CB - TCC - Ecologia
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TCC O que sabemos sobre germinação de sementes para Myrtaceae no Neotrópico?(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-22) Sales, Jeovana Rayane de Oliveira Pinheiro; Staggemeier, Vanessa Graziele; 0000-0003-4911-9574; http://lattes.cnpq.br/4357034543526737; http://lattes.cnpq.br/5636374266263603; Voigt, Eduardo Luiz; 0000-0003-0481-1129; http://lattes.cnpq.br/2455621187263790; Rodrigues, Guilherme de Almeida Garcia; 0000-0002-8278-3082; http://lattes.cnpq.br/4194857941554477Dados de germinação de sementes são importantes para entender aspectos fenológicos, de história de vida, adaptação e evolução das plantas. Entretanto, pouco se sabe sobre germinação de sementes de ambientes tropicais quando comparado aos ambientes temperados. Por isso, esse trabalho objetivou construir um banco de dados sobre germinação de sementes para Myrtaceae no Neotrópico a partir de uma revisão sistemática da literatura. Essa família é a mais importante do componente lenhoso de florestas megadiversas existentes na Mata Atlântica e no Cerrado, além de ser um recurso muito utilizado pela fauna via produção de folhas, flores e frutos e também pelas populações tradicionais. Para conservar essa diversidade e preservar seus usos, é crucial descrevermos seus padrões de germinação de sementes para gerar conhecimentos que auxiliem no desenvolvimento de estratégias de conservação ex-situ, como é o caso dos bancos de sementes, e in situ, no caso do reflorestamento de ambientes alterados para restaurar a vegetação nativa. Na busca inicial via Web of Science encontramos 2277 artigos dos quais apenas 44 (3%) possuíam dados de germinação de sementes do grupo foco. Ao todo, foram estudadas 35 espécies de 12 gêneros, sendo 63% das coletas de sementes de espécies com ocorrência no Brasil, e maior frequência na Mata Atlântica (15). O objetivo mais frequente dos estudos foi descrever o potencial de germinação em diferentes temperaturas, substratos e condições de luz. De acordo com os estudos encontrados, houve um maior sucesso germinativo com o uso de temperaturas intermediárias, principalmente a de 25°C nos experimentos, e do papel como substrato. A maior parte das publicações, 63% do total, não analisaram o teor de umidade das sementes. Os resultados que encontramos sintetizam o que sabemos sobre germinação em Myrtaceae e mostram que temos poucos estudos quando consideramos a diversidade e importância dessa família. A compilação de informações que realizamos é útil para gestores e pesquisadores na área da restauração ecológica e estudiosos de germinação de sementes tropicais ou da família Myrtaceae.