Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia
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Dissertação A estimulação transcraniana por corrente contínua não é superior ao sham no tratamento de indivíduos com dor subacromial: ensaio clínico randomizado(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-02-27) Silva, Vinicius Dantas da; Brasileiro, Jamilson Simões; https://orcid.org/0000-0001-8894-5321; http://lattes.cnpq.br/7593720514287073; Souza, Clecio Gabriel de; Nascimento, José Diego Sales doIntrodução: A dor subacromial é um dos diagnósticos mais comuns relacionados ao ombro, com sintomas persistentes, que reduz a funcionalidade e a qualidade de vida dos indivíduos acometidos. A estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) tem sido bastante estudada e apresentada como recurso promissor na prática clínica para a modulação da percepção dolorosa. Objetivo: Analisar os efeitos da ETCC sobre a intensidade da dor, função dos membros superiores, qualidade de vida, força muscular e amplitude de movimento do ombro em indivíduos com dor subacromial. Metodologia: Ensaio clínico controlado, randomizado, duplo cego. Trinta e três indivíduos de ambos os sexos (idade média de 42.4 ± 9.4), com diagnóstico médico de dor subacromial foram aleatoriamente distribuídos em dois grupos distintos: ETCC ativa (n=17) e ETCC sham (n=16). Ambos os grupos foram submetidos a 20 minutos de estimulação, durante 5 dias consecutivos. Os mesmos procedimentos foram realizados para o grupo sham, porém a corrente foi interrompida após 30 segundos. O desfecho primário foi a intensidade da dor, avaliada por meio da escala numérica da dor e os desfechos secundários foram força muscular isométrica e amplitude de movimento (ADM) dos movimentos de flexão, extensão, rotação medial e lateral do ombro, função do membro superior (DASH) e qualidade de vida (SF-36). As avaliações foram repetidas ao final da intervenção e num follow-up de 1 semana, no qual os participantes receberam um guia para controle da dor no ombro. Resultados: Ambos os grupos apresentaram melhorias semelhantes na intensidade da dor, DASH e ADM em relação à linha de base (p<0,05). A força muscular aumentou significativamente ao longo tempo (p<0.05), apenas nos movimentos de flexão (ETCCA) e rotação medial (ETCCS). Nos domínios do SF-36, foram observadas melhorias significativas (p<0.05), na capacidade funcional, dor, vitalidade, limitações (ETCCS), e aspectos físicos (ETCCA). Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos em nenhuma das variáveis analisadas (p>0.05). Conclusão: Os efeitos observados pela ETCC não se mostraram superiores aos do grupo sham em nenhuma das variáveis analisadas, em indivíduos com dor subacromial. Desta forma, as melhorias observadas podem ser atribuídas ao efeito placebo.Tese Actimetria do padrão sono-vigília de pacientes com Acidente Vascular Cerebral(2018-02-28) Oliveira, Débora Carvalho de; Campos, Tânia Fernandes; ; ; Cavalcanti, Fabricia Azevedo da Costa; ; Fernandes, Aline Braga Galvão Silveira; ; Dantas, Ana Amália Torres Souza Gandour; ; Melo, Luciana Protásio de;O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma condição de saúde que acarreta diversos comprometimentos motores e funcionais. O objetivo do estudo foi de analisar o padrão sonovigília dos pacientes com AVC. A amostra foi constituída por 10 pacientes (3 mulheres e 7 homens; idade média= 51±6 anos) e 10 indivíduos saudáveis (3 mulheres e 7 homens, idade 52±7 anos). Os participantes foram avaliados através de uma ficha de avaliação sociodemográfica e clínica, avaliação neurológica pela National Institute of Health Stroke Scale, avaliação da função motora pela escala de Fugl-Meyer, avaliação da qualidade de sono pelo Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (IQSP) e avaliação objetiva do padrão sonovigília pela Actimetria (Actiwatch 2, Philips Respironics®, Andover, MA, USA) durante 7 dias consecutivos. A análise dos dados foi realizada através do teste t’Student não-pareado e teste de correlação de Pearson. Os achados revelaram diferença significativa entre os pacientes e saudáveis no IQSP, com pacientes apresentando qualidade do sono ruim (pacientes = 6±4; saudáveis = 4±2; p = 0,044). A análise da actimetria demonstrou que os pacientes tiveram menor nível de atividade tanto durante a vigília (pacientes = 142315±64367; saudáveis = 304392±88192; p < 0,0001) quanto durante o sono (pacientes = 3874±3279; saudáveis = 7812±4732; p < 0,0001); maior duração do sono (pacientes = 480±101 minutos; saudáveis = 426±70 minutos, p = 0,020); menor tempo de vigília (pacientes = 896±91 minutos; saudáveis = 972±93 minutos; p = 0,002). Também foi verificado que em relação às variáveis de ritmicidade circadiana os pacientes apresentaram maior Establidade Interdiária (EI) (pacientes = 0,4±0,1; saudáveis = 0,3±0,2; p = 0,028), e maior Variabilidade Intradiária (VI) (pacientes = 0,7±0,1; saudáveis = 0,6±0,1, p < 0,001); valores menores para as 10 horas mais ativas no período de 24 horas (M10) (pacientes = 32,3±11,7; saudáveis = 62,6±14,9, p < 0,0001) e para as 5 horas menos ativas no período de 24 horas (L5) (pacientes = 17,5±6,8; saudáveis = 41,2±12,6, p < 0,0001). Verificamos correlação significativa entre o IQSP e o nível de atividade durante a vigília (r = -0,32; p = 0,007) e IQSP e VI (r = 0,53; p = 0,017). Os resultados sugerem que o nível de atividade e a fragmentação do ritmo de atividade podem alterar o padrão sonovigília e causar problemas na qualidade do sono dos pacientes com AVC, o que pode ser um marcador temporal para planejamento da intervenção terapêutica durante o processo de reabilitação.Dissertação Adaptação e validação de conteúdo dos instrumentos de medida do controle clínico que compõem o sistema eletrônico para a avaliação, suporte e monitoramento da asma para adultos (e-ASMA)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-03-01) Barbosa, Joubert Vitor de Souto; Mendonça, Karla Morganna Pereira Pinto de; https://orcid.org/0000-0001-5734-3707; http://lattes.cnpq.br/1736384836028397; http://lattes.cnpq.br/3554788662850733; Monteiro, Karolinne Souza; http://lattes.cnpq.br/9064510807814492; Alves, Raquel Emanuele de França MendesIntrodução: No Brasil, a avaliação do controle da asma tem sido realizada a partir de instrumentos de medida originalmente desenvolvidos em inglês, traduzidos e validados para o português. Esses instrumentos são importantes para a detecção precoce do nível de controle da asma pois auxiliam no auto manejo da doença, retardando os possíveis sintomas. Objetivo: Adaptar e avaliar a validade de conteúdo, para a população adulta, dos instrumentos de medida de avaliação do controle da asma denominados de Questionário de Avaliação Suporte e Monitoramento da asma (qASMA) e Diário de Avaliação, Suporte e Monitoramento da asma (dASMA), que compõem o sistema eletrônico para Avaliação Suporte e Monitoramento da Asma (e-ASMA). Métodos: Trata-se de um estudo metodológico exploratório, de avaliação de propriedades de medida, com adultos a partir de 18 anos, que apresentem diagnóstico de asma em qualquer nível de controle, de acordo com a Global Initiative for Asthma (GINA). O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UFRN (CAAE: 35771920.2.0000.5537 e PARECER: 4.895.038) e está vinculado ao projeto “Desenvolvimento e validação de um sistema eletrônico para Avaliação, Suporte e Monitoramento da Asma (e-ASMA)” aprovado na Chamada CNPq/MCTI/FNDCT Nº 18/2021 – UNIVERSAL. Este projeto seguiu as recomendações internacionais do Consensus-based Standards for the selection of health Measurement Instruments (COSMIN) e compreendeu 2 fases: (1) adaptação conceitual e semântica do qASMA e dASMA para a população adulta e obtenção de versões preliminares dos instrumentos; (2) Validação de conteúdo do qASMA e dASMA. A adaptação das versões para adultos do qASMA e dASMA e suas respectivas validações de conteúdo foram obtidas a partir da adaptação inicial dos itens através de consenso dos pesquisadores, seguida do julgamento destes por um comitê de juízes e um pré-teste realizado a partir de entrevistas em profundidade com adultos com asma. Resultados: Os itens que compõem o qASMA e dASMA foram inicialmente adaptados por três pesquisadores do estudo. Após a adaptação inicial, os instrumentos foram julgados por um comitê com 10 juízes, que seguiram os critérios do COSMIN para a avaliação da relevância e da abrangência dos itens do questionário e diário. Inicialmente, cinco itens do qASMA e um item do dASMA apresentaram valores de kappa de fleiss inferiores ao adequado (0,70). Estes itens foram ajustados, reenviados para apreciação do comitê de juízes e aprovados. Posteriormente, foram realizadas entrevistas em profundidade com 15 representantes do público-alvo para avaliação da compreensão, relevância e abrangência dos itens dos instrumentos de medida. Nesta etapa, de uma forma geral, os itens dos instrumentos foram considerados claros, relevantes e compreensíveis sendo proposto pequenos ajustes na redação final de alguns itens. Conclusão: As etapas de adaptação dos instrumentos suportaram a validação de conteúdo destes e indicam que os itens do qASMA e dASMA são relevantes, compreensíveis e abrangentes para a população alvo. As versões do qASMA e dASMA apresentam validade de conteúdo adequada para adultos brasileiros.Dissertação Adaptação transcultural do adolescent Asthma Self-Efficacy Questionnaire (AASEQ) para a população brasileira(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-03-05) Leite, Sarah Joysi Almeida; Mendonça, Karla Morganna Pereira Pinto de; Monteiro, Karolinne Souza; http://lattes.cnpq.br/9064510807814492; http://lattes.cnpq.br/1736384836028397; http://lattes.cnpq.br/3312691654735238; Silva, Baldomero Antônio Kato da; http://lattes.cnpq.br/6675687901015335; Alchieri, João Carlos; http://lattes.cnpq.br/1325459110950508Introdução: A autoeficácia é considerada como importante preditora da adesão terapêutica e promoção da saúde no alcance do controle de doenças crônicas, sendo sua avaliação essencial para o manejo da asma. Até o momento, no Brasil não existem instrumentos específicos para avaliar a autoeficácia de adolescentes com asma. Objetivo: Realizar a adaptação transcultural do Adolescent Asthma SelfEfficacy Questionnaire (AASEQ) para a população brasileira. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo metodológico exploratório, que envolve a adaptação transcultural do AASEQ. O estudo seguiu recomendações internacionais, incluindo o COnsensus-based Standards for the selection of health Measurement INstruments (COSMIN), e envolveu etapas de tradução, síntese das traduções, tradução reversa, síntese das traduções reversas, revisão por pesquisador externo, avaliação e aprovação do autor da versão original, análise por um comitê multiprofissional de especialistas e pré-teste. Semelhantemente ao estudo original, foram testadas a consistência interna; a validade de conteúdo; validade convergente; validade discriminante, e a validade de construto, verificada pela Análise Fatorial Confirmatória (AFC). Resultados: O instrumento adaptado para a língua portuguesa no Brasil demonstrou ter um conteúdo equivalente ao original, no qual foram obtidos índices de compreensibilidade adequados para a população brasileira. Foram considerados elegíveis para participar do estudo 148 adolescentes com asma, na faixa etária de 12 a 18 anos. O AASEQ apresentou valor adequado de consistência interna. A validade de construto mostrou um ajuste regular aos dados. As validades convergente e discriminante foram confirmadas por meio de correlações com General Self-Efficacy Scale (GSES), Escala de Conhecimento Asma e com o número de internações por asma no último ano. Conclusão: A versão traduzida do AASEQ demonstrou ser um questionário apropriado para avaliar a autoeficácia relacionada à asma em adolescentes brasileiros.Tese Aerossolterapia em indivíduos obesos com ou sem DPOC: análise do padrão de deposição pulmonar e determinação de fatores preditores(2019-04-26) Rocha, Taciano Dias de Souza; Andrade, Armele de Fátima Dornelas de; ; ; Brandão, Daniella Cunha; ; Mendonça, Karla Morganna Pereira Pinto de; ; Silva, Luciana Alcoforado Mendes da; ; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti;Introdução: A obesidade é responsável por desencadear diversas alterações sistêmicas, aumentar a severidade e a morbidade de doenças existentes. Indivíduos obesos com doenças respiratórias, como a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) apresentam maiores índices de dispneia, piores estados gerais de saúde, maior consumo de medicações e baixa efetividade do uso de medicações inalatórias, comparados a pacientes com peso normal. Torna-se necessário buscar a definição dos fatores responsáveis pela baixa efetividade no uso desse tipo de medicação na população obesa. Além disso, o uso de Aerossolterapia via cânula nasal de alto fluxo para melhorar o padrão de deposição nessa população necessita ser estudado. Objetivos: 1- Analisar a associação entre variáveis anatômicas de vias aéreas superiores de indivíduos obesos saudáveis e o percentual de deposição pulmonar de radiofármaco inalado e analisar os fatores preditores para essa deposição. 2 – Analisar a deposição pulmonar de radiofármaco inalado, via Cânula Nasal de Alto Fluxo (CNAF), em pacientes com DPOC (obesos e não obesos) 3 - Desenvolver um modelo de orofaringe realístico, impresso em 3D (3DOR), a partir de tomografia computadorizada de um voluntário saudável, capaz de ser utilizado em testes in vitro. Método: O estudo foi realizado em duas partes: pesquisas in vivo e in vitro. A primeira parte (e.g., pesquisa in vivo) foi composta por dois estudos. O primeiro estudo foi um ensaio clínico controlado, não randomizado, com indivíduos obesos e não obesos. Foram avaliadas: características antropométricas e anatômicas de vias aéreas superiores (Tomografia Computadorizada e escore Mallampati modificado). Todos voluntários inalaram radiofármaco (99mTc-DTPA; 1mci), com broncodilatador bromidrato de Fenoterol e brometo de ipratrópio, utilizando nebulizador de membrana (MESH) em respiração tranquila (volume corrente). As comparações de deposição ocorrem entre o grupo obesos e o grupo não obesos. Enquanto isso, o segundo estudo foi um ensaio clínico to tipo crossover, onde pacientes com DPOC inalaram radiofármaco (99mTc-DTPA; 1mci), com broncodilatador bromidrato de Fenoterol e brometo de ipratrópio em dois dias diferentes (pelo menos dois dias de intervalo entre eles). Em um dia a inalação ocorria de forma simples, utilizando nebulizador de membrana (MESH), em outro dia a inalação ocorria via CNAF. A sequência da intervenção foi randomizada previamente, havendo um intervalo mínimo de dois dias entre intervenções (tempo de washout). A segunda parte (in vitro), por sua vez, foi composta pela elaboração de um modelo realístico da orofaringe (3DOR) de um voluntário adulto saudável, baseado em imagens de tomografia computadorizada das vias aéreas superiores durante pausa inspiratória, com a boca aberta. O modelo foi então impresso em impressora 3D e pôde-se avaliar os efeitos das características anatômicas sobre a inalação de medicação via nebulizador Mesh e a influência da utilização do espaçador para esse nebulizador. Em um sistema in vitro associado a um simulador de respiração, foi utilizado o sulfato de Salbutamol com o nebulizador Mesh, com (VMc) ou sem o espaçador (VM) . Além disso, houve comparação da utilização do 3DOR em relação ao dispositivo de entrada padrão para estudos in vitro (United States Pharmacopea Inlet; USP). Os resultados consideram a quantidade de medicação recuperada na orofaringe ou USP, assim como nos filtros (inspiratório e expiratório), como sendo percentual do total de medicação emitida pelo nebulizador. Resultados do estudo 1: Participaram do estudo 27 indivíduos (17 indivíduos não obesos e 12 obesos). Os voluntários do grupo obeso apresentaram deposição pulmonar 30% menor do que os não obesos (p=0,01; IC 95% 0,51 a 4,91). As variáveis anatômicas referentes à forma das vias aéreas diferiram entre os grupos, sendo o diâmetro anteroposterior da região retroglossal de obesos 29% maior (p<0,01; IC 95% - 5,44 a -1,1), enquanto o diâmetro lateral foi 42% menor (p=0,03; IC 95% 0,58 a 11,48), comparado aos indivíduos não obesos. A área de secção transversa da região retropalatar e sua relação com a área de secção transversal na região retroglossal também foram menores em obesos (p<0,05). Nenhuma dessas variáveis apresentou correlação com a deposição pulmonar do aerossol inalado. Enquanto isso, o IMC mostrou-se responsável por 32% da variância da deposição pulmonar (p<0,001; β -0,28; IC 95 %-0,43 a -0,11). Quando analisados sob a subdivisão de classes Mallampati modificado, indivíduos obesos classe 4 apresentaram 44% menos deposição pulmonar de radiofármaco inalado do que os não obesos na mesma classificação. Conclusão do estudo 1: As alterações anatômicas de vias aéreas superiores, decorrentes da obesidade, parecem não interferir na deposição pulmonar mais do que o IMC por si só. Porém, a obesidade associada à classe 4 de Mallampati modificado foi responsável por uma maior redução na deposição pulmonar entre obesos e não obesos, representando um fator preditor de má deposição pulmonar de radioaerossol nesses indivíduos. Resultados do estudo 2: Participaram deste estudo 11 voluntários com DPOC (4 obesos), em um formato crossover, compondo os seguintes grupos: Controle e CNAF. O grupo controle apresentou uma mediana do percentual de deposição pulmonar de 2,8% (IQR 3), entretanto, quando a inalação foi realizada pela CNAF, a porcentagem depositada nos pulmões foi de 3,0% (IQR 1,3, p> 0,05; Teste de Mann-Whitney). Enquanto isso, a região central dos pulmões apresentou menor deposição no grupo CNAF (42% IQR 6), enquanto a região externa foi maior (58% IQR 6), comparada ao grupo controle (47% IQR 7 e 53% IQR 7, respectivamente). Em relação à região extra pulmonar, a deposição nas vias aéreas superiores foi maior com a CNAF em comparação com o grupo controle (28% IQR 8 e 11% IQR 5, respectivamente, p = 0,01). Entretanto, uma menor deposição de aerossóis nas vias aéreas inferiores foi observada na CNAF (0,3% IQR 0,2 e 0,8% IQR 0,9, respectivamente, p = 0,03). A análise estratificada com base no IMC (ou seja, obesos e baixo IMC) não mostrou um comportamento diferente na deposição de aerossóis nos pulmões entre esses dois grupos quando submetidos à CNAF. Conclusão do estudo 2: A inalação de alto fluxo pela Cânula Nasal não interferiu no padrão de deposição pulmonar nos voluntários com DPOC, comparados a inalação via nasal sem alto fluxo. Além disso, esse método de inalação não se mostrou capaz de promover benefícios à terapia de inalação em indivíduos com IMC elevado. Resultados do estudo 3: O uso do espaçador provocou uma redução na quantidade de medicamento exalado (retido no filtro expiratório) de 48 (7) para 6 (1)%, com o uso do USP, e de 52 (10) para 14 (2)% com o 3DOR. A quantidade de medicação retida no filtro inspiratório aumentou de 35 (2) para 61(2)% e 26 (3) para 43 (2)% no USP e 3DOR respectivamente. Por sua vez, o percentual de medicação retida no USP foi de 2(0.6) e 3(1)%, para VM e VMc, respectivamente. Em contraste, 12(4) e 22(4)% no 3DOR. A comparação de média do percentual depositado no filtro inspiratório (USP vs 3DOR) mostrou uma diferença de média significativa (18%; CI 95% 15 a 21%). Conclusão do estudo 3: O uso do nebulizador Mesh com espaçador promoveu uma dose medicamentosa inspirada significativamente maior para os dois dispositivos de entrada analisados, enquanto no filtro expiratório observou-se uma redução no percentual de medicação retido. Sugere-se desse modo, que o espaçador age como um reservatório da névoa produzida durante a fase expiratória, permitindo uma maior disponibilidade de medicação para a fase inspiratória. Além disso, a baixa deposição de medicação no USP, pode ser devida, além da sua forma, ao menor volume em comparação ao 3DOR, e seu uso seria capaz de superestimar o efeito da intervenção analisada. Com isso, as propriedades do dispositivo de entrada para esse tipo de pesquisa (in vitro) mostram-se importantes para o desfecho final.Dissertação Altas intensidades de alongamento aumentam a ADM sem alterar o desempenho funcional de atletas amadores de futebol(2018-04-11) Melo, Ronan Romeno Varela de; Vieira, Wouber Hérickson de Brito; ; ; Souza, Túlio Oliveira de; ; Ferreira, José Jamacy de Almeida;Introdução: A intensidade é uma variável “qualitativa” de um protocolo de alongamento muscular, muito pouco estudada devido a sua característica de ser inerente ao indivíduo que está sendo alongado. Porém apontada como fator importante para o ganho de Amplitude de Movimento (ADM). Objetivos: Verificar os efeitos de diferentes intensidades do alongamento passivo estático (APE) na ADM, torque passivo e desempenho funcional em atletas amadores de futebol. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico, controlado, randomizado e cego, composto por sujeitos do sexo masculino, atletas de futebol, divididos aleatoriamente em 4 grupos: Grupo Controle (GC), Grupo Alongamento na zona de conforto (GAC), Grupo Alongamento na Zona de Desconforto (GDES) e Grupo Alongamento na Zona de Dor (GDOR). Os sujeitos foram submetidos às medidas de avaliação da ADM de extensão de joelho e flexão do quadril do membro inferior não dominante, de forma passiva e ativa (EAJ, EPJ, FAQ e FPQ), pico de torque passivo (TP), angulação de pico de TP (ANG TP), estresse de relaxamento viscoelástico (ERV) e desempenho funcional (shuttle run test), realizadas antes e imediatamente após a 1ª e 48h após a última sessão, além de medidas de sensação dolorosa (EVA) ao final de cada sessão. O protocolo de APE foi composto por 10 sessões, divididas em 3 sessões semanais, com 3 manobras de 30 s, com diferentes intensidades (Dor Máxima Tolerável, Desconforto Máximo Sem Dor, e a Sensação de Alongamento Sem Desconforto) estabelecidos a partir da uma escala visual PERFLEX. O GC participou somente das medidas avaliativas. Resultados: GDOR e GDES apresentaram aumento de ADM nas variáveis de EAJ (+8,17±1,8; +7,1±2,7%;p<0,001), EPJ (+8,6±2,1; +6,2±2,8%; p<0,001), FAQ (+10,3 ± 3,2; +10,8 ± 5,8%; p<0,001 e p=0,031) e FPQ (+11,7±3,6; +8,9±6,4%; p<0,0001) no momento 48 h após a 10ª sessão em relação ao GAC e GC, porém, não apresentaram diferenças entre eles. Não houve diferenças nas variáveis de TP, ADM TP, ERV e shuttle run test em nenhum dos momentos avaliados (p>0,05). Conclusão: Alongamento na Zona de Dor e na Zona de Desconforto melhoram a ADM sem interferir negativamente no desempenho funcional de atletas amadores de futebol. As melhorias na ADM podem está relacionadas ao aumento da tolerância ao alongamento em vez de modificações do TP. Logo, não há necessidade de utilizar a intensidade de dor para promover um ganho de ADM significativo.Dissertação Alterações de equilíbrio postural e qualidade de vida em mulheres no ciclo gravídico puerperal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-01-19) Eufrásio, Laiane Santos; Viana, Elizabel de Souza Ramalho; ; http://lattes.cnpq.br/2081849934383112; ; http://lattes.cnpq.br/3250319979361307; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral; ; http://lattes.cnpq.br/2360845979410206; Garboggini, Patrícia Virgínia Silva Lordêlo; ; http://lattes.cnpq.br/9129212330828507INTRODUÇÃO: O ciclo gravídico-puerperal causa inúmeras transformações na vida da mulher, sejam elas físicas, hormonais, emocionais ou sociais. Tais alterações podem afetar o equilíbrio postural e a qualidade de vida dessas mulheres na gravidez, podendo persistir no pós-parto. OBJETIVO: Analisar alterações no equilíbrio postural e qualidade de vida em mulheres na gravidez e no pós-parto. METODOLOGIA: Este estudo foi composto por 47 mulheres participantes do Curso para Gestantes do Departamento de Fisioterapia da UFRN, avaliadas durante o período gestacional (2° ou 3° trimestre) e no período de 1 a 8 meses do pós-parto. Realizou-se avaliação de todas as participantes quanto ao equilíbrio postural, pelo Balance Master®, em cinco testes específicos: (1)Modified Clinical Test of Sensory Interaction on Balance – MCTSIB; (2)Rhythmic Weight Shift Test – RWS, (3) Unilateral Stance – US, (4) Sit to Stand – STS, e (5) Walk Across – WA. A qualidade de vida (QV) foi avaliada aplicando-se o Índice de qualidade de vida de Ferrans & Powers (IQVFP), tanto na gestação quanto no pós-parto. Para análise estatística dos dados foi utilizado o software Statistical Package for Social Sciencies for Personal Computer- SPSS (versão 20.0), aplicando-se os testes de: ShapiroWilk para avaliar a normalidade dos dados; Qui-quadrado para analisar a frequência de alterações de equilíbrio postural nos dois grupos da gestação e nos dois grupos do pós-parto; o teste de McNemar para analisar frequências de alteração de equilíbrio das amostras relacionadas nos dois momentos de avaliação; para comparar o comportamento do equilíbrio postural ao longo da gestação e pós-parto, e para a comparação da QV entre os períodos, utilizouse o teste de Wilcoxon; e ainda, o teste de Mann-Whitney para comparar os escores da QV nos dois grupos da gestação e nos dois grupos do pós-parto. Foi adotado um p-valor < 0,05. RESULTADOS: Comparando o equilíbrio postural na gestação e pós-parto, no teste MSTSIB houve diferença estatística em superfície instável de olhos fechados (p=0,001), e no teste US, na velocidade de oscilação com perna direita de olhos fechados (p=0,03). Na qualidade de vida, observou-se diferença estatística entre os escores apenas entre os grupos do pós-parto, no domínio Família (p=0,03); e ao comparar gestação e pós-parto nos domínios Saúde e Funcionamento (p=0,02) e o Socioeconômico (p=0,01). CONCLUSÕES: Observou-se que as alterações de equilíbrio presentes na gestação persistem no pós-parto, e a qualidade de vida é considerada boa pelas mulheres, tanto na gestação como no pós-parto.Tese Alterações nos músculos respiratórios na distrofia muscular de Duchenne: suas consequências na apresentação clínica da doença(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-11-19) Oliveira, Layana Marques de; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; http://lattes.cnpq.br/0714099533608131; http://lattes.cnpq.br/9321166327955737; Nóbrega, Antônio José Sarmento da; http://lattes.cnpq.br/5986468588038833; Dias, Fernando Augusto Lavezzo; http://lattes.cnpq.br/6391134710454943; Lima, Illia Nadinne Dantas Florentino; http://lattes.cnpq.br/9427677288797166; Gualdi, Lucien Peroni; http://lattes.cnpq.br/3486514016305167Introdução: A distrofia muscular de Duchenne (DMD) resulta em fraqueza progressiva de todos os músculos estriados, incluindo os músculos respiratórios, com consequências na deambulação, além de disfunções respiratórias, como principal causa de morte. Nas últimas décadas, a sobrevida dos pacientes com DMD tem aumentado graças a uma abordagem terapêutica mais abrangente, principalmente com medidas de avaliação e manejo precoce das complicações pulmonares. Entretanto, ainda existem lacunas na compreensão de como as alterações nos músculos respiratórios podem influenciar o movimento toracoabdominal, e as taxas de relaxamentos e propriedades contráteis dos músculos inspiratórios nessa população. Objetivos: Essa tese tem como objetivo principal compreender melhor as alterações dos músculos respiratórios na DMD e suas consequências na evolução clínica da doença com instrumentos de medidas não invasivas. Para isso, dois objetivos foram traçados: 1) Avaliar como o posicionamento corporal influencia a assincronia toracoabdominal e o movimento inspiratório paradoxal durante a respiração tranquila e a tosse; 2) Analisar as taxas de relaxamento e as propriedades de contração dos músculos inspiratórios em um seguimento de 6 meses. Além disso, os pacientes com DMD foram divididos em 3 grupos a fim de determinar o melhor parâmetro relacionado a fraqueza muscular inspiratória. Métodos: 1) Este estudo transversal avaliou indivíduos com DMD e saudáveis pareados durante a respiração basal e tosse espontânea em 3 posições: supino, supino com apoio de cabeça elevado a 45° (45°) e sentado com apoio para as costas a 80° (80°), utilizando a pletismografia optoeletrônica (POE). Para análise da assincronia toracoabdominal, o ângulo de fase (PhAng) entre a caixa torácica pulmonar (CTp) e a caixa torácica abdominal (CTa) e abdômen (AB), bem como a porcentagem do tempo inspiratório paradoxal da CTp (IPCTp), CTa (IPCTa) e AB (IPAB) foram calculados. 2) Trata-se de um estudo longitudinal de 6 meses onde as taxas de relaxamento e as propriedades contráteis dos músculos inspiratórios foram extraídas da curva da pressão inspiratória nasal (SNIP), realizada de forma não invasiva em indivíduos com DMD versus grupo saudável pareado. Resultados: Quatorze sujeitos com DMD e 11 saudáveis foram incluídos, e encontramos que durante a tosse, o grupo DMD apresentou maior PhAng da CTp e CTa (p<0,05), PhAng da CTp e AB (p<0,05) na posição supina e em 45°, e maior PhAng da CTp e CTa (p=0,006) apenas na posição supina em comparação com os saudáveis. Durante a tosse, o grupo DMD apresentou maior PhAng da CTp e AB (p=0,02) e PhAng da CTa e AB (p=0,002) em supino e maior PhAng da CTa e AB (p=0,002) em 45° quando comparado a 80°. A curva ROC foi capaz de discriminar os indivíduos saudáveis e o grupo com DMD na posição supina no PhAng da CTa e AB (AUC: 0,81, p=0,001). No segundo estudo, 22 sujeitos com DMD foram comparados a indivíduos saudáveis, e apresentaram uma menor (p <0,005) taxa máxima de relaxamento (MRR) e um maior (p <0,0005) tau (τ) e um maior (p <0,05) tempo da metade da curva de relaxamento (1/2 TR) na avaliação inicial e após 6 meses. Ainda, a curva ROC mostrou que os parâmetros MRR, τ, 1/2 TR e SNIP(% pred) foram capazes de discriminar entre indivíduos saudáveis e com DMD na avaliação inicial e após 6 meses. Conclusões: Assim, com essa tese podemos concluir que 1) Na DMD, o posicionamento é um determinante no aparecimento da assincronia abdominal e que durante a tosse, indivíduos com DMD possuem assincronia toracoabdominal com esvaziamento insuficiente e distorção dos compartimentos da parede torácica. 2) As taxas de relaxamento dos músculos inspiratórios são variáveis sensíveis para detectar o declínio da função respiratória na DMD. Sendo assim, a postura sentada traz maiores benefícios a esses pacientes, com a geração de maiores picos de fluxo de tosse e uma menor assincronia, como também, as taxas de relaxamento e as propriedades contráteis dos músculos inspiratórios pela SNIP são fundamentais para identificação da fraqueza muscular inspiratória na DMD. Dessa forma sugerimos que as técnicas de avaliação não invasiva, apresentadas neste estudo, sejam introduzidas como avaliação complementar para o acompanhamento e manejo clínico dessa população.Tese AMAR - Aplicativo de Monitoramento, Acompanhamento e Rastreio do desenvolvimento infantil: um estudo de desenvolvimento e validade do conteúdo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-09-24) Fonseca Filho, Gentil Gomes da; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874; http://lattes.cnpq.br/7093066731971896; Rodrigues Neto, Abner Cardoso; http://lattes.cnpq.br/6459410325573372; Rodrigues, Anna Giselle Camara Dantas Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/4440595486888973; Simão, Camila Rocha; http://lattes.cnpq.br/9873587888353776; Maia, Claudia Rodrigues Souza; http://lattes.cnpq.br/5276545352331427; Valentim, Ricardo Alexsandro de Medeiros; http://lattes.cnpq.br/3181772060208133Introdução: Dados apontam que, em países de baixa e média renda, cerca de 219 milhões de crianças menores de 5 anos de idade correm risco de não atingir o seu pontencial de desenvolvimento. Por este motivo, garantir o desenvolvimento infantil adequado em todos os países tornou-se umas das metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Entre as estratégias de facilitar o alcance desta meta estão as ferramentas de mHealth, que consistem na utilização de tecnologias de informação e comunicação através do telefone sem fio. No Brasil, não existe uma ferramenta mHealth voltada para o acompanhamento e monitoramento do desenvolvimento infantil. Objetivos: Objetivo 1: Identificar quais os tipos de tecnologia mHealth utilizadas para favorecer o acompanhamento do desenvolvimento infantil em países de baixa e média renda e os seus efeitos. Objetivo 2: Desenvolver um software para facilitar o acompanhamento do desenvolvimento infantil por famílias e profissionais de saúde e avaliar sua validade de conteúdo. Metodologia: Metodologia 1: Trata-se de uma revisão de escopo que baseado no frameword York. As pesquisas foram realizadas nos bancos de dados PubMed, Scopus, Embase e Bireme, combinando os termos de pesquisa 'telemedicina', 'desenvolvimento infantil' e "países de baixa e média renda". Os artigos foram selecionados usando o software Rayyan, e os dados extraídos foram organizados em uma planilha do Excel. Dois revisores independentes executaram todas as etapas do processo. Os dados foram apresentados e analisados de forma descritiva. Metodologia 2: Trata-se de um estudo misto, com abordagem qualitativa e quantitativa de desenvolvimento de software. Foram utilizadas as recomendações da metodologia de design de interação participativo, composto por 4 etapas: (1) identificação das necessidades do usuário; (2) projeto de design da solução; (3) construção de um protótipo funcional e (4) avaliação. Para a etapa de avaliação foi realizado o teste de validade de conteúdo por profissionais de saúde com expertise na área de desenvolvimento infantil e por famílias. Resultados: Na revisão de escopo, 8 artigos foram incluídos onde foram encontrou-se 6 estratégias diferentes de mHealth. Os artigos foram publicados entre os anos de 2016 e 2020, nos países do Peru, Quênia, África do Sul, Tailândia e China. Todas as ferramentas foram desenvolvidas com o objetivo de favorecer o acompanhamento do desenvolvimento infantil, no entanto, não foi possível avaliar o efeito destas ferramentas no acompanhamento do desenvolvimento infantil. Os estudos mostraram apenas que as estratégias estudadas podem ser utilizadas por famílias de baixo poder socioeconômico e de vulnerabilidade social, uma vez que elas se mostraram abertas para o uso do telefone celular para auxiliar no acompanhamento dos profissionais de saúde e que avaliaram de forma positiva o seu uso. Os agentes comunitários de saúde relataram que as visitas domiciliares passaram a ser mais padronizadas e as orientações para os pais mais direcionadas às necessidades da criança. Para o Brasil, desenvolvemos o AMAR – Aplicativo de Avaliação e Rastreio do Desenvolvimento Infantil, nos módulos web e mobile. O sistema foi desenvolvido por meio de um front end com design responsivo e o back end escrito em JavaScript, sendo o responsável pela comunicação das duas aplicações: Mobile e Web. Para o armazenamento e gerenciamento dos dados foi utilizado o PostgreSQL na versão 12.5. Também foi criada uma Application Programming Interface utilizando o Django Rest Framework versão 3.12.4 para permitir a comunicação entre todas as partes do sistema. Ao ser avaliado por 10 profissionais de saúde e por 10 famílias, o Índice de Validade de Conteúdo encontrado foi maior do que 80% em todas as questões. Conclusão: As ferramentas de mHealth apresentam boa aceitação e sendo viáveis para o acompanhamento do desenvolvimento infantil nos países de baixa e média renda, no entanto são necessários estudos de implementação para avaliar o efeito destas ferramentas. O AMAR apresentou conteúdo adequado para possibilitar o monitoramento entre famílias e profissionais de saúde no acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. O próximo passo será avaliar se o seu uso de forma longitudinal poderá beneficiar o rastreio de alterações neurodesenvolvimentais pelos profissionais de saúde com a ajuda das famílias.Dissertação Análise cinemática de pacientes com acidente vascular cerebral durante jogo de dardos em ambientes virtual e real(2017-02-23) Costa, Herta Janine Batista; Campos, Tania Fernandes; Fernandes, Aline Braga Galvão Silveira; ; http://lattes.cnpq.br/9406431536920693; ; http://lattes.cnpq.br/7200517552154428; ; http://lattes.cnpq.br/1412318941586681; Brasileiro, Jamilson Simoes; ; http://lattes.cnpq.br/2238444079880883; Souza, Damião Ernane de; ; http://lattes.cnpq.br/1932273466740095Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a principal causa de incapacidade a longo prazo no mundo resultando em deficiências sensoriomotoras que comprometem a funcionalidade dos indivíduos nas Atividades de Vida Diária (AVD’s). Assim, tecnologias de realidade virtual veem sendo cada vez mais usadas visando à reabilitação motora. No entanto, há poucas evidências de que os movimentos realizados em ambientes virtuais se assemelhem aos realizados em ambientes físicos. Objetivo: Analisar os componentes cinemáticos do membro superior em pacientes com AVC durante um jogo de dardos em ambientes virtual e real. Metodologia: Estudo quase experimental, com amostra de 11 hemiparéticos crônicos, com idade entre 40-65 anos, tempo de lesão de seis meses a três anos. O ambiente virtual foi apresentado no XBOX 360 Kinect e o ambiente real usou um jogo de dardo profissional. Os participantes realizaram 15 tentativas de cada jogo e a cinemática do membro superior foi registrada em vídeo para análise no Software Kinovea. Os ambientes foram comparados usando o teste t-Student pareado. Resultados: Houve diferença significativa entre os ambientes virtual e real. O jogo real apresentou maior ângulo de extensão de cotovelo (p=0,008), maior flexão de ombro (p=0,008) e maior velocidade média da trajetória do ombro (p=0,001), cotovelo (p=0,0001) e punho (p=0,001). Quantos aos picos de velocidade e aceleração, valores máximos foram encontrados no jogo real para velocidade de ombro (p=0,04), cotovelo (p=0,002) e punho (p=0,002) e aceleração de cotovelo (p=0,004) e punho (p=0,028). As velocidades de flexão e extensão foram maiores no jogo real para ombro (p=0,021), cotovelo (p=0,004; p=0,005) e punho (p=0,009; p=0,039). O jogo virtual obteve maior tempo de flexão (p=0,0001) e extensão (p=0,021) e maior desempenho (p<0,0001). Conclusões: O jogo de dardo pode ser empregado na reabilitação do membro superior após AVC de acordo com os objetivos que a terapia quer atingir. Se for para aumentar a amplitude de movimento, velocidade e aceleração o jogo de dardo real é mais indicado. O jogo virtual pode contribuir para a precisão do movimento, controle dos graus de liberdade e ajustes posturais, porque necessita de menor tempo para realização do movimento.Dissertação Análise comparativa da atividade cerebral e motora durante o jogo de dardos no ambiente real e virtual em pacientes com acidente vascular cerebral(2014-12-05) Passos, Jacilda Oliveira dos; Campos, Tania Fernandes; ; http://lattes.cnpq.br/7200517552154428; ; http://lattes.cnpq.br/7042678127141712; Dantas, Ana Amália Torres Souza Gandour; ; http://lattes.cnpq.br/5157650291615227; Cavalcanti, Fabricia Azevedo da Costa; ; http://lattes.cnpq.br/9579107830132166Os conceitos de aprendizagem motora e de neuroplasticidade estão sendo cada vez mais inseridos na prática clínica, principalmente no que concerne à reabilitação das sequelas motoras causadas por um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Por isso, diversas técnicas têm sido propostas para representar na prática a aplicabilidade desses conceitos e promover a reorganização neural e funcional dos pacientes. Nesse âmbito, está a Realidade Virtual, que simula o ambiente do mundo real e que baseia-se no pressuposto de que o conhecimento ou habilidade adquirida em um mundo virtual será transferida para o mundo real. Contudo, sabe-se pouco sobre o grau de fidelidade dos padrões de movimento e ativação neural entre uma habilidade realizada em ambiente real e virtual. Logo, este estudo teve como objetivo comparar uma habilidade motora realizada em ambiente real e virtual por paciente com AVC. Este é um estudo comparativo, do qual participaram 2 pacientes com AVC unilateral, com idade igual ou menor que 70 anos, sendo 1 com lesão cerebral à direita e 1 com lesão cerebral à esquerda e 2 indivíduos saudáveis pareados com os pacientes de acordo com sexo, idade, escolaridade e membro superior que realizou a habilidade. O estudo foi realizado em sessão única, compreendendo avaliação inicial (MEEM, NIHSS, Ashworth e Fugl-Meyer) seguida da realização da habilidade motora de lançar dardos em ambiente virtual (XBOX Kinect) e real (jogo de dardo profissional), cuja ordem foi escolhida de forma aleatória. O lançamento de dardos constou de 15 repetições, divididas em 3 blocos de 5, e o lançamento foi realizado pelo MS parético do paciente e o membro pareado do saudável. Durante a execução da tarefa foram realizadas a análise cinemática, por meio do Qualisys Motion Capture System e a análise da ativação neural, por meio do Emotiv EPOC®. Os resultados preliminares apontaram diferença no mapeamento de ativação cerebral e no desempenho motor quanto ao percentual de acertos, entre pacientes e saudáveis, e de acordo com o tipo de jogo realizado e com o lado da lesão cerebral.Dissertação Análise da ativação cortical durante tarefas motoras realizadas em ambiente virtual: um estudo comparativo entre gêneros(2018-02-26) Rego, Isabelle Ananda Oliveira; Cavalcanti, Fabricia Azevedo da Costa; ; ; Viana, Elizabel de Souza Ramalho; ; Rocha, Kliger Kissinger Fernandes;Introdução: Embora existam muitas semelhanças na estrutura e função cerebral, em homens e mulheres saudáveis, há diferenças importantes que distinguem o cérebro masculino do feminino, levando a distintas respostas cerebrais neuroelétricas. Na atualidade, uma das técnicas que tem permitido o monitoramento do cérebro em atividade é a eletroencefalografia, a partir de interfaces não-invasivas e wireless. Desse modo, tornase possível compreender o processo de ativação cerebral diante de uma tarefa motora baseada em realidade virtual, sendo esse um recurso terapêutico cada vez mais utilizado. Objetivo: Investigar a influência de uma tarefa motora, realizada em ambiente virtual, sobre a atividade cerebral de homens e mulheres, jovens saudáveis. Metodologia: Tratase de um estudo comparativo, envolvendo 30 indivíduos, sendo 15 mulheres (A) e 15 homens (B). Após passarem por uma avaliação fisioterapêutica e do estado cognitivo, por meio do Mini Exame de Estado Mental, os grupos foram submetidos a uma sessão (20 minutos) com cinco jogos de equilíbrio, em realidade virtual (RV), durante a qual foi realizada a gravação da atividade eletroencefálica por meio do Emotiv Epoc, para avaliação da atividade cortical. Resultados: Nos jogos Penguim Slide, Soccer Heading e Table Tilt, as médias do potencial de ativação, em todos os canais, foram maiores no grupo dos homens. No jogo Balance Bubble, as mulheres apresentaram maior ativação. Já no jogo Tight Rope, homens e mulheres apresentaram padrão de ativação cerebral semelhante. Conclusão: verificou-se que a realidade virtual, em situações de exposição imediata, é capaz de levar a uma ativação cerebral diferente, de acordo com o jogo escolhido.Dissertação Análise da ativação e desempenho muscular de membros inferiores em indivíduos com insuficiência venosa crônica durante teste de elevação do calcanhar(2017-03-28) Medeiros, Nathalie Cortez Bezerra de; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; ; ; http://lattes.cnpq.br/6232501802607866; Sousa, Catarina de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/5522647106933904; Pereira, Danielle Aparecida Gomes; ; http://lattes.cnpq.br/4666417473315827Introdução: A falha na função da bomba muscular da panturrilha é considerada a principal causa da insuficiência venosa crônica (IVC) e a hipertensão venosa prolongada, leva ao enfraquecimento da musculatura da panturrilha. A avaliação específica dessa musculatura pode ser feita de diferentes formas, entre elas a utilização do teste de elevação do calcanhar (TEC). Atualmente, vários protocolos foram desenvolvidos para a realização do TEC em diferentes populações, sem uma padronização bem detalhada. Objetivos: Primariamente avaliar a confiabilidade e reprodutibilidade tanto intra quanto inter-avaliadores do TEC em adultos saudáveis, de dois diferentes protocolos com diferentes estímulos: auto-cadenciado (TECAC) e externamente cadenciado (TECEC); Secundariamente, avaliar o desempenho e a atividade elétrica dos músculos dos membros inferiores durante a realização do TECEC em sujeitos com IVC comparando com indivíduos saudáveis pareados. Métodos: Dois estudos foram realizados e ambos foram do tipo observacional, de caráter transversal. Para o Estudo 1, dois protocolos do TECAC e TECEC foram realizados em sujeitos jovens e saudáveis. Para o Estudo 2, foram recrutados sujeitos com idade entre 35 e 65 anos, com diagnóstico clínico de IVC para realização do TECEC associado à Eletromiografia de Superfície (EMGs). Resultados: No estudo 1, 33 indivíduos saudáveis foram recrutados (16H), com idade de 23,03 anos (±2,71). Observamos que o TECAC obteve um melhor resultado tanto no que diz respeito ao desempenho (53,01 elevações) quanto à reprodutibilidade relativa inter-avaliador (CCI=0,77) e, o TECEC obteve melhor reprodutibilidade intra-avaliador (CCI=0,69). Foi observado que ao final da realização de ambos os testes houve aumento dos sintomas de fadiga (p<0,01); entretanto, com manutenção do desempenho de elevações de calcanhar nos três TECAC (p=0,76) e diminuição do desempenho no TECEC quando comparados T1, T2 e T3 (p<0,01). No Estudo 2, foram recrutados 44 sujeitos com IVC, dos quais 17 atingiram todos os critérios de inclusão e compuseram a amostra do Grupo IVC, versus 17 sujeitos saudáveis pareados por idade, sexo e IMC que compuseram o Grupo Controle. Houve diferença significante na comparação intergrupo do desempenho do TECEC (p<0,01) e também na comparação intergrupo do tempo gasto para realização do TECEC (p<0,05). A plantiflexão no membro inferior direito foi significativamente menor (p<0,05) no Grupo IVC. Para avaliação da atividade elétrica, o TECEC foi dividido em quatro momentos (25%, 50%, 75% e 100%). Na avaliação da atividade elétrica muscular durante o TECEC, foram encontradas diferenças significantes nos momentos 50% e 75% (p<0,05) do músculo tibial anterior direito e nos momentos 25% e 50% (p<0,05) do músculo tibial anterior esquerdo. Conclusão: Nossos resultados do Estudo 1 demonstram que ambos os TEC (auto-cadenciado e externamente cadenciado) podem ser utilizados para fornecer resultados de desempenho muscular. O TECEC potencialmente determina uma maior e mais intensa atividade muscular e o TECAC demonstrou melhor reprodutibilidade e maior concordância, quando avaliado o desempenho nos três momentos. Em relação ao Estudo 2, é possível observar que os indivíduos com IVC apresentam um desempenho inferior no TECEC comparados a sujeitos saudáveis, com menor atividade elétrica muscular em tibial anterior bilateralmente já em estágios iniciais da doença.Dissertação Análise da atividade eletromiográfica e força muscular do complexo do ombro em indivíduos com e sem dor subacromial(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-21) Sena, Paloma Daiane Beatris Almeida de; Brasileiro, Jamilson Simões; http://lattes.cnpq.br/2238444079880883; http://lattes.cnpq.br/9157251778868556; Barbosa, Germanna de Medeiros; Nascimento, José Diego Sales doContextualização: alterações na ativação muscular e na produção de força na articulação escápulo-umeral estão frequentemente associadas à Síndrome da Dor Subacromial (SDSA). No entanto, estudos que avaliem aspectos relacionados às relações de força, amplitude eletromiográfica e tempo de ativação dos músculos estabilizadores da escápula nesses sujeitos, ainda são escassos. Objetivo: comparar a força muscular e a atividade eletromiográfica dos músculos do ombro, entre indivíduos assintomáticos e com SDSA. Métodos: Estudo transversal realizado com 70 sujeitos de ambos os sexos, com idade entre 35 e 60 anos, diagnosticados com SDSA (n=35). Estes foram recrutados e comparados com indivíduos assintomáticos (n=35), pareados por idade, peso, altura, gênero, dominância do membro e nível de atividade física. A força muscular foi medida com um dinamômetro digital e os dados eletromiográficos foram verificados por meio de um módulo condicionador de sinais. Resultados: Foi encontrada redução da força de rotação medial, lateral e na flexão do ombro no grupo SDSA, comparado aos sujeitos assintomáticos. O músculo serrátil anterior no grupo SDSA mostrou atividade diminuída em todos os ângulos de elevação do úmero avaliados e um atraso no início do tempo de ativação durante a elevação do ombro, quando comparado ao grupo controle. Conclusão: A força dos flexores, rotadores laterais e mediais do ombro está reduzida em portadores da SDSA. Além disso, observa-se importante disfunção no músculo serrátil anterior nesses sujeitos, com redução na amplitude eletromiográfica e retardo no tempo de ativação. Esses fatores devem ser considerados no processo de reabilitação desses indivíduos.Dissertação Ánálise da capacidade funcional e da distribuição regional da ventilação pulmonar em pacientes com doença de chagas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-08-31) Oliveira, Georges Willeneuwe de Sousa; Andrade, Armele de Fátima Dornelas de; ; http://lattes.cnpq.br/2911134983219799; ; http://lattes.cnpq.br/3931091339687347; Ferreira, Gardênia Maria Holanda; ; http://lattes.cnpq.br/4934425482168899; Britto, Raquel Rodrigues; ; http://lattes.cnpq.br/1002191640217585INTRODUÇÃO: As manifestações pulmonares e cardíacas da Doença de Chagas (DC) afetam entre 20 a 30% dos indivíduos infectados. A Cardiomiopatia Chagásica Crônica (CCC) possui algumas particularidades tais como arritmias e, principalmente a Insuficiência Cardíaca (IC), sendo potencialmente letal devido a disfunção ventricular esquerda. Como alterações respiratórias, os pacientes adquirem progressivo prejuízo da capacidade funcional, o que contribui para uma pobre qualidade de vida relacionada à doença. As medidas dos volumes pulmonares através do movimento da superfície caixa torácica surgem como alternativa de avaliação da função pulmonar e da cinemática do complexo tóraco-abdominal para estes pacientes. OBJETIVO: analisar a cinemática do complexo tóraco-abdominal através dos volumes pulmonares regionais e correlacionar com avaliação funcional do sistema cardiorrespiratório em pacientes com Doença de Chagas durante o repouso. MATERIAIS E MÉTODOS: estudo transversal com 42 sujeitos que foram alocados em 3 grupos, sendo 15 composta por pacientes com CCC, 12 pacientes com IC de diferentes etiologias e 15 idosos saudáveis. Foi utilizado um pletismógrafo opto eletrônico (POE), questionário de Minessota, teste de caminhada 6 minutos, espirometria e manovacuometria. RESULTADOS: Observou-se no TC6min onde o grupo idosos apresentou maior distância percorrida 464,93±44,63m vs Grupo IC com 399,58± 32,1m (p=0,005) e grupo CCC 404±68,24m (p=0,015), ambos os grupos apresentam diferença estatística com relação ao Grupo Idosos. Na manovacuometria o grupo idosos apresentou 81,31%±15,25 do predito vs 54,59%±19,98 do grupo CCC e 42,11%±13,52 do grupo IC, apresentando (p<0,05) em relação ao grupo Idosos. Na POE observou-se uma maior contribuição do compartimento abdominal no grupo IC o que não aconteceu com os grupos CCC e controle. Com base no questionário de qualidade de vida de Minessota, verificou-se um baixo escore nos grupos CCC e IC 43,2±15,2 e 44,4±13,1, respectivamente (p<0,05) quando comparados ao grupo controle (19,6±17,31). CONCLUSÃO: os dados sugerem que os pacientes com CCC possuem mesmas características funcionais e respiratórias, observadas pela POE, TC6min, manovacuometria e espirometria aos pacientes do grupo IC, a capacidade funcional apresentou-se diminuída, podendo considerar intervenções semelhantes para esse grupo como terapêutica complementar dessa doença negligenciadaDissertação Análise da cinética de oxigênio e da frequência cardíaca de recuperação após teste de esforço cardiopulmonar em obesas(2017-06-19) Lima, Davi Fialho Silva; Bruno, Selma Sousa; http://lattes.cnpq.br/4056770607573210; http://lattes.cnpq.br/5683359970732216; Ferezini, Joceline Cassia; http://lattes.cnpq.br/7269633182667176; Campos, Shirley Lima; http://lattes.cnpq.br/3095741580780287Introdução: A capacidade funcional é prejudicada pela obesidade e pode ser avaliada por testes físicos que examinam a ação sincronizada dos sistemas cardiovascular, respiratório e musculoesquelético. O comportamento cardiovascular e respiratório, medido por FC (frequência cardíaca) e cinética de oxigênio, por exemplo, no período de recuperação do exercício tem mostrado ser um bom indicador de saúde cardiovascular, reestabelecimento de reservas energéticas e equilíbrio autonômico em saudáveis e cardiopatas. Entretanto, não se conhece o comportamento da cinética de oxigênio e da FCR (FC de recuperação) em obesos sem doença cardíaca diagnosticada. Objetivo: Analisar o comportamento da cinética de oxigênio e FCR e após teste de esforço cardiopulmonar em obesas. Materiais e Métodos: Estudo observacional, transversal com 32 voluntárias, analisadas no teste de esforço cardiopulmonar (TECP), alocadas por conveniência nos grupos obesidade (GO, N=16) e não obesas (GNOB, N=16). Realizadas avaliações clínica, antropométrica e de adiposidade e espirométrica inicial. O TECP clínico padrão foi realizado usando protocolo de rampa individualizado, sendo tomadas as medidas ventilatórias e metabólicas (breath-by-breath), com registro das variáveis de interesse no repouso (2’) e 5’ iniciais de recuperação (3 minutos-recuperação ativa, 2 minutos-recuperação passiva). A cinética de recuperação foi calculada por modelo de regressão linear da curva de declínio do VO2 durante o primeiro minuto de recuperação em função do tempo (T½ e VO2/t) e a frequência FCR obtida pela diferença da FC no pico do teste e a FC no primeiro minuto de recuperação. Resultados: os grupos foram homogêneos quanto à idade, altura e medidas espirométricas. Diferenças significativas foram encontradas na FCR (p=0,041) e VO2pico (p<0,001) entre os grupos. A cinética do VO2 apresentou diferença significativa no T½ de VO2 (p=0,003) e VO2/t (p=0,041). Observou-se que o VO2pico (0,59), IMC (-0,16) e CQ (0,18) justificam a variância do VO2/t em 72%. Foi atestada uma colinearidade negativa entre as medidas de adiposidade de CQ e IMC. Conclusão: Obesos jovens têm respostas lentificadas da cinética de recuperação do VO2 e FC em relação a não obesas, sugerindo que obesos têm prejuízo na restauração dos estoques energéticos ou circulatórios no músculos periféricos e disfunção autonômica, e que tais alterações podem contribuir para a instalação de doenças cardiovasculares e o aumento da taxa de morbi-mortalidade nesta população.Tese Análise da cinética do consumo de oxigênio em obesas e eutróficas considerando diferentes ergometros e intensidades de exercício(2017-11-17) Felipe, Renata Carlos; Bruno, Selma Sousa; ; ; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; ; Souza, Gerson Fonseca de; ; Brandão, Daniella Cunha; ; Reis, Michel Silva;Contextualização: A avaliação da cinética do consumo de oxigênio (VO2) pode elucidar questões relacionadas a baixa aptidão física em obesos. A maior parte das atividades do dia-a-dia e laborais são realizadas em cargas submáximas de exercício e necessitam de diversas transições energéticas, onde os indivíduos saem de uma condição de repouso para uma atividade moderada a vigorosa em curtos e repetidos momentos do dia, utilizando os diferentes substratos energéticos. A capacidade de lidar com a transição repouso-atividade envolve uma elevada coordenação entre o sistema cardiovascular, respiratório e neuromuscular. A análise da cinética de oxigênio fornece uma aproximação adequada dos processos de transporte e utilização O2 no músculo. Assim, foi levantado o questionamento se existe lentificação na cinética de oxigênio em obesos, considerando que não existem estudos publicados abordando o comportamento temporal do VO2 em obesos adultos. Objetivo: Analisar e comparar a cinética do VO2 em mulheres eutróficas e obesas em diferentes ergômetros e intensidades de exercício. Materiais e Métodos: Estudo observacional transversal, onde foram avaliadas mulheres obesas e eutróficas. As voluntárias foram submetidas à avaliação clínico-física, prova de função pulmonar, avaliação de distúrbios do sono (Escala de Epworth, Escala de Sonolencia de Stanford, Escala de Ronco de Stanford), sensação de fadiga autopercebida (Escala de Severidade da Fadiga), medida de Força de Preensão Manual pelo dinamômetro de Jamar®, avaliação da capacidade de exercício e cinética de VO2 através de Teste de Esforço Cardiopulmonar (TECP) e Teste Carga Constante (TCC), com medidas de análise de gases expirados pelo aparelho Cortex Metamax 3B em esteira ou bicicleta. A distribuição do grupo por ergômetro foi realizada por randomização, sendo formados quatro grupos: eutróficas avaliadas em esteira (EE), eutróficas em bicicleta (EB), obesas em esteira (OE) e obesas em bicicleta (OB). Resultados: Foram avaliados 142 voluntários, sendo 100 obesos e 42 eutróficos. Desse total, 72 voluntários não atenderam aos critérios de inclusão, resultando em uma amostra final constituída de 60 mulheres (15 EE, 15 EB, 15 OE, 15 OB). A amostra foi homogênea quanto a idade, altura e função pulmonar. O TECP foi realizado por todas as voluntárias, tendo as obesas apresentado menor VO2/KgPICO e FCMÀX nos dois ergômetros estudados. A análise da cinética de oxigênio, identificou que não existe diferença na constante temporal (τ) entre os grupos de obesas e não obesas nos testes com intensidade abaixo (EE=42,7s, EB=36,4s, OE=37,6s, OB=34,1s, p>0,05) e acima (EE=41,8s, OE=55,8s, p>0,05) do limiar ventilatório (LV). O componente lento do oxigênio (VO2CL) no grupo de obesas avaliado em esteira, foi significativamente superior ao grupo de eutróficas (EE=0,162L/min, OE=0,283L/min, p<0,05). Conclusão: Nossos achados sugerem que não existe limitação no transporte de O2 durante o exercício com intensidade abaixo do LV. Entretanto, comportamento diferente é encontrado nos exercícios supra-LV, onde o aumento na amplitude do VO2CL no grupo de obesas indica uma maior ineficiência metabólica em ajustar o metabolismo oxidativo a demanda energética, o que pode estar relacionado a baixa tolerância ao exercício. Dessa forma, sugerimos que a prescrição de exercício deve ser baseada no LV, e não no VO2MAX, priorizando exercícios de endurance nos programas de reabilitação e treinamento físico, visando a melhora na capacidade de exercício dos obesos. Contextualização: A avaliação da cinética do consumo de oxigênio (VO2) pode elucidar questões relacionadas a baixa aptidão física em obesos. A maior parte das atividades do dia-a-dia e laborais são realizadas em cargas submáximas de exercício e necessitam de diversas transições energéticas, onde os indivíduos saem de uma condição de repouso para uma atividade moderada a vigorosa em curtos e repetidos momentos do dia, utilizando os diferentes substratos energéticos. A capacidade de lidar com a transição repouso-atividade envolve uma elevada coordenação entre o sistema cardiovascular, respiratório e neuromuscular. A análise da cinética de oxigênio fornece uma aproximação adequada dos processos de transporte e utilização O2 no músculo. Assim, foi levantado o questionamento se existe lentificação na cinética de oxigênio em obesos, considerando que não existem estudos publicados abordando o comportamento temporal do VO2 em obesos adultos. Objetivo: Analisar e comparar a cinética do VO2 em mulheres eutróficas e obesas em diferentes ergômetros e intensidades de exercício. Materiais e Métodos: Estudo observacional transversal, onde foram avaliadas mulheres obesas e eutróficas. As voluntárias foram submetidas à avaliação clínico-física, prova de função pulmonar, avaliação de distúrbios do sono (Escala de Epworth, Escala de Sonolencia de Stanford, Escala de Ronco de Stanford), sensação de fadiga autopercebida (Escala de Severidade da Fadiga), medida de Força de Preensão Manual pelo dinamômetro de Jamar®, avaliação da capacidade de exercício e cinética de VO2 através de Teste de Esforço Cardiopulmonar (TECP) e Teste Carga Constante (TCC), com medidas de análise de gases expirados pelo aparelho Cortex Metamax 3B em esteira ou bicicleta. A distribuição do grupo por ergômetro foi realizada por randomização, sendo formados quatro grupos: eutróficas avaliadas em esteira (EE), eutróficas em bicicleta (EB), obesas em esteira (OE) e obesas em bicicleta (OB). Resultados: Foram avaliados 142 voluntários, sendo 100 obesos e 42 eutróficos. Desse total, 72 voluntários não atenderam aos critérios de inclusão, resultando em uma amostra final constituída de 60 mulheres (15 EE, 15 EB, 15 OE, 15 OB). A amostra foi homogênea quanto a idade, altura e função pulmonar. O TECP foi realizado por todas as voluntárias, tendo as obesas apresentado menor VO2/KgPICO e FCMÀX nos dois ergômetros estudados. A análise da cinética de oxigênio, identificou que não existe diferença na constante temporal (τ) entre os grupos de obesas e não obesas nos testes com intensidade abaixo (EE=42,7s, EB=36,4s, OE=37,6s, OB=34,1s, p>0,05) e acima (EE=41,8s, OE=55,8s, p>0,05) do limiar ventilatório (LV). O componente lento do oxigênio (VO2CL) no grupo de obesas avaliado em esteira, foi significativamente superior ao grupo de eutróficas (EE=0,162L/min, OE=0,283L/min, p<0,05). Conclusão: Nossos achados sugerem que não existe limitação no transporte de O2 durante o exercício com intensidade abaixo do LV. Entretanto, comportamento diferente é encontrado nos exercícios supra-LV, onde o aumento na amplitude do VO2CL no grupo de obesas indica uma maior ineficiência metabólica em ajustar o metabolismo oxidativo a demanda energética, o que pode estar relacionado a baixa tolerância ao exercício. Dessa forma, sugerimos que a prescrição de exercício deve ser baseada no LV, e não no VO2MAX, priorizando exercícios de endurance nos programas de reabilitação e treinamento físico, visando a melhora na capacidade de exercício dos obesos.Tese Análise da coerência de ativação cortical de pacientes com acidente vascular cerebral submetidos a um jogo de realidade virtual(2020-02-19) Passos, Jacilda Oliveira dos; Campos, Tânia Fernandes; Fernandes, Aline Braga Galvão Silveira; ; ; ; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; ; Melo, Júlio César Paulino de; ; Dantas, Ana Amália Torres Souza Gandour; ; Andrade, Suellen Mary Marinho dos Santos;As disfunções motoras decorrentes do Acidente Vascular Cerebral (AVC) comprometem a independência funcional dos pacientes. Em virtude disso, o uso da Realidade Virtual (RV) pode ser uma abordagem importante para a recuperação desses indivíduos. Objetivo: Analisar a coerência da ativação cortical de pacientes com AVC submetidos à um jogo de realidade virtual. Método: Participaram do estudo 12 pacientes, sendo 6 com lesão cerebral esquerda (PE), com idade média de 54,1 anos (± 9,4) e 6 com lesão à direita (PD), com idade média ± 50,6 anos (± 5,8) e 12 indivíduos saudáveis que ativaram o hemisfério cerebral esquerdo (SE) e o direito (SD). Todos os participantes realizaram 15 tentativas do jogo de dardos do Kinect Sports no Xbox 360º Kinect. Foram registrados sinais de EEG pelo Emotiv EPOC e o desempenho motor pela pontuação do jogo. O sinal bruto do EEG foi processado no Matlab, através da análise de coerência dos canais frontais (FC5, FC6) e parietais (P7, P8), nos ritmos alfa e beta e foi calculado o erro absoluto para o desempenho motor. A análise estatística foi realizada através da ANOVA, com teste post hoc de Tukey. Resultados: Analisando o ritmo alfa, não houve diferença significativa entre pacientes e saudáveis na coerência das áreas motoras primárias (FC5-FC6), motora primária e parietal esquerda (FC5-P7) e motora primária esquerda e parietal direita (FC5-P8). O grupo PD apresentou valores menores do que o grupo SD (p=0,002) quanto à coerência na área motora primária direita e parietal esquerda (FC6-P7). Em FC6-P8, o grupo PE teve maior coerência do que o grupo SE (p=0,035) e em P7-P8, o valor de coerência do grupo PE foi maior do que SE (p=0,0001) e do grupo PD foi menor do que SD (p=0,0001). No ritmo beta, o grupo PD apresentou menor coerência que o SD (p=0,0001) em P7-P8. Quanto ao desempenho motor, o grupo PD teve maior erro absoluto do que o grupo SD (p=0,0001). Conclusão: A coerência neural distinta entre pacientes com lesão cerebral esquerda e direita refletiu o potencial de reorganização das áreas corticais, sugerindo que a lateralidade da lesão deve ser levada em consideração ao planejar a execução de jogos de realidade virtual para pacientes com AVC.Dissertação Análise da distribuição do volume pulmonar total e compartimental de crianças com peso normal e obesidade em diferentes posturas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-03-13) Silva, Letícia Maria Mendonça e; Andrade, Armele de Fatima Dornelas de; ; http://lattes.cnpq.br/2911134983219799; ; http://lattes.cnpq.br/1409476805129903; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; ; http://lattes.cnpq.br/2201375154363914; Campos, Shirley Lima; ; http://lattes.cnpq.br/3095741580780287Introdução: A obesidade infantil apresenta incidência crescente e as possíveis comorbidades, como alteração da função respiratória, estão cada vez mais presente nessa faixa etária. O tecido adiposo impõe carga ao sistema respiratório o que leva a um padrão restritivo. Essa condição sofre alterações com as mudanças posturais, onde a gravidade influencia o padrão respiratório de acordo com o posicionamento adotado. Objetivo: Avaliar a distribuição dos volumes total e regional e o movimento tóracoabdominal de crianças e adolescentes que estão acima do peso nas posturas supino e sentado. Métodos: Cinqüenta e duas crianças/adolescentes (8-12 anos) divididas em três grupos: Grupo Obeso (GO=22); Grupo Sobrepeso (GSP=9); Grupo Controle (GC=21) foram avaliadas quanto às medidas antropométricas, teste de função pulmonar, exame das pressões respiratórias máxima e a pletismografia optoeletrônica em duas posturas, supino e sentado, durante a respiração tranquila. Resultados: As crianças que estão obesas apresentaram maiores valores em relação ao GSP e GC das seguintes variáveis espirométricas: volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) (p<0.05) e capacidade vital forçada (CVF) (p<0.01). No exame de manovacuometria o GO apresentou um aumento na pressão inspiratória máxima (PImáx) (p<0.01) em comparação com os outros grupos. Quanto à distribuição do volume corrente, o GO possui uma maior contribuição do compartimento abdominal (AB) na postura supina (p<0.05) em relação ao GC e GSP, enquanto que na postura sentada os grupos não diferiram em relação à distribuição dos volumes. O GO apresentou maior assincronia na postura supina (p<0.05) e maior velocidade de encurtamento (p<0.05) em relação os outros grupos. Conclusão: A obesidade em crianças/adolescentes não provoca prejuízos na função pulmonar, incrementa a força muscular inspiratória, aumenta a participação do compartimento AB e a assincronia no MTA na postura em supino, conclui-se que a postura supina associada à obesidade provoca aumento da sobrecarga do diafragma, desfavorecendo o desempenho do sistema respiratório.Dissertação Análise da função dos músculos do quadril em portadores de síndrome da dor patelofemural(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-07-31) Silva, Robson Alves da; Brasileiro, Jamilson Simões; ; http://lattes.cnpq.br/2238444079880883; ; http://lattes.cnpq.br/8178121108584363; Vieira, Wouber Herickson de Brito; ; http://lattes.cnpq.br/7943769688281372A Síndrome da Dor Patelofemural (SDPF) é definida como uma dor anterior ou retropatelar e possui etiologia multifatorial, onde o mau-alinhamento patelar é a hipótese mais comumente aceita. Entretanto fatores proximais ao joelho, como a debilidade dos músculos do quadril, têm sido sugerido como um fator contribuinte ao surgimento desta síndrome. Objetivo: Avaliar se existe relação entre a performance dos músculos do quadril e o desenvolvimento da SDPF. Métodos: Participaram do estudo 30 mulheres alocadas em um grupo controle (15 sujeitos assintomáticos) e um grupo experimental (15 sujeitos com diagnóstico de SDPF). A performance muscular foi avaliada em um dinamômetro isocinético, onde verificou-se o Pico de Torque (PT), PT pelo peso corporal, tempo do PT e a relação agonista/antagonista. Também foi analisada a atividade eletromiográfica do glúteo médio. Os dados foram analisados através do teste t não pareado com um nível de significância de 5%. Resultados: Não houve diferença significativa entre o PT dos músculos abdutores (p = 0,46) e rotadores laterais do quadril (p = 0,17) entre os grupos. Também não foi encontrada diferença significativa no PT pelo peso corporal, para esses grupos musculares (p = 0,10 e p = 0,11, respectivamente). Não houve diferença entre a amplitude do sinal eletromiográfico (p = 0,05) e o onset do glúteo médio (p = 0,25) entre os grupos. Conclusão: Nas condições experimentais realizadas, o estudo não demonstrou relação entre a performance dos músculos do quadril e o desenvolvimento da SDPF