribuir para os atuais debates acerca da relação entre desenvolvimento tecnológico e organização social do trabalho, com o conceito de racionalidade sendo um articulador essencial entre ambos.
  • Dissertação
    Deus e o problema lógico do mal: um estudo da proposta lógico-modal de Alvin Plantinga
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-11) Silva, Edilson Constantino da; Gorsky, Samir Bezerra; http://lattes.cnpq.br/0510346828626186; Miranda, Sérgio Ricardo Neves de; Ciccarelli, Vincenzo; http://lattes.cnpq.br/7888576302590949
    Um dos principais argumentos usados contra o teísmo – a crença em um Deus perfeitamente poderoso e bom – é o chamado problema do mal. No transcorrer dos séculos, filósofos expuseram o problema de múltiplas formas, mas nenhuma solução lógica definitiva pôde ser alcançada. Recentemente, a discussão foi reacendida no âmbito da filosofia analítica contemporânea. Na década de 1970 emergiu o mais formidável candidato à “solução lógica definitiva” em favor do teísmo – a saber, a proposta lógico-modal de Alvin Plantinga, conhecida como “Defesa do Livre-arbítrio”, segundo a qual é possível demonstrar a compatibilidade lógica entre Deus e o mal. Se for demonstrado que esses dois elementos podem logicamente coexistir, então o problema do mal, ao menos sua versão lógica, se dissolve e o conceito teísta de Deus se torna imune a esse tipo de objeção. Convém ressaltar que, embora a proposta de Plantinga não possua as mesmas pretensões teológicas que a teodiceia tradicional agostiniana, por exemplo, também se baseia no livre-arbítrio como um componente essencial na resolução do problema lógico do mal. De fato, a proposta de Plantinga não constitui uma teodiceia – não há a intenção de descobrir a razão de Deus ao permitir o mal e justificá-lo. Seu argumento se restringe à satisfação de critérios de lógica formal. É o objetivo geral dessa pesquisa investigar o problema lógico do mal, como enunciado e defendido por seus principais expoentes, e perquirir a resposta de Plantinga a ele. E, visto que a proposta de Plantinga é bastante complexa – devido, principalmente, ao sofisticado uso da lógica modal e da semântica de mundos possíveis –, haverá, sempre que oportuno, um esforço na direção de esclarecer a terminologia. Essa pesquisa abordará o tema da seguinte forma. Primeiro, um breve histórico da discussão sobre o mal é fornecido, e são estabelecidas algumas definições preliminares. Depois, a resposta de Plantinga ao problema lógico do mal é apresentada, em duas partes: (1) seu empenho em demonstrar que “a acusação de inconsistência”, levantada contra o teísmo, é falsa; e (2) sua defesa de que a concepção teísta de Deus é, de fato, logicamente consistente com a presença do mal no mundo. Por fim, expõe-se uma breve avaliação dos tópicos apresentados. Essa pesquisa valoriza os elementos hermenêuticos, descritivos e analíticos e não pretende ser exaustiva.
  • Dissertação
    A prefiguração do Absurdo nos escritos de juventude de Albert Camus
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-20) Pinto, Ulysses Araújo; Bulhões, Fernanda Machado de; Oliveira, Joaquim Adelino Dantas de; http://lattes.cnpq.br/1213107957524166; http://lattes.cnpq.br/7561516953541279; Souza Júnior, Juscelino Neco de; Uchôa, Mateus Vinícius Barros
    A presente pesquisa tem por objetivo refletir acerca do Absurdo, conceito central do ensaio filosófico O Mito de Sísifo: Ensaio sobre o Absurdo (1942), em diálogo com os escritos de juventude, O Avesso e o Direito (1937) e Bodas em Tipasa (1939), obras do filósofo franco-argelino Albert Camus (1913-1960). A filosofia camusiana é marcada pela limitação da razão em apreender a realidade, restringindo-se a descrever aparências, mudanças e movimentos do Devir. A imagem é designada para a representação do entrave racional, funcionando como recurso argumentativo a fim de construir o conceito filosófico, por meio de sucessivas imagens que ilustram a transitoriedade do real. Dessa forma, o conceito de Absurdo é formado a partir das representações imagéticas que ilustram a condição negativa da existência humana. As imagens se referem as formas que o Absurdo afeta o ser humano. Primeiramente, na forma sensível chamada “sentimento de Absurdo”, em seguida na forma intelectiva, nomeada “noção de Absurdo”, expressão camusiana que denota o conceito de Absurdo. Por fim, o trabalho se encaminha à análise dos escritos de juventude à luz do Absurdo, a fim de desvelar a presença do conceito desde os primeiros escritos de Albert Camus.
  • Dissertação
    Gênero: uma análise feminista e anticapitalista
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-18) Santos, Letícia Carvalho dos; http://lattes.cnpq.br/8581414763000546; http://lattes.cnpq.br/9575661305519677; Aggio, Juliana Ortegosa; Ramos, Silvana de Souza
    O propósito desta dissertação é analisar, desde um referencial feminista e anticapitalista, o gênero (mais especificamente, sua formulação enquanto opressão/exploração): as condições em torno de seu surgimento e transformações históricas, suas características centrais na atualidade (entendendo que o gênero está estruturado/determinado em conjunção ao capitalismo) e, por fim, debater as premissas de sua resolução (isto é, caminhos para sua dissolução como uma forma de hierarquização social). Assim, almeja-se conduzir uma reflexão feminista que não se abstenha de pautar o fim de todas as formas de opressão e exploração. Essa investigação se inicia com a análise de perspectivas teóricas sobre as origens do gênero, abrangendo a discussão antropológica sobre a divisão generificada da humanidade, bem como os elementos conjunturais de seu desenvolvimento histórico (incluindo o colonialismo, o modo de produção capitalista e as transformações na família). Em seguida, é realizada uma discussão, a partir do feminismo, evidenciando as contribuições do feminismo marxista (em especial, a partir da Teoria da Reprodução Social), para estabelecer os elementos centrais do gênero, bem como os aspectos críticos articulados nos conceitos de gênero e patriarcado. Por fim, são analisadas algumas abordagens teóricas sobre o fim da opressão do gênero, com foco na relação deste projeto, de horizonte feminista, com o projeto revolucionário comunista, isto é, de superação do capital. O trabalho tem como objetivo, no todo, contribuir para a compreensão da opressão de gênero e fomentar reflexões críticas sobre a relação entre gênero e classe nas sociedades capitalistas.
  • Dissertação
    Sócrates e Nietzsche: razão e instinto
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-15) Almeida, Diego Alves de; Bulhões, Fernanda Machado de; http://lattes.cnpq.br/1213107957524166; http://lattes.cnpq.br/6773974545607608; Barrenechea, Miguel Angel; Dias, Rosa Maria
    O antagonismo entre razão e instinto está no cerne da crítica que o filósofo alemão Friedrich Nietzsche teceu contra Sócrates. Nietzsche viu nele a autoridade por trás de um movimento inovador que foi responsável por levar os gregos de uma cultura artística, em que os instintos prevaleciam, a uma nova cultura fundada em princípios racionais. Sócrates fundou, diz Nietzsche, dentro da cultura grega e entre os jovens atenienses, uma revolucionária forma de reflexão, na qual os princípios lógicos eram a chave de compreensão da realidade, confirmados por sua eloquente capacidade argumentativa. O Sócrates apresentado por Nietzsche é uma figura ambivalente: um personagem capaz de grandes feitos, mas que é, por sua natureza excessivamente lógica e sua declarada oposição aos instintos, uma monstruosidade per defectum, como dito em O nascimento da tragédia.
  • Dissertação
    O estilo da negação: o papel do desvio e da vanguarda na superação da arte proposta por Guy Debord
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-12) Silva Filho, Álvaro Ricardo Cruz da; Pellejero, Eduardo Anibal; Caux, Luiz Philipe Rolla de; http://lattes.cnpq.br/1224372202417906; http://lattes.cnpq.br/1787646740986182; Aquino, João Emiliano Fortaleza de; Velloso, Rita de Cássia Lucena
    O objetivo deste trabalho é analisar a contribuição das discussões sobre a arte moderna e a experiência dos movimentos de vanguarda do início do século XX na teoria política do pensador e estrategista francês Guy Debord. Observamos que para compreender a crítica ao capitalismo tardio desenvolvida por ele a partir de seu conceito de “espetáculo”, presente em seu livro de 1967, A Sociedade do Espetáculo, é indispensável um entendimento da crítica da cultura desenvolvida por Debord durante sua participação na Internacional Situacionista (IS). Tendo isso em vista, fez-se uma análise da passagem de Guy Debord pelo Letrismo e pela Internacional Letrista, para demonstrar o pano de fundo das discussões que deram origem às noções de “deriva”, “psicogeografia”, “desvio” (détournement) e “construção de situações” – essenciais para a criação da IS. A partir disso, examinamos a crítica à cultura da segunda metade do século XX, exposta no Relatório sobre a construção de situações (1957), para compreender como as experiências do surrealismo e do dadaísmo, bem como o estágio de dominação do homem sobre a natureza e o movimento de deperecimento das formas artísticas, foram essenciais à noção de “superação da arte” defendida por Debord e por seus companheiros. Por último, vemos como a análise da vanguarda, enquanto forma de organização artística e política, e a utilização do desvio, enquanto um método de ação que ultrapassa o seu uso meramente artístico, possibilita uma forma de retomada ao que havia de avançado no pensamento revolucionário presente na prática vanguardista do início do século XX, elaborando, assim, uma maneira de recolocar em jogo uma reivindicação pelo uso direto da vida, já enunciado pelas vanguardas históricas.
  • Dissertação
    A recepção do conceito de necropolítica no Brasil
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-03) Silva, Valdicley Eufrausino da; Sanguinetti, Federico; Reis, Diego dos Santos; http://lattes.cnpq.br/6836106173329623; http://lattes.cnpq.br/4936517637635238; Santos, Maria de Fátima Lima; Vidal, Maria José da Conceição Souza; https://orcid.org/0000-0002-0263-6438; http://lattes.cnpq.br/2931927563064070
    Estabelecemos, no presente trabalho, uma leitura crítico-analítica acerca da recepção do conceito de necropolítica no atual cenário brasileiro. Para tanto, examinaremos, em primeiro lugar, a formulação do conceito a partir de um recuo investigativo, o qual chamamos de escavação. Tal empreendimento consiste em analisar, pontualmente, os debates propostos sobre biopolítica tanto em Michel Foucault quanto em Giorgio Agamben, assim como as discussões sobre raça, racismo e imperialismo apontadas por Hannah Arendt. Posteriormente à tarefa arqueo-genealógica, damos ênfase na elucidação, em si, da noção de necropolítica formulada por Achille Mbembe, investindo esforços em refletir sobre o estatuto paradoxal dos ditames inovadores da condição política identificada pelo pensador camaronês. Antes, o Estado era o principal responsável pelas formas de manejo e configurações dos mundos de vida e morte; já na atualidade, tais aspectos não se configuram somente por grupos sólidos, fixos, estáveis, mas por diversos grupos em diversas esferas sociais. Com isso, queremos dizer que não é somente o Estado que mata. Os exércitos privados, milícias e grupos paramilitares são exemplos explícitos desse ordenamento dentro/fora do poder convencionalmente conhecido, formulado e normalizado, o qual o filósofo chama de necropoder. Este produz tanto novos mundos de morte quanto amplia o direito de matar com irrestrita voracidade. Por fim, examinamos a recepção do conceito necropolítica no cenário brasileiro apontando o caráter multifacetado dos aportes analíticos contemporâneos no território. Nesse ínterim, o percurso nos alude identificarmos a brancura, e seus desdobramentos identitários identificados como branquitude e branquidade, como constitutivas da dinamicidade da produção de mortes incessantes de determinadas pessoas e grupos sociais, seja pelo Estado, seja pelo domínio para além dos poderes oficiais, em que matar, seja de modo físico, seja de modo psicológico, ou ainda, de modo simbólico, tornaram-se entretenimento e banalidade cotidiana. Diante desse cenário de extermínio, precisamos fazer novos questionamentos e encontrar novas respostas e ações que rompam com a estrutura hegemônica do neocolonialismo e neoimperialismo. Para tanto, precisamos repensar e rediscutir os sentidos da política no século XXI.
  • Dissertação
    Sêneca e a felicidade
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-13) Nort, Albertina Eleane; Silva, Markus Figueira da; https://orcid.org/0000-0003-3036-6575; http://lattes.cnpq.br/0709727083553042; http://lattes.cnpq.br/5799544774273458; Nascimento, Rodrigo Vidal do; Dela-Savia, Sérgio Luís Rizzo; https://orcid.org/0000-0002-5012-9190; http://lattes.cnpq.br/3569074915058707
    O objetivo deste trabalho é apresentar a noção de vida feliz em Sêneca. Para alcançar esse objetivo serão consideradas as reflexões de Sêneca, dispostas nas obras: Da vida feliz (De uita beata) e Epístolas a Lucílio (Epistulae morales ad Lucilium). Um dos elementos importantes dessa discussão é a ideia de que a felicidade se encontra internamente em cada indivíduo e não nas coisas, nos bens ou nas pessoas. Outra premissa importante é a autoconfiança como fundamento da felicidade, assim como Sêneca sustenta. O reconhecimento do que sejam os vícios e as virtudes, complementam a argumentação e será central nessa tratativa. A ideia de que o humano deve agir conforme a sua própria natureza é também fundamental para compreender o que Sêneca entende por felicidade. De forma secundária será avaliada a atemporalidade do conceito de felicidade, assim como define o filósofo. Entende-se por atemporalidade algo que nunca perde sua validade. A atualidade se concretiza a partir do momento que a revelação das ideias de Sêneca sobre a felicidade, se torna emergente. Quando se propõe uma atemporalidade das ideias senequianas, não se quer dizer que essas ideias estão em pleno uso nesse tempo, contudo, se propõe um questionamento: existe uma demanda por essa forma de viver a felicidade?
  • Dissertação
    Loucura e amor sexual na metafísica de Arthur Schopenhauer
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-04) Ramalho, Antonio Douglas Sampaio; Sanguinetti, Federico; Pereira, Gilmara Coutinho; 01272814440; http://lattes.cnpq.br/4458775929057923; https://orcid.org/0000-0002-2065-500X; http://lattes.cnpq.br/6836106173329623; http://lattes.cnpq.br/2079660944414222; Barboza, Jair Lopes; http://lattes.cnpq.br/4763483689817297; Silva, Markus Figueira da; https://orcid.org/0000-0003-3036-6575; http://lattes.cnpq.br/0709727083553042
    A presente dissertação tem como objeto direto de investigação o entrelaçamento entre a teoria da loucura e o amor sexual na metafísica de Arthur Schopenhauer. Este exame se dá, especialmente, a partir das leituras do segundo tomo de O Mundo como Vontade e como Representação (1844), sobretudo no capítulo 32 que trata Sobre a Loucura, e capítulo 44, intitulada de A Metafísica do Amor Sexual. A intersecção proposta entre a loucura e o amor sexual diz respeito aos embates que os desejos imperativos da Vontade - representados na estrutura da natureza pelo impulso sexual - têm com a racionalidade humana, no que tange aos interesses dissonantes entre o querer determinante da natureza (o interesse da espécie) e o querer racionalizado humano. Nesse sentido, o choque entre estes dois interesses faz com que surja a possibilidade da loucura como ponto da fissão presente nesse conflito, uma vez que a loucura, aqui, será a atividade que visa solucionar um possível prejuízo ao indivíduo, enquanto exercício da Vontade de vida. Este conflito se apresenta na perspectiva que a ideia metafísica do amor sexual, no campo da representação, é um artifício utilizado pela Vontade para enganar o homem e objetivar seu querer intempestivo. Em síntese, a proposta de atuação da loucura no amor sexual realizar-se-á em relação aos possíveis problemas que a efetivação do impulso sexual pode encontrar no seu trajeto até a finalidade do enamorar-se.
  • Dissertação
    A questão do sujeito em Cornelius Castoriadis: autonomia e reflexão nos labirintos do imaginário
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-21) Nascimento, Joyce Kelly do; Dela-Sávia, Sérgio Luís Rizzo; https://orcid.org/0000-0002-5012-9190; http://lattes.cnpq.br/3569074915058707; http://lattes.cnpq.br/5478545608910617; Leitão Filho, Adalberto Ximenes; http://lattes.cnpq.br/5430878047068145; Perrusi, Martha Solange
    A presente dissertação de mestrado tem como objetivo demonstrar que a filosofia de Cornelius Castoriadis renova profundamente a questão do sujeito na filosofia a partir de uma dupla condição do humano, isto é, a dimensão social-histórica, por um lado, e a dimensão psíquica, por outro, e do entrelaçamento desses elementos Castoriadis apresenta os fundamentos para o desenvolvimento da autonomia do sujeito, da realização de sua natureza criativa e da afirmação da sua verdade. O trabalho resultado de nossa pesquisa bibliográfica está estruturado em três capítulos, sendo o primeiro fundamentado no conceito de criação e tendo como principal expoente de criação original o pensamento grego. O segundo capítulo trata das concepções de imaginário precedentes à Castoriadis, nos permitindo destacar a originalidade do autor, através do entrelaçamento da imaginação psíquica e o imaginário no domínio social-histórico. O terceiro e último capítulo é dedicado à questão da autonomia, no âmbito subjetivo e coletivo, abordando finalmente a questão da ecologia e seus desdobramentos atuais.