CCET - TCC - Meteorologia
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/33118
Navegar
Navegando CCET - TCC - Meteorologia por Autor "0000-0003-1172-6870"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
TCC Escalas temporais do transporte turbulento em um sítio micrometeorológico no bioma Caatinga(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-14) Xavier, Gustavo Silva; Oliveira, Pablo Eli Soares de; 0000-0003-1172-6870; http://lattes.cnpq.br/9234882860270063; http://lattes.cnpq.br/2069317120471724; Morais, Leonardo Fiusa de; 0000-0002-3368-4213; http://lattes.cnpq.br/8487995522785799; Bezerra, Bergson Guedes; 0000-0002-1566-3304; http://lattes.cnpq.br/1901216516407999A turbulência é o principal mecanismo de transporte de escalares na baixa troposfera, sendo muitas vezes um desafio realizar o seu estudo, especialmente quando sua intensidade é baixa e os fluxos dependem da ocorrência esporádica da turbulência e de mecanismos de escala não turbulenta, o que torna as estimativas de trocas superficiais bastante imprecisas. No método da covariância de vórtices turbulentos, geralmente se usa uma janela de tempo de 30 minutos, para o cálculo das médias, entretanto essa janela de tempo pode não ser apropriada em condições fortemente estáveis, desta forma a escolha da janela de tempo adequada para realizar as estimativas é importante para alcançar resultados satisfatórios. Com isso entender as escalas da turbulência, e a influência no fluxo total é de muita importância. Para estudos de escalas temporais, utilizando a transformada wavelet de Harr, é necessário decompor séries de comprimento 2 n em séries de diferentes resoluções, desta forma é possível encontrar os espectros e coespectros, associados a variância e covariância das séries em diferentes resoluções, respectivamente, com isso obtém-se as diferentes escalas temporais e suas diferentes contribuições no transporte total. Neste trabalho foi possível constatar que as escalas temporais do transporte turbulento apresentam diferentes comportamentos de acordo com o período do dia, associado a intensidade da turbulência, que difere do dia para a noite, e aos regimes de escoamento. Com a redução das escala temporais da turbulência em condições de forte estabilidade atmosférica, os picos espectrais e coespectrais apresentam maiores valores, se comparado com noites fracamente estáveis, em que a turbulência é bem desenvolvida e a escala turbulenta domina os transportes superficiais. Também ficou evidente que as escalas de submeso apresentam importância nos fluxos superficiais, principalmente em condições de baixa intensidade da turbulência.