MCC - Trabalhos apresentados em eventos
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/57681
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Apresentado em Evento O Instituto de Antropologia e o seu museu expositor: os primórdios e a criação do Museu Câmara Cascudo/UFRN(2013-07) Silva, Jacqueline Souza; https://orcid.org/0000-0002-8193-3210No inicio da década de 70, a Universidade Federal do Rio Grande (UFRN) criou o seu primeiro museu oficial, o Museu Câmara Cascudo (MCC). A criação do MCC está intimamente relacionada com a descontinuidade do Instituto de Antropologia (IA), o primeiro centro de pesquisa da UFRN. Apesar de o Museu Câmara Cascudo ter sido criado em 1973, com a finalidade de manter o acervo do Instituto de Antropologia, que seria extinto, ele reconhece a sua origem no próprio IA, criado no ano de 1960. Nesse artigo procuramos refletir os primórdios do Museu Câmara Cascudo, e a sua concepção, a partir do Instituto de AntropologiaApresentado em Evento Museu Câmara Cascudo/UFRN: novos paradigmas, novos caminhos junto às comunidades indígenas do Rio Grande do Norte(2014-08-04) Guerra, Jussara Galhardo Aguirres; Nunes, GoreteNo Rio Grande do Norte a questão da identidade étnica indígena e de sua autoafirmação é algo bem recente, sobretudo no espaço museológico, mais especificamente no Museu Câmara Cascudo - UFRN. Isso porque historicamente os povos indígenas no Estado sofreram grandes perdas tanto físicas, quanto em suas instituições culturais e simbólicas ao longo dos séculos de contato, tendo o reforço dos registros oficiais que difundiram a ideia de seu “desaparecimento”. Atualmente a presença indígena no Estado do Rio Grande do Norte por meio dos próprios atores sociais – os indígenas – esclarece sobre essa história pouco conhecida, apontando para realidades ignotas e silenciadas pelos discursos autorizados. Novos paradigmas se voltam para desmitificar processos ideológicos de dominação e versões da historiografia que ocultaram as alteridades no Estado. Daí a importância de se tornar conhecido o processo de reelaboração e reafirmação de identidades étnicas vivida pelas populações indígenas contemporâneas. As mudanças na forma como os museus se relacionam com a sociedade têm levado estudiosos e pesquisadores a uma maior responsabilidade para com as comunidades a que servem. Algumas das experiências atuais implicam a participação das comunidades de variadas formas e em diferentes níveis que alcançam tanto os espaços museológicos, suas paisagens e acervos etnográficos como as demais instâncias públicas. O museu moderno deve ter como princípio celebrar a diversidade cultural, o multiculturalismo, tendo como papel social extrapolar suas portas e limites físicos para interagir com as comunidades, buscando outras realidades, a cultura viva, pulsante, que se renova e se atualiza