A mecânica do orgulho: glória e poder na filosofia de Thomas Hobbes

dc.contributor.advisorNahra, Cinara Maria Leite
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3185309694904313pt_BR
dc.contributor.authorSouza Filho, Flávio Mafaldo de
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2632152958018549pt_BR
dc.contributor.referees1Silva, Raquel Patriota da
dc.contributor.referees1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6144196910017070pt_BR
dc.contributor.referees2Baptista, Ligia Pavan
dc.date.accessioned2025-03-19T21:57:01Z
dc.date.available2025-03-19T21:57:01Z
dc.date.issued2024-09-13
dc.description.abstractWhen conceiving joy as the acknowledgment of one's own superiority through the articulation of the passion called glory, Hobbes outlines a psychology in which individuals, as free beings, are described as insatiable machines engaged in a constant pursuit of power and reputation. For the author, since humans are dissatisfied with signs of contempt and eager for recognition, their general inclination leads them to experience an intense conflict of egos, whose only viable solution lies in the construction of a power capable of suppressing their pride. The Leviathan, therefore, as both a state and a manifestation of such power, is constituted, as described in the Book of Job, as the “king over all the children of pride,” assuming the role of restraining the unbridled desire that drives men toward self-destruction. It is, therefore, due to the significance of glory in Hobbesian thought that this dissertation aims to conduct an exegetical analysis of this passion, examining its definition, systematization, and particularly the evolution of this concept throughout the author's intellectual trajectory. To this end, drawing on Hobbes's main works and engaging with secondary literature, this research investigates both the mechanics of the philosophical psychology developed by Hobbes, based on the structural role of glory in his political theory, and the implications arising from the transformation of this passion following the publication of Leviathan. By offering a deeper interpretation of Hobbes's thought, we argue for the often-overlooked relevance of the desire for recognition within the entirety of his system and propose that the evolution of the concept of glory actually represents a notable maturation of his ideas. This progression, in turn, enables Hobbes to acknowledge and integrate a greater complexity of human passions into his philosophy, as he begins to distinguish between a political and a psychological perspective.pt_BR
dc.description.resumoAo conceber a alegria como a constatação da própria superioridade através da articulação da paixão denominada glória, Hobbes delineia uma psicologia na qual os indivíduos, enquanto livres, são descritos como máquinas insaciáveis, envolvidas em uma constante busca por poder e reputação. Para o autor, uma vez que se mostram insatisfeitos com sinais de desprezo e ávidos pelo reconhecimento, a inclinação geral dos homens os faz experimentar um intenso conflito de egos cuja única solução viável reside na construção de um poder capaz de suprimir seu orgulho. O Leviatã, portanto, enquanto Estado e manifestação desse poder, constitui-se, tal como descrito no Livro de Jó, sendo o “rei de todos os filhos do orgulho”, assumindo o papel de conter o desejo desenfreado que conduz os homens à autodestruição. É, portanto, em razão da relevância da glória no pensamento hobbesiano, que esta dissertação se propõe a realizar uma análise exegética dessa paixão, examinando sua definição, sistematização e, especialmente, a evolução desse conceito ao longo da trajetória intelectual do autor. Com essa finalidade, a partir de suas principais obras e em diálogo com a literatura secundária, esta pesquisa investiga tanto a mecânica da psicologia filosófica elaborada por Hobbes, com base no papel estrutural da glória para sua teoria política, quanto às implicações decorrentes da modificação desta paixão a partir da publicação do Leviathan. Com isso, ao oferecer uma interpretação mais aprofundada de seu pensamento, defendemos a relevância por vezes negligenciada do desejo de reconhecimento na totalidade de seu sistema e a hipótese de que a evolução do conceito de glória, na verdade, representa um notório amadurecimento de suas ideias. Essa progressão, por sua vez, é justamente o que possibilita Hobbes de reconhecer e integrar uma maior complexidade das paixões humanas à sua filosofia, na medida em que passa a distinguir entre uma visão política e uma visão psicológica.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.identifier.citationSOUZA FILHO, Flávio Mafaldo de. A mecânica do orgulho: glória e poder na filosofia de Thomas Hobbes. Orientadora: Dra. Cinara Maria Leite Nahra. 2024. 135f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/63089
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Nortept_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIApt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectGlóriapt_BR
dc.subjectHonrapt_BR
dc.subjectPaixõespt_BR
dc.subjectPsicologia filosóficapt_BR
dc.subjectThomas Hobbespt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApt_BR
dc.titleA mecânica do orgulho: glória e poder na filosofia de Thomas Hobbespt_BR
dc.typemasterThesispt_BR

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