CB - TCC - Ecologia
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TCC Neurotoxicidade e teratogenicidade induzidas por carbendazim e ametrina em zebrafish: implicações para a saúde ambiental e biológica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 0007-07-24) Tavares, Lívia Alves de Macedo; Luchiari, Ana Carolina; https://orcid.org/0000-0003-3294-7859; http://lattes.cnpq.br/7859231596449028; https://lattes.cnpq.br/8620335900960807; Coimbra, John Lennon de Paiva; http://lattes.cnpq.br/0035577156960374; Silva, Heloysa Araújo; https://orcid.org/0000-0002-3868-866X; http://lattes.cnpq.br/0300675333604699Ametrina (AMT) e Carbendazim (CBZ) são pesticidas amplamente utilizados em culturas agrícolas para combater pragas e aumentar a eficiência da produção de alimentos. Apesar dos riscos toxicológicos e da eficácia questionável, os impactos reais da exposição a esses produtos e seus resíduos no ambiente ainda são difíceis de determinar. Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da exposição aguda a esses pesticidas em organismos não alvo, usando como modelo o zebrafish (Danio rerio). Embriões de zebrafish foram expostos a diferentes concentrações dos químicos: 0,2, 1,0, 2,0, 20 e 40 mg/L para AMT, e 0,00007, 0,00015, 0,0003, 0,005 e 0,001 mg/L para CBZ, além dos controles negativos (água e DMSO) e positivo (3,4-dicloroanilina) (n=20/grupo). Foram avaliados mortalidade, teratogenicidade, cardiotoxicidade e neurotoxicidade. Houve elevada mortalidade e indução de malformações para ambos os pesticidas, com CL50 estimados em 1,33 mg/L para AMT e 0,002 mg/L para CBZ. Ambos os pesticidas induziram aumento na taxa de batimentos cardíacos em comparação com o grupo controle. Além disso, os pesticidas reduziram o comportamento de evitação, evidenciando o efeito neurotóxico. Esses resultados reforçam a necessidade de cuidados rigorosos na exposição a essas substâncias. Alternativas devem ser consideradas para garantir a integridade da saúde animal, humana e do meio ambiente, mitigando a contaminação de fontes de água, do solo e da biodiversidade.TCC O que as formigas neotropicais comem? Uma revisão sistemática da relação entre a dieta e os ambientes climáticos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 202-12-18) Assis, Thamires Emilly Alves de; Souza, Arrilton Araújo de; Moreira, Igor Eloi; https://orcid.org/0000-0001-8013-8963; http://lattes.cnpq.br/0409116554762893; http://orcid.org/0000-0002-4804-389X; http://lattes.cnpq.br/8822052460371633; Vieira, Maria Eduarda de Lima; https://orcid.org/0000-0002-9853-3862; http://lattes.cnpq.br/8939985053414952; Medeiros, Jeniffer da Câmara; https://orcid.org/0000-0003-4325-3588; http://lattes.cnpq.br/3115580586600457As formigas, com sua diversidade, desempenham um papel vital nos ecossistemas. A dieta das formigas é altamente variada, algumas sendo generalistas enquanto outras são especializadas em alimentos específicos. A dieta desses insetos é um indicador importante para a conservação do ambiente, pois qualquer alteração pode afetar suas escolhas alimentares. Mudanças no clima, na composição do solo ou na estrutura do ambiente podem impactar diretamente a dieta das formigas, especialmente na região neotropical, rica em biodiversidade. Por esse estudo visou compilar informações sobre a dieta das formigas nessa região, buscando entender se espécies em ambientes climáticos similares compartilham dietas parecidas. Dos 601 artigos identificados, apenas 22 preencheram os critérios para análise, sendo metade dos estudos feitos em território brasileiro. A maioria das espécies estudadas nas pesquisas encontradas são da família Myrmicinae, . Esse estudo mostrou um aumento no interesse pela dieta das formigas neotropicais ao longo do tempo. A análise revelou que a dieta das formigas varia significativamente com a distância geográfica e o clima. Espécies em ambientes similares não necessariamente compartilham a mesma dieta. Isso sugere que as preferências alimentares podem ser mais determinadas pelas espécies do que pelo ambiente. Os gêneros como Atta, Acromyrmex e Pogonomyrmex foram amplamente estudados, destacando-se por sua diversidade de espécies e suas preferências alimentares. No entanto, algumas espécies, como Labidus coecus, mostraram comportamentos alimentares distintos entre os encontrados nas pesquisas, como se alimentar de ovos de tartarugas marinhas, indicando adaptações a condições específicas. O estudo apontou para pesquisas mais gerais sobre a dieta das formigas, porém faltam mais estudos sobre outros gêneros encontrados na região neotropical. O banco de dados criado pode servir como base para futuras pesquisas e enriquecer os estudos sobre a ecologia trófica desses insetos tão importantes para os ecossistemas terrestresTCC Sinergismo entre detritos florais e foliares sobre o processo de decomposição em ecossistema aquático e terrestre(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-06-28) Alencar, Mery Ingrid Guimarães de; Silva, Adriano Caliman Ferreira da; Souza, Alexandre Fadigas de; Attayde, José Luiz deO priming effect (PE) é um mecanismo que ocorre durante o processo de decomposição e surge de interações não aditivas entre a matéria orgânica lábil (MOL) e refratária (MOR) mediadas pela ação de microrganismos. O PE tem sido demonstrado amplamente em ecossistemas terrestres através da interação entre substâncias orgânicas de diferentes susceptibilidades a degradação biológica. Entretanto, nenhum estudo avaliou, se e como a interação entre detritos florais (MOL) e foliares (MOR) afetam a ocorrência, direção e simetria do PE, e se estas propriedades são igualmente importantes em sistemas terrestres e aquáticos. Além disso, pouco se sabe como a proporção relativa entre a MOL e MOR afetam as propriedades do PE. O objetivo deste trabalho foi testar como a proporção relativa de detrito foliar e floral afeta a ocorrência, magnitude e direção do fenômeno de PE em ecossistemas aquáticos e terrestres. Nossos resultados mostram que a ocorrência e direção do PE foram consistentes em ambos os ecossistemas, onde de forma geral a mistura de detritos florais e foliares estimulou reciprocamente a decomposição em comparação às suas monoculturas. Entretanto a magnitude do PE foi mais forte no ambiente terrestre em relação ao aquático e só variou de acordo com a proporção da mistura entre detritos florais e foliares no ambiente terrestre. Os detritos florais apresentaram concentrações de nutrientes como N, P e K e capacidade de retenção de umidade superior aos detritos foliares. Tal fato sugere que a maior magnitude e variabilidade do PE em função da proporção de mistura em ecossistemas terrestres tenham sido originadas tanto de interações que repercuta na maior disponibilidade de recursos quanto também na melhoria das condições abióticas de umidade para a comunidade microbiana, uma vez que a umidade não é limitante à decomposição no ambiente aquático. Entretanto, o processo de lixiviação que é mais pronunciado no ambiente aquático e que resulta na perda de massa do detrito via transferência de matéria orgânica dissolvida para o meio, pode ter resultado em uma subestimativa do PE em relação ao sistema terrestre. Nosso estudo demonstra pela primeira vez a ocorrência de PE entre detritos florias e foliares. Tal fato pode ser um ponto inicial para demonstrar a importância biogeoquímica de espécies que apresentam alto investimento reprodutivo em biomassa floral, e que dependendo da abundância e distribuição de tais populações, a interação entre detritos florais e foliares podem repercutir em importantes efeitos na reciclagem de nutrientes e carbono tanto em pequenas como largas escalas espaciais.TCC Variação da estrutura da vegetação de restinga no gradiente edáfico-topográfico litorâneo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015) Silva, Augusto César da; Souza, Alexandre Fadigas de; Silva, Adriano Caliman Ferreira da; Cestaro, Luiz AntonioApesar de suas implicações para o armazenamento de carbono, conservação animal, e regeneração de plantas, a variação na estrutura da vegetação de restinga costeira do nordeste do Brasil ainda é pouco estudada. Neste estudo analisei como características topográficas e edáficas deste ambiente influenciam a variação estrutural da vegetação de restinga que ocorrem em campos de dunas costeiras em Parnamirim, Rio Grande do Norte. Uma Análise de Componentes Principais foi conduzida com variáveis da estrutura da vegetação, e uma regressão múltipla foi conduzida tendo cada eixo da ACP como variável dependente e variáveis topográficas e edáficas como variáveis explicativas. Os solos são ácidos e de baixa fertilidade; a ACP gerou três eixos significativos que, juntos, explicaram 69% da variação da vegetação. Os eixos representaram gradientes de biomassa, cobertura de herbáceas, e proporção de plantas inclinadas, respectivamente. A resposta da estrutura desta vegetação em relação a variáveis ambientais esta ligada em sua maior extensão a características do solo, sendo a comunidade lenhosa mais influenciada por fatores edáficos como cálcio e nitrogenio. Os resultados sugerem que diferentes grupos de plantas possuem respostas diferentes aos gradientes abióticos que estão expostas. O efeito do conjunto de fatores topográficos e nutrientes do solo parece não apresentar de imediato uma forte influência sobre a estrutura da vegetação, especialmente sobre a comunidade herbácea. Ao que parece um pequeno conjunto de fatores do solo são os principais fatores responsáveis pela variação sobre estrutura da vegetação de restingas litorâneas.TCC Saturação de CO2 e metabolismo bacteriano em reservatórios de duas regiões distintas no Semiárido equatorial(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015) Andrade, Anízio Souza; Amado, André Megali; Attayde, José Luiz,; Becker, Vanessa,Grande parte do carbono orgânico exportado do ambiente terrestre. Parte deste processamento é realizado pelas bactérias heterotróficas através da produção secundária bacteriana (PB) ou através da respiração bacteriana (RB) lançando CO2 diretamente na atmosfera. Entretanto, pouco se sabe a respeito da regulação dos processos de decomposição em regiões tropicais, sobretudo no semiárido onde a dinâmica de chuvas é bastante heterogênea no tempo e espaço. De acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (do inglês, IPCC), o semiárido brasileiro poderá ter secas ainda mais longas e frequentes aumentando a susceptibilidade dos lagos à eutrofização. Diante disso, torna-se extremamente relevante entender quais os efeitos da redução das chuvas sobre os processos metabólicos em ecossistemas aquáticos. Este trabalho tem como objetivo testar a hipótese de que em regiões úmidas do semiárido as concentrações de pCO2 sejam mais altas que regiões secas, onde por sua vez, o metabolismo seja maior nessa ultima região. Para isso, mensuramos a pCO2 e o metabolismo microbiano nos períodos de seca e chuva em 16 reservatórios distribuídos em duas regiões no semiárido brasileiro que se diferem quanto ao nível de precipitação. Para a pCO2 não houve diferença entre as épocas de seca e chuva, mas foi significativamente maior nos reservatórios da região maior precipitação. Por outro lado, o metabolismo bacteriano foi maior nos reservatórios no período de seca. Em resposta disso, com a redução da precipitação deverá haver uma queda na saturação de CO2, porém, o metabolismo microbiano tenderá ser mais acelerado. Com isso, a redução das chuvas para a região do semiárido brasileiro tende a eutrofizar os mananciais, devido ao aumento nas concentrações dos nutrientes em decorrência da evaporação, reduzindo a saturação de CO2 e aumentando as taxas metabólicas microbianas, aumentando a mineralização do carbono orgânico.TCC Interação da pesca de pequena escala e desenvolvimento turístico: uma análise socioeconômica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015) Costa, Rachel Angélica de Lima; Carvalho, Adriana Rosa; Bevilacqua, Ana Helena; Junior, José Garcia; Lopes, Priscila Fabiana MacedoA dependência da pesca de pequena escala foi estimada em oito comunidades com diferentes graus de desenvolvimento da atividade turística no litoral do Rio Grande do Norte. Para isso, utilizou-se indicadores de produção, como capturas e esforço; indicadores econômicos, como renda, receita e lucro e também indicadores de turismo, como a quantificação de passeios turísticos, hotéis e pousadas. Foram entrevistados 528 pescadores nas 8 comunidades no período de agosto de 2014 a março de 2015 e a partir dos questionários foi possível identificar as variáveis que melhor explicam a dependência da pesca, estas foram: o fator turismo, a experiência dos pescadores e a biomassa de espécies de 1º categoria econômica. Fontes alternativas de rendimentos são fundamentais para garantir a sustentabilidade das comunidades a longo prazo, uma vez que, de acordo com a literatura, os estoques pesqueiros encontram-se sobreexplorados e os pescadores são altamente vulneráveis a oscilações de seus rendimentos e lucros devido a diminuição das capturas.TCC Diversidade ecológica e composição de borboletas frugívoras na Reserva Biológica Guaribas, Paraíba, Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015) Villar, Vandir; Cardoso, Márcio Zikán; Nascimento, Jorge Luís do; Oliveira, Isabela Freitas; Santos, Larissa Nascimento dosA Mata Atlântica Nordestina é uma das sub-regiões da Mata Atlântica localizada na porção ao norte do rio São Francisco e inclui toda a área de floresta costeira entre os estados de Alagoas e Rio Grande do Norte (Santos et al., 2007). Na maior parte de sua área original, a vegetação nativa remanescente ocorre em pequenos fragmentos isolados entre si. Suas áreas de proteção são pequenas, biologicamente isoladas, mal protegidas e administradas (Silva e Tabarelli, 2000, 2001). Diante desse fato, torna-se estrategicamente importante a implementação de estudos para o inventário e monitoramento das populações biológicas ocorrentes em Unidades de Conservação. Isto possibilita uma avaliação geral de seu estado de conservação. O objetivo deste trabalho foi inventariar as espécies de borboletas frugívoras ocorrentes na Reserva Biológica Guaribas e analisar índices ecológicos como riqueza, abundância, diversidade ecológica e composição dessas populações. No total foram registrados 884 indivíduos de 25 espécies, representados por 4 subfamílias da família Nymphalidae: Satyrinae (9), Biblidinae (8), Charaxinae (5) e Nymphalinae (3). Conforme esperado, os dados gerados pela matriz testada corroboraram uma das hipóteses iniciais agrupando os dados entre tabuleiro e floresta, porém, contrariaram outra premissa de análises do trabalho, onde os graus de similaridade entre as áreas de tabuleiro foram menores do que as similaridades encontradas para as áreas de florestaTCC Análise do esforço amostral para estudos de flora (angiospermas) no RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015) Silva, Mayara Flor Pereira; Versieux, Leonardo de Melo; Cestaro, Luiz Antônio; Dias, Ana Cristina AguiarA riqueza de espécies em uma dada região é amplamente utilizada na identificação de áreas prioritárias para preservação e conservação. Contudo, o déficit amostral pode conduzir a equívocos. No presente trabalho, foi feita uma análise do esforço amostral de angiospermas, a partir de dados de herbários para o estado do Rio Grande do Norte (RN). Utilizou-se um total de 38.811 registros disponíveis em bancos de dados on-line e do herbário UFRN, sendo que desse total, foram excluídos 4.370 registros com erros e/ou com insuficiência de informações, finalizando a base amostral em 34.441 coletas. Plotamos os dados de coletas em um mapa com grids de 0,5° x 0,5° e analisamos o esforço amostral usando o Sistema de Informação Geográfica ArcGIS. As análises das áreas com maior número de coletas mostraram que o esforço amostral é mais intenso em unidades de conservação, próximo às grandes cidades e em área contendo influência (histórico de expedições, proximidade geográfica) de universidades. Identificamos, também, a intensidade de coleta por ano amostrado e observamos que, em geral, o número de coletas vem aumentando. São apresentadas as 10 famílias e os 10 gêneros mais amostrados dentre as angiospermas no RN. Observamos que as áreas de maior esforço amostral se encontram ilhadas e, em decorrência dos vazios entre elas, pode-se incorrer em erros ao se propor áreas prioritárias para conservação. Áreas de elevado potencial florístico, especialmente aquelas vizinhas às ilhas de coleta que apresentam elevada riqueza de táxons, podem estar sendo negligenciadas pelo fato de encontrarem-se subamostradas. Indicamos quais são as famílias e gêneros que têm sido mais coletados e essa informação poderá nortear as coletas futuras, bem como o manejo e decisões de incorporação de novos espécimes nas coleções científicas dos herbáriosTCC Caracterização anatômica foliar de espécies de Guzmania Ruiz & Pav. e Mezobromelia L.B. Sm. (Tillandsioideae, Bromeliaceae)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-05-12) Medeiros, Adriene Samara Mercês de; Versieux, Leonardo de Melo; Aguiar, Ana Cristina Andrade de; Lichston, Juliana EspadaGuzmania e Mezobromelia são considerados gêneros heterogêneos dentro de Tillandsioideae, ambos são parafiléticos, e a transferência de espécies entre esses grupos, ocorrida ao longo dos anos, demonstra uma falta de viabilidade taxonômica, apesar de pertencerem à mesma tribo Tillandsieae. Devido à escassez de trabalhos anatômicos publicados com tais grupos, espera-se que o presente estudo possa acrescentar novos dados à discussão dos limites genéricos entre eles e compreender melhor sua distribuição em ambientes distintos (florestas úmidas montanhosas vs. brejos de altitude inseridos em matriz de caatinga). Além disso, espera-se contribuir para a compreensão do posicionamento sistemático de Mezobromelia dentro de Tillandsioideae, já que ainda há incertezas e controvérsias quanto à sua delimitação. Foram analisadas folhas de oito espécies de Guzmania e uma de Mezobromelia, coletadas em diferentes países e biomas da América do Sul e na região Nordeste do Brasil. As lâminas foram fotografadas em microscópio de luz ou de varredura. Os resultados demonstram que a anatomia foliar é considerada uma característica conservativa em Guzmania, exceto na forma de seus tricomas, que se mostraram informativos, mas com potencial maior de segregação em Mezobromelia. Já para separação de gêneros, a anatomia diferiu, pois além da forma dos tricomas, nota-se variação principalmente quando à deposição de ilhas de fibras no mesofilo.TCC Variação sazonal e mudanças ambientais afetando a abundância do terceiro nível trófico em um fragmento de Mata Atlântica em Parnamirim/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-06-05) Silva, Ewerton Calixto da; Almeida, Adriana Monteiro de; Corso, Gilberto; Morais, Vanessa Rodrigues deA sazonalidade é capaz de agir na abundância de insetos. É observada uma oscilação na abundância de herbívoros em locais com sazonalidade bem marcada, com uma baixa abundância no período seco e uma abundância elevada no período chuvoso. Não há trabalhos envolvendo sazonalidade e diferenças dentre os ambiente na “Mata do Jiqui”, sendo esse trabalho importante, pois serve de arcabouço para futuros trabalhos. Em um fragmento de Mata Atlântica, buscamos verificar e analisar de que forma os parasitóides estão interagindo com os herbívoros e plantas hospedeiras, como eles respondem frente à sazonalidade e aos diferentes ambientes mensalmente durante seis anos de estudo (2008-2014). O ambiente foi dividido em três áreas diferentes com características distintas: borda da mata (BM), centro da mata (CM) e margem do rio (MR). Foram dispostos transectos de 100m por 2m de largura e em cada transecto, as lagartas associadas as suas plantas hospedeiras eram capturadas e levadas ao laboratório para a obtenção de adultos. A partir da confecção de um gráfico ombrotérmico foram identificados os meses secos e chuvosos no período de estudo. No ambiente estudado houve uma maior abundância de amostras de lepidóptera e consequentemente de seus parasitóides no ambiente de borda da mata, quando comparado com o centro da mata e a margem do rio. As análises mostraram que não houve diferença significativa das Ordens Hymenoptera e Diptera dentre os ambientes, com exceção das superfamílias Chalcidoidea e Ichneumonidea que tiveram as suas abundâncias maiores que o esperado no ambiente de borda e centro da mata respectivamente. Em relação à sazonalidade também não houve diferença significativa entre as Ordens durante a época seca e chuvosa. É importante que outros estudos sejam realizados em áreas de Mata Atlântica de maior porte para que seja possível observar se o mesmo padrão acontece.TCC Implicações das mudanças do Código Florestal na delimitação das Áreas de Proteção Permanente da Zona de Proteção Ambiental 9, Natal/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-06-11) Rocha, Tiago Dantas da; Plaza Pinto, Míriam; Sucupira, Paulo Augusto Pires; Mendes, Liana de Figueiredo; Souza, Alexandre Fadigas de; Ferreira, Aristotelino MonteiroO Plano Diretor é quem controla o ordenamento urbano de uma cidade. Nesse contexto foram criadas 10 Zonas de Proteção Ambiental (ZPAs) no município de Natal/RN, e atualmente a ZPA 9 encontra-se em processo de regulamentação. Dentre as mudanças causadas pelo novo código florestal de 2012, um dos pontos é a redução da faixa de Área de Proteção Permanente (APPs) para rios, tendo em vista que não se considera mais o leito de maior cheia, e sim o leito regular para delimitação das APPs. Os objetivos do trabalho foram mapear as APPs da ZPA 9 através do código florestal e da CONAMA 303/2002, mapear a vegetação da área, e por último, comparar o mapeamento das APPs do Rio Doce entre o novo e o antigo código florestal para espacializar e quantificar o quanto de vegetação nativa da área deixa de ser protegida utilizando o software ArcGIS. Os resultados demonstram que ocorrerá uma redução de aproximadamente 74% de área que deixará de ser protegida, e nisso ficam inclusas as áreas de brejo e as áreas de mata ciliar, o que impactará negativamente o ecossistema da região. O trabalho torna evidente a fragilidade do código florestal no tocante a proteção de áreas dentro da ZPA, além de recomendar algumas práticas para a recuperação de áreas degradadas dentro do contexto do planejamento urbano e ambiental.TCC História natural e repertório acústico de dendropsophus branneri (cochran, 1948) (anura, hylidae) no Nordeste brasileiro(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-07-19) Baracho, Érica Bianca de Oliveira; Garda, Adrian Antônio; São Pedro, Vinícius de Avelar; Sales, Raul Fernandes Dantas deNeste trabalho nós descrevemos o repertório acústico, a biologia reprodutiva e analisamos se existe dimorfismo sexual em Dendropsophus branneri em uma área de transição entre Mata Atlântica e Caatinga no nordeste brasileiro. Durante as observações focais, foram registrados: 1) aspectos comportamentais dos casais ou individuoso, 2) contexto em que as vocalizações e sinalizações ocorreram, 3) local utilizado pelo macho como sítio de vocalização, e 4) temperatura do ar. Os machos de D. branneri vocalizaram em vegetação aquática composta por gramíneas. Doze indivíduos realizaram sinalizações visuais no comportamento de defesa de território e corte. Em três ocasiões os machos entraram em combate físico. O canto de anúncio é formado por notas de 2 a 8 pulsos, com frequência dominante variando de 6,4 a 7,6 kHz, duração do canto de 0,007 a 0,027s, e a taxa de emissão de pulsos de 133,3 a 666,7. Adicionalmente, descrevemos outras vocalizações identificadas como territorial, agressiva e de soltura emitidos em contexto de combate e defesa de território. A espécie apresentou dimorfismo sexual para o tamanho do corpo (fêmeas são maiores que os machos), bem como na forma do corpo, as variáveis que mais representaram as diferenças entre são: o comprimento da coxa, distância interorbital e diâmetro do olho. Além da importância taxonômica, estudos de história natural de anuros representam uma importante base de dados sobre a biologia dessas espécies. Apesar das informações sobre história natural de D. branneri apresentadas aqui, novas pesquisas são essenciais pois estudos sobre essa espécie amplamente distribuída na Mata Atlântica brasileira são escassosTCC Indicadores ecológicos como forma de avaliação da sustentabilidade da pesca de pequena escala(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-07) Souza, Aline Romualdo; Carvalho, Adriana Rosa; Bevilacqua, Ana Helena; Angelini, Ronaldo; Roos, Natália CarvalhoIndicadores ecológicos foram utilizados para avaliar os processos e impactos da pesca de pequena escala nos ecossistemas marinhos costeiros. Os indicadores analisados são referentes aos desembarques de oito comunidades do litoral do Rio Grande do Norte no período de 2001 a 2010. Utilizamos estimativas de diversidade, riqueza de espécies, níveis tróficos, vulnerabilidade, resiliência, categoria de conservação e categoria de preço de venda para comparar as capturas provenientes da pesca de pequena escala em comunidades costeiras com e sem a influência do turismo. Diferentes tendências foram encontradas nas análises das capturas. O turismo pode beneficiar economicamente as comunidades, porém pode alterar mais fortemente os estoques pesqueiros e os padrões de exploração. A identificação da situação dos ecossistemas marinhos é urgentemente necessária para se formular e implementar medidas necessárias de manejo pesqueiro, visto que os estoques encontram-se em sua maioria sobreexploradosTCC Plano de ação para minimizar o consumo do papel toalha no ambiente universitário da UFRN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-07) França, Bruna Caroline Solino; Corso, Gilberto; Carvalho, Adriana; Carvalho, Adriana Rosa; D'Oliveira, Rosângela GondimO frequente debate acerca das mudanças climáticas foca principalmente nos gases de efeito estufa. O sumidouro mais importante do dióxido de carbono (CO2) é a fotossíntese, que direciona a atenção para a importância das florestas na regulação do clima terrestre. O Brasil tem uma vasta plantação de florestas artificiais que são utilizadas principalmente em indústrias de celulose (papel, embalagens e outros). A falta de consciência ambiental e informações científicas contribuem para o uso abusivo desse recurso. Nós acreditamos que o investimento em uma propaganda de viés científico e estético pode mudar esse padrão de consumo. Esse trabalho lida com o consumo do papel toalha e uma estratégia de propaganda aliado a um plano de ação, para minimizar esse consumo, este trabalho é o ponto de encontro entre educação ambiental e consumo consciente: um marketing verde. Os elementos de marketing que nós trabalhamos foram: ensaios fotográficos, estimativa do consumo do papel toalha na UFRN, enquete virtual entre os estudantes sobre o uso do papel, experimentos científicos sobre conforto térmico. Todo o material de propaganda foi produzido para estruturar uma página de Facebook. Em relação aos ensaios fotográficos, nós exploramos elementos para compor a imagem, como: a qualidade das vestimentas, a cor do tecido, o lugar do corpo onde as pessoas usam para secar as mãos e os cenários das fotografias. A mensagem que nós temos em mente para transmitir através da fotografia é: você tem opções para secar as mãos sem o papel toalha; A mancha úmida de água em sua roupa é bonito e ecologicamente correto. A enquete virtual revelou que tanto homens quanto mulheres usam principalmente as calças para secar as mãos. O consumo de papel da nossa universidade é surpreendente; A comunidade acadêmica da UFRN tem 44 mil pessoas, que consomem em cinco anos 263 toneladas de papel toalha, que equivalem a 2.108 árvores. Ao mesmo tempo, nós analisamos os benefícios de utilizar a água descartada no papel toalha para o conforto térmico. Nós estimamos que para cada secagem de mãos nós descartamos 3 g de água que consumiriam 2000 calorias se fosse evaporada sobre a superfície do nosso corpo. O conforto térmico é uma questão relevante uma vez que o Brasil é o maior país tropical do mundoTCC Avaliação da poluição em duas praias do Rio Grande do Norte (Praia do Meio e Pirangi do Norte): relação com o uso da praia(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-07) Dantas, Ingrid Paulliany Bezerra; Araújo, Maria Christina Barbosa de; Silva-Cavalcanti, Jacqueline Santos; Santos, Ana Cláudia Ventura dosO uso intensivo e desordenado das praias promove efeitos negativos como o acúmulo e deposição de resíduos sólidos e descarte de água servida, comprometendo a qualidade do ambiente e a saúde dos frequentadores. A pesquisa teve por objetivo avaliar a poluição de praias do Rio Grande do Norte por resíduos sólidos e água servida relacionando-a com o uso da praia. Foi realizada mensalmente em um final de semana por volta das 13h (horário de maior frequência), a contagem dos usuários presentes em um trecho de 300m, considerando todos que estavam na areia e também na água. A amostragem dos resíduos sólidos foi realizada também no mesmo trecho de 300 metros de extensão por 10m de largura, na região do nível máximo de preamar (linha do deixa). Os resíduos foram classificados de acordo com a composição e a fonte mais provável. Amostras de água servida foram coletadas através das tubulações e da água marinha situada em frente às saídas de esgoto para análise de nitrato e amônia, indicadores de poluição orgânica. Durante o período amostral foi registrado um total de 2.996 pessoas para a praia de Pirangi do Norte e 6.233 pessoas para a praia do Meio, indicando que a praia do Meio recebe mais que o dobro de visitantes em relação à Pirangi. Foi registrado um total de 13.442 itens de resíduos sólidos ao longo dos três meses para as duas praias. Embora os tipos de resíduos tenham sido semelhantes entre as praias, a quantidade variou de forma bastante evidente (3.481 itens em Pirangi e 9.961 na praia do Meio). O plástico foi a categoria de itens mais abundante em ambas as praias, somando um total de 5.302 itens para a praia do Meio e 1.856 em Pirangi do Norte, comparado com as demais categorias. O mês de janeiro destacou-se por apresentar maior quantidade de resíduos comparado com os meses de novembro e fevereiro. ¬Com relação à origem mais provável dos resíduos, os itens relacionados aos usuários da praia foi o mais abundante, corresponderam a 83 % dos 3.794 itens para a praia do Meio e 89% dos 1.346 itens para Pirangi do Norte. Os valores de nitrato e amônia, foram superiores aos determinados pela resolução CONAMA 357/2005 apenas para a água descartada por tubulações na areia das praias. Com relação à balneabilidade, a praia de Pirangi foi classificada como própria em todas as datas avaliadas; já a praia do Meio apresentou a condição de imprópria em um período de fevereiro. Em relação ao aspecto qualidade da água, os dados indicam que aparentemente as praias analisadas são consideradas boas na maior parte do tempo. Estudos de variabilidade temporal e espacial da poluição em praias podem resultar em um melhor entendimento quanto à qualidade ambiental desses locais, servindo de subsídios a ações de gestão costeiraTCC Heterogeneidade ambiental em um fragmento de Mata Atlântica e sua influência em Lepidoptera e suas hospedeiras(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-08) Brito, Rebeca Medeiros Rodrigues de; Almeida, Adriana Monteiro de; Oliveira, Brunno Freire Dantas de; Morais, Vanessa Rodrigues deInsetos da ordem Lepidoptera dependem de suas plantas hospedeiras, sendo sensíveis às variações nesse recurso. Em remanescentes florestais, a abundância de lepidópteras deve diferir entre ambientes de borda ou interiores de mata, em resposta às diferenças na disponibilidade e qualidade do recurso. Um dos fatores abióticos que influencia essas diferenças é a incidência de luz, que varia de acordo com a abertura de dossel no ambiente. Este trabalho teve como objetivo caracterizar três áreas de um fragmento de Mata Atlântica a partir de suas aberturas de dossel, para discutir o efeito de fatores abióticos sobre a composição de plantas e lepidópteras associadas. Foi utilizada base de dados sobre interação de Lepidoptera e suas hospedeiras, compilados ao longo de seis anos (2008 a 2014). A área de estudo foi um fragmento de Mata Atlântica, conhecido como Mata do Jiqui, localizado no município de Parnamirim/RN. Coletas foram realizadas em área de Borda da Mata, Interior da Mata e Margem do Rio. As amostras de lepidópteras e suas plantas hospedeiras foram coletadas mensalmente ao longo dos seis anos. A abertura de dossel foi estimada a partir de fotografias digitais e comparada entre as áreas. As análises das fotografias mostraram que a Borda apresentou a maior abertura e heterogeneidade de dossel, enquanto o Interior de Mata e Margem do Rio não apresentaram diferença significativa entre si. A Borda da Mata foi a área com maior número de amostras de lepidópteras e suas plantas hospedeiras, com maior número espécies ocorrendo apenas nesse ambiente. A estrutura da área de borda possibilita maior incidência solar, favorecendo a quantidade e qualidade dos recursos alimentares das lepidópterasTCC Composição florística de espécies hospedeiras de lepidópteras em um remanescente de Mata Atlântica no Rio Grande do Norte, Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-08) Nascimento, Williane Gomes do; Almeida, Adriana Monteiro de; Moura, Edweslley Otaviano de; Morais, Vanessa Rodrigues deA fragmentação de habitats é uma das mais reais e devastadoras ameaças a toda diversidade, por alterar a dinâmica e a estrutura de paisagens, por meio de mudanças em condições ambientais. No Rio Grande do Norte, extremo norte da Mata Atlântica, estudamos um remanescente de 80ha considerado como Mata Atlântica, porém com várias espécies vegetais características de outros biomas. Com isso surge a questão: A área estudada pode ser considerada Mata Atlântica do ponto de vista florístico? Com isso, o objetivo deste trabalho é caracterizar a Mata do Jiqui através da sua vegetação, comparando-a com outras regiões do nordeste brasileiro. O estudo foi desenvolvido na Mata do Jiqui, que foi subdividida em três distintos ambientes para uma melhor observação e obtenção de informações importantes, a saber: borda da mata, centro da mata e a margem do rio. Os dados foram coletados mensalmente de fevereiro de 2008 a dezembro de 2013, com amostras iguais nos três ambientes. Aos dados de campo foram adicionados dados da literatura e de um banco de dados da internet para a Mata do Jiqui. Outros ambientes foram usados para comparação com a área de estudo, totalizando 20 áreas de estudo em oito estados do nordeste pertencentes aos biomas da Caatinga (savana estépica), Restinga, Cerrado e Mata Atlântica, totalizando 1.855 espécies vegetais lenhosas, herbáceas, arbustivas e lianas. A análise de agrupamento não identificou bem as áreas de acordo com seus biomas. Um primeiro grupo englobou duas áreas de restinga de Pernambuco. Um segundo grupo conteve áreas definidas como restingas e cerrados (tabuleiro) e também uma área de Caatinga em Pernambuco. A Mata do Jiqui não formou grupo, não se encontrando uma resposta exata se a Mata do Jiqui pertence ou não ao domínio da Mata Atlântica. Em relação à afinidade das espécies vegetais da Mata do Jiqui com os outros domínios, deve-se considerar a amplitude geográfica, pois cada espécie possui sua própria e única distribuição, e algumas destas distribuições são impostas pelo ambiente e outras espelham ligações e climas passadosTCC Efeitos potenciais do uso do solo sobre as comunidades de cianobactérias em 100 lagos do Rio Grande do Norte, Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-08) Silva, Angélica Albano de Souza; Silva, Adriano Caliman Ferreira da; Panosso, Renata de Fátima; Becker, VanessaA eutrofização artificial é uma das principais ameaças à qualidade da água em todo o mundo por promover alteração física, química e biológica no ecossistema aquático. Os lagos e reservatórios podem sofrer o processo de eutrofização por fontes difusas de nutrientes que por sua vez podem ser afetadas pelo uso do solo (i.e., agricultura, urbanização, pecuária) da bacia de drenagem dos ecossistemas. Diferentes tipos de uso do solo podem ter diferentes efeitos sobre o ecossistema aquático e consequentemente sobre a comunidade fitoplanctônica. Por isso, entender a relação entre a paisagem e o corpo d’água é essencial para a manutenção da qualidade da água? Nossas perguntas foram: 1) O uso do solo afeta as concentrações e razões de nutrientes (N e P) e a transparência da água? 2) O uso do solo tem efeito significativo sobre os padrões de biovolume total e relativo das cianobactérias? 3) Há diferença entre as classes de uso do solo e a distância do corpo aquático sobre os efeitos do uso do solo na comunidade de cianobactérias? Foram determinadas 5 classes de uso antrópico do solo em nossas análises com buffers de 50 e 500m medidos a partir da margem de cada lago. A análise dos dados foi feita a partir de modelos lineares generalizados (GLM) com a seleção de modelos a partir do critério de informação de Akaike (AIC). Nossos resultados indicaram um efeito significativo do uso do solo sobre os nutrientes, mas não sobre o biovolume relativo de cianobactérias, o que sugere um efeito indireto do uso do solo sobre esse grupo. As variáveis limnológicas exibiram maior poder de explicação da variação no biovolume absoluto das cianobactérias em relação às variáveis do uso do solo, confirmando o efeito indireto existente. Não houve uma grande diferença entre as faixas de uso de solo, 50 e 500m, sugerindo que os efeitos podem ser sentidos em toda a bacia. Esse tipo de estudo é uma colaboração para o conhecimento entre a relação do ambiente aquático com o terrestre e para a gestão da qualidade da águaTCC Influência da extensão, do grão e do tipo de dado sobre a seleção de áreas prioritárias para a conservação(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-09) LIMA, ADRIANA ALMEIDA DE; PINTO, MÍRIAM PLAZA; CARVALHO, ADRIANA ROSA; VENTICINQUE, EDUARDO MARTINSA escolha do tipo de dado, da extensão e da resolução de análise durante o planejamento sistemático de conservação, pode contribuir com diferentes efeitos sobre os resultados gerados na seleção de redes de áreas a serem potencialmente protegidas. Nosso objetivo é avaliar o efeito da escala geopolítica, do tipo de dado e do tamanho da unidade de planejamento sobre redes selecionadas para primatas endêmicos da Mata Atlântica usando métodos quantitativos. Para isso compilamos registro de ocorrência dos primatas em periódicos e revistas especializadas e utilizamos as distribuições da IUCN. Construímos sobre a Mata Atlântica três grades com diferentes tamanhos de unidades de planejamento. Realizamos doze abordagens que compararam o tipo de dado (ocorrência e distribuição) em duas extensões (estado ou bioma) separadamente para três diferentes resoluções (1°,0,5° e 0,25°). Avaliamos o padrão de insubstituibilidade das unidades de planejamento em todas as abordagens e estimamos a similaridade entre as redes selecionadas em cada abordagem através do índice de similaridade de Jaccard e analise de variância fatorial por permutação. Observamos que quando consideramos diferentes tipos de dados para diferentes tamanhos de resoluções nas abordagens em nível de bioma o número de quadrículas insubstituíveis é menor, do que para a extensão que consideramos os estados, utilizando uma menor porcentagem da grade para representar todos os primatas. Em nossa análise de similaridade observamos que quando as extensões e o tipo de dado são iguais as redes selecionadas são mais similares e a utilização de dados de ocorrência parece influenciar mais na inflexibilidade das redes selecionadasTCC Diagnóstico quali-quantitativo e diversidade arbórea de ruas e avenidas de Natal, RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-10) SANTOS, Dariely Cavalcante dos; Araújo, Afrânio César; Souza, Alexandre Fadigas; Costa, Malcon PradoA arborização urbana proporciona benefícios sociais, ambientais e econômicos. Uma das formas das cidades lidarem com a arborização urbana é através do plano municipal e do inventário arbóreo. A diversidade de espécies é fundamental para a compreensão da natureza. No contexto urbano, analisar a diversidade arbórea é necessário para ajudar os gestores nas tomadas de decisão, como por exemplo, os plantios, monitoramento e manejo. O objetivo deste trabalho foi realizar um diagnóstico quali-quantitativo da arborização urbana e analisar a diversidade arbórea de ruas e avenidas de Natal-RN, de forma a propor soluções para os possíveis problemas encontrados. O trabalho foi realizado na cidade de Natal, RN no período de abril a outubro de 2015. Foram catalogados 874 espécimes arbóreos, distribuídos em 54 espécies (59,26% exóticas e 40,74% nativas). Considerando todas as avenidas inventariadas, a espécie mais abundante foi Licania tomentosa (Benth). Fritsch. (12,1%). A Avenida Rodrigues Alves apresentou os maiores valores de diversidade, (H’=3,09) e (D(1/D) =18,31). Por outro lado, a Rua Mossoró foi aquela que apresentou os menores valores, (H’=0,69) e (D(1/D) =1,71). Os logradouros analisados têm diversidade diferenciadas. Através da análise fitossanitária de cada logradouro, pode-se observar que 65% possui condição final “regular”, 18 % “boa” e 16% “ruim”. O tipo de manejo mais indicado foi a poda e tratamento fitossanitário (32%). Recomenda-se para os exemplares em situação de risco, tratamento fitossanitário para controle de pragas com uso de inseticidas naturais, a manutenção da poda de limpeza para eliminar galhos secos, danificados, doentes ou infestados e a supressão de espécimes com elevada incidência de pragas e injúrias e com aparência “ruim”. A principal ação a ser tomada pelos gestores da cidade de Natal-RN é o monitoramento constante da arborização