Programa Associado de Pós-Graduação em Fonoaudiologia
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Dissertação Achados auditivos periféricos e centrais em crianças com transtornos da comunicação(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-03-30) Araújo, Maria Eduarda Braga de; Araújo, Eliene Silva; Giacchini, Vanessa; 99086085091; http://lattes.cnpq.br/6048293980778096; http://lattes.cnpq.br/5637269791915082; http://lattes.cnpq.br/9963844204731734; Assenço, Ana Manhani Caceres; http://lattes.cnpq.br/8570197052069144; Duarte, Josilene Luciene; http://lattes.cnpq.br/4870832509077530Introdução: Os transtornos da comunicação englobam comprometimentos na linguagem e na fala. Sabendo-se da estreita relação entre audição e desenvolvimento da linguagem e da fala, exames auditivos podem ser utilizados na tentativa de auxiliar na identificação precoce e no processo terapêutico de crianças com os referidos transtornos. Objetivo: Averiguar as respostas do reflexo acústico estapediano (RAE) em crianças com hipótese diagnóstica de transtorno do desenvolvimento da linguagem (TDL) e transtorno fonológico (TF), bem como verificar as características do potencial evocado auditivo cortical (PEAC) na apraxia de fala na infância (AFI). Método: Dissertação estruturada em dois manuscritos: (1) estudo transversal em que a casuística foi composta por sujeitos com hipótese diagnóstica de TDL e com diagnóstico de TF. Os participantes foram submetidos à avaliação audiológica completa e, posteriormente, os responsáveis responderam um questionário sobre o desenvolvimento das suas crianças; (2) relato de caso de uma criança do sexo masculino, com diagnóstico prévio de AFI e encaminhada para diagnóstico audiológico. Realizou-se a avaliação audiológica completa e o PEAC com estímulo de fala. Resultados: Constatou-se limiares do RAE aumentados em ambos os grupos, sobretudo na pesquisa contralateral. Ademais, observou-se assimetria entre as orelhas nos valores de latência e amplitude do PEAC em um caso clínico com AFI. Conclusão: As alterações no RAE mostraram-se prevalentes em crianças com transtornos de linguagem e, juntamente com o PEAC, podem ser marcadores biológicos para a identificação precoce de transtornos da comunicação, quando associados a uma queixa de linguagem e / ou fala.Dissertação Acompanhamento auditivo e de linguagem na infância: análise de um aplicativo destinado às famílias(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-03-28) Saters, Thais Lenharo; Araújo, Eliene Silva; Alvarenga, Kátia de Freitas; https://orcid.org/0000-0002-3675-4651; http://lattes.cnpq.br/5637269791915082; http://lattes.cnpq.br/0266625270816515; Assenço, Ana Manhani Cáceres; https://orcid.org/0000-0003-2670-8245; http://lattes.cnpq.br/8570197052069144; Lewis, Doris RuthyIntrodução: A família apresenta um papel de extrema importância na identificação de alterações na audição, principalmente nos primeiros anos da vida da criança, e a utilização de recursos tecnológicos como aplicativos de Smartphones podem favorecer este processo. Objetivo: Analisar a adesão da família e a usabilidade de um aplicativo como solução tecnológica para o acompanhamento auditivo e de linguagem na infância. Método: Trata-se de um estudo observacional, descritivo e transversal, realizado no período de julho de 2022 a fevereiro de 2023. Na fase 1, por meio do System Usability Scale (SUS) e pelo Net Promoter Score (NPS), analisou-se a usabilidade e satisfação do aplicativo “EI- Escuta Infantil” por 10 juízes e 18 usuários. A fase 2 consistiu na aplicação de um questionário de conhecimentos sobre saúde auditiva infantil, com 200 famílias residentes em três municípios do estado de São Paulo e um do Rio Grande do Norte, no intuito de analisar se há influência do conhecimento prévio na adesão ao acompanhamento mediado por tecnologia. A análise estatística descritiva e inferencial foi realizada por meio do Software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), com significância de 5%. Resultados: Os resultados foram organizados em dois manuscritos. Na avaliação dos juízes obtevese escore total médio de 74 pontos, ou seja, uma pontuação superior ao percentil 50 do SUS, o que demonstra que a ferramenta apresentou boa usabilidade. Na percepção dos familiares, a mediana do SUS foi equivalente a 92,5 pontos e, seguindo os critérios do NPS, 88,8% (n=16) deles dariam publicidade positiva ao produto. Na fase 2, 103 participantes (51,5%) apresentaram “pouco conhecimento” e as atitudes em relação aos serviços de audiologia infantil, foram predominantemente positivas (n= 193; 96,5%). Não houve influência das variáveis renda familiar, nível de escolaridade e participante da pesquisa (mãe ou pai) no nível de conhecimento em saúde auditiva. Ademais, dos 200 participantes desta fase, 23,5% instalaram o app, e não houve associação da adesão com o nível de conhecimento prévio ou com a modalidade de oferta da triagem auditiva neonatal público/privado ou hospitalar/ambulatorial. Conclusão: O conhecimento das famílias sobre saúde auditiva infantil é restrito, mas não interfere na adesão ao aplicativo. O “EI – Escuta Infantil” apresentou boa usabilidade e pode ser uma solução tecnológica auxiliar para melhorar o conhecimento dos pais sobre o assunto e maximizar o acompanhamento auditivo e de linguagem na infância.Dissertação Acompanhamento auditivo e de linguagem na infância: proposta de um aplicativo como solução tecnológica na Atenção Primária(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-25) Amorim, Alice Andrade Lopes; Araújo, Eliene Silva; https://orcid.org/0000-0002-3675-4651; http://lattes.cnpq.br/5637269791915082; https://orcid.org/0000-0001-6763-6802; http://lattes.cnpq.br/8532525062952642; Menezes, Pedro de Lemos; Alvarenga, Kátia de FreitasObjetivo: Caracterizar o uso de um aplicativo (app) como solução tecnológica no programa de saúde auditiva infantil articulado à Atenção Primária (AP) em diferentes localidades do Rio Grande do Norte (RN). Método: Estudo piloto, de delineamento prospectivo descritivo, com duas etapas: (I) Avaliação da usabilidade do aplicativo Agente Escuta; (II) Saúde auditiva infantil por m-Health: desafios e perspectivas na AP. Na primeira etapa, utilizou-se o System Usability Scale (SUS) e o Net Promoter Score (NPS) por 35 Agentes Comunitários de Saúde (ACS) de seis municípios do RN. Na segunda fase, caracterizou-se a implementação do app no acompanhamento da audição e da linguagem de crianças potiguares mediante dois questionários, aplicados nos ACS e seus respectivos gestores. Todos os dados submeteram-se a análise estatística inferencial e descritiva. Resultados: O protótipo do app foi avaliado com “boa” usabilidade (Escore=78,21) no SUS e +48,58% no NPS. Não houve diferenças significativas na média dos resultados do SUS e do NPS em relação aos municípios participantes (p-valor> 0,05). Dos 35 ACS, apenas três (8,57%) utilizaram o app na rotina de trabalho. Das 14 unidades básicas participantes, apenas cinco (35,71%) dispunham de tablets e nove (64,28%) de internet para seus ACS utilizarem durante o trabalho. Os participantes apontaram “a alta demanda de atividades” e “falta de tempo” como principais obstáculos no uso efetivo do app pelos participantes. Conclusão: Embora o protótipo do app já manifeste boa usabilidade, para sua factual implementação no RN, aspectos estruturais precisam ser considerados.Dissertação Acurácia do teste de dígitos no ruído, baseado em software, em português brasileiro(2019-05-29) Melo, Inara Maria Monteiro; Balen, Sheila Andreoli; ; ; Ferrari, Deborah Viviane; ; Souza, Dyego Leandro Bezerra de; ; Cavalcanti, Hannalice Gottschalck;Introdução: A triagem auditiva por meio de smartphones é uma estratégia atraente por ser autoadministrável, de baixo custo e acessível. A utilização de materiais de fala, como dígitos, na presença de ruído de fundo, torna a triagem auditiva mais relevante para identificar perdas auditivas, pois simulam situações do dia-a-dia. Objetivos: Identificar a acurácia de testes de triagem auditiva via celulares para detecção da deficiência auditiva por meio de uma revisão sistemática e verificar a acurácia do Teste de Dígitos no Ruído, baseado em software, em português brasileiro. Método: A pesquisa apresenta dois estudos: uma revisão sistemática e um estudo de acurácia. Na revisão sistemática, a amostra foi composta por 12 artigos de diagnóstico que utilizaram aplicativos de smartphones para triagem auditiva; no estudo de acurácia, 186 indivíduos foram avaliados por meio dos exames audiológicos considerados padrão-ouro no diagnóstico de perdas auditivas e o teste de dígitos no ruído, baseado em software, na versão português. Resultados: Na revisão sistemática foi observado que todos 11 aplicativos estudados mostraram valores de sensibilidade e especificidade favoráveis a testes de diagnóstico (AUC>60%). No estudo de acurácia, o teste de dígitos no ruído apresentou ponto de corte da média final em -6,9dB para o critério de passa/falha, 92,7% de sensibilidade e 67,1% de especificidade. Conclusão: A revisão sistemática forneceu informações significativas para evidenciar quais aplicativos podem ser considerados os mais eficazes na identificação das perdas auditivas e o estudo de acurácia insere o TDR como um novo método eficaz de triagem auditiva em português.Dissertação Análise da aplicabilidade de um protocolo de avaliação da linguagem via teleconsulta para crianças com risco e com diagnóstico de deficiência auditiva(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-03-28) Pereira, Rhadimylla Nágila; Brazorotto, Joseli Soares; https://orcid.org/0000-0002-3891-9819; http://lattes.cnpq.br/8038447445698925; http://lattes.cnpq.br/0879414917473239; Assenco, Ana Manhani Caceres; Moret, Adriane Lima MortariIntrodução: A distribuição desigual de profissionais especializados tem motivado pesquisas em saúde digital para atender às necessidades do cuidado em linguagem oral na infância, considerando que atrasos de linguagem são queixas frequentes nessa fase. Neste sentido, esta dissertação, composta por dois artigos de pesquisa, apresentados a seguir, buscou trazer contribuições para a área. Artigo 1: Revisão de escopo que investigou: “Quais instrumentos são aplicáveis para triagem e avaliação da linguagem oral na primeira infância usando saúde digital?”. Foram incluídos estudos que utilizaram testes de triagem e avaliação da linguagem oral por meio de teleconsulta, aplicativos e ferramentas web, sem restrição de tempo, idioma ou etnia, em contextos clínicos, educacionais e não clínicos. As bases de dados consultadas foram PubMed, Web of Science, LILACS, Embase e Scopus, além da literatura cinzenta, por meio do Google Scholar e do ProQuest Dissertations and Theses. Dos 2.435 estudos localizados, 20 compuseram a amostra final. Onze estudos avaliaram a triagem de habilidades de linguagem e nove pesquisaram a avaliação da linguagem por meio digital. Quatorze estudos adaptaram para o formato online testes previamente validados presencialmente; quatro desenvolveram ferramentas específicas para teleconsulta e dois realizaram observações síncronas ou assíncronas sem protocolos definidos. A maioria das pesquisas foi conduzida em contextos clínicos com fonoaudiólogos, embora agentes comunitários de saúde também tenham participado de alguns estudos. A videoconferência foi a modalidade digital mais utilizada. Os achados desta revisão reforçam a viabilidade da telessaúde para triagem e avaliação da linguagem oral, evidenciando a necessidade de mais pesquisas para consolidar a atuação baseada em evidências na telefonoaudiologia. Artigo 2: Trata-se de um estudo clínico prospectivo aprovado em CEP institucional (no 6.754.773) com 12 crianças, de ambos os sexos e idades entre 21 e 74 meses. Destas, sete apresentavam perda auditiva sensorioneural bilateral de grau moderado a profundo e cinco exibiam alterações de linguagem sem perda auditiva confirmada. Todas foram avaliadas com o Protocolo de Observação Comportamental (PROC), aplicado de forma remota e presencial por pesquisadores treinados, com cegamento. Foi verificada a concordância entre os escores obtidos em cada sessão, pelo coeficiente de correlação intraclasse (ICC) e o índice Kappa, comparando as avaliações presenciais e remotas. Resultados: No grupo com deficiência auditiva, o ICC para a pontuação geral foi de 0,964 (p ≤ 0,05) e, no grupo risco, de 0,888 (p ≤ 0,05), com Kappa de 1,0 (p ≤ 0,05) em ambos os grupos. Para o grupo de crianças com risco, quando analisadas as seções do PROC separadamente, observou-se ICCs variáveis. Conclusão: A avaliação da linguagem por meio de teleconsulta síncrona, utilizando o PROC, demonstrou aplicabilidade clínica na população estudada.Dissertação Análise da avaliação audiológica e de hipersensibilidade em crianças com risco para o Transtorno do Espectro Autista(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-03-26) Costa, Krisia Thayna Lima da; Araújo, Eliene Silva; http://lattes.cnpq.br/5637269791915082; http://lattes.cnpq.br/9067115537720074; Duarte, Josilene Luciene; http://lattes.cnpq.br/4870832509077530; Giacchini, Vanessa; http://lattes.cnpq.br/6048293980778096Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é considerado um transtorno do neurodesenvolvimento com elevada prevalência mundial e caracteriza-se principalmente por déficits nas habilidades sociais, de interação social e possibilidade de alterações sensório-perceptuais. Estudos evidenciaram a possibilidade de ocorrência de hipersensibilidade auditiva nesses indivíduos, bem como de comportamentos que se assemelham à deficiência auditiva. Assim, a avaliação auditiva constitui parte essencial no processo de diagnóstico de casos com suspeita de TEA. Objetivo: Analisar a viabilidade e os resultados da avaliação auditiva comportamental, eletroacústica e eletrofisiológica de crianças com sinais clínicos de risco de TEA, bem como a percepção dos pais acerca da ocorrência da hipersensibilidade. Método: trata-se de um estudo observacional e transversal, estruturado em duas pesquisas: (1) avaliação audiológica comportamental, eletroacústica e eletrofisiológica de crianças com sinais clínicos de risco de TEA: uma série de casos e (2) percepção dos pais sobre hipersensibilidade auditiva de crianças com sinais clínicos de risco de TEA: um estudo preliminar. Resultados: Foram avaliadas nove crianças no primeiro estudo e todas conseguiram realizar avaliação comportamental. A despeito da ausência de perda auditiva, constatou-se alteração nos exames eletroacústicos e eletrofisiológicos, com reflexos acústicos ausentes e latências absolutas das ondas III e V e dos intervalos interpicos aumentados. A queixa de hipersensibilidade foi constatada em 66,6% das crianças, sendo relatados comportamentos com alusão à misofonia. Conclusão: as crianças com sinais clínicos de TEA não apresentaram perda auditiva periférica, contudo, verificou-se alteração na via auditiva a partir dos núcleos cocleares e elevada ocorrência de queixa de hipersensibilidade auditiva nesta população.Dissertação Análise da concessão de aparelhos de amplificação sonora individual pelo Sistema Único de Saúde (2005-2018)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-03-13) Fonsêca, Rodrigo Oliveira da; Ferreira, Maria Ângela Fernandes; ; ; Cavalcanti, Hannalice Gottschalck; ; Lemos, Stela Maris Aguiar;Introdução: O Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI) é um recurso essencial para minimizar os prejuízos ocasionados pela deficiência auditiva. No Brasil, o AASI é fornecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ao longo do tempo, a concessão de AASI pelo SUS e a satisfação dos usuários com este dispositivo podem constituir desafios substanciais na atenção à saúde auditiva. Objetivo: Analisar a produção ambulatorial de aspectos da concessão de AASI pelo SUS entre 2005 e 2018. Métodos: O estudo estruturou-se em duas etapas: (1) Revisão integrativa da literatura realizada em quatro bases de dados, selecionando-se artigos, publicados a partir de 2004, que envolvessem indivíduos adaptados com AASI concedidos pelo SUS; (2) Estudo ecológico baseado em dados do Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. As taxas de concessão de AASI foram analisadas com o programa Joinpoint. Realizou-se análises descritivas para deficiência auditiva autorreferida, categorias tecnológicas, financiamento e reposição de AASI e acompanhamento audiológico. Resultados: Na revisão, foram incluídos 24 estudos, publicados a partir de 2007 e concentrados na região Sudeste, com predomínio da abordagem quantitativa e de amostras limitadas compreendendo adultos e idosos. Os questionários de autoavaliação foram os recursos utilizados para avaliar a satisfação dos usuários. No estudo ecológico, as regiões Norte (3,20/10.000 habitantes) e Sul (9,96/10.000 habitantes) registraram a menor e maior média das taxas, respectivamente. Houve tendências de aumento e redução significativas na concessão de AASI. Em 2010, a região Sudeste concentrou os percentuais de deficiência auditiva autorreferida e concessão de AASI. No país, a concessão das categorias tecnológicas foi de A (39,26%), B (36,93%) e C (23,81%), elevando o financiamento. A região CentroOeste (24,78%) evidenciou a maior proporção da reposição de AASI, ao passo que o acompanhamento audiológico predominou na região Sudeste (45,88%). Conclusões: A maioria dos usuários revelou elevada satisfação com os AASI concedidos pelo SUS, apesar de fatores sociais, econômicos e metodológicos permearem o processo. No período de 2005 a 2018, a análise da concessão de AASI pelo SUS ilustrou aspectos cambiantes na produção ambulatorial, realçando discrepâncias entre as regiões geográficas brasileiras.Dissertação Análise da implementação de um programa de saúde auditiva infantil na atenção primária(2020-02-21) Oliveira, Maria Taiany Duarte de; Araújo, Eliene Silva; ; ; Alvarenga, Kátia de Freitas; ; Peixoto, Marcus Valerius da Silva;Introdução: A Organização Mundial de Saúde e o Ministério da Saúde têm recomendado a articulação dos Programas de Saúde Auditiva Infantil com a atenção primária em saúde, tendo o Agente Comunitário de Saúde (ACS) um papel de suma importância nesta proposta, devido à abrangência da Estratégia de Saúde da Família e a estreita relação deste profissional com as famílias. Objetivo: Avaliar a implementação de um programa de saúde auditiva infantil na atenção primária. Método: Estudo observacional longitudinal prospectivo, estruturado em duas etapas: (1) Análise da eficácia de um curso online para a educação permanente de ACS na área de saúde auditiva infantil; (2) Análise da efetividade de um Programa de Saúde Auditiva Infantil na Atenção Primária. Participaram do curso online 2859 inscritos, e destes, 23 constituíram um grupo específico de ACS oriundos de duas unidades básicas de saúde, com acompanhamento presencial. Resultados: 1842 participantes (63,34%) finalizaram o curso, com representatividade de todos os estados brasileiros e do exterior e de diversas especialidades, com predominância para a área médica. O curso foi bem avaliado e refletiu em melhora do conhecimento pós-capacitação. 102 crianças de zero a dois anos foram acompanhadas pelos ACS no período de um ano, procedendo o encaminhamento de 15 delas. Foi constatado um caso de perda auditiva condutiva. Conclusão: O curso online mostrou-se eficaz para o ensino à distância dos ACS na área. O Programa de saúde auditiva infantil vinculado à atenção primária é exequível e promissor, todavia, estratégias são necessárias para minimizar os percalços existentes.Dissertação Análise da trajetória de uso dos aparelhos de amplificação sonora individual por crianças e adolescentes com deficiência auditiva(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-02-29) Prudêncio, Marília Cardoso; Brazorotto, Joseli Soares; https://orcid.org/0000-0002-3891-9819; http://lattes.cnpq.br/8038447445698925; http://lattes.cnpq.br/1244842695611173; Mantello, Erika Barioni; https://orcid.org/0000-0003-3200-5474; http://lattes.cnpq.br/9843066941267902; Jacob, Regina Tangerino de SouzaObjetivo: Avaliar a trajetória de uso dos Aparelhos de Amplificação Sonora Individual (AASI) em um grupo de crianças com deficiência auditiva reabilitadas em um centro de reabilitação do SUS. Método: aprovado em CEP institucional sob o número 5.924.421. Trata-se de uma pesquisa de método misto, metodológico, retrospectivo e transversal. A amostra foi constituída por 27 crianças com perda auditiva sensorioneural de graus leve a profundo, sendo destas 22 com perda bilateral e 5 com perda unilateral e seus respectivos responsáveis. No estudo 1, com desenho metodológico, é apresentada no Artigo 1, a adaptação transcultural do inventário Parent Hearing Aid Management Inventory para o português brasileiro. Foram realizadas duas etapas e oito passos para a consecução da adaptação: obtenção de permissão dos autores; formação de um comitê de especialistas que atuaram em alguns dos passos para a validação da tradução, tradução por 2 tradutores proficientes, síntese das traduções e avaliação das equivalências, tradução reversa e síntese das mesmas, estudo piloto com 10 famílias para verificar-se a aplicabilidade do instrumento e síntese da versão final do instrumento. No estudo 2, foi caracterizada a trajetória do tempo de uso dos aparelhos de amplificação sonora individual, por meio da coleta de dados do prontuário, nos anos de 2019, 2022 e coleta do data logging em 2023. Por meio de uma planilha no Excel®, foi realizada a tabulação de dados de 86 prontuários, população distinta do Artigo 1. Destes 86, constatou-se que havia a informação completa em 27 prontuários. Foram aplicados os testes estatísticos para avaliar a normalidade dos dados e a ANOVA de medidas repetidas para verificar a variação no tempo de uso no período avaliado. Resultados: a adaptação do inventário, em português brasileiro, denominado Inventário de Manejo dos Aparelhos Auditivos pela Família foi apresentada (Artigo 1). Quanto à trajetória de uso dos dispositivos não houve variação estatisticamente significativa no tempo de uso dos AASIs nas medidas realizadas nos anos de 2019, 2022 e 2023, sendo observado que o ano de 2019 foi o período em que mais crianças utilizaram os dispositivos menos do que 10h/dia, abaixo do ideal para a aquisição e desenvolvimento das habilidades de audição e de linguagem. Das 27 crianças 16 estão em alerta para o uso, visto que em um dos 3 períodos avaliados eles permaneceram em uso insuficiente dos dispositivos. Destas, 4 tiveram data loggings abaixo de 10h/dia nas três medidas realizadas, indicando um importante risco para o desenvolvimento auditivo e de linguagem. Conclusão: a adaptação do inventário PHAMI para o português brasileiro e a análise da trajetória de uso dos dispositivos auditivos traz contribuições para a reabilitação auditiva na infância em nosso país. O monitoramento do uso dos dispositivos auditivos é essencial e deve fazer parte da rotina nos serviços de reabilitação auditiva, como forma de garantir planejamentos terapêuticos assertivos e efetividade de resultados para esta população. Estudos de seguimento e multicêntricos são relevantes para potencializar o uso de dispositivos auditivos na população infantil com deficiência auditiva.Dissertação Análise do frequency-following response em crianças com sífilis congênita(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-10-01) Lemos, Fabiana Aparecida; Balen, Sheila Andreoli; Taveira, Karinna Verissimo Meira; http://lattes.cnpq.br/0851971851975853; http://lattes.cnpq.br/348754602282963; http://lattes.cnpq.br/7608631943611487; Biaggio, Eliara Pinto Vieira; http://lattes.cnpq.br/6091731551273820; Cavalcanti, Hannalice Gottschalck; http://lattes.cnpq.br/6975482659120440Introdução: A sífilis congênita é considerada um indicador de risco para a perda auditiva em crianças, porém ainda não se sabe os reais impactos causados pela sífilis nessas crianças ao longo do seu desenvolvimento geral, incluindo a audição. Objetivos: Estudo1: Verificar os parâmetros utilizados para a aquisição da resposta do frequency-following response (FFR) em crianças até 24 meses de idade por meio de revisão sistemática; Estudo 2: Analisar os resultados do frequency-following response em crianças com sífilis congênita. Método: No estudo 1: Registrou-se o protocolo no PROSPERO, seguindo as recomendações do PRISMA. A pesquisa foi realizada por dois revisores independentes em seis bases de dados (LILACS, Livivo, psycINFO, PubMed, Scopus, Web of Science); literatura cinzenta (Google Scholar, Open Gray, Proquest) e pesquisas manuais em referências bibliográficas. Já no estudo 2 a amostra está constituída por nove crianças com sífilis congênita (GE) e cinco crianças sem sífilis (GC), com idade entre 12 e 24 meses. Todos os participantes apresentam respostas no Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico a 80 dB nNA e emissões otoacústicas evocadas transientes presentes. Realizaram o teste laboratorial FTA-ABS a partir dos 18 meses e o FFR com estímulo /da/, com duração de 170 ms, velocidade de 3,70/s, na intensidade de 80dBnNA em ambas as orelhas. Resultados: No estudo 1: 459 estudos foram identificados. Após a leitura do texto completo, foram incluídos 15 estudos. Sete estudos foram classificados como baixo risco de viés, sete como risco moderado e um como alto risco. No estudo 2: Não houve diferença entre os grupos estudados nas análises de parâmetros do domínio do tempo e da frequência na resposta do FFR. Conclusão: Estudo 1: Existe um consenso no uso de alguns parâmetros de aquisição do FFR com estímulo de fala, como a montagem vertical dos eletrodos, a polaridade alternada, a taxa de amostragem de 20.000 Hz, o estímulo sílaba /da/ sintetizada e estímulo de 40 ms de duração. Apesar desses parâmetros terem um consenso os resultados mostram a falta de um protocolo único estabelecido para a aquisição de dados para a coleta do frequency-following response com estímulo de fala em crianças na faixa etária investigada. Estudo 2: Crianças de 12 a 24 meses com notificação de sífilis congênita ao nascimento apresentam mesmo padrão de resposta neural da via auditiva central avaliada pelo FFR do que crianças sem sífilis congênita.Dissertação Análise funcional e de equilíbrio postural de idosos com provável doença de alzheimer em fase grave: uma série de casos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04-30) Martins, Priscila Silva; Gazzola, Juliana Maria; Almondes, Katie Moraes de; 00094342407; http://lattes.cnpq.br/6914402826291062; http://lattes.cnpq.br/5826842469212021; http://lattes.cnpq.br/0557616212459807; Almeida, Luciana Escanoela Zanato; http://lattes.cnpq.br/1061663287250889; Venites, JulianaIntrodução: A doença de Alzheimer (DA) é uma síndrome demencial com rápida ascensão e que mais afeta a população mundial, sendo uma patologia neurodegenerativa progressiva e irreversível que ocasiona a deterioração das faculdades intelectuais, funcionais e motoras, como o equilíbrio postural. Objetivo: Analisar os dados clínicos-cognitivos, funcionais e de equilíbrio postural em idosos na fase grave da Doença de Alzheimer. Método: Trata-se de um estudo observacional, transversal e descritivo realizado em sete idosos com idade igual ou superior a 60 anos e estadiamento em CDR3, no Centro de Referência Estadual de Atenção à Saúde do Idoso (CREASI) em Natal/RN. Foram utilizados os instrumentos: Mini Exame de Estado de Saúde Mental (MEEM); Teste do desenho do Relógio (TDR); Teste de Fluência Verbal (TFV), Teste Timed-Up-and-Go Test (TUGt), Teste Clínico de Interação Sensorial e Equilíbrio (CTSIB) e o Questionário de Atividades Funcionais. Os dados foram interpretados por meio de uma análise descritiva simples. Resultados: Observou-se uma perda funcional para as AIVD; tempo prolongado na mobilidade; prejuízo cognitivo, incluindo a linguagem; e condições anormais no equilíbrio postural. Conclusão: Os resultados apontam que idosos com DA na fase grave apresentam maior dependência funcional em detrimento das alterações cognitivas, de mobilidade e de equilíbrio postural.Dissertação Associação das medidas audiológicas e psicoacústicas do zumbido com sintomas de ansiedade(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-05-29) Pereira, Rayane Medeiros; Mantello, Erika Barioni; https://orcid.org/0000-0003-3200-5474; http://lattes.cnpq.br/9843066941267902; http://lattes.cnpq.br/4902064100057842; Barreiro, Fátima Cristina Alves Branco; Rosa, Marine Raquel Diniz daIntrodução: O zumbido é a percepção de um som gerado nas vias auditivas na ausência de uma fonte sonora externa e pode provocar diferentes reações emocionais. Objetivo: (1) Identificar fatores de risco associados ao zumbido crônico e caracterizar o grau de incômodo referido pelos indivíduos desta amostra. (2) Verificar relação e comparar as características psicoacústicas, o impacto e nível de incômodo do zumbido com sintomas associados à ansiedade, em pacientes com e sem perda auditiva. Método: Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, nº 4.880.618. Dissertação estruturada em dois artigos. (1) Estudo observacional, analítico do tipo caso-controle, com amostra de 100 participantes divididos entre o grupo de pesquisa (GP) com zumbido crônico e o grupo controle (GC) sem zumbido. (2) Estudo transversal e analítico, com amostra de 50 participantes divididos em dois grupos, grupo 1 (G1) sem perda auditiva e grupo 2 (G2) com perda auditiva, sendo analisadas as respostas obtidas pela escala visual analógica (EVA), Tinnitus Handicap Inventory (THI), acufenometria e Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE). Resultados: (1) Observou-se influência da diabetes mellitus e perda auditiva associadas ao zumbido e predomínio do escore total do THI entre os graus moderado e severo e, para EVA, grau severo de incômodo nos participantes avaliados. (2) Observou-se diferença significativa para as variáveis pitch na orelha direita (OD) e escore total da EVA entre os grupos. Houve correlação entre EVA e loudness e do THI com EVA e IDATE-T, no G1. Conclusão: (1) Observou-se associação entre as comorbidades diabetes mellitus e perda auditiva como fatores de risco para a presença do sintoma zumbido, com predomínio dos níveis de incômodo entre os graus moderado e severo na amostra estudada. (2) Não se observou diferença do impacto do zumbido na qualidade de vida, da sensação de intensidade do sintoma e dos sinais de ansiedade entre os pacientes com e sem perda auditiva. Porém, constatou-se diferença da sensação de frequência do zumbido na orelha direita e do nível de incômodo do sintoma, sendo esse maior entre os pacientes com perda auditiva. Identificou-se, ainda, relação entre o nível de incômodo com a maior sensação de intensidade do zumbido, em ambas as orelhas, no grupo de normo-ouvintes.Dissertação Atuação fonoaudiológica em leito em pacientes disfágicos em um hospital referência em urgência e emergência(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-02-25) Galvão, Daniela Dantas; Alves, Giorvan Anderson dos Santos; http://lattes.cnpq.br/7537631933352720; http://lattes.cnpq.br/7620349914126404; Ferreira, Ana Carolina Rocha Gomes; http://lattes.cnpq.br/7610385098300578; Morais, Edna Pereira Gomes de; http://lattes.cnpq.br/2366610772457130; Benevides, Silvia Damasceno; http://lattes.cnpq.br/1857583947702932O fonoaudiólogo, no âmbito hospitalar, pode contribuir ativamente dentro da equipe multiprofissional por meio da avaliação, prevenção e reabilitação da disfagia orofaríngea, favorecendo assim a segurança e eficiência da deglutição, minimizando aspectos que interferem na qualidade de vida do sujeito. Objetivou-se com este estudo analisar a produção científica sobre a atuação fonoaudiológica hospitalar voltada para a disfagia orofaríngea em adultos. Trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva, consolidada em revisão integrativa da literatura. Para este fim foram realizadas buscas nas bases de dados disponíveis online em português, inglês ou espanhol, localizáveis com os descritores das ciências da saúde (DECs): “Fonoaudiologia”, “Deglutição; “Transtornos de deglutição”; “Adulto”; “Leito hospitalar”; “Hospital” para LILACS, MEDLINE e SCIELO. Em espanhol, os seguintes termos: “Terapia del habla”; “Deglución”; “Transtornos de la deglución”; “Adulto”; “Cama de Hospital” e “Hospital”. E foram utilizados os seguintes Mesh Terms para busca na PUBMED e BVS: “Speech-Language and Hearing Sciences”; “Swallowing”; “Swallowing disorders”; “Adult” “Bed Capacity Hospital” e “Hospital” com recorte temporal de 2010 a 2020. Feitas as associações, com o operador “AND”, dos descritores nas bases de dados, foram encontrados 138 artigos e selecionados 27. Após análise foi observado heterogeneidade entre os estudos, com abordagens voltadas para diversos tipos de pacientes, descrição de avaliações e de indicadores de risco para disfagia. Além de se evidenciar a aplicabilidade de recursos terapêuticos específicos na reabilitação do paciente disfágico. Portanto, 14 estudos abordaram a avaliação e 13 trataram da intervenção fonoaudiológica no paciente disfágico. Conclui-se que há uma heterogeneidade entre os estudos, com abordagens em diversos temas, porém há uma carência de estudos que tratem da atuação fonoaudiológica hospitalar no paciente disfágico adulto, desde a avaliação até a reabilitação completa da função de deglutição.Dissertação Audição e linguagem na primeira infância: análise da eficácia de um curso para profissionais da educação infantil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-04-27) Barbosa, Hellen Tatyanne da Silva; Araújo, Eliene Silva; Assenço, Ana Manhani Caceres; https://orcid.org/0000-0003-2670-8245; http://lattes.cnpq.br/8570197052069144; https://orcid.org/0000-0002-3675-4651; http://lattes.cnpq.br/5637269791915082; https://orcid.org/0000-0001-5829-701X; http://lattes.cnpq.br/4687219771318417; Delgado, Isabelle Cahino; Puglisi, Marina LeiteO ambiente escolar expande o convívio social da criança, permitindo o desenvolvimento de suas habilidades comunicativas na primeira infância. O educador é um agente fundamental para o desenvolvimento pleno das crianças. Sua atuação tem potencial tanto para favorecer as habilidades comunicativas, quanto identificar possíveis alterações em seu desenvolvimento. Entretanto, apesar da origem da Fonoaudiologia estar associada à Educação, ainda há pouca colaboração entre essas áreas na educação infantil. Buscando preencher essa lacuna, esta dissertação teve como objetivo analisar a eficácia de um curso sobre o desenvolvimento da comunicação na primeira infância para capacitação de profissionais da educação infantil. O estudo, de caráter longitudinal, foi vinculado a um curso de extensão universitária voltado para profissionais da educação infantil. A coleta de dados se baseou na aplicação de questionários virtuais que avaliavam o conhecimento dos professores a respeito do desenvolvimento da comunicação na primeira infância, a tomada de decisão frente a situações simuladas sobre o desenvolvimento da comunicação e opinião acerca do curso. O período de coleta de dados se estendeu de setembro de 2021 a dezembro de 2022 e foi composto por três momentos: (1) précurso; (2) pós-imediato; e (3) pós-tardio - seis meses após a conclusão do curso. Ao total foram consideradas as respostas de 91 profissionais que participaram dos três momentos. A casuística foi composta majoritariamente por mulheres, com idade até 39 anos, e com especialização como nível máximo de escolarização. Os resultados obtidos foram divididos em dois artigos. O primeiro comparou o conhecimento dos professores sobre o desenvolvimento da comunicação na primeira infância nos três momentos do estudo. A comparação do total de itens corretos entre os momentos revelou que no pós-tardio os participantes tiveram mais acertos. Por sua vez, o segundo artigo comparou a tomada de decisão dos profissionais frente a situações simuladas nos três momentos. Esta comparação indicou diferenças significativas entre o desempenho antes e após o curso. Assim, foi possível concluir que a capacitação de profissionais da educação infantil por meio de um curso ministrado à distância é eficaz como uma ferramenta para ampliação dos conhecimentos a respeito do desenvolvimento da comunicação na primeira infância.Dissertação Avaliação do desenvolvimento cognitivo e de linguagem em pré-escolares nascidos prematuros(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-07-13) Lima, Antônio Marcos Oliveira de; Assenço, Ana Manhani Cáceres; ; http://lattes.cnpq.br/8570197052069144; ; Azoni, Cintia Alves Salgado; ; http://lattes.cnpq.br/4935645902363577; Lamônica, Dionísia Aparecida Cusin; ; http://lattes.cnpq.br/4318921660581255A identificação precoce de comprometimentos no desenvolvimento da linguagem em crianças nascidas prematuras favorece a intervenção no período ideal e minimiza os impactos de um transtorno de linguagem na vida da criança. Entretanto, para tal identificação são necessários instrumentos capazes de avaliar as habilidades comunicativas da criança considerando inclusive a correção da idade no caso dos nascidos prematuros. No Brasil, os instrumentos de avaliação da comunicação e da linguagem ainda são escassos, especialmente nos primeiros anos da primeira infância. Nessa dissertação foram conduzidos dois estudos aprovados pelo comitê de ética em pesquisa (CAAE: 97759718.4.0000.5292). O primeiro estudo teve como objetivo traduzir transculturalmente para o Português Brasileiro um instrumento específico para nascidos prematuros, e que é baseado no relato de pais, o Parent Report of Children’s Abilities-Revised (PARCA-R). Este instrumento passou pelo processo de tradução e retrotradução, e foi aplicado em duas etapas com pais ou responsáveis de crianças no segundo ano de vida. O segundo estudo teve como objetivo comparar o desempenho aos dois anos de vida de crianças nascidas prematuras e a termo nas subescalas de linguagem da Bayley III, considerada padrão-ouro para avaliação do desenvolvimento infantil e recentemente traduzida e comercializada no Brasil. Com base em seus resultados, esta dissertação contribui para preencher a lacuna relacionada a avaliação da linguagem em nascidos prematuros nos primeiros anos de vida.Dissertação Avaliação e monitoria da função vestibular por meio do teste do impulso cefálico por vídeo em pacientes com disfunção vestibular(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-08-30) Aguiar, Maria Carolaine Ferreira; Mantello, Erika Barioni; https://orcid.org/0000-0003-3200-5474; http://lattes.cnpq.br/9843066941267902; http://lattes.cnpq.br/5980092746309082; Barreto, Aline Cabral de Oliveira; Ferreira, Lidiane Maria de Brito MacedoIntrodução: O teste do impulso cefálico por vídeo (vHIT) é uma avaliação objetiva do reflexo vestíbulo-ocular (RVO) à alta frequência. Objetivo: (1) Caracterizar o efeito da reabilitação vestibular (RV) sobre o ganho do RVO, sacadas, equilíbrio corporal e qualidade de vida, em três pacientes com hipofunção vestibular periférica. (2) Comparar os valores de ganho do RVO, assimetria entre os canais semicirculares (CSCs) e parâmetros sacádicos em pacientes com doença de Méniere (DM) e migrânea vestibular (MV). Método: Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, parecer nº 4.462.519. Dissertação estruturada em dois artigos. (1) Relato de três casos submetidos à RV e monitorados pelo vHIT. (2) Estudo transversal e retrospectivo, foram selecionados prontuários de indivíduos com diagnóstico de DM e MV, que realizaram o vHIT. Resultados: (1) Observou-se aumento do ganho do RVO condizente com os padrões de normalidade e, extinção ou diminuição das sacadas, nos três casos. (2) A amostra foi composta por 33 indivíduos, sendo 18 do grupo 1 (G1), com MV, e 15 do grupo 2 (G2), com DM. No vHIT, observou-se predomínio da normalidade do ganho do RVO para o G1 e hipofunção vestibular para o G2. Não houve diferença entre a média de ganho, por CSC, nem nos CSCs direito e esquerdo, entre G1 e G2. Observou-se diferença na assimetria entre os CSCs posteriores (p=0.042). Conclusão: Neste estudo, o vHIT foi considerado um instrumento útil na monitoria da função vestibular, após RV (1), permitiu identificar o predomínio da hipofunção vestibular no grupo DM e de resultados normais no grupo MV, porém sem diferença estatística (2).Dissertação Avaliação vestibular por meio do vídeo Head Impulse Test em pacientes com insuficiência cardíaca(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-06-10) Nascimento, Gizele Francisco Ferreira do; Mantello, Erika Barioni; ; ; Hyppolito, Miguel Ângelo; ; Zanchetta, Sthella;Introdução: A Insuficiência Cardíaca (IC) apresenta alta prevalência, diversas etiologias e elevadas taxas de mortalidade. Os sintomas vestibulares, secundários à IC, não são comumente estudados, porém sabe-se que, além de gerar sintomas físicos, podem levar prejuízos no desempenho das atividades sociais destes pacientes. Objetivo: Verificar a associação entre os achados da avaliação clínica do equilíbrio corporal, o ganho do reflexo vestíbulo-ocular (RVO), a autopercepção dos sintomas cardiológicos e vestibulares com o avanço da idade, em pacientes com IC. Método: Estudo transversal, analítico-descritivo, observacional, prospectivo, estruturado em duas etapas: (1) Relato de três casos sobre a avaliação vestibular de alta frequência em pacientes com cardiomiopatia chagásica. (2) Avaliação clínica e objetiva da função vestibular em pacientes com IC, divididos pela faixa etária. Participaram 34 sujeitos submetidos à avaliação clínica do equilíbrio corporal, questionários de qualidade de vida e avaliação vestibular por meio do Video Head Impulse Test (vHIT). Resultados: Constatou-se a prevalência de ganho reduzido do RVO nos canais semicirculares (CSC) verticais, bem como algum prejuízo do equilíbrio corporal nos pacientes portadores de IC, seja de origem Chagásica (estudo1), cardiomiopatias multifatoriais ou isquêmicas (estudo2). No estudo 2, não houve associação significativa entre o ganho do RVO, a autopercepção dos sintomas cardiológicos e vestibulares com o avanço da idade. Porém houve associação estatística dos resultados da Prova de Unterberger-Fukuda com parâmetros avaliados pelo vHIT, entre os grupos etários. Conclusão: Em ambos os estudos, observou-se predomínio da hipofunção vestibular crônica, de origem periférica, nos pacientes com IC, independe da faixa etária e da etiologia.Dissertação Caracterização das emissões otoacústicas evocadas em adultos com HIV e/ou sífilis adquirida e fatores associados(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-09-06) Cunha, Brenda Karla Silva da; Balen, Sheila Andreoli; http://lattes.cnpq.br/3487546022829633; http://lattes.cnpq.br/6959263694937550; Araújo, Eliene Silva; https://orcid.org/0000-0002-3675-4651; http://lattes.cnpq.br/5637269791915082; Durante, Alessandra SpadaIntrodução: O sistema auditivo é uma estrutura complexa composta por órgãos sensoriais que compõem a sua porção periférica e central. Existem fatores externos que podem atuar como agentes nocivos e causar prejuízos na orelha interna, como, algumas doenças. A sífilis e o HIV são uma causa conhecida de deficiência auditiva sensorioneural, porém existe uma escassez de estudos que avaliem estes prejuízos. Objetivo: Caracterizar os achados das emissões otoacústicas evocadas por estímulo transiente (EOAT) e produto de distorção (EOAPD) em indivíduos com HIV e/ou sífilis. Metodologia: Estudo observacional prospectivo do tipo seccional realizado em Serviços Públicos de Natal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição (n. 4.627.820). Foram recrutados 87 adultos de ambos os gêneros, na faixa-etária de 18 a 59 anos e 11 meses. Um foi excluído por apresentar outros indicadores de risco, logo, os demais foram alocados em quatro grupos: G1: nove adultos com sífilis adquirida; G2: 34 adultos com HIV; G3: 10 adultos com HIV e sífilis (coinfecção) e G4: 33 adultos sem diagnóstico de sífilis adquirida e/ou HIV ou de outras patologias que indiquem risco para a deficiência auditiva. O protocolo de pesquisa foi composto por anamnese, análise do prontuário médico, aplicação da escala da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP), timpanometria com sonda de 226Hz, EOAT e EOAPD. Analisou-se a relação S/R e a amplitude em todas as frequências por orelha e foram aplicados testes estatísticos intra e inter-grupos. Logo, os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e inferencial. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Dos 86 sujeitos, três foram excluídos por apresentarem alteração na meatoscopia e um na timpanometria. Logo, dos 82 sujeitos incluídos (média de 34,52 anos), 66,2% eram homens, cisgênero, e uma mulher transgênera, pertencente ao G1. Não houve associação entre a presença e ausência de EOAT e EOAPD e os grupos estudados. Contudo, o G1 apresentou 33% de falha nas EOAT e 67% das EOAPD presentes com amplitudes alteradas na OD. Ainda, pôde-se observar nas EOAT da OE que a relação S/R foi maior no G3 e G4 quando comparados ao G1. Não houve diferenças estatisticamente significativas na relação S/R da EOAPD em ambas as orelhas. Outrossim, de forma geral, observouse amplitudes maiores nas frequências mais graves em ambas as EOA. Conclusão: Os achados audiológicos não evidenciaram uma associação entre a presença ou ausência de respostas das EOAT e EOAPD e o diagnóstico de HIV e/ou sífilis.Dissertação Confiabilidade, validade convergente e desempenho do Trilhar: processo de validação de um instrumento(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-27) Sena, Alba Miranda Beserra Gurgel; Azoni, Cintia Alves Salgado; https://orcid.org/0000-0003-2175-9676; http://lattes.cnpq.br/4935645902363577; https://orcid.org/0000-0003-1044-1937; http://lattes.cnpq.br/9547727588661162; Soares, Aparecido José Couto; Befi-Lopes, Débora MariaA identificação de sinais de alterações de linguagem possibilita a intervenção precoce e, assim, o melhor prognóstico. O TRILHAR é um instrumento desenvolvido por pesquisadores brasileiros com o objetivo de proporcionar a triagem do vocabulário receptivo e expressivo de crianças entre 3 e 7 anos. Esse trabalho objetiva contribuir para o processo de validação do TRILHAR por meio da verificação da diferença de desempenho em vocabulário receptivo e expressivo em escolares de diferentes regiões, além de verificar a confiabilidade e a validade convergente do instrumento. Para a primeira análise, a amostra foi composta por 255 crianças de 3 a 7 anos divididas em dois grupos: G1 - 122 crianças do estado de São Paulo e G2 - 133 crianças do estado do Rio Grande do Norte. O G1 apresentou média de 9,90 (dp= 0,350) pontos no vocabulário receptivo, enquanto o G2 9,83 (dp = 0,412). Quanto ao vocabulário expressivo, o G1 apresentou média de 8,82 (dp = 1,305) e o G2 8,53 (dp = 1,253). Para comparar os desempenhos, utilizou-se o teste t de duas amostras, demonstrando que não houve diferença significativa no desempenho entre os grupos. O aspecto semântico pode ter influência de diferentes condições como o ambiente familiar, escolar, idade, escolaridade dos pais e diversidade sociocultural. Conclui-se que o instrumento TRILHAR é adequado para ser aplicado nestes dois contextos socioculturais diferentes. A segunda análise objetiva verificar a validade convergente e confiabilidade do TRILHAR. Além disso, objetiva-se comparar o desempenho de quatro grupos clínicos diferentes - crianças com Transtornos dos Sons da Fala (GTSF), Transtorno do Desenvolvimento da Linguagem (G-TDL), Transtorno do Espectro Autista (G-TEA) e crianças com risco para dislexia (G-DD). A amostra foi composta por 35 crianças entre 5 e 7 anos (média de 6,17 ± 0,82). Para verificar a confiabilidade foi verificado o Alpha de Cronbach, onde apresentou confiabilidade muito boa (α= 0.927). Para a validade convergente e comparação do vocabulário entre os grupos, foi aplicado o TVfUSP e ABFW vocabulário. Para a análise, foi realizada a Correlação de Kendall. O TRILHAR apresentou correlação moderada com o ABFW (r = 0.425; p = 0.002), enquanto não apresentou p significativo na correlação com o TVfUSP (p = 0.063). Na comparação entre grupos, G-TSF e G-DD tiveram maior média de acertos no TRILHAR, ABFW e TVfUSP. O G-TDL apresentou a menor pontuação no TRILHAR e ABFW. O G-TEA apresentou o menor desempenho para o TVfUSP. Este desempenho condiz com os resultados encontrados na literatura, visto que o TDL apresenta implicações significativas na aquisição e no desenvolvimento da linguagem, resultando em dificuldades específicas de processamento fonológico e lexical - tanto no vocabulário receptivo como no expressivo. Para os próximos passos, se faz necessário a continuidade do processo de validação do instrumento, para que possa ser disponibilizado para a triagem do vocabulário das crianças brasileiras.Dissertação Conhecimento e atitudes sobre saúde auditiva infantil de gestantes e puérperas: uma intervenção guiada por vídeo educativo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-03-07) Mariz, Ana Clara Lopes; Araújo, Eliene Silva; https://orcid.org/0000-0002-3675-4651; http://lattes.cnpq.br/5637269791915082; https://orcid.org/0000-0003-2987-1590; http://lattes.cnpq.br/7400334901157699; Cavalcanti, Hannalice Gottschalck; https://orcid.org/0000-0003-2327-8040; http://lattes.cnpq.br/6975482659120440; Dutra, Monique Ramos Paschoal; https://orcid.org/0000-0002-3973-5704; http://lattes.cnpq.br/7236165628224190Introdução: O conhecimento dos pais sobre triagem auditiva neonatal (TAN), indicadores de risco para deficiência auditiva e atitudes em relação à perda auditiva influencia diretamente o cuidado infantil. Vídeos educativos têm sido eficazes na promoção da saúde auditiva. Objetivo: validar um vídeo educativo sobre saúde auditiva infantil e avaliar seu impacto no conhecimento e atitudes de gestantes e puérperas. Método: A dissertação está estruturada em dois artigos, o primeiro, tratase de um estudo descritivo, com o intuito de validar um vídeo como ferramenta de educação em saúde auditiva infantil. Inicialmente a validação do vídeo foi realizada com cinco especialistas e, na segunda etapa, 50 mães avaliaram a satisfação do vídeo com uso de um questionário padronizado e do Net Promoter Score (NPS). O segundo estudo consiste em um ensaio clínico randomizado triplo-cego, buscando comparar o impacto da intervenção educacional em saúde auditiva infantil no nível de conhecimento e retenção da informação na gestação e no puerpério. Participaram do estudo 60 gestantes e 80 puérperas, cada população dividida em dois grupos randomizados, 30 gestantes e 40 puérperas no grupo intervenção (GI) e o mesmo quantitativo de cada população no grupo comparação (GC). As participantes foram submetidas a um questionário de conhecimentos e atitudes em saúde auditiva infantil, pré e imediatamente após a exposição ao vídeo educativo (alvo para GI ou sobre amamentação para GC). Com o intuito de avaliar a retenção da informação a médio prazo, as puérperas do GI foram submetidas, após três meses da intervenção, ao questionário novamente. Resultados: no primeiro estudo, observou-se que o vídeo foi bem avaliado tanto na perspectiva das especialistas quanto da população-alvo, com uma tendência à satisfação da ferramenta educativa utilizada. Verificou-se sugestões pontuais de melhoria do vídeo pelas especialistas e 84,0% das mães dariam publicidade positiva (promotoras). No segundo estudo, observou-se aumento no conhecimento tanto de gestantes (p<0,001) quanto de puérperas (p<0,001) quando comparados os momentos pré e pós-intervenção do GI. A comparação entre GI e GC pós-intervenção demonstrou maior conhecimento para os grupos submetidos à intervenção nas duas populações (p<0,001). Por outro lado, ao comparar a quantidade de informação assimilada entre gestantes e puérperas não houve diferença (p=0,686), mostrando que as mães conseguiram assimilar o conhecimento transmitido nos dois momentos da maternidade. Além disso, para o GI das puérperas, não houve diferença entre o conhecimento pós-intervenção imediata e após três meses da intervenção (p=0,090). Conclusão: O vídeo educativo “Pílulas da Audição” foi validado como uma ferramenta eficaz para a educação em saúde auditiva infantil. No primeiro estudo, especialistas e a população-alvo avaliaram positivamente o material, destacando sua adequação e relevância. No segundo estudo, verificou-se que o vídeo promoveu um aumento significativo no conhecimento sobre a temática entre gestantes e puérperas, com retenção da informação a médio prazo. Os achados indicam que ambos os momentos são oportunos para a intervenção educativa, possibilitando que as mães assumam um papel ativo na saúde auditiva de seus filhos.