Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
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Dissertação À beira do leito : sentimentos de pacientes durante a passagem de plantão em Unidade de Terapia Intensiva(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-11-30) Pereira, Mabel Maria Marques; Germano, Raimunda Medeiros; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721938D8; ; http://lattes.cnpq.br/2438381144252542; Oliveira, Josineide Silveira de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796363D5; Vilar, Rosana Lúcia Alves de; ; http://lattes.cnpq.br/3310631449276616; Farias, Glaucea Maciel de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792903Z9&dataRevisao=nullO presente estudo tem como objetivo compreender os sentimentos de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) que vivenciam uma passagem de plantão à beira do leito. A passagem de plantão constitui uma das rotinas utilizadas pela enfermagem no seu processo de trabalho e de grande significação para o paciente; por isso mesmo, merece uma análise cuidadosa na busca de seu aperfeiçoamento para o aprimoramento da assistência de enfermagem. Trata-se de um estudo descritivo exploratório, de natureza qualitativa. A coleta de informações foi realizada através de entrevista semiestruturada, nos meses de agosto e setembro de 2011, após autorização do Comitê de Ética, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, conforme Parecer 290/2011. A análise, pautada nos depoimentos dos pacientes, tomou a humanização como o fio condutor da investigação, apoiada em autores que tratam sobre o tema e na teoria da dádiva de Marcel Mauss que se assenta na tríade: dar-receber-retribuir. Os resultados apontam que a passagem de plantão à beira do leito embora não tenha se configurado, pelo teor das falas dos pacientes entrevistados, como um momento que tenha gerado medo e ansiedade, pôde-se depreender pelas expressões de silêncio, lágrimas e outras sinalizações, durante as entrevistas, o quão difícil é vivenciar essa experiência. Mesmo assim, apesar dessa aparente tranquilidade, revelaram incerteza e apreensão diante das falas dos profissionais, por ocasião da visita à beira do leito, particularmente, quando se referiam ao seu estado de saúde e de seus vizinhos. Por outro lado, a indiferença em relação à participação do paciente, no momento da visita, expressando uma atitude de cunho meramente técnico, desumaniza a ação do cuidar, essência da enfermagem. E, por tudo que apreendemos dos pacientes, acerca da visita à beira do leito, bem como da própria UTI, podemos inferir que há sofrimento para eles. No entanto, vamos compreender suas revelações e sentimentos buscando apoio na teoria da dádiva de Mauss: o paciente recebe o presente (cuidado) e, imbuído de um sentimento de gratidão, o retribui em forma de elogios e gentilezas. Justamente por isso, precisamos aguçar nossa sensibilidade para lidar com a condição humana, em toda a sua vulnerabilidade.Dissertação Abordagens pedagógicas na formação de enfermeiros : compreensão de docentes de enfermagem(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-04-20) Mesquita, Simone Karine da Costa; Menezes, Rejane Millions Viana; ; http://lattes.cnpq.br/9130470143761299; ; http://lattes.cnpq.br/8315489431106294; Fontes, Wilma Dias de; ; http://lattes.cnpq.br/0984148113725984; Torres, Gilson de Vasconcelos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708368Z6&dataRevisao=null; Miranda, Francisco Arnoldo Nunes de; ; http://lattes.cnpq.br/9242337504601387No mundo hodierno são notórias as mudanças nos aspectos social, ético, econômico e político na sociedade, as quais atingem de modo incisivo, o ensino superior, exigindo uma série de modificações e uma nova visão na formação de enfermeiros, a fim de atender as demandas do Sistema Único de Saúde. Diante disso, as instituições formadoras e os docentes são convidados a enfrentar os novos desafios e refletir sobre suas práticas, a fim de favorecer uma maior flexibilidade e capacidade de articulação, utilizando abordagens pedagógicas e metodologias inovadoras, para fazer frente às exigências de uma sociedade globalizada. O presente estudo tem como objetivo analisar a perspectiva do docente no que concernem as abordagens pedagógicas utilizadas na formação de enfermeiros e identificar as abordagens pedagógicas empregadas por docentes na formação de enfermeiros. Trata-se de uma pesquisa de campo do tipo exploratória, de abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada no Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN, sediada na cidade de Natal, no estado do Rio Grande do Norte. A população foi composta por cinquenta e três docentes. Desta população, foi selecionada uma amostra de vinte docentes que atuam na referida Instituição. A coleta de dados ocorreu no período de agosto a setembro de 2011, através da técnica de entrevista semi-estruturada e da utilização de um questionário. Os dados obtidos serão analisados individualmente, em dois momentos: No primeiro momento, a análise quantitativa referente aos dados obtidos por meio da técnica de entrevista, os quais foram submetidos aos procedimentos metodológicos da análise de conteúdo proposta por Bardin. No segundo momento, análise quantitativa dos dados quantitativos coletados resultantes dos questionários aplicados aos docentes e dos dados de identificação dos participantes, os quais foram transferidos para uma planilha eletrônica do Microsoft Excel XP, com tabulação e organização em tabelas dos dados, contendo suas frequências relativas e absolutas. Vale salientar, que foram respeitados os aspectos presentes na Resolução CNS 196/96, a qual refere os aspectos éticos e legais da pesquisa envolvendo seres humanos. Os resultados mostram que 90% dos docentes participantes da pesquisa apresentam uma compreensão adequada das abordagens pedagógicas não críticas, apenas 10% tinham um entendimento inadequado. Com relação às pedagogias críticas, 80% dos participantes da pesquisa referiram uma compreensão adequada. Porém, 70% dos docentes, apesar de terem uma compreensão adequada, relataram dificuldades durante a tentativa de implementação destas pedagogias. A maioria dos docentes, como representabilidade de 80%, consideram as pedagogias não críticas relevantes na formação do enfermeiro, como também as pedagogias críticas, sendo representada por 95% dos docentes. Com relação às características dos participantes da pesquisa, 20% eram representantes do sexo masculino; com grau de titulação de 55% com doutorado; referente ao tempo de serviço houve uma maior representatividade entre 15 a 45 anos, com 45%. Contudo, com vista a identificar as abordagens pedagógicas que norteiam suas práticas docentes na formação de enfermeiros da UFRN, revelou que tanto as pedagogias críticas, quanto e as pedagogias não críticas estão presentes na prática de docentes da graduação em enfermagem. Isso reflete um momento de transição, visto que a presença das novas formas de ensinar já faz parte deste contexto educativo. Por fim, cabe ressaltar, a importância compreender sobre modelos educacionais que valorizam os aspectos científicos, éticos, pessoais no processo educativo. A pesquisa tem a pretensão de proporcionar aos docentes a contribuição de novas possibilidades de ação no sentido de refletir sobre o contexto de atuação, com competências pedagógicas necessárias para conduzir o processo de ensino, em consonância com o novo paradigma pedagógico do ensino superiorDissertação Acidentes de Trabalho : análise em profissionais de enfermagem que atuam nas unidades de terapia intensiva e urgência Natal/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-11-08) Medeiros, Rafaela Costa de; Farias, Glaucea Maciel de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792903Z9&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/6161752043018116; Barbosa, Maria Alves; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793558E6; Germano, Raimunda Medeiros; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721938D8; Guimarães, Jacileide; ; http://lattes.cnpq.br/8942333851163376Estudo do tipo descritivo-exploratório com abordagem quantitativa, com o objetivo de caracterizar os Acidentes de Trabalho, sofridos pelos profissionais da equipe de enfermagem, nas Unidades de Terapia Intensiva e de Urgência em Hospital de referência-Natal/RN, identificar os fatores que contribuem para os acidentes de trabalho; identificar as informações dos profissionais da equipe de enfermagem com relação aos riscos para os acidentes; conhecer os procedimentos adotados após cada acidente. A população constou de 176 profissionais, sendo 44 enfermeiros e 132 técnicos/auxiliares de enfermagem, com dados coletados de março a abril de 2010. Os resultados mostram no que se refere à caracterização pessoal da equipe de enfermagem que 31 (18,61%) encontram-se na faixa de 36 a 40 anos de idades sendo 148 (84,09%) sexo feminino e 96 (55,68%) concluíram o ensino médio. Quanto à caracterização profissional, 53 (30,11%) eram enfermeiros, e 123 (69,88%) técnicos e auxiliares de enfermagem; 44 (25,00%) têm ocupação profissional de enfermeiro, e 132 (75,00%) de técnico/auxiliar de enfermagem; 45 (25,56%) com tempo de serviço na enfermagem entre 15 a 20 anos e 11 meses; 53 (30,11%) com tempo de serviço na instituição de 10 a 14 anos e 11 meses; 79 (44,88%) atuam nas UTIs; 55 (31,25%) com tempo de serviço no setor de trabalho de 1 a 4 anos e 11meses; 110 (62,50%) trabalham no setor porque gostam; 161 (91,47%) com jornada semanal de 30 a 40 horas; 90 (51,13%) possuem outro emprego. Quanto ao conhecimento sobre Acidentes de Trabalho, 167 (94,88%) informaram saber sobre este tema; 96 (54,54%) conhecem as normas sobre os acidentes; 103 (58,52%) consideram a abordagem do tema muito importante nos cursos de enfermagem; 92 (52,27%) consideram a abordagem do tema muito importante no local de trabalho e 372 (87,73%) sugerem a educação para diminuir a ocorrência dos acidentes. Quanto aos dados sobre o acidente ocorrido, 104 (59,09%) sofreram acidente sendo que 69 (39,20%) com 1 acidente; 47 (36,19%) não notificaram nenhum acidente; 60 (57,69%) realizavam cuidado com o paciente no momento do acidente; 47 (45,19%) ocorreram nas UTIs; 50 (48,07%) trabalhavam no noturno; 69 (66,34%) sofreram perfuração; 86 (82,69%) a lesão foi nos membros superiores; 64 (61,53%) por agulha; com relação a causa do acidente, 89 (60,54%) afirmaram que ocorreu descuido. Quanto à evolução do acidente, 88 (85,57%) não precisaram de afastamento do trabalho após o acidente; 13 (81,25%) se ausentaram até 15 dias; 87 (83,65%) não tiveram sequelas e 101 (97,11%) não necessitaram de reabilitação. Concluímos que os acidentes de trabalho acometem jovens trabalhadores que afirmam conhecer sobre este assunto, mas pouco fazem para prevení-lo. Contudo, acreditamos que este estudo contribuiu para a caracterização da demanda desses acidentes da equipe de enfermagem de um hospital público de Natal, bem como poderá apoiar à formulação e implementação de medidas de proteção, promoção e prevenção dos acidentes de trabalho nos profissionais de enfermagemDissertação As ações de controle da tuberculose na atenção primária à saúde: a visão do doente(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-12-09) Cirino, Illa Dantas; Menezes, Rejane Maria Paiva de; ; http://lattes.cnpq.br/5190926575194616; ; http://lattes.cnpq.br/7124325735474260; Enders, Bertha Cruz; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781295D6&dataRevisao=null; Miranda, Francisco Arnoldo Nunes de; ; http://lattes.cnpq.br/9242337504601387; Pinto, érika Simone Galvão; ; http://lattes.cnpq.br/2135320432342059A tuberculose (TB) é uma doença de grande repercussão no contexto mundial atual. No Brasil, o controle da doença foi direcionado para a Atenção Primária à Saúde, em virtude da determinação do Ministério da Saúde de descentralizar as ações de saúde para a Atenção Básica. Dessa forma, desde então as ações de diagnóstico, controle e tratamento da doença devem acontecer nesse contexto, porém, ainda existem muitos entraves que podem dificultar a realização dessas determinações. Este estudo tem o objetivo analisar o desenvolvimento das ações de controle de TB desenvolvidas nos serviços de Atenção Primária à Saúde, a partir da visão do doente. O estudo é descritivo, de corte transversal e quantitativo. A população é constituída por 517 doentes de tuberculose em tratamento nas Unidades de Atenção Primária à Saúde no Município de Natal/RN; a amostra é formada por 93 doentes de TB. O instrumento de coleta é estruturado, baseado no The Primary Care Assessment Tool (PCAT), validado no Brasil e adaptado para avaliar a atenção à TB no Brasil, com modificações. Tal instrumento foi dividido em blocos: o primeiro correspondeu às informações sociodemográficas do doente de TB e o segundo às ações de controle, diagnóstico e tratamento de TB nos serviços de saúde (SS), e inclui questões relacionadas às dimensões da atenção primária: acesso, vínculo, elenco de serviços, coordenação da atenção, orientação à comunidade e enfoque na família. Para análise quantitativa, construíram-se indicadores para cada item do instrumento. Os padrões de respostas são seguidos de acordo com a escala de Likert, à qual se atribuiu um valor entre 1 e 5, que significaram o grau de relação de preferência (ou concordância) das afirmações. Os valores entre 1 e 3 foram considerados insatisfatórios para o indicador; entre 3 e menores que 4, regulares; e, entre 4 e 5, satisfatórios. Os resultados indicam que 62,37% dos doentes eram homens, 27,96% com faixa etária de 41 a 50 anos, sendo 34,41% desempregados, de baixa escolaridade e baixa renda familiar. Verificou-se que os serviços hospitalares de referência são a porta de entrada para o doente (59,14%), e também os locais de diagnóstico da doença (72,04%). Sobre o acesso, as condições encontradas foram satisfatórias quanto: ao número de vezes em que precisavam buscá-lo até o atendimento ao problema de saúde, à marcação e à facilidade para conseguir consulta no SS, à realização do atendimento sem prejuízos ao comparecimento do indivíduo ao trabalho, e às facilidades referentes à proximidade entre a residência e os serviços; foram consideradas insatisfatórias as condições relacionadas ao deslocamento até o SS, e sobre horário e dias de funcionamento dos serviços. No que se refere ao elenco de serviços, foram satisfatórias ou regulares as ações relacionadas à solicitação de exames até a sua viabilização no primeiro SS, à disponibilização de pote para realização de baciloscopia e de medicamentos para o tratamento, além da realização de consultas de controle e recebimento de informações sobre a doença e o tratamento realizado; considerou-se insatisfatórias a realização de atendimento domiciliar ao doente de TB por parte do SS que atua como porta de entrada, a realização do Tratamento Diretamente Observado (TDO), de visitas domiciliares durante o tratamento, de oferta de auxílio-transporte ao doente e de existência de grupos para doentes de TB. Em relação à coordenação da atenção, resultou em regular a ação de encaminhamento do doente a outros SS para obtenção de exames; e como insatisfatório o encaminhamento para obtenção de medicamentos. Já as relações de vínculo entre doente e equipe de saúde foram consideradas em sua maioria satisfatórias ou regulares. Quanto ao enfoque familiar e comunitário, foi satisfatório apenas o indicador referente aos questionamentos dos profissionais ao doente sobre a existência de sintomáticos respiratórios na família. Considera-se que há necessidade de maior compromisso dos agentes governamentais para com os incentivos obrigatórios ao controle da TB, assim como da disponibilização dos insumos necessários e capacitação dos recursos humanos que atuam na APS, na contínua busca de fortalecimento da atenção primária, como lugar do mais amplo acolhimento às necessidades de contato do usuário com as ações e os profissionais de saúde. Recomenda-se a adoção de mecanismos de gestão possíveis de ampliar a capacidade resolutiva da APS, promovendo a prestação dos serviços ao usuário e assegurando a atenção à saúde da população.Dissertação Ações de detecção precoce do câncer de mama realizadas por profissionais da estratégia saúde da família(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-10-30) Costa, Francisca Marta de Lima; Enders, Bertha Cruz; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781295D6&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/4000378013446633; Torres, Gilson de Vasconcelos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708368Z6&dataRevisao=null; Brito, Rosineide Santana de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794971P8&dataRevisao=nullTrata-se de um estudo descritivo exploratório com abordagem quantitativa, que teve como objetivo identificar as ações de detecção precoce do câncer de mama realizadas por profissionais da Estratégia Saúde da Família na região Trairi, no Estado do Rio Grande do Norte. A pesquisa foi desenvolvida nos nove municípios dessa região. Os dados foram coletados através de um questionário junto a 52 profissionais da Estratégia Saúde da Família, sendo 30 enfermeiros e 22 médicos. A análise foi realizada por meio de estatística descritiva. Os resultados foram organizados e discutidos em três grandes itens: conhecimento dos profissionais sobre a detecção precoce do câncer de mama; ações de detecção precoce do câncer de mama e dificuldades vivenciadas pelos profissionais no rastreamento do câncer de mama. Os resultados indicam que estes profissionais em geral, possuem experiência na área de atuação, todos eles (100%) têm algum conhecimento sobre os sinais e sintomas do câncer de mama e que a maioria (96,2%) desenvolve ações de rastreamento conforme orientações do Ministério da Saúde. No entanto, um grupo considerável de profissionais (55,8%) enfrenta dificuldades nas condutas de rastreamento em seu ambientes de trabalho. As dificuldades variam, de empecilhos de ordem pessoal à de acesso, como a indisponibilidade de cotas para exames de rastreamento. Concluímos que a maioria dos profissionais executa as ações de rastreamento do câncer de mama em seus ambientes de trabalho conforma preconizado pelo Ministério da Saúde, embora haja dificuldades de acesso e de conclusão dos exames de mamografia e ultrasonografia, essenciais na detecção precoce. Entendemos que os profissionais refletem um conhecimento das ações de prevenção secundária, embora não haja um envolvimento completo nas medidas de detecção precoce do câncer de mama, devido ao bloqueio no processo de vigilância em saúde imposto pela situação de disponibilidade de cotas. Assim, concluímos que as ações de detecção precoce de câncer de mama no contexto da ESF na região do Trairi estão sendo desenvolvidas em parte, apesar das dificuldades vivenciadas. Há necessidade de medidas que possam mediar esses empecilhos e que permitam os profissionais efetivar suas ações de prevenção secundária com relação ao câncer de mama junto à população feminina em risco na região. Sugerimos a realização de treinamentos e capacitações dos profissionais para a realização das ações de rastreamento de forma plena e uma ampla discussão da nova legislação que viabiliza o exame mamográfico para mulheres acima de 40 anos, faixa etária em risco para esta patologia. Acreditamos que tal perspectiva de trabalho do enfermeiro na detecção precoce de alterações mamaria através de ações de rastreamento, juntamente com o conhecimento científico de vigilância em saúde e sobre câncer de mama, aproximará o enfermeiro, como membro da equipe saúde da família, da atenção integral à mulher que tanto almejaDissertação Ações de profissionais relativas ao banco de leite humano : uma perspectiva de mudança(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-03-28) Nobrega, Edualeide Jeane Pereira Bulhões da; Brito, Rosineide Santana de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794971P8&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/7951817603502268; Monteiro, Akemi Iwata; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794971Y1&dataRevisao=null; Davim, Rejane Marie Barbosa; ; http://lattes.cnpq.br/5810064583128357; Alves, Valdecir Herdy; ; http://lattes.cnpq.br/5447343127674320O leite humano atende às necessidades da criança com sua composição rica em nutrientes, como água, proteínas, lipídeos, carboidratos, minerais, vitaminas e ferro. Em função disto, é indicada a amamentação exclusiva para a criança até os seis meses de vida. Entretanto, essa prática, além de ser biologicamente determinada, é socialmente condicionada e viabilizá-la tem sido um grande desafio enfrentado por todos os profissionais que atuam junto à mulher nessa realidade. O estudo teve o propósito de investigar as ações de profissionais no contexto da amamentação, partindo do pressuposto de que as ações desenvolvidas junto à puérpera e ao recém-nascido pouco concorrem para se efetivar a distribuição do leite humano pasteurizado, em consonância com as necessidades de recém-nascidos que dele dependem. Assim, o estudo teve como objetivo geral analisar as ações de profissionais médicos e equipe de enfermagem frente à distribuição do leite humano pasteurizado para o recém-nascido. Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, com abordagem qualitativa, desenvolvido à luz da pesquisaação em uma unidade hospitalar federal, situada na capital do estado do Rio Grande do Norte, Brasil, referência em atendimento à mulher na gestação, no parto e no puerpério de alto risco. Participaram da investigação cinquenta e cinco profissionais escolhidos a partir dos seguintes critérios de inclusão: atuar em UTI neonatal ou alojamento conjunto, ser médico pediatra e/ou neonatologista, enfermeiros e técnicos de enfermagem. De acordo com a metodologia da pesquisa-ação, foi aplicado um questionário, desenvolvidas técnicas de grupo focal, além da realização de cursos. Por fim, procedeu-se à avaliação das ações. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e aprovado com Protocolo de n. 448/2009. Os problemas detectados nas respostas emitidas pelos atores sociais da pesquisa foram agrupados em categorias, de acordo com a similaridade existente entre si. A resposta ao questionamento da pesquisa - Como é identificada a necessidade do leite humano pasteurizado para o recém-nascido em alojamento conjunto e UTI neonatal?- trouxe subsídios para o planejamento de ações e a implementação de estratégias de mudanças na prática dos profissionais atuantes no Alojamento Conjunto e na UTI Neonatal. Os participantes, embora tenham demonstrado conhecimento em relação ao funcionamento do BLH, evidenciaram desconhecer os problemas existentes no setor, no que diz respeito à captação do leite humano. Tratando-se das ações que os profissionais desenvolvem no processo da distribuição, observou-se que estes revelaram conhecer, em sua maioria, as indicações do RN em receber complemento em sua dieta, ressaltando-se que não foi possível identificar no questionário e nos grupos focais a preocupação em realizar o exame clínico na mãe antes da prescrição. Considera-se que a equipe necessita apoiar efetivamente a puérpera na amamentação, com vistas a esclarecer dúvidas ou complicações que possam surgir, prevenindo, inclusive, contra o desmame precoce. Assim sendo, o estudo apresenta relevância no âmbito assistencial e social e, em nível local, concorrerá para que a distribuição do leite humano pasteurizado seja efetivada da melhor forma possível, como preconizado pelo Ministério da Saúde. Concebe-se, ainda, que, numa visão macro da sociedade, o referido estudo poderá contribuir para uma minimização da problemática de saúde que envolve a população infantilDissertação Ações dos agentes comunitários de saúde diante do usuário da estratégia saúde da família com estados depressivos no Município de Abaiara-CE-BR(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-10-26) Costa, Tarciana Sampaio; Miranda, Francisco Arnoldo Nunes de; ; http://lattes.cnpq.br/9242337504601387; ; http://lattes.cnpq.br/4694321156278824; Farias, Francisca Lucélia Ribeiro de; ; http://lattes.cnpq.br/3124165737602160; Tourinho, Francis Solange Vieira; ; http://lattes.cnpq.br/5614479933447169; Enders, Bertha Cruz; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781295D6&dataRevisao=nullA assistência pública à saúde brasileira perpassa por duas Reformas, a Sanitária e a Psiquiátrica, e través destas garante-se a assistência nos três níveis: primária, secundária e terciária. Neste sentido, a assistência à saúde mental deve ser prestada desde os cuidados preventivos até os que exigem maior aparato tecnológico. Programas como o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS)/ Estratégia Saúde da Família (ESF), além de ampliarem a cobertura de serviços, têm possibilitado reorientações do sistema no sentido da integralidade, universalização e equidade. Assim, a intervenção conjunta da equipe em saúde mental e a ESF podem oferecer diversos benefícios à população, proporcionando assistência e acompanhamento aos portadores de transtorno mental. Desse modo, objetivou-se avaliar as ações dos agentes comunitários de saúde diante do usuário da Estratégia Saúde da Família com estados depressivos. Este estudo do tipo quantiqualitativo, realizou-se no município de Abaiara-CE. Aplicou-se a entrevista semiestruturada com os agentes comunitários de saúde e o Inquérito de Beck aos usuários cadastrados na Estratégia Saúde da Família. Verificou-se que dentre os 64 usuários entrevistados, 12,5% não apresentaram sintomas depressivos, 10,9% sintomas de depressão leve, 14,1% sintomas de depressão moderada e 62,5% sintomas de depressão grave. Os 22 agentes comunitários de saúde entrevistados relataram a existência de pessoas com sintomas depressivos em suas micro áreas e destacaram a dificuldade em atuar junto a esta clientela, pois para eles a equipe da ESF não se encontrava capacitada para lidar com problemas de saúde mental. Constatou-se que o Município não dispunha de profissional especializado, o que dificultava o encaminhamento e tratamento. Com base nestes resultados, concluiu-se que apesar da articulação da saúde mental com a ESF ser necessária e benfeitora à população, esta ainda é inexistente, agravando a situação, principalmente em municípios de pequeno porte, uma vez que estes não dispõem de serviços de saúde mental. Assim, a população permanece exposta e sem acompanhamento, o que permite a identificação de doenças instaladas e com gravidade, como a depressão, por não haver atividades de prevenção e controle. Recomenda-se a elaboração e implantação de um programa de saúde mental nestes municípios, de forma articulada com a ESFDissertação O acolhimento no ambulatório de um hospital universitário na visão de usuários(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-04-30) Viana, Maria Cléia de Oliveira; Germano, Raimunda Medeiros; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721938D8; ; http://lattes.cnpq.br/7351760477213333; Fontes, Wilma Dias de; ; http://lattes.cnpq.br/0984148113725984; Enders, Bertha Cruz; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781295D6&dataRevisao=null; Menezes, Rejane Millions Viana; ; http://lattes.cnpq.br/9130470143761299O presente estudo de abordagem quantitativa / qualitativa tem como objetivo analisar a assistência ambulatorial no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), tendo, como fio condutor, o acolhimento do usuário. Com este propósito foram convidados e entrevistados 20 usuários. Além das entrevistas, realizadas em um espaço de 45 dias, neste mesmo lapso de tempo foi utilizado um diário de campo para anotações das observações mais significativas. Na análise, traçamos o perfil sociodemográfico do grupo e identificamos suas principais queixas, dificuldades e sugestões. Para isto, construímos gráficos, quadros e figuras, além de destacarmos seus depoimentos, como recurso para melhor compreensão dos aspectos subjetivos. O referencial teórico constou de documentos do Ministério da Saúde acerca do acolhimento e da humanização, bem como dos estudos de Merhy, Franco, Pinheiro, Matumoto Mariotti, Teixeira, entre outros. Os resultados apontam o ambulatório do HUOL como um espaço privilegiado e de credibilidade, onde os usuários encontram, comumente, respostas para seus problemas. No entanto, estes mesmos usuários foram unânimes em afirmar as dificuldades que enfrentam para a obtenção de consultas, desde a unidade básica, até chegar ao hospital. Referindo-se ao atendimento, embora sintam-se satisfeitos quanto à assistência recebida, elencam uma série de problemas, de ordem estrutural e de relacionamento: falta de sinalização visual, de informação, de cadeira de rodas, de higiene, de salas de espera que ofereçam algum conforto, além da desatenção de alguns profissionais. Em síntese, o estudo, ora empreendido, não nos permite afirmar que exista, na realidade estudada, o acolhimento, em seu sentido pleno; no entanto, o HUOL, como hospital-escola, dispõe de todo um potencial para realizá-loDissertação Acompanhamento coletivo do crescimento e desenvolvimento infantil: participação de mães/cuidadores(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-12-11) Gurgel, Polyanna Keitte Fernandes; Monteiro, Akemi Iwata; ; http://lattes.cnpq.br/7178993125119667; ; http://lattes.cnpq.br/0466268417131232; Reichert, Altamira Pereira da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/2122053551439541; Souza, Nilba Lima de; ; http://lattes.cnpq.br/3552543432083948Objetivou-se analisar a participação de mães/cuidadores sob a ótica do modelo de saúde que direciona o acompanhamento coletivo de crescimento e desenvolvimento da criança. Trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva, com abordagem qualitativa, realizada em duas Unidades de Saúde da Família localizadas no município de Natal/RN. Os dados foram coletados entre os meses de agosto e setembro de 2014, por meio da técnica da observação participante e entrevista semiestruturada, com mães de crianças atendidas nas consultas de acompanhamento coletivo do crescimento e desenvolvimento infantil. Foram incluídas um total de 13 mães que atenderam aos seguintes critérios de inclusão: ser mãe/cuidador responsável pelo cuidado às crianças que tenham frequentado uma ou mais reunião de acompanhamento coletivo de crescimento e desenvolvimento infantil. Como critérios de exclusão estabeleceu-se: usuários não pertencentes à área de abrangência da Unidade de Saúde da Família e que não utilizavam o Sistema Único de Saúde como principal serviço de atendimento em saúde. Para o tratamento do material coletado, foi utilizada a Análise de Conteúdo, modalidade temática proposta por Bardin. A pesquisa seguiu os princípios éticos e legais que regem a pesquisa científica com seres humanos preconizados pela resolução Nº 466/2012, do Conselho Nacional de Saúde e sua realização ocorreu mediante aprovação do projeto no comitê de ética e pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, que obteve aprovação pelo Parecer Consubstanciado nº 719.949, de 27 de junho de 2014, e Certificado de Apresentação para Apreciação Ética nº 32510514.7.0000.5537. Apesar de não conceituarem teoricamente, as mães demonstraram que as consultas coletivas de crescimento e desenvolvimento infantil são ações direcionadas ao modelo de vigilância à saúde, uma vez que a maioria apontou o acompanhamento do seu filho à ações que podem ser mensuráveis. Mesmo com isso, foi possível constatar a existência de ações de promoção da saúde através do relato da troca de experiência e protagonismo dos sujeitos na ação coletiva, fator facilitado pelo vínculo estabelecido entre usuários e profissionais e usuários. Nessa ação há a indução de uma relação horizontalizada, onde busca-se aliar o saber popular ao conhecimento científico de modo a favorecer o cuidar integral da criança. No entanto, ainda é possível encontrar profissionais que direciona sua assistência apenas aos processos patológicos e deixam de criar alternativas de cuidado integral. Além disso, ainda há um desfalque nas equipes multiprofissionais que deveriam prestar o cuidado à população infantil. Tal fator pode estar relacionado à própria formação profissional, sendo desta maneira uma questão que pode perdurar por alguns anos. Conclui-se que é necessário incorporar alternativas e modelos de atenção que subsidiem a superação das limitações e que favoreçam a saúde da população, envolvendo-a na perspectiva de uma melhor qualidade de vida e consequentemente saúde.Dissertação Acompanhamento coletivo do crescimento e desenvolvimento infantil: uma análise da prática e expansão no município de Natal/RN(2014-12-12) Medeiros, Ilana Barros Gomes; Monteiro, Akemi Iwata; ; ; Reichert, Altamira Pereira da Silva; ; Souza, Nilba Lima de;O acompanhamento coletivo do Crescimento e Desenvolvimento (CD) da criança desponta como reorientação do modelo assistencial biomédico e busca incentivar o uso de tecnologias leves e a melhoria da qualidade de vida dos usuários. Esta forma de cuidado constitui uma ação em construção e expansão para outras Unidades, o que o torna vulnerável a um fazer aleatório, já que não há garantia de sistematização que assegure sua legitimação. Além disso, o próprio trabalho com grupo, na rede básica, de modo geral, corre o risco de centralizar suas ações na doença, como reflexo ainda do modelo biomédico vigente. O acompanhamento coletivo pode estar vulnerável a estes problemas, o que demanda a necessidade de conhecer a sua operacionalização. Objetivou-se analisar a prática e a expansão do acompanhamento coletivo do CD da criança em Estratégias de Saúde da Família (ESF) do município de Natal/RN. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, tendo como método a pesquisa-ação. Envolveu onze enfermeiras de quatro ESF do município de Natal, no período de abril a outubro de 2014. Os dados foram coletados através de entrevista grupo focal e observação participante, e analisados de acordo com o direcionamento da análise temática de Paulo Freire. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFRN, parecer nº 562.315, seguindo a Resolução Nº 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Na etapa do diagnóstico situacional, que investigou a operacionalização do acompanhamento coletivo do CD da criança pelas enfermeiras, percebeu-se que estas buscam realizá-lo com base na organização e planejamento prévios, de forma a ser o mais qualitativo possível. Compreendem a importância e os benefícios desta atividade, sobretudo no tocante ao emponderamento dos usuários. Entretanto, identificou-se a falta de sistematização deste acompanhamento em virtude dos modos distintos de sua operacionalização por parte das profissionais. Percebeu-se ainda a ausência do apoio da equipe de saúde, o que gera insatisfação nas mesmas. Mediante a necessidade de mudança desta realidade, decidiu-se, conjuntamente, a construção de um instrumento que sistematizasse as ações, bem como a realização de capacitações para sensibilizar o apoio por parte das equipes. Na etapa de implementação, as enfermeiras demonstraram grande interesse pelo check-list construído através de roda de conversa, entretanto, em relação às capacitações, a pesquisadora não conseguiu implementá-las de maneira satisfatória, devido a indisponibilidade das equipes e de algumas enfermeiras. Constatou-se que estas avaliaram positivamente sua participação na pesquisa, a qual favoreceu a troca de experiências e a mudança nos pontos negativos, além de ter instigado a parceria entre os cuidadores e os profissionais. Como sugestões para o futuro, as enfermeiras elencaram o incentivo à realização de mais pesquisas nesse campo e o constante apoio da UFRN, e reivindicaram uma especialização em saúde da criança. Como principais dificuldades, destacam-se o alto índice de enfermeiras faltosas nos grupos focais; a pouca motivação de algumas participantes, bem como da diretoria de uma ESF e a falta de participação da equipe de saúde na ação de capacitação. Assim, constata-se que diante das expansões desordenadas desta abordagem grupal, pesquisas nesta área devem ser constantemente incentivadas para o seu maior aperfeiçoamento.Dissertação Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança: a participação das mães da área rural(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-12-11) Malveira, Fernanda Aparecida Soares; Monteiro, Akemi Iwata; ; http://lattes.cnpq.br/7178993125119667; ; http://lattes.cnpq.br/0511421794319733; Vasconcelos, Maria Gorete Lucena de; ; http://lattes.cnpq.br/1110920007311363; Germano, Raimunda Medeiros; ; http://lattes.cnpq.br/4120682351858267O acompanhamento do crescimento e desenvolvimento é o ponto central do cuidado infantil no serviço primário de saúde, em razão da sua contribuição para a redução da morbidade e da mortalidade infantil, além de promover o desenvolvimento saudável. Apesar dessa importância, a unidade de saúde localizada no município rural de Parazinho convive com o problema das ausências frequentes das crianças nas consultas de acompanhamento. Nesse sentido, este estudo objetivou analisar a participação das mães no acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crianças na Estratégia de Saúde da Família. Este é um estudo com viés exploratório, descritivo com uma abordagem qualitativa, tendo como método a pesquisa-ação, o qual foi desenvolvido com as mães que fazem parte do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crianças na área rural do município de Parazinho/RN, no período de maio a outubro de 2014. A coleta de dados foi desenvolvida utilizando as técnicas de grupo focal, de observação participante e entrevista individual. Os dados foram analisados por meio da análise temática de categorização. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa, sob o parecer consubstanciado 617.559 e CAAE 28598014.7.0000.5537. Na etapa do diagnóstico situacional, foram realizados dois grupos focais, nos quais participaram ao todo 14 mães de distintas localidades rurais. A partir das falas, percebeu-se que elas possuem entendimento satisfatório a respeito do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança, caracterizando-o como um momento de aprendizagem. A enfermeira foi mencionada como profissional-chave dessa ação de acompanhamento. O principal motivo que leva as mães a abandonarem as consultas é o acesso ao serviço de saúde, devido à distância de suas residências até a unidade básica, à escassez de transporte público para o deslocamento dos usuários e à demora entre o atendimento e a volta para casa. Como estratégia para tentar solucionar esses problemas, com a sugestão das próprias mães, foi criado o Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento Itinerante, em que a equipe da ESF se deslocava para as localidades rurais, realizando atividades voltadas para a saúde da criança. As mães que participaram da ação aprovaram a iniciativa quanto à melhoria do acesso e do acolhimento das necessidades de saúde, apesar de apontarem como insatisfações a precária infraestrutura e a pouca privacidade nas consultas. Portanto, apesar das dificuldades encontradas muitas vezes por falta de apoio da gestão e de envolvimento de alguns profissionais, o Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento Itinerante se mostrou como uma importante ferramenta na resolução do problema do acesso aos serviços voltados para a saúde da criança. Além de funcionar como um espaço para a realização da educação em saúde, passando a ser, desde então, uma atividade inerente a programação da equipe de saúde da família naquela localidade.Dissertação Acompanhando o crescimento e o desenvolvimento da criança : uma intervenção integrada entre enfermagem e família(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-12-17) Macedo, Isabelle Pinheiro; Monteiro, Akemi Iwata; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794971Y1&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/5273240961159532; Collet, Neusa; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795273E3; Timóteo, Rosalba Pessoa de Souza; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760582E9&dataRevisao=null; Vilar, Rosana Lúcia Alves de; ; http://lattes.cnpq.br/3310631449276616O acompanhamento do Crescimento e do Desenvolvimento (CD) da criança é o eixo norteador das ações básicas em saúde voltadas para essa clientela, atuando no âmbito da vigilância à saúde e inferindo positivamente nos índices de morbidade e de mortalidade infantil, que ainda hoje são uma preocupação no mundo e no Brasil. Porém, na maioria das vezes, essa prática é pautada no modelo biomédico de atendimento, individualizado, com ênfase nas queixas e medicalização, favorecendo a passividade dos usuários. Diante dessa problemática, objetivamos desenvolver o acompanhamento do CD da criança em uma Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF), através de uma abordagem coletiva de atendimento junto à equipe de saúde, em especial as enfermeiras, e cuidadoras. Trata-se de um estudo qualitativo, tendo como método a pesquisa-ação. Envolveu as quatro enfermeiras e vinte e seis cuidadoras de crianças da área de abrangência da UBSF de Cidade Nova, no município de Natal, no período de fevereiro a julho de 2010. Os dados foram analisados seguindo o direcionamento da análise temática freireana. No diagnóstico situacional da realidade atual de acompanhamento do CD das crianças na referida UBSF, através da observação participante e aplicação de questionário junto as enfermeiras, percebemos que apesar dessas profissionais terem um conhecimento atrelado ao paradigma de promoção à saúde, na prática o acompanhamento da criança é feito através de consultas individuais em sala ambulatorial, pautado nas queixas trazidas pelas cuidadoras, com pouca resolubilidade nas ações empregadas. Vista a necessidade de mudança no modelo de atendimento, decidimos conjuntamente, no grupo focal, pelo acompanhamento coletivo do CD das crianças, apresentando, em seguida, essa proposta à equipe multiprofissional, sendo discutida a participação das categorias profissionais e planejadas coletivamente as ações. Na etapa de implementação da ação coletiva, contemplamos a execução pelas cuidadoras da anamnese e exame físico, registro dos dados na Caderneta de Saúde da Criança e discussão dos achados clínicos, sob supervisão das enfermeiras e facilitadoras. Na avaliação, constatamos que essa estratégia de acompanhamento coletivo permitiu às cuidadoras a aprendizagem de novos conhecimentos, a troca de experiências, o auxílio nos cuidados domiciliários, além de diminuir o tempo de espera pelo atendimento e oportunizar maior tempo de discussão sobre a situação de saúde das crianças, diferenciando-se do atendimento ambulatorial. Como dificuldades, deparamos-nos com o alto índice de faltosos (53,8%), falta de motivação e passividade das usuárias, pouca participação de outros profissionais de saúde e envolvimento das enfermeiras em outras atividades técnicas e burocráticas no momento do atendimento. Assim, constatamos ainda um forte enraizamento do modelo clínico individual no modo de pensar e agir das enfermeiras e das cuidadorasDissertação Aconselhamento em HIV/AIDS: ações e reflexões dos profissionais do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-12-13) Silva, Jaqueline Miranda Barros; Enders, Bertha Cruz; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781295D6&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/1708732994716439; Nóbrega, Maria Miriam Lima da; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797014T6&dataRevisao=null; Lira, Ana Luisa Brandao de Carvalho; ; http://lattes.cnpq.br/4545130167501174O aconselhamento em HIV/Aids consiste numa estratégia de prevenção pela qual é possível aumentar o diagnóstico do HIV e iniciar o mais precoce o tratamento. Os pilares que sustentam a estratégia são o apoio emocional e educativo, e a avaliação de riscos, que visam à adoção de práticas seguras e responsabilidade do sujeito como agente da sua saúde. Para o alcance dos resultados, torna-se necessário que os profissionais de saúde compreendam o aconselhamento como um momento educativo ímpar, por estimular a reflexão crítica do usuário no tocante ao seu papel como sujeito ativo nesse processo. Este estudo teve como objetivo analisar o aconselhamento em HIV/Aids realizado pelos profissionais do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), na perspectiva educacional de Paulo Freire. Realizou-se um estudo descritivo com abordagem qualitativa e delineamento de investigação crítico-reflexiva, com base nos princípios da Ciência-Ação. Participaram desta pesquisa todos os profissionais, totalizando oito, que atuam no aconselhamento no CTA de João Pessoa/PB. Os dados foram coletados no mês de março de 2011, por meio da observação não participativa e entrevista semiestruturada, com enfoque crítico-reflexivo, e analisados segundo os aportes da metodologia crítico-reflexiva e discutidos à luz da pedagogia de Paulo Freire e autores pertinentes. Observou-se que a maioria dos profissionais compreende a filosofia de trabalho do CTA como sendo o diagnóstico e a prevenção associada à utilização e demonstração do preservativo. Contudo, ao observar as suas ações durante os aconselhamentos, essas ideias se concretizam parcialmente. Temas educativos não foram abordados e o preservativo não foi oferecido em nenhum dos atendimentos. As ações centraram-se no acolhimento de informações e no preenchimento dos formulários necessários ao atendimento, com diálogo breve e com pouca abertura para o usuário expor, ou completar, os seus pensamentos e necessidades. Os profissionais citaram as condições facilitadoras para o aconselhamento, a interação da equipe e estrutura física. Focalizaram as dificuldades do baixo grau de cognição dos usuários, a demanda de atendimentos e outros aspectos da organização de serviço, e o descompromisso dos aconselhadores quanto às faltas e atrasos. Ao refletir sobre as ações observadas nos aconselhamentos, a maioria dos profissionais reconheceu que precisa modificar algumas ações do atendimento para incorporação dos princípios educativos na realização de uma prevenção mais ampla, e se mostraram dispostos a trabalhar nessa perspectiva. Conclui-se que, embora os profissionais expressem ideias condizentes com os propósitos do CTA, estas são limitadas como apropriação do significado de prevenção em HIV/Aids. Na medida em que expressam uma compreensão e agem de forma diferente na realização das ações durante o aconselhamento, demonstram a desarticulação entre as teorias em uso e as teorias propostas, conforme os aportes da teoria da ciência-ação. O aconselhamento como prática educativa se concretiza parcialmente nos atendimentos e a orientação para uma reflexão é pouco oportunizada no atendimento. Esses achados sugerem a necessidade de inserir o processo de reflexão na realização das ações de aconselhamento, de forma que estas sejam pautadas na prática reflexiva, objetivando a transformação do seu modo de pensar e agir para uma perspectiva educacional com vistas a uma assistência mais democrática e integral.Dissertação Acurácia das características definidoras do diagnóstico de enfermagem baixa autoestima situacional em estomizados(2016-12-02) Melo, Marjorie Dantas Medeiros; Costa, Isabelle Katherinne Fernandes; ; http://lattes.cnpq.br/5903265312273525; ; http://lattes.cnpq.br/7786131572543816; Lira, Ana Luisa Brandão de Carvalho; ; http://lattes.cnpq.br/4545130167501174; Torres, Gilson de Vasconcelos; ; http://lattes.cnpq.br/1944547152815226; Salvetti, Marina de Góes; ; http://lattes.cnpq.br/2728892775372573Pacientes estomizados têm sua perspectiva de vida alterada, principalmente pela imagem corporal negativa, devido à presença do estoma associado à bolsa coletora, aos padrões de eliminação alterados, as modificações nos hábitos alimentares e de higiene, resultando muitas vezes, em autoestima diminuída, sexualidade comprometida e até em isolamento social. Tendo em vista, as dificuldades e complicações apontadas, ainda que de forma sucinta, percebe-se que as pessoas com estomias necessitam prioritariamente serem estimuladas para o desenvolvimento da autoestima, e os profissionais de enfermagem por meio do processo de estabelecimento de diagnósticos acurados são essenciais para uma assistência integral. Estudo transversal e descritivo, com o objetivo de analisar a acurácia das características definidoras do diagnóstico de enfermagem “Baixa autoestima situacional” em pessoas estomizadas cadastradas no Centro de Reabilitação de adultos do Rio Grande do Norte – CERHRN. Realizou-se a coleta de dados entre os meses de janeiro a março de 2015, mediante a utilização de dois instrumentos: um deles composto por questões referentes a aspectos sociodemográficos e clínicos dos pacientes, características do estoma e do efluente e suas complicações, e um instrumento com base na NANDA-I e na Escala de autoestima de Rosenberg (RSES). O processo de amostragem foi determinado por conveniência, resultando em um total de 90 estomizados. Para inferir sobre a presença ou a ausência do diagnóstico de enfermagem em estudo, assim como de suas características definidoras, procedeu-se a etapa de inferência diagnóstica, com a participação de juízes. A pesquisa obteve parecer favorável mediante o processo nº 421.342 CEP-HM Na caracterização sociodemográfica, houve predominância do sexo masculino (62,2%), com faixa etária a partir de 50 anos (58,9%), de cor parda (50%), com companheiro (58,9%), aposentados (46,7%), com escolaridade até o ensino fundamental (71,1%), católicos (65,6%) e com renda superior a um salário mínimo (66,7%). Com relação aos aspectos clínicos e do estoma houve predomínio de estomizados sem comorbidades (54,4%), colostomizados (80%), com permanência definitiva (63,3%) como principal causa da confecção do estoma a neoplasia (60%), que fizeram tratamento quimioterápico (50%), com 25 meses de estomia ou mais (53,3%). Com relação às variáveis sociodemográficas, observou-se associação da autoestima com a escolaridade (p=0,007). O diagnóstico de enfermagem Baixa autoestima situacional estava presente em (23,3%) da amostra. Dentre as características definidoras prevalentes destacaram-se: verbalizações autonegativas (33,3%), comportamento indeciso (28,8%) e comportamento não assertivo (26,1%). As características definidoras que apresentaram maiores razões de prevalência foram expressões de sentimento de inutilidade, relata verbalmente desafio situacional atual ao seu próprio valor e avaliação de si mesmo como incapaz de lidar com situações ou eventos. As características com maior sensibilidade foram comportamento indeciso e expressões de sentimento de inutilidade e as mais específicas foram relata verbalmente desafio situacional ao seu próprio valor, expressões de sentimento de inutilidade, avaliação de si mesmo como incapaz de lidar com situações e eventos, expressões de desemparo. Conclui-se que a identificação das características definidoras mais sensíveis e especificas, permite predizer a real presença ou ausência do diagnóstico Baixa Autoestima Situacional, auxiliando na assistência de enfermagem a população dos estomizados.Dissertação Acurácia do diagnóstico de enfermagem desobstrução ineficaz das vias aéreas em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva(2019-12-20) Dantas, Juliane Rangel; Lira, Ana Luisa Brandão de Carvalho; ; ; Enders, Bertha Cruz; ; Ribeiro, Helen Cristiny Teodoro Couto; ; Fernandes, Maria Isabel da Conceição Dias;O diagnóstico de enfermagem Desobstrução ineficaz das vias aéreas é comum em pacientes críticos internados na unidade de terapia intensiva. A adequada inferência desse diagnóstico torna-se necessária para a prestação de uma assistência de enfermagem mais qualificada. Assim, o presente estudo tem como objetivo analisar as medidas de acurácia dos indicadores clínicos do diagnóstico de enfermagem Desobstrução ineficaz das vias aéreas em pacientes adultos internados em unidade de terapia intensiva. Estudo de acurácia diagnóstica, do tipo transversal. A amostra foi composta por 104 pacientes críticos, os quais foram selecionados por conveniência, de forma consecutiva em um hospital universitário do nordeste do Brasil. O instrumento de coleta de dados foi um roteiro estruturado de entrevista e de exame físico, aplicado entre os meses de junho a outubro de 2019. Para medir a acurácia dos indicadores clínicos do referido diagnóstico utilizou-se o modelo de análise de classe latente. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição responsável, sob o número do parecer 3.241.219 e Certificado de Apresentação para Apreciação Ética 09901619.0.0000.5537. Os resultados revelam que os indicadores clínicos mais frequentes foram Dispneia e Tosse ineficaz e os fatores relacionados mais frequentes foram Tabagismo e Fumo passivo. A condição associada Infeção foi identificada na pesquisa como a mais frequente. As variáveis sociodemográficas e clínicas que obtiveram associação estatística com o diagnóstico foram: Insuficiência renal crônica, Doença pulmonar obstrutiva crônica, “Outras doenças”, Eupneia e Taquipnéia. Por trata-se também de condição associada, a Doença pulmonar obstrutiva crônica também apresentou associação estatística com o diagnóstico. O diagnóstico de enfermagem Desobstrução ineficaz das vias aéreas apresentou uma prevalência de 36,54% na clientela investigada. Os indicadores clínicos específicos ao diagnóstico foram: Alteração da frequência respiratória; Alteração do padrão respiratório; Ausência de tosse; Ortopneia; Ruídos adventícios e Sons respiratórios diminuídos. Os indicadores sensíveis foram: Alteração da frequência respiratória e Alteração do padrão respiratório. Conclui-se que os indicadores clínicos Alteração da frequência respiratória e Alteração do padrão respiratório apresentaram melhores medidas de acurácia para a inferência do diagnóstico de enfermagem Desobstrução ineficaz das vias aéreas em pacientes adultos internados em unidade de terapia intensiva. Outrossim, esses resultados contribuem para o processo de inferência diagnóstica acurado do enfermeiro a fim de melhorar a assistência de enfermagem aos pacientes críticos.Dissertação Acurácia do teste de labirinto no rastreamento de déficits cognitivos em idosos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-10-10) Silva, Marcelo Henrique Alves Ferreira da; Campos, Tânia Fernandes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784002J7; ; http://lattes.cnpq.br/3760386387846605; Dias, Rosângela Corrêa; ; http://lattes.cnpq.br/8469200780324128; Menezes, Alexandre Augusto de Lara; ; http://lattes.cnpq.br/1846287904254246O objetivo desse estudo foi avaliar a acurácia do teste de labirinto no rastreamento de déficit cognitivo relacionado à função executiva em idosos com e sem patologia neuropsicológica. Participaram da amostra 40 jovens saudáveis com idade entre 18 e 25 anos (21 ± 1,6 anos), 40 idosos saudáveis com idade entre 60 e 77 anos (67 ± 5,1 anos) e 18 pacientes com diagnóstico provável de Doença de Alzheimer em estágio inicial com idade entre 52 e 90 anos (78 ± 9,2 anos). Os dados foram analisados através da ANOVA, análise de regressão linear mútipla e análise da curva ROC. Através da ANOVA verificou-se que os pacientes de Alzheimer apresentaram maior tempo de execução no teste do que os jovens (pacientes: 46843 ± 37926 ms; jovens: 5482 ± 2873 ms; p= 0,0001) e idosos saudáveis (17978 ± 13700; p= 0,0001) e os idosos apresentaram maior tempo do que os jovens (p= 0,035). Após análise de regressão com as variáveis idade, escolaridade e desempenho cognitivo considerando os três grupos, observou-se que somente o desempenho cognitivo foi o fator preditor do tempo de execução do labirinto. Na análise com os jovens e os idosos foi verificado que apenas a idade foi o fator preditivo e na análise com os idosos e os pacientes, o desempenho cognitivo foi o único fator influenciador no desempenho do teste. A análise da curva ROC com os jovens e idosos foi a que apresentou maior valor da área sob a curva, indicando uma acurácia 72% e a análise dos idosos com os pacientes foi a que apresentou menor área sob a curva, com uma acurácia de 36%. O tempo de execução do labirinto que representou um melhor equilíbrio entre a sensibilidade (75%) e a especificidade (61%) foi em torno de 13575 ms, indicando que aqueles indivíduos que executarem o labirinto no tempo superior a este valor podem apresentar déficit cognitivo relacionado à função executiva. De acordo com os resultados encontrados sugere-se que o teste de labirinto utilizado no estudo apresenta uma boa acurácia no rastreamento de déficit cognitivo podendo discriminar mudanças decorrentes da idadeDissertação Acurácia dos indicadores clínicos do diagnóstico de enfermagem constipação nos pacientes oncológicos em quimioterapia antineoplásica(2019-02-26) Oliveira, Isabel Neves Duarte Lisboa de; Lira, Ana Luisa Brandão de Carvalho; ; ; Vieira, Caroline Evelin Nascimento Kluczynik; ; Lima, Maria Alzete de; ; Costa, Weruska Alcoforado;A constipação intestinal apresenta diversos sintomas desagradáveis e angustiantes. Afeta sobremaneira os pacientes com câncer, sobretudo aqueles com doença avançada. Assim, o diagnóstico de enfermagem constipação é prevalente em pacientes com câncer e pode diminuir a qualidade de vida dos mesmos. A inferência de diagnósticos de enfermagem, por meio de indicadores clínicos sensíveis e específicos, permite intervenções rápidas e eficazes para obter resultados pelos quais o enfermeiro é responsável. Assim, o presente estudo objetiva analisar a acurácia dos indicadores clínicos do diagnóstico de enfermagem constipação nos pacientes oncológicos em quimioterapia antineoplásica. Estudo de acurácia diagnóstica, do tipo transversal, desenvolvido no ambulatório de quimioterapia do Hospital Liga Norteriograndense contra o Câncer. A população foi composta por pacientes em terapia antineoplásica atendidas no ambulatório do referido hospital. A amostra foi de 240 indivíduos. A coleta de dados ocorreu de fevereiro a setembro de 2018, por meio de um formulário contendo perguntas relacionadas aos dados sociodemográficos, clínicos e indicadores do diagnóstico. Os dados obtidos foram analisados com o auxílio do IBM SPSS Statistic versão 19.0 for Windows. Na análise dos dados socioeconômicos e clínicos, foi utilizada a estatística descritiva, sendo calculadas as frequências relativa e absoluta, a média, a mediana, o mínimo, o máximo e o desvio padrão, e sendo aplicado o teste de KolmogorovSmirnov para verificação da normalidade dos dados (p < 0,05). O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição responsável, sob número de parecer: 2.417.240. Os resultados mostraram que a maioria dos entrevistados era do sexo feminino, com média de 55,62 anos, com companheiro, praticantes de alguma religião, procedentes da capital e aposentados ou pensionistas. Em relação ao DE constipação, sua prevalência foi de 86,6%. Os indicadores clínicos sensíveis do diagnóstico foram: esforço ao evacuar, ruídos intestinais hipoativos. Os indicadores clínicos específicos foram: cefaleia, dor abdominal, dor ao evacuar, esforço ao evacuar e fezes líquidas. Dessa forma, conclui-se que a constipação é um diagnóstico de enfermagem prevalente nos pacientes oncológicos em quimioterapia antineoplásica. Outrossim, há indicadores clínicos que predizem com exatidão sua ocorrência nessa clientela. Assim, intervenções de enfermagem devem ser direcionadas para esse diagnóstico, com o intuito de prevenir efeitos colaterais, promover apoio e contribuir positivamente para a qualidade de vida dos pacientes submetidos à quimioterapia antineoplásica.Dissertação Acurácia dos indicadores clínicos do diagnóstico de enfermagem fadiga em pacientes com insuficiência cardíaca(2019-02-21) Macedo, Beatriz Medeiros de; Lira, Ana Luisa Brandão de Carvalho; ; ; Moura, Ana Beatriz de Almeida Medeiros; ; Diniz, Kessya Dantas; ; Fernandes, Maria Isabel da Conceição Dias;O presente estudo tem o objetivo de analisar a acurácia dos indicadores clínicos do diagnóstico de enfermagem Fadiga em pacientes com insuficiência cardíaca. Trata-se de um estudo de acurácia diagnóstica, do tipo transversal. A amostra foi composta por 96 pacientes em atendimento no Hospital Universitário Onofre Lopes, selecionados por conveniência, de forma consecutiva. O instrumento de coleta de dados foi um formulário, contendo perguntas relacionadas aos aspectos sociodemográficos, clínicos e dos indicadores do diagnóstico. Ademais, para subsidiar a coleta de dados, utilizou-se protocolo com as definições conceituais e operacionais dos indicadores clínicos. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da unidade responsável, sob o número 2.517.527 e Certificado de Apresentação para Apreciação Ética: 80923217.7.0000.5537. A maioria da clientela investigada era do sexo masculino, parda, com companheiro, proveniente do interior do estado, praticante de uma religião, com ensino fundamental incompleto e aposentada ou beneficiada. A média de idade foi de 57,78 anos. Os indicadores clínicos mais prevalentes foram o Capacidade prejudicada para manter o nível habitual de atividade física, Aumento dos sintomas físicos, Aumento da necessidade de descanso, Capacidade prejudicada para manter as rotinas habituais, Energia insuficiente, Padrão de sono não restaurador, Introspecção e Cansaço. Houve associação estatística do diagnóstico de enfermagem investigado com as variáveis sexo e ingurgitamento de jugular. Os indicadores clínicos com maior sensibilidade foram: Aumento dos sintomas físicos e o Cansaço. E o de maior especificidade foi Desinteresse quanto ao ambiente que o cerca. O diagnóstico em estudo esteve presente em 42,54% dos pacientes com insuficiência cardíaca. Assim, conclui-se que o diagnóstico Fadiga apresenta indicadores clínicos acurados na clientela com insuficiência cardíaca. Outrossim, espera-se que, a partir da identificação desses indicadores clínicos acurados, a inferência diagnóstica do enfermeiro seja facilitada na prática clínica.Dissertação Acurácia dos indicadores clínicos do diagnóstico de enfermagem falta de adesão em pessoas vivendo com AIDS(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-01-29) Costa, Mayara Mirna do Nascimento; Silva, Richardson Augusto Rosendo da; ; http://lattes.cnpq.br/2184669241700299; ; http://lattes.cnpq.br/0473622126095085; Feijão, Alexsandra Rodrigues; ; http://lattes.cnpq.br/8649283681727209; Galvão, Marli Teresinha Gimeniz; ; http://lattes.cnpq.br/8090769371296465No início da década de 1990, um marco importante no tratamento da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida foi o desenvolvimento da terapia antirretroviral combinada de alta potência. O grande benefício gerado pelo uso dessa terapêutica foi o prolongamento da sobrevida das pessoas que adquiriram essa doença, uma vez que esta deixou de ser considerada fatal, tornando-se uma condição crônica. Apesar das melhorias geradas por esta terapêutica, restam ainda muitas dificuldades a serem superadas. Uma delas é a adesão do paciente ao seu tratamento, trazendo desafios aos serviços e aos profissionais de saúde. Daí advém à necessidade de se identificar precocemente o diagnóstico de enfermagem Falta de Adesão para que soluções sejam buscadas pelo enfermeiro junto ao paciente e sua família. Com essa problemática, soma-se a dificuldade do enfermeiro assistencial em inferir esse diagnóstico, especialmente na identificação de suas características definidoras. Nesse contexto, objetivou-se avaliar a acurácia dos indicadores clínicos do diagnóstico de enfermagem Falta de adesão ao tratamento antirretroviral em pessoas vivendo com a Síndrome de imunodeficiência adquirida. A pesquisa ocorreu em duas etapas. A primeira composta pela avaliação dos indicadores do diagnóstico em estudo; e a segunda, pela inferência diagnóstica realizada por enfermeiros especialistas. A primeira etapa ocorreu em um Hospital de referência no tratamento de doenças infectocontagiosas do Nordeste do Brasil, e os dados foram obtidos por meio de um instrumento para realização de anamnese e exame físico e analisado quanto à presença ou ausência dos indicadores do diagnóstico. Na segunda etapa, os dados foram encaminhados a especialistas, que julgaram a presença ou ausência do diagnóstico na clientela estudada. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, obtendo-se aprovação com o Certificado de Apresentação para Apreciação Ética (CAAE) nº 46206215.3.0000.5537. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva e inferencial. Utilizou-se o teste exato de Fisher, Teste qui-quadrado de Pearson e regressão logística. Já a acurácia dos indicadores clínicos foi mensurada por meio da especificidade, sensibilidade, valores preditivos, razões de verossimilhança. Como resultados, identificou-se a presença do diagnóstico Falta de adesão em 69% (n=78) dos pacientes do estudo. As características definidoras que apresentaram significância estatística na associação com o diagnóstico estudado foram: comportamento de falta de adesão, complicação relativa ao desenvolvimento, falta a compromissos agendados, falha em alcançar os resultados, e exacerbação de sintomas. A característica com maior sensibilidade foi comportamento de falta de adesão e a de maior especificidade foi exacerbação dos sintomas. A Regressão Logística demonstrou como fatores preditores para o diagnóstico faltam de adesão: comportamento de falta de adesão, falta a compromissos agendados, falha em alcançar os resultados, e exacerbação de sintomas. Foi possível concluir que a identificação de indicadores clínicos de forma acurada permitiu uma boa predição do diagnóstico de enfermagem Falta de adesão em pessoas vivendo com a Síndrome de imunodeficiência adquirida, contribuindo para que o enfermeiro desenvolva de forma precoce estratégias para a promoção da adesão ao uso dos antirretrovirais.Dissertação Acurácia dos indicadores clínicos do diagnóstico de enfermagem hipotermia em pacientes cardiopatas(2019-02-25) Olímpio, Jéssica de Araújo; Vitor, Allyne Fortes; ; ; Feijão, Alexsandra Rodrigues; ; Lopes, Marcos Venícios de Oliveira;Este estudo objetiva elucidar o conceito da hipotermia e avaliar a acurácia do diagnóstico de enfermagem Hipotermia em pacientes cardiopatas. Trata-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa, conduzido em duas etapas: Análise de conceito da hipotermia e análise da acurácia dos indicadores clínicos do diagnóstico de enfermagem Hipotermia em pacientes cardiopatas. A primeira etapa propõe clarificar o conceito de hipotermia, seus atributos, antecedentes, consequentes e referenciais empíricos, embasado no modelo proposto por Walker & Avant (2011). Para busca da literatura, foi realizada uma revisão integrativa de literatura que obteve uma amostra de 66 artigos, identificados a partir dos seguintes buscadores e bases de dados: Cochrane, Lilacs, Scielo, Web of Science, Scopus, Pubmed e Google Acadêmico, acessadas por meio do diretório de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Além do material selecionado por meio das bases de dados, foram utilizados artigos de leitura prévia e obtidos a partir de busca reversa. A segunda etapa propõe analisar a acurácia dos indicadores clínicos do diagnóstico de enfermagem Hipotermia em pacientes cardiopatas e verificar a prevalência deste diagnóstico na presença dos seus indicadores clínicos fundamentada no método de Análise de Classes Latentes. A coleta de dados foi realizada por meio de instrumento contendo informações sociodemográficas, clínicas, avaliação dos indicadores clínicos do diagnóstico de enfermagem Hipotermia através de exame físico e de coleta de informações nos prontuários dos pacientes internados na unidade de internação cardiológica. O estudo contou com uma amostra de 120 pacientes selecionados a partir dos seguintes critérios de elegibilidade: ter idade igual ou superior a 18 anos e estar internado em tratamento clínico ou pré-cirúrgico. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em obediência à Resolução nº. 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde do Ministério da Saúde e obteve parecer favorável do CEP sob número 2.574.889 e CAAE 85607418.3.0000.5537. A partir da revisão o continente com maior produção de artigos foi o americano (54,5%), grande parte das pesquisas foram produzidas nos últimos cinco anos (43,7%), e no idioma inglês (97%). Em relação a análise de conceito, identificou-se como principal atributo a redução da temperatura corporal central à menos de 36°C. Como antecedentes estão todos os fatores que influenciam na redução da temperatura corporal como os metabólicos e a exposição ao frio. Dentre os consequentes estão: eventos cardíacos, eventos respiratórios, maior susceptibilidade a infecções, tremores, hipoglicemia, aumento na taxa metabólica, vasoconstrição periférica, piloereção e pele fria ao toque. No que concerne a caracterização sociodemográfica dos pacientes que participaram da segunda etapa deste estudo, identificou-se: maioria do sexo masculino (62,5%), com companheiro (74,2%), nascido e residente no interior do estado do Rio Grande do Norte (65% e 59,2%), aposentado (59,2%), de religião praticante (87,5%) e idade média foi de 59,7 anos. Dentre os motivos de internação identificados, a insuficiência cardíaca congestiva ocorreu com maior prevalência (30%). Quanto a análise de classe latente, a prevalência para o diagnóstico de enfermagem Hipotermia em pacientes cardiopatas foi de 98,33%. Os indicadores clínicos considerados sensíveis, cuja presença indica a presença do diagnóstico foram: redução no nível de glicose, hipertensão hipoglicemia, piloereção, taquicardia e pele fria ao toque; e os indicadores específicos, cuja presença indica a presença do diagnóstico, foram: redução do nível de glicose, hipoglicemia e hipertensão. Estes últimos, são portanto, bons indicadores para confirmação da presença do diagnóstico. Concomitante, redução no nível de glicose e hipoglicemia apresentam valores altos de especificidade e sensibilidade e são desta forma, úteis na inferência e confirmação da presença do diagnóstico de enfermagem hipotermia em paciente cardiopatas.