Programa de Pós-Graduação em História - CERES
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Dissertação Análises do discurso proibicionista divulgado pelo jornal Diário de Natal entre 1960 a 1986(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-11-08) Brito, Allyson Iquesac Santos de; Santos, Evandro dos; http://lattes.cnpq.br/7011110384913539; Fernandes, Paula Rejane; https://orcid.org/0000-0002-6273-2229; http://lattes.cnpq.br/6472282774896644; Mariana, Fernando BomfimEsta pesquisa tem como finalidade, analisar fontes históricas que remetem aos usos contemporâneos da maconha nos sertões nordestinos, através do jornal Diário de Natal - localizado no estado do Rio Grande do Norte durante o período da Ditadura Militar no Brasil. Os objetivos que pretendemos alcançar, são os de apontar as formas de controle institucionalizadas como forma de proibição e repressão aos usos da maconha durante o período da Ditadura Militar; destacar os processos de resistência dos sertanejos nordestinos diante da repressão ditatorial militar e a proibição dos usos contemporâneos da maconha; discutir o conceito de sertões contemporâneos para problematizar a temporalidade e a espacialidade em que estão inseridos; e, compreender qual a relação dos sertões nordestinos com a questão social, econômica, política, intelectual, entre outras, jurídica das drogas por meio dos discursos analisados nas fontes. Para a base teórica e metodológica, utilizaremos os estudos de Michel Foucault (2006) sobre o discurso e suas possibilidades de análises. Por fim, assegurando os sertões nordestinos como produtores de práticas sociais e culturais contemporâneas, utilizaremos das produções de Durval Muniz de Albuquerque Júnior (2014). Ao analisar o discurso proibicionista divulgado pelo Diário de Natal, o estudo revela as estratégias retóricas e argumentativas utilizadas para promover a proibição de determinadas substâncias e comportamentos, incluindo a identificação de padrões de linguagem, metáforas e narrativas que sustentavam o discurso proibicionista. A título de conclusão, os documentos analisados oferecem uma visão detalhada das ações repressivas e da construção discursiva relacionadas à maconha durante as décadas de 1960, 1970 e 1980, um período caracterizado pela Ditadura Militar e pelo contexto global de guerra às drogas. A legislação vigente, a censura e a moralidade pública moldaram a forma como a maconha era abordada e percebida pela mídia, refletindo uma visão restritiva e criminalizadora.Dissertação Atenas em ruínas, sertão e persistência: novas e velhas representações de Assú na escrita de Celso Dantas da Silveira entre as décadas de 1980 a 1990(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-08-04) Oliveira, Ericlis Dantas de; Fernandes, Paula Rejane; https://orcid.org/0000-0002-6273-2229; http://lattes.cnpq.br/6472282774896644; https://orcid.org/0000-0001-8237-5655; http://lattes.cnpq.br/6636531146430464; Andrade, Joel Carlos de Souza; https://orcid.org/0000-0003-2141-0212; http://lattes.cnpq.br/6752728114568336; Sales Neto, Francisco Firmino; https://orcid.org/0000-0001-9647-4638; http://lattes.cnpq.br/3836760295812952Esta pesquisa objetiva problematizar as representações de Assú/RN a partir da produção intelectual do jornalista Celso Dantas da Silveira (1929-2005). Nos propomos a analisar como o mesmo buscou se apropriar das representações para salvaguarda-las e em seguida se construir como herdeiro de um sertão de poesia. Enfatizamos que não buscamos investigar como as representações sobre Assú foram construídas, tendo em vista que a escrita de Celso da Silveira possui um caráter de preservação. Dito isto, buscamos pesquisar como Celso da Silveira se apropriou das representações de Terra dos Poetas, Terra dos Verdes Carnaubais e Atenas Norte-Rio-Grandense, colocando em circulação novas e antigas representações sobre a cidade e sobre si, essa última, emerge à medida que ele vai tentando fazer da urbe a base que legitima suas ações intelectuais. Nossas fontes foram livros escritos por Celso da Silveira, a análise foi embasada no Esquema Conceitual de Roger Chartier (2002), representação, apropriação, prática e circulação. Para responder nossos questionamentos, dialogamos com a História dos Sertões, História Cultural e História Intelectual.Dissertação Baú de memórias: as leituras do "O nordeste brasileiro" em Ibiara, sertão paraibano (1967-1980)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-01-25) Beserra, Lilian de Lima; Oliveira, Airan dos Santos Borges de; https://orcid.org/0000-0002-5090-9787; http://lattes.cnpq.br/1337420835014603; http://lattes.cnpq.br/8455544732542039; Andrade, Joel Carlos de Souza; https://orcid.org/0000-0003-2141-0212; http://lattes.cnpq.br/6752728114568336; Melo, Rosilene Alves deEsta pesquisa teve como finalidade analisar as práticas de leitura relacionadas ao almanaque de feira O Nordeste Brasileiro, na cidade de Ibiara, sertão da Paraíba, no período compreendido entre 1967 e 1980. O Nordeste Brasileiro é um folheto anual montado com previsões para o inverno, indicações para plantações e ervas medicinais, prognósticos envolvendo a Astrologia, horóscopo, propagandas, calendário, circulando entre as décadas de 1940 até início do século XXI pelo Nordeste do Brasil. Ibiara foi palco de vendas deste folheto e dos leitores e das leituras sobre o tempo e o destino no sertão. Compreendendo esse sertão como um espaço de construção de narrativas e com manifestações culturais singulares que caracterizam o viver ibiarense. As leituras feitas no(s) Sertão(ões) representam um modo de vida e definem como os sujeitos compreendem e lidam com o Universo. Através da análise da estrutura e conteúdo deste folheto foi possível identificar as tramas envolvidas no processo de elaboração e como cada detalhe particulariza este almanaque. Tendo como seu autor o pernambucano Manoel Luiz dos Santos, identificou-se também um autorreconhecimento deste personagem como profeta do sertão. Os conceitos teóricos abordados têm como base os escritos de Roger Chartier (1999), compreendendo o livro enquanto uma produção social e cultural, como também entendendo o almanaque de feira enquanto um elemento da Literatura de Cordel, diante do seu formato, as maneiras de produção, edição, divulgação, os espaços de circulação e o seu público leitor (ALMEIDA, 2019).Dissertação "Captura" dos sertões na rede: um olhar sobre os sertões contemporâneos divulgados/visualizados nas mídias digitais (2018- 2022)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-10-28) Medeiros, Franciely de Lucena; Andrade, Joel Carlos de Souza; https://orcid.org/0000-0003-2141-0212; http://lattes.cnpq.br/6752728114568336; https://orcid.org/0000-0003-3324-1700; http://lattes.cnpq.br/6793386683754436; Albuquerque Júnior, Durval Muniz de; https://orcid.org/0000-0003-4153-9240; http://lattes.cnpq.br/7585947992338412; Santos, Evandro dos; Silveira, Pedro Telles daA atualidade compreende uma série de informações concentradas principalmente no uso das novas tecnologias, celulares, computadores, redes sociais, aplicativos de divulgação, compra e venda de produtos, streamings de filmes, séries e músicas, leitores digitais e diversas outras ferramentas. Diante deste processo de atualização, com seu caráter polissêmico e multifacetado, os sertões continuam a ser apresentados sob a ótica de discursos “clássicos”, em sua maioria como sinonímia da região Nordeste brasileira bem como das descrições sobre os sujeitos sertanejos e nordestinos. A atualização constante em que o mundo se encontra parece não se adequar à superação da simetria entre estas categorias. Neste sentido, objetiva-se realizar um estudo acerca das (re)apresentações dos sertões nas mídias digitais, a começar por sites informativos, de grande alcance e visibilidade, capazes de divulgar imagens negativas ou positivas acerca da categoria. Assim como o uso das redes sociais, com ênfase para o Instagram e uma página denominada Raízes do Sertão e o Blog do fotógrafo pernambucano, Fred Jordão. A investigação busca compreender, em diálogo com a história digital, as imagens/paisagens dos sertões disponíveis nas mídias digitais. Conclui-se, que a contemporaneidade dos sertões se aplica apenas a sua divulgação nos meios digitais enquanto um lugar com características áridas, de homens “austeros” devido ao ambiente hostil e, ao mesmo tempo, reforçam uma visão romantizada e telúrica sem enfrentar os problemas historicamente construídos e que acabam por naturalizar tais visões.Dissertação Chico Bento em: uma análise histórica do seu êxito editorial (1961 - 2013)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-06-28) Silva, Damião Marcos Pereira; Borges, Fábio Mafra; https://orcid.org/0000-0002-4096-5945; http://lattes.cnpq.br/1852315743518234; http://lattes.cnpq.br/5713096505247950; Fernandes, Paula Rejane; Branco, Edwar de Alencar CasteloPensando nas contribuições que o estudo das histórias em quadrinhos pode fornecer para as ciências humanas, a presente pesquisa é fruto de uma análise do personagem Chico Bento e a sua relação com o conceito “sertão” e a história dos sertões. Por razão disso, este trabalho busca compreender o êxito editorial do personagem Chico Bento no mundo dos quadrinhos, enquanto um personagem sertanejo produzido pela empresa de histórias em quadrinhos pertencente ao cartunista brasileiro Mauricio de Sousa. Analisando as histórias em quadrinhos publicadas pela Mauricio de Sousa Produções, foi possível perceber que a construção do personagem Chico Bento enquanto um personagem sertanejo nos dá uma possibilidade de contribuição não só para o campo de estudos de história em quadrinhos no espaço acadêmico brasileiro, mas também nos permitem visualizar os nossos processos históricos, em uma relação direta com o conceito de sertão. Na tentativa de desenvolvermos um estudo aprofundado sobre o seu êxito no mercado editorial das HQs nacionais, notamos que seria necessário averiguar e historicizar de forma crítica a construção do sertanejo Chico Bento, sob a ótica da história, de modo a estudarmos de forma científica as publicações da Mauricio de Sousa Produções, pensando em seu contexto histórico de produção, entre 1961 e 2013. Portanto, para realizar a presente pesquisa, utilizamos dos seguintes passos metodológicos: (1) Identificação das funções dos personagens na trama, com foco nos protagonistas; (2) Análise das características físicas e psicológicas dos personagens; (3) Identificação dos interesses por trás da narrativa e as conclusões que podemos tirar de cada uma delas através da análise semântica das HQs; (4) Reconhecimento de elementos gráficos e estéticos que nos permitem identificar aspectos sertanejos nas histórias selecionadas; (5) Análise histórica das fontes a partir de reflexão sobre seu contexto temporal. Ao final de nosso estudo, concluímos que o êxito editorial do personagem Chico Bento no mercado de quadrinhos nacionais consiste em quatro fatores primordiais: seguir o trem da história (1); possuir uma temática atrativa (2); a construção de traços fortes (3), e uma constante atualização por parte da Mauricio de Sousa Produções (4).Dissertação Cinema, sertão e religião: as representações da Jurema Sagrada no Seridó Potiguar no filme Boi de Prata (1981)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-02-27) Santos, Beatriz Alves dos; Andrade Júnior, Lourival; https://orcid.org/0000-0003-2155-1816; http://lattes.cnpq.br/2227836576507822; Santos, Ane Luise Silva Mecenas; https://orcid.org/0000-0002-5648-7060; http://lattes.cnpq.br/5086611569752849; Santos, Evandro dos; Serafim, Vanda FortunaEste trabalho analisa as representações da Jurema Sagrada no Seridó Potiguar a partir da obra cinematográfica Boi de Prata (1981), de Carlos Augusto Ribeiro Júnior. O longa-metragem que foi filmado em Caicó/RN em fins da década de 1970, ainda sob os domínios da Ditadura CivilMilitar brasileira, ficou engavetado por décadas até ser remasterizado em 2018 e se apresentar como uma possível fonte de estudos. Nessa pesquisa, buscamos analisar a Jurema Sagrada enquanto uma religião híbrida, que aglutina elementos católicos, afro-brasileiros e do espiritismo kardecista, nascida no seio do sertão e com raízes indígenas. Nosso olhar se volta para a religião pelo papel central que esta ocupa na trama de Ribeiro Jr. Tendo o filme como fonte principal, mobilizamos entrevistas com Núbia Lima (atriz, figurinista e prima de Ribeiro Jr.), Amaro Lima (maquiador e amigo de Ribeiro Jr.) e Mirabô Dantas (músico), que participaram da produção e das gravações do longa-metragem, e que fizeram parte da vida do diretor. Neste sentido, utilizamos o método da Análise do Discurso para compreender os discursos empregados no enredo, costurando as falas, cenas e recortes em consonância com a época política e social em que foi gravado. Além disto, aplicamos as abordagens preconizadas pela História Oral para dar respaldo e profundidade às nossas fontes orais e os testemunhos de memórias dos entrevistados. Trabalhamos nesta pesquisa com frames, ou imagens que capturamos de dentro das cenas, de modo que captamos imagens estáticas de uma cena de imagens em movimento (vídeos). Para análise destas imagens, exercemos a metodologia de observar por camadas, o que está em plano principal e o que está em plano de fundo, tecendo comentários que acompanham a discussão das imagens no contexto de cada capítulo. Operacionalizamos os conceitos de representações, hibridismo cultural, sertões e paisagem, para dar sustento teórico, possibilitando a reflexão a respeito de uma religião sertaneja híbrida, a Jurema, representada na cinematografia no recorte de um Seridó Potiguar entre as décadas de 1970 e 1980. Nosso objetivo com essa pesquisa, portanto, é pensar a respeito dos sertões e das religiosidades e práticas híbridas sertanejas, tendo o cinema como fonte e, sobretudo, um cinema feito por um seridoense com bases no Cinema Novo brasileiro.Dissertação Configurando espaços e sujeitos: o sertão e o sertanejo nos escritos de Ademar Vidal (1940-1950)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-11-28) Marques, Maria Joedna Rodrigues; Andrade, Joel CArlos de Souza; https://orcid.org/0000-0003-2141-0212; http://lattes.cnpq.br/6752728114568336; https://orcid.org/0000-0003-2434-0600; http://lattes.cnpq.br/2992106020459166; Fernandes, Paula Rejane; https://orcid.org/0000-0002-6273-2229; http://lattes.cnpq.br/6472282774896644; Sales Neto, Francisco FirminoO estudo analisa a produção folclórica do paraibano Ademar Vidal e foca, especialmente, nos seus escritos das décadas de 1940 e 1950 para problematizar a sua elaboração das categorias de sertão e sertanejo. Como ponto de partida, discute-se a sua atuação intelectual vinculada a instituições destinadas aos estudos culturais e literários acerca da identidade paraibana, como a Sociedade Paraibana de Folclore (SPF) e o Instituto Histórico Geográfico Paraibano (IHGP), na década de 1940. Estas inserções foram importantes na formulação de um discurso sobre caracterizações do povo e do espaço sertanejos, elencados em sua obra como elementos compositores de uma identidade paraibana, a partir de três espacialidades: litoral, brejo ou várzea e sertão. O recorte temporal justifica-se pelo fato de ser o período de maior circulação de sua escrita e as pesquisas culturais realizadas através de colaboradores sertanejos paraibanos, que foram utilizadas como fontes na produção de sua obra. Neste sentido, para mapear os estudos realizados sobre o sertão e sertanejo paraibanos, a tipologia documental foi as produções de sua autoria, os inéditos disponíveis no IHGP, a bibliografia e as correspondências enviadas ao potiguar Luís da Câmara Cascudo disponibilizadas no Instituto Câmara Cascudo (Ludovicus). Em termos teórico-metodológicos, dialogou-se com a categoria sertão a partir de Souza (2015), a história da historiografia com Certeau (1982) e o conceito de intelectual a partir de Sirinelli (2003).Dissertação Das Terras Seridoenses: uma análise dos discursos e participação de Dinarte Mariz na política oficial de 'combate à seca' (1954-1959)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-11-23) Bernardo, Larisse Santos; Santos, Rosenilson da Silva; https://orcid.org/0000-0001-8427-7303; http://lattes.cnpq.br/9442447746284472; Andrade, Joel Carlos de Souza; https://orcid.org/0000-0003-2141-0212; http://lattes.cnpq.br/6752728114568336; Santos, Jovelina SilvaEsta dissertação apresenta os resultados de uma investigação acerca da conexão entre a trajetória de Dinarte de Medeiros Mariz e sua relação com o sertão do Seridó do Rio Grande do Norte, nomeadamente de sua atuação com a política oficial de “combate” à seca, considerando sua participação na SUDENE. O objetivo da pesquisa foi problematizar como, enquanto sujeito que foi forjando para si um personagem político que representava o sertanejo, ele se articulou com a política nacional concernente às secas, se apropriando como o representante do Rio Grande do Norte. Para responder aos questionamentos nos aproximamos de uma bibliografia especializada que trata de temas como sertão, secas, trajetórias políticas e da história de órgãos oficiais de desenvolvimento da política nacional de combate/contenção/controle e convivência com as secas. Com base na leitura de autoras/es, refletimos sobre trajetória política de Mariz, sobre as políticas oficiais plasmadas em órgãos como IOCS/DNOCS/SUDENE e como entre esforços pessoais, institucionais e oficiais a seca foi emergindo como “o problema do Nordeste”, e depois do Nordeste do Brasil, enquanto outras razões de caráter humano, e, portanto, históricas que justificavam os problemas sociais enfrentados na região, sobretudo nos períodos de seca, eram mascarados. Dessa maneira, tomamos como recorte temporal os anos de 1954 – 1959, que compreendem períodos importantes, no que diz respeito, as questões políticas, seca, criação de instituições e dos problemas sociais enfrentados no referido espaço supracitado. Do ponto de vista do campo em que se situa este trabalho, o identificamos em uma zona de confluência e correlação entre História Política, História Cultural e História Social a partir do que alguns conceitos se fazem relevantes para a compreensão do objeto, tais como: discurso, representação, política, sertão e modernidade. Assim, do ponto de vista das fontes empregadas na pesquisa, destacamos as Atas do Conselho Deliberativo da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste – CODENO e da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE, e as publicações dos jornais Diário de Natal, O Poti, Diário de Pernambuco e o Jornal O Commercio.Dissertação De flagelados da seca a soldados da borracha: sertanejos potiguares nos sertões amazônicos (1942-1946)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-07-30) Cunha, Tuylla Rayane Tavares da; Lima, Jailma Maria de; http://lattes.cnpq.br/7070010288416835; http://lattes.cnpq.br/6473344235356612; Andrade, Juciene Batista Felix; http://lattes.cnpq.br/9746207094429740; Falcão, Marcilio Lima; http://lattes.cnpq.br/5594231476327875Denominados como flagelados da seca, a população sertaneja do Nordeste brasileiro se tornou protagonista de determinados acontecimentos da história do Brasil, que os elevaram a outra categoria: a de soldados da borracha. Em decorrência da entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial e dos acordos firmados entre Brasil e Estados Unidos, os nordestinos foram convocados pelo Governo Vargas para integrar o esforço de guerra nos seringais amazônicos. Dessa forma, visando contribuir com o esforço de guerra e com o povoamento do Vale Amazônico, o governo brasileiro promoveu o deslocamento de milhares de nordestinos em direção à Amazônia. Assim sendo, neste trabalho, buscamos analisar como se deu a participação dos sertanejos do Rio Grande do Norte no Exército da Borracha, bem como o contexto político e social em que essa população se encontrava quando de sua inserção nesse esforço de guerra. Além disso, procuramos investigar como se desenvolveu a Campanha da Borracha no estado e a contribuição da propaganda nesse processo. Os diálogos teóricos se desenvolveram com a História Política e Social, a partir das contribuições de José D’Assunção Barros (2005, 2012) e René Remond (2003). Alguns conceitos foram essenciais para o desenvolvimento deste trabalho, como o de Sertões, discutido por Durval Muniz de Albuquerque Jr. (2011, 2012, 2019) e Antonio Carlos Robert Moraes (2012); o de propaganda, proposto por Maria Helena Rolim Capelato (2009); e os de política e migração, a partir das contribuições de Isabel Cristina Martins Guillen (1999), Frederico de Castro Neves (2000, 2001), Maria Verônica Secreto (2007) e Francisco Pereira Costa (2015). Metodologicamente, usamos a técnica qualitativa, envolvendo técnicas de observação documental de arquivo, de imprensa e de textos bibliográficos. As fontes consultadas, por sua vez, foram os jornais A Ordem, O Diário de Natal, O Acre, e os documentos referentes à organização administrativa do Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para a Amazônia.Dissertação "Dinarte está morto?": narrativas e temporalidades na (re)construção de memórias sobre um agente político do Seridó potiguar (1980 - 1984)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-09-29) Mariz, Francisco Félix da Silva; Andrade, Joel Carlos de Souza; https://orcid.org/0000-0003-2141-0212; http://lattes.cnpq.br/6752728114568336; http://lattes.cnpq.br/2114201899218323; Oliveira, Iranilson Buriti de; Fernandes, Paula Rejane; https://orcid.org/0000-0002-6273-2229; http://lattes.cnpq.br/6472282774896644; Santos, Rosenilson da SilvaEssa dissertação tem como objeto as memórias que Dinarte de Medeiros Mariz projetou de si mesmo ao longo da sua vida pública, todavia estamos dentro de um recorte temporal a partir de uma entrevista que o mesmo concedeu a TVU em 1980 – e finaliza com a sua morte, em nove de julho de mil novecentos e oitenta e quatro, após passar dois meses internado no Hospital de Base de Brasília, DF, acometido de uma hemorragia intestinal. Dinarte Mariz foi um político destacado no Rio Grande do Norte e no Brasil, e teve uma carreira na qual assumiu os cargos que foram de Prefeito de Caicó, governador potiguar a Senador da República Federativa do Brasil. No momento de sua morte, acorreu às ruas de Natal e Caicó uma quantidade significativa de admiradores e curiosos que o jornal Diário de Natal classificou como uma grande multidão. O corpo do então senador chegou ao Rio Grande do Norte em um avião da Força Aérea Brasileira – FAB – quando recebeu honras de chefe de Estado no então Palácio do Governo do RN. Após as exéquias finais, na capital, uma esquadrilha da FAB trouxe o ex-prefeito de Caicó, juntamente com familiares e aliados políticos, para o último adeus na Cidade de Caicó, onde foi sepultado. O referido político, de uma forma maestral, conduziu a construção da memória de si de forma que se torna um grande perigo um trabalho sobre ele ficar preso a essas memórias. Sendo assim, esta pesquisa busca entrecruzar informações sobre as memórias de Dinarte Mariz, que transitou entre os muitos acontecimentos da política do Brasil e, conforme fontes jornalísticas, era defensor incansável dos governos ditatoriais. Todavia há um fato histórico e documentado pelo jornal Diário de Natal, que fez uma cobertura especial da morte, do velório e da missa de sétimo dia do senador morto, que forma uma narrativa importante da memória de Dinarte Mariz que foi explorada nesta pesquisa, além de um livro intitulado “Dinarte 80 anos”, em que estão organizadas suas memórias como desejaria que fossem divulgadas.Dissertação Do jornal ao cordel dando a ler a ciganidade: representações sobre os ciganos no Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco (1950-1988)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-02-28) Queiroz, Ítalo Leonardo de Lima; Andrade Júnior, Lourival; https://orcid.org/0000-0003-2155-1816; http://lattes.cnpq.br/2227836576507822; http://lattes.cnpq.br/6364042979365381; Silva, Flávio José de Oliveira; Lima, Jailma Maria de; https://orcid.org/0000-0001-8689-1753; http://lattes.cnpq.br/7070010288416835; Andrade, Joel Carlos de SouzaOs processos históricos em que estiveram inseridos os sujeitos ciganos foram marcados por conflitos entre eles e a cultura dominante com quem os mesmos estabeleceram contatos. Foram diversos os espaços e as populações que rejeitaram a presença dos ciganos e suas práticas monádicas. A modernidade impôs um modo de vida que foge aos interesses e costumes dos ciganos, desencadeando diversas atitudes de exclusão, expulsão, violência, dentre outras, as quais podemos conceituá-las enquanto práticas anticiganas. Os ciganos chegaram às terras que hoje conhecemos como o Brasil a partir do degredo cometido pela então coroa portuguesa; neste território, encontraram refúgio nos sertões, esse espaço que foi palco dos indesejados para inúmeras mobilidades e dinamismos culturais, onde os ciganos também estiveram inseridos. É nessa perspectiva que se consolidaram diversas representações a respeito dos ciganos, os signos da modernidade e os sertões, reverberando imagens anticiganas ou construindo imaginários que remetem as particularidades locais. Sendo assim, analisamos a partir de materiais impressos, sobretudo jornais e folhetos de cordel, como esse processo de relação dos ciganos, os sertões e modernidade no Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco entre os anos de 1950 e 1988, geraram diversas representações nos materiais já citados, incluindo representações que remetem a formas de violência, a partir da veiculação de estereótipos negativos sobre esses sujeitos.Dissertação Do sonho à realidade: a construção do Açude Sabugi (1958-1966)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-07-30) Mariz, Monielle Medeiros; Oliveira, Airan dos Santos Borges de; Lima, Jailma Maria de; 597.547.884-72; http://lattes.cnpq.br/7070010288416835; http://lattes.cnpq.br/1337420835014603; http://lattes.cnpq.br/4899127330436812; Andrade, Juciene Batista Felix; http://lattes.cnpq.br/9746207094429740; Cândido, Tyrone Apollo Pontes; http://lattes.cnpq.br/1087699078002007A nossa pesquisa, intitulada DO SONHO À REALIDADE: O AÇUDE SABUGI (1958 – 1966), tem como problemática compreender como a população sabugiense recebeu a construção do açude Sabugi, como essa obra foi significada pela população local, então para essa análise, trabalhamos com o recorte temporal de 1958 (ano em que foi solicitada a construção do açude) a 1966 (ano que o açude foi inaugurado). Para respondermos a essa questão, utilizaremos um acervo documental bastante heterogêneo, que abarca diferentes tipologias: textuais (cartas, avaliações de terra, jornais, procurações, tabelas de preços para desapropriação); iconográficas (06 fotografias relacionadas à construção do açude) e audiovisuais (vídeo da inauguração do açude Sabugi). Além destas, utilizou-se a técnica da entrevista. Sobre a metodologia e estudo dessas fontes, catalogamos as fontes, classificando-as por temáticas e tipologias; foram cruzados os dados encontrados nas diferentes fontes; produzimos tabelas e ponderações sobre a historicidade e produção dos jornais utilizados na pesquisa.Dissertação Dos "confins do Brasil" às passarelas: os sertões em/na moda(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04-01) Santos, Marcelino Gomes dos; Albuquerque Júnior, Durval Muniz de; ; ; Santos, Evandro dos; ; Andrade, Joel Carlos de Souza; ; Souza, Candice Vidal e;Esta dissertação trata da costura de sentidos sobre os sertões no espaço discursivo da moda brasileira, a partir do lançamento de duas coleções de vestuário assinadas por estilistas brasileiros e desfiladas em eventos de moda nacionais. Nesta direção, elegemos como objetos de estudo as coleções de moda “Carne Seca ou Um Turista Aprendiz em Terra Áspera”, do estilista mineiro Ronaldo Fraga, lançada na São Paulo Fashion Week, em 2013; e “Vaqueiro Desconstruído pela Alfaiataria”, do estilista paulista Akihito Hira, coleção vencedora do concurso Ceará Moda Contemporânea, em 2017. No trajeto dessa investigação, buscamos analisar o diálogo dos estilistas brasileiros com o conceito de sertão, sua inscrição no espaço discursivo da moda, sua associação à linguagem das roupas, observando os signos que foram agenciados pelos estilistas para levar os sertões às passarelas e discutir as (re)construções imagéticas e discursivas operadas a partir dos referidos eventos, com atenção às continuidades e rupturas de sentido sobre a ideia de sertão. Concebemos, neste caminho, que a presença do conceito de sertão no espaço discursivo da moda brasileira implica a sua (re)criação, isto é, o cerzir de novos enunciados, novas formas de vê-los e dizê-los, posto que a moda, antes de tudo, está ligada àquilo que é contemporâneo.Dissertação "Em todos os períodos há flores nos sertões": representações sertanejas nas cartas-crônicas de Paulo Bezerra (1985-2016)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-08-30) Dantas, Brena da Silva; Fernandes, Paula Rejane; https://orcid.org/0000-0002-6273-2229; http://lattes.cnpq.br/6472282774896644; http://lattes.cnpq.br/6634542426821614; Andrade, Joel Carlos de Souza; https://orcid.org/0000-0003-2141-0212; http://lattes.cnpq.br/6752728114568336; Mendes, Francisco Fabiano de AlmeidaO objetivo deste trabalho foi analisar as representações de sertões existentes nas cartas-crônicas do escritor seridoense Paulo Bezerra (1933-2017). As principais fontes da pesquisa foram as obras: Cartas dos Sertões do Seridó (2000), Outras Cartas dos Sertões do Seridó (2004), Novas Cartas dos Sertões do Seridó (2009), Cartas dos Sertões do Seridó – 4º Livro (2013) e Últimas Cartas dos Sertões do Seridó (2018). O material utilizado nesse estudo não foram cartas comuns, de cunho pessoal, mas cartas que foram enviadas com o intuito da publicação e divulgação do seu conteúdo, assim a chamaremos de carta-crônica, de acordo com Silva (2012). Essas produções eram enviadas por Bezerra ao jornalista Woden Madruga, que as publicava em sua coluna no jornal Tribuna do Norte. Com o passar dos anos e grande volume de cartas-crônicas já produzidas, estas foram sendo gradativamente publicadas em livros. A análise das fontes foi feita a partir dos conceitos de representação, apropriação e circulação, segundo Roger Chartier (2002), que nos possibilita apresentar as representações criadas e/ou reformuladas por Bezerra. Os sertões enquanto categoria produzida para delimitar um espaço físico, social e cultural será pensado a partir de autores como Janaína Amado (1995) em diálogo também com outros escritores que pensam os sertões brasileiros, mas evidenciando o sertão construído e narrado por Paulo Bezerra.Dissertação Entre estradas e veredas: messianismo nos sertões do estado do Rio Grande do Norte (XIX-XX)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-08-31) Silva, Vikelane Maria de Oliveira; Andrade Júnior, Lourival; Andrade, Joel Carlos de Souza; 028.710.014-64; http://lattes.cnpq.br/6752728114568336; http://lattes.cnpq.br/2227836576507822; http://lattes.cnpq.br/4975961601438193; Macedo, Helder Alexandre Medeiros de; http://lattes.cnpq.br/8883637703704518; Serafim, Vanda FortunaEste trabalho problematiza os sertões enquanto espaços de construção dos movimentos messiânicos no Brasil, tomando como objeto, o Movimento Messiânico da Serra de João do Vale, liderado pelo Beato Joaquim Ramalho nos fins do século XIX na Vila do Triunpho, Estado do Rio Grande do Norte. A problemática surgiu de uma escassa produção historiográfica sobre o movimento em âmbito regional e nacional. Inicialmente foram evidenciados nos escritos de Luís da Câmara Cascudo em um artigo publicado na Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte (IHGRN) e no jornal do Commercio do Rio de Janeiro no ano de 1941. Para uma melhor análise nos debruçamos sobre obras como “O messianismo no Brasil e no mundo” da socióloga Maria Isaura Pereira de Queiroz e “Leituras do "fanatismo religioso" no sertão brasileiro” de Cristina Pompa. Adotamos a abordagem de História do Discurso e História oral, a partir de autores como Eni Orlandi e Verena Alberti para a análise das fontes, sendo elas: artigos em jornais e revistas, arquivos privados, desenhos criados a partir de relatos orais de moradores da Serra de João do Vale, livros e entrevistas. Ao término deste trabalho foram verificados, os discursos que constituíram e nomearam o Movimento Messiânico da Serra de João do Vale partindo de conceitos que desqualificaram os sertões e sua religiosidade.Dissertação Entre repentes e sertões: presença, mudanças e continuidades da cantoria de viola no Seridó potiguar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-11-29) Diniz, Joalisson Jonathan Oliveira; Andrade, Joel Carlos de Souza; https://orcid.org/0000-0003-2141-0212; http://lattes.cnpq.br/6752728114568336; http://lattes.cnpq.br/9323461809819773; Andrade Júnior, Lourival; https://orcid.org/0000-0003-2155-1816; http://lattes.cnpq.br/2227836576507822; Cipriano, Maria do SocorroA temática que abrange este trabalho é a cantoria de viola no sertão do Seridó potiguar, uma vez que analisa a sua presença nesse território, com enfoque na cidade de Caicó-RN, delimitando suas mudanças e continuidades ao longo dos séculos XX e XXI. Também se averigua as mudanças na escrita sobre a cantoria em obras de autores folcloristas, além de analisar o conjunto de relações socioculturais, regras e instrumentos que são empregados dentro da cantoria de viola, os quais determinam o seu funcionamento. Os debates teóricos são baseiados em conceitos da História Oral (ALBERTI, 1996; FERREIRA, 2012), História Cultural (BURKE, 2005; PESAVENTO, 2006; CHARTIER, 2002) e Cultura Popular (ARANTES, 1987; CERTEAU, 1994), bem como diálogos e análises que partem dos conceitos de genealogia, escrita da história e sertões. As fontes utilizadas são orais, digitais, literárias, hemerográficas, livros de folcoristas e textos acadêmicos, assim como imagens e diversos documentos presentes nos acervos pessoais de poetas do município de Caicó. Ao final da pesquisa, percebe-se que: a cantoria de viola tem atuação no Seridó desde o segundo quartel do século XIX e teve Caicó como local de fixação de cantadores a partir da criação do programa Violeiros do Seridó, em 1963; a escrita sobre a cantoria se modifica, do mesmo modo os enunciados sobre os cantadores; e houve mudanças e continuidades diante das demandas tecnológicas.Dissertação Escrever um sertão: memória e etnografia em Oswaldo Lamartine de Faria (1945-2005)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-05-26) Medeiros, Eduardo Kleyton de; Santos, Evandro dos; http://lattes.cnpq.br/8839237473238900; Albuquerque Júnior, Durval Muniz de; https://orcid.org/0000-0003-4153-9240; http://lattes.cnpq.br/7585947992338412; Andrade, Joel Carlos de Souza; https://orcid.org/0000-0003-2141-0212; http://lattes.cnpq.br/6752728114568336; Turin, RodrigoA presente pesquisa debruça-se sobre a obra de Oswaldo Lamartine de Faria (1919 – 2007), escritor consagrado no universo letrado do Rio Grande do Norte, e que entre 1945 e 2005 dedicou-se ao estudo e à escrita sobre o mundo rural, especialmente o sertão do Seridó, construindo uma obra de gêneros textuais variados e com significativas marcas autobiográficas. A análise do discurso que operamos sobre seus ensaios e na escrita de si, principalmente em suas entrevistas e correspondências publicadas, permitiu empreender o exame de determinada concepção sobre o sertão do Seridó por ele construída ao longo do século XX, privilegiando os modos como no texto se manifestam sua experiência com o tempo e o espaço que põe em prática. Assim, no primeiro capítulo, abordamos os pressupostos existenciais que estruturam o saber histórico efetivamente usado pelo sertanista em sua leitura do sertão (RICOEUR, 2007). No segundo capítulo nos dedicamos à análise dos procedimentos de pesquisa e escrita que conformam a etnografia posta em prática pelo autor (CERTEAU, 1998). Por fim, consideramos que o sertanista faz usos deliberados do passado para, de maneira questionável, investir na consolidação de uma memória acerca de uma dominação política sobre o sertão do Seridó.Dissertação Florêncio Luciano e o plano de propaganda contra o analfabetismo em Parelhas-RN: uma experiência de educação entre o litoral e o sertão (1928-1930)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-07-29) Farias, Laísa Fernanda Santos de; Andrade, Juciene Batista Félix; http://lattes.cnpq.br/9746207094429740; http://lattes.cnpq.br/4075872461257574; Lima, Jailma Maria de; http://lattes.cnpq.br/7070010288416835; Medeiros Neta, Olívia Morais de; http://lattes.cnpq.br/7542482401254815; Borges, Cláudia Cristina do Lago; http://lattes.cnpq.br/0416996435431458Nesta dissertação, nos dedicamos em analisar como a criação do Plano de Propaganda Contra o Analfabetismo, projeto de educação cunhado no primeiro mandato do prefeito Florêncio Luciano em Parelhas/RN, entre os anos de 1928 a 1930 contribuiu para a modernização dessa cidade. Assim, investigamos por meio desse plano, as relações estabelecidas entre sertão e litoral no final da Primeira República no contexto da expansão das Escolas Rudimentares no Rio Grande do Norte, a partir das redes de influências e de sociabilidades estabelecidas pelo gestor em exercício, juntamente aos representantes dos órgãos estaduais, aqui personificados nas figuras de Nestor Lima, Amphilóquio Câmara, Manoel Dantas, Eliseu Vianna, José Augusto Bezerra de Medeiros e Juvenal Lamartine. No que diz respeito à metodologia utilizada, trabalhamos a partir da análise dos discursos aplicados em “fragmentos de memórias” tais como portarias, Atas, Leis, Decretos, bibliografia local e Relatórios, que apontam o planejamento do projeto, suas determinações e recenseamentos, além da comunicação assídua com o Departamento de Educação de Natal. Além disso, utilizamos ainda os Relatórios dos Presidentes de Província (1926 a 1928) e as Revistas Pedagógium nas edições de número 1 de 1921 e 12 de 1924, a fim de compreender como se encontrava o pensamento educacional no Rio Grande do Norte e como ele incentivou a criação de um espaço propício para a instalação do Plano de Propaganda Contra o Analfabetismo. Com isso, os resultados da verticalização dessas fontes nos proporcionaram interpretar não só o estreitamento das relações entre interior e capital, a composição de Florêncio Luciano enquanto um “homem da educação”, como também a interferência ocasionada pela constituição do espaço educacional parelhense na modernização local e na inserção de novas formas de sociabilidades.Dissertação "Império da linha reta" e a construção da paisagem nos sertões setentrionais do Brasil oitocentista(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-28) Menezes Filho, Ademar Pelonha de; Oliveira, Antônio José de; http://lattes.cnpq.br/5483282992312123; http://lattes.cnpq.br/7716757729467548; Gonçalves, Cláudio Ubiratan; Santos, Jovelina Silva; Santos, Rosenilson da SilvaA pesquisa em tela visa entender a emergência paisagística dos “imensos carnaubais” nos sertões setentrionais do Brasil oitocentista. Especificamente, visamos compreender por meio dos enunciados de eruditos a construção da referida paisagem, assim como analisar as contribuições de viajantes estrangeiros e perceber o papel da literatura nesta elaboração discursiva e imagética. No tocante ao trato com as fontes, trilhamos caminhos metodológicos generosamente atravessados por contribuições diversas, mas com significativo destaque para o método indiciário. Do ponto de vista da abordagem, esta pesquisa associa-se mais estreitamente ao campo da História Ambiental. Nos sertões setentrionais do Brasil oitocentista, emergiu e se consolidou o enunciado paisagístico dos imensos carnaubais, num contexto em que a carnaúba servia de alimento tanto ao homem quanto aos animais, especialmente nos períodos de estiagens prolongadas. Por último, a infinidade de utilidades desta árvore, a adaptabilidade ao ambiente, bem como sua importância socioeconômica, culminará na alcunha de “árvore da vida”.Dissertação Implantação da Aliança para o Progresso, o Programa Alimentos para a Paz e as Frentes de Trabalho no sertão do Seridó Potiguar (1961-1978)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-10-24) Silva, João Paulo de Lima; Lima, Jailma Maria de; https://orcid.org/0000-0001-8689-1753; http://lattes.cnpq.br/7070010288416835; https://orcid.org/0000-0002-4254-8571; http://lattes.cnpq.br/8111233309513952; Andrade, Juciene Batista Felix; https://orcid.org/0000-0002-4590-2951; http://lattes.cnpq.br/9746207094429740; Porto, PalomaEsta dissertação analisa a implementação dos programas Aliança para o Progresso, Alimentos para a Paz e as Frentes de Trabalho, no Seridó Potiguar entre 1961 e 1978. Embora com objetivos e ações diferentes, os três programas voltaram-se para o atendimento da população em épocas de calamidades climáticas, de secas ou de cheias e foram decisivos para a assistência aos sertanejos. Ao mesmo tempo em que os impactos sociais das calamidades diminuíam, esses programas serviram para fixar esses sertanejos nos seus locais de origem, impedindo, em alguma medida, as grandes migrações. O trabalho perpassa por uma análise com enfoque político – social historiográfico e dos conceitos de sertão, história política e pobreza. Essa pesquisa foi realizada no site da Hemeroteca Digital e nele foram encontrados os jornais: Diário de Natal, Diário de Pernambuco, Correio Braziliense e O Poti, que nos possibilitaram perceber como a imprensa noticiava a implantação de programas, mas também como se referia a momentos de calamidades, sejam de secas ou de cheias. Foram realizadas pesquisas no arquivo da Diocese da cidade de Caicó, onde através de cartas, relatórios e recibos, nos esclareceu e trouxe novos fatos referentes aos diversos programas implementados na região do Seridó potiguar. Da mesma forma, o 1º Batalhão de Engenharia e Construção de Caicó, nos apresentou relatórios oficiais que nos possibilitaram aprofundar os estudos sobre as obras gerenciadas pela instituição originando diversas Frentes de Trabalho. Ao longo do período estudado, buscamos esclarecer o quanto essas relações e estruturas estabelecidas em nome da seca e pobreza estabelecida, eram atividades primordiais para uma multidão que ofertava a mão de obra em troca de um pagamento e alimentação repassados através dos convênios firmados entre os governos do Rio Grande do Norte e o governo dos Estados Unidos da América.
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