Os batuques que ecoam e ladrilham pelas ruas de Natal (RN): a Nação Zambêracatu e a experiência do estar-e-do-fazer-em-comum
dc.contributor.advisor | Pereira, Maria Teresa Lisboa Nobre | |
dc.contributor.advisorID | https://orcid.org/0000-0002-5085-4296 | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/1234091318043836 | pt_BR |
dc.contributor.author | Rocha, Matheus Barbosa da | |
dc.contributor.authorID | https://orcid.org/0000-0003-2483-1100 | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/6287197340652705 | pt_BR |
dc.contributor.referees1 | Severo, Ana Kalliny de Sousa | |
dc.contributor.referees1ID | https://orcid.org/0000-0002-9548-6394 | pt_BR |
dc.contributor.referees1Lattes | http://lattes.cnpq.br/5170430928839162 | pt_BR |
dc.contributor.referees2 | Galindo, Dolores Cristina Gomes | |
dc.contributor.referees3 | Silva, Igor Monteiro | |
dc.contributor.referees4 | Gomes, Verônica Maria da Silva | |
dc.date.accessioned | 2024-06-14T10:50:11Z | |
dc.date.available | 2024-06-14T10:50:11Z | |
dc.date.issued | 2024-02-28 | |
dc.description.abstract | This thesis aims to learn about the experience of being-and-doing-in-common in the daily life of Natal's first and only Maracatu-Nação, the Zambêracatu Nation, with the ambition of: a) narrate how Zambêracatu's cultural and afro-religious traditions help to compose the experience of being-and-doing-in-common; b) follow the networks of sociability, the politics of familiarity and friendship and the power relations of the Nation's experience of being-and-doing-incommon; and c) discuss the reverberations of the contemporary, informational, mediatized and pandemic scenario in Zambêracatu's experience of being-and-doing-in-common, as well as in its cultural and religious traditions. To do this, ethnographic experience was used through participant observation, open-ended interviews and informal conversations. Between 2020- 2021, during the SARS-CoV-2 pandemic, the fieldwork took place digitally and, in 2022, faceto-face. The traditions of the Nation, due to the link with the Orixás, the relationship with time, ancestry, the importance of food, the body and matriarchy, made it possible to perceive the being-and-doing-in-common in scenes of hospitality, in the idea of family and in the transmission of knowledge through orality. Their sociability, politics of familiarity/friendship and power relations are presented with conflicts, disputes, divergences, polarizations, antagonisms, coalitions, alliances and affections. When it drums in the streets, between the terror of the colonial, racist and eugenicist projects that cross the city, whether through the state, civil society or other channels, and the joy and strength of ancestral traditions, the Nation transforms the city into a shrine, making it the home of Exu. In the pandemic scenario, the body and subjectivity have been subjected to biomolecular, microprosthetic and digital technologies. In this mediatized scene, in this city of bits and pixels, devices of visibility, surveillance and control prevail, which encourage spectacularization and self-exposure. We are therefore betting on a Psychology that is built by dialoguing with cultural and religious practices on the margins of social circuits, as well as revisiting its references and moving towards the construction of other productions of knowledge. | pt_BR |
dc.description.resumo | A presente tese pretende conhecer a experiência do estar-e-do-fazer-em-comum no cotidiano do primeiro e único Maracatu-Nação de Natal, a Nação Zambêracatu, ambicionando: a) narrar como as tradições culturais e afrorreligiosas do Zambêracatu ajudam a compor a experiência do estar-e-do-fazer-em-comum; b) acompanhar as redes de sociabilidade, as políticas de familiaridade e de amizade e as relações de poder da experiência do estar-e-do-fazer-em comum da Nação; e c) discutir as reverberações do cenário contemporâneo, informacional, midiatizado e pandêmico na experiência do estar-e-do-fazer-em-comum do Zambêracatu, bem como em suas tradições culturais e religiosas. Para isso, utilizou-se da experiência etnográfica através de observações participantes, entrevistas abertas e conversas informais. Entre 2020- 2021, durante a pandemia da SARS-CoV-2, a entrada em campo aconteceu por vias digitais e, em 2022, presencialmente. As tradições da Nação, em virtude do vínculo com os Orixás, da relação com o tempo, da ancestralidade, da importância da comida, do corpo e do matriarcado, possibilitaram perceber o estar-e-o-fazer-em-comum nas cenas de hospitalidade, na ideia de família e na transmissão dos conhecimentos pela oralidade. As suas sociabilidades, políticas de familiaridade/amizade e as relações de poder se apresentam com conflitos, disputas, divergências, polarizações, antagonismos, coalizões, alianças e afetos. Quando batuca nas ruas, entre o terror dos projetos coloniais, racistas e eugenistas que atravessam a urbe, seja pelo seio do Estado, da sociedade civil ou por outras vias, e a alegria e pujança das tradições ancestrais, a Nação transforma a cidade em terreiro, tornando-a casa de Exu. No cenário pandêmico, o corpo e a subjetividade foram submetidos a tecnologias biomoleculares, microprostéticas e digitais. Nessa cena midiatizada, nessa cidade de bits e pixels, imperam dispositivos de visibilidade, vigilância e controle, que incentivam a espetacularização e a exposição de si. Aposta-se, assim, numa Psicologia que se constrói dialogando com práticas culturais e religiosas às margens dos circuitos sociais, bem como revisitando seus referentes e caminhando em direção à construção de outras produções do saber. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES | pt_BR |
dc.identifier.citation | ROCHA, Matheus Barbosa da. Os batuques que ecoam e ladrilham pelas ruas de Natal (RN): a Nação Zambêracatu e a experiência do estar-e-do-fazer-em-comum. Orientadora: Dra. Maria Teresa Lisboa Nobre Pereira. 2024. 329f. Tese (Doutorado em Psicologia) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/58472 | |
dc.language | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal do Rio Grande do Norte | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFRN | pt_BR |
dc.publisher.program | PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Experiência | pt_BR |
dc.subject | Comunidade | pt_BR |
dc.subject | Etnografia | pt_BR |
dc.subject | Nação Zambêracatu | pt_BR |
dc.subject | Subjetividade | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA | pt_BR |
dc.title | Os batuques que ecoam e ladrilham pelas ruas de Natal (RN): a Nação Zambêracatu e a experiência do estar-e-do-fazer-em-comum | pt_BR |
dc.type | doctoralThesis | pt_BR |
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