CB - TCC - Ecologia
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TCC Impactos sobre a fauna associados à fase de instalação de empreendimentos eólicos no Estado do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-18) Lima, Elisson Ygours Costa de; Freire, Eliza Maria Xavier; Sales, Raul Fernandes Dantas de; 0000-0001-6546-8956; http://lattes.cnpq.br/6331550036188115; 0000-0001-9486-6347; http://lattes.cnpq.br/6388455734228621; 0009-0001-5782-3185; http://lattes.cnpq.br/6467970419527531; Pichorim, Mauro; 0000-0002-9340-9010; http://lattes.cnpq.br/5696697654544552; Jorge, Jaqueiuto da Silva; 0000-0003-4887-3647; http://lattes.cnpq.br/7651436848651543As emissões de Gases de Efeito Estufa intensificaram as alterações climáticas, impulsionando a busca por fontes energéticas sustentáveis globalmente, como a energia eólica onshore. Esta forma de energia está em expansão, especialmente no Brasil, notadamente na região Nordeste, geograficamente propícia para a captação de ventos. Apesar de ser considerada não poluente, a energia eólica pode causar danos ambientais durante a instalação de complexos eólicos, como perda de habitats, mortalidade da fauna por atropelamento e soterramento na supressão vegetal, e terraplenagem. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivos investigar e identificar os grupos de fauna mais afetados em termos de mortalidade pelas ações ocorridas nas etapas de instalação de complexos eólicos no Rio Grande do Norte, bem como se estes impactos estão previstos nos Estudos de Impacto Ambiental (EIA’s) que subsidiam o licenciamento ambiental. Foram analisados dados dos programas de resgate e afugentamento de fauna de dois empreendimentos e, para o segundo objetivo, realizou-se análise documental de 20 EIA’s desenvolvidos para complexos eólicos no RN nos últimos quatro anos. As maiores taxas de mortalidade foram encontradas para os répteis não-avianos, os quais representaram 99,2% e 94,3% dos óbitos reportados, e atingiram taxas de óbito de 31,1% e 17,8% nos dois empreendimentos, respectivamente. Em ambos os complexos eólicos, constataram-se maiores incidências de mortalidade para os indivíduos de hábito fossorial e terrícola, devido à alta especificidade de habitat e baixa capacidade de fuga e dispersão. Quanto à análise documental dos EIA’s, 55% dos estudos foram considerados satisfatórios quanto à previsão dos impactos de mortalidade sobre a fauna, 25% foram considerados fracos, e 20% insatisfatórios. Portanto, em virtude dos impactos constatados sobre a fauna, especialmente sobre os répteis terrícolas e fossoriais, recomenda-se que os estudos de impacto ambiental que subsidiam o licenciamento de parques eólicos incluam nas análises de avaliação de impactos um maior peso para o impacto de mortalidade sobre a fauna.