Programa de Pós-Graduação em Filosofia
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Tese Uma abordagem culturalista de Kierkegaard: o existencialismo cristão e a verdade da subjetividade(2016-11-17) Oliveira, Lauro Ericksen Cavalcanti de; Erickson, Glenn Walter; ; ; http://lattes.cnpq.br/8447713849678899; Hurtado, Jordi Carmona; ; http://lattes.cnpq.br/5749338796825826; Lima, Jorge dos Santos; ; http://lattes.cnpq.br/1025007884170375; Capistrano, Pablo Moreno Paiva; ; http://lattes.cnpq.br/4190976774852728; Nunes, Tassos Lycurgo Galvão; ; http://lattes.cnpq.br/5591762841657455Aborda o pensamento de Søren Kierkegaard em seus vários aspectos, eminentemente na questão da subjetividade e da verdade. Faz interconexões teóricas entre o pensamento de alguns autores contemporâneos como, Martin Heidegger, Ludwig Wittgenstein e as ideias de Kierkegaard. Destaca o caráter anti-metafísico do existencialismo cristão de Kierkegaard como uma posição teológica relevante para a compreensão da filosofia contemporânea atual. Objetiva, de modo mais geral, abordar a possibilidade de uma hermenêutica existencial centrada na subjetividade e como essa compreensão interna e sua relação com Deus fornece elementos formadores da verdade. Objetiva, de maneira mais específica, discorrer sobre a dialética hegeliana utilizada por Kierkegaard em oposição ao sistema conceitual de Hegel e as noções políticas e estéticas decorrentes; aprofundar a perspectiva culturalista dos estádios da vida em Kierkegaard; verificar a apropriação da influência kierkegaardiana em Heidegger e Wittgeinstein. Metodologicamente, recorre-se a uma revisão bibliográfica qualitativa das obras de Kierkegaard, fazendo análises comparativas com outros pensadores contemporâneos. Resulta em determinações pós-filosóficas de cunho subjetivista como forma de compreensão da realidade. Conclui que o estudo do pensamento kierkegaardiano não se resume apenas a um viés histórico de sua abordagem, contribuindo tal adensamento para uma melhor compreensão da realidade cultural hodierna sob um ponto de vista múltiplo e relativista.Tese Uma abordagem semântico-pragmática para classificação e definição de quantificadores(2020-02-28) Costa, David Gomes; Alves, Daniel Durante Pereira; ; ; Silva, Adriano Marques da; ; Pontes, André Nascimento; ; Feitosa, Hércules de Araújo; ; Gorsky, Samir Bezerra;Expressões quantificadoras estão na história da filosofia e da lógica pelo menos desde a criação do silogismo por Aristóteles. Outro momento central na história dessas expressões é o desenvolvimento do sistema formal do Begriffsschrift de Frege. Em seu trabalho, o autor inclui axiomas para quantificação sobre objetos individuais e conceitos. Sendo os quantificadores também um tipo de conceito, ele os denomina “conceitos de segundo nível”. Com o advento da teoria dos modelos (na década de 1950) a noção semântica de “interpretação” promove uma revolução copernicana neste campo de estudo e na maneira de definir os “conceitos” fregeanos, com ênfase nas expressões quantificadoras. Tal revolução não consiste simplesmente em uma nova forma de apresentar os quantificadores de Frege, mas possibilitou uma ampliação na variedade de quantificadores que podem ser implementados. Essa abertura a novas possibilidades é devida, basicamente, aos trabalhos de Mostowski (1957) e Lindström (1966) que desenvolvem a noção de quantificação generalizada. Existem, no entanto, limites tanto nessa implementação quanto na interpretação de certos quantificadores de línguas naturais. A dependência de uma expressão a um contexto é uma das barreiras que a linguagem natural impõe à lógica formal. Nesse sentido Grice em 1975 abre espaço em seu Logic and Conversation para um outro olhar sobre a “lógica da linguagem ordinária”. O presente trabalho se propõe a uma análise nas diversas tentativas de formalização de quantificadores em linguagens naturais. Partimos de uma abordagem que investigue aspectos lógicos e pragmáticos dos quantificadores. Visamos uma classificação de quantificadores que acreditamos ser capaz de elucidar questões sobre os limites de definições destas expressões.Dissertação O absurdo na existência: uma análise da condição humana na filosofia de Arthur Schopenhauer(2019-11-22) Andrade, Sarah Maíra Fernandes de; Nascimento, Dax Fonseca Moraes Paes; ; ; Fonseca, Eduardo Ribeiro da; ; Duarte, José Thomaz Almeida Brum;Procurando situar a filosofia de Arthur Schopenhauer (1788 – 1860) a partir da hegemonia da Vontade, esta pesquisa tem por objetivo apresentar de que maneira a existência humana pode ser considerada como absurda, porque pautada em um querer viver sem finalidade ou razão. A compreensão de uma existência absurda advém de uma interpretação feita por Clément Rosset (1939 – 2018) acerca da filosofia schopenhaueriana, segundo a qual o autor expõe que o querer, manifestação fenomênica da Vontade, é o centro para o qual convergem todas as incongruências existenciais. No entanto, para além da soberania da Vontade, também devemos expor algumas questões relativas à representação, já que é no contexto do mundo fenomênico, da natureza, que o espanto perante o absurdo da existência pode se tornar consciente para os seres humanos. Para tal fim, utilizamos, principalmente, O mundo como vontade e como representação (3ª ed. 1859), de Schopenhauer, e Schopenhauer, philosophe l’absurde (2ª ed. 1994), de Rosset.Dissertação O agir moral na fundamentação da metafísica dos costumes e na crítica da razão prática(2017-05-18) Silva, Hortênsia Teresa Tomaz da; Klein, Joel Thiago; ; http://lattes.cnpq.br/6509960442502778; ; http://lattes.cnpq.br/7900883325668557; Nahra, Cinara Maria Leite; ; http://lattes.cnpq.br/3185309694904313; Santos, Leonel Ribeiro dos; ; http://lattes.cnpq.br/7707912410094645; Borges, Maria de Lourdes Alves; ; http://lattes.cnpq.br/7482438465356926O objetivo deste trabalho será investigar como Kant explica ou fundamenta o agir moral na Fundamentação da Metafísica dos Costumes e na Crítica da Razão Prática. Com efeito, podemos dizer que o agir moral na primeira está fundamentado na espontaneidade do agir dada pela liberdade. Na KpV podemos dizer que o agir moral é fundamentado na lei moral como um factum da razão. Portanto, para mostrar esses dois pontos, o seguinte caminho será seguido: em 2.1 será mostrado o surgimento de uma nova concepção de moralidade. Em 2.2 veremos que a nova concepção interpreta a moralidade como autonomia. No ponto 3 examinaremos elementos que caracterizam a natureza do agir moral na GMS e na filosofia moral Kantiana. No ponto 3.1 veremos que Kant sustenta o agir moral na terceira seção da GMS na ideia de que, quando nos pensamos enquanto livres, somos transportados a um mundo inteligível, possível pela liberdade. Também falaremos, nessa mesma subseção, sobre os problemas relacionados ao círculo vicioso, à dedução da lei moral na GMS bem como à distinção entre um mundo sensível e inteligível. No ponto 4 sobre o factum da razão mostraremos o factum como sendo a consciência da lei moral e como não sendo passível de dedução. Mostraremos que Kant sustenta o agir moral na KpV em tal factum. Ainda introduziremos nesse mesmo tópico, as duas interpretações possíveis do factum da razão. Na subseção seguinte, em 4.1 será mostrada a interpretação de Beck (1960) segundo a qual temos na KpV o que poderia corresponder formalmente a uma dedução do princípio moral. Em 4.2 analisaremos a interpretação de Allison (1990) segundo o qual o factum da razão pode ser compreendido como factum da razão, ou seja, como evidência de que a razão pura é prática. Em 4.3 veremos que, ao contrário de Beck, Almeida (1998) irá negar que seja possível uma dedução da lei moral na KpV. Com efeito, Almeida (1998) irá verificar que em razão dessa impossibilidade o sentido de factum da razão que se imporia seria o sentido cognitivista (ou intuicionista). Nessa mesma subseção, tendo em vista a interpretação cognitivista exporemos a interpretação da Beck (1981) em que o mesmo rejeita o ponto de vista cognitivista. Na subseção 4.4 veremos, basicamente, a liberdade enquanto condição do agir moral na KpV. E, por fim, concentraremos a nossa atenção no sentimento moral na KpV.Dissertação Agostinho e o ceticismo: um estudo da crítica agostiniana ao ceticismo em Contra Acadêmicos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-04-10) Pereira Junior, Antonio; Santos, Gisele Amaral dos; ; http://lattes.cnpq.br/4477251256312157; ; http://lattes.cnpq.br/3745776950147924; Bauchwitz, Oscar Federico; ; http://lattes.cnpq.br/6147711083494366; Bolzani Filho, Roberto; ; http://lattes.cnpq.br/2799608595434302O assentimento da verdade: eis uma fórmula que parece ter intrigado os filósofos desde a antiguidade. A possibilidade de apreensão da verdade foi defendida por alguns filósofos, que foram chamados de dogmáticos, devido à sua precipitação em julgar as aparências como representações da realidade, e refutada por aqueles que preferiram continuar questionando em vez de se comprometer com o seu pronunciamento. Esses pensadores foram denominados céticos. Entre aqueles que defenderam o assentimento da verdade, ganha destaque nesta pesquisa Santo Agostinho, que se propôs a combater a doutrina cética disseminada na antiga Academia de Platão, em sua obra Contra Academicos. Assim, para conduzir esta pesquisa, perguntamos: quais são os principais argumentos apresentados por Santo Agostinho contra o ceticismo acadêmico? Com o intuito de responder ao problema apontado, propomos investigar a crítica de Santo Agostinho ao ceticismo, identificando e analisando as principais refutações por ele construídas. Para isso, realizamos uma pesquisa que envolveu aspectos tanto do ceticismo quanto da vida e do pensamento de Santo Agostinho sobre essa doutrinaDissertação O altruísmo eficaz como meio de redução da pobreza extrema(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-07-22) Cavalcanti, Micheline Cachina; Nahra, Cinara Maria Leite; http://lattes.cnpq.br/3185309694904313; http://lattes.cnpq.br/6228943442670041; Soares, Sônia; http://lattes.cnpq.br/5052938745600316; Vidal, Maria José da Conceição Souza; http://lattes.cnpq.br/2931927563064070O presente estudo visa a apresentar o altruísmo eficaz como meio para enfrentamento da pobreza extrema - entendida esta como a impossibilidade de atender necessidades básicas de subsistência, sendo estruturado em quatro capítulos: o primeiro dedica-se à investigação de dados sobre a pobreza, suas possíveis causas e efeitos no mundo e no Brasil; o segundo capítulo consiste em entender o altruísmo enquanto pensamento, que remonta ao século XV; o terceiro capítulo apresenta o altruísmo eficaz, proposta criada pelos filósofos Peter Singer e William MacAskill, suas premissas e a inovadora proposta de efetivar o bem, de forma a alcançar o maior número possível de pessoas, mediante a utilização de critérios precisos e racionais; no quarto capítulo é trazida a possibilidade de maximização do bem pelo Estado brasileiro por meio da taxação de grandes fortunas.Dissertação A ambiguidade do discurso retórico: caminhos e descaminhos da persuasão (Peithó) como instrumento para a filosofia no Górgias, de Platão(2016-12-15) Bezerra Júnior, Mauricio Alves; Silva, Markus Figueira da; ; http://lattes.cnpq.br/0709727083553042; ; http://lattes.cnpq.br/1116192950109364; Macedo, Monalisa Carrilho de; ; http://lattes.cnpq.br/1111715712985263; Costa Júnior, Lourival Bezerra da; ; http://lattes.cnpq.br/3894235776240035Esta dissertação apresenta um estudo sobre o diálogo Górgias, de Platão, interpretandoque essa obra é uma reflexão sobre a crítica platônica à retórica sofística, desenvolvendoa ideia de que ela é empeiria, produtora de lisonja (κολακεςηική). Encontramos elementos ambíguos que revelam que, apesar de criticar a persuasão (πειθώ), Sócrates a reconhece como um requisito essencial para conduzir oelenchos(ελενκορ). No diálogo, Sócrates vê-se diante de três interlocutores, Górgias, Polo e Cácicles. Este último sendo o seu algoz principal. Reconhecemos o diálogo em seu contexto histórico-cultural, visto que a Retórica, e seu elemento de persuasão, eram insumos constitutivos da cultura grega. Consideramos que o intuito de Platão é repensar os elementos retóricos e persuasivos dos sofistas a fim de alhures, expor a “verdadeira retórica”, ou seja, a Filosofia. Para isso, Platão faz uma análise da retórica persuasiva, colocando frente ao seu mestre um expoente da sofística, Górgias; e procura desvelar suaarte (ηέσνη). Contudo, apesar de podermos reconhecer nele os elementos necessários, o diálogo finaliza sem diálogo, uma vez que não há persuasãode nenhumdos lados. Consideramos que todos esses pontos serão relevantes para compreendermos a persuasão (πειθώ) como um dos elementos basilares na oralidade grega e da dialética platônica.Tese A ambiguidade do processo de legitimação democrática em Habermas: uma leitura crítica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-03-25) Leitão Filho, Adalberto Ximenes; Dela-Savia, Sérgio Luís Rizzo; https://orcid.org/0000-0002-5012-9190; http://lattes.cnpq.br/3569074915058707; http://lattes.cnpq.br/5430878047068145; Pinzani, Alessandro; Silva, Felipe Gonçalves; Rouanet, Luiz Paulo; Caux, Luiz Philipe Rolla deO objetivo de nosso trabalho é demonstrar a possibilidade de conciliação entre o procedimentalismo habermasiano e o princípio da justiça social, especialmente, quando este estiver associado ao projeto civilizatório, emancipador e humanista da Modernidade. Para tanto, realizamos uma leitura crítica do processo de legitimação da teoria da democracia de Habermas, exposta em Direito e democracia: entre facticidade e validade, ancorada na ambiguidade acerca da questão da justiça social. Contrapomos a teoria democrática “madura” de Habermas com sua ampla perspectiva política, presentes nos textos políticos pré e pós Direito e democracia: entre facticidade e validade, e com os princípios teóricos sob os quais ela se assenta, além, de nos valermos das observações críticas de importantes comentadores e intérpretes especializados. Nossa tese é a de que o princípio da justiça social pode ser encontrado, e justificado, nas premissas e na perspectiva geral da teoria política habermasiana, que aspira alcançar a antiga promessa do projeto de uma sociedade livre, igual, justa, racional e auto-organizada. A teoria democrática de Habermas em Direito e democracia: entre facticidade e validade elenca duas fontes de legitimação que serão contraditas por ele em textos posteriores, onde se ressalta que não haveria legitimidade democrática sem justiça social. Isto nos levou ao seguinte dilema: esta ambiguidade aponta para uma contradição grave na teoria democrática ou é uma simples retórica, haja vista que Habermas se mantêm fiel às suas premissas centrais? É possível pensar uma democracia radical e uma sociedade igual, livre e justa sem justiça social? Devemos simplesmente, para isso, abandonar a argumentação sobre a legitimação democrática contida em Direito e democracia: entre facticidade e validade? A favor da posição de Direito e democracia: entre facticidade e validade encontra-se a constatação de direitos fundamentais sociais. A seu desfavor, a crítica excessiva a esses direitos, a rejeição do Estado de bem-estar social e, ainda, a ausência de uma proposta substituta. Argumentamos que a solução deste dilema passa pela compreensão dos direitos sociais como direitos fundamentais imprescindíveis e pelo entendimento de que um projeto político é também um projeto civilizatório, que, enquanto tal, não frutifica sem sensibilidade social perante o próximo e sem a institucionalização de um Estado social. Nosso trabalho contribui para preencher uma lacuna de uma importante problemática, até então secundarizada, do pensamento político habermasiano, que trata sobre a imprescindível e urgente reflexão sobre os fundamentos normativos da legitimação democrática, tão duramente contestados na sociedade contemporânea.Dissertação O amor na teoria de John Stuart Mill(2017-11-22) Mendes, Ana Carolina Raposo Leandro; Dias, Maria Cristina Longo Cardoso; http://lattes.cnpq.br/8581414763000546; http://lattes.cnpq.br/3911880811180652; Nahra, Cinara Maria Leite; http://lattes.cnpq.br/3185309694904313; Campos, DanielEste trabalho tem por objetivo evidenciar o conceito e a função do amor na teoria moral de John Stuart Mill. Veremos que nesse sistema moral, o amor é sinônimo de simpatia. A simpatia é considerada um sentimento moral de ordem elevada e um prazer de qualidade superior que atende aos preceitos do princípio da utilidade. Referido princípio, que possui seu fundamento na tese hedonista, recomenda que os homens maximizem felicidade e se afastem da dor. O sentimento de simpatia (amor) é a disposição que os homens possuem naturalmente para considerarem a felicidade dos outros como sendo parte da sua própria felicidade. Esse sentimento funciona como uma poderosa sanção moral que efetivamente impele os indivíduos a agirem de acordo com o padrão da moralidade utilitarista. Para que consigamos compreender melhor as implicações que giram em torno da discussão sobre o amor na teoria de Mill, iremos analisar os pilares do sistema filosófico do autor que são: o empirismo, o hedonismo, o associacionismo, os cânones da psicologia, da etologia e a noção de aprimoramento da natureza humana e das instituições sociais. Referidos pilares fazem surgir uma série de complexificações na teoria da utilidade, quando comparamos o legado filosófico de Mill com a tradição utilitarista anterior ao autor, tais como a noção de princípios secundários da moral e de subteses da tese hedonista. Também analisaremos através dos relatos da Autobiografia como alguns eventos da trajetória da vida de Mill foram decisivos para a elaboração do seu sistema moral mais complexo e para que o amor ganhasse destaque em sua teoria. Questões relacionadas à justiça e a liberdade também serão analisadas sob a luz do conceito do amor na teoria de Mill.Dissertação An investigation of logical pluralism and b-entailment(2016-12-12) Erickson, Evelyn Fernandes; Almeida, João Marcos de; ; http://lattes.cnpq.br/3059324458238110; ; http://lattes.cnpq.br/5064826781158043; Rodrigues Filho, Abilio Azambuja; ; http://lattes.cnpq.br/9709258164498165; Alves, Daniel Durante Pereira; ; http://lattes.cnpq.br/0105245515649663O pluralismo lógico vem recentemente chamando atenção, com vários autores contestando sua natureza. O pluralismo lógico é a posição que diz que há mais de uma lógica correta ou legítima, o que pode ser articulado de diferentes maneiras. A presente dissertação participa nesse debate explorando o framework do 𝐵-entailment no contexto de variedades do pluralismo presentes na literatura. O 𝐵-entailment é uma noção de consequência lógica que é capaz de expressar outras relações, como as lógicas multi-dimensionais. Em particular, esse estudo examina quatro posições sobre o pluralismo: o pluralismo eclético de Shapiro, o pluralismo através de GTT de Beall e Restall, o pluralismo intra-teórico de Hjortland e os pluralismos através de teoria das demonstações de Restall e Paoli. Será mostrado como o 𝐵-entailment se encaixa nessas variedades de pluralismo e também como fica em falta em certos aspectos. O objetivo da dissertação é tanto contribuir para a discussão sobre o pluralismo lógico quanto expandir a discussão sobre o 𝐵-entailment e outras noções de consequência lógica desse gênero.Dissertação Análise do conceito de justiça no diálogo entre Trasímaco e Sócrates no Livro 1 da República(2015-12-18) Melo, Marcelo Pereira Paiva; Fernandes, Edrisi de Araújo; ; ; Silva, Sérgio Eduardo Lima da; ; Capistrano, Pablo Moreno Paiva;Esta dissertação tem por objetivo a reflexão acerca dos sentidos de Justiça encontrados no Livro 1 d’A República, particularmente aqueles inseridos entre os trechos 336c e 354c. Analisa-se também a possibilidade de que o conceito de Trasímaco da Justiça como conveniência do mais forte é uma forma pré-platônica de entendimento da Justiça que, apropriada por Platão, passa a ser válida quando se considera o mais forte como sendo virtuoso e orientado ao Bem, situação apenas encontrada no contexto da República. Desse modo, defende-se que Trasímaco não está inteiramente errado quanto ao seu conceito de Justiça. Também se considera a noção de que a Justiça, ao longo d’A República, seja a harmonia entre os elementos da alma e da Cidade-Estado.Tese Análise do conceito de natureza em Kant(2017-12-01) Oliveira, Carlos Moisés de; Nahra, Cinara Maria Leite; ; ; Klein, Joel Thiago; ; Guedes, Jozivan; ; Madrid, Nuria Sánchez; ; Alcoforado, Rogério Emiliano Guedes;O presente trabalho busca analisar o conceito de natureza na obra de Immanuel Kant, para tanto iniciaremos com o conceito mecânico-causal, estabelecido na crítica da razão pura, como pressuposição fundamental para lidar com questões como a da possibilidade do conhecimento e da ciência, posteriormente abordamos o conceito de natureza suprassensível expresso na crítica da razão prática, com o qual Kant demonstra que determinadas formas naturais de comportamentos não podem ser circunscritas ou reduzidas a um esquema mecânico-causal, conclusão que se não compreendida adequadamente pode levar à separação entre os mundos sensível e suprassensível. Na segunda crítica é-nos apresentado apenas que esses mundos não são contraditórios, mas a resolução a essa aparente ambiguidade será desenvolvida por intermédio do conceito de natureza como totalidade orgânica presente na crítica da faculdade do juízo que se apresenta como um princípio regulativo do entendimento capaz de unificar os anteriores sentidos de natureza ou os mundos sensível e inteligível. Com esses conceitos estabelecidos indagamos sobre a possibilidade de um quarto conceito presente na complexidade da relação todo organizante entre homem e natureza, decorrente dessa análise compreendemos que um quarto conceito não poderia se sustentar a partir da ideia de complexidade, mas que por intermédio dessa ideia somos orientados a defender um conceito de natureza que construímos moldando o caráter da espécie para agir em conformidade com os ideias da razão pura prática, isto é, o ser humano (espécie) apresenta um caráter que ele mesmo forma e se ele mesmo forma, então pode ser modificado, pode melhorar em vista ao aprimoramento moral. Uma natureza que se articula com o homem para produzir nele uma natureza moral digna de felicidade.Dissertação Uma análise do termo xenós em O sofista e O político(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-11-06) Pereira Neto, Miguel; Silva, Markus Figueira da; ; http://lattes.cnpq.br/0709727083553042; ; http://lattes.cnpq.br/6303833685327324; Augusto, Maria das Gracas de Moraes; ; http://lattes.cnpq.br/2215674993892252; Dela-sávia, Sérgio Luís Rizzo; ; http://lattes.cnpq.br/3569074915058707Neste trabalho abordaremos o hóspede como personagem e método na obra platônica, com destaque para os diálogos O Sofista e O Político de Platão, e como essa noção de hóspede conduz ao inquérito do que seria um sofista, um político e um filósofo. Começaremos com a teorização dos possíveis significados para estrangeiro aos quais hóspede pode estar ligado ou não, mostrando como o problema da recepção das diferenças pode ser pensado na obra platônica pelo prisma do estrangeiro. Analisaremos especificamente o diálogo O Sofista, apresentando a proposta do diálogo enquanto uma busca pelas diferenças, tanto no ramo ontológico quanto na definição do sofista. Da mesma forma, analisaremos o diálogo O Político, mostrando as relações que esse diálogo guarda com o seu anterior (O Sofista), no sentido de continuar uma investigação e mostrar como o político deve ser uma figura de conciliação dos problemas. Apresentaremos uma proposta visando pensar o último termo da investigação lançada em O Sofista: o Filósofo como uma proposta que Platão demonstra através de relações durante toda a sua obra e não apenas num diálogo, concluindo o trabalho com as relações que os textos nos deixaram para pensar o Filósofo a partir do prisma da hospitalidadeTese O animal simbólico: simbolismo em Ernest Cassirer e Susanne Langer(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-04-27) Dantas, Leandro Fernandes; Alves Neto, Rodrigo Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/7983480785136119; http://lattes.cnpq.br/8609763464936124; Moraes, Francisco José Dias de; Passos, Fábio Abreu dos; Dias, Lucas Barreto; Pisseta, ÉcioEste estudo analisa os principais desenvolvimentos da teoria dos símbolos, ou filosofia das formas simbólicas, pioneiramente expressa na obra do filósofo alemão Ernest Cassirer e posteriormente desenvolvida pela obra da filósofa norte americana Susanne Langer. Refletimos sobre o caráter basilar do simbolismo na constituição humana dos significados que permeiam as formas variadas da cultura. Além disso, de um ponto de vista privado ou individual, consideramos o modo como os símbolos “configuram” a apreensão da realidade em matizes cognitivos e emocionais. A linguagem, o mito, a religião, a arte e o conhecimento são os produtos da capacidade de simbolização, que de modo geral constitui a cultura. A utilização de símbolos se torna um delimitador entre a condição humana e a animal, na medida em que por via do simbolismo os seres humanos podem adiar suas respostas aos estímulos do ambiente, enquanto os animais reagem a eles de maneira impulsiva. Os seres humanos possuem ideias implícitas, crenças subjacentes, nunca questionadas, numa palavra, cosmovisões que permeiam nosso comportamento e pensamento diante das coisas. Essas vias conceituais funcionam como “trilhos” previamente dispostos por onde o intelecto que compreende os fenômenos da realidade pode mover-se e seguir direções determinadas. Mas, a realidade é complexa, isto é, possui múltiplos aspectos e dimensões. Por isso nossa linguagem, longe de apontar para algum substrato absolutamente verdadeiro nos objetos, limita-se a enfatizar aspectos particulares das coisas. A experiência humana com os objetos não pode nunca ser reduzida a algum viés específico de simbolização, como a abstração de fórmulas científicas; porque nunca podemos separar a percepção do objeto das qualidades de sentimento que acompanham essa percepção. Cada aspecto das múltiplas experiências humanas tem uma reinvindicação à “realidade”, e cada forma de simbolização garante ao ser humano a possibilidade de “estabilização” e “consolidação” das nossas percepções e pensamentos, diante de um mundo em constante mutação.Dissertação Aniquilação: genealogia da crítica de Maria Zambrano ao pensamento ocidental(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-21) Oliveira, Ana Paula Mendes de; Pellejero, Eduardo Anibal; http://lattes.cnpq.br/1224372202417906; http://lattes.cnpq.br/3253944604500881; Sanguinetti, Federico; http://lattes.cnpq.br/6836106173329623; Malufe, Annita CostaA respectiva dissertação tem por objetivo reconstruir a crítica da filósofa espanhola Maria Zambrano ao pensamento ocidental, com base na seguinte questão: quais os princípios ontológicos e epistemológicos que são inerentes a crise ética e política do século XX, tendo as guerras mundiais e ascensão do autoritarismo e do totalitarismo como consequência? Dessa maneira, a respectiva dissertação consiste em uma sistematização, através da pesquisa histórico-bibliográfica, na qual se elucida desde a panorâmica histórico, político e filosófico, onde o pensamento zambraniano está situado e se justifica, como também, permite a análise e reorganização sistemática dos escritos e da argumentação da filósofa; a identificação dos eixos temáticos nas etapas de sua obra e pensamento (crítico ou negativo e afirmativo ou positivo); por fim, conduzindo à identificação e exposição dos princípios ontológicos e epistemológicos que culminam na crise. Isto posto, a presente dissertação, expõe as diferentes camadas do pensamento zambraniano, partindo desde sua preocupação de dimensão ética e política, avançando para sua crítica metafísica e epistemológica, revelando sua contribuição tanto às áreas de conhecimento citadas, quanto para estética filosófica, além de promover a divulgação da filósofa espanhola no Brasil.Tese Antecedentes histórico-filosóficos da problemática do tempo e do mal no Freiheitsschrift de Schelling: aproximações gnósticas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-06-14) Fernandes, Edrisi de Araújo; Bonaccini, Juan Adolfo; ; http://lattes.cnpq.br/1832122126753450; ; http://lattes.cnpq.br/4882655662159487; Erickson, Glenn Walter; ; Macedo, Monalisa Carrilho de; ; http://lattes.cnpq.br/1111715712985263Esta tese objetiva contribuir para um melhor entendimento da relação entre o tempo e o mal no Freiheitsschrift de Schelling, a partir de aproximações desde o Gnosticismo. Para tanto, antes de começar a tratar dessa relação far-se-á uma revisão da questão do Gnosticismo (capítulo I) corrente de pensamento essencialmente preocupada com a problemática do tempo e permeada pela crença em uma natureza má da criação, e que alegadamente teria influenciado de modo significativo algumas ideias de Schelling. Seguir-se-á uma avaliação das aproximações entre Gnosticismo, gnose e pensamento alemão (capítulo II) e outra particularmente dedicada às aproximações schellinguianas ao Gnosticismo (capítulo III). Analisar-se-á então o Freiheitsschrift como texto onde Schelling, tendo feito uma apropriação muito particular do Gnosticismo, vai além da teodicéia kantiana (capítulo IV). Interrogar-se á então (capítulo V) se algumas ideiaschave da filosofia schellinguiana (sobre a gnose, a criação, a dualidade, o tempo, o mal) são concebidas de um modo essencialmente distinto daquele do Gnosticismo histórico, apesar do muito que se disse em contrário. Apresentar-se-á em seguida a proposta de uma chave Platônica-plotiniana para o entendimento das relações entre o tempo e o mal no Freiheitsschrift (capítulo VI), passando-se logo em seguida às considerações conclusivas (capítulo VII). Constata-se que o Gnosticismo e o Neoplatonismo constituem sistemas por vezes convergentes entre si, e que o pensamento alemão é um dos espaços dessa convergência. Não obstante essa constatação, é possível afirmar que o pensamento schellinguiano, com sua valorização do tempo e de uma certa percepção do mal, é essencialmente antignóstico, a despeito de algumas observações em contrárioDissertação Anticolonialismo e antirracismo em Marx(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-03-25) Bezerra, José Anderson dos Santos; Dias, Maria Cristina Longo Cardoso; http://lattes.cnpq.br/8581414763000546; http://lattes.cnpq.br/5854594004677675; Oliveira, Erico Andrade Marques de; Caux, Luiz Philipe Rolla deO trabalho aqui apresentado tem por objetivo analisar os textos e os conceitos desenvolvidos por Karl Marx sobre o vínculo entre o modo de produção capitalista, o colonialismo e o racismo moderno. Sustenta-se no desenvolvimento do trabalho que Marx não foi um pensador alheio a estas questões, nem mesmo as tratou com descuido, pois, em sua análise geral do capitalismo, tanto o colonialismo quanto o racismo aparecem como elementos centrais que serviram ao processo de acumulação e expansão do capital. Argumenta-se que a dialética materialista marxiana, por ser o método de análise e exposição do autor, deve ser também o sedimento da leitura apropriada de sua obra. Esta perspectiva está atrelada a duas noções: a dialética marxiana é, enquanto Teoria que conduz a uma prática, o método que desnuda as opressões ocasionadas pelo capitalismo como também fornece a melhor compreensão sobre o sujeito capital historicamente posto, e sobre a humanidade pressuposta, pressuposição esta fundamental para se pensar uma sociedade humana livre de opressões. Sustenta-se no decorrer do trabalho como Marx identificou, em sua principal obra, O capital, o colonialismo como parte essencial do processo de acumulação primitiva, sem o qual o capital não teria se desenvolvido e nem mesmo se expandido. O colonialismo já era identificado por Marx como violência e, por essa razão, já se apresentava uma postura anticolonialista em O capital. A partir de um diálogo aberto entre Marx e Silvia Federici, também se tratará a acumulação primitiva, processo sustentado pelo colonialismo, como um processo que reproduziu opressões, entre elas, a opressão racial. Aqui se destacará que o vínculo entre capitalismo, colonialismo e racismo moderno, destacado no século XX por Césaire e Fanon, também já aparecia na obra de Marx. O pensador alemão, embora não tenha desenvolvido uma teoria geral do racismo, já identificava que o capital se apropriara desta opressão, se evidenciando no fenômeno da Reificação, para prosseguir o seu processo de acumulação. Conclui-se que, no momento histórico de domínio do capital, a luta anticolonialista e antirracista é também a luta anticapitalista.Tese O aprimoramento cognitivo como bem primário em Rawls(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-04) Oliveira Neto, Fortunato Monge de; Nahra, Cinara Maria Leite; ; http://lattes.cnpq.br/3185309694904313; ; http://lattes.cnpq.br/7307691547383207; Alves, Daniel Durante Pereira; ; http://lattes.cnpq.br/0105245515649663; Oliveira, Erico Andrade Marques de; ; http://lattes.cnpq.br/0725459534795685; Dutra, Delamar José Volpato; ; http://lattes.cnpq.br/7826882124566360; Oliveira Júnior, Nythamar Hilário Fernandes de; ; http://lattes.cnpq.br/3541527557611037A tese principal a ser demonstrada neste trabalho é a de que o aprimoramento cognitivo por meio do uso de fármacos pode ser incluído como um bem primário dentro do pensamento de Rawls. Para isso, o texto estrutura-se em duas partes. A primeira parte pretende descrever a teoria da justiça como equidade em seus elementos diretamente relacionados com os bens primários. A primeira informação a ser constatada é a unidade da noção de bens primários em toda a obra de Rawls. Alguns elementos são modificados, como por exemplo a distinção entre bens primários naturais e sociais. Os bens primários naturais são: a inteligência, a saúde, a imaginação, o vigor e a oportunidade (sorte) e os bens primários sociais são: direito e liberdade, oportunidades e poder, renda e riqueza e as bases sociais do autorrespeito. A percepção de alguns talentos como a inteligência também sofreu alteração, passando de ‘maior inteligência’ para uma ‘inteligência educada’. Isso ressalta a educação como bem primário que perpassa toda a obra de Rawls em perspectivas diferentes. A liberdade e o autorrespeito são bens-primários sociais que também serão aprofundados. Na segunda parte apresenta-se a definição de aprimoramento e como a distinção entre aprimoramento e tratamento é polêmica. da parte apresenta-se a definição de aprimoramento e como a distinção entre aprimoramento e tratamento é polêmica. Assim aprofundamos os problemas relacionados a prática do aprimoramento (enhancement) mostrando como os conceitos de bens primários de Rawls como a liberdade e o autorrespeito não estão em oposição a prática do aprimoramento, particularmente do aprimoramento cognitivo (cognitive enhancement) . Mostramos, ao contrário, que a proibição do aprimoramento cognitivo poderia levar a negação desses bens primários. Mas como poderíamos considerar o aprimoramento cognitivo como um bem primário social? O que fazemos nesta tese é mostrar como o aprimoramento cognitivo é importante para garantir que os bens primários sejam acessíveis aos cidadãos, bem como reconstituímos o processo que Rawls utiliza para a escolha de seus bens primários e verificarmos que o aprimoramento cognitivo através de fármacos poderia perfeitamente ser inserido como tal.Tese Aproximações e distinções entre Kant e Habermas a partir do pensamento cosmopolita(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-12-10) Pereira Júnior, José Jurandir; Menezes, Antônio Basílio Novaes Thomaz de; https://orcid.org/ 0000-0001-7841-2118; http://lattes.cnpq.br/5195640047312319; http://lattes.cnpq.br/1154678469138069; Caux, Luiz Philipe Rolla de; https://orcid.org/0000-0002-2458-5563; http://lattes.cnpq.br/5935263169414879; Consani, Cristina Foroni; Dutra, Delamar José Volpato; Klein, Joel ThiagoA presente tese pretende contribuir com a pesquisa sobre Kant e Habermas, envolvendo as suas distinções e aproximações no campo da filosofia política, em especial no tocante ao pensamento cosmopolita. Na discussão dessa problemática, requer-se uma análise sobre a crítica de Habermas ao déficit e atualização da teoria cosmopolita do filósofo Kant. Isto é, o trabalho volta-se sobre o debate que questiona se Habermas responde ou não a crítica do pensamento cosmopolita em relação à proposta kantiana. Nessa perspectiva, tornou-se importante destacar argumentos que alegam não ser possível alcançar tais elucubrações apenas pela perspectiva liberal clássica e republicana do pensamento político de Kant. O trabalho apresenta, portanto, os esforços por parte de Habermas em direção ao resgate do pensamento cosmopolita kantiano a partir de uma premissa histórica, ressaltando a posição desse autor frente ao quadro histórico e dados reais do mundo contemporâneo. Como por exemplo, nas seguintes questões: o formato das Nações Unidas supera a conjectura cosmopolita de Kant sobre a liga das nações ou houve erro na formulação teórica de Kant? Habermas parte também da problemática que procura explicar se o filósofo Kant tinha uma concepção de soberania de Estado nação muito forte. Será que por causa dessa concepção de Estado nação forte, não existe a autorização para que haja intervenção em nome dos direitos humanos? Para tentar responder essas e outras questões, a tese possui ainda como escopo encontrar o pressuposto da primazia dos conceitos políticos de uma sociedade plural e cosmopolita. Nesse sentido, a premissa histórica de Habermas (2018) carece de profundidade devido ao Projeto Cosmopolita possuir uma séria dificuldade de ser implantado pelo motivo de mais uma vez advir da imposição de um processo civilizatório que contraria a realidade histórica, social e cultural fora do Ocidente. Com mais essa problemática, na tentativa do alcance das hipóteses, destaca-se o argumento sobre a posição minimalista pela premissa histórica em Habermas, sendo possível vê-la na ideia já existente de um fórum para discutir conflitos entre as nações, como acontece com a ONU. Apesar disso, o filósofo evidencia esforços para uma posição maximalista, sobrevinda do construto da razão, que idealiza a possibilidade de um Estado mundial, tendo em vista que o direito implica também coerção em relação ao contrato global realizado entre as nações em seus aspectos supranacional e transnacional. A tese conclui demonstrando que Habermas tenta corrigir o déficit democrático da soberania popular à luz da premissa histórica na sua teoria discursiva e política, principalmente em relação à teoria liberal e republicana de Kant. Indica, assim, uma Democracia Constitucional que abre as portas para uma cidadania multicultural, tendo como escopo o alcance do Projeto Cosmopolita.Tese O argumento dos contrários e a hipótese sobre a imortalidade no Fédon de Platão(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-02-20) Costa Júnior, Lourival Bezerra da; Silva, Markus Figueira da; ; http://lattes.cnpq.br/0709727083553042; ; http://lattes.cnpq.br/3894235776240035; Fernandes, Edrisi de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/4882655662159487; Santos, José Gabriel Trindade; ; http://lattes.cnpq.br/9241627347381067; Costa, Admar Almeida da; ; http://lattes.cnpq.br/8649832887633328; Augusto, Maria das Gracas de Moraes; ; http://lattes.cnpq.br/2215674993892252Este trabalho tem como objetivo geral mostrar que no Fédon de Platão, a associação entre o argumento dos contrários e o argumento da reminiscência (72e 77e) seguida da analogia da investigação do eclipse do sol (99d-102a), que serve de modelo ao método de investigação ideal mostra que o método naturalista de investigação direta dos fenômenos (99c-100b) não conduz, necessariamente, ao verdadeiro conhecimento. Como método, adotou-se uma leitura comparativa e uma interpretação por aproximação do texto fonte. O resultado aqui obtido é a noção de como se dá o conhecimento no referido diálogo. Como conclusão se afirma que, nessa obra o conhecimento é uma espécie de recordação que se dá como reciprocidade entre um processo negativo de cognição e o estado cognitivo inato