Programa de Pós-Graduação em Nutrição
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Nutrição por Autor "10292652755"
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Dissertação Avaliação da citotoxicidade e do potencial bioativo do óleo de buriti (Mauritia flexuosa L. f.) nanoencapsulado em gelatina suína(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-09-24) Morais, Neyna Santos; Assis, Cristiane Fernandes de; Passos, Thais Souza; 10292652755; http://lattes.cnpq.br/9685790797554876; http://lattes.cnpq.br/0034694007210837; http://lattes.cnpq.br/2533465697313180; Pagnoncelli, Maria Giovana Binder; http://lattes.cnpq.br/1360308643397232; Araújo, Nathalia Kelly de; http://lattes.cnpq.br/3502393944021960O óleo de buriti, extraído do fruto do buritizeiro (Mauritia flexuosa L.f.), é rico em carotenoides, em especial o β-caroteno, além de tocoferóis, ácidos graxos insaturados, e outros nutrientes e compostos bioativos que possuem características antioxidantes e antimicrobiana. A sensibilidade a fatores como luz, calor, umidade, pH e oxigênio que o óleo de buriti e os compostos bioativos apresentam, e a natureza lipofílica do óleo justificam o uso da nanoencapsulação, visando preservar e potencializar as propriedades bioativas do óleo. O objetivo do presente estudo foi avaliar a citotoxicidade, o potencial antioxidante, e o efeito antimicrobiano na modulação da atividade de antibióticos de nanopartículas a base de gelatina suína contendo o óleo de buriti (OGS). A nanoformulação foi obtida por meio da técnica de emulsificação O/A, utilizando a gelatina suína como agente encapsulante e o Tween 20 como tensoativo. A caracterização das nanopartículas foi realizada por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Espalhamento Dinâmico da Luz (DLS), Espectroscopia no Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR), Termografia (TG) e Análise Térmica Diferencial (DTA), Potencial Zeta em diferentes valores de pH, além da avaliação da eficiência de encapsulação (%). A análise da citotoxicidade foi realizada utilizando células do ovário de hamster chinês (CHO), por meio do teste MTT (brometo de 3-4,5-dimetil-tiazol-2-il-2,5-difeniltetrazólio). A determinação do potencial antioxidante do óleo de buriti bruto e de OGS foi realizada pela determinação da capacidade antioxidante total (CAT), do poder redutor e sequestro de radical ABTS. A avaliação da atividade antimicrobiana moduladora foi realizada por meio da determinação da concentração inibitória mínima (CIM), utilizando bactérias Gram-negativas (Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa) e Gram-positivas (Staphylococcus aureus) e dois antibióticos (gentamicina e norflaxacilina). O MEV mostrou partículas esféricas com superfícies lisas e uniformes. O tamanho de partícula e o índice de polidispersão (IP) obtidos por meio do Espalhamento Dinâmico de Luz (DLS) foi 72 nm e 0,371nm, respectivamente. O FTIR apontou interações químicas em OGS devido ao deslocamento e formação de novas bandas vibracionais, indicando a interação do óleo com a gelatina suína e confirmando a encapsulação. A eficiência de encapsulação obtida foi de 89,56%. A análise de citotoxicidade apontou que o óleo de buriti bruto e OGS não apresentaram efeito citotóxico em células CHO. Os resultados da atividade antioxidante mostraram que tanto para o teste da CAT, poder redutor, e sequestro do radical ABTS, OGS apresentou maior atividade antioxidante quando comparado com o óleo de buriti bruto (p < 0,05). Para a atividade antimicrobiana moduladora, observou-se que a combinação dos antibióticos, norfloxacilina e gentamicina, com o óleo de buriti bruto e OGS foi mais eficiente para inibir a ação da E. coli e P. aeruginosa comparado aos antibióticos isolados (p < 0,05). Em relação à inibição de S. aureus, OGS se destacou em combinação com norfloxacilina, reduzindo a CIM em 50%. Com isso, observou-se que a nanoencapsulação aumentou o potencial antioxidante e atividade antimicrobiana do óleo de buriti, o que pode ser explicado pela proteção dada aos compostos bioativos com essas propriedades e não apresentou efeito tóxico em células.Dissertação Microencapsulação de Lactobacillus acidophilus e Lactiplantibacillus plantarum em alginato e gelatina: estudo da produção, caracterização e estabilidade visando aplicação em alimentos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-11-30) Silva, Sebastião Ânderson Dantas da; Sousa Júnior, Francisco Canindé de; Passos, Thais Souza; 10292652755; http://lattes.cnpq.br/9685790797554876; http://lattes.cnpq.br/3721560802857426; http://lattes.cnpq.br/4533211445352505; Damasceno, Karla Suzanne Florentino da Silva Chaves; http://lattes.cnpq.br/0325141188932441; Oliveira Júnior, Sérgio Dantas de; http://lattes.cnpq.br/4641007172823726Os probióticos são definidos como microrganismos viáveis, os quais ingeridos de maneira regular, proporcionam inúmeros benefícios à saúde. No entanto, a viabilidade celular pode ser comprometida pela exposição ao armazenamento e ao processo digestivo. Assim, a encapsulação surge como uma solução tecnológica capaz de promover proteção, liberação controlada, e preservação dos efeitos bioativos. Neste contexto, o presente estudo objetivou produzir, caracterizar e avaliar a estabilidade de micropartículas à base de alginato de sódio e/ou gelatina suína contendo Lactobacillus acidophilus NRRL B-4495 e Lactiplantibacillus plantarum NRRL B-4496. A encapsulação foi realizada pela técnica de emulsificação óleo em água (O/A), utilizando Tween 20 como tensoativo. Os encapsulados obtidos foram caracterizados por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Difração a Laser, Espectroscopia no Infravermelho por Transformada de Fourrier (FTIR) e Difração de raio X (DRX). Além disso, foram avaliados quanto à viabilidade celular, eficiência de incorporação, dispersibilidade em água, comportamento térmico e estabilidade durante o armazenamento por 120 dias em diferentes condições de temperatura (5 °C e 25 °C). Para os encapsulados em gelatina, as micrografias apontaram partículas irregulares com superfície lisa, contendo microrganismos em suas estruturas, ao contrário das partículas à base de alginato que apresentaram encolhimento e ausência aparente de microrganismos. As formulações à base de gelatina contendo L. acidophilus e L. plantarum apresentaram diâmetros médios de 26,08 (1,74) μm e 21,56 (4,17) μm, enquanto as partículas em alginato exibiram diâmetros de 5,24 (1,32) μm e 5,52 (4,55) μm. O FTIR indicou interações químicas entre os constituintes das formulações à base de gelatina, com a formação de novas bandas vibracionais e visualização de bandas características dos probióticos, o que não foi observado para os encapsulados em alginato. Os resultados de DRX mostraram que L. acidophilus e L. plantarum encapsulados em gelatina apresentaram natureza semi-cristalina. Além disso, os encapsulados em gelatina mostraram viabilidades de 10,9 (0,9) Log UFC/g e 9,9 (0,8) Log UFC/g e eficiências de encapsulação de 89,6% (4,2) e 81,1% (9,7) (p > 0,05). Contudo, a viabilidade celular e eficiência de incorporação das micropartículas probióticas à base de alginato foram nulas. Uma dispersibilidade em água de 69,9% (9,7) e 69,0% (8,4) foi encontrada para L. acidophilus e L. plantarum encapsulados em gelatina. A análise térmica indicou estabilidade em temperatura inferior a 54 ºC, sugerindo preservação das micropartículas a temperatura ambiente. Por fim, as micropartículas de L. acidophilus em gelatina foram estáveis durante 120 dias de armazenamento a 5 ºC [12,2 (0,1) Log UFC/g] e 25 ºC [10,7 (0,6) Log UFC/g] (p > 0,05). Assim, constatou-se que a microencapsulação em gelatina por emulsificação O/A é uma estratégia adequada e favorável à proteção e estabilidade das bactérias probióticas, viabilizando futuras aplicações na área de alimentos.