Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia
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Dissertação Correlação entre torque, equlíbrio e função do joelho após reconstrução do LCA(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-03-18) Noronha Neta, Maria Isabel de; Brasileiro, Jamilson Simões; ; http://lattes.cnpq.br/2238444079880883; ; http://lattes.cnpq.br/1808152829261887; Maciel, álvaro Campos Cavalcanti; ; http://lattes.cnpq.br/9441132413428495; Santos, Heleodório Honorato dos; ; http://lattes.cnpq.br/5237910990928802Introdução: Diversos estudos ressaltam a importância de avaliar a função do joelho após a reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior (LCA). A influência de diversas variáveis sobre a função desses pacientes tem sido analisada, porém ainda não é encontrado um consenso na literatura. Objetivo: avaliar correlação entre o torque e o equilíbrio postural sobre a função do joelho após a reconstrução do LCA. Métodos: Foram avaliados 23 pacientes do sexo masculino. Os procedimentos do estudo incluíram análise do torque concêntrico a 60o/s 180 o/s dos músculos quadríceps e ísquiostibiais no dinamômetro isocinético. O equilíbrio estático em apoio unipodal foi avaliado sobre um baropodômetro computadorizado. A avaliação do desempenho funcional foi feita por dois testes de salto e para estimar a função subjetiva dos pacientes foi aplicado o questionário Lysholm e uma escala de avaliação global. Resultados: A análise dos dados mostrou uma correlação positiva moderada entre o pico de torque extensor e os testes de desempenho funcional (r= 0,48; p= 0,02) e uma correlação negativa moderada entre as variáveis do equilíbrio oscilação do centro de pressão e velocidade média do centro de pressão e a escala de avaliação global (r= - 0,4; p= 0,04 e r= -0,49; p= 0,02, respectivamente). Nenhuma correlação foi encontrada entre pico de torque e equilíbrio em apoio unipodal. Conclusão: Os resultados encontrados no presente estudo sugerem que a força extensora e o equilíbrio postural têm alguma influência na função do joelho de pacientes após reconstrução de LCADissertação Desempenho muscular e equilíbrio postural em idosas frágeis residentes na comunidade(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-03-30) Freire, Aline do Nascimento Falcão; Guerra, Ricardo Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890; ; http://lattes.cnpq.br/4968415280852264; Maciel, álvaro Campos Cavalcanti; ; http://lattes.cnpq.br/9441132413428495; Dias, João Marcos Domingues; ; http://lattes.cnpq.br/3544167405058064Introdução: o envelhecimento humano é um processo fisiológico que gera alterações nos diversos sistemas do organismo. No sistema musculoesquelético, a principal mudança gerada é o decréscimo da força muscular, que nos membros inferiores, compromete a habilidade de responder rapidamente e com força suficiente para prevenir quedas, levando a alterações no equilíbrio postural. Atualmente, muitos p esquisadores têm estudado a fragilidade humana, que é definida como uma síndrome de caráter multifatorial, em que ocorre um excesso de vulnerabilidade aos estressores, com redução na habilidade de manter ou regular a homeostasia. Estas características estão diretamente relacionadas a função física. Objetivo: analisar parâmetros do desempenho muscular e equilíbrio postural entre idosas frágeis e pré-frágeis, e compará-los com os critérios do fenótipo de fragilidade propostos por Fried et al 2001. Metodologia: 39 idosas frágeis comunitárias, acima de 65 anos, foram avaliadas quanto aos parâmetros do desempenho muscular do membro inferior através do dinamômetro isocinético, e do equilíbrio postural na Escala de Equilíbrio de Berg e na Baropodometria Computadorizada. Resultados: houve diferença significativa na força dos flexores-plantares, e flexores e extensores do joelho, na oscilação ântero-posterior com olhos abertos e nos escores do Berg entre os grupos. Foi observada correlação entre a força e o equilíbrio. Conclusão: os resultados sugerem que idosas frágeis apresentam alterações no desempenho muscular e equilíbrio mais significativas do que as pré-frágeis. Correlações entre desempenho muscular e déficits de equilíbrio estão presentes nessas idosas, todavia outras variáveis estão envolvidas na manutenção do equilíbrio posturalDissertação Força muscular respiratória e capacidade funcional em idosas hipertensas com sonolência diurna excessiva(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-03-31) Pedrosa, Rafaela; Ferreira, Gardênia Maria Holanda; ; http://lattes.cnpq.br/4934425482168899; ; http://lattes.cnpq.br/6101532965309565; Nogueira, Patrícia Angélica de Miranda Silva; ; http://lattes.cnpq.br/1788918737416095; Dias, João Marcos Domingues; ; http://lattes.cnpq.br/3544167405058064A limitação na capacidade funcional relaciona-se diretamente com a hipertensão e com os distúrbios do sono, já a força dos músculos respiratórios está associada com a hipertensão, mas a literatura é escassa quanto sua relação com os distúrbios do sono e, principalmente, com a sonolência diurna excessiva. Objetivos: Comparar capacidade funcional e força dos músculos respiratórios entre hipertensas com sonolência diurna excessiva (SDE) e hipertensas sem SDE, além de relacionar resistência aeróbica e mobilidade funcional das pacientes. Métodos: Estudo observacional, analítico e transversal, avaliou 32 idosas hipertensas, divididas em dois grupos (com SDE e sem SDE), nos quais foram mensurados força muscular respiratória, capacidade funcional, nível de atividade física, grau de sonolência diurna excessiva, qualidade do sono e intensidade do ronco. Resultados: Houve diferença significativa no grau de SDE (p=0,00) e qualidade do sono (p=0,03), porém os dados relativos à intensidade do ronco (p=0,18), pressão inspiratória máxima - PImáx (p=0,39), e pressão expiratória máxima - PEmáx (p=0,98) não apresentaram diferenças significativas. Também não foi observada diferença significativa quanto à capacidade funcional, apresentando p=0,08 para o teste sentar e levantar da cadeira em 30 ; p=0,54 para o teste extensão e flexão do cotovelo em 30 ; p=0,38 para o teste da caminhada de 6 (TC6 ); p=0,38 para o teste da marcha estacionária dos 2 (TME2 ); p=0,08 para o teste sentar e alcançar; p=0,42 para o teste coçar as costas; p=0,49 para o teste levantar e caminhar (TUG); e p=0,62 para o índice global de limitação das atividades. Houve correlação positiva moderada entre TC6 e TME2 , r=0,36 (p=0,04) e correlação negativa moderada entre TC6 e TUG, r=-0,59 (p=0,000) e entre TME2 e TUG, r=-0,66 (p=0,000). Conclusão: A presença de SDE, nas hipertensas estudadas, demonstrou uma qualidade de sono ruim, entretanto essa sonolência não influenciou a força dos músculos respiratórios. A capacidade funcional apresentou-se diminuída em todas as hipertensas, independentemente da presença ou não de distúrbios do sono; e, foi ainda demonstrada a relação entre resistência cardiovascular e mobilidade funcional, de modo que havendo menor resistência cardiovascular, há mobilidade funcional precária e vice-versaDissertação Efeito de três tecnicas de alongamento muscular sobre o torque e atividade eletromiográfica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-04-02) Ferreira, Jailson Oliveira; Brasileiro, Jamilson Simões; ; http://lattes.cnpq.br/2238444079880883; ; http://lattes.cnpq.br/5340182252706784OBJETIVO: Examinar os efeitos agudos provocados por três técnicas de alongamento muscular sobre os isquiotibiais (IT) quanto ao pico de torque (PT) ativo concêntrico, PT passivo e atividade eletromiográfica (EMG). MÉTODOS: Sessenta voluntárias (idade média ± DP, 22,6 ± 3 anos), altura de 1,64 ± 0,07 m, e peso corporal de 58 ± 8,6 Kg, foram alocadas aleatoriamente em 4 grupos de 15 sujeitos: Grupo Controle (GC) 5 minutos em repouso; Grupo Alongamento Estático (GE) 2 x 30s; Grupo Manter-Relaxar (GMR) 3 x 6s de contração isométrica dos IT intercaladas por 10s de alongamento dos IT; e Grupo Agonista Manter-Relaxar (GAMR) 3 x 6s de contração isométrica do quadríceps intercaladas por 10s de alongamento dos IT. Foi realizada uma avaliação antes e após a intervenção, na qual foi verificado o PT ativo concêntrico, PT passivo e atividade EMG dos IT. A estatística inferencial foi realizada por meio de testes intra e intergrupos, atribuindose o nível de significância de 5%. RESULTADOS: Foi constatada uma redução no PT passivo do GC, acompanhada de uma redução da atividade EMG de repouso, e um aumento do PT passivo do GE e do GAMR. Não houve alteração no PT ativo concêntrico, nem alteração na atividade EMG. O GC apresentou aumento no ângulo do PT ativo, enquanto os demais grupos não apresentaram alteração. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que o alongamento de curta-duração: 1) provoca aumento agudo do torque passivo, desde que o músculo não realize contração sub-máxima; 2) não provoca alteração da atividade eletromiográfica nem do torque ativo, indepentente da técnica utilizada.Dissertação Plasticidade induzida por treinamento locomotor na medula espinal intacta em ratos: correlatos morfológicos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-07-02) Nunes, Ana Carla Lima; Costa, Miriam Stela Maris de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/8424747565185682; ; http://lattes.cnpq.br/4023001479725028; Cavalcante, Jeferson de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/2378505945149958; Pires, Raquel Simoni; ; http://lattes.cnpq.br/2813380769879759A locomoção é uma das mais importantes capacidades desenvolvidas pelos animais, cujo aperfeiçoamento é dependente de vários centros neurais, incluindo a medula espinal. Esta atividade promove várias modificações espinais que a possibilita se adaptar e aperfeiçoar suas conexões. Este trabalho teve por objetivo observar as alterações morfológicas ocorridas na medula espinal após o treinamento locomotor de ratos intactos. Para isso foram utilizados ratos Wistar machos, os quais foram submetidos ao treinamento locomotor na roda de atividade em protocolos de 1, 3 e 7 dias (30min/dia), e os resultados foram comparados aos de um grupo controle, não submetido ao exercício. Cortes coronais de 40 μm da medula espinal lombossacral foram submetidos a técnicas imunohistoquimicas anti-Egr1, anti-NMDA e anti-SP, para caracterizarmos a plasticidade espinal quanto a essas substâncias. Células imunorreativas a Egr1 estavam aumentadas em todas as lâminas, intensamente nas regiões mais ativadas pela locomoção, lâminas IV-X dos níveis L4-S3. Todas as secções observadas expressaram imunorreatividade a NMDA. A análise da SP no corno dorsal espinal resultou em ausência de variações significantes deste neuropeptídeo relacionadas com a locomoção. Diante dos resultados, sugerimos que o treinamento locomotor proporciona plasticidade sináptica semelhante a LTP em todas as lâminas da medula espinal, em intensidades diferenciadas. No entanto, esse processo parece não ter a participação da SP no corno dorsal espinal. Este trabalho vem contribuir para a consolidação e caracterização da plasticidade sináptica na medula espinalDissertação Estudo comparativo da marcha de indivíduos hemiparéticos no solo e na esteira(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-07-07) Mendes, Luciana de Andrade; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; ; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874; ; http://lattes.cnpq.br/9504859469122778; Oliveira, Roberta de; ; http://lattes.cnpq.br/9802587696943482Este estudo teve como objetivo comparar a marcha de indivíduos hemiparéticos no solo e em diferentes períodos na esteira. Foram incluídos 17 indivíduos hemiparéticos crônicos, os quais deambularam sobre a esteira e solo com a mesma velocidade. O sistema se análise do movimento Qualisys Medical AB foi utilizado para quantificar as variáveis angulares referentes ao membro inferior parético e as variáveis espaço-temporais nas duas condições: marcha no solo e marcha na esteira, sendo esta última realizada em 3 coletas de 5 minutos. Durante a primeira coleta os sujeitos deambularam na esteira com maior cadência, menor comprimento da passada, menor tempo de passo com o membro inferior parético, maior amplitude de movimento para as articulações do quadril e joelho, maior flexão do joelho no contato inicial, maior extensão do joelho e menor dorsoflexão do tornozelo no apoio. Vale ressaltar que a máxima flexão do joelho e a máxima dorsoflexão do tornozelo no balanço ocorreram tardiamente na esteira. Comparações entre as coletas sobre esteira não demonstraram mudança na marcha no decorrer do tempo, entretanto, quando confrontada a terceira coleta na esteira com o solo, algumas variáveis revelaram equivalência entre os meios como a amplitude total do quadril, o ângulo do joelho no contato inicial e sua máxima extensão no apoio. Desta forma, a marcha em esteira mesmo demonstrando uma certa influência do processo de familiarização, não apresentou uma mudança completa em suas características em indivíduos com hemiparesia crônicaDissertação Controle circadiano e homeostático do sono-vigília em pacientes com acidente vascular encefálico e correlações com a qualidade de vida e o nível de atividade física(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-07-10) Cavalcanti, Paula Regina Aguiar; Araújo, John Fontenele; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792718J4; ; http://lattes.cnpq.br/6110281170569254; Campos, Tânia Fernandes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784002J7; Pinto Júnior, Luciano Ribeiro; ; http://lattes.cnpq.br/2043213918636905O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma disfunção neurológica de origem vascular com desenvolvimento de déficits sensóriomotores, cognitivo, perceptivo e da linguagem. Apesar de serem conhecidas as principais alterações do sono nos pacientes com AVE, ainda é necessário analisar quais mecanismos da regulação do sono e vigília estão afetados. O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações do controle circadiano e homeostático do sono-vigília em pacientes com AVE e as correlações com a qualidade de vida e o nível de atividade física. Participaram do estudo 22 pacientes (55±12 anos) e 24 sujeitos saudáveis (57±11 anos). Os instrumentos utilizados neste estudo foram os questionários sobre a qualidade do sono, sonolência diurna, qualidade de vida, nível de atividade física e a actimetria. Os dados foram analisados através do teste t`Student, teste de Mann-Whitney, ANOVA e teste de correlação de Spearman. Os resultados encontrados no estudo apontaram estabilidade da expressão circadiana do sono-vilígia com alteração na amplitude do ritmo. Entretanto, foram encontradas alterações homeostáticas significativas relacionadas com maior duração do sono, latência e fragmentação do sono, assim como menor eficência. Dados adicionais mostraram comprometimento da qualidade do sono e aumento da sonolência diurna, assim como diminuição da qualidade de vida e do nível de atividade física. Os resultados observados indicam comprometimento da interação do controle circadiano e homeostático do sono-vigília desencadeado principalmente pelo homeostático e diminuição do nível de atividade consequentes da lesão cerebral ocorrida. Dessa forma, estudos posteriores podem ser desenvolvidos a fim avaliar se intervenções comportamentais, como aumento da atividade diurna e restrição do sono durante o dia, podem influenciar o processo homeostático e sua relação com o circadiano resultando em melhoria da qualidade do sono noturno em pacientes com AVEDissertação Força muscular respiratória, qualidade de vida e modulação autonômica da frequência cardíaca na distrofia miotônica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-07-22) Araújo, Thaise Lucena; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; ; http://lattes.cnpq.br/2201375154363914; ; http://lattes.cnpq.br/2342172279894240; Andrade, Armele de Fátima Dornelas de; ; http://lattes.cnpq.br/2911134983219799; Britto, Raquel Rodrigues; ; http://lattes.cnpq.br/1002191640217585Introdução: A distrofia miotônica (DM) é uma doença neuromuscular multissistêmica que pode afetar a musculatura respiratória e a função cardíaca, e ocasionar prejuízos na qualidade de vida. Objetivos: Investigar as alterações na força muscular respiratória, qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS), e modulação autonômica da freqüência cardíaca (FC) em pacientes com DM. Métodos: Foram avaliados 23 pacientes quanto à função pulmonar, pressão inspiratória nasal sniff (SNIP), pressões respiratórias máximas (PImáx e PEmáx), e QVRS (questionário SF-36). Destes, 17 realizaram avaliação da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em repouso, nas posturas supina e sentada. Resultados: Os valores da força muscular respiratória foram de 64, 70 e 80%predito para PEmáx, PImáx, e SNIP, respectivamente. Foi encontrada diminuição significativa nos domínios do SF-36 capacidade funcional (58.7 ± 31,4 vs. 84.5 ± 23, p<0.01) e disfunção física (43.4 ± 35.2 vs. 81.2 ± 34, p<0.001) comparado a valores de referência. A análise de regressão linear mostrou que a PImáx explica 29% da variância na capacidade funcional, 18% na disfunção física e 20% na vitalidade. A VFC mostrou que, da postura supina para a sentada, o espectro AF diminuiu (0.43 x 0.30) e o espectro BF (0.57 x 0.70) e a razão BF/AF (1.28 x 2.22) aumentaram, com p<0.05. Comparado a valores de referência, BF foi inferior (p<0.05) tanto nos pacientes homens (2.68 x 2.99), como nas mulheres (2.31 x 2.79). A razão BF/AF e o espectro BF foram maiores nos homens (5.52 x 1.5 e 0.8 x 0.6), e o espectro AF, nas mulheres (0.43 x 0.21), com p<0.05. Houve correlação significativa positiva entre tempo de diagnóstico e razão BF/AF (r= 0.7, p< 0.01). Conclusões: Indivíduos com DM têm força muscular expiratória diminuída. A QVRS mostrou-se mais prejudicada em relação a aspectos físicos e parcialmente influenciada por variações na força muscular inspiratória. Pode haver disfunção simpática na modulação autonômica da FC, com ajuste normal da postura supina para a sentada. A modulação parassimpática é superior em pacientes mulheres e a modulação simpática tende a aumentar nos pacientes com maior tempo de diagnósticoDissertação Avaliação eletromiográfica de músculos inspiratórios em hemiparéticos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-07-22) Colaço, Eliete Moreira; Andrade, Armele de Fátima Dornelas de; ; http://lattes.cnpq.br/2911134983219799; ; http://lattes.cnpq.br/3490023367866829; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; ; http://lattes.cnpq.br/2201375154363914; Britto, Raquel Rodrigues; ; http://lattes.cnpq.br/1002191640217585O objetivo do estudo foi avaliar através da eletromiografia de superfície a ativação dos músculos inspiratórios durante o teste incremental em indivíduos com sequela decorrente de acidente vascular encefálico (hemiparesia) e correlacionar com a Medida de independência Funcional (MIF). Foram incluídos no estudo 32 indivíduos hemiparéticos e 14 saudáveis como grupo controle. Foi realizada uma avaliação da função pulmonar e dos dados antropometricos. A EMGs realizou-se durante o teste incremental com Threshold® (15, 30, 45 e 60% da PImax) e durante pressão inspiratória máxima (PImax). Os achados eletromiográficos foram calculados por meio da da amplitude do sinal (RMS). Todos os dados foram inicialmente analisados pelo teste de Kolmogorov-Smirnov, as características antropométricas dos dois grupos foram submetidas ao teste de Levene e em seguida realizadas análises intra-sujeitos (hemitórax hemiparético e o contralateral) e análises inter-grupos (grupo experimental e grupo controle), utilizando os testes t de Student pareado e não pareado e correlação de Pearson. Na comparação intrasujeitos observou-se menor ativação (p<0,01) dos músculos esternocleidomastoidéo, escaleno e diafragma do lado parético em ambos os sexos durante o teste incremental com Threshold® (15, 30, 45 e 60% da PImax) e durante pressão inspiratória máxima. Na comparação inter-grupos, houve menor atividade do diafragma em hemiparéticos e do escaleno em hemiparéticas durante mesmo teste. Nossos resultados demonstram a existência de redução da atividade eletromiográfica dos músculos inspiratórios em hemiparéticos, apresentando inclusive alterações distintas entre os sexos e sugere a necessidade de novos estudos que avaliem os efeitos do treinamento específicos dos músculos inspiratórios.Dissertação Efeitos da inclinação da esteira na marcha de indivíduos hemiparéticos crônicos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-07-29) Moreno, Cinthia de Carvalho; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; ; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874; ; http://lattes.cnpq.br/8127210922229447; Guerra, Ricardo Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890Objetivo: Analisar os efeitos da inclinação da esteira elétrica na marcha de indivíduos com hemiparesia crônica. Desenho: Estudo observacional descritivo. Local: Laboratório de análise do movimento humano da UFRN. Participantes: Foram avaliados 18 indivíduos, 10 homens e 8 mulheres, com média de idade de 55,3 ± 9,3 anos e tempo de lesão de 36 ± 22,8 meses. Intervenção: Não se aplica. Medidas: Todos os sujeitos foram avaliados quanto à independência funcional (Medida de Independência Funcional - MIF) e equilíbrio (Escala de Equilíbrio de Berg). Foi observada a variação angular do quadril, joelho e tornozelo no plano sagital e também a velocidade da marcha (m/s), cadência (passos/min), comprimento da passada (m), tempo do ciclo (s), tempo do passo da perna parética e não-parética (s), tempo de apoio e tempo de balanço da perna parética (s) e razão de simetria entre membros enquanto os indivíduos caminhavam na esteira em três condições de inclinação (0%, 5% e 10%). Resultados: houve aumento do ângulo no contato inicial do quadril, joelho e tornozelo, aumento da amplitude do quadril entre 0% e 10% (37,83 ± 5,23 versus 41,12 ± 5,63; p < 0,001) e 5% e 10% (38,80 ± 5,96 versus 41,12 ± 5,63; p = 0,002), aumento da amplitude do joelho entre 0% e 10% (47,51 ± 15,07 versus 50,30 ± 12,82; p = 0,040), diminuição da extensão do quadril, aumento da dorsiflexão no balanço e aumento no tempo de apoio entre 0% e 5% (0,83 ± 0,21 versus 0,87 ± 0,20; p = 0,011) e 0% e 10% (0,83 ± 0,21 versus 0,88 ± 0,23; p = 0,021). Conclusão: A inclinação da esteira promoveu alterações angulares como o aumento do ângulo do quadril, joelho e tornozelo durante o contato inicial e a fase de balanço e aumento da ADM do quadril e joelho, bem como aumento do tempo de apoio do membro inferior paréticoDissertação Avaliação da capacidade de caminhar do portador de obesidade mórbida utilizando teste de caminhada de 6 minutos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-07-30) Lago, Sheyla Thatiane Santos do; Bruno, Selma Sousa; ; http://lattes.cnpq.br/4056770607573210; ; http://lattes.cnpq.br/7163210511041998; Diniz, Rosiane Viana Zuza; ; http://lattes.cnpq.br/9248204623363592; Rodrigues, Sérgio Leite; ; http://lattes.cnpq.br/9901578260841730Introdução: A capacidade de caminhar dos obesos é prejudicada pelo Índice de Massa Corporal (IMC), dores osteomioarticulares e nível de sedentarismo. Pouco se sabe sobre a influência do perfil da adiposidade corporal, do gênero e da resposta aguda do sistema cardiovascular sobre a capacidade de caminhada do obeso. Objetivo: Avaliar o efeito de medidas antropométricas (IMC e WHR, waist-to-hip ratio), esforço cardíaco e sedentarismo sobre a capacidade de caminhada de portadores de obesidade mórbida. Materiais e Métodos: Entre setembro de 2007 e setembro de 2008, 36 obesos mórbidos (idade 36,23 + 11,82; IMC 49,16 kg/m2) foram recrutados no ambulatório de tratamento da obesidade e cirurgia bariátrica do Hospital Universitário Onofre Lopes e avaliados quanto marcadores antropométricos de obesidade, função pulmonar, nível de atividade física habitual (Questionário de Baecke) e capacidade de caminhar (TC6M). O paciente era monitorado para verificar: freqüência cardíaca (FC) e respiratória (FR), saturação periférica de oxigênio, nível de esforço percebido, pressão arterial sistêmica (PA) e duplo-produto (DP). Durante a caminhada, ainda mensurava-se a velocidade média desenvolvida e distância total percorrida pelos portadores de obesidade mórbida. Os dados foram analisados entre os gêneros e o tipo de distribuição de gordura corporal, avaliando o comportamento das variáveis a cada minuto caminhado. As correlações de Pearson e Spearmam foram analisadas. A Regressão Múltipla buscou preditores da capacidade de caminhada. Foi utilizado o software Statistic 6.0 para análise estatística. Resultados: 20 obesos tinham adiposidade abdominal (WHR = 1,01), circunferência da cintura de 135,8 cm nas mulheres (25) e de 139,8 cm nos homens (10). Durante TC6M, foi caminhada uma distância de 412,43 m, sem diferenças entre gênero ou adiposidade. Essa distância total percorrida foi explicada isoladamente pelo IMC (45%), FC no sexto minuto (43%), Baecke (24%) e fadiga (-23%). 88,6% dos obesos (31) realizaram o teste acima de 60% da FCMáxima, sendo o pico de FC atingido aos 5 minutos de caminhada. PA e DP aumentaram significativamente com a caminhada, mas sem diferenças entre gênero ou adiposidade. Conclusão: A acaminhada dos obesos mórbidos não sofre influência do gênero ou do perfil de adiposidade corporal. A distância final percorrida é atribuída ao excesso de peso corporal, estress cardíaco, sensação de esforço imposta pela caminhada e ao nível de sedentarismo prévio do obeso. Dentro de 1 minuto de caminhada, os obesos atingem uma zona de treinamento cardiovascularDissertação Avaliação da função pulmonar em obesos mórbidos com sonolência diurna excessiva(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-07-30) Gonçalves, Marize Jácome; Bruno, Selma Sousa; ; http://lattes.cnpq.br/4056770607573210; ; http://lattes.cnpq.br/8796781999625301; Dias, Fernando Augusto Lavezzo; ; http://lattes.cnpq.br/6391134710454943; Rodrigues, Sérgio Leite; ; http://lattes.cnpq.br/9901578260841730Introdução: A obesidade acarreta prejuízo na função pulmonar relacionada à magnitude da adiposidade e se associa a sonolência diurna excessiva (SDE) e ronco como sintomas de distúrbios respiratórios relacionados ao sono. É possível que indivíduos obesos com sonolência diurna excessiva possam apresentar alteração na função pulmonar monitorados na espirometria durante o dia como conseqüência da fragmentação do sono ou de episódios de hipoventilação noturnos que ocasionam modificações respiratórias e que podem persistir durante o dia. A associação destes achados isolados de sonolência, observados através de escalas subjetivas com a função pulmonar em obesos, é desconhecida. Objetivos: Avaliar a influencia da SDE e do ronco na função pulmonar em obesos mórbidos e distinguir entre os distintos marcadores antropométricos, o ronco e a SDE quais os melhores preditores da função espirométrica e da força e resistência muscular respiratória destes pacientes. Métodos: Foram avaliados 40 obesos mórbidos quanto aos marcadores antropométricos, as variáveis respiratórias espirométricas, pressões inspiratória e expiratória máximas (PIMáx e PEMáx) e ventilação voluntária máxima (VVM) e mensuradas a sonolência diurna excessiva (Escala de Sonolência de Epworth) e ronco (Escala de Ronco de Stanford). Os dados foram tratados quando as diferenças entre os grupos de obesos com e sem sonolência, considerando as variáveis antropométricas, respiratórias e o ronco. A correlação de Pearson foi realizada e a análise de Regressão Múltipla avaliou os preditores da função pulmonar. Para tal foi utilizado o software SPSS 15.0 para windows e p<0,05. Resultados: 39 obesos foram incluídos (28 mulheres), idade 36,92+11,97a, índice de massa corporal (IMC) 49,3+5,1kg/m², relação cintura-quadril (RCQ) 0,96+0,07 e Circunferência do Pescoço (CP) 44,1+4,2cm. Os valores espirométricos e de pressões respiratórias encontravam-se acima de 80% dos valores preditos, exceto a resistência (VVM<80%). Obesos com SDE apresentam menor volume corrente. Foi observada correlação positiva entre SDE e IMC, SDE e CP e entre ronco e IMC; e correlação negativa entre SDE e Volume Corrente, ronco e CVF e entre ronco e VEF1. Na regressão linear o melhor preditor da função pulmonar foi o ronco, seguido da CP. Obesos com maior CP tem maior força (PEM; p=0,031) e resistência (VVM; p=0,018) muscular respiratória. Conclusão: Obesos com SDE tendem a ter menor VC. Além disso, o ronco e a CP podem melhor predizer a função pulmonar em obesos quando comparados aos demais marcadores antropométricos e a SDE. Obesos com maior CP tendem a ter maior capacidade de geral força dos músculos respiratórios, entretanto podem apresentar baixa resistência muscularDissertação Exercício físico de baixa intensidade na DPOC: comparação dos programas solo e aquático(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-07-31) Araújo, Zênia Trindade de Souto; Ferreira, Gardênia Maria Holanda; ; http://lattes.cnpq.br/4934425482168899; ; http://lattes.cnpq.br/4623628714006403; Nogueira, Patrícia Angélica de Miranda Silva; ; http://lattes.cnpq.br/1788918737416095; Rodrigues, Sérgio Leite; ; http://lattes.cnpq.br/9901578260841730Introdução: O exercício físico (EF) é um componente necessário no manejo de pacientes com DPOC, nos quais os sintomas respiratórios estão associados à diminuição da capacidade funcional. Mesmo com aumento observado na quantidade de estudos e sucessos terapêuticos relacionados ao meio aquático, trabalhos envolvendo o EF neste meio em pacientes com DPOC são incomuns. Objetivo: avaliar o impacto do exercício físico de baixa intensidade na DPOC, desenvolvido em diferentes meios - aquático e solo. Métodos: ensaio clínico randomizado, com 42 indivíduos com DPOC moderada a muito grave, idade média de 63,2 10,9 anos. Alocados em 3 grupos: Grupo Controle (GC), Grupo Solo (GS) e Grupo Aquático (GA). O protocolo de EF foi realizado durante 8 semanas, com frequência de 3 vezes por semana. O GC participou do programa educacional. Em dois momentos, todos os pacientes foram avaliados através da espirometria, da força muscular respiratória, do teste de caminhada de seis minutos, da qualidade de vida (SF-36 e SGRQ), da LCADL, da MRC, do Índice BODE e do teste incremental para os membros superiores (MMSS). Resultados: observou-se diferença após intervenção na DP6 do GA (p=0,02); no VEF1 no GS (p=0,00) e GA (p=0,01); na Pimáx do GS (p=0,01) e GA (p=0,02); na Pemax do GS (p=0,02) e GA (p=0,01); a MRC diminui no GA (p=0,00). Houve aumento da carga sustentada pelos MMSS no GS (p=0,00) e GA (p=0,01). O GS apresentou melhoria na qualidade de vida representada pela pontuação total do SGRQ (p=0,00). O índice BODE diminui no GS (p=0,00) e GA (p=0,01). Na LCDAL, o GS revelou diminuição. Conclusão: Os resultados encontrados no presente estudo sugerem que as ambas modalidades de EF de baixa intensidade mostraram ser benéficas para pacientes com DPOC moderada e muito grave. O GA mostrou benefícios adicionais na capacidade física, apontando para uma nova modalidade terapêutica para os pacientes DPOCDissertação Análise da função dos músculos do quadril em portadores de síndrome da dor patelofemural(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-07-31) Silva, Robson Alves da; Brasileiro, Jamilson Simões; ; http://lattes.cnpq.br/2238444079880883; ; http://lattes.cnpq.br/8178121108584363; Vieira, Wouber Herickson de Brito; ; http://lattes.cnpq.br/7943769688281372A Síndrome da Dor Patelofemural (SDPF) é definida como uma dor anterior ou retropatelar e possui etiologia multifatorial, onde o mau-alinhamento patelar é a hipótese mais comumente aceita. Entretanto fatores proximais ao joelho, como a debilidade dos músculos do quadril, têm sido sugerido como um fator contribuinte ao surgimento desta síndrome. Objetivo: Avaliar se existe relação entre a performance dos músculos do quadril e o desenvolvimento da SDPF. Métodos: Participaram do estudo 30 mulheres alocadas em um grupo controle (15 sujeitos assintomáticos) e um grupo experimental (15 sujeitos com diagnóstico de SDPF). A performance muscular foi avaliada em um dinamômetro isocinético, onde verificou-se o Pico de Torque (PT), PT pelo peso corporal, tempo do PT e a relação agonista/antagonista. Também foi analisada a atividade eletromiográfica do glúteo médio. Os dados foram analisados através do teste t não pareado com um nível de significância de 5%. Resultados: Não houve diferença significativa entre o PT dos músculos abdutores (p = 0,46) e rotadores laterais do quadril (p = 0,17) entre os grupos. Também não foi encontrada diferença significativa no PT pelo peso corporal, para esses grupos musculares (p = 0,10 e p = 0,11, respectivamente). Não houve diferença entre a amplitude do sinal eletromiográfico (p = 0,05) e o onset do glúteo médio (p = 0,25) entre os grupos. Conclusão: Nas condições experimentais realizadas, o estudo não demonstrou relação entre a performance dos músculos do quadril e o desenvolvimento da SDPFDissertação Desempenho de pacientes com acidente vascular encefálico em testes de reconhecimento de atividades de vida diária com frequência autocontrolada e pré-determinada(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-08-24) Melo, Luciana Protásio de; Campos, Tânia Fernandes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784002J7; ; http://lattes.cnpq.br/5823735725272248; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; ; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874A estimulacao da aprendizagem motora e um componente crucial para a reabilitacao e o tipo de pratica a ser empregada e de fundamental importancia para a Fisioterapia. As habilidades motoras estao entre os tipos mais basicos e prevalentes de comportamento que os individuos devem adquirir ao longo de suas vidas, sendo a aprendizagem observacional uma das maneiras chave para a sua aquisicao. Objetivo: Este estudo teve como objetivo comparar o desempenho de pacientes com sequela de AVE em testes de reconhecimento de atividades de vida diaria com frequencia autocontrolada e pre-determinada. Método: Foram avaliados 40 individuos, 20 pacientes pos-AVE (com media de idade de 57,9?}6,7 anos, escolaridade de 6,7?}3,09 anos e tempo de lesao de 23,4?}17,2 meses) e 20 adultos saudaveis (com media de idade de 55,4?}5,9 anos e escolaridade de 8?}3,7 anos). Todos os sujeitos foram avaliados quanto a independencia funcional (MIF) e estado cognitivo (MEEM), alem da avaliacao neurologica (NIHSS) para os sujeitos pos-AVE. Realizaram em seguida um teste de reconhecimento de atividades de vida diária (beber agua e atender telefone) em uma frequencia autocontrolada (grupos PAUTO e CAUTO) ou pre-determinada (P20 e C20). Os pacientes foram avaliados, por um sistema de analise cinematica tridimensional, quando realizavam a atividade de beber agua. A analise estatistica foi realizada atraves do teste Qui-quadrado e t Student. Resultados: Nao houve diferenca quanto ao numero de acertos entre os grupos de frequencias autocontrolada e pre-determinada (p0,005), nem entre os grupos de pacientes e os controles (p0,005). A velocidade media (PAUTO: 141,1mm/s e P20: 141,6mm/s) e o pico de velocidade (PAUTO: 652,1mm/s e P20: 598,6mm/s) dos sujeitos pos-AVE estavam diminuidos, assim como, a angulacao do cotovelo (PAUTO: 66,60 e 124,40 e P20: 66,30 e 128,50 extensao e flexão respectivamente) em relacao aos dados da literatura. Conclusões: O desempenho no teste de reconhecimento de atividades funcionais foi semelhante entre as praticas com frequencia autocontrolada e com frequencia pre-determinada sugerindo que ambas as tecnicas podem ser utilizadas para se trabalhar a aprendizagem motora em pacientes com sequelas cronicas de AVEDissertação Efeitos imediatos da eletroestimulação nervosa transcutânea e crioterapia na espasticidade e na atividade eletromiográfica de sujeitos hemiparéticos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-10-29) Martins, Fábio de Lima; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; ; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874; ; http://lattes.cnpq.br/6754673089888546; Souza, Tulio Oliveira de; ; http://lattes.cnpq.br/8523738364469509Acidente Vascular Encefálico (AVE) é o termo empregado para caracterizar uma lesão vascular isquêmica ou hemorrágica, que tem como principais manifestações clínicas, o distúrbio da função motora e reflexa. No estágio inicial há presença de flacidez e falta de movimentos voluntários, que posteriormente é substituído por padrões em massa e espasticidade. A espasticidade traz consigo déficits funcionais e pode gerar impactos negativos em diversos padrões motores. O objetivo da pesquisa foi investigar os efeitos imediatos da eletroestimulação nervosa transcutânea (TENS) e crioterapia na espasticidade e na atividade eletromiográfica de sujeitos hemiparéticos. O estudo caracteriza-se por ser do tipo quase experimental, no qual foram selecionados para compor a amostra, 16 pacientes de ambos os sexos com sequela de AVE. Estes indivíduos foram avaliados captando-se a amplitude pico a pico e latência do reflexo H, resposta Motora (resposta M) no músculo solear e o eletromiograma (EMG) do músculo tibial anterior do membro comprometido e não comprometido. No membro comprometido as avaliações ocorreram em dias diferentes para crioterapia TENS e controle, em dois momentos, antes e depois das intervenções. O membro não comprometido foi avaliado uma única vez para servir como linha de base, para comparação com o membro comprometido. Utilizou-se na análise estatística, o test t de student pareado para identificar as diferenças do reflexo H, latência e EMG do membro comprometido e não comprometido e para comparar os resultados antes e depois da aplicação dos recursos. A ANOVA para amostras relacionadas foi utilizada para identificar as diferenças entre os recursos utilizados. Atribuiu-se para os testes estatísticos o nível de significância de 5%. A amplitude pico a pico do reflexo H máximo normalizado pela resposta motora máxima (Hmáx/Mmáx), mostrou-se significativamente aumentada no membro comprometido (p=0.0245). A latência do reflexo H reduziu no membro comprometido, com essa redução sendo estatisticamente significativa (p=0,0375). A atividade eletromiográfica se mostrou diminuída no membro comprometido (p< 0.0001). Depois da TENS houve uma diminuição da relação Hmáx/Mmáx (0.60±0.16 versus 0.49.±0.18; P = 0.0006). No entanto, logo após a aplicação do gelo houve um aumento da relação Hmáx/Mmáx (0.58 ± 0,15 para 0.77 ± 0.13, P=0,0007) e aumento da latência do sinal (30.41 ± 1.87 versus 33.24 ± 2.19; P=0.0001). A atividade eletromiográfica não foi alterada significativamente por nenhum recurso. Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas quando a razão Hmáx/Mmáx (P<0.0001) e latência do reflexo H (P<0.0001) foram comparadas entre o pós-TENS, Pós- crioterapia e controle. Pode-se concluir que a TENS pode ser utilizada para fins de redução imediata da espasticidade, e que a crioterapia pode aumentar o estado de hiperreflexia nos pacientes espáticos. Entretanto, a diminuição ou o aumento da espasticidade não ocasionou alteração na atividade eletromiográfica do músculo antagonista ao espásticoDissertação Efeitos da inclinação da esteira na marcha de crianças com Síndrome de Down(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-11-09) Moura, Thayse de Lucena e; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; ; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874; ; http://lattes.cnpq.br/6084394797483028; Pontes, Jaqueline Fernandes; ; http://lattes.cnpq.br/5893276752351852; Carvalho, Raquel de Paula; ; http://lattes.cnpq.br/7980384093582831Contextualização: A síndrome de Down (SD) é uma alteração genética caracterizada por ser uma encefalopatia congênita não progressiva. As crianças com SD apresentam hipotonia muscular e atraso no desenvolvimento neuropsicomotor que dificultam a aquisição da marcha para estas crianças. Objetivo: Analisar os efeitos da inclinação da esteira na marcha de crianças com SD. Metodologia: Foram avaliados 23 sujeitos ( 9 do gênero feminino e 14 do gênero masculino), com média de idade de 8,43 ±2,25 anos, com capacidade de deambular classificada em nível 5 de acordo com a Categoria de Deambulação Funcional (FAC Functional Ambulatory Category). Inicialmente realizou-se avaliação subjetiva de equilíbrio através de questionário (Escala de Equilíbrio de Berg- BBS) em seguida, a análise cinemática da marcha em esteira elétrica sem inclinação e com inclinação de 10%, utilizando o sistema de análise do movimento Qualisys System. Para análise dos dados foi utilizado o programa Bioestat 5.0 atribuindo-se nível de significância de 5%. A normalidade dos dados foi verificada pelo teste D`Agostino e posteriormente foi aplicado o teste t-pareado para comparar os dados nas duas condições experimentais. Resultados: Observou-se diferença significante estatisticamente nas variáveis espaço-temporais: redução na cadência ( de 108,92 ± 39,07 para 99,11 ± 27,51, p< 0,04) , aumento no tempo do ciclo (de 1,24 ± 0,27 para 1,36 ± 0,34, p=0,03) e aumento no tempo de balanço (de 0,77 ± 0,15 para 0,82 ± 0,18, p< 0,001) . As variáveis angulares que demonstraram aumento estatisticamente significante foram: quadril no contato inicial (de 12,23+4,63 para 18,49+ 5,17, p<0,0001) e máx. flexão no balanço (de 12,96 ± 4,32 para 19,50 ± 4,51, p<0,0001); joelho no contato inicial (de 15,59 ± 6,71 para 21,63 ± 6,48, p< 0,0001); e tornozelo no contato inicial (de 2,79 ± 9,8 para 2,25 ± 8,79, p<0,0001), máx. dorsiflexão no apoio (de 4,41 ±10,07 para 7,13 ± 11,58, p<0,0009), máx. flexão plantar no pré-balanço (de 6,33 ± 8,77 para 2,69 ± 8,62, p<0,0004). Conclusões: A inclinação atua de forma positiva nas características angulares e espaço-temporais da marcha de crianças com Síndrome de Down, demonstrando possível benefício da utilização deste tipo de superfície na reabilitação da marcha desta populaçãoDissertação Efeitos do treinamento de dupla tarefa no controle do equilíbrio dinâmico e estático de idosas pré-frágeis: um estudo piloto(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-03-29) Ribeiro, Viviane Silva; Guerra, Ricardo Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890; ; http://lattes.cnpq.br/0645702330198187; Campos, Tânia Fernandes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784002J7; Silva, André Luís dos Santos; ; http://lattes.cnpq.br/9426765322226541Com o aumento da população mundial dos indivíduos idosos, a busca de medidas de prevenção e de reversão do quadro de fragilidade tornou-se objeto de crescente pesquisa por este ser um fator de risco importante para a ocorrência das quedas, especialmente quando envolve situações cotidianas de dupla tarefa. Alguns programas de reabilitação já têm utilizado os métodos de dupla-tarefa com exercícios gerais para a melhoria do domínio da marcha e do controle postural, porém já foi descrito que estas intervenções com pouca especificidade têm sucesso limitado para melhorar determinados aspectos da posição estática e dinâmica durante o desempenho de tarefas funcionais. Esta pesquisa teve como objetivo a verificação das medidas de controle postural em um grupo de idosas com fenótipo de fragilidade após programa de intervenção fisioterapêutica baseado em treinamento em esteira do tipo dupla tarefa. Foram selecionados seis sujeitos idosos pré-frageis, com idade mínima de 65 anos, do sexo feminino, residentes na comunidade e distribuídos em dois grupos. A pesquisa foi realizada duas vezes por semana, por 45 minutos, durante quatro semanas. A intervenção na condição de tarefa simples consistiu apenas no treino em esteira e na condição de dupla tarefa consistiu em treino em esteira associado a estímulos visuais. As avaliações de equilíbrio foram realizadas pela Escala de Equilíbrio de Berg(BBS) e pelo posturógrafo computadorizado Balance Master®, de forma estática e dinâmica. Os efeitos de retenção foram verificados após um mês, utilizando os mesmos instrumentos avaliadores anteriores. Os resultados apontaram uma tendência para melhoria ou manutenção do equilíbrio após o treino em esteira, principalmente com relação ao equilíbrio estático. Ambos os grupos apresentaram as mudanças mais notáveis nas variáveis relacionadas à marcha, como o comprimento e velocidade. A pontuação da BBS e as variáveis baropodométricas mostraram que o grupo experimental manteve todos os valores semelhantes ou melhores mesmo um mês após a conclusão do treinamento, ao contrário do grupo controle. Verificamos que o desempenho da tarefa dupla não teve nenhum valor adicional em relação à melhora do equilíbrio em geral, mas observamos que o efeito da estimulação visual ocorreu na manutenção das variáveis do equilíbrio em curto prazoDissertação Efeito imediato da estimulação elétrica neuromuscular seletiva do músculo VMO em pacientes com síndrome da dor femoropatelar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-04-13) Augusto, Denise Dal'ava; Brasileiro, Jamilson Simões; ; http://lattes.cnpq.br/2238444079880883; ; http://lattes.cnpq.br/5182913506541220; Santos, Heleodório Honorato dos; ; http://lattes.cnpq.br/5237910990928802; Guirro, Rinaldo Roberto de Jesus; ; http://lattes.cnpq.br/4966448047381105A Síndrome da Dor Femoropatelar (SDFP) é freqüentemente associada à disfunção do Vasto Medial Oblíquo (VMO). Diversos estudos têm demonstrado a impossibilidade de ativar seletivamente este músculo por meio de exercícios. Avaliar os efeitos de uma única sessão de Estimulação Elétrica Neuromuscular (EENM) seletiva do músculo VMO, em sujeitos com SDFP. Foram avaliadas 38 mulheres sendo 20 pertencentes ao grupo controle (24,15 ± 2,60 anos) e 18 com diagnóstico de SDFP (25,56 ± 3,55 anos). Ambos avaliados antes e após um protocolo de eletroestimulação. Para medida de comparação dos grupos antes e depois do tratamento, foram avaliados, o desempenho isocinético, a intensidade de ativação muscular (Root Mean Square RMS) e o início da ativação (onset) do VMO comparado ao vasto lateral (VL). Para análise estatística foi utilizado o programa SPSS 15.0, com um nível de significância de 5%. Resultados: Nossos dados mostraram um aumento na intensidade de ativação (RMS) do músculo VMO após a EENM, em ambos os grupos de estudo. Durante a contração concêntrica o RMS do VMO antes da EENM foi 105,69 ± 32,26 μV e depois de uma única intervenção foi de 122,10 ± 39,62 μV (p=0,048) para o grupo controle. No grupo com SDFP, encontramos um comportamento semelhante, com RMS do VMO antes da EENM de 96,25 ± 18,83 μV e 139,80 ± 65,88 μV depois da intervenção (p=0,0001). Entretanto, não foi evidenciada alteração no valor RMS do músculo VL. O onset foi calculado através da subtração do onset do VL pelo onset do VMO. Para o grupo com SDFP, o onset antes da intervenção foi de -0,007 ± 0,14 ms, evidenciando um atraso do VMO em relação ao VL, e após a EENM foi 0,074 ± 0,09 ms (p=0,016), mostrando uma ativação do VMO anterior ao VL. O mesmo ocorreu para o grupo controle. Observamos também que a EENM aumentou a potência extensora do joelho, durante a contração concêntrica em ambos os grupos. Antes da intervenção a média da potência era de 28,97 ± 9,01 W para o grupo SDFP e depois da EENM foi de 34,38 ± 7,61 W (p=0,0001). Conclusão: Observou-se um aumento na atividade eletromiográfica do VMO após a eletroestimulação, além de um efeito antecipatório deste músculoDissertação Influência da fadiga no comportamento neuromuscular do quadríceps femoral, após reconstrução do ligamento cruzado anterior(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-05-14) Maciel, Nícia Farias Braga; Brasileiro, Jamilson Simões; ; http://lattes.cnpq.br/2238444079880883; ; http://lattes.cnpq.br/1878348861518563; Guirro, Rinaldo Roberto de Jesus; ; http://lattes.cnpq.br/4966448047381105; Ferreira, José Jamacy Almeida; ; http://lattes.cnpq.br/7942403520160630A fadiga muscular é um fenômeno que envolve distúrbios fisiológicos e biomecânicos. A análise de suas alterações, em indivíduos sadios, possui grande importância na prevenção de lesões, mas pouco se sabe sobre suas repercussões em pacientes após reconstrução do LCA. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da fadiga no comportamento neuromuscular do quadríceps femoral de indivíduos após reconstrução do LCA. Para tanto, participaram deste estudo quarenta homens, sendo vinte saudáveis (26,90 ± 6,29 anos) e vinte após reconstrução de LCA (29,75 ± 7,01 anos) com enxerto dos tendões semitendinoso e grácil, entre 4 a 6 meses de pós-operatório. Em princípio, realizou-se uma avaliação do senso de posição articular (SPA) ativo, no dinamômetro isocinético, a uma velocidade de 5º/s e ângulo-alvo de 45º, sendo a variável analisada o seu erro absoluto. Em seguida, aplicou-se uma avaliação isométrica máxima em extensão do joelho, a 60º de flexão, por 10 segundos e um protocolo de fadiga muscular, sendo executadas 100 repetições isocinéticas concêntricas de flexo-extensão do joelho a 90º/s. Concomitantemente a esse protocolo, realizou-se a avaliação do desempenho muscular, observando o pico de torque (PT), o índice de fadiga (IFD) e a atividade eletromiográfica (Root Mean Square - RMS e freqüência mediana - Fm). Por fim, repetiu-se a avaliação da SPA. As avaliações detectaram que pacientes após reconstrução do LCA apresentaram, ainda em condições pré-fadiga, o SPA alterado quando comparado com indivíduos sadios e que quando fatigados, ambos possuíram distúrbios no SPA, sendo que essa alteração foi significativamente mais exacerbada em pacientes após reconstrução de LCA. Quanto ao desempenho muscular, constatou-se que esses pacientes apresentam um menor PT, RMS e Fm quando comparado ao grupo controle, mas não possuem diferenças quanto ao índice de fadiga, dado pela Fm e pela dinamometria. Ademais, constatou-se que as variáveis isocinéticas e eletromiográficas, em sua grande maioria, apresentam correlações positivas. Os achados reforçam a necessidade dos cuidados aos pacientes após reconstrução do LCA, quando submetidos à fadiga, no que diz respeito aos riscos de instabilidade articular e sobrecarga do enxerto ligamentar