PPGFIS - Doutorado em Física
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Tese Absorção em quasi-cristais fotônicos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-07-27) Silva, Everson Frazão da; Vasconcelos, Manoel Silva de; http://lattes.cnpq.br/6345339220512423; http://lattes.cnpq.br/5742169631007551; Anselmo, Dory Helio Aires de Lima; http://lattes.cnpq.br/0554474279738500; Albuquerque, Eudenilson Lins de; http://lattes.cnpq.br/3594651355252245; Pereira Júnior, João Milton; http://lattes.cnpq.br/8000258491459487; Costa Filho, Raimundo Nogueira da; http://lattes.cnpq.br/0434393043515628Depois do trabalho pioneiro de Yablonovitch (em 1987) sobre cristais fotônicos, houve um interesse crescente nos estudossobre a propagação de ondas eletromagnéticas em multicamadas periódicas, principalmente pela possibilidade de guiar,permitir ou proibir a propagação da luz em determinadas faixas de frequência com o uso dos band gaps. Por outro lado, após ostrabalhos pioneiros de Kohmoto (também em 1987), o estudo dos quasi-cristais fotônicos vem recebendo bastante destaque. Osquasi-cristais fotônicos exibem ordem de longo alcance, simetria não translacional e uma característica nos espectros ópticosde auto-similaridade, uma propriedade bastante interessante nos estudos dos fractais. Nesta tese de doutorado, abordaremos umestudo sobre o espectro de absorção e transmissão óptica em multicamadas, utilizando a teoria dos quasi-cristais fotônicos. Atécnica que utilizamos para o cálculo do espectro óptico é a técnica da matriz transferência. Os quasi-cristais fotônicos queestudamos são formados pelas sequências de Octonacci e Dodecanacci. Também, os grafenos são materiais que receberambastante atenção por suas propriedades optoeletrônicas, mesmo com ausência de band gap. Nesta tese usamos o Grafeno nasinterfaces entre as camadas para obtenção dos espectros e comparamos os resultados com o caso sem grafenos. Investigamostambém o efeito do potencial químico para o controle dos band gaps nessas estruturas, bem como a influência da incidênciaoblíqua. O estudo da absorção coerente perfeita tem recebido também bastante destaque nos últimos anos, sobretudo pordiversas aplicações tecnológicas, como moduladores, refletores de Bragg, estruturas plasmônicas, entre outras. Por outro lado,sistemas hermitianos, anteriormente presentes apenas na mecânica quântica, tiveram seus estudos se expandindo para sistemas-acústicos e eletrônicos. Os sistemas não hermitianos, tiveram seu equivalente em sistemas ópticos onde ocorre o quechamamos de simetria de paridade-tempo (simetria PT), onde os índices de refração do material satisfazem a condição n(x) =n * (-x). Nesta tese calculamos ainda o espectro de transmissão em um cristal fotônico com simetria PT que são formados porsequências quasi-periódicas bastante conhecidas na literatura, a saber: Fibonacci, Thue Morse e Duplo Período. Em nossosresultados mostramos a existência de picos de alta transmissão em conseqüência da definição da simetria PT nos quasi-cristaisfotônicos.Tese Acelaração do universo e criação gravitacional de matéria escura fria: novos modelos e testes observacionais(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-11-24) Silva, Francisco Edson da; Lima, José Ademir Sales de; Carvalho Filho, Joel Câmara de; ; http://lattes.cnpq.br/4585335971279853; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787078Z7; ; Bezerra, Valdir Barbosa; ; http://lattes.cnpq.br/1945428104771588; Almeida, Lúcio Marassi de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/0862616559743262; Santos, Janilo; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763288H3Observa»c~oes astronômicas recentes (envolvendo supernovas do tipo Ia, anisotropias da radiação cósmica de fundo e aglomerados de galáxias) sugerem fortemente que o Universo observado é descrito por um modelo cosmológico plano e acelerado, cujas propriedades do espaço-tempo podem ser representadas pela métrica de Friedmann-Robertson-Walker (FRW). Entretanto, a natureza ou mecanismo responsável pela aceleração permanece desconhecida e sua determinação constitui o problema mais candente da Cosmologia moderna. Em cosmologias relativísticas, um regime acelerado é usualmente obtido supondo a existência de uma componente exótica de energia com pressão negativa, denominada energia escura, cuja representação teórica mais simples é uma constante cosmológica ¤, usualmente associada com a densidade de energia do vácuo. Todas as observações conhecidas estão de acordo com o chamado modelo de concordancia cósmica (ACDM). No entanto, tais modelos apresentam vários problemas teóricos e tem inspirado muitos autores a proporem candidatos alternativos para representar a energia escura no contexto relativístico. Nesta tese, propomos um novo tipo de modelo plano, acelerado e sem energia escura, que é completamente dominado pela matéria escura fria (CDM). O número de partículas de matéria escura não é conservado e o atual estágio acelerado é uma consequência da pressão negativa descrevendo o processo irreversível de criação gravitacional de matéria. Para ocorrer uma transição de um regime desacelerado para outro acelerado em baixos redshifts, a taxa de criação de matéria proposta aqui depende de 2 parâmetros (y e ß): o primeiro deles identifca um termo constante da ordem de H0 enquanto o segundo especifica uma variação proporcional ao parametro de Hubble H(t). Neste cenário, H0 não precisa ser pequeno para resolver o problema da idade e a transição ocorre mesmo quando não existe criação de matéria durante a era da radiação e parte da era da matéria (quando o termo ß é desprezível). Tal como nos modelos ¤CDM planos, os dados de supernovas tipo Ia distantes podem ser ajustados com um único parâmero livre. Além disso, neste cenário não há o problema da coincidência cósmica existente nos modelos dirigidos pela constante cosmológica. Os limites oriundos da existência do quasar APM 08279+5255, localizado em z = 3:91, e com idade estimada entre 2 e 3 bilhões de anos são também investigados. No caso mais simples (ß = 0), o modelo é compatível com a existência do quasar para y > 0; 56 se a idade do quasar for 2 bilhões de anos. Para 3 bilhões de anos o limite obtido é y > 0; 72. Novos limites para o redshift de formação do quasar são também estabelecidosTese Acoplamento BCS em um líquido de Luttinger em uma dimensão(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-07-07) Eneias, Ronivon Lourenço; Ferraz Filho, Álvaro; ; ; Melnikov, Dmitry; ; Correa, Eberth de Ameida; ; Marino, Eduardo Cantera; ; Sodano, Pasquale;Neste trabalho nos investigamos o efeito de um emparelhamento do tipo BCS para férmions livres sem spin, em 1 + 1 dimensões. Usando técnicas de bosonização testamos a existência de modos de quasipartículas no estado supercondutor resultante. Nós calculamos a função de Green de uma partícula isolada, a função de correlação de pares e a condutividade óptica e mostramos como elas diferem das funções análogas para quasipartículas convencionais. Nós compararmos os nossos resultados com os resultados experimentais relacionados aos supercondutores de alta temperatura e mostramos que eles se encaixam qualitativamente bem com os modos de quasipartículas observados nesses materiais.Tese Aglomerado estelar M67: processos de diluição e a evolução do Momentum Angular(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-08-06) Martins, Bruno Leonardo Canto; Medeiros, José Renan de; ; http://lattes.cnpq.br/9151590034650501; ; http://lattes.cnpq.br/2673267660389058; Silva, Lício da; ; http://lattes.cnpq.br/2006955162455558; Silva, José Ronaldo Pereira da; ; http://lattes.cnpq.br/8441491501200508; Carvalho Filho, Joel Câmara de; ; http://lattes.cnpq.br/4585335971279853; Nascimento Júnior, José Dias do; ; http://lattes.cnpq.br/5498036360601584Os aglomerados estelares possuem uma grande variedade de propriedades físicas que os tornam provas valiosas da evolução estelar e galáctica. Estudos recentes mostram uma discrepância entre o modelo padrão de evolução e as observações, principalmente com relação ao nível de mistura e diluição convectiva de elementos leves, bem como na evolução do momentum angular. Para melhor estabelecer algumas destas propriedades, apresentamos uma análise espectroscópica detalhada de 28 estrelas evoluídas, do turn off ao ramo das gigantes, pertencentes ao aglomerado estelar aberto M67. As observações foram feitas com o espectrógrafo UVES+FLAMES no VLT/U2. Determinamos os parâmetros estelares e a metalicidade a partir de análises em ETL de linhas de Fe I e Fe II entre 420 1100 nm. A abundância de 7Li foi obtida a partir da linha do lítio em 6707.78 ˚A, para todas as estrelas da amostra. A abundância de 7Li apresenta, para as estrelas evoluídas de M67, um gradual decrescimento na medida em que a temperatura efetiva diminui. O fator de diluição do Li para estrelas gigantes de M67 com Tef ∼ 4350K é pelo menos 2300 vezes superior ao previsto pela teoria padrão para estrelas gigantes simples de campo. A abundância de Li em função da rotação apresenta uma boa correlação para as estrelas evoluídas de M67, com uma dispersão muito menor do que para as estrelas de campo. A massa e a idade parecem ser alguns dos parâmetros que influenciam tal conexão. Um outro resultado interessante de nosso trabalho diz respeito à descoberta de uma estrela subgigante rica em Li de M67 (S1242). Ela é membro de um sistema binário espectroscópico com alta excentricidade. Sua abundância de Li é 2,7, a maior até então medida em uma estrela evoluída de M67. Duas possibilidades podem explicar este conteúdo anômalo de Li: (i) preservação do Li nos estágios pós turn off devido a efeitos de maré gravitacional, ou (ii) uma dragagem eficiente do Li presente nas camadas abaixo da zona iii convectiva através de difusão atômica em estágios pós-turn off. Também estudamos a relação do 7Li com a evolução do momentum angular em estrelas evoluídas de M67. Os resultados encontrados estão em acordo com estudos anteriores dedicados a estrelas evoluídas deste aglomerado, onde as estrelas de uma mesma região do diagrama CM possuem rotações bastante similares, porém com valores que apontam para uma desaceleração extra ao longo da seqüência principal. Por fim, analisamos as distribuições da velocidade rotacional média e da abundância média de Li em função da idade. Com relação a abundância média de Li, tanto as estrelas em aglomerados quanto as estrelas de campo, apresentam um mesmo decrescimento exponencial do tipo t−β. Tal decrescimento só é observado para idades menores do que 2 Giga-anos. A partir desta idade, observa-se que a abundância média de Li mantém-se constante, diferentemente do que é observado na conexão rotação idade, onde a velocidade rotacional média decresce lentamente com a idadeTese Análise de caminhadas de Lévy em trajetórias curvas 2D(2016-10-06) Barbosa, Mateus Bruno; Mohan, Madras Viswanathan Gandhi; Araújo, João Medeiros de; ; http://lattes.cnpq.br/3061734732654188; ; http://lattes.cnpq.br/1995273890709490; ; http://lattes.cnpq.br/9234832358988109; Silva, Luciano Rodrigues da; ; http://lattes.cnpq.br/5182830756789229; Raposo, Ernesto Carneiro Pessoa; ; http://lattes.cnpq.br/4321118621178584; Luz, Marcos Gomes Eleuterio da; ; http://lattes.cnpq.br/2883331787707769; Tromer, Raphael Matozo; ; http://lattes.cnpq.br/3639922717656776Um dos problemas centrais no estudo de difusão anômala e transporte é a análise adequada de dados de trajetórias (por ex: animais buscando por alimentos ou por parceiros para acasalamento). A análise e inferência de padrões de caminhadas de Lévy a partir de dados empíricos ou de trajetórias simuladas de partículas em duas ou três dimensões (2D e 3D) é muito mais difícil que em uma dimensão porque não existem trajetórias curvas em uma dimensão, mas em dimensões superiores são comuns. Ultimamente, um novo método para detecção, que considera projeções 1D de trajetórias 2D e 3D, foi proposto por Humphries et al. O cerne dessa proposta é explorar o fato de que a projeção 1D de uma caminhada de Lévy, numa alta dimensão, é, também, uma caminhada de Lévy. Neste trabalho, questiona-se se o método da projeção é ou não suficientemente poderoso para distinguir claramente uma caminhada de Lévy 2D com curvatura de uma simples caminhada aleatória Markoviana correlacionada. O foco do estudo no caso desafiador em que ambas as caminhadas 2D têm a Função Densidade de Probabilidade (FDP) de tamanho de passos exatamente idênticas, bem como dos ângulos de rotação entre passos sucessivos. A abordagem estende o método da projeção original pela introdução de um reescalonamento dos dados projetados. Após a projeção e coarse-graining, a FDP renormalizada para distâncias entre sucessivas rotações notou-se possuir cauda grossa quando há um processo de Lévy oculto na caminhada original. Esse efeito foi explorado para inferir um processo de caminhada de Lévy na trajetória curva original de alta dimensão. Por outro lado, não há a presença de cauda grossa quando uma caminhada aleatória correlacionada (Markoviana) é analisada. Mostrou-se que esse processo funciona muito bem na identificação de uma caminhada de Lévy, mesmo quando há ruído de curvatura. A ferramenta desenvolvida neste trabalho pode ser útil em contexto realístico envolvendo identificação de caminhadas de Lévy relacionadas a movimento animal na terra (2D) ou no ar e oceanos (3D).Tese Análise do Efeito Goos-Hanchen e Não-reciprocidade do fluxo de potência em antiferromagnéticos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-06-26) Lima, Francinete de; Dumelow, Thomas; Albuquerque, Eudenilson Lins de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783172H5; ; http://lattes.cnpq.br/6971289656108891; ; Costa, José Alzamir Pereira da; ; http://lattes.cnpq.br/5592146590288686; Queiroz Junior, Idalmir de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/8047604543096116; Anselmo, Dory Hélio Aires de Lima; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790590Y7Este estudo observa que, em certas situações, um raio de luz refletido pode ser deslocado lateralmente em relação ao raio incidente com incidência normal (efeito Goos-H anchen). A não-reciprocidade da reflexão e a propriedade fundamental para se conseguir este deslocamento lateral. Para isto, consideramos a reflexão de um raio de luz em um antiferromagnético na presença de um campo magnético externo, nas frequências associadas com os polaritons de magnons. Este sistema, mesmo na ausência de absorção, mostra não-reciprocidade na fase da radiação refletida, nas regiões "reststrahl" (reflexão total), no fluxo de potência dentro do antiferromagnético. Este fluxo se propaga paralelo a superfície mesmo em incidência normal. Em um modelo simples, um raio finito pode ser considerado como uma soma Fourier de ondas planas. Na reflexão em um antiferromagneto, devido a não-reciprocidade na fase, a interferência entre as ondas planas refletidas efetivamente gera um deslocamento lateral no raio refletido em relação ao raio incidente. Nas regiões "reststrahl", o efeito também pode ser descrito em termos da propagação do fluxo de energia paralelo a superfície dentro do antiferromagneto. Para confirmar o efeito, e investigá-lo com mais profundeza, as seguintes simulações foram feitas: Simulação de reflexão de um raio gaussiano incidente normalmente sobre o antiferromagneto MnF2. Um deslocamento do raio refletido e observado para frequências na região de "reststrahl" e também na região do volume. Os resultados estão em acordo com o modelo clássico do efeito Goos-Hanchen; Simulação do perfil do campo no plano xy, onde y e perpendicular a superfície e z é a direção do campo externo. A simulação mostra não somente o deslocamento do raio refletido, mas também o perfil do campo dentro do antiferromagneto (representando essencialmente uma onda evanescente nas regiões de "reststrahl") que também sofre um deslocamento lateral; Simulação da transmissão através de um filme antiferromagneto. Os cálculos mostram que o raio transmitido não sofre deslocamento. Este resultado está associado com o fato que a fase transmitida e recíproca; Simulação do fluxo de potência nas regiões "reststrahl" (reflexão total) e regiões de volume (transmissão dentro da amostra), com o objetivo de analisar o comportamento da energia nestas regiõesTese Análise dos mecanismos de relaxação magnética em bicamadas através do efeito de magnetoimpedância(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-04-29) Santos, João Gustavo da Silva; Correa, Marcio Assolin; Gomes, Matheus Gamino; https://orcid.org/0000-0002-0420-7258; http://lattes.cnpq.br/4340646180676517; http://lattes.cnpq.br/2531075321550052; https://orcid.org/0000-0001-8654-3564; http://lattes.cnpq.br/2622202806337353; Vaz, José Filipe Vilela; Costa, Antônio Azevedo da; Silva, Edimilson Félix da; https://orcid.org/0000-0003-3841-4578; http://lattes.cnpq.br/8896961475470345; Machado, Leonardo DantasA manipulação e transporte de momento angular do spin eletrônico tem sido empregado no desenvolvimento de dispositivos de alta performance. Neste contexto, o filme fino magnético surge como um candidato promissor para a fabricação de elementos sensores, pois apresenta uma estabilidade das propriedades magnéticas, mesmo em dimensões cada vez mais reduzidas. Portanto, conhecer bem os fenômenos envolvidos na dinâmica da magnetização deste tipo de material é um passo importante para o desenvolvimento da tecnologia e ciência. Assim, nosso trabalho foi dividido em duas linhas convergentes de investigação, onde a essência da pesquisa nestes dois ramos tem em comum um objetivo global; estudar os mecanismos de relaxação magnética em amostras estruturadas em bicamadas por meio da técnica de magnetoimpedância. Nos concentramos em encontrar o parâmetro de amortecimento efetivo das amostras e entender como cada tipo de mecanismo de relaxação magnética contribuiu para o sistema investigado via o efeito de magnetoimpedância. Contudo, esta pesquisa apresentou grande desafio, pois traz inovações na forma de investigação da dinâmica de magnetização em um material isolante através da técnica de magnetoimpedância. Essa técnica assegura a ampla caracterização da dinâmica de magnetização em material isolante ferrimagnético, possibilitando analisar o comportamento da magnetização com relação a varredura em frequência e campo magnético externo simultaneamente. Com o sucesso desta pesquisa consolidamos a implementação de uma técnica que investigue a dinâmica da magnetização em materiais isolantes ferromagnéticos.Tese Análise estatística de padrões sísmicos: decomposição em multiescala(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-12-27) Leite, Francisco Edcarlos Alves; Lucena, Liacir dos Santos; ; http://lattes.cnpq.br/7151949476055522; ; http://lattes.cnpq.br/3650123589671260; Andrade, Roberto Fernandes Silva; ; http://lattes.cnpq.br/3177120438709107; Silva, Luciano Rodrigues da; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783310Y1; Rêgo, Hênio Henrique Aragao; ; http://lattes.cnpq.br/3002951945786094; Dugrós, Héctor Raúl Montagne; ; http://lattes.cnpq.br/5866946665943708O processamento de registros sísmicos é uma tarefa muito importante dentro da Geofísica e que representa um desafio permanente na exploração de petróleo. Embora esses sinais forneçam uma imagem adequada da estrutura geológica do subsolo, eles são contaminados por ruídos e, o ground roll é a componente principal. Este fato exige um esforço grande para o desenvolvimento de metodologias para filtragem, Dentro desse contexto, este trabalho tem como objetivo apresentar um método de remoção do ruído ground roll fazendo uso de ferramentas da Física Estatística. No método, a Análise em Ondeletas é combinada com a Transformada de Karhunen-Loève para a remoção em uma região bem localizada. O processo de filtragem começa com a Decomposição em Multiescala. Essa técnica permite uma representação em tempo-escala fazendo uso das ondeletas discretas implementadas a filtros de reconstrução perfeita. O padrão sísmico original fica representado em multipadrões: um por escala. Assim, pode-se atenuar o ground roll como uma operação cirúrgica em cada escala, somente na região onde sua presença é forte, permitindo preservar o máximo de informações relevantes. A atenuação é realizada pela definição de um fator de atenuação Af. Sua escolha é feita pelo comportamento dos modos de energia da Transformada de Karhunen-Loève. O ponto correspondendo a um mínimo de energia do primeiro modo é identificado como um fator de atenuação ótimoTese Análise sísmica usando transformada de Curvelet(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-07-29) Oliveira, Michelli Silva de; Lucena, Liacir dos Santos; ; http://lattes.cnpq.br/7151949476055522; ; http://lattes.cnpq.br/4919037538060814; Mohan, Madras Viswanathan Gandhi; ; http://lattes.cnpq.br/1995273890709490; Leite, Francisco Edcarlos Alves; ; http://lattes.cnpq.br/3650123589671260; Almeida, Murilo Pereira de; ; http://lattes.cnpq.br/1769797384421103A explora¸c ao petrol´ıfera ´e uma das atividades mais complexas e de dif´ıcil execu¸c ao na ind´ustria do petr´oleo e tamb´em ´e umas de suas tarefas mais importantes. Devido aos elevados custos dos m´etodos diretos usados para localiza¸c ao e avalia¸c ao das jazidas de petr´oleo, tais como a perfura¸c ao de po¸cos explorat´orios para a medi¸c ao de propriedades in situ, m´etodos indiretos s ao utilizados com esta finalidade. O principal destes m´etodos ´e o da sondagem s´ısmica. Neste processo de explora¸c ao, ondas s´ısmicas geradas por explos oes ou por vibradores, propagam-se no subsolo e ap´os serem espalhadas pelas heterogeneidades das estruturas geol´ogicas retornam `a superf´ıcie onde s ao coletadas para constru¸c ao dos sismogramas ou imagens s´ısmicas. No entanto, os sismogramas cont em, al´em das informa¸c oes sobre as estruturas do subsolo, uma grande quantidade de ru´ıdo, sendo o principal deles o chamado ru´ıdo de rolamento superficial ( ground roll ou ondas de Rayleigh). A atenua¸c ao desses ru´ıdos ´e essencial para uma boa interpreta¸c ao dos dados e sinais s´ısmicos. A an´alise dos sismogramas pode ser feita utilizando-se diversos tipos de transformadas espectrais que levam o sinal s´ısmico para o espa¸co das frequ encias (Transformada de Fourier) ou para o espa¸co tempo-frequ encia (Transformada Wavelet), onde costuma ser mais simples atenuar ou remover os ru´ıdos de uma forma cir´urgica. Isto permite que, ao levar o sinal s´ısmico de volta ao espa¸co original, o sinal represente apenas as informa¸c oes sobre as estruturas geol´ogicas de interesse. Por outro lado, a transformada curvelet ´e uma nova e efetiva transformada espectral que tem sido largamente usada no estudo e representa¸c ao de dados complexos. Nessa an´alise, as fun¸c oes ou sinais estudados s ao expressados em termos de fun¸c oes de base com car´ater direcional que permitem representar, mais efetivamente que outras an´alises, imagens e sinais com descontinuidades superficiais ou ao longo de curvas. A an´alise curvelet mapeia o espa¸co das frequ encias em diferentes escalas e em setores angulares, de modo que se pode identificar as regi oes deste espa¸co dominadas pelo ru´ıdo presente no sinal. Remover os coeficientes referentes a essas regi oes ´e remover o ru´ıdo do sinal. Assim, nesta tese implementamos e aplicamos a an´alise curvelet para remover o ru´ıdo de rolamento superficial dos sinais s´ısmicos. Testamos este m´etodo tanto para um sismograma sint´etico quanto para um sismograma real e obtivemos uma ´otima atenua¸c ao do ru´ıdo em ambos os casos. Comparamos este m´etodo com os m´etodos empregados anteriormente e discutimos poss´ıveis aplica¸c oes desta t´ecnica a outros problemasTese Análise wavelet e modelo de manchas em curvas de luz estelares dos telescópios espaciais Kepler e CoRoT(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-12-22) Castrillon, Jenny Paola Bravo; Medeiros, José Renan de; ; http://lattes.cnpq.br/9151590034650501; ; http://lattes.cnpq.br/8121106183137224; Valio, Adriana Benetti Marques; ; http://lattes.cnpq.br/1041565102315246; Miranda, Antonio Carlos da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/3236324734090101; Martins, Bruno Leonardo Canto; ; http://lattes.cnpq.br/2673267660389058; Soares, Maria Cristina de Assis Rabello; ; http://lattes.cnpq.br/4104892051283890Análogas às manchas e fáculas fotosféricas solares, cuja visibilidade é modulada por rotação estelar, as regiões ativas estelares consistem em grupos de manchas escuras na superfície da estrela e fáculas brilhantes causadas pelo seu campo magnético. Atualmente, as manchas estelares estão bem estabelecidas como os principais marcadores usados para estimar o período de rotação estelar. Por outro lado, o comportamento dinâmico das manchas também pode ser utilizado para analisar outros fenômenos relevantes, tais como a presença de atividade magnética e os seus ciclos. Para determinar o período de rotação estelar, identificar a presença de regiões ativas e investigar se a estrela manifesta ou não rotação diferencial, aplicamos dois métodos: uma análise wavelet e um modelo de manchas. O procedimento wavelet também é aplicado na análise de pulsações e na busca por assinaturas específicas para esta variabilidade estelar particular dentre os diferentes tipos de estrelas variáveis pulsantes. A transformada wavelet tem sido usada como uma ferramenta poderosa para o tratamento de vários problemas em astrofísica. Neste trabalho mostramos que a análise em tempo-frequência das curvas de luz estelares, utilizando a transformada wavelet, é uma ferramenta prática para a identificação de rotação, atividade magnética e assinaturas de pulsação. Apresentamos a composi- ção espectral e as variações multiescala das séries temporais para quatro classes de estrelas: alvos dominados pela atividade magnética, estrelas com planetas, aquelas com trânsitos binários, e estrelas pulsantes. Aplicamos a wavelet Morlet de 6 a ordem, que oferece alta resolução em tempo e frequência. Ao aplicar a transformada wavelet no sinal, obtemos os espectros de potência wavelet local e global. O primeiro é interpretado como a distribuição de energia do sinal no espaço tempo-frequência, e o segundo é obtido por integração temporal do mapa local. Sendo a transformada wavelet uma ferramenta matemática útil para sinais não estacionários, esta técnica aplicada v às curvas de luz, obtidas a partir das missões espaciais Kepler e CoRoT, nos permite identificar claramente determinadas assinaturas para diferentes fenômenos. Em particular, foram identificados padrões para a evolução temporal do período de rotação, bem como uma outra periodicidade decorrente dos efeitos das regiões ativas nas curvas de luz analisadas; a continuidade de uma determinada escala (frequência) durante a maior parte do tempo pode representar um indicador de rotação e atividade. Além disso, uma assinatura de padrão de batimento no mapa wavelet local de estrelas pulsantes ao longo de todo o tempo também foi detectada. O segundo método é baseado na detecção de manchas estelares durante os trânsitos de um planeta extrasolar que orbita sua estrela-mãe. Quando um planeta eclipsa sua estrela-mãe é possível detectar fenômenos físicos que ocorrem na superfície da estrela. Se uma mancha escura na superfície estelar é eclipsada parcial ou totalmente, a luminosidade estelar integrada aumentará ligeiramente. A análise da curva de luz medida durante um trânsito planetário nos permite inferir propriedades físicas das manchas estelares como o tamanho, a intensidade, a posição e a temperatura. Ao detectar a mesma mancha em trânsitos consecutivos, é possível obter informações adicionais, como o período de rotação estelar na latitude do trânsito planetário, a rotação diferencial, e os ciclos de atividade magnética. Observações do trânsito planetário nas estrelas CoRoT-18 e Kepler-17 foram usadas para aplicar este modelo.Tese Análises estatísticas em redes complexas homofílicas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-12-22) Santos, Antonio Marques dos; Silva, Luciano Rodrigues da; ; http://lattes.cnpq.br/5182830756789229; ; http://lattes.cnpq.br/6970575408586491; Silva Júnior, Raimundo; ; http://lattes.cnpq.br/2680905746363331; Macedo Filho, Antonio de; ; http://lattes.cnpq.br/5432651695056904; Mendes, Gabriel Alves; ; http://lattes.cnpq.br/0040137813382875; Almeida, Mauricio Lopes de; ; http://lattes.cnpq.br/9081204018440461Propomos um simples processo de crescimento de rede complexa, onde a ligação preferencial contém dois parâmetros essenciais: a homofilia, tendência que sítios locais têm de ligar-se com outros similares, bem como o número de vizinhos ligados. Assim obtivemos uma rede que contempla o modelo de Barabási-Albert (BA) e o modelo Homofílico de livre escala onde o parâmetro de controle ajusta o grau de importância da homofilia no processo da ligação preferencial. Os resultados embasam uma discussão detalhada sobre os diferentes tipos de correlações, em especial a correlação da qualidade, que foi introduzida nesta tese, e comparações entre o modelo BA, modelo homofílico de livre escala, e nosso modelo atual, considerando suas propriedades topológicas: grau de distribuição, tempo de dependência da conectividade e o coeficiente de agregação.Tese Análises estatísticas em redes complexas: propriedades topológicas, críticas e dinâmicas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-03-08) Almeida, Maurício Lopes de; Silva, Luciano Rodrigues da; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783310Y1; ; http://lattes.cnpq.br/9081204018440461; Mohan, Madras Viswanathan Gandhi; ; http://lattes.cnpq.br/1995273890709490; Silva Júnior, Raimundo; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790590E2; Moreira, André Auto; ; http://lattes.cnpq.br/4417117445512655; Mendes, Gabriel Alves; ; http://lattes.cnpq.br/0040137813382875Nesta tese, abordamos duas temáticas de ampla relevância prática e conceitual no estudo de Redes Complexas. A primeira está associada com a caracterização topológica das redes enquanto que a segunda diz respeito aos processos dinâmicos que ocorrem sobre elas. Com relação a primeira linha de estudo, inicialmente elaboramos um modelo para o crescimento de redes, onde a ligação preferencial inclui: (i) conectividade e (ii) homofilia (ligações entre sítios de características similares são mais prováveis). A partir disso, observamos que a competição entre estes dois aspectos leva a um heterogêneo padrão de conexões, com as propriedades topológicas da rede exibindo resultados bastante interessantes. Em particular, destacamos que existe uma região onde as características dos sítios desempenham um papel importante não apenas para a taxa com que eles obtém ligações, mas também para o número de ligações que ocorrem entre sítios com características similares e dissimilares. Por fim, investigamos a propagação de epidemias sobre a topologia da rede elaborada, considerando que sua disseminação segue as regras do Processo de Contato. Usando simulações de Monte Carlo, mostramos que a competição entre os estados (doente/saudável) dos sítios induz a uma transição entre uma fase ativa (presença de doentes) e outra inativa (ausência de doentes). Neste contexto, estimamos o ponto crítico da transição de fase através do cumulante de Binder e da razão entre momentos do parâmetro de ordem. Em seguida, utilizando análises de escala de tamanho finito, determinamos os expoentes críticos associados com esta transiçãoTese Aninhamento em redes bipartidas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-03-12) Araújo, Aderaldo Irineu Levartoski; Corso, Gilberto; ; http://lattes.cnpq.br/0274040885278760; ; http://lattes.cnpq.br/3769966856066362; Silva, Luciano Rodrigues da; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783310Y1; Almeida, Adriana Monteiro de; ; http://lattes.cnpq.br/1733681004723492Apresentamos um índice de aninhamento que mede o padrão de aninhamento de redes bipartidas, um problema que surge em ecologia teórica. Nossa medida é construída através da soma das distâncias dos elementos ocupados na matriz de adjacência da rede. Este índice quantifica diretamente o desvio de uma dada matriz em relação a um padrão aninhado. No caso mais simples a distância do elemento ai,j da matriz é di,j = i + j, a distância de Manhattan. Uma distância genérica é obtida através de di,j = (i¬ + j¬)1/¬. O índice de aninhamento é definido por = 1 − , onde é a temperatura da matriz. Construímos o índice de temperatura utilizando dois padrões de referência: a distância da matriz completamente aninhada, que corresponde `a temperatura zero, e a distância da matriz aleatória média, definida de modo que sua temperatura seja um. Discutimos uma importante característica do problema, a ocupação da matriz. Abordamos esta questão introduzindo o índice métrico ¬ que permite o ajuste de matrizes com diferentes ocupaçõesTese Anisotropia magnética em nanofilmes com assimetria cristalográfica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-02-26) Celino, Klaydson Reinaldo; Bezerra, Claudionor Gomes; ; http://lattes.cnpq.br/5085046065890176; ; http://lattes.cnpq.br/2441482506223959; Feitosa, Carlos Chesman de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/1150673024968512; Anselmo, Dory Helio Aires de Lima; ; http://lattes.cnpq.br/0554474279738500; Costa, Carlos Humberto Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4056658417684725; Costa Filho, Raimundo Nogueira da; ; http://lattes.cnpq.br/0434393043515628Esta Tese compreende um estudo teórico sobre a influência da anisotropia magnetocristalina nas propriedades magnéticas estáticas e dinâmicas de filmes finos: monocamadas e tricamadas acopladas através dos campos de troca bilinear e biquadrático, para situações nas quais os sistemas são crescidos em direções não usuais [hkl] de baixa simetria. Usando uma teoria baseada em um modelo fenomenológico realístico para descrever sistemas magnéticos nanométricos, consideramos a energia magnética livre total incluindo a interação Zeeman, anisotropias magnetocristalinas cúbica e uniaxial, anisotropias desmagnetizante e de superfície, bem como os termos de troca. Os cálculos numéricos são conduzidos através da minimização da energia magnética total a partir da determinação das configurações estáticas de equilíbrio. Consideramos parâmetros experimentais da literatura para ilustrar nossos resultados em sistemas tipo Fe/Cr/Fe. Em particular, um total de seis diferentes cenários magnéticos é analisado para três grupos de campos de troca e as direções de crescimento de baixa simetria [211] e [321]. Após minimizarmos numericamente a energia total, utilizamos as configurações de equilíbrio para obter curvas de magnetização e de magnetoresistência com as respectivas fases magnéticas e os campos críticos de transições de fases. Estes resultados também são usados para a determinação da fronteira de ocorrência dos estados saturados. Dentro do contexto das ondas de spin, resolvemos a equação de movimento para estes sistemas a fim de encontrarmos as respectivas relações de dispersão associadas. Os resultados mostram curvas de magnetização e magnetoresistência similares em ambos os cenários [211] e [321], com comportamento de transição magnética equivalente. No entanto, a combinação entre simetrias peculiares e a influência da energia de troca resulta em propriedades cativantes, incluindo a geração de estados magnéticos dependentes da direção de crescimento e aumento de incompatibilidade entre valores de campo de saturação da magnetização e magnetoresistência para eixos anisotrópicos cúbicos intermediários, particularmente no regime onde os campos de troca bilinear e biquadrático são comparáveis. As relações de dispersão e os resultados estáticos são coerentes, com as fases magnéticas também presentes em ambos os modos acústico e óptico. Excitações de Goldstone são observadas particularmente nos eixos anisotrópicos cúbicos intermediários, um efeito relacionado às transições de segunda ordem e à quebra espontânea de simetria imposta pela combinação entre o acoplamento biquadrático e as anisotropias cúbica e uniaxial.Tese Aplicação da técnica de microlentes gravitacionais na busca de exoplanetas de baixa massa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-03-18) Almeida, Leandro de; Nascimento Júnior, José Dias do; ; ; Martioli, Eder; ; Jablonski, Francisco José; ; Costa, Jefferson Soares da; ; Leão, João Rodrigo Souza;As lentes gravitacionais foram propostas por Albert Einstein no percurso da elaboração da teoria da relatividade geral. Einstein observou que os objetos massivos curvam o espaço-tempo e desta forma o caminho da luz que passa próximo desses objetos sofre efeitos de deflexão e a luz é desviada nestas proximidades. O regime das lentes gravitacionais pode ser dividido em três regimes básicos: lentes fortes, lentes fracas e microlentes. Esta tese é focada nesta última, as microlentes gravitacionais. Estes eventos de Microlentes Gravitacionais (MG) acontecem quando, a partir da perspectiva do observador, duas estrelas ficam quase alinhadas, uma mais ao fundo (fonte) e outra no meio do caminho (lente). Esse quase alinhamento faz com que a luz da fonte sofra um desvio do seu caminho original. Este desvio da luz gera uma magnificação do brilho da estrela do fundo e se as duas estrelas possuem movimentos relativos que não sejam na direção radial, uma curva de luz característica é produzida. Se a estrela lente possui um planeta, podemos inferir a sua presença através da análise cuidadosa dessa curva de luz e determinar as frações de massa do sistema e também o semi-eixo maior aparente. Esta técnica se diferencia das outras pois, é a única que consegue detectar planetas pequenos além da linha do gelo de suas estrelas. Esses planetas são essenciais para o preenchimento do censo de exoplanetas que temos em nossa galáxia. Neste trabalho nos focamos em buscar planetas de baixa massa em estrelas do tipo solar. Para isso, utilizamos o método semi-analítico de resolução da equação da lente e propomos a parametrização da menor distância entre o trajeto da estrela fonte e a lente principal (parâmetro de impacto µ0) e o ângulo que o caminho da fonte faz com o eixo relativo do sistema (ângulo de impacto α). Esta parametrização força o caminho da fonte a passar pela região de interesse do evento em que seria possível a detecção de planetas de baixa massa, aumentando a probabilidade de detecção de planetas com a massa da Terra. Aplicamos nossa parametrização em eventos de MG disponíveis na literatura e também em curvas de luz de eventos observados no Observatório Pico dos Dias (OPD) nas campanhas observacionais de 2018, 2019 e 2020, que fizeram parte deste doutorado em conjunto da colaboração MicroFun da "Ohio State University". Nesta tese, apresentamos uma discussão detalhada sobre as curvas de cáusticas planetárias em eventos de MG e os efeitos na formação das curvas de luz de um evento envolvendo um planeta com a massa similar à da Terra. Apresentamos também detalhadamente a metodologia de observação fotométrica de eventos de microlentes gravitacionais acompanhados no OPD. Apresentamos ainda uma possível detecção de 3 candidatos à exoplanetas, um deles utilizando dados observados no OPD durante o doutorado. Neste trabalho analisamos a topologia de eventos de MG que produzem curvas de luz em que a detecção de planetas com a massa similar à da Terra é possível.Tese Aplicações da q-Álgebra em física da matéria condensada(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-04-25) Marinho, André Afonso Araújo; Feitosa, Carlos Chesman de Araújo; Brito, Francisco de Assis de; ; http://lattes.cnpq.br/4294161599213457; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780822J1; ; http://lattes.cnpq.br/7371022682704254; Araújo, Lincoln Rodrigues Sampaio; ; http://lattes.cnpq.br/6819638503542387; Mohan, Madras Viswanathan Gandhi; ; http://lattes.cnpq.br/1995273890709490; Silva Júnior, Raimundo; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790590E2Abordamos a generalização das quantidades termodinâmicas q-deformadas através da q-álgebra que descreve uma álgebra generalizada para bósons e férmions. A motivação para o nosso estudo surge do interesse de fortalecer nossas idéias iniciais, a fim de propor uma possível aplicação experimental. Em nossa jornada, conhecemos uma generalização recentemente proposta ao formalismo do q-cálculo, que é a aplicação de uma seqüência generalizada, descrita por dois parâmetros de deformação reais positivos e independentes q1 e q2, conhecidos por osciladores de Fibonacci. Aplicamos ao conhecido problema do diamagnetismo de Landau imerso em um espaço D-dimensional, que ainda gera boas discussões por sua natureza, e a dependência com o número de dimensões D, nos possibilita futuramente estendermos a sua aplicação para sistemas extra-dimensionais, tais como a CosmologiaModerna, a Física de Partículas e Teoria de Cordas. Comparamos nossos resultados com alguns obtidos experimentalmente, apresentando grande equivalência. Aplicamos ainda o formalismo dos osciladores aos sólidos de Einstein e Debye, fortalecendo à interpretação da q-deformação atuando como um fator de perturbação ou impureza, num determinado sistema, modificando as propriedades do mesmo. Nossos resultados mostram que a inserção de dois paramêtros de desordem, possibilitaram uma maior faixa de ajuste, ou seja, possibilitando alterar apenas a propriedade desejada, por exemplo, a condutividade térmica de um elemento sem que o mesmo perca sua essência .Tese Aplicações da teoria da percolação à modelagem e simulação de reservatórios de petróleo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-09-06) Pereira, Marcelo Gomes; Lucena, Liacir dos Santos; Corso, Gilberto; ; http://lattes.cnpq.br/0274040885278760; ; http://lattes.cnpq.br/7151949476055522; ; http://lattes.cnpq.br/8115277730238592; Silva, Luciano Rodrigues da; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783310Y1; Freitas, Joaquim Elias de; ; http://lattes.cnpq.br/6051109030233375; Lyra, Marcelo Leite; ; http://lattes.cnpq.br/0907001903528428; Dickman, Ronald; ; http://lattes.cnpq.br/0484982277336205Nesta tese estudamos alguns problemas relacionados a reservatórios de petróleo usando métodos e conceitos da Física Estatística. A tese pode ser dividida em duas partes. A primeira apresenta um estudo do problema de percolação em um suporte multifractal aleatório motivado por sua potencial aplicação na modelagem de reservatórios de petróleo. Desenvolvemos uma rede heterogênea e anisotrópica que segue uma distribuição multifractal aleatória das áreas de seus sítios. Em seguida, determinamos o limiar de percolação nessa rede, a dimensão fractal do aglomerado percolante e os expoentes críticos ß e v. Na segunda parte, propomos uma sistemática alternativa de modelagem e simulação de reservatórios de petróleo. Introduzimos um modelamento estatístico baseado em uma formulação estocástica da Lei de Darcy. Nele a distribuição de permeabilidades no reservatório equivale localmente ao modelo básico de percolação por ligaçõesTese Asterossismologia e espectroscopia de estrelas gigantes do Clump(2018-10-31) Moura, Bruno Lustosa de; Nascimento Júnior, José Dias do; Coelho, Hugo Rodrigues; ; ; ; Castro, Matthieu Sebastien; ; Costa, Jefferson Soares da; ; Baudin, Frédéric; ; Emílio, Marcelo; ; Soares, Maria Cristina de Assis Rabello;A pulsação das estrelas passou a ser, de décadas para cá, uma dos principais mecanismos para obtenção de informações sobre os seus interiores. Com o advento das missões fotométricas espaciais, além dessas informações, a necessidade de compreender como os parâmetros globais de uma estrela se comportavam em relação aos modos de pulsação tornou-se crucial para todo o estudo da evolução estelar, em especial na fase estrelas gigantes. Muitos métodos computacionais usam estatísticas inferenciais para a extração dessas informações, todos muito peculiares aos estados evolutivos desde a sequência principal até o ramo assintótico das gigantes. Nosso trabalho consiste em desenvolver uma ferramenta que servirá de base para novos ensaios e trabalhos, dentro da Asterossismologia de estrelas do Clump, os quais a obtenção dos valores de máxima frequência de oscilação e as separações entre essas frequências sejam pilares para a compreensão física estelar. Atrelado a isso, as modelagens corretas associadas à inclusão da metalicidade obtidas a partir da espectroscopia, podem gerar modificações, ainda não completamente entendidas nas relações de escala sísmicas para massa e raio. Desta forma, o estudo da sismologia de estrelas do Clump pode ser a chave para um cenário promissor para a Arqueologia Galáctica e para a completa compreensão dos processos no interior estelar.Tese Buraco negros, correspondência AdS/BCFT e fluido/gravidade(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-05-22) Silva, Madson Rubem Oliveira; Melnikov, Dmitry; ; http://lattes.cnpq.br/1078982414439134; ; http://lattes.cnpq.br/1751000281199374; Ferraz Filho, Álvaro; ; http://lattes.cnpq.br/1699997982151255; Santos, Janilo; ; http://lattes.cnpq.br/0164449213607380; Sodano, Pasquale; ; http://lattes.cnpq.br/8680751657359596; Brito, Francisco de Assis de; ; http://lattes.cnpq.br/4294161599213457; Sifuentes, Rodolfo Alvan Casana; ; http://lattes.cnpq.br/6508618435773438A equação de Einstein com constante cosmológica negativa gera um espaço-tempo d + 1−dimensões, que denominamos de espaço anti de Sitter, AdSd+1, que nos referimos de "bulk". O principio holográfico afirma que a gravidade quântica sobre o AdSd+1 é codificada por uma teoria de contorno, uma CFTd. Por exemplo, uma teoria de cordas IIB sobre uma espaço-tempo assintoticamente AdS5 × S 5 é dual a uma teoria de gauge de super Yang-Mills N = 4 SYM no espaço-tempo de 4−dimensões. Outro exemplo é a rela- ção entre a equação de Einstein no "bulk"e a equação hidrodinâmica descreve uma teoria efetiva no contorno, o qual denominamos de fluido/gravitação. Uma extensão da dualidadeAdS/CFT foi proposta por Takayanagi que denominou de correspondência AdS/BCFT. O contorno do CFT extende-se para o "bulk"e restringe o AdSd+1. Quando impomos a condição de Neumann sobre a extensão do contorno obtemos uma equação de movimento dinâmica que determina a forma da extensão. Da perspectiva da correspondência fluido/gravitação o tensor energia-momento do fluido residindo no contorno será a fonte da geometria do "bulk". Ampliando a proposta de Takayanagi para correspondência fluido/gravitação estudaremos a consistência do AdS/BCFT a temperatura finita ou equivalentemente a geometria de BH no "bulk".Tese Busca por discos circunstelares em torno de estrelas cromosfericamente ativas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-11-22) Gonçalves, Nizomar de Sousa; Martins, Bruno Leonardo Canto; http://lattes.cnpq.br/2673267660389058; http://lattes.cnpq.br/2200080719956678; Pacheco, Eduardo Janot; Leão, Izan de Castro; http://lattes.cnpq.br/2153938352979031; Medeiros, José Renan de; Fernandes, Marcelo BorgesOs discos circunstelares são componentes da formação de sistemas planetários e, ao mesmo tempo, um produto destes processos. Por outro lado, os discos de detritos são vestígios do processo de formação planetária, indicando a formação de sistemas planetários. Nota-se que os estágios mais importantes dos discos circunstelares são: o disco protoplanetário e o disco secundário (ou disco de detritos), os quais podem ser associados às idades estelares. O índice de atividade cromosférica, logR′HK, é utilizado como um traçador de idade estelar. Dessa forma, é razoável buscar uma relação entre a atividade cromosférica e a presença de um disco circunstelar, contudo, estudos dessa natureza ainda são raros. Nesse cenário, buscamos por discos circunstelares em uma amostra de 2845 estrelas de campo com atividades cromosféricas conhecidas. Buscamos excesso no infravermelho, sendo utilizados dados do WISE nas bandas 3, 4 µm, 4, 6 µm, 12 µm e 22 µm. Esses dados, por sua vez, foram combinados com dados das missões 2MASS e GAIA para gerar uma Distribuição Espectral de Energia (SED) na plataforma virtual VOSA e as curvas das SEDs foram sintetizadas pelo modelo BT-Settl. O excesso no infravermelho foi caracterizado pela significância do excesso e as estrelas candidatas a hospedar discos circunstelares passaram por inspeção visual das imagens, bem como foram verificadas suas latitudes galácticas. Ao final deste processo, foram confirmadas quatro estrelas com discos circunstelares, classificados como discos de detritos. Os parâmetros que caracterizam os discos detritos (temperatura, fração de luminosidade, raio e massa) foram calculados e comparados com os resultados da literatura. Observamos que a fração de luminosidade e a massa dos discos de detritos decrescem com a idade dos sistemas estelares. Por fim, constatamos que os discos de detritos da nossa amostra foram encontrados em torno de estrelas cromosfericamente mais ativas. Em comparação com os resultados da literatura, parece haver anticorrelação entre a fração de luminosidade dos discos de detritos e o índice de atividade cromosférica.