CB - TCC - Ecologia
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TCC Efeitos de ondas de calor marinhas em macroalgas do gênero Gracilaria(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-09) Gomes, Valkiria de Souza; Soriano, Eliane Marinho; Borburema, Henrique Douglas dos Santos; 0000-0002-7300-7583; http://lattes.cnpq.br/2010685918065573; 0000-0001-6736-3795; http://lattes.cnpq.br/2017823516741199; 0009-0008-3837-6421; https://lattes.cnpq.br/5489526381959969; Câmara, Marcos Rogério; 0000-0002-9486-5544; http://lattes.cnpq.br/7907114482954096; Carneiro, Marcella Araújo do Amaral; 0000-0002-9823-3384; http://lattes.cnpq.br/2397478558863939As macroalgas marinhas desempenham papéis cruciais nos ecossistemas costeiros, atuando como produtores primários, abrigo e alimento para diversas espécies marinhas. Como produtores primários, elas participam ativamente na ciclagem de nutrientes e na produção de oxigênio. Espécies do gênero Gracilaria além de serem relevantes ecologicamente possuem uma considerável importância econômica, sendo amplamente utilizadas para a produção de ágar e extração de outros compostos bioativos. Assim, este estudo investigou os efeitos de ondas de calor marinhas (OCMs) simuladas sobre o crescimento, desempenho fotossintetizante e conteúdo pigmentar de Gracilaria caudata e Gracilaria birdiae do Nordeste do Brasil coletadas durante as estações seca e chuvosa. Gracilaria caudata exibiu maiores taxas de crescimento relativo (TCR), variando de 5,07% a 6,69% por dia antes das OCMs durante a estação chuvosa, enquanto G. birdiae apresentou TCR de 0,5% a 2,2% por dia. Durante as OCMs, G. caudata resistiu a temperaturas de até 32 °C na estação seca, enquanto G. birdiae não tolerou as OCMs simuladas para esta estação climática. No geral, o desempenho fotossintetizante, medido pelo rendimento quântico efetivo (ΔF/Fm′), diminuiu em ambas as espécies durante as OCMs, exceto em G. caudata na estação chuvosa. Em relação ao conteúdo pigmentar, G. caudata da estação seca apresentou redução nos pigmentos clorofila a e ficoeritrina sob OCMs, enquanto que os espécimes do período chuvoso não tiveram seu conteúdo pigmentar afetado pelas OCMs. Os resultados indicam que G. caudata, frequentemente encontrada em zonas intertidais superiores, apresenta uma maior tolerância térmica e capacidade de recuperação após estresse térmico, sugerindo maior potencial para aquicultura em cenários de mudanças climáticas.