Programa Associado de Pós-Graduação em Fonoaudiologia
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Dissertação Queixa de tontura, relações sociodemográficas, clínico-funcionais e psico-cognitivas em idosos com Diabetes Mellitus tipo 2(2019-02-20) Silva, Eliza Mikaele Tavares da; Gazzola, Juliana Maria; Barreiro, Fátima Cristina Alves Branco; Lopes, Leonardo WanderleyIntrodução: o Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é responsável por perturbações no equilíbrio postural, como a tontura, uma vez que esse distúrbio pode alterar os sistemas sensoriais envolvidos na manutenção do equilíbrio postural. Objetivo: verificar associação da queixa de tontura com os dados sociodemográficos, clínico-funcionais e psicocognitivos em idosos com Diabetes Mellitus tipo 2. Método: Trata-se de estudo do tipo transversal, descritivo de caráter analítico realizado no Hospital Universitário Onofre Lopes, em Natal/ RN. Participaram idosos com idade igual ou maior a 60 anos diagnosticados com DM2. Os idosos foram avaliados a partir de um inquérito multidimensional, contendo dados sociodemográficos, clínico-funcionais e psicocognitivos, além disso, utilizou-se os instrumentos: Mini-Mental State Exam (MMSE), Escala de Depressão Geriátrica Abreviada (GDS) e Timed Up and Go Test (TUGT) para rastreio de déficit cognitivo e sintomas depressivos e análise da mobilidade, respectivamente. Resultados: A amostra consistiu em 157 idosos, destes 45,22% apresentaram queixa de tontura. A queixa de tontura apresentou associação com as variáveis sexo, estado civil, escolaridade, autopercepção de saúde geral e visão, queixa de dor em membros inferiores, medo de quedas, tendência a quedas e sintomas psicocognitivos. Conclusão: Ressalta-se a associação da queixa de tontura com a autopercepção negativa de saúde geral e visão e com o estado civil sem vida conjugal.Dissertação Evidências de validade de conteúdo de um instrumento de triagem do vocabulário(2019-03-28) Barbosa, Alexandre Lucas de Araújo; Azoni, Cintia Alves Salgado; ; ; Assenco, Ana Manhani Cáceres; ; Crenitte, Patricia Abreu Pinheiro;OBJETIVOS: verificar as evidências de validade de conteúdo de um instrumento de triagem do vocabulário para crianças entre 3 e 7 anos. MÉTODOS: Estudo dividido em três etapas: 1ª) Revisão da literatura integrativa nas bases de dados nacionais e internacionais Scielo, Lilacs, Eric e Pubmed para verificar os testes de triagem do vocabulário utilizados recentemente (Artigo 1); 2ª) Análise de conteúdo: o instrumento construído foi enviado para quinze juízes, visando analisar o conteúdo de acordo com o Racional Teórico, Princípios da Triagem e Materiais, considerando o Índice de Validade de Conteúdo (IVC) e Índice de Validade de Conteúdo Item (IVC-I) (Artigo 2). 3ª) Aplicabilidade do instrumento: triagem em uma amostra de 133 crianças entre 3 e 7 anos, estudantes de quatro escolas públicas (Artigo 3). RESULTADOS: a partir da revisão, foi possível construir o instrumento de triagem de vocabulário receptivo e expressivo, nomeado TRILHAR. Na análise de validade de conteúdo, verificou-se que o IVC do instrumento esteve adequado. Entretanto, o IVC-I dos subcritérios de aspectos gráficos e descrição do caderno de aplicação apresentaram-se baixos, indicando necessidade de revisão nestes itens. No estudo piloto, verificou-se diferença do desempenho entre as idades e correlação entre estas variáveis, o que sugere melhora de acordo com o avanço faixa etária. Além disso, foi verificada correlação positiva entre o vocabulário receptivo e expressivo. CONCLUSÃO: o TRILHAR é um instrumento adequado para realizar a triagem do vocabulário infantil, porém são necessários mais estudos de validação para verificar sua capacidade de identificar crianças com alterações no vocabulário.Dissertação Influência do tempo de desaquecimento vocal nos parâmetros e sintomas vocais em cantores populares(2019-03-29) Medeiros, Maria Helimara de; Souza, Lourdes Bernadete Rocha de; ; ; Lopes, Leonardo Wanderley; ; Balata, Patricia Maria Mendes;Introdução: Cantores populares têm demanda de trabalho excessiva e, devido à falta de conhecimento sobre cuidados com a saúde vocal, acabam cometendo fonotraumas frequentemente. Sabe-se que o desaquecimento vocal pode contribuir no sentido de amenizar a fadiga muscular após o canto, entretanto, ainda são escassos os estudos sobre esta prática nestes profissionais. Objetivo: Verificar a influência do tempo de desaquecimento vocal nos sintomas de desconforto do trato vocal e nos parâmetros acústicos e perceptivos da voz em um grupo de cantores populares. Metodologia: Trata-se de um estudo intervencional transversal. A amostra foi composta por um grupo de cantores populares alocados aleatoriamente em dois grupos de acordo com o tempo de execução de exercícios de desaquecimento vocal: G5 (5 minutos) e G10 (10 minutos). Foram realizadas avaliações acústica, perceptivoauditiva e autoavaliação por meio da Escala de Desconforto do Trato Vocal (EDTV) nos momentos pré e pós-desaquecimento. Resultados: No G5, houve melhora significativa do shimmer local dB (AVQI), grau geral das frases e vogal, e graus de rugosidade, soprosidade e tensão das frases. No G10, a melhora ocorreu para o sintoma de garganta irritada, jitter, grau geral da voz e graus de rugosidade e de tensão nas frases e vogal. O desaquecimento também promoveu melhora em diferentes aspectos acústicos e perceptivos em relação ao sexo. Conclusão: O desaquecimento vocal promoveu melhora nos parâmetros vocais dos cantores populares deste estudo, independentemente do tempo em que foi realizado. As mulheres apresentaram resultados mais positivos do que os homens após 5 minutos de desaquecimento vocal.Dissertação Habilidades preditoras de leitura em escolares do 1º ano do ensino fundamental(2019-04-05) Rocha, Jéssika Santiago da; Azoni, Cintia Alves Salgado; ; ; Ferreira, Maria Ângela Fernandes; ; Ferreira, Taís de Lima;Há na literatura uma gama de habilidades ditas preditoras do processo de desenvolvimento da leitura. Quanto aos aspectos da linguagem, a consciência fonológica, nomeação automatizada rápida, memória de trabalho fonológica e identificação de letras tem sido amplamente descritas como relevantes neste processo. Objetivo: avaliar e caracterizar o desempenho em habilidades preditoras de leitura de escolares do primeiro ano do ensino fundamental de escolas públicas de Natal-RN e correlacionar as habilidades preditoras entre si. Método: Participaram 138 crianças, com idade entre 06 e 07 anos, de três escolas públicas da cidade de Natal/RN. Foram avaliadas a consciência fonológica -Teste de Consciência Fonológica – Instrumento de Avaliação Sequencial CONFIAS; acesso fonológico ao léxico mental- Teste de Nomeação automática rápida; Memória fonológica de trabalho- Prova de memória de trabalho - não palavras e dígitos; Reconhecimento de letras Subteste de identificação de letras – PROLEC; vocabulário expressivoSubsteste vocabulário – Teste de Linguagem Infantil ABFW. Resultados: As crianças apresentaram desempenho inferior ao esperado nas medidas do vocabulário expressivo, especialmente nas categorias vestuário, alimentos, locais e formas e cores; processamento fonológico, exceto na subtarefa “objetos” do RAN, e no reconhecimento de letras; as habilidades apresentaram fraca correlação entre si. Conclusão: As crianças do estudo apresentaram resultados inferiores ao esperado para a escolaridade nas habilidades de processamento fonológico, vocabulário e reconhecimento de letras que podem influenciar no processo de alfabetização, evidenciando a necessidade de estudos posteriores quanto à práticas interventivas a fim de minimizar o impacto dessas dificuldades ao longo da vida escolar.Dissertação Preditores linguísticos da alfabetização em crianças pré-escolares de baixa renda(2019-04-08) Souza, Luana Gabriele Garcia de; Azoni, Cintia Alves Salgado; ; ; Navas, Ana Luiza; ; Delgado, Isabelle Cahino;Introdução: o Brasil está entre os piores países em leitura na educação básica, conforme avaliação do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes. Os estudos que relacionam os preditores da leitura com fatores ambientais em préescolares ainda são escassos no país. Objetivo: Caracterizar o desempenho de preditores linguísticos da alfabetização em pré-escolares de baixa renda e relacionar fatores ambientais, vocabulário e consciência fonológica. Método: A pesquisa apresenta dois estudos: no primeiro, a amostra foi composta por 96 crianças do último ano da educação infantil avaliadas quanto a discriminação fonológica, produção da fala, vocabulário, consciência fonológica, nomeação automática rápida, memória de trabalho fonológica e identificação de letras; no segundo, 34 crianças foram avaliadas em vocabulário, consciência fonológica e um questionário socioeconômico e cultural foi aplicado com o responsável. Resultados: No estudo 1 foi observado desempenho aquém do esperado em vocabulário, consciência fonológica, memória de trabalho, nomeação automática rápida e identificação de letras nos pré-escolares; houve correlação significativa entre consciência fonológica e memória de trabalho, consciência fonológica e identificação de letras, nomeação automática rápida e identificação de letras. No estudo 2 houve correlação significativa apenas entre o percentual de acertos no campo profissões do vocabulário e frequência de passeios realizados pela criança nos últimos 12 meses no questionário. Conclusão: As crianças pré-escolares de baixa renda apresentaram desempenho inferior quanto aos preditores linguísticos da alfabetização; estes apresentam correlação desenvolvimental entre si. Os achados do estudo ratificam a importância do monitoramento periódico desde o ensino infantil a fim de evitar problemas relacionados à alfabetização em anos posteriores da vida escolar dessas crianças.Dissertação Acurácia do teste de dígitos no ruído, baseado em software, em português brasileiro(2019-05-29) Melo, Inara Maria Monteiro; Balen, Sheila Andreoli; ; ; Ferrari, Deborah Viviane; ; Souza, Dyego Leandro Bezerra de; ; Cavalcanti, Hannalice Gottschalck;Introdução: A triagem auditiva por meio de smartphones é uma estratégia atraente por ser autoadministrável, de baixo custo e acessível. A utilização de materiais de fala, como dígitos, na presença de ruído de fundo, torna a triagem auditiva mais relevante para identificar perdas auditivas, pois simulam situações do dia-a-dia. Objetivos: Identificar a acurácia de testes de triagem auditiva via celulares para detecção da deficiência auditiva por meio de uma revisão sistemática e verificar a acurácia do Teste de Dígitos no Ruído, baseado em software, em português brasileiro. Método: A pesquisa apresenta dois estudos: uma revisão sistemática e um estudo de acurácia. Na revisão sistemática, a amostra foi composta por 12 artigos de diagnóstico que utilizaram aplicativos de smartphones para triagem auditiva; no estudo de acurácia, 186 indivíduos foram avaliados por meio dos exames audiológicos considerados padrão-ouro no diagnóstico de perdas auditivas e o teste de dígitos no ruído, baseado em software, na versão português. Resultados: Na revisão sistemática foi observado que todos 11 aplicativos estudados mostraram valores de sensibilidade e especificidade favoráveis a testes de diagnóstico (AUC>60%). No estudo de acurácia, o teste de dígitos no ruído apresentou ponto de corte da média final em -6,9dB para o critério de passa/falha, 92,7% de sensibilidade e 67,1% de especificidade. Conclusão: A revisão sistemática forneceu informações significativas para evidenciar quais aplicativos podem ser considerados os mais eficazes na identificação das perdas auditivas e o estudo de acurácia insere o TDR como um novo método eficaz de triagem auditiva em português.Dissertação Efeito Summer Learning Loss em crianças de baixa renda na fase inicial de alfabetização(2019-06-14) Aprígio, Luana Celly Silva; Azoni, Cintia Alves Salgado; ; ; Lopes, Leonardo Wanderley; ; Crenitte, Patricia Abreu Pinheiro;Introdução: O efeito "Summer Learning Loss" é caracterizado como risco de prejuízo ou estagnação de processos de aprendizagem, especialmente em crianças na situação de vulnerabilidade social. O efeito ainda é pouco conhecido e estudado no Hemisfério Sul do mundo. Objetivo: Tendo em vista esse cenário, este estudo tem como objetivo realizar um levantamento na literatura mundial sobre a ocorrência e caracterização deste efeito e; avaliar a ocorrência deste efeito em crianças de baixa renda estudantes de escolas públicas na cidade de Natal-RN. Método: O primeiro estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura sobre o efeito "Summer Learning Loss", com busca nas bases de dados Scielo, Pubmed, Eric, Medline, Lilacs, Periódicos Capes. O segundo é um estudo longitudinal, prospectivo e observacional em que habilidades linguísticas preditoras de leitura foram avaliadas em crianças de baixa renda de três escolas municipais do município de Natal. A avaliação aconteceu em dois períodos escolares, antes e após as férias de fim de ano. Resultados: No estudo 1 foram encontrados 149 artigos e selecionados 8 para a revisão, de acordo com os critérios adotados, e é descrito a real ocorrência do efeito "Summer Learning Loss" independente da cultura. Há foco para o estudo da ocorrência do efeito em crianças desde o ultimo ano da Educação infantil até o ultimo ano do Ensino Fundamental, principalmente relacionada a habilidades básicas de leitura e matemática. No estudo 2, a análise estatística dos dados caracterizou estagnação em 55% das habilidades e melhora de 42,5% das habilidades avaliadas. Apenas 2,5% apresentou piora (nomeação automática rápida de objetos) antes e depois das férias de 10 semanas. Conclusão: A revisão da literatura converge para o ponto comum de ocorrência do efeito "Summer Learning Loss" em populações de baixa renda, que trás como consequências prejuízos contínuos para a aprendizagem escolar. O segundo estudo caracterizou a ocorrência parcial do efeito Summer Learning Loss na população avaliada.Dissertação Instrumentos de triagem para identificação do Transtorno do Processamento Auditivo: aplicabilidade do Teste de Dígitos no Ruído, baseado em software, para o português brasileiro(2019-09-27) Silva, Thalinny da Costa; Balen, Sheila Andreoli; Ferrari, Deborah Viviane; Brazorotto, Joseli SoaresObjetivo: 1) Revisar literatura referente à eficácia de instrumentos de triagem do Transtorno Processamento Auditivo (TPA); 2) Comparar relação sinal/ruído (RSR) final do Teste Dígitos no Ruído (TDR) em crianças com TPA, com crianças típicas. Método: No estudo 1, foi realizada busca em seis bases de dados e na literatura cinzenta. Risco de viés dos artigos incluídos analisado através do QUADAS 2. No estudo 2, amostra de conveniência constituiuse por 31 crianças (8-12 anos), 23 com TPA (G1) e oito sem TPA (G2). Realizada avaliação audiológica básica; timpanometria; reconhecimento numérico visual; TDR e avaliação comportamental do processamento auditivo. Análise utilizou RSR final comparando G1 e G2. Nível de significância de 5%. Resultados: Do estudo 1 foram identificados 1.114 artigos. Na análise inicial de título e resumo, permaneceram 24 artigos e, após análise completa destes, restaram cinco. Na análise do risco de viés, três artigos apresentaram alto risco em pelo menos um domínio. Sensibilidade variou de 42.1% a 97.2%, enquanto especificidade alcançou valores entre 65,5% e 100%. Em relação ao estudo 2 observou-se média da RSR de -7,29 dB (dp ± 4,76) no G1 e -8,42 dB (dp ± 2,93) no G2. Não houve diferença estatisticamente significante entre ambos no comparativo das médias de RSR (p = 0,227). Conclusões: No estudo 1, Teste Mottier, Subteste HSET IS, Subteste PET ZFG, Passo (PaTsy) e Teste de Diferenciação de Fonemas HLAD mostraram sensibilidade acima de 80%. Em relação ao estudo 2, há similaridade do desempenho no TDR das crianças de ambos os grupos.Dissertação Análise da implementação de um programa de saúde auditiva infantil na atenção primária(2020-02-21) Oliveira, Maria Taiany Duarte de; Araújo, Eliene Silva; ; ; Alvarenga, Kátia de Freitas; ; Peixoto, Marcus Valerius da Silva;Introdução: A Organização Mundial de Saúde e o Ministério da Saúde têm recomendado a articulação dos Programas de Saúde Auditiva Infantil com a atenção primária em saúde, tendo o Agente Comunitário de Saúde (ACS) um papel de suma importância nesta proposta, devido à abrangência da Estratégia de Saúde da Família e a estreita relação deste profissional com as famílias. Objetivo: Avaliar a implementação de um programa de saúde auditiva infantil na atenção primária. Método: Estudo observacional longitudinal prospectivo, estruturado em duas etapas: (1) Análise da eficácia de um curso online para a educação permanente de ACS na área de saúde auditiva infantil; (2) Análise da efetividade de um Programa de Saúde Auditiva Infantil na Atenção Primária. Participaram do curso online 2859 inscritos, e destes, 23 constituíram um grupo específico de ACS oriundos de duas unidades básicas de saúde, com acompanhamento presencial. Resultados: 1842 participantes (63,34%) finalizaram o curso, com representatividade de todos os estados brasileiros e do exterior e de diversas especialidades, com predominância para a área médica. O curso foi bem avaliado e refletiu em melhora do conhecimento pós-capacitação. 102 crianças de zero a dois anos foram acompanhadas pelos ACS no período de um ano, procedendo o encaminhamento de 15 delas. Foi constatado um caso de perda auditiva condutiva. Conclusão: O curso online mostrou-se eficaz para o ensino à distância dos ACS na área. O Programa de saúde auditiva infantil vinculado à atenção primária é exequível e promissor, todavia, estratégias são necessárias para minimizar os percalços existentes.Dissertação Análise da concessão de aparelhos de amplificação sonora individual pelo Sistema Único de Saúde (2005-2018)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-03-13) Fonsêca, Rodrigo Oliveira da; Ferreira, Maria Ângela Fernandes; ; ; Cavalcanti, Hannalice Gottschalck; ; Lemos, Stela Maris Aguiar;Introdução: O Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI) é um recurso essencial para minimizar os prejuízos ocasionados pela deficiência auditiva. No Brasil, o AASI é fornecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ao longo do tempo, a concessão de AASI pelo SUS e a satisfação dos usuários com este dispositivo podem constituir desafios substanciais na atenção à saúde auditiva. Objetivo: Analisar a produção ambulatorial de aspectos da concessão de AASI pelo SUS entre 2005 e 2018. Métodos: O estudo estruturou-se em duas etapas: (1) Revisão integrativa da literatura realizada em quatro bases de dados, selecionando-se artigos, publicados a partir de 2004, que envolvessem indivíduos adaptados com AASI concedidos pelo SUS; (2) Estudo ecológico baseado em dados do Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. As taxas de concessão de AASI foram analisadas com o programa Joinpoint. Realizou-se análises descritivas para deficiência auditiva autorreferida, categorias tecnológicas, financiamento e reposição de AASI e acompanhamento audiológico. Resultados: Na revisão, foram incluídos 24 estudos, publicados a partir de 2007 e concentrados na região Sudeste, com predomínio da abordagem quantitativa e de amostras limitadas compreendendo adultos e idosos. Os questionários de autoavaliação foram os recursos utilizados para avaliar a satisfação dos usuários. No estudo ecológico, as regiões Norte (3,20/10.000 habitantes) e Sul (9,96/10.000 habitantes) registraram a menor e maior média das taxas, respectivamente. Houve tendências de aumento e redução significativas na concessão de AASI. Em 2010, a região Sudeste concentrou os percentuais de deficiência auditiva autorreferida e concessão de AASI. No país, a concessão das categorias tecnológicas foi de A (39,26%), B (36,93%) e C (23,81%), elevando o financiamento. A região CentroOeste (24,78%) evidenciou a maior proporção da reposição de AASI, ao passo que o acompanhamento audiológico predominou na região Sudeste (45,88%). Conclusões: A maioria dos usuários revelou elevada satisfação com os AASI concedidos pelo SUS, apesar de fatores sociais, econômicos e metodológicos permearem o processo. No período de 2005 a 2018, a análise da concessão de AASI pelo SUS ilustrou aspectos cambiantes na produção ambulatorial, realçando discrepâncias entre as regiões geográficas brasileiras.Dissertação Avaliação vestibular por meio do vídeo Head Impulse Test em pacientes com insuficiência cardíaca(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-06-10) Nascimento, Gizele Francisco Ferreira do; Mantello, Erika Barioni; ; ; Hyppolito, Miguel Ângelo; ; Zanchetta, Sthella;Introdução: A Insuficiência Cardíaca (IC) apresenta alta prevalência, diversas etiologias e elevadas taxas de mortalidade. Os sintomas vestibulares, secundários à IC, não são comumente estudados, porém sabe-se que, além de gerar sintomas físicos, podem levar prejuízos no desempenho das atividades sociais destes pacientes. Objetivo: Verificar a associação entre os achados da avaliação clínica do equilíbrio corporal, o ganho do reflexo vestíbulo-ocular (RVO), a autopercepção dos sintomas cardiológicos e vestibulares com o avanço da idade, em pacientes com IC. Método: Estudo transversal, analítico-descritivo, observacional, prospectivo, estruturado em duas etapas: (1) Relato de três casos sobre a avaliação vestibular de alta frequência em pacientes com cardiomiopatia chagásica. (2) Avaliação clínica e objetiva da função vestibular em pacientes com IC, divididos pela faixa etária. Participaram 34 sujeitos submetidos à avaliação clínica do equilíbrio corporal, questionários de qualidade de vida e avaliação vestibular por meio do Video Head Impulse Test (vHIT). Resultados: Constatou-se a prevalência de ganho reduzido do RVO nos canais semicirculares (CSC) verticais, bem como algum prejuízo do equilíbrio corporal nos pacientes portadores de IC, seja de origem Chagásica (estudo1), cardiomiopatias multifatoriais ou isquêmicas (estudo2). No estudo 2, não houve associação significativa entre o ganho do RVO, a autopercepção dos sintomas cardiológicos e vestibulares com o avanço da idade. Porém houve associação estatística dos resultados da Prova de Unterberger-Fukuda com parâmetros avaliados pelo vHIT, entre os grupos etários. Conclusão: Em ambos os estudos, observou-se predomínio da hipofunção vestibular crônica, de origem periférica, nos pacientes com IC, independe da faixa etária e da etiologia.Dissertação Avaliação do desenvolvimento cognitivo e de linguagem em pré-escolares nascidos prematuros(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-07-13) Lima, Antônio Marcos Oliveira de; Assenço, Ana Manhani Cáceres; ; http://lattes.cnpq.br/8570197052069144; ; Azoni, Cintia Alves Salgado; ; http://lattes.cnpq.br/4935645902363577; Lamônica, Dionísia Aparecida Cusin; ; http://lattes.cnpq.br/4318921660581255A identificação precoce de comprometimentos no desenvolvimento da linguagem em crianças nascidas prematuras favorece a intervenção no período ideal e minimiza os impactos de um transtorno de linguagem na vida da criança. Entretanto, para tal identificação são necessários instrumentos capazes de avaliar as habilidades comunicativas da criança considerando inclusive a correção da idade no caso dos nascidos prematuros. No Brasil, os instrumentos de avaliação da comunicação e da linguagem ainda são escassos, especialmente nos primeiros anos da primeira infância. Nessa dissertação foram conduzidos dois estudos aprovados pelo comitê de ética em pesquisa (CAAE: 97759718.4.0000.5292). O primeiro estudo teve como objetivo traduzir transculturalmente para o Português Brasileiro um instrumento específico para nascidos prematuros, e que é baseado no relato de pais, o Parent Report of Children’s Abilities-Revised (PARCA-R). Este instrumento passou pelo processo de tradução e retrotradução, e foi aplicado em duas etapas com pais ou responsáveis de crianças no segundo ano de vida. O segundo estudo teve como objetivo comparar o desempenho aos dois anos de vida de crianças nascidas prematuras e a termo nas subescalas de linguagem da Bayley III, considerada padrão-ouro para avaliação do desenvolvimento infantil e recentemente traduzida e comercializada no Brasil. Com base em seus resultados, esta dissertação contribui para preencher a lacuna relacionada a avaliação da linguagem em nascidos prematuros nos primeiros anos de vida.Dissertação Frequência da deficiência auditiva relacionada as infecções congênitas: estudo retrospectivo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-08-14) Silva, Laise Caroba da; Balen, Sheila Andreoli; ; http://lattes.cnpq.br/3487546022829633; ; http://lattes.cnpq.br/6566202115528490; Cavalcanti, Hannalice Gottschalck; ; http://lattes.cnpq.br/6975482659120440; Martinez, Maria Angelina Nardi de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/8837526442855418Introdução: O impacto da deficiência auditiva é amplamente conhecido quanto aos seus efeitos no desenvolvimento da criança. A deficiência auditiva pode ser ocasionada por fatores genéticos, congênitos ou adquiridos. Entre os fatores congênitos estão a presença de infecções que podem ocorrer durante a gestação como: toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes, sífilis, HIV e Zika Vírus. A alta morbimortalidade fetal e neonatal e a presença de sequelas importantes dos pacientes afetados tornam as infecções congênitas um problema de saúde pública e sua prevenção, diagnóstico, acompanhamento e tratamento são necessários antes, durante e depois da gestação. Objetivo: Verificar a frequência da deficiência auditiva nas crianças atendidas no Centro SUVAG do RN com indicadores de risco de infecções congênitas. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, observacional e descritivo. A população do estudo foi de crianças de 0 a 3 anos atendidos no Centro SUVAG do RN no período de 2011 a 2019. Foi realizada consulta e análise no banco de dados da Instituição extraindo informações das crianças quanto a presença de infecção congênita relatada ou confirmada (citomegalovírus, herpes, rubéola, sífilis, toxoplasmose, HIV e Zika vírus) e o diagnóstico audiológico. Destas crianças incluídas foram analisadas a presença de coocorrência entre as infecções ou de outros indicadores de risco para a deficiência auditiva. Realizou-se análise descritiva para estabelecer a frequência da deficiência auditiva em relação a cada infecção congênita isolada ou associada a outros indicadores de risco. Resultados: Foram atendidas 4806 crianças na faixa etária de 0 a 3 anos. Destas 558 (11,61%) apresentaram os critérios de elegibilidade. A frequência da deficiência auditiva foi de 1,25% nas crianças com relato e/ou confirmação de infecções congênitas, com a presença da perda auditiva sensorioneural em seis crianças (85,71%) e uma perda auditiva do tipo condutiva (14,29%), das quais seis foram bilaterais (85,71%) e uma unilateral (14,29%). Conclusão: O presente estudo permitiu verificar que houve uma frequência reduzida da deficiência auditiva relacionada ao relato das infecções congênitas.Dissertação Desempenho das habilidades linguísticas e metalinguísticas em crianças bilíngues em fase de alfabetização(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-09-30) Medeiros, Ana Carolina Dantas de; Azoni, Cintia Alves Salgado; ; http://lattes.cnpq.br/4935645902363577; ; http://lattes.cnpq.br/5925791481811814; Crenitte, Patricia Abreu Pinheiro; ; http://lattes.cnpq.br/7226855504336736; Mattar, Taís de Lima Ferreira; ; http://lattes.cnpq.br/9161826958339640Introdução: A aquisição da língua acontece por meio da interação da criançacom seus familiares e a sociedade e o desenvolvimento neurobiológico. Este estudo, é composto por três artigos científicos: o primeiro uma revisão da literatura e os demais, estudos originais, por meio da avaliação das habilidades linguísticas e metalinguísticas em crianças bilíngues. Objetivo: verificar o desempenho no processamento fonológico, vocabulário, consciência sintática e leitura de crianças bilíngues em fase de alfabetização. Método: Para o estudo 1, foi utilizada revisão integrativa da literatura e, para os estudos 2 e 3 trata-se de estudo transversal, descritivo e quantitativo, realizado com estudantes do 1° ao 5° do ensino fundamental. Os participantes do estudo 2 foram 10 crianças para o grupo de bilíngues e 5 de crianças monolíngues do 1º ano do ensino fundamental. No estudo 3 participaram 32 crianças, divididos em: G1: cinco crianças do 1° ano; G2: cinco crianças do 2° ano; G3: oito crianças do 3° ano; G4: cinco crianças do 4° ano; G5: nove crianças do 5° ano. As crianças foram avaliadas na língua portuguesa nas habilidades de consciência fonológica, memória operacional fonológica, nomeação automática rápida, vocabulário, consciência sintática e leitura. Resultados: No estudo 2 foram encontradas diferenças significativas na consciência fonológica (fonêmica e total), nomeação automática rápida (objetos), e leitura de pseudopalavras entre o grupo monolíngue e bilíngue, com melhor desempenho para os bilíngues ingleses. No estudo 3, notou-se que as crianças de maiorescolaridade apresentaram melhor desempenho em todas as habilidades avaliadas.Conclusão: a exposição a uma segunda língua de forma sequencial torna as crianças mais suscetíveis aos sons da língua, apresentando benefícios no desenvolvimento de habilidades preditoras de leitura que repercutem positivamenteno na alfabetização.Dissertação Análise do frequency-following response em crianças com sífilis congênita(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-10-01) Lemos, Fabiana Aparecida; Balen, Sheila Andreoli; Taveira, Karinna Verissimo Meira; http://lattes.cnpq.br/0851971851975853; http://lattes.cnpq.br/348754602282963; http://lattes.cnpq.br/7608631943611487; Biaggio, Eliara Pinto Vieira; http://lattes.cnpq.br/6091731551273820; Cavalcanti, Hannalice Gottschalck; http://lattes.cnpq.br/6975482659120440Introdução: A sífilis congênita é considerada um indicador de risco para a perda auditiva em crianças, porém ainda não se sabe os reais impactos causados pela sífilis nessas crianças ao longo do seu desenvolvimento geral, incluindo a audição. Objetivos: Estudo1: Verificar os parâmetros utilizados para a aquisição da resposta do frequency-following response (FFR) em crianças até 24 meses de idade por meio de revisão sistemática; Estudo 2: Analisar os resultados do frequency-following response em crianças com sífilis congênita. Método: No estudo 1: Registrou-se o protocolo no PROSPERO, seguindo as recomendações do PRISMA. A pesquisa foi realizada por dois revisores independentes em seis bases de dados (LILACS, Livivo, psycINFO, PubMed, Scopus, Web of Science); literatura cinzenta (Google Scholar, Open Gray, Proquest) e pesquisas manuais em referências bibliográficas. Já no estudo 2 a amostra está constituída por nove crianças com sífilis congênita (GE) e cinco crianças sem sífilis (GC), com idade entre 12 e 24 meses. Todos os participantes apresentam respostas no Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico a 80 dB nNA e emissões otoacústicas evocadas transientes presentes. Realizaram o teste laboratorial FTA-ABS a partir dos 18 meses e o FFR com estímulo /da/, com duração de 170 ms, velocidade de 3,70/s, na intensidade de 80dBnNA em ambas as orelhas. Resultados: No estudo 1: 459 estudos foram identificados. Após a leitura do texto completo, foram incluídos 15 estudos. Sete estudos foram classificados como baixo risco de viés, sete como risco moderado e um como alto risco. No estudo 2: Não houve diferença entre os grupos estudados nas análises de parâmetros do domínio do tempo e da frequência na resposta do FFR. Conclusão: Estudo 1: Existe um consenso no uso de alguns parâmetros de aquisição do FFR com estímulo de fala, como a montagem vertical dos eletrodos, a polaridade alternada, a taxa de amostragem de 20.000 Hz, o estímulo sílaba /da/ sintetizada e estímulo de 40 ms de duração. Apesar desses parâmetros terem um consenso os resultados mostram a falta de um protocolo único estabelecido para a aquisição de dados para a coleta do frequency-following response com estímulo de fala em crianças na faixa etária investigada. Estudo 2: Crianças de 12 a 24 meses com notificação de sífilis congênita ao nascimento apresentam mesmo padrão de resposta neural da via auditiva central avaliada pelo FFR do que crianças sem sífilis congênita.Dissertação Equilíbrio postural em crianças com transtorno do espectro autista(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-11-06) Cordeiro, Érika Suênya Gomes; Gazzola, Juliana Maria; Azoni, Cintia Alves Salgado; http://lattes.cnpq.br/4935645902363577; http://lattes.cnpq.br/5826842469212021; http://lattes.cnpq.br/8075911024493917; Alvarez, Carolina Daniel de Lima; http://lattes.cnpq.br/4144337339534625; Montenegro, Ana Cristina de Albuquerque; http://lattes.cnpq.br/6222589760582176Introdução: O equilíbrio postural é assegurado pela interação entre três sistemas sensoriais: visual, proprioceptivo e vestibular. Alterações nas demandas sensoriais são citadas desde as primeiras descrições do Transtorno do Espectro Autista (TEA), com dificuldades de processamento, modulação e integração sensorial. A literatura demonstra que existe uma diminuição no desempenho de crianças com TEA quando comparadas à crianças de desenvolvimento típico. Objetivo: 1). Identificar o estado da arte da produção científica sobre equilíbrio postural em crianças com TEA; 2). caracterizar o desempenho de crianças com TEA em duas escalas de avaliação do equilíbrio postural. Método: No estudo 1, uma revisão de literatura, foi realizada busca em bases de dados e nas referências dos artigos selecionados, com os descritores "postural balance", "vestibular diseases", "postural equilibrium" e “autism”. O estudo 2, trata-se de um estudo transversal descritivo analítico, com amostra de conveniência, constituído por 12 crianças com TEA, avaliadas pela Escala de Equilíbrio Pediátrica e com o Teste de Organização Sensorial. Também foram analisados os prontuários das crianças para verificação da existência de características de comportamento, interação e linguagem associadas ao TEA. Resultados: No estudo 1, foram encontrados 62 artigos com base nos critérios de elegibilidade. O pico de publicações referente ao tópico ocorreu durante 2015 e 2016, e a primeira publicação foi em 1974. Além disso, predominaram os estudos publicados nos EUA (37%), em língua inglesa, com abordagem quantitativa, e corte transversal. Quanto ao estudo 2, as crianças apresentaram respostas semelhantes entre si e dentro do esperado para as suas faixas etárias. Conclusões: No estudo 1, foi observado que o equilíbrio corporal e o controle postural em crianças com TEA são temas em ascensão nas publicações científicas. Em relação ao estudo 2, não foi observado redução do desempenho das crianças com TEA nos protocolos utilizados.Dissertação Relação do sistema fonológico e consciência fonológica em crianças pré-escolares de baixa renda(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-04) Silva, Maria Helena da; Azoni, Cintia Alves Salgado; https://orcid.org/0000-0003-2175-9676; http://lattes.cnpq.br/4935645902363577; http://lattes.cnpq.br/5367284630585985; Wertzner, Haydée Fiszbein; Delgado, Isabelle CahinoIntrodução: A linguagem escrita é uma extensão da linguagem oral e seu desenvolvimento ocorre sob a influência de vários fatores, dentre os quais podemos destacar o nível fonológico e as habilidades de processamento fonológico, especialmente a consciência fonológica. O nível fonológico está relacionado ao sistema de sons presentes em uma determinada língua e o mesmo tem demonstrado relação com o desenvolvimento da leitura e escrita. A consciência fonológica é uma das habilidades do processamento fonológico de maior influência para a aquisição da linguagem escrita. Objetivo: Avaliar o sistema fonológico e a consciência fonológica em crianças pré-escolares de baixa renda e correlacionar as habilidades entre si. Método: Estudo observacional, transversal, retrospectivo e documental. Amostra composta por 90 crianças do nível IV da educação infantil, estudantes de Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI) de 3 regiões da cidade de Natal/RN (Oeste, Sul e Leste), com idade entre 5 e 6 anos e 11 meses, de ambos os sexos. Foram analisados os resultados das avaliações da fonologia pelo uso do Teste de Linguagem Infantil - ABFW e a consciência fonológica por meio do instrumento CONFIAS. Para a análise do nível fonológico, foi considerado a Porcentagem de Consoantes Corretas (PCC), Porcentagem de Consoantes Corretas - Revisado (PCC-R), Índice de Ocorrência de Processos (PDI) e a produtividade dos processos fonológicos e, para a consciência fonológica, foram considerados os acertos das habilidades silábicas, fonêmicas e o escore total. Resultados: No estudo 1, foi observado adequação dos valores da PCC e PCC-R na maioria dos participantes (PCC: 82 crianças - 88,2%; PCC R: 84 crianças - 90,4%), produtividade dos processos de simplificação de líquida (SL), simplificação de encontro consonantal (SEC), simplificação de consoante final (SCF) e frontalização de palatal (FP) e correlação negativa muito forte entre as variáveis PCC x PDI e PCC-R x PDI. Já no estudo 2, amostra apresentou desempenho aquém do esperado em todos os itens do CONFIAS, demonstrando dificuldades nas habilidades de consciência fonológica. A correlação entre o PCC e consciência fonológica e PCC R e a consciência fonológica e PDI e a consciência fonológica foi fraca.Dissertação Atuação fonoaudiológica em leito em pacientes disfágicos em um hospital referência em urgência e emergência(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-02-25) Galvão, Daniela Dantas; Alves, Giorvan Anderson dos Santos; http://lattes.cnpq.br/7537631933352720; http://lattes.cnpq.br/7620349914126404; Ferreira, Ana Carolina Rocha Gomes; http://lattes.cnpq.br/7610385098300578; Morais, Edna Pereira Gomes de; http://lattes.cnpq.br/2366610772457130; Benevides, Silvia Damasceno; http://lattes.cnpq.br/1857583947702932O fonoaudiólogo, no âmbito hospitalar, pode contribuir ativamente dentro da equipe multiprofissional por meio da avaliação, prevenção e reabilitação da disfagia orofaríngea, favorecendo assim a segurança e eficiência da deglutição, minimizando aspectos que interferem na qualidade de vida do sujeito. Objetivou-se com este estudo analisar a produção científica sobre a atuação fonoaudiológica hospitalar voltada para a disfagia orofaríngea em adultos. Trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva, consolidada em revisão integrativa da literatura. Para este fim foram realizadas buscas nas bases de dados disponíveis online em português, inglês ou espanhol, localizáveis com os descritores das ciências da saúde (DECs): “Fonoaudiologia”, “Deglutição; “Transtornos de deglutição”; “Adulto”; “Leito hospitalar”; “Hospital” para LILACS, MEDLINE e SCIELO. Em espanhol, os seguintes termos: “Terapia del habla”; “Deglución”; “Transtornos de la deglución”; “Adulto”; “Cama de Hospital” e “Hospital”. E foram utilizados os seguintes Mesh Terms para busca na PUBMED e BVS: “Speech-Language and Hearing Sciences”; “Swallowing”; “Swallowing disorders”; “Adult” “Bed Capacity Hospital” e “Hospital” com recorte temporal de 2010 a 2020. Feitas as associações, com o operador “AND”, dos descritores nas bases de dados, foram encontrados 138 artigos e selecionados 27. Após análise foi observado heterogeneidade entre os estudos, com abordagens voltadas para diversos tipos de pacientes, descrição de avaliações e de indicadores de risco para disfagia. Além de se evidenciar a aplicabilidade de recursos terapêuticos específicos na reabilitação do paciente disfágico. Portanto, 14 estudos abordaram a avaliação e 13 trataram da intervenção fonoaudiológica no paciente disfágico. Conclui-se que há uma heterogeneidade entre os estudos, com abordagens em diversos temas, porém há uma carência de estudos que tratem da atuação fonoaudiológica hospitalar no paciente disfágico adulto, desde a avaliação até a reabilitação completa da função de deglutição.Dissertação Análise da avaliação audiológica e de hipersensibilidade em crianças com risco para o Transtorno do Espectro Autista(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-03-26) Costa, Krisia Thayna Lima da; Araújo, Eliene Silva; http://lattes.cnpq.br/5637269791915082; http://lattes.cnpq.br/9067115537720074; Duarte, Josilene Luciene; http://lattes.cnpq.br/4870832509077530; Giacchini, Vanessa; http://lattes.cnpq.br/6048293980778096Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é considerado um transtorno do neurodesenvolvimento com elevada prevalência mundial e caracteriza-se principalmente por déficits nas habilidades sociais, de interação social e possibilidade de alterações sensório-perceptuais. Estudos evidenciaram a possibilidade de ocorrência de hipersensibilidade auditiva nesses indivíduos, bem como de comportamentos que se assemelham à deficiência auditiva. Assim, a avaliação auditiva constitui parte essencial no processo de diagnóstico de casos com suspeita de TEA. Objetivo: Analisar a viabilidade e os resultados da avaliação auditiva comportamental, eletroacústica e eletrofisiológica de crianças com sinais clínicos de risco de TEA, bem como a percepção dos pais acerca da ocorrência da hipersensibilidade. Método: trata-se de um estudo observacional e transversal, estruturado em duas pesquisas: (1) avaliação audiológica comportamental, eletroacústica e eletrofisiológica de crianças com sinais clínicos de risco de TEA: uma série de casos e (2) percepção dos pais sobre hipersensibilidade auditiva de crianças com sinais clínicos de risco de TEA: um estudo preliminar. Resultados: Foram avaliadas nove crianças no primeiro estudo e todas conseguiram realizar avaliação comportamental. A despeito da ausência de perda auditiva, constatou-se alteração nos exames eletroacústicos e eletrofisiológicos, com reflexos acústicos ausentes e latências absolutas das ondas III e V e dos intervalos interpicos aumentados. A queixa de hipersensibilidade foi constatada em 66,6% das crianças, sendo relatados comportamentos com alusão à misofonia. Conclusão: as crianças com sinais clínicos de TEA não apresentaram perda auditiva periférica, contudo, verificou-se alteração na via auditiva a partir dos núcleos cocleares e elevada ocorrência de queixa de hipersensibilidade auditiva nesta população.Dissertação Achados auditivos periféricos e centrais em crianças com transtornos da comunicação(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-03-30) Araújo, Maria Eduarda Braga de; Araújo, Eliene Silva; Giacchini, Vanessa; 99086085091; http://lattes.cnpq.br/6048293980778096; http://lattes.cnpq.br/5637269791915082; http://lattes.cnpq.br/9963844204731734; Assenço, Ana Manhani Caceres; http://lattes.cnpq.br/8570197052069144; Duarte, Josilene Luciene; http://lattes.cnpq.br/4870832509077530Introdução: Os transtornos da comunicação englobam comprometimentos na linguagem e na fala. Sabendo-se da estreita relação entre audição e desenvolvimento da linguagem e da fala, exames auditivos podem ser utilizados na tentativa de auxiliar na identificação precoce e no processo terapêutico de crianças com os referidos transtornos. Objetivo: Averiguar as respostas do reflexo acústico estapediano (RAE) em crianças com hipótese diagnóstica de transtorno do desenvolvimento da linguagem (TDL) e transtorno fonológico (TF), bem como verificar as características do potencial evocado auditivo cortical (PEAC) na apraxia de fala na infância (AFI). Método: Dissertação estruturada em dois manuscritos: (1) estudo transversal em que a casuística foi composta por sujeitos com hipótese diagnóstica de TDL e com diagnóstico de TF. Os participantes foram submetidos à avaliação audiológica completa e, posteriormente, os responsáveis responderam um questionário sobre o desenvolvimento das suas crianças; (2) relato de caso de uma criança do sexo masculino, com diagnóstico prévio de AFI e encaminhada para diagnóstico audiológico. Realizou-se a avaliação audiológica completa e o PEAC com estímulo de fala. Resultados: Constatou-se limiares do RAE aumentados em ambos os grupos, sobretudo na pesquisa contralateral. Ademais, observou-se assimetria entre as orelhas nos valores de latência e amplitude do PEAC em um caso clínico com AFI. Conclusão: As alterações no RAE mostraram-se prevalentes em crianças com transtornos de linguagem e, juntamente com o PEAC, podem ser marcadores biológicos para a identificação precoce de transtornos da comunicação, quando associados a uma queixa de linguagem e / ou fala.