O argumento do quarto chinês à luz do naturalismo biológico de John Searle

dc.contributor.advisorCiccarelli, Vincenzo
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7888576302590949pt_BR
dc.contributor.authorBaumann, Gabriel de Albuquerque Barbosa
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/0009-0004-5408-848Xpt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9013391108821022pt_BR
dc.contributor.referees1Ciccarelli, Vincenzo
dc.contributor.referees1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7888576302590949pt_BR
dc.contributor.referees2Vaz, Bruno Rafaelo Lopes
dc.contributor.referees2Latteshttp://lattes.cnpq.br/8825056204900445pt_BR
dc.contributor.referees3Marques, Elton Junior Martins
dc.contributor.referees3Latteshttp://lattes.cnpq.br/1068270118069348pt_BR
dc.date.accessioned2024-08-20T17:32:41Z
dc.date.available2024-08-20T17:32:41Z
dc.date.issued2024-07-15
dc.description.abstractThe Turing Test - as well as others where we have an observer/interlocutor and a system that we cannot know except through the behavior it exhibits while interacting with it - poses a question: when faced with something that is perfectly similar to a human in conversation, can we say that it thinks like us, in the strong sense or just metaphorically? There are two possible positions and their respective consequences: machines are not merely tools to investigate the functioning of the mind; they are, in fact, thinking systems endowed with cognitive states; or, if we disagree, it is necessary to rethink the status of language, what is different between my use and that of ChatGPT, for example. The contemporary American philosopher, John Searle, chose this path. He presented, in Philosophy of Mind, what he believed to be the definitive argument against his behaviorist and functionalist opponents: the Chinese Room Argument. However, there is still great dissent about its effectiveness and correctness, the conceptual definitions it relies on, and the truth of its premises. It appears that part of this disagreement may be due to the fact that John Searle's argument implicitly requires theories of mind, intentionality, and language, with a high density of philosophical content that mobilizes ontology, epistemology, philosophy of language, logic, and philosophy of mind. Aware of this, we proposed Searle's Biological Naturalism as a means to explicate the not always clear assumptions in the Chinese Room Argument, because this promotes a better understanding of the argument. With our approach, we substantiate his main theses that support his original argument, explaining the ontology of the mind, intentionality as a genuine intrinsic characteristic of the mind, and thus the causal efficacy of the mind. After that, we return to the Chinese Room in light of Biological Naturalism to clarify some misunderstandings, both in the formulation of objections to Searle's argument and his responses. That said, we concluded that the Biological Naturalism implicit in the Chinese Room Argument is essential for our understanding of John Searle's reasoning.pt_BR
dc.description.resumoO Teste de Turing - bem como outros nos quais temos um observador/interlocutor e um sistema que não podemos conhecer a não ser por meio do comportamento que exibe enquanto interagimos com ele - nos coloca uma questão: diante de algo que é perfeitamente similar ao ser humano em uma conversa, podemos dizer que pensa como nós, no sentido forte ou apenas no metafórico? Há dois possíveis posicionamentos e suas respectivas consequências: máquinas não são meras ferramentas para investigar o funcionamento da mente, são de fato sistemas pensantes dotados de estados cognitivos; ou, se discordamos, é necessário repensar o estatuto da linguagem, o que há de diferente entre meu uso e o do ChatGPT, por exemplo. O filósofo contemporâneo estadunidense, John Searle, optou por esta via. Ele apresentou, na Filosofia da Mente, o que acreditava ser o argumento definitivo contra seus opositores behavioristas e funcionalistas: o Argumento do Quarto Chinês. No entanto, ainda há grande dissenso acerca de sua eficácia e corretude, das definições conceituais de que se vale e da verdade de suas premissas. Ao que tudo indica, parte desse desacordo pode ser em razão do fato do argumento de John Searle, implicitamente, requerer teorias da mente, da intencionalidade e da linguagem, com uma elevada densidade de conteúdos filosóficos, que mobilizam ontologia, epistemologia, filosofia da linguagem, lógica e filosofia da mente. Cientes disso, propusemos o Naturalismo Biológico de Searle como meio para a explicitação dos pressupostos, nem sempre tão claros no Quarto Chinês, pois isso promove uma melhor compreensão do argumento. Com nossa abordagem, fundamentamos suas principais teses, que sustentam seu argumento original, explicando a ontologia da mente, a intencionalidade como característica genuína intrínseca da mente e, desse modo, a eficácia causal da mente. Depois disso, retornamos ao Quarto Chinês à luz do Naturalismo Biológico, a fim de esclarecer alguns mal-entendidos, tanto na elaboração das objeções ao argumento de Searle, como de suas tréplicas. Isto posto, podemos concluir que o Naturalismo Biológico implícito no Argumento do Quarto Chinês é imprescindível para nossa compreensão do raciocínio de John Searle.pt_BR
dc.identifier.citationBAUMANN, Gabriel de Albuquerque Barbosa. O argumento do quarto chinês à luz do naturalismo biológico de John Searle. Natal, 2024. TCC (Graduação em Filosofia) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Departamento de Filosofia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/59499
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Nortept_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Filosofiapt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programBacharelado em Filosofiapt_BR
dc.subjectQuarto Chinêspt_BR
dc.subjectChinese Roompt_BR
dc.subjectNaturalismo Biológicopt_BR
dc.subjectBiological Naturalismpt_BR
dc.subjectIntencionalidadept_BR
dc.subjectIntentionalitypt_BR
dc.subjectOntologia da Mentept_BR
dc.subjectOntology of the Mindpt_BR
dc.subjectFilosofia da Mentept_BR
dc.subjectPhilosophy of Mindpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA::METAFISICApt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApt_BR
dc.titleO argumento do quarto chinês à luz do naturalismo biológico de John Searlept_BR
dc.title.alternativeThe chinese room argument in light of John Searle's biological naturalismpt_BR
dc.typebachelorThesispt_BR

Arquivos

Pacote Original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
Argumento do Quarto Chinês à Luz do Naturalismo Biológico de John Searle - Gabriel Baumann.pdf
Tamanho:
2.95 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Nenhuma Miniatura disponível
Baixar

Licença do Pacote

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
license.txt
Tamanho:
1.45 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Nenhuma Miniatura disponível
Baixar