PPGCB - Mestrado em Ciências Biológicas
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Navegando PPGCB - Mestrado em Ciências Biológicas por Assunto "Aedes aegypti"
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Dissertação Padronização e implementação do uso de armadilhas de oviposição nas ações de monitoramento do mosquito Aedes aegypti (Diptera: Culicidae) no município de Natal, RN(2017-03-06) Nascimento, Fellipe Albano Melo do; Gama, Renata Antonaci; http://lattes.cnpq.br/0179756405650744; http://lattes.cnpq.br/7549771244259310; Araújo, Joselio Maria Galvão de; http://lattes.cnpq.br/6430774978643765; Tadei, Wanderli Pedro; http://lattes.cnpq.br/6806722604010480A ovitrampa, ou armadilha de oviposição, é uma das ferramentas preconizadas pelo Ministério da Saúde como complemento aos métodos de vigilância do Aedes aegypti. Essa armadilha visa à coleta de ovos de A. aegypti E sua eficiência pode ser potencializada pelo acréscimo de infusões orgânicas. O objetivo do presente estudo foi de padronizar a aplicação dessa metodologia de monitoramento para o município de Natal-RN nas ações de monitoramento do A. aegypti. Para isso foram realizados testes de padronização do raio de instalação das ovitrampas, onde foram testados os raios de 150 e 300 metros em dois bairros de Natal (Tirol e Quintas). Também foram realizados testes de atratividade de infusões de capim, folhas de caju, feno e água (controle) em laboratório e campo. Em laboratório os testes foram feitos com 100 fêmeas de A. aegypti (10 em cada gaiola) com duração de 3 dias. No Campo foram utilizadas 36 ovitrampas, distribuídas na UFRN, onde foram monitoradas durante 10 dias havendo a contagem dos ovos e troca das palhetas, diariamente. Como resultado do melhor raio, foi visto que não houve diferença significativa entre as distâncias para nenhum índice pesquisado (IDO, IPO, IMO). Quanto os testes com as infusões, em laboratório a quantidade de ovos na infusão de caju foi maior do que todos os outros tratamentos, em campo o feno foi o melhor tratamento, mas não demonstrou diferença estatística com a água, somente com as demais, e não foi observada diferença entre os dias de postura. Diante disso, sugere-se o uso da armadilha a cada 300m contendo apenas água em seu interior.Dissertação Potencial larvicida de extratos de plantas regionais no controle de larvas de Aedes Aegypti (Diptera:Culicidae)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-06-28) Medeiros, Viviane Ferreira de; Ximenes, Maria de Fátima Freire de Melo; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786307T7&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/7680220510538834; Souza, Fábio Santos de; ; http://lattes.cnpq.br/4903883301058477A Dengue, dentre as doenças virais de transmissão vetorial, é a que mais causa impacto na morbidade e mortalidade da população mundial. O surgimento de resistência aos inseticidas tem causado dificuldades no controle do inseto vetor (Aedes aegypti) e estimulado à busca de vegetais com ação larvicida. A biodiversidade da caatinga é pobremente conhecida e o seu potencial de uso menos ainda. Algumas plantas desse bioma são comercializadas em feiras livres do Nordeste do Brasil, com base em suas propriedades fitoterápicas. Os vegetais usados neste estudo foram selecionados por meio de um questionário aplicado entre vendedores de ervas e populares da região do Seridó do Rio Grande do Norte; ovos de culicídeos foram adquiridos com armadilhas de postura, e colocados em recipiente com água para eclosão das larvas. Trinta larvas foram usadas em cada grupo (um grupo controle e cinco grupos experimentais), com quatro repetições. Os vegetais foram submetidos aos processos de decocção, infusão e maceração na concentração padrão de 200g do vegetal de estudo em 1l de H2O e analisados após ½ , 1, 2, 4, 8, 12, 24 e 48 horas para verificação da dose letal média (LD50) dos grupos com trinta larvas. A LD50 foi analisada em diferentes concentrações (50g/l, 100g/l, 150g/l, 200g/l e 300g/l) de Aspidosperma pyrifolium Mart. Foram analisados 48 extratos de casca, folha e caule pertencentes a sete espécies vegetais Aspidosperma pyrifolium Mart. (Pereiro), Mimosa verrucosa Benth (Juremabranca), Mimosa hostilis (Mart.) Benth. (Juremapreta), Myracrodruon urundeuva Allemão (Aroeira), Ximenia americana L (Ameixa), Bumelia sartorum Mart (Quixabeira), Zizyphus joazeiro Mart (Joazeiro). Os extratos provenientes dos três métodos foram submetidos à liofilização, para avaliar e quantificar as substâncias extraídas em cada processo. Os resultados mostraram que Aspidosperma pyrifolium Mart. e Myracrodruon urundeuva Allemão são as espécies que mais se destacam como larvicidas após 24 horas de experimento, em todos os processos de extração usados nos bioensaios. A espécie Zizyphus joazeiro Mart não demonstrou atividade larvicida em nenhum dos ensaios. Em relação ao método de extração, a decocção foi o método mais eficaz na taxa de mortalidade das larvas de A. aegyptiDissertação Prospecção de bioatividade de peptídeos e proteínas de baixo peso molecular extraídos das sementes de Erythrina velutina e Amburana cearensis(2017-09-29) Oliveira, Genilsa Duarte da Costa; Uchoa, Adriana Ferreira; ; ; Fulco, Umberto Laino; ; Machado, Richele Janaina Araújo; ; Gomes, Dayanne Lopes;A busca por alternativas ao uso de agentes químicos convencionais no controle de pragas e insetos vetores tem aumentado. As proteínas e peptídeos de plantas são uma dessas alternativas que causem menos interferências negativas ao meio ambiente. Sendo assim, esse trabalho propõe a prospecção de proteínas e peptídeos de sementes de Erythrina velutina e Amburana cearensis, duas espécies nativas do bioma caatinga, que ainda é pouco explorado quanto ao potencial biológico de suas espécies. As sementes de cada espécie foram separadas em tegumento e cotilédones, a fim de se produzir quatro extratos diferentes. Para obtenção da fração peptídica foram realizadas duas precipitações, uma a 90% com sulfato de amônio e outra por aquecimento, a 80 °C / 15’. Em seguida em um gel contendo SDS foi observado o perfil eletroforético, que mostrou a presença de polipeptídeos a partir de 97 kDa como também peptídeos abaixo de 18 kDa. A atividade inibitória dos extratos para proteases foi avaliada por ensaios contra tripsina, sendo 99,08% para cotilédone de cumaru; 89,91% para cotilédone de mulungu e 68,35 % e 63,30% para tegumento de Cumaru e Mulungu, respectivamente. Também foi avaliado o potencial antimicrobiano de cada extrato para fungos fitopatógenos: Alternaria alternata, Macrophomina phaseolina, Monosporascus cannoballus e Rhizotonia solani por dois métodos: disco difusão (variação poço) e diluição em ágar. Para as bactérias: Escherichia coli e Staphylococus aureus uma microdiluição foi realizada. Os extratos não apresentaram potencial antimicrobiano para os fungos e bactérias, nas condições de avaliação utilizadas. Ao avaliar o potencial larvicida dos extratos peptídicos de cotilédone de cumaru e cotilédone de mulungu em dieta artificial para a praga do feijão Caupi, Callosobruchus maculatus, observamos que o extrato de cotilédone de cumaru a partir de 1,6% já foi capaz de reduzir a massa das larvas, comprometendo seu crescimento e sobrevivência. Para os extratos de cotilédone de mulungu não foram observadas larvas desde a concentração de 0,1%. Os extratos também foram avaliados quanto ao seu potencial larvicida para o inseto vetor Aedes aegypti, onde extratos de cotilédones de cumaru causou mortalidade de 100% para L1 nas concentrações de 5 mg/mL e 10 mg/mL em 24 horas de incubação. O extrato de cotilédones de mulungu apresentou uma mortalidade média de 33,33% em 48 horas. O extrato de tegumento de cumaru a 2 mg/mL promoveu a mortalidade de 71,66% das larvas e tegumento de mulungu 18,33%. As proteínas e peptídeos obtidos não apresentaram atividade antimicrobiana, porém os extratos de ambas as sementes são ricas fontes de moléculas, peptídeos e proteínas bioativas com potencial larvicida, que devem ser melhor investigados para identificação da molécula e associação ao mecanismo de ação contra as duas espécies de insetos.