Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia por Autor "07378632422"
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Tese Efeitos da estimulação elétrica neuromuscular na dor femoropatelar: ensaio controlado randomizado(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-08-13) Melo, Samara Alencar; Brasileiro, Jamilson Simões; Macedo, Liane de Brito; 07378632422; http://lattes.cnpq.br/0429488953253871; http://lattes.cnpq.br/2238444079880883; http://lattes.cnpq.br/2012106463530043; Rabelo, Nayra Dayse dos Anjos; Lins, Caio Alano de Almeida; http://lattes.cnpq.br/1378037748813246; Serrão, Fábio Viadanna; http://lattes.cnpq.br/8137335642635433; Ferreira, José Jamacy de Almeida; http://lattes.cnpq.br/7942403520160630Introdução: A Dor Femoropatelar (DFP) é uma disfunção musculoesquelética debilitante e bastante frequente, que afeta a funcionalidade e pode comprometer a realização das atividades da vida diária. Essa condição acomete, sobretudo, a população feminina. A estimulação elétrica neuromuscular (EENM) tem sido sugerida como recurso complementar à abordagem terapêutica, contudo, as evidências do seu uso na DFP são controversas. Objetivo: Analisar os efeitos da adição da estimulação elétrica neuromuscular a um programa de exercícios terapêuticos com ênfase nos grupos extensores do joelho e abdutores do quadril, em mulheres portadoras da DFP. Métodos: Trata-se de um ensaio controlado randomizado, no qual 34 mulheres com DFP, com média de idade 23,8 (± 4,1) foram distribuídas aleatoriamente em 2 grupos: exercícios associados a EENM (GEE) e apenas exercícios (GEx). O GEx realizou um protocolo de exercícios voltados para o treinamento dos extensores do joelho e abdutores de quadril, enquanto o GEE realizou os mesmos exercícios, porém associados à EENM no vasto medial oblíquo (VMO) e glúteo médio (GM). As intervenções foram realizadas em ambos os grupos, duas vezes por semana, durante oito semanas, totalizando 16 sessões de tratamento. Medidas de desfecho primário foram a intensidade da dor e incapacidade funcional. Medidas de desfecho secundário incluíram incapacidade funcional, atividade eletromiográfica do VMO, vasto lateral (VL), GM e desempenho muscular isocinético dos extensores do joelho e abdutores do quadril. Esses parâmetros foram mensurados 72h antes do início da intervenção (avaliação 0 semana), após 4 (avaliação 4 semanas) e 8 (avaliação 8 semanas) do início do protocolo e após 8 semanas do final da intervenção (avaliação 16 semanas). Resultados: Não observamos diferença significativa entre os grupos avaliados com relação às variáveis de intensidade da dor, incapacidade funcional, atividade eletromiográfica, desempenho isocinético dos extensores do joelho e dos abdutores do quadril (p>0,05). Evidenciamos redução da intensidade da dor (p<0,01; F=42,9; ηp2=0,57) e melhora da incapacidade funcional (p<0,01; F=43,0; ηp2=0,57) na comparação intragrupo, para ambos os grupos. Conclusão: A EENM não demonstrou efeitos adicionais significativos que justifiquem a sua associação a exercícios no tratamento da DFP. Contudo, os exercícios terapêuticos propostos foram eficazes na redução da dor e melhora da incapacidade funcional, com efeito residual que se manteve após oito semanas do término do tratamento.