Programa de Pós-Graduação em Filosofia
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Dissertação Crítica ao fundacionismo cartesiano com base no argumento contra a linguagem privada(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2003) Capistrano, Pablo Moreno Paiva; Erickson, Glenn Walter; ; ; http://lattes.cnpq.br/4190976774852728; Silva, João Carlos Salles Pires da; ; http://lattes.cnpq.br/0484066011464161; Costa, Claudio Ferreira; ; http://lattes.cnpq.br/2767426717797330A presente dissertação tem o objetivo de comprovar a pertinência do uso do argumento de Wittgenstein contra a linguagem privada como uma crítica ao fundacionismo cartesiano. Desta feita procura demonstrar: (1) num primeiro capítulo, a viabilidade conceitual de se encarar o argumento cartesiano do cogito, não como um simples silogismo, mas como um exemplo de uma experiência privada de adequação de um termo (cogito) à uma experiência mental interna (processo de pensamento); (2) num segundo capítulo a dependência do argumento contra a linguagem privada da idéia de que regras só podem ser seguidas mediantes critérios de correção fornecidos por uma comunidade lingüística que seja externa ao sujeito privado, de modo a ser inviável a suposição de que é possível nomear uma experiência interna sem recorrer a critérios externos de uso de termos; (3) num terceiro capítulo, a pertinência da hipótese levantada por Anthony Kenny, de que o alcance do argumento contra a linguagem privada pode ser estendido a idéia de privacidade epistêmica e ontológica, que emprestaria validade ao fundacionismo presente no argumento do cogito cartesiano. A fim de tornar evidente a pertinência do uso do argumento de Wittgenstein contra o fundacionismo de Descartes, faz-se necessário também, no terceiro capítulo da presente dissertação, demonstrar a impertinência das objeções à hipótese de Anthony Kenny, com base na experiência de pensamento do cérebro no recipiente, de modo a deixar claro a incompatibilidade existente entre a idéia cartesiana de cogito e a noção wittgensteiniana de que a linguagem é uma atividade seguida por meio de regras, cujos critérios de correção devam ser externos e intersubjetivosDissertação Argumentos sobre a imortalidade da alma no Fédon de Platão(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2003-08-08) Marinho Neto, Djalma Aranha; Silva, Marcos Figueira da; ; ; Tosi, Giuseppe; ; http://lattes.cnpq.br/4014000014351632; Macedo, Monalisa Carrilho de; ; http://lattes.cnpq.br/1111715712985263O presente trabalho tem como objetivo o estudo da doutrina da imortalidade da alma no Fédon de Platão. O problema central reside na afirmação de ser a alma imortal, para justificar tal afirmação Platão lança mão de uma demonstração dialética fundamentada na Teoria das Formas ou Idéias. Será posto em dissertação a trama dos argumentos filosóficos articulados neste Diálogo, a saber: o argumento dos contrários; o argumento da anamnese; o argumento sobre a causa da geração e corrupçãoDissertação As origens históricas do Zaratustra nietzcheano: o espelho de Zaratustra, a correção do mais fatal dos erros e a superação da morte de Deus(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2003-09-29) Fernandes, Edrisi de Araújo; Bonaccini, Juan Adolfo; ; http://lattes.cnpq.br/1832122126753450; ; http://lattes.cnpq.br/4882655662159487; Nascimento, Miguel Antônio do; ; http://lattes.cnpq.br/0321996317822568; Macedo, Monalisa Carrilho de; ; http://lattes.cnpq.br/1111715712985263A partir de um atento exame das relações do Zoroastrismo com a tradição ocidental, bem como a partir de uma detalhada e crítica leitura da obra nietzscheana, este trabalho pretende mostrar o que o personagem Zaratustra , seus discursos e pensamentos poético-filosóficos e passagens correlatas de diversas obras de Nietzsche, espelham enquanto representações de uma filosofia que colhe, direta ou indiretamente, contribuições da tradição zoroastriana ou das suas derivações (na tradição judaico-greco-cristã, e ademais em toda a tradição filosófica ocidental). Municiada com essas contribuições, e com a interpretação que delas se faz, a filosofia nietzscheana questiona toda a tradição de pensamento do Ocidente, propondo a sua substituição por uma nova atitude diante da vida. Esse trabalho pretende mostrar também de que maneira a constituição do Zaratustra nietzscheano ganhou corpo, nos escritos do filósofo alemão, junto com a idéia de fazer, de um personagem homônimo do antigo profeta iraniano (Zaratustra ou Zoroastro, o fundador do Zoroastrismo), o arauto daquele importante texto que pretendeu levar a língua alemã à [sua] máxima perfeição , enfeixando e levando a um clímax profético-poético condizente com o sentido da Terra as idéias-chave de Nietzsche sobre a correção do mais fatal dos erros e sobre a morte de Deus . Procedeu-se a uma minuciosa investigação de razões e modos de a constituição do Zaratustra nietzscheano ter se espelhado no seu homônimo iraniano (seções 1.1 a 1.6), e um levantamento da obra nietzscheana sugeriu inquestionáveis relações com a tradição zoroastriana, no mais das vezes através das repercussões desta. Essas relações foram contextualizadas, em diversas instâncias (seções 2.1 a 2.3.2), no âmbito do mais fatal dos erros , a criação da moral na ocasião mesma de sua transposição para o plano metafísico (Ecce Homo, Por que sou um destino , 3). Mediante uma avaliação das possíveis circunstâncias e repercussões da morte de Deus , as relações da obra nietzscheana com a tradição zoroastriana foram investigadas (seções 3.1 a 3.7), permitindo a compreensão desse acontecimento como componente essencial e trágico desenlace da correção do mais fatal dos errosDissertação O princípio metafísico da poética de Aristóteles(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2005-12-06) Angelo, Aurélia Sotero; Erickson, Glenn Walter; Erickson, Sandra Sassetti Fernandes; ; http://lattes.cnpq.br/1247909974583983; ; ; http://lattes.cnpq.br/6539612773764103; Silva, Marcos Figueira da;A definição de tragédia na Poética aponta para um projeto metafísico insinuado pela noção de kátharsis. A reconstituição do método de definição de Aristóteles inspira-se nos conceitos de enérgeia e dýnamis retirados da Física, entendendo causa como substância. A Doutrina das Quatro Causas é o referencial teórico que orienta a definição de tragédia, enquadrando-a no gênero da imitação e dividindo-lhes as espécies: linguagem (causa material), ação nobre e completa (causa formal), atores (causa eficiente) e kátharsis (temporariamente identificada como causa final). Entretanto, não há causa final na definição de tragédia. A kátharsis das paixões processa-se no espectador ao assistir à tragédia que é a imitação de uma ação nobre, executada pelos atores e não narrada. Aristóteles justificou sua proposição em favor da mímese ao assumir que "imitar é natural ao homem desde a infância e a vista das imagens proporciona a quem as contempla aprender e identificar cada original". Como princípio metafísico, Kátharsis se projeta para fora da definição de tragédia, onde realiza-se a manifestação catártica, no espectador. A pesquisa em torno do espectador retorna para a definição de tragédia, onde a imitação é cópia imperfeita que evoca no espectador a presença dos originais daqueles sentimentos imitados, realizando assim, a kátharsis dessas emoções. Kátharsis revela-se então, como auto-conhecimento e aproximação das verdades e perfeições divinasDissertação Pressupostos ontológicos para se pensar a nova tecnologia: técnica, informação e ser e tempo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-05-19) Silva, Soraya Guimarães da; Bauchwitz, Oscar Federico; ; http://lattes.cnpq.br/6147711083494366; ; http://lattes.cnpq.br/1874705724075283; Erickson, Glenn Walter; ; Vasconcellos, Jorge Luiz Rocha de; ; http://lattes.cnpq.br/8875730278638101A presente pesquisa, realizada no campo da metafísica, reúne pressupostos para uma fundamentação ontológica da Tecnologia da Informação, baseados na filosofia de Martin Heidegger, mais especificamente, na analítica existencial do Dasein na obra Ser e Tempo. A partir do pensar sobre aquilo que hoje é , procurou-se investigar sobre que fundações está erguida a Nova Tecnologia para que estejamos hoje entregues ao projeto de numerização dos entes que, enquanto destina o homem para o esquecimento do Ser, ao mesmo tempo, lhe oferece a possibilidade de transformação. A relação entre a questão do Ser e a questão da técnica é analisada como caminhos que se cruzam e nessa cruzamento é possível pensar o que é técnica e o que é informação para Heidegger de que maneira os modos existenciais do Dasein servem para caracterizar como o homem está enredado no seio tecnologia da informação. A partir dessa apropriação, se chega ao pensamento de como pode se abrir uma perspectiva de recondução do homem à verdade do Ser. Por fim, a estruturação dos fundamentos torna possível à reflexão: com o que lidamos, como somos e em que direção nos encaminhamos, os temas gerais, respectivamente, de cada capítulo. São temas do primeiro capítulo: a) Caracterização concisa do Dasein, considerações apoiadas em Benedito Nunes, Hans-Georg Gadamer, Jacques Derrida e Rüdiger Safränski; b) conceito de técnica e sua essência em Heidegger; b) a distinção entre técnica e tecnologia, apoiada no pensamento de J. Ellul, Michel Séris, Otto Pöggeler, Michel Haar, Dominique Janicaud; c) Conceituação de cibernética, para Heidegger e em Norbert Wiener; d) Caracterização do conceito de língua de tradição e língua técnica; e) Conceituação preliminar de informação, análise etimológica e filosófica, visão de Heidegger e as teorias de Rafael Capurro; f) Análise do fenômeno de numerização dos entes, considerações de Paul Virilio e do conceito de realidade virtual apoiados em Henri Bergson e Gilles Deleuze. No segundo capítulo, passa-se à análise dos existenciais do Dasein, na sumarização dos fundamentos-base para a caracterização da tecnologia da informação como problema filosófico. Por fim, tendo sidos apresentados os conceitos introdutórios que delimitam a região do que está sendo questionado, seguidos dos indícios que formam os pressupostos ontológicos encontrados em Ser e Tempo, o terceito capítulo discorre sobre perigo, salvação e serenidade, três palavras-chave do pensamento heideggeriano sobre a técnica e que permitem abordar conclusivamente a questãoDissertação O conceito de participação em João Escoto Eriúgena(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-07-07) Silva, Iris Fátima da; Bauchwitz, Oscar Federico; ; http://lattes.cnpq.br/6147711083494366; ; http://lattes.cnpq.br/8906333256517819; Bezerra, Cícero Cunha; ; http://lattes.cnpq.br/6374968779536950; Macedo, Monalisa Carrilho de; ; http://lattes.cnpq.br/1111715712985263A presente dissertação tem como objetivo o estudo do conceito de participação em João Escoto Eriúgena. O desenvolvimento da pesquisa dá-se a partir da identificação das fontes do irlandês, investigando o referido conceito a partir de Dionísio e os padres cristãos gregos, até chegar ao Periphyseon. Para Eriúgena os termos que se relacionam na participação - Deus, causas e efeitos - são, enquanto que aquilo que não mantém nenhuma relação de participação não é. Apoiando-se em sua concepção da relação entre causa e efeito, segundo a qual os efeitos participam da causa e se contêm nesta de alguma maneira, nos disse que todas as coisas subsistem eternamente em Deus, e que Deus se pode significar pelas coisas criadas. Eriúgena parte do princípio que as criaturas existem porque participam da Natureza Divina e dela recebem seu ser, pois fora dela nada existe verdadeiramente.Dissertação O conceito de consciência em o ser e o nada de J.-P. Sartre(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-03-14) Aires, Maurilio Gadelha; Andrade, Abrahão Costa; ; http://lattes.cnpq.br/8852787259832200; ; http://lattes.cnpq.br/2611158085713118; Araújo, Arturo Gouveia de; ; http://lattes.cnpq.br/7650852974945751; Erickson, Glenn Walter;A presente dissertação tem por objetivo demonstrar como a consciência ou Para-si é tal que, de seu modo de ser ressalta-se que ela é nada, liberdade e temporalidade, na obra O Ser e o Nada de Jean-Paul Sartre. Para tanto será estabelecido como ponto de partida a concepção que Sartre empresta a noção de consciência, como sendo nada, vazia de qualquer conteúdo, que se volta para os objetos possuidores de uma existência transfenomenal, sendo em si mesmos independentes da consciência, que são Em-si. Nesse sentido, a consciência será analisada como transcendente ao objeto que ela não é, revelando assim a sua condição de reveladora-revelada, pois desvela um mundo concreto que existe a sua revelia, sendo ela, no entanto, a intencionalidade reveladora de que existem seres ao invés de nada, a prova ontológica de que fala Sartre.Daí em diante, toda consciência será sempre consciência de alguma coisa, reflexo do mundo, sem que a consciência seja nada do mundo. Para que a consciência possa sair do seu estado de negação original do mundo, passando a apreender esse mesmo mundo, dando-lhe o ser, na forma de um conhecimento, será necessário que ela seja cindida em duas: a consciência não-tética ou cogito pré-reflexivo, que torna possível a própria reflexão, pois, é a própria transfenomenalidade da consciência, de não ser nada daquilo que posiciona enquanto existente, sendo apenas o seu refletido; e a consciência tética ou o cogito, responsável pelo posicionamento da consciência não-tética, enquanto consciente de que é consciente, ou seja, enquanto sabendo que sabe. A partir daí será trilhado o caminho para deslindar a consciência ou Para-si como sendo estruturalmente Nada, Liberdade e Temporalidade. O que se pretende com isso é saber como a consciência, que em Sartre é primordialmente nada, poderia se constituir em liberdade que, por sua vez, se nos apresenta no campo da temporalidade? Ou seja, como essas três intraestruturas se imbricam para formar a consciência em Sartre? Primeiramente será através da análise de uma conduta da realidade humana, a interrogação, que será possível se entender como o Nada existe enquanto a matriz de toda possibilidade de negação. Após isso, será demonstrada como, em virtude de sua forma de existir, a realidade humana que tem o seu núcleo no Para-si, definido como Nada, já se propõe como Liberdade. A partir daí, será possível vislumbrar como a Liberdade é vivenciada pelo Para-si na forma de nadificação, ou seja, entender como o Para-si nadifica, ou melhor, se nadifica através da liberdade que ele é; nesse sentido, a liberdade será a própria ferramenta com que o Para-si nadificará o seu Nada original. A forma que o Para-si encontrará para obter o seu intento será projetando na Temporalidade, que lhe é inerente, a realização de um possível que lhe traga algum ser. Entretanto, será mostrado como o Nada pode inundar o momento de uma escolha tornando o instante da decisão palco de angústia, diante da falta de solidez do Para-si, uma vez que o Nada paira o tempo todo no fértil, porém frágil, campo das possibilidades que a realidade humana carrega em seu âmago enquanto sendo essencialmente Liberdade. Nesse sentido, a angústia será estudada como a própria consciência de liberdade, sendo a má-fé a tentativa de se negar a Liberdade em proveito de um refúgio contra o fato de que a vida é feita de incessantes escolhasDissertação Entre júbilo e ruína: a perspectiva trágica de Nietzsche(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-06-15) Lima, Joana Brito de; Bauchwitz, Oscar Federico; ; http://lattes.cnpq.br/6147711083494366; ; http://lattes.cnpq.br/7422741826427066; Dias, Rosa Maria; ; http://lattes.cnpq.br/1602571505425562; Bulhões, Fernanda Machado; ; http://lattes.cnpq.br/1213107957524166Trata-se de investigar por que razão Nietzsche afirma, em 1888, quando revisa sua obra (Ecce Homo), que para ser justo com O Nascimento da Tragédia será preciso esquecer algumas coisas , e, não obstante, insista, no mesmo escrito, em nomear-se o primeiro filósofo trágico isto é, o extremo oposto e o antípoda de um filósofo pessimista . Nietzsche elabora em O Nascimento da Tragédia uma teoria do trágico a partir da oposição e complementaridade entre apolíneo e dionisíaco, racionalismo e instinto, e na recusa da perspectiva pessimista. Desse modo, o objetivo da dissertação é discutir como a teoria da tragédia se modifica devido à ruptura com os dois inspiradores do primeiro momento da filosofia nietzschiana, Schopenhauer e Wagner talvez as tais coisas a serem esquecidas de O Nascimento da Tragédia e as implicações desta ruptura, que transforma a filosofia de Nietzsche em dissidente da tradição metafísica. Assim, percebe-se que há mais continuidade do que distanciamento no que concerne à definição de trágico, apenas anunciada em 1871. Da sentença do eterno retorno ao conceito de vontade de poder Nietzsche elabora uma perspectiva trágica, marcada pela celebração dionisíaca da vida, também representada através do pessimismo dionisíaco , definido no § 370 da Gaia Ciência (1881-2), e da máxima do amor fati, enunciada no §276 da mesma obra; todos esses conceitos nietzschianos, discutidos nesta pesquisa, concentram, decisivamente, a idéia de aceitação e afirmação da vida, ou mais precisamente, o ocaso do herói trágico, entre júbilo e ruínaDissertação A Metafísica da luz em Marsílio Ficino(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-10-09) Silva, Leila Maria de Jesus da; Macedo, Monalisa Carrilho de; http://lattes.cnpq.br/1111715712985263; http://lattes.cnpq.br/3764504331484666; Valle, Lilian de Aragão Bastos do; http://lattes.cnpq.br/2217832994315714; Araújo Júnior, Anastácio Borges de; http://lattes.cnpq.br/7168494762894151O objetivo da presente dissertação constitui analisar como a luz assume o sentido de vínculo universal na cosmovisão de Marsilio Ficino, especialmente a partir de suas obras Quid sit lumen, De Sole, De Amore e De Vita. A influência de Marsilio Ficino (1433-1499) na história do pensamento ocidental é impressionante. Além de ter traduzido para o latim textos importantes da tradição neoplatônica, Ficino presidiu a Academia de Careggi, reunindo importantes humanistas no auge do Renascimento. Os seus tratados sobre amor, beleza, luz, magia e imortalidade da alma influenciaram marcantemente a produção de outros pensadores. O tema da luz é de importância fundamental em sua obra, pois está profundamente relacionado com todos os outros aspectos de sua filosofia. Para ele, a luz é emação espiritual que a tudo perpassa, sem se macular. Originada da bondade divina, a luz explode em beleza na multiplicidade, incendiando de amor a alma que verdadeiramente a contempla e que com ela se identifica. O ponto de partida dessa relação amorosa entre homem e divindade. É, portanto, o mundo físico, que oculta em si a luz metafísica.Dissertação A fundamentação metafísica do Direito na filosofia de Kant(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-10-25) Freire, Leonardo Oliveira; Bonaccini, Juan Adolfo; Torres, Jesus Vazquez; ; http://lattes.cnpq.br/2600402554797258; ; http://lattes.cnpq.br/1832122126753450; ; http://lattes.cnpq.br/3263821619188327; Strieder, Inácio Reinaldo; ; http://lattes.cnpq.br/9825349818582556; Andrade, Abrahão Costa; ; http://lattes.cnpq.br/8852787259832200A fundamentação metafísica do direito a que nos propomos a esclarecer na filosofia de Kant assume não somente uma análise de temas jurídicos. Temos uma questão filosófica de fundo a tratar: a justiça é possível? Tal indagação não é o tema do texto, mas o que está pressuposto. A análise kantiana, de certo modo, assume metafisicamente a possibilidade da justiça a partir do conceito de liberdade. Mas, com base na liberdade, demonstra a possibilidade da justiça na ética e no direito. A dissertação é composta por três capítulos. No primeiro capítulo, partindo da reconstrução inicial do conceito de liberdade na Crítica da Razão Pura, descrevemos a construção do conceito cosmológico de liberdade transcendental a partir do terceiro conflito antinômico e de sua solução na Dialética Transcendental. Feito isso, descrevemos o conceito de liberdade no capítulo do Cânon da Razão Pura e discutimos o problema de como compatibilizar liberdade transcendental e liberdade prática. No segundo capítulo, fazemos uma análise da distinção entre a legislação moral e a legislação jurídica das ações humanas partindo da análise da liberdade prática interna (moral) e distinguindo-a da liberdade prática externa (ou jurídica). Nesse contexto, desenvolvemos os pressupostos de uma metafísica do direito, tomando como ponto de partida o conceito de liberdade e o imperativo categórico como princípio da autonomia da vontade, base normativa para a lei universal do direito. No terceiro capítulo, a partir da relação entre ética e direito, reconstruímos o conceito de Direito e esclarecemos o fundamento da legitimidade da coerção a partir do princípio normativo de coexistência das liberdades individuais. Analisamos também os aspectos fundamentais do direito que derivam deste princípio, tal como os conceitos de Contrato Originário, Estado, Lei, Coerção,bem como a proposta kantiana de uma paz universal com base numa legislação internacional. No fim, discutimos o aspecto metafísico presente no fundamento do DireitoDissertação A perfeição da justiça em Platão uma análise comparativa entre a alegoria da linha dividida e os personagens d A República(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-10-29) Lima, Jorge dos Santos; Erickson, Glenn Walter; ; ; http://lattes.cnpq.br/1025007884170375; Torres, Jesus Vazquez; ; http://lattes.cnpq.br/2600402554797258; Silva, Marcos Figueira da;A alegoria da linha dividida apresenta uma estrutura que se divide em quatro níveis de realidade. Dois deles se movem no mundo das aparências ou da opinião e os outros no mundo do ser ou inteligível: eikasia e pistis, e diánoia e noesis. A inquietação é a seguinte: Se há quatro níveis de realidade com seus respectivos objetos que são apreendidos segundo um tipo de conhecimento, existe uma interpretação da justiça segundo cada um desses níveis? Objetiva-se, portanto, após a apresentação dos tipos de conhecimento segundo a estrutura da alegoria da linha dividida, demonstrar como a justiça é compreendida em cada um dos níveis de realidade. Entende-se que Platão utiliza certos personagens de acordo com níveis de realidade que envolve tipos específicos de conhecimento. Os personagens são: Céfalo, Polemarco, Trasímaco, Gláucon, Adimanto e Sócrates, e, portanto, a compreensão sobre o que é a justiça em cada um dos níveis segue o que esses personagens entendem por justiçaDissertação O medo da morte e os temores infundados: uma investigação acerca da natureza da alma em Lucrécio(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-10-31) Freire, Antônio Júlio Garcia; Silva, Markus Figueira da; http://lattes.cnpq.br/0709727083553042; http://lattes.cnpq.br/0013544940760128; Bulhões, Fernanda Machado; http://lattes.cnpq.br/1213107957524166; Bezerra, Cícero Cunha; http://lattes.cnpq.br/6374968779536950Para Lucrécio, pensador latino do séc. I. a.C., o temor da morte imputado pela religião e as vãs superstições, alimenta o amor à riqueza, a ambição do poder e os atos insensatos, cujas conseqüências se refletem nas doenças anímicas. O terror que instala no homem, ao ser confrontado com a morte, é também um obstáculo à liberdade e à vida equilibrada. Os temores infundados só seriam desfeitos, com a compreensão da natureza e do movimento da alma, percebendo a sua geração, corporeidade e finitude. Para isso, a compreensão dos átomos e do vazio como elementos primordiais da natureza fundamentam todo o conhecimento da alma. O objetivo deste trabalho é investigar a natureza da alma em Lucrécio, apresentando uma reflexão sobre os temores infundados e o medo da morte, como uma maneira de perceber o movimento da própria vida, e de que modo a sua filosofia enfrenta o temor da finitude.Dissertação Razão: origem, crise e respostas contemporâneas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-10-31) Vidal, Maria José da Conceição Souza; Cruz, Angela Maria Paiva; Nahra, Cinara Maria Leite; ; http://lattes.cnpq.br/3185309694904313; ; http://lattes.cnpq.br/9145510143589362; ; http://lattes.cnpq.br/2931927563064070; Queiroz, Giovanni da Silva de; ; http://lattes.cnpq.br/5394233116315220; Moura, José Eduardo de Almeida; ; http://lattes.cnpq.br/8344744432173365; Alves, Daniel Durante Pereira; ; http://lattes.cnpq.br/0105245515649663A discussão que permeia a história da razão é o debate filosófico por excelência, uma vez que razão e filosofia andam juntas. Assim, em Razão - origem, crise e respostas contemporâneas, o objetivo desta pesquisa se dá a partir de olhares na história do desenvolvimento do pensamento racional e demonstrativo. Com esses olhares problematizaremos como se pode pensar na filosofia contemporânea a racionalidade. Quais os princípios de racionalidade norteiam a nossa noção atual de razão? Para buscar respostas retornaremos ao princípio da filosofia, passaremos pela fase dos mitos, analisaremos as contribuições de Heráclito e Parmênides as primeiras concepções de razão e veremos os desdobramentos destas com Platão e Aristóteles. Este último sendo o personagem desse desenvolvimento da racionalidade antiga. A partir daí entram em cena os medievais e o uso filosófico da lógica, por conseguinte discutiremos as vozes questionadoras ao pensamento aristotélico, Hegel e sua crítica ao princípio de não-contradição, assim como as indagações e críticas de Lukasiewicz. Nessa perspectiva veremos o estágio atual do desenvolvimento da razão, com as lógicas modernas que se contrapõem ao modelo de razão pautado por Aristóteles e desse modo consideraremos como pensar a racionalidade nos dias atuaisDissertação Paul Ricouer: entre hermenêutica e crítica das ideologias(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-10-31) Almeida, Ana Kelly de; Andrade, Abrahão Costa; ; http://lattes.cnpq.br/8852787259832200; ; http://lattes.cnpq.br/3798781336176544; Silva, Anazildo Vasconcelos da; ; http://lattes.cnpq.br/6097740660362435; Alves, Daniel Durante Pereira; ; http://lattes.cnpq.br/0105245515649663Este trabalho expõe o pensamento de Paul Ric ur em relação ao debate contemporâneo entre a hermenêutica e a crítica das ideologias. Procura mostrar, neste sentido, a unidade existente entre texto e ação segundo a perspectiva ricoeuriana. A proposta filosófica de Ric ur, afirma-se, está longe de qualquer ecletismo, mas se caracteriza por um estilo dinâmico e inquietante, aqui explicado a partir das analogias com o movimento das partículas subatômicas, da física quântica, as quais ajudam a dispensar a idéia equivocada de compilação e ecletismo, resultante de leituras superficiais de seus textos. Na verdade, este trabalho é uma contribuição à construção de uma teoria da leitura do texto desse notável filósofoDissertação A inferência causal na filosofia moral de Hume(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-11-26) Jota, Renato de Medeiros; Bonaccini, Juan Adolfo; Conte, Jaimir; http://lattes.cnpq.br/0947794412767249; http://lattes.cnpq.br/1832122126753450; http://lattes.cnpq.br/9084485009453739; Erickson, Glenn Walter; Costa, Claudio Ferreira; http://lattes.cnpq.br/2767426717797330Partindo da idéia de que o resultado da análise humeana das inferências causais deve aplicar-se coerentemente ao restante de sua obra, incluindo sua teoria moral, a presente dissertação objetiva investigar se a filosofia moral de Hume se fundamenta no sentimento, ou se isto não seria antes essencialmente uma conseqüência de nossas inferências causais. A idéia central consiste em mostrar que nossas inferências morais, na medida em que para Hume são empíricas, dependem da nossa crença em uma conexão entre o que foi anteriormente observado e algo que não é observado ( mas espera-se ocorrer ou observar-se no futuro ). Assim, essa mesma crença fundamentaria nossas inferências morais sobre as ações dos indivíduos, e conseqüentemente, nos levaria a associar determinados comportamentos, bem como o caráter e as convicções morais dos homens a certos sentimentos morais . A dissertação desdobra-se em três capítulos. No primeiro capítulo relata-se a teoria da percepção e mostra-se que ela constitui parte essencial da explicação das nossas inferências . No segundo capítulo, trata-se da análise das inferências causais e como contribuem na formação das nossas inferências morais. No terceiro, a partir da análise anterior, investiga-se a formação de nossas inferências morais e a real contribuição da doutrina da necessidade e da liberdade para o exame de nossas ações.Dissertação Hegel e a refutação do ceticismo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-12-14) Bisneto, Oscar Cavalcanti de; Bonaccini, Juan Adolfo; ; http://lattes.cnpq.br/1832122126753450; ; http://lattes.cnpq.br/3110980220689773; Conte, Jaimir; ; http://lattes.cnpq.br/0947794412767249; Sousa, José Maria Arruda de; ; http://lattes.cnpq.br/3838529735214286A presente dissertação pretende mostrar que a relação existente entre o sistema de Hegel e o ceticismo antigo está longe de se resumir a uma dimensão meramente interpretativa. Diferente disso, vamos mostrar que há na filosofia hegeliana uma estratégia de refutação do ceticismo e que, em função disso, esta modalidade cética assume uma função capital no processo de fundamentação do idealismo absoluto de HegelDissertação Tí estin Anámnesis? uma análise da anámnesis no mênon de Platão(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-10-16) Porto, Wanderlan Santos; Silva, Markus Figueira da; ; http://lattes.cnpq.br/0709727083553042; ; http://lattes.cnpq.br/8628639892984394; Araújo Júnior, Anastácio Borges de; ; http://lattes.cnpq.br/7168494762894151; Bulhões, Fernanda Machado; ; http://lattes.cnpq.br/1213107957524166Esta dissertação tem como principal objetivo analisar de que modo no Mênon, Platão relaciona a anámnesis a outras noções que neste diálogo são discutidas e, deste modo, tentar compreender o que ela é . Esta investigação visa inicialmente situar em outros diálogos platônicos a ocorrência do termo anámnesis para que verifique-se os aspectos que interligam estas obras a fim de precisar a compreensão do sentido mais adequado no Mênon. Verificar-se-à também, quais elementos da teoria do conhecimento platônica vão se interligando no diálogo de modo a revelar que o Mênon, que tem como questão central a areté, resguarda um conflito entre a sofística e a filosofia. Tal embate acontece indiretamente entre Górgias através do seu ensinado Mênon, e Sócrates que nega as teses do relativismo ético e epistemológico. Observamos também, de que forma se dá a assunção de uma via de acesso ao conhecimento que se configura como mais segura, a saber, a anámnesis. O questionamento de Mênon desde o início do diálogo nos instiga a inquirir esse interesse erístico, que ao ser confrontado com os interesses socráticos levaria-os ao estado aporético inicial e que paulatinamente é substituído pela aporia fundamental do conhecimento, esta aporia é ponto de partida para a compreensão da anámnesis. Ao assumir-se a dialética como método investigativo surge a necessidade por parte de Sócrates e de Mênon, de abandonar o didaskein e assumir a mathésis como possibilidade de construção do conhecimento. Abre-se assim uma das questões principais que este trabalho analisa, é se a anámnesis é possibilidade acesso às Formas e se a mesma possui um estatuto similar a mnéme. No momento em que Sócrates explicita no diálogo o que é a anámnesis, através da mostração feita com o escravo de Mênon, há a utilização filosófica de elementos míticos que, segundo nossa análise, permitem a compreensão efetiva do sentido da construção dialogada do conhecimento que exterioriza o que se deseja aprender, ou seja: o que é a anámnesisDissertação O argumento dos opostos e a hipótese sobre imortalidade no fédon de Platão(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-10-29) Costa Júnior, Lourival Bezerra da; Silva, Markus Figueira da; ; http://lattes.cnpq.br/0709727083553042; ; http://lattes.cnpq.br/3894235776240035; Montenegro, Maria Aparecida de Paiva; http://lattes.cnpq.br/5306598522874088; Bulhões, Fernanda Machado; ; http://lattes.cnpq.br/1213107957524166Platão, em seu diálogo Fédon desenvolve uma investigação acerca do problema da relação entre opostos. A morte histórica de Sócrates (57 a 60 a / 116 a - 118), o palios logos (60 b 70 c), a dupla geração entre opostos (70 c 72 e), o argumeno da reminiscência (77 d 80 e), a dupla exclusão entre opostos (95 e 107 a) e o mito (107 b 116 a), são instrumentos usados na busca da definição da morte para o filósofo. O cerne desta pesquisa, a saber, o argumento dos opostos em seus dois modos de articulação: dupla geração (70 c 72 e) e dupla exclusão entre opostos (103 a), quando unido ao argumento da reminiscência (72 c d) se torna decisivo no discernimento tanto da verdadeira causa da geração quanto na compreensão do que ocorre no processo de exclusão entre os opostos(70 c 72 e)Dissertação A morada do pensamento: um encontro com Platão na busca da natureza do sentido em Frege(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-10-30) Falcão, Jeziel Cordeiro; Alves, Daniel Durante Pereira; ; http://lattes.cnpq.br/0105245515649663; ; Costa, Claudio Ferreira; ; http://lattes.cnpq.br/2767426717797330; Araújo Júnior, Anastácio Borges de; ; http://lattes.cnpq.br/7168494762894151A investigação ontológica do sentido, a partir do ponto de vista do filósofo alemão Gottlob Frege, tem por base o entendimento das categorias da referência, das representações, do pensamento e do próprio sentido. Em Frege, conforme seus textos Sobre o Sentido e a Referência, e O Pensamento uma investigação lógica, o sentido impõe-se como solução para o problema trazido pela relação de identidade. Com o sentido ele busca o acréscimo de conhecimento que a identidade não produz. Mas aqui surge um problema: a definição da sua natureza. O sentido não pode ter sua natureza definida estritamente, pois assim seria reduzido à categoria da referência, e com isso poderia ser confundido com o próprio objeto extralingüístico. Mas Frege diz que o pensamento é o sentido de uma frase. Assim, nesse estreitar de relações entre o sentido e o pensamento, a presente investigação passa a focalizar o pensamento. Para Frege, o pensamento não é o simples ato de pensar do sujeito, não é sua subjetividade em forma de representações, mas é sim uma coisa objetiva, real, eterna, e que existe em si num terceiro reino . O pensamento existe num reino para além do mundo das representações do sujeito e do mundo percebido pelos sentidos, e isso também leva esta investigação para o mundo das Idéias em Platão. Assim, o pensamento platônico foi incluído no debate sobre a metafísica do terceiro reino em Frege, na tentativa de melhor esclarecer as origens dos conceitos conhecimento, realidade e verdade, fundamentais na abordagem fregeana. Para isso foram pesquisados os diálogos: Teeteto, A República e Fédon. E, para o âmbito de Frege foram trazidas as questões: como ocorre o conhecimento novo? Qual é a realidade do terceiro reino? Qual é a relação entre verdade e pensamento? E estas investigações evidenciaram tanto as origens platônicas da abordagem fregeana, quanto certas diferenças de pensamento entre os dois filósofosDissertação A physiologia de Epicuro : aspectos gnosiológicos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-10-31) Bezerra, José Eudo; Silva, Markus Figueira da; ; http://lattes.cnpq.br/0709727083553042; ; Araújo Júnior, Anastácio Borges de; ; http://lattes.cnpq.br/7168494762894151; Conte, Jaimir; ; http://lattes.cnpq.br/0947794412767249Incluir resumo