CERES - Especialização em História dos Sertões

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    As crônicas de Flor de Lis (José Gurgel) e seus ecos de memória no espaço urbano de Caicó (1926)
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-09-13) Lucena, Evanuzia Maria de; Andrade, Juciene Batista Félix; MACEDO, HELDER ALEXANDRE MEDEIROS DE; LIMA, JAILMA MARIA
    Este trabalho visa realizar uma análise qualitativa das crônicas escritas por José Gurgel de Araújo – Zezinho Gurgel, no Jornal das Moças (1926), no Sertão de Caicó. O assinante usava o pseudônimo de “Flor de Lis”, e suas narrativas se apresentavam sob o título “A Nota”. Neste sentido, busca-se perceber o conteúdo de suas narrativas para compreender o lugar da fala do narrador, a que e a quem serviam, bem como, que retratos de lugar e de tempo eram descritos pelo autor. Para compreender o uso do jornal como fonte de pesquisa, utilizamos as discussões conceituais acerca das crônicas e de suas narrativas. A metodologia utilizada parte da análise qualitativa de conteúdo, envolvendo um conjunto de técnicas visando à busca pelos diversos sentidos do documento. Já para a compreensão acerca do espaço de produção, os estudos acontecem a partir das leituras nas quais o município de Caicó se apresenta com sua população ainda concentrada no meio rural, com produção voltada para a agricultura e animais, emergindo daí os coronéis e as grandes oligarquias do poder político local e regional. Nesse contexto, tornou-se possível adentrar as discussões acerca de Sertão, cujas compreensões perpassam a questão dual entre litoral e interior, geográfico e econômico, considerando que haviam seres humanos capazes de atitudes generosas e hospitaleiras, inferindo-se a ideia de um Sertão múltiplo e diverso, um espaço na presença de pessoas, com o qual é possível se estabelecer uma relação de afeição e pertencimento, constituindo-se para tal um sentido de valor, o que emerge uma concepção de lugar. Neste sentido, as crônicas do Flor de Lis, ecoaram ali como instrumento pedagógico e registro do espaço citadino e dos modos de vida daquelas pessoas, guardando memórias que certamente seriam guardadas e lembradas num tempo futuro.
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    Árvore da vida: história e destruição dos carnaubais no Vale do Açu/RN (1975-1987)
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-09-18) Menezes Filho, Ademar Pelonha de; Borges, Fábio Mafra; Borges, Fábio Mafra; Andrade, Juciene Batista Felix; Santos, Evandro dos
    A pesquisa em tela, tem como objeto de análise a proposta de erradicação dos carnaubais do Vale do Açu, no âmbito do processo de modernização agrícola, agenciada pelo DNOCS. Sobre o prisma da história ambiental, abordaremos o debate protagonizado por diversos atores sociais acerca da questão e os impactos na economia extrativa.Para o desenvolvimento da pesquisa, a metodologia se orientou pelo mapeamento, o interrogatório e o diálogo com as fontes, com referência aos recortes temático, espacial e temporal estabelecidos para este trabalho, mas sem atribuir dimensão de valor hierárquico a determinada tipologia de fonte, atendo-se, sobretudo, aos cruzamentos e diálogos entre estas. No intuito de alcançarmos os objetivos propostos, utilizamos um leque de possibilidades, que compreenderam: a literatura específica sobre a temática, jornais, revistas especializadas, fotografias, relatórios técnicos, periódicos eletrônicos e documentários. A carnaúba representa um elemento importante nas dinâmicas dos arranjos social, econômico e cultural do Vale. Com a modernização agrícola a carnaúba perdeu importância, enquanto produto que possibilitou a produção e o acumulo de riquezas por parte da aristocracia rural, mas continua cumprindo uma função social extremamente relevante, que é a geração de trabalho e renda para as camadas mais pobres da população no período de estiagem. Observa-se que a modernização agrícola provocou a alteração no eixo produtivo da região, com resultados dramáticos para atores sociais ligados ao universo rural.
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    Sítio Arqueológico Pedra Lavrada: reflexões sobre a preservação do Patrimônio Cultural em Ouro Branco-RN
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-09-18) Azevedo, Lenilson Silva de; Silva, Abrahão Sanderson Nunes Fernandes da; Silva, Abrahão Sanderson Nunes Fernandes da; Fernandes, Paula Rejane; Andrade, Juciene Batista Félix
    O trabalho ora proposto é um estudo sobre o sítio Arqueológico Pedra Lavrada, localizado no sertão da região Seridó, Rio Grande do Norte, no município de Ouro Branco, no leito do riacho Santa Maria (rio Raposa), o qual guarda um importante patrimônio cultural formado por diversos registros de arte rupestre esculpidas nas rochas. Partindo da ideia de que referido acervo arqueológico é resultado do processo historicamente construído, no tempo e no espaço, faz-se uma reflexão acerca de sua patrimonialização para a preservação da memória e da construção da identidade de um povo a partir de sua herança derivada de práticas sociais operadas desde a pré-história. Num primeiro momento, faz-se uma caracterização do sítio arqueológico, aliada à sua referência enquanto lugar de memória, e as ferramentas legais disponíveis para a sua proteção. A partir de uma perspectiva interdisciplinar, procede-se a uma análise acerca da socialização do conhecimento arqueológico, por meio da educação patrimonial, como ferramenta para a sensibilização da comunidade, com vistas à sua valorização e conservação, ressaltando o potencial do sítio para o desenvolvimento do Turismo Arqueológico (ou Arqueoturismo) e do Ecoturismo, elementos ligados à noção de pertencimento que propicia o seu uso sustentável, perfazendo-se o Patrimônio Sertanejo como um elemento identitário. Outra importante proposta relaciona-se à utilização do sítio arqueológico Pedra Lavrada como ferramenta pedagógica no âmbito do ensino de História nas escolas públicas locais, especificamente nas temáticas relacionadas à Pré-História, a partir de reflexões das memórias ligadas à formação do território da região Seridó e especificamente do município de Ouro Branco. Perfaz-se, assim, uma importante contribuição para a sistematização das informações sobre o sítio arqueológico Pedra Lavrada, por meio de apontamentos para a sua apropriação pela comunidade, como elementos definidores de ações para a preservação e conservação desse patrimônio.
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    Territorializando os espaços a partir da fé: Atos de desobriga no território da Freguesia da Gloriosa Senhora de Santa Ana do Seridó (1788-1818)
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-09-18) Medeiros, Isac Alisson Viana de; Macedo, Helder Alexandre Medeiros de; Macedo, Helder Alexandre Medeiros de; Andrade, Juciene Batista Félix; Dias, Thiago Alves
    Propõe um estudo acerca das desobrigas ocorridas na Freguesia da Gloriosa Santa Ana do Seridó no período de 1788 a 1821. Autores a exemplo de Muirakytan Macêdo e Helder Macedo destacam o papel das desobrigas para a manutenção da cristandade em espaços afastados da sede da freguesia, isso porque era necessário impor a ideia de que a Igreja detinha de uma autoridade em relação ao espaço e sujeitos, portanto, o cumprimento dos ritos cristãos tornou-se, mais do que uma obrigação, caracterizando-se como um modo social de vida. Esses autores ainda afirmam que as desobrigas possuíam importância fundamental no processo de territorialização, pois se entendido como movimento de transformação do espaço em território, pode-se discutir o movimento dos padres como proposta para se entender até onde iam as fronteiras da freguesia. Metodologicamente, parte de revisão historiográfica; seleção, coleta e análise quantitativa e qualitativa das fontes paroquiais (livros de batizado e casamento e óbito, que vão de 1788 a 1818 e que juntos somam um total de 2.653 registros) para estabelecimento de perfil dos párocos e reconstrução de suas trajetórias. Concluiu-se após análise documental que para a realidade do nosso recorte, as desobrigas ocorreram durante todo o ano, não se restringindo apenas ao período quaresmal. Ainda, no que tange aos sacramentos, percebeu-se que não se limitavam apenas a comunhão e confissão, ampliando-se para batismos e casamentos.
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    "O sertão de nunca mais": natureza e modernidade em Oswaldo Lamartine de Faria (1960-1980)
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-09-12) Araújo, Natália Raiane de Paiva; Santos, Evandro dos; Macedo, Helder Alexandre Medeiros de; Andrade, Juciene Batista Felix
    Esta pesquisa partiu de uma análise bibliográfica da obra Sertões do Seridó (1980) de Oswaldo Lamartine de Faria. Analisamos suas obras entrelaçada a sua vida, destacando os aspectos culturais e memorialísticos. Desse modo, dividindo o trabalho em duas partes, a primeira analisando o sertão e natureza, mostrando a construção do cenário do sertão de acordo com sua paisagem fazendo uma ponte com a visão de Oswaldo Lamartine sobre a formação deste espaço e sua contribuição para o mesmo. No segundo momento analisamos o sertão e modernidade, relatando a transformação dos espaços em modernos e a chegada da modernidade nos sertões, trazendo a crítica de Oswaldo Lamartine a esse novo tempo presente nos sertões do Seridó.
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    Entre o poder da história e a resistência da memória nos sertões: a construção identitária da cidade de Janduís e a rememoração de seu passado indígena (séculos XX e XXI)
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-09-12) Dutra, Adalgisa Maria Alencar; Santos, Evandro dos; MACEDO, HÉLDER ALEXANDRE MEDEIROS DE; MEDEIROS, CLÉRYSTON RAFAELL WANDERLEY DE
    A pesquisa apresentada tem como foco temático, entender como se constroem os discursos sobre os indígenas tendo como base os escritos da Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte (1906) no início do século XX. Também buscamos compreender como se preserva a memória indígena na cidade de Janduís no século XXI, através de relatos memoriais de pessoas naturais da cidade. A metodologia utilizada, de modo geral, parte da análise qualitativa das fontes escritas, e a coleta das entrevistas orais, bem como suas transcrições. Utilizamos de aparato conceitual em Michel de Foucault (1970), para pensarmos como o discurso pode ser utilizado como manutenção de poder. Michel de Certeau (2007) norteou o nosso trabalho por suas indicações teóricas e metodológicas de se pensar o lugar de fala, e a influência na escrita. Pierre Nora (1993) nos ajuda a pensar a relação de história, memória e lugares de memória, o lugar de memórias estudado pelo autor trata-se de um lugar de consagração coletiva de um acontecimento, são lugares que guardam em sua simbologia suas memórias. O sociólogo Maurice Halbwachs (1950), contribui para pensarmos o conceito de memória coletiva, já que o mesmo afirma que toda memória é individual e coletiva, pois os sujeitos sociais compõem o mesmo meio, e com isso, compartilham de memórias coletivas. Assim, podemos perceber as diferenças ligadas aos discursos produzidos pelo IHGRN e a memória guardada pela cidade de Janduís.
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    Guerra, sertão e memória: os pracinhas sertanejos e os soldados da borracha na Segunda Guerra Mundial
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018) Cunha, Tuylla Rayane Tavares da; Lima, Jailma Maria de; Medeiros, Cléryston Rafaell Wanderley de; Fernandes, Paula Rejane
    Este trabalho tem como objetivo fazer uma análise de como os sertanejos do interior do Rio Grande do Norte acabaram envolvidos num evento de grande repercussão mundial – a saber, a Segunda Guerra Mundial – e, principalmente, entender como as ações do governo federal contribuíram para tal envolvimento. Além disso, analisa como a propaganda, aliada ao discurso político do Estado Novo, desempenhou seu papel de convencimento a fim de arregimentar o maior número possível de pessoas, principalmente do sertão nordestino, para a composição do Exército da Borracha, uma vez que o governo brasileiro, através dos Acordos de Washington, se comprometia em colaborar com o esforço de guerra a partir do fornecimento de borracha para os Aliados, borracha esta oriunda dos seringais amazônicos. Esta pesquisa procura também entender de que modo o governo brasileiro e as autoridades estaduais fizeram uso do fenômeno das secas para conseguir promover sua imagem política e, por outro lado, utilizar esse mesmo discurso como justificativa para convencer os sertanejos mais atingidos pelas secas a se alistar no Exército da Borracha, e compreender quais foram as consequências do envolvimento do Brasil nesse conflito para os ex-combatentes e para os soldados da borracha.
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    A espera da reza: discursos higienistas, construção do cemitério e a percepção da morte no Povoado Conceição do Azevedo (1916-1926)
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-08-17) Azevedo, Luana Barros de; Andrade Junior, Lourival; Andrade Junior, Lourival; Macedo, Helder Alexandre Medeiros de; Souza, Andre Luis Nascimento de
    O presente trabalho teve como intuito analisar os modos culturais e sociais das formas de morte e morrer no Povoado Conceição do Azevedo de 1916 a 1926. O período tratado abarcou discursos que vão da percepção do surto de cólera no Rio Grande do Norte, através das falas dos presidentes de província, até o termino do segundo Livro de Óbito da Paróquia (1916-1926). Buscou-se entender como era construída a ideia de sertão no século XIX e XX, através da memória de viajantes, assim como produções literárias, tendo em vista as transformações da modernização. Em conjunto, dialogar a respeito dos discursos higienistas e como se deu a construção do cemitério público enquanto um dos reflexos desses discursos, sobretudo da modernidade. Partindo desse pressuposto, foi feita análise do espaço interno do Cemitério Público de Jardim do Seridó, atualmente, para que houvesse comparação da cultura material enquanto resquícios de uma cultura que ainda visa uma preparação para a morte.
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    O processo de organização comunitária na comunidade Várzea do Barro no sertão do Seridó (Parelhas/RN- 1984-2000)
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018) Oliveira, Sidney José; Lima, Jailma Maria
    O presente estudo sobre processo de organização comunitária na comunidade Várzea do Barro no sertão do Seridó Potiguar, na cidade de Parelhas/RN, abordou uma narrativa acerca das formas adotadas pela comunidade Várzea do Barro que proporcionou a criação de uma associação comunitária. Neste sentido, enveredamos pelos caminhos das articulações que ocorreram na cidade de Parelhas, bem como em nível regional afim de compreendermos tal processo e os agentes envolvidos nessa narrativa. Deste modo, partimos do ano de 1984 visto que é neste período que iniciaram os trabalhos do Programa de Educação Comunitária – (PEC), sobre a coordenação do Professor Inácio de Loiola Azevedo na comunidade Várzea do Barro e também os serviços do Movimento de Educação de Base ligado a Diocese de Caicó. Nos anos de 1990 a referida Diocese continuou sua atuação com foco na formação de associações comunitárias e ações diversas com foco na mobilização social. A conjuntura nacional também foi importante neste processo de articulação, sobretudo na segunda metade da década de 1980 quando iniciou-se as discussões relacionadas à Assembleia Constituinte no processo de abertura política do Brasil. Assim, as comunidades participaram ativamente deste processo atuando em fóruns sobre a conjuntura política e ao mesmo tempo construindo mecanismos para o fortalecimento das comunidades através de associações comunitárias. Esta articulação impactou na elaboração e execução de vários projetos que possibilitaram um certo melhoramento para o meio rural. O acesso a água foi um dos principais projetos tendo em vista os períodos de secas que tornaram as águas escassas na região. As associações formalmente constituídas possibilitaram um diálogo maior com o poder público. Neste sentido, foi pertinente estudar de que maneira tais projetos possibilitaram a superação dos impactos causados pelas secas, bem como o acesso as políticas públicas viabilizando uma certa autonomia da comunidade e consequentemente um distanciamento de práticas assistencialistas que implicavam numa dependência a grupos políticos. Com tais narrativas adentramos a Comunidade da Várzea do Barro, compreendendo a mesma neste cenário de articulações com jovens, crianças que culminou na formação da Associação de Desenvolvimento comunitário.
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    A americanização dos sertões do Seridó: a implantação do Programa "Alimentos para a Paz" e as frentes de trabalho
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-09-15) Silva, João Paulo de Lima; Lima, Jailma Maria de; Medeiros, Cleryston Rafaell Wanderley de; Fernandes, Paula Rejane
    Esta monografia tem como objeto de estudo o Programa Alimentos para a Paz, entre a segunda metade da década de 1960 e meados de 1970. O objetivo do trabalho foi perceber como os programas propagandeados como sendo de ajuda humanitária realizados no Sertão nordestino se tornaram decisivos na sobrevivência dos moradores da região. As consequências da seca para a população eram extremas, uma das alternativas encontradas pelos governantes foi a criação das Frentes de Emergência. Uma das políticas públicas implementadas pelo Estado através da Aliança para o Progresso, um acordo entre Brasil e Estados Unidos com a intenção de minimizar os impactos sociais decorrentes dos grandes períodos de estiagem através da doação de excedentes americanos sob a garantia de pagamento em longo prazo. O governo do estado do Rio Grande do Norte objetivava com isso, conter parte da população flagelada nos seus lugares de origem, como também, minimizar a fome e o descontrole na economia local gerado por esse fenômeno climático. Esse trabalho utilizou-se de documentos como relatórios, formulários e livros, e jornais, uma fonte muito importante que estão disponibilizados no site da Hemeroteca Digital Brasileira. Esses jornais nos mostram que, mais do que as notícias de progresso, calamidade e assistencialismo, também houve uma constante insatisfação a partir de fatores que desestabilizaram cada vez mais a região, seriam esses, a fome, doenças, indústria da seca e, muitas vezes a morte. Ao longo do período estudado, foram implementados tanto o Programa Alimentos para a Paz, como as Frentes de Trabalho, que se voltou para os sertanejos como atividades primordiais na sobrevivência da multidão, que tinha em troca da mão de obra na construção de obras emergenciais, um pagamento e pouca alimentação a serem repassados através dos convênios firmados entre os governos do Rio Grande do Norte e o governo dos Estados Unidos da América.
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    Sertão: as representações e os personagens de José de Alencar em O Sertanejo (1875)
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-09-13) Dantas, Brena da Silva; Fernandes, Paula Rejane; Macedo, Helder Alexandre Medeiros de; Andrade, Juciene Batista Félix de
    O objetivo dessa pesquisa é analisar os diferentes sertões representados no romance O Sertanejo (1875) de José de Alencar, além da natureza são analisados os personagens da narrativa e como tais elementos trazem discursos já conhecidos ou não sobre sertão e os sujeitos que vivem nesse ambiente. A obra se passa no interior do estado do Ceará. A metodologia utilizada é a análise do discurso, além da obra são analisadas sua autobiografia intitulada Como e porque sou romancista (1893) e também algumas passagens do periódico Correio Mercantil (1854) em que Alencar foi folhetinista por alguns anos no Rio de Janeiro. Ao fim das análises iremos perceber o quão encantador é o sertão de José de Alencar e destoante em certa medida dos discursos de seca que perpassam não só os sertões como também o Nordeste.
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    Crimes no sertão do Seridó/RN: dois processos contra ciganos (1880-1937)
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-08-17) Araújo, Joalison Toscano de; Andrade Júnior, Lourival; Macedo, Helder Alexandre Medeiros de; Vale, Lucas Medeiros de Araújo
    Este trabalho busca compreender quais foram as representações construídas acerca dos ciganos que passaram e/ou residiram no Sertão do Seridó, especificamente na cidade de Caicó, interior do Estado do Rio Grande do Norte. Diante disso, o recorte temporal do presente estudo pauta-se nos anos atribuídos às fontes históricas, leiam-se processos judiciais: o ano de 1880 e, por conseguinte o ano de 1937. A problemática desta pesquisa se dá com base na chamada Nova História Cultural e a metodologia deste estudo está alicerçada na análise do discurso, ou seja, nas “falas” tanto dos ciganos quanto dos oficiais de justiça (chefes de polícia, advogados, juízes), no intuito de compreender os estereótipos vinculados aos ciganos desde milênios. Diante disso, utiliza-se como metodologia a pesquisa bibliográfica, documental e descritiva com abordagem qualitativa cuja análise foi pautada nas "falas" de ambos os sujeitos citados anteriormente, mediante um estudo de caso sobre dois processos criminais que citam os ciganos como autores dos crimes. Apresenta ainda um olhar relacionado aos ciganos Calon, um grupo dentre tantos outros grupos ciganos espalhados pelo Brasil e pelo mundo.
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    Os Sertões do Rio Grande do Norte e o Processo de Modernidade: José de Azevêdo Dantas (1910/1920)
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-06-26) Pereira, Ariane de Medeiros; Fernandes, Paula Rejane; Andrade, Juciene Batista Félix; Macedo, Helder Alexandre Medeiros de
    Nosso trabalho investiga o sertão do Rio Grande do Norte a partir da primeira metade do século XX, mais especificamente os anos de 1910 a 1920. Nesse caso, inserimos a pesquisa no discurso modernizante e civilizatório que toma conta do Brasil. Nesse sentido, o nosso objetivo é pesquisar como a modernização atinge o interior do Rio Grande do Norte, especificamente os sertões. Para alcançar ao objetivo proposto recorreremos ao uso dos Jornais "O Raio" e "O Momento" escrito pelo erudito José de Azevêdo Dantas. Além do uso das mensagens enviadas pelos governadores do Estado do Rio Grande do Norte. E o Jornal “O Povo” redigido pelos republicanos da cidade Caicó/RN. A metodologia utilizada, de modo geral, parte da análise das fontes, a catalogação e leitura/transcrição paleográfica, classificação das temáticas encontradas na documentação e problematização das questões empíricas em conjunto com a historiografia sobre a temática. Utilizo de alguns conceitos, dentre os quais, o de sertão de Albuquerque Júnior (2014) que entende o mesmo enquanto múltiplo e diverso podendo ser moldado conforme os interesses da sociedade. O espaço é outra vertente, no qual, entendemos sob a ótica de Milton Santos (1996; 1999) com meio composto de objeto de ações humanas que varia ao longo do tempo. A Belle Époque, segundo o pensamento de Guimarães (2012), nos ajuda a pensar os aspectos modernizantes que tomavam conta das discussões realizadas pelos republicanos no Brasil e nos faz entender que esse conceito é bem mais antigo e discutido na Europa e nos chega com intensidade nas primeiras décadas do século XX. Assim, podemos averiguar que existem evidências de uma modernidade no sertão do Rio Grande do Norte dentro desse pensamento progressista e desenvolvimentista e, segundo a visão de José de Azevêdo Dantas, os sertões estavam inseridos dentro da lógica Republicana e da Belle Époque.