Achados de eletroencefalografia, eye-tracking e perfil neuropsicológico de crianças com transtorno do espectro do autismo

dc.contributor.advisorPires, Izabel Augusta Hazin
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5496201609189471pt_BR
dc.contributor.authorReis, Celina Angelia dos
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4321483362320227pt_BR
dc.contributor.referees1Mello, Cláudia Berlim de
dc.contributor.referees2Brasil, Fabricio Lima
dc.contributor.referees3Vieira, Nayara Silva Argollo
dc.contributor.referees4Alves, Nelson Torro
dc.date.accessioned2024-04-18T19:42:36Z
dc.date.available2024-04-18T19:42:36Z
dc.date.issued2023-08-30
dc.description.abstractAutism Spectrum Disorder (ASD) is a neurodevelopmental disorder that emerges in early years, characterized by social and behavioral deficits, including stereotypies and specific interests. There are also cognitive weaknesses, such as intellectual and adaptive deficits, along with executive, attentional, and communication dysfunctions. Its pathophysiology remains inconclusive, and diagnosis is based on clinical history and careful observation. The incidence of ASD is high, increasing after revisions of diagnostic criteria and recognition of early intervention. Systematic clinical assessments are crucial for diagnosis, and neuropsychological evaluations help grade impairment and map cognitive profiles, notably in executive functions, attention, language, theory of mind, and intellectual profile. This thesis aimed to assess the association of resources as a supplementary tool for ASD detection. The study included 34 children (17 with ASD and 17 without), aged 4 to 12, matched for age and gender (15 boys and 2 girls in each group). The ASD group was divided into three levels of support: I (7 children), II (6 children), and III (4 children), along with three levels of intellect: below average (8 children), average (6 children), and above average (3 children). Both groups were exposed to facial stimuli with happy, neutral, and angry expressions, with simultaneous recording of electroencephalogram (EEG) and eye-tracking. Data on distribution of brain waves by frequency bands obtained through quantitative EEG (qEEG) and the eye-tracking gaze profile were compared between groups, considering statistically significant differences (p < 0.05). Results revealed discrepancies in more than one parameter of visual tracking of human faces in children with ASD, varying depending on the presented face type. Notable differences were observed in the facial exploration sequence, the number of points traversed, total time, and initial fixation on the eye region, as well as eye movement speed. Among other differences, the ASD group exhibited lower attention, higher speed, and differences in eye movement sequencing when exploring the eye region. qEEG findings also highlighted a distinct pattern in the brain's electrical activity of children with ASD, depending on the presented face type. Slower rhythms were observed in anterior regions during happy faces, while faster rhythms occurred in anterior areas for neutral faces and posterior areas for faces expressing anger. The conclusion was that there are variations in eye-tracking patterns and frequency bands of brain electrical activity in children with ASD when exposed to emotional stimuli. By integrating these findings with the neurocognitive clinical profile, eye-tracking, and qEEG, it is possible to suggest a protocol for tracking and analyzing children with ASD. The use of combined tools to detect warning signs and confirm ASD diagnoses in less time tends to expedite early diagnosis and subsequent intervention implementation.pt_BR
dc.description.resumoO Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é uma desordem do neurodesenvolvimento que emerge nos primeiros anos, caracterizado por déficits sociais e comportamentais, incluindo estereotipias e interesses diferenciados. Há também fragilidades cognitivas, como déficits intelectuais e adaptativos, além de disfunções executivas, atencionais e de comunicação. Sua fisiopatologia permanece inconclusiva e o diagnóstico se baseia na história clínica e observação criteriosa. A incidência do TEA é alta, crescendo após revisões de critérios diagnósticos e valorização da intervenção precoce. Avaliações clínicas sistemáticas são fundamentais para diagnóstico e avaliações neuropsicológicas ajudam a graduar comprometimento e mapear perfis cognitivos, notadamente em funções executivas, atenção, linguagem, teoria da mente e perfil intelectual. Esta tese visou avaliar a associação de recursos como ferramenta suplementar para a detecção do TEA. O estudo incluiu 34 crianças (17 com TEA e 17 sem), de 4 a 12 anos, emparelhadas por idade e gênero (15 meninos e 2 meninas em cada grupo). O grupo TEA foi dividido em três níveis de suporte: I (7 crianças), II (6 crianças) e III (4 crianças), além de três níveis intelectuais: abaixo da média (8 crianças), média (6 crianças) e acima da média (3 crianças). Ambos os grupos foram submetidos a estímulos faciais com expressões do tipo feliz, neutra e raiva, com simultâneo registro de eletroencefalograma e eye-tracking. Os dados de distribuição das ondas cerebrais por faixas de frequência obtidas pela eletroencefalografia quantitativa (qEEG) e o perfil de rastreamento ocular pelo eye-tracking foram comparados entre os grupos, considerando diferenças estatisticamente significativas (p < 0,05). Os resultados revelaram discrepâncias em mais de um parâmetro do rastreamento visual de rostos humanos em crianças com TEA, variando conforme o tipo de face apresentada. Houve diferenças notáveis na sequência de exploração facial, na quantidade de pontos percorridos, no tempo total e na primeira fixação na região dos olhos, bem como na velocidade do movimento ocular. Entre outras diferenças, o grupo TEA apresentou menor atenção, maior velocidade e diferença no sequenciamento do movimento ocular ao explorar a região dos olhos. Os achados do qEEG também destacaram um padrão distinto na atividade elétrica cerebral das crianças com TEA, dependendo do tipo de face apresentada. Ritmos mais lentos foram observados nas regiões anteriores durante faces felizes, enquanto ritmos mais rápidos ocorreram nas áreas anteriores para faces neutras e nas posteriores para faces com expressão de raiva. A conclusão foi que há variações no padrão de rastreamento ocular e nas faixas de frequências da atividade elétrica cerebral em crianças com TEA quando expostas a estímulos emocionais. Ao integrar esses achados com o perfil clínico neurocognitivo, eye-tracking e qEEG, é possível a sugestão de um protocolo para rastreamento e análise de crianças com TEA. A utilização de associação de ferramentas para detectar sinais de alerta e confirmar diagnósticos de TEA em tempo menor tende a agilizar o diagnóstico precoce e a subsequente implementação de intervenções.pt_BR
dc.identifier.citationREIS, Celina Angelia dos. Achados de eletroencefalografia, eye-tracking e perfil neuropsicológico de crianças com transtorno do espectro do autismo. Orientadora: Dra. Izabel Augusta Hazin Pires. 2023. 125f. Tese (Doutorado em Psicologia) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/58188
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Nortept_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIApt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectAutismopt_BR
dc.subjectEletroencefalograma quantitativopt_BR
dc.subjectEye-trackingpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApt_BR
dc.titleAchados de eletroencefalografia, eye-tracking e perfil neuropsicológico de crianças com transtorno do espectro do autismopt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR

Arquivos

Pacote Original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
Achadoseletroencefalografiaeyetracking_Reis_2023.pdf
Tamanho:
3.59 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Nenhuma Miniatura disponível
Baixar