LAIS - Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde
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Livro A Telessaúde no Brasil e a inovação tecnológica na atenção primária(EDUFRN, 2015) Valentim, Ricardo Alexsandro de Medeiros; Araújo, Bruno Gomes de; Guedes, Tâmara Albuquerque Leite; Figueiredo, Alexandre Medeiros de; https://orcid.org/0000-0002-9216-8593; https://orcid.org/0000-0001-6613-7040A Telessaúde no Brasil desde a sua criação se desenvolveu de forma sólida e atua em diversas dimensões, como a Teleconsultoria, o Telediagnóstico e a Tele-educação. No Brasil, o Ministério da Saúde é o principal financiador da Telessaúde, por meio do Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes que tem estimulado e impulsionado a expansão e o desenvolvimento da Telessaúde em todo o território brasileiro. Há ações da Telessaúde brasileira inclusive em países do Mercosul e da África, aspecto relevante, pois o Brasil é uma liderança e um referência para essas regiões. Inicialmente, o desenvolvimento da Telessaúde no Brasil teve como foco principal o fortalecimento da Atenção Básica a Saúde. Com toda a sua expansão e solidez a Telessaúde incorporou uma missão ainda mais ampla que é a de atuar na promoção, no desenvolvimento e no acesso aos serviços de saúde. O Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes durante todo seu período de existência promoveu um número significativo de contribuições no campo da saúde, seja no campo da formação ou da melhoria do acesso aos serviços de saúde e, com isso, induziu a um vasto crescimento tecnológico. O desenvolvimento de métodos, processos e tecnologias da Telessaúde no Brasil tiveram diversos propósitos, todavia geralmente estavam destinados a solucionar problemas que remetiam a carências encontradas no sistema único de saúde – neste caso, o Brasil destaca-se pela criatividade e pela capacidade de inovar. Nesse contexto, este livro aborda trabalhos que apontam as principais áreas de inovação que a Telessaúde induziu no Brasil. Nos capítulos deste livro, o leitor irá encontrar conteúdos cuja temática traz soluções com alto grau de aplicação e de inovação. É importante destacar que o este livro é fruto de um trabalho conjunto de entre o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS), do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) da Universidade Federal do Rio Grande Norte (UFRN), e o Ministério da Saúde (MS). Por fim, o livro a Telessaúde no Brasil e a Inovação Tecnológica na Atenção Primária é uma boa referência para pesquisadores, estudantes e professores que atuam ou têm interesse de atuar na nessa temática, que é certamente estratégica para o desenvolvimento socioeconômico do BrasilCapítulo de livro Associação dos métodos quantitativo e qualitativo para análise de Cursos Abertos Massivos Online (mooCS) aplicados na saúde(Editora da UFPE, 2024) Moura, Talita Helena Monteiro de; Cavalcante, Patrícia Smith; Silva, José Adailton daContexto da Investigação A educação online tem ocupado cada vez mais espaço nas áreas da saúde com ênfase na qualificação profissional. O cenário mundial da pandemia de COVID-19 explicitou a necessidade de continuar investindo em cursos online, abertos, massivos, como uma das estratégias de educação permanente em saúde. Por outro lado, as possibilidades de qualificação para os profissionais de saúde são de extrema importância no fortalecimento das políticas que subsidiam a gestão de recursos humanos. A propagação de um diversificado acervo de recursos educacionais abertos no campo da saúde, vem se destacando nas plataformas digitais e, portanto, merece atenção dos pesquisadores. Um dos formatos utilizados para desenvolver cursos cujo objetivo é a EPS tem sido o Massive Online Open Courses (MOOC). A sigla MOOC foi utilizada pela primeira vez, em 2008, por Dave Cormier quando se referiu ao curso Connectivism and Connective Knowledge, publicado no formato online com acesso aberto, elaborado por George Siemens e Stephen Downes (YUAN; POWELL, 2013). De modo geral, os MOOCS são cursos ofertados gratuitamente para qualquer pessoa com acesso à internet. No contexto da formação, os MOOCs são aplicáveis como ferramenta de apoio na educação superior, na especialização ou em propostas de qualificação profissional e aperfeiçoamento. Eles vêm ganhando notoriedade, sobretudo por apresentarem características da web 2.0, sendo considerados inovadores no cenário educacional mundial (FINI, 2009). Na área da saúde, o Ambiente Virtual do SUS (AVASUS) é uma das plataformas digitais do Ministério da Saúde, cuja missão é promover conhecimento integrado e acessível. Os cursos nesta plataforma (https://avasus.ufrn.br/) são elaborados por diversas instituições de ensino superior e disponibilizados gratuitamente para profissionais, estudantes e gestores da área da saúde e público em geral. Os módulos educacionais são compostos por diversas mídias (textos, áudios, vídeos) que abordam temas clínicos e de organização do processo de trabalho em saúde (VALENTIM et al., 2019). O AVASUS conta com mais de 80 MOOCs, com temáticas da Atenção Primária em Saúde (APS). Dentre esses, estão os módulos autoinstrucionais do Programa de Educação Permanente em Saúde da Família (PEPSUS), que foram estruturados com base na metodologia da problematização, compondo módulos de extensão e cursos de aperfeiçoamento que valorizam a autonomia do profissional na construção do seu itinerário formativo, de modo que corresponda às necessidades de formação para o trabalho. Embora os MOOCs constituam ferramentas com potencial para alcançar os objetivos da EPS, também são passíveis de fragilidades. As lacunas que permeiam os MOOCs suscitam reflexões sobre quais são as diretrizes para aplicabilidade no cotidiano de trabalho na APS. Certamente há aspectos que ultrapassam os requisitos da estrutura técnica de um MOOC, para que o conhecimento teórico seja aplicado no contexto real de trabalho. Diante disso, foi desenvolvida uma tese de doutorado que buscou analisar os MOOCs do PEPSUS, a partir da estrutura destes cursos e opinião dos profissionais/estudantes, com ênfase no cotidiano de trabalho da APS. Apresentamos aqui o delineamento metodológico deste estudo, na intenção de compartilhar nossa experiência e contribuir para pesquisas sobre e com tecnologias digitais da informação e comunicação. Assim, o objetivo deste capítulo é descrever a aplicação dos métodos quantitativo e qualitativo na análise dos MOOCs com temáticas da saúde.Artigo Blockchain in health information systems: a systematic review(International Journal of Environmental Research and Public Health, 2024-11-14) Fonsêca, Aleika Lwiza Alves; Barbalho, Ingridy Marina Pierre; Fernandes, Felipe Ricardo dos Santos; Arrais Júnior, Ernano; Nagem, Danilo Alves Pinto; Cardoso, Pablo Holanda; Veras, Nícolas Vinícius Rodrigues; Farias, Fernando Lucas de Oliveira; Lindquist, Ana Raquel; Santos, João Paulo Queiroz dos; Morais, Antonio Higor Freire de; Henriques, Jorge; Lucena, Marcia Jacyntha Nunes Rodrigues; Valentim, Ricardo Alexsandro de MedeirosAbstract: (1) Background: With the increasing digitalization of healthcare systems, data security and privacy have become crucial issues. In parallel, blockchain technology has gradually proven to be an innovative solution to address this challenge, as its ability to provide an immutable and secure record of transactions offers significant promise for healthcare information management. This systematic review aims to explore the applications of blockchain in health information systems, highlighting its advantages and challenges. (2) Methods: The publications chosen to compose this review were collected from six databases, resulting in the initial identification of 4864 studies. Of these, 73 were selected for in-depth analysis. (3) Results: The main results show that blockchain has been used mainly in electronic health records (63%). Furthermore, it was used in the Internet of Medical Things (8.2%) and for data sharing during the COVID-19 pandemic (6.8%). As advantages, greater security, privacy, and data integrity were identified, while the challenges point to the need for standardization and regulatory issues. (4) Conclusions: Despite the difficulties encountered, blockchain has significant potential to improve healthcare data management. However, more research and continued collaboration between those involved are needed to maximize its benefitsRelatório Congenital Syphilis reporting in Brazil: an alert about poor case investigation(SEDIS/UFRN, 2023) Valentim, Ricardo Alexsandro de Medeiros (org.)How to face a syphilis epidemic, declared in 2016 in Brazil, by the Ministry of Health, when all it has is an annual bulletin that presents data more than 18 months late? This is a worrying question, particularly for the decision-making bodies in the Brazilian National Health System (SUS), because they need qualified data and information, with adequate flows and transparency so that they can effectively order the conduction of public health policies, which are difficult aspects when faced with the scenario presented in this report.Livro Cultura digital e educação: pesquisas em novos cenários(Editora da UFPE, 2024) Alves, Thelma Penerai; Carvalho, Ana Beatriz GomesEsta publicação é uma iniciativa da linha Educação Tecnológica, do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática e Tec-nológica (EDUMATEC), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), um programa que realiza pesquisas sobre o uso das tecnologias digitais no campo da Educação, considerando diferentes contextos e processos. O propósito deste ebook, intitulado Cultura digital e Educação: pesquisas em novos cenários, é ampliar e enriquecer as áreas de estudo relacionadas com a cultura digital e a educação, integrando os processos formativos humanos. Nesses processos, surgem questionamentos, dúvi- das, reflexões, estudos teóricos, práticas em sala de aula e construção e reconstrução de conhecimentos, buscando-se atender, de modo criativo e autoral, às transformações que ocorrem na sociedade contemporânea. Aqui, reunimos textos que apontam para a relevância de alguns resultados, apresentando aspectos significativos e pautados na reflexão crítica, que, possivelmente, podem contribuir para a compreensão de contextos sociais, culturais e históricos do universo acadêmico. O ebook reúne uma série de textos teórico-metodológicos que promovem uma convergência de mentes, de instituições e de perspectivas e que dão visibilidade a aspectos importantes relativos ao ensino superior e à educação básica, demonstrando a importante vinculação entre conteúdos científicos e pedagógicos. Agradecemos às autoras e aos autores que contribuíram com os capítulos e que acreditam na colaboração e no compartilhamento para o progresso científico.Artigo Data report: educational pathway addressing food and nutrition in amyotrophic lateral sclerosis on the AVASUS platform(Frontiers in Digital Health, 2025-01-05) Coutinho, Karla Mônica Dantas; Fernandes, Felipe Ricardo dos Santos; Medeiros, Kelson da Costa; Coutinho, Karilany Dantas; Dias, Aline de Pinho; Valentim, Ricardo Alexsandro de Medeiros; Leite-Lais, Lucia; Lima, Kenio CostaAmyotrophic lateral sclerosis (ALS) is a rare neuromuscular degenerative disease characterized by the progressive loss of motor neurons, which leads to the gradual atrophy of skeletal and respiratory muscles (1–3). The etiology of ALS is multifactorial (2). The disease typically begins in a specific region, affecting the upper or lower limbs, bulbar areas, or respiratory system. As it progresses, it results in muscle paralysis and/or respiratory dysfunction (4). Malnutrition is common among ALS patients, with prevalence ranging from 16% to 55% at the time of diagnosis, increasing with disease progression (5). Weight loss and malnutrition are associated with faster disease progression, higher risk of complications, decline in quality of life, and reduced survival (5–7). Since nutritional status and metabolic balance impact the prognosis of ALS patients (8, 9), integrating nutritional care into the multidisciplinary treatment of ALS is imperative (10). In other words, multidisciplinary care strategies that focus on managing symptoms and improving nutritional status can enhance the quality of life and extend survival for ALS patients (11, 12). Caregivers of ALS patients play a vital and continuous role in patient care and should be considered integral members of the multidisciplinary team. Both health professionals and caregivers often require specialized training to effectively support ALS patients. In this context, health education is essential because it not only promotes health and prevents complications but also fosters engaged individuals who are equipped with the skills for self-care and autonomy (13, 14). In health education, the use of technology-mediated interactions aligns with the growing role of Information and Communication Technologies (ICT) in creating innovative and dynamic educational approaches. These initiatives have enhanced the connection between communication, science, and society (15, 16). The Virtual Learning Environment of the Brazilian Health System (AVASUS) is a free and open technology-mediated educational platform of Brazil's Ministry of Health. AVASUS was developed by the Laboratory for Technological Innovation in Health (LAIS) at the Federal University of Rio Grande do Norte (UFRN), through technical and scientific cooperation (17–20). The platform offers professional qualification and refresher courses within the Brazilian National Health System (SUS), designed to promote, support, and enhance continuing health education (18, 21). Additionally, it serves as a key tool for fostering resilience and responsiveness within the health system. AVASUS is accessible free of charge to health professionals, students, and the general public. Recent data show that AVASUS has over 1.2 million users, more than 3.3 million enrollments, and 424 active courses (22), making it the third-largest public health education platform globally. Studies have demonstrated that AVASUS fosters massive health professional training in various areas of health (17, 18, 23, 24). In light of this, this study aimed to structure and share a database capable of serving as a basis for studies interested in this type of information for health education. It provides a demographic characterization of students enrolled in the educational pathway addressing food and nutrition for people living with ALS. Additionally, it includes descriptive information about the courses within this pathway, in which 20,967 enrollments from the five regions of Brazil and abroad have enrolledRelatório Desenvolvimento de dispositivo capaz de detectar antígenos ou anticorpos em amostras biológicas diversas a partir de voltametria cíclica com finalidade diagnóstica: relatório final(SEDIS-UFRN, 2023-05) Valentim, Ricardo Alexsandro de Medeiros (Coord.); Cruz, Agnaldo Souza; Souza, Beatriz Soares de; Lima, Diego Ferreira de; Carvalho, Dionísio Dias Aires de; Tinoco, Jorge Enrique de Azevedo; Coutinho, Karilany Dantas; Lima, Leonardo Judson Galvão de; Cerqueira, Luiz Guilherme Portela Oliveira de; Ferreira, Matheus André Coutinho; Capra, Maurício; Almeida, Milena Cristina Duarte de; Cardoso, Pablo Holanda; Sousa, Suelayne Cris Medeiros deDurante as diversas etapas de desenvolvimento do dispositivo para triagem e diagnóstico de sífilis, HIV e outras IST, estudo conduzido sob responsabilidade do Lais/UFRN, o estabelecimento de cooperações técnicas horizontais com as três Instituições internacionais citadas (ConquerX/UMass; Retrovirus lab/Johns Hopkins University; e Cisuc) foi um elemento-chave para acelerar a velocidade de desenvolvimento e aprimorar a qualidade do dispositivo final, seja na parte inicial de prototipagem e desenvolvimento eletrônico, seja na validação dos alvos biológicos testados em amostras de pacientes infectados, seja ainda durante a análise dos resultados utilizando novas ferramentas computacionais para interpretação dos dados. Nesse sentido, embora não estivesse inicialmente previsto, a partir do desenvolvimento adequado de uma solução para diagnóstico de sífilis, especialmente para os casos de sífilis congênita, o dispositivo também pode ser utilizado como ferramenta para triagem de HIV e outras doenças infecciosas a partir da customização dos alvos moleculares detectados durante a testagem. Compatível com as exigências mais recentes da LGPD e das demais normas relacionadas à proteção de dados sensíveis, especialmente na área da saúde, o dispositivo projetado é capaz de armazenar localmente os resultados ou de enviá-los criptografados para nuvens digitais, possibilitando seu uso em regiões remotas e sua aplicação na telemedicina. A partir da operacionalização em blocos dos diversos softwares que compõem o dispositivo, é possível manter a sua integração interna e interface de operação sempre atualizada e customizada de acordo com a necessidade do usuário final, apresentando resultados precisos e confiáveis. A necessidade de ampliação de alvos biológicos testados simultaneamente possibilitou o aproveitamento máximo dos esforços da equipe, permitindo que o dispositivo pudesse ser utilizado para aplicações inicialmente não previstas. Por fim, a associação das expertises da equipe multidisciplinar dos pesquisadores do Lais/UFRN com os pesquisadores das instituições colaboradoras permitiu que alunos e pesquisadores em formação pudessem encontrar novas soluções tecnológicas para os desafios com os quais se deparam durante a execução das suas atividades, proporcionando um ambiente altamente disruptivo e inovador ao longo dos anos, satisfatoriamente representado pelos registros de softwares concedidos, artigos científicos publicados e a solicitação conjunta de uma nova patente internacional relacionada ao dispositivoLivro Design instrucional para cursos a distância: um guia para a construção de material didático do AVASUS(EDUFRN, 2016) Burlamaqui, Akynara Aglaé; Dias, Aline de Pinho; Oliveira, Carlos Alberto Pereira de; Gusmão, Cristine Martins Gomes de; Nagem, Danilo Alves Pinto; Lins, Hertz Wilton de Castro; Silva Júnior, José Adailton da; Machiavelli, Josiane Lemos; Araújo, Kaline Sampaio de; Coutinho, Karilany Dantas; Cortez, Lyane Ramalho; Oliveira Junior, Mauricio da Silva; Valentim, Ricardo Alexsandro de MedeirosÉ com grande satisfação que apresentamos este manual. Ele tem a finalidade de fornecer orientações básicas sobre a construção de material didático para a educação a distância. A educação a distância tem eculiaridades que exigem maiores cuidados no que se refere à comunicação e utilização de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no processo de ensino-aprendizagem, considerando ainda as estratégias pedagógicas necessárias para a construção do conhecimento. Nesse sentido, uma construção criteriosa do material didático é essencial, uma vez que é por meio dele que o itinerário formativo, as estratégias pedagógicas, a comunicação, interação e interatividade com o aluno poderão acontecer. Apresentamos, neste material, orientações e estratégias de como o conteudista poderá de senvolver seu material de forma a atender as especificidades da modalidade a distância e do Ambiente Virtual de Aprendizagem do Sistema Único de Saúde (AVASUS). Assim, trataremos de aspectos relacionados à estrutura didática dos módulos, ao tipo de linguagem que deve ser empregada, aos recursos utilizados para apresentar informações adicionais ao módulo, à estrutura e dimensão do módulo, ao referenciamento, à sugestão de uso de recursos tecnológicos, ao guia para elaboração de questões, ao modelo de caso clínico, aos critérios de validação dos módulos e à visão geral do processo de produção do material. Todas essas orientações objetivam possibilitar que o aluno seja protagonista de seu processo de aprendizagem, realizando transformações positivas nos serviços de saúde ao quais está vinculado. É indispensável que você leia com pletamente este manual para assim compreender a filosofia, metodologia e organização que queremos construir juntos no AVASUS. Desejamos a todos a construção de um material didático vivo, que permita aos alunos um itinerário exitoso, que garanta uma Educação Permanente em Saúde, supra as necessidades de aperfeiçoamento e, assim, fortaleça a aten ção no âmbito da saúde em nosso paísLivro Gestão e Inovação em Saúde: o que estamos fazendo na EBSERH(SEDIS, 2018) Guerra Neto, Custódio Leopoldino de Brito; Valentim, Ricardo Alexsandro de Medeiros; Hékis, Hélio Roberto; Coutinho, Karilany Dantas; Nagem, Danilo Alves Pinto; Oliveira, Carlos Alberto Pereira deA partir de 2010, um conjunto de medidas passou a ser implementado, por meio do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (REHUF), na perspectiva de superar a precariedade na infraestrutura física e tecnológica dos serviços hospitalares. A despeito desses esforços, situações como a precarização da força de trabalho, vivenciada no âmbito desses serviços ao longo dos últimos 20 anos, e modelos de gestão incipientes impactaram negativamente em sua capacidade de manter padrões de excelência no processo assistencial, de ensino, pesquisa e extensão. Nesse contexto, o governo federal propôs um projeto nacional dirigido aos hospitais universitários federais com o intuito de fortalecer e qualificar seu protagonismo na implementação das políticas de saúde, educação, ciência e tecnologia. Assim, foi criada a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) em 15 de dezembro de 2011, por meio da Lei Federal nº 12.550, com o objetivo de dar prosseguimento ao processo de recuperação dos Hospitais Universitários Federais (HUF). A função da Ebserh junto aos HUF é definir diretrizes, aportar gestão e recursos (financeiros, humanos, infraestruturais e tecnológicos). Junto ao Sistema Único de Saúde (SUS), é prestar assistência médico-hospitalar, ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico à comunidade, em nível de excelência. Junto à universidade, é fornecer um cenário de prática adequado ao ensino, à pesquisa, à extensão e à formação de pessoas no campo da saúde, para docentes e discentes, o que vem ao encontro da proposta do Mestrado Profissional titulado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) como Programa de Pós-graduação em Gestão e Inovação em Saúde (PPgGIS). A proposta desse Mestrado Profissional apresenta identidade profissionalizante, de caráter antidisciplinar e horizontal voltada para o desenvolvimento social e a inovação tecnológica em saúde de forma humanizada. Com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico, na formação profissional, em consonância com as políticas de educação, saúde, ciência, tecnologia e inovação. Considerando as atribuições conferidas à Ebserh, a proposta de um Mestrado Profissional em gestão de tecnologias, pesquisa e inovação consubstancia-se no princípio da efetividade, entendida como desempenho desejado quanto à transformação de uma realidade, que aponta mudanças econômicas e institucionais necessárias e que deverão decorrer de políticas públicas. Nesse cenário, este compêndio representa um convite à reflexão, ao debate e à vigia aos desafios para o futuro da formação permanente nas atividades de gestão técnico--científicas e de inovação tecnológica, bem como um marco referencial no tocante ao reconhecimento e à valorização dos profissionais das áreas multiprofissionais da saúde.Artigo O impacto da utilização de design patterns nas métricas e estimativas de projetos de software: a utilização de padrões tem alguma influência nas estimativas?(Revista da FARN, 2005) Valentim, Ricardo Alexsandro de Medeiros; Souza Neto, Plácido Antônio deRelatório Implementação de processos educacionais em sistemas integrados de informação e comunicação em saúde: relatório técnico formação para programas e redes prioritárias do SUS(SEDIS-UFRN, 2023) Valentim, Ricardo Alexsandro de Medeiros (Coord.); Coutinho, Karilany Dantas (Coord.)A Educação Permanente (EP) é uma política do Ministério da Saúde (MS) instituída em 13 de fevereiro de 2004, e alterada em 20 de agosto de 2007, como uma estratégia para fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS). Essa política visa trabalhar, transformar e qualificar as práticas de saúde dentro do quadrilátero formado por gestores, acadêmicos, profissionais e representantes sociais. Inúmeros conhecimentos são necessários para alcançar a integralidade da atenção à saúde, sendo do SUS a responsabilidade de oferecer ferramentas que alcancem esse objetivo. A educação permanente é uma dessas ferramentas, que busca superar limites e contribuir com a transformação e a qualificação das práticas de saúde, a organização das ações e dos serviços, dos processos formativos e das práticas pedagógicas na formação e no desenvolvimento dos trabalhadores de saúde. Nesse aspecto, a educação e a saúde são espaços de produção e aplicação de saberes destinados ao desenvolvimento humano. Há uma interseção entre ensinar e aprender. O cenário das políticas públicas no campo da saúde é hoje fundamentado na formação de recursos humanos em saúde, tema este estimulado nos questionamentos e conflitos que promove as transformações para a consolidação do Sistema Único de Saúde. A consolidação do SUS tem exigido dos gestores de saúde diferentes ações, tais como a identificação e a definição de estratégias para a resolução dos problemas, indicando a necessidade do fortalecimento nas práticas de gestão. A capacitação de pessoas é uma das estratégias mais utilizadas para enfrentar os problemas de desenvolvimento dos serviços de saúde. Grande parte do esforço para alcançar a aprendizagem ocorre por meio de ações internacionais e planejadas, que têm como missão fortalecer conhecimentos, habilidades, atitudes e práticas que a dinâmica das organizações não oferece por outros meios. A capacitação desenvolve-se também sob a influência de uma grande variedade de condições institucionais, políticas e culturais que antecipam e determinam o espaço dentro do qual pode operar seus limites e possibilidades. A Política Nacional de Educação Permanente para o controle social no SUS fortalece os conselhos de saúde como protagonistas na formulação, fiscalização e deliberação da política de saúde nas três esferas de Governo. A proposta da Educação Permanente em Saúde (EPS) é a transformação das práticas profissionais e da própria organização do trabalho, estruturando a capacitação dos profissionais de saúde com base nos problemas do processo de trabalho, emergindo os conteúdos dos problemas e necessidades de saúde da população. Na construção do Sistema Único de Saúde, a formação em saúde exerce papel decisivo. Nesse âmbito, a educação para profissionais atuantes no SUS tem sido considerada como instrumento para mudanças e transformações em uma sociedade. As transformações sociais e educacionais têm repercussões nos diferentes campos do saber e da produção de bens e serviços. A qualificação de recursos humanos na saúde pode ser entendida como a efetivação de estratégias e ações para o aproveitamento do potencial dos profissionais, no sentido de enfrentar as mudanças e os desafios gerados no desempenho do trabalho diário nos diferentes espaços do SUS. Todo investimento em treinamento e qualificação de pessoal, quando bem planejado e desenvolvido, é capaz de produzir mudanças positivas no desempenho das pessoas. Entretanto, é importante considerar que os resultados esperados de programas de treinamento e desenvolvimento de pessoal podem ser minimizados pelas condições de cada estrutura institucional, caso a interação entre essa estrutura e os objetivos das propostas de treinamento/qualificação não estejam alinhados. Nesse contexto, houve, nos últimos anos, no Brasil, uma preocupação em ampliar os investimentos na formação dos trabalhadores do SUS. Com isso, abriu-se uma lacuna importante, que é a da gestão dos processos educacionais, pois o Ministério da Saúde hoje tem dificuldade em monitorar e acompanhar o cumprimento das metas e ações proveniente desses investimentos. Com base no exposto, o presente projeto tem como objeto desenvolver plataformas para ampla gestão dos processos educacionais fomentados pelos SUS, compostas por um conjunto de sistemas integrados a fim de auxiliar o Ministério da Saúde no fortalecimento das práticas de controle, avaliação, monitoramento e auditoria para o cumprimento de metas do SUS no campo da formação permanente dos trabalhadores da saúde. As plataformas desenvolvidas neste Projeto permitem uma gestão centralizada das informações a partir de uma visão completa dos processos, com base em sistemas que destacam os indicadores para acompanhamento das ações e das metas pertinentes a cada projeto de formação. Desse modo, é possível, com a entrega do Projeto, extrair métricas baseadas nesses indicadores e assim mensurar custos, dimensionar com eficiência as demandas de formação e o impacto dos investimentos na melhoria da qualidade da atenção em saúde bem como alimentar a base de dados do percurso dos trabalhadores de saúde ao longo de sua trajetória de trabalho. Além do exposto, é importante ressaltar as lacunas nos processos de pagamento das parcelas. A última parcela, inclusive, acarretou grande impacto na continuidade e no desenvolvimento das referidas plataformas, com uma lacuna de 5 anos sem repasse financeiro, sendo ela realizada somente em maio de 2022. Isso acarretou uma série de prejuízos, como: a desmobilização das equipes por falta de recursos financeiros; a necessidade de atualização tecnológica; a recontratação de pesquisadores e equipes para a finalização do Projeto. Ademais, a falta de envolvimento no que diz respeito aos requisitos, à visão de negócio e à arquitetura dos sistemas desenvolvidos é algo a ser pontuado, pois a UFRN envidou esforços para entregar produtos tecnológicos e científicos que fossem condizentes com a realidade de formação dos profissionais de saúde no Brasil. No âmbito educacional, o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais), atualmente, é um Centro Colaborador da Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Opas), que atua na área de inovação tecnológica em saúde. Como escopo, o laboratório coopera com a Opas na promoção da educação on-line em saúde, por meio de plataformas como o Ambiente Virtual de Aprendizagem do Sistema Único de Saúde (Avasus) e o Campus Virtual da Opas. Essas ações visam a ampliar o acesso e a qualidade da formação em saúde na região das Américas, um dos grandes resultados alcançados por este projeto.Livro Indicadores de performance funcional auditiva: versão reduzida FAPI-r: manual de aplicação(SEDIS-UFRN, 2024) Brazorotto, Joseli Soares; Araújo, Maria Eduarda Braga de; Lima, Maria Clara de Oliveira; Santos, Ingrid Rafaella Dantas dosO FAPI-R tem por objetivo avaliar de forma breve o desenvolvimento das habilidades auditivas em crianças com deficiência auditiva em programas de reabilitação e serviços de acompanhamento nesta população. É possível realizar a aplicação por meio de mensagem gravada, a viva-voz, em situações de escuta difíceis como na presença de ruído e a distância, permitindo traçar um perfil de pontos fortes e fracos no desenvolvimento da criança. Caso o avaliador sinta a necessidade de investigar com mais detalhes alguma habilidade, pode aplicar, posteriormente, um protocolo mais completo e/ou específico à habilidade selecionada. Quanto à faixa etária, não houve limite de idade para a sua aplicação no estudo que realizou sua adaptação para a versão reduzida , embora a versão original e completa do FAPI recomende sua aplicação em crianças com até 5 anos de idade. Como o teste original recomenda que se façam perguntas aos pais relativas ao desenvolvimento de cada habilidade, foram organizados dois formulários: um dedicado à aplicação clínica com as crianças, pela observação direta do fonoaudiólogo e outro formulário com questões para a família. É desejável que ambos sejam aplicados para uma avaliação mais abrangente, considerando o ambiente domiciliar e as observações cotidianas dos pais. Assim, a avaliação pode ser útil para a orientação à família com base nas observações de ambos, profissionais e familiares ou professores (no caso de crianças que passam o dia na escola, por exemplo)Artigo kit educacional para controle e supervisão aplicado a nível(Holos, 2009) Pereira, Jonathan Paulo Pinheiro; Valentim, Ricardo Alexsandro de Medeiros; Castro, Bruno de Paiva e SilvaRelatório Notificações de Sífilis Congênita no Brasil: um alerta para a falta de investigação dos casos(SEDIS - UFRN, 2023) Valetim, Ricardo Alexsandro de Medeiros; 0000-0002-9216-8593Como enfrentar uma epidemia de sífilis, declarada em 2016 no Brasil, pelo Ministério da Saúde, quando o que se tem é um boletim anual que apresenta dados com mais de 18 meses de atraso? Essa é uma pergunta inquietante, particularmente, para os tomadores de decisões no SUS, pois precisam de dados e informações qualificadas, com fluxos adequados e transparência para que possam efetivamente ordenar a condução das políticas públicas de saúde, aspectos esses difíceis diante do cenário apresentado neste relatório.Livro O RN à luz da inovação para o mundo(SEDIS, 2018) Valentim, Ricardo Alexsandro de Medeiros; Hekis, Hélio Roberto; Guerra Neto, Custódio Leopoldino de Brito; Coutinho, Karilany Dantas; Oliveira, Carlos Alberto Pereira deA inovação é um dos principais fatores de desenvolvimento econômico e social no mundo, é uma estratégia de diferenciação e competitividade. Nesse sentido, pôde-se evidenciar seu potencial, a partir dos capítulos deste livro sobre temas transversais, por meio de aplicações práticas. Assim, a inovação é considerada como algo almejado, tanto nas organizações públicas quanto nas instituições privadas da área da saúde, para a melhoria de seu desempenho e de sua vantagem competitiva. De posse destes conhecimentos, sob o eixo da inovação em saúde, os capítulos do livro “O RN à Luz da Inovação para o Mundo” tornam-se mais oportunas a identificação, a análise e a escolha de alternativas que venham, de fato, a contribuir para o pensamento, a reflexão e a ação. Assim, introduzem desafios e soluções para o desenvolvimento da Inovação em Saúde para o Estado do Rio Grande do Norte, tendo como temas transversais a mediação tecnológica e a inovação. A escolha dos capítulos norteou-se a partir de temas relacionados à inovação tecnológica em saúde por meio de aplicações práticas. No capítulo 1, “OpenBiMed: banco de imagens médicas anonimizadas para a comunidade científica e acadêmica”, os autores enfatizam o OpenBiMed que, ao contrário dos demais bancos de imagens médicas existentes, é a porta de acesso para um acervo grande, abrangente e em expansão. Ele comporta imagens de variadas regiões anatômicas (abdômen, tórax, crânio, entre outros) e modalidades (tomografia computadorizada, ressonância magnética, angiografia, entre outras). Com isso, a comunidade acadêmico-científica pode desfrutar dessa base de dados para potencializar a formação (presencial e a distância) de profissionais médicos, além de favorecer o treinamento de algoritmos inteligentes, o teste de algoritmos já treinados e demais pesquisas que precisem de uma grande quantidade de dados/ imagens de pacientes.Livro Um olhar além do concreto: formação humana mediada por tecnologia para a saúde no sistema prisional(Editora Rede Unida, 2024-08) Valentim, Janaína Luana Rodrigues da Silva; Feria, Alcindo Antônio; Dias, Aline de Pinho; Melo, Ronaldo; Trindade, Sara Dias; Kodjaoglanian, Vera LúciaO sistema prisional tem se tornado um problema de saúde pública no contexto global. Países como Estados Unidos, China, Brasil e Rússia, estão, respetivamente, como as nações que têm as maiores populações prisionais do mundo. No caso específico do Brasil, a sua população prisional ultrapassou países como a Índia e a Rússia, algo justificado pela sua história e trajetória colonial escravagista, pelo conservadorismo punitivo, que muitas vezes atua de forma dissonante das regras constitucionais, no qual garante a todo cidadão o direito à ampla defesa e ao contraditório. O ambiente carcerário é conhecido pela literatura científica no mundo como um ambiente de adoecimento, que afeta não somente os privados de liberdade, mas os policiais penais e toda a comunidade. É importante destacar, que a salvaguarda do direito à saúde é constitucional e isso implica sobre todos os brasileiros, por esse motivo, todos os privados de liberdade têm assegurado esse direito, que é reforçado, inclusive, na Lei de Execução Penal (LEP). Por isso, quando o Estado viola esse direito constitucional, importantíssimo, especialmente, na dimensão dos direitos humanos, passa a ser um Estado delinquente - algo infelizmente comum no Brasil. É necessário compreender que cuidar da saúde do sistema prisional, significa que o Estado está cuidando da saúde da comunidade. Garantir o direito à saúde dos privados de liberdade não é caridade, mas um dever constitucional e legal do Estado. Deste modo, o Estado não pode e não deve se furtar de cumprir com seus deveres legais, morais e éticos, sob pena de estar violando direitos humanos fundamentais. Este livro, que é fruto do trabalho da doutora e pesquisadora Janaína Luana Rodrigues da Silva Valentim, tem uma relevância enorme para quem pensa sobre o sistema carcerário brasileiro. Na obra cujo título é “Um Olhar Além do Concreto: formação humana mediada por tecnologia para a saúde no sistema prisional”, a autora faz, num primeiro momento, uma imersão em dados disponíveis nos sites oficiais do governo brasileiro como, por exemplo, dos Ministérios da Justiça e da Saúde. O cuidado da pesquisadora foi tão grande que mergulhou no universo prisional - algo não trivial. A autora, fez imersões em presídios do Rio Grande do Norte, do Paraná, do Rio de Janeiro, de Mato Grosso e no sistema prisional portugues - era realmente necessário conhecer a fundo as questões relacionadas a esse universo, tão negligenciado pela sociedade. Quem ganhou com isso? Fomos todos nós que estamos tendo contato com uma obra que apresenta uma visão de alguém que realmente se aprofundou nesta temática - A autora vivenciou a realidade do cárcere brasileiro. Durante seus estudos, a pesquisadora Janaína Rodrigues, conversou com atores do sistema prisional. O diálogo foi estabelecido com profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, psicólogos, dentistas, professores, assistentes sociais, policiais penais, e com os privados de liberdade (internos). A partir desses diálogos, com atores da saúde no sistema prisional, tivemos o privilégio de ter acesso à trilha formativa que hoje se encontra disponível no Ambiente Virtual do Sistema Único de Saúde (AVASUS) do Brasil. O percurso educacional desta trilha foi construído em módulos, cujo foco são esses atores que estão no contexto da saúde prisional. Portanto, a trilha considera a promoção da saúde no sistema prisional na perspectiva da tríade que são, os profissionais de saúde, os policiais penais e os privados de liberdade - a Tríade da Saúde no Sistema Prisional. Guiada pela Educação Permanente em Saúde, que compreende ações educativas embasadas na problematização do processo de trabalho em saúde, que objetiva transformar as práticas profissionais e da própria organização do trabalho, a trilha foi construída. O número de alunos inscritos na trilha, que ultrapassou os mais de cinquenta mil estudantes em 2024, demonstra o sucesso que está sendo a formação. Para além, na avaliação do curso foi perguntado se houve melhoria na prática dos cursistas, muitos deles profissionais que atuam na saúde prisional brasileira - achados científicos relevantes estão nesta obra, e todos nós poderemos apreciar, graças ao esforço da autora em compartilhar seus conhecimentos por meio desta importante obra. Terminamos nossa apresentação convidando os leitores a mergulharem também nessa obra, que reflete a imersão de um longo e robusto estudo que versa sobre educação em saúde aplicada à saúde no sistema prisional. Espero que os leitores se depararem com novas perspectivas e reflexões, assim como foi conoscoCapítulo de livro Pesquisa-ação, trilha formativa e compartilhamento na rede sociotécnica de formação humana em saúde(Editora da UFPE, 2024) Oliveira, Eloíza da Silva Gomes; Gusmão, Cristine Martins Gomes de; Valentim, Janaína Luana Rodrigues da Silva; Oliveira, Carlos Alberto Pereira de; Dias-Trindade, SaraA pandemia nos trouxe muitos desafios e oportunidades principalmente no campo educacional. A disrupção educacional vivida promoveu uma revisita e reflexão sobre estilo de vida, vulnerabilidades populacionais, temáticas muitas vezes negligenciadas no nosso dia a dia. Este capítulo oportuniza o trato e o resultado do trabalho em rede com foco na formação humana. A soma de competências e habilidades favorecem o fortalecimento do sistema educacional e potencializam o compartilhamento de conhecimentos e saberes. Neste contexto este capítulo apresenta conceitos e princípios do trabalho em rede para a construção, monitoramento e aprimoramento de trilha formativa para população privada de liberdade, policiais penais e demais profissionais que atuam no ambiente prisional e o seu compartilhamento no âmbito da Rede Sociotécnica de Formação Humana em Saúde (RSFHS)Relatório Produção da Rede Assistencial no Brasil: analise das produções e da capacidade produtiva do SUS - Relatório(SEDIS, 2022-12-26) Valentim, Ricardo Alexsandro de Medeiros (org.); Morais, Antonio Higor Freire de (org.); Oliveira, Carlos Alberto Pereira de (org.); Lima, Leonardo Judson Galvão de (org.); Silva, Rodrigo Dantas da (org.); Colaço Júnior, Methanias (org.); Pinto, Talita Katiane de Brito (org.); Santos, Marquiony Marques dos (org.); Paiva, Jailton Carlos de (org.); Santos, João Paulo Queiroz dos (org.); Silva, Gleyson J. P. Caldeira da (org.); Fontes, Raphael Silva (org.); https://orcid.org/0000-0002-9216-8593; https://orcid.org/0000-0002-5921-6696; https://orcid.org/0000-0003-0752-8724; https://orcid.org/0000-0002-4860-9734; https://orcid.org/0000-0002-2549-2414; https://orcid.org/0000-0002-5751-3398; https://orcid.org/0000-0001-5812-4004; https://orcid.org/0000-0002-2080-9945; https://orcid.org/0000-0002-9130-7723; https://orcid.org/0000-0002-9804-1964; https://orcid.org/0000-0003-3160-3384A saúde é um direito fundamental do ser humano e previsto no Artigo 196 da Constituição Federal (CF) do Brasil de 1988, portanto, é dever do Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício, além do que é uma das missões do SUS promover a equidade no acesso aos serviços de saúde [1]. Nos últimos anos, foram observadas diversas melhorias para o funcionamento adequado do SUS, como sua informatização, fortalecendo a transparência das ações e acompanhamento dos recursos financeiros aplicados. Assim, tornou-se possível acompanhar a aplicação de recursos nos diversos programas e políticas da saúde, onde possibilitou-se, a partir de dados abertos, que a sociedade e órgãos de controle fiscalizem a aplicação desses recursos. Todavia, ainda há um largo trabalho a ser feito nesta área, principalmente, diante de cenários onde existem ainda dificuldades para acessar e compartilhar dados. No segundo semestre do ano de 2022 surgiram diversas denúncias do uso inadequado dos recursos públicos na área da saúde, podendo destacar, o caso “Maranhão” que apontou a manipulação de números dos procedimentos ambulatoriais ou hospitalares dos municípios, supostamente realizados para justificar repasses financeiros [2][3][4][5][6]. Pelo contexto histórico, esta é uma prática antiga que na verdade se modernizou. Ainda na década de 1980, foi desbaratado um caso de fraude por meio da emissão fraudulenta de internações hospitalares e consultas inexistentes [13]. Como fato novo relativo à aplicação dos recursos da saúde foi criado em 2020 as emendas do relator que foram denominadas como emendas do “Orçamento Secreto”. A EC permitiu o anonimato dos parlamentares na apresentação de emendas [5]. Sobre tal instrumento, o Tribunal de Contas da União (TCU), emitiu parecer apontando que o modelo adotado pode trazer vantagens eleitorais para os parlamentares beneficiados por eles, alegando que a falta de critérios de equidade na distribuição de emendas tem o potencial de afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais [7][8]. Ainda segundo o Tribunal, chamava atenção a concentração de recursos para algumas cidades, destinando-se para ações de saúde e de assistência social. Saliente-se que são as políticas públicas sujeitas a um regime jurídico-constitucional que exige critérios objetivos de escolha dos destinatários. Na prática as situações ocorridas e divulgadas na imprensa a respeito do caso “Maranhão”, apontam a possibilidade de que tais impropriedades tenham ocorrido em outros estados brasileiros, fazendo com que a política de repasses para saúde por meio de emendas do relator entrasse em evidência, ante a necessidade de se discutir o acompanhamento e monitoramento dos recursos repassados aos municípios. De acordo com a plataforma Sussurro1, desenvolvida pelo LAIS em colaboração com a Auditoria-Geral do Sistema Único de Saúde/AudSUS/MS, foram publicadas 177 matérias sobre este tema na imprensa online de todo país entre maio/2021 e outubro/2022 (ANEXO I). Neste contexto, considerando a necessidade de avaliar a possível ocorrência de casos similares aos ocorridos nos municípios maranhenses em outros municípios brasileiros, o objetivo deste trabalho destinou-se a analisar a produção da rede assistencial do SUS no território nacional, para subsidiar os trabalhos que estão sendo realizados pela Auditoria-Geral do SUS voltados à construção de metodologia que possibilite o aumento da eficiência da atividade de auditoria na fiscalização desses recursos. Para tanto, foram observados, a partir de dados abertos, os procedimentos executados no SUS gerencial, os recursos de financiamento da União para os níveis de gestões estadual e municipal do SUS, bem como a rede de suporte assistencial compreendida pela infraestrutura e recursos humanosRelatório Produção da Rede Assistencial no Rio Grande do Norte: análise da produção e da capacidade produtiva - Relatório(SEDIS, 2022-10-18) Silva, Gleyson José Pinheiro Caldeira (org.); Morais, Antonio Higor Freire de (org.); Santos, João Paulo Queiroz dos (org.); Fontes, Raphael Silva (org.); Valentim, Ricardo Alexsandro de Medeiros (org.); Silva, Rodrigo Dantas da; https://orcid.org/0000-0002-9804-1964; https://orcid.org/0000-0002-5921-6696; https://orcid.org/0000-0002-9130-7723; https://orcid.org/0000-0002-9216-8593; https://orcid.org/0000-0002-2549-2414Assim como qualquer outra política pública, o Sistema Único de Saúde (SUS) não está isento de casos de fraude e corrupção. A saúde é um direito fundamental do ser humano e previsto no artigo 198 da Constituição Federal (CF) do Brasil de 1988, portanto, é dever do Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício, além do que é uma das missões do SUS promover a equidade no acesso aos serviços de saúde. Recentemente surgiram diversas denúncias de uso inadequado dos recursos públicos, podendo destacar, o de manipulação dos números do SUS (procedimentos supostamente realizados nos municípios brasileiros) para justificar repasses financeiros [2] [3] [4] [5] [6]. Infelizmente, esta é uma prática antiga que na verdade se modernizou e. Ainda na década de 1980, foi desbaratado um caso de fraude que consistia na emissão fraudulenta de internações hospitalares e consultas inexistentes [1]. Entretanto, no ano de 2020, o então Congresso Nacional e o presidente Jair Bolsonaro, em comum acordo, criaram o chamado “Orçamento Secreto”, uma nova forma de Emenda Constitucional que permite aos parlamentares a administração dos recursos de verbas federais de forma anônima [5]. De acordo com a plataforma Sussurro1, desenvolvida por meio de projeto de pesquisa com AudSUS/MS, foram publicadas no período de maio/2021 até outubro/2022 177 matérias na imprensa online, em todo território nacional, com este assunto. A lista completa dos achados está disponível no ANEXO I deste relatório. O Tribunal de Contas da União (TCU), segundo reportagens [7] [8], destaca em parecer que o modelo adotado pode trazer vantagens eleitorais para os parlamentares beneficiados por eles, alegando que a falta de critérios de equidade na distribuição de emendas tem o potencial de afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais. Segundo as reportagens, este parecer aponta ainda que a concentração de recursos para algumas cidades chama a atenção, principalmente, pelo fato de que foram destinadas à saúde e à assistência social, as quais são políticas públicas que se sujeitam a um regime jurídico-constitucional que exige critérios objetivos de escolha dos destinatários de tais recursos. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi apresentar a AudSUS, como subsídio aos trabalhos que estão sendo realizados no âmbito da Auditoria-Geral do SUS, uma análise da produção da rede assistencial do SUS no estado do Rio Grande do Norte (RN) e seus municípios. Para tanto, foram observados procedimentos executados no SUS, em nível gerencial e a nível dos estabelecimentos de saúde, onde tais procedimentos ocorreram, qual a incidência e quais destes foram considerados como indícios de irregularidade ou de possível anormalidade em relação ao parâmetro de correlação estabelecido. Foram considerados nesta análise: a produção da rede ambulatorial de média e alta complexidade, rede hospitalar de média e alta complexidade, tabelamento de procedimentos do SUS e repasses de emendas parlamentares aos municípios e ao estado do RNRelatório Projeto de pesquisa aplicada para integração inteligente orientada ao fortalecimento das redes de atenção para resposta rápida à Sífilis(SEDIS-UFRN, 2023) Dias, Aline de Pinho; Noronha, André Gustavo Gadelha Mavignier de; Farias, Fernando Lucas de Oliveira; Andrade, Ion Garcia Mascarenhas de; Paiva, Jailton Carlos de; Lacerda, Juciano de Sousa; Sampaio, Kaline; Coutinho, Karilany Dantas; Romão, Manoel Honorio; Santos, Marquiony Marques dos; Reis, Mônica Karina Santos; Batista, Natalia Araujo do Nascimento; Morais, Philippi Sedir Grilo de; Pinto, Talita Katiane de Brito; Lima, Thaísa Góis Farias de Moura SantosA Plataforma Salus é um instrumento de gestão de casos que conecta e integra as ações necessárias para a modelagem da rede de atenção em sífilis no Brasil. O seu desenvolvimento está inserido no cumprimento das Metas 1 e 3 do “Projeto Sífilis Não”, cabendo lembrar que a meta 1 previa a implantação de um sistema de informação para a gestão de casos em sífilis e a meta 3 estava relacionada à incorporação da tecnologia de modelagem de redes de atenção nos municípios prioritários para o controle da sífilis, sendo referente ao eixo de gestão e governança e cuidado integral. Assim, pode-se afirmar que o desenvolvimento da Plataforma Salus foi consequência do trabalho de pesquisa e intervenção do Projeto “Sífilis Não!” Este é produto do direcionamento e das tomadas de decisão de governança e gestão do projeto, com foco na integração entre a vigilância e a atenção em saúde no Sistema Único de Saúde (SUS), e tem como balizador do seu desenvolvimento o conceito de gestão de casos aplicado à saúde pública. Mas o que é a Gestão de Casos? O professor Eugênio Villaça é um dos principais estudiosos da matéria no Brasil. Ele nos diz que a Gestão de Casos é uma tecnologia que pertence ao campo da gestão da clínica [1]. De fato, a Gestão de Casos ou Case Management surgiu nos Estados Unidos na metade do século XX relacionada à desinstitucionalização de pacientes portadores de doença mental grave e ampliou-se no século XXI incorporando o manejo de pacientes com doenças crônicas [2]. O início do século XXI foi também o período em que o conceito dessa abordagem foi sendo consolidado. Sedimentou-se a ideia de que a Gestão de Casos visava prover uma atenção à saúde de qualidade, centrada nas pessoas, efetiva, segura, eficiente, oportuna e equitativa; permitindo intervir nas assimetrias de acesso à saúde. Em 2020, Powel [3] estabelece que a Gestão de Casos é o processo cooperativo que se desenvolve entre um profissional gestor de caso e uma pessoa portadora de uma condição de saúde muito complexa e sua rede de suporte. A Gestão de Casos vai, por meio da sedimentação dessa conceituação ocupando um espaço na gestão de saúde ainda vazio que funciona, como define Villaça, como uma “microgestão” capaz, portanto, de ir além dos Programas de Saúde que estimam populações de sujeitos, e adentrar a própria relação entre o profissional de saúde e o paciente entendida como um processo cooperativo [1]. Embora o conceito e as práticas venham mostrando a importância da Gestão de Casos, sua incorporação inova a abordagem das relações entre o serviço e o usuário criando necessidades administrativas e tecnológicas ainda inexistentes. Por força, portanto, de propor uma nova rotina entre usuários e serviços, a incorporação da Gestão de Casos, se vê, dessa forma, obrigada a vencer uma inércia perante rotinas e protocolos que embora não sejam seus concorrentes, consubstanciam uma cultura organizacional que materializa o modelo assistencial como ele é e onde ela irrompe como um novo e como diferente. Mas o Projeto Sífilis Não, não propõe a incorporação de uma Gestão de Casos em abstrato, mas uma Gestão de Casos em Sífilis, o que se dá num cenário em que inexiste Gestão de Casos no Sistema Único de Saúde (SUS) como política difusa. A Gestão de Casos em Sífilis emerge, portanto, como uma iniciativa original num sistema que não a utiliza e não como uma iniciativa acessória de uma política em uso. Isso faz com que a inércia a ser vencida por essa Gestão de Casos pontual e circunscrita ao enfrentamento da Sífilis que é, no entanto, programática ao Projeto Sífilis Não, inclua o imperativo (a) de gerar o consenso necessário nas três esferas de gestão do SUS nas quais a cultura organizacional não contempla a Gestão de Casos para outras doenças ou programas e (b) de criar pontes orgânicas com um modelo assistencial que tem um modus operandi sedimentado, vitorioso em diversas áreas e no qual a Gestão de Casos não é percebida como necessária. A explosão de casos de Sífilis evidencia, sob essa ótica, que há no próprio modelo de enfrentamento à doença praticado no Brasil, lacunas e fragilidades que tornam a intervenção nas lógicas da abordagem da cadeia de cuidados em Sífilis, pouco capazes até aqui de conter a epidemia, uma situação dada que fortalece a necessidade da incorporação da Gestão de Casos em Sífilis que, de resto, é meta do Projeto Sífilis Não [4]. O manejo dos casos de sífilis demanda de condutas clínicas e recursos tecnológicos, o avanço no número de casos de Sífilis nos últimos anos obrigou as equipes a elaborar condutas de enfrentamento que sejam eficazes considerando os recursos tecnológicos disponíveis atualmente no Sistema Único de Saúde (SUS) e muitas das vezes esse trabalho de monitoramento é feito de maneira manual pelos pofissionais, ficando muitas vezes falhos em função da demanda. Em algumas realidades é possível alcançar eficiência nos registros, eficácia no tratamento e seguimento, mas nem sempre efetividade para atender determinadas necessidades do indivíduo. O Salus permite o acompanhamento do itinerário terapêutico do paciente diagnosticado com Sífilis até que o caso seja encerrado, numa primeira fase pelo tratamento e numa fase definitiva pelo controle de cura. O encerramento do caso pode ser feito em qualquer unidade da rede assistencial, de qualquer nível de complexidade, do setor público ou do setor privado e em qualquer unidade da federação que utilize o sistema. Quando o paciente deixa de ser tratado no prazo definido pelo sistema, normalmente sete dias, um alerta de perda de caso é emitido ao profissional gestor do caso, à coordenação da Atenção Primária e à Coordenação da Vigilância Epidemiológica do município. O alerta enseja a oportunidade da busca ativa do caso perdido reduzindo as chances de que deixe de ser tratado. Do ponto de vista da Sífilis em gestantes, o Salus assegura à equipe da maternidade uma informação qualificada sobre a ocorrência ou não do tratamento para Sífilis daquela gestante eventualmente VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) positiva. Tal informação quando existente sinaliza para a equipe obstétrica tratar-se de uma cicatriz sorológica, evitando a ela e a seu bebê um segundo tratamento hospitalar para a Sífilis. Por outro lado, quando não houver no Salus qualquer referência a um tratamento ou diagnóstico anterior, isso terá significado diagnóstico, exigindo o tratamento. Além disso, o Salus oferece ao gestor municipal do SUS uma base de informações em Sífilis em tempo real, o que inclui uma cartografia contemporânea da Sífilis no município permitindo que a gestão possa enxergar de forma imediata as áreas da cidade submetidas a maior pressão epidêmica motivando ações concretas de contingência. Como solução de saúde digital, a Plataforma Salus atende a necessidade de realizar a gestão de casos no contexto da sífilis. Sua arquitetura está ancorada fortemente em princípios de interoperabilidade, gestão e transparência. Durante a pandemia noutra versão específica para a COVID-19, foi utilizado para o monitoramento dos indicadores da COVID-19 através de mecanismos de interoperabilidade com sistemas do DATASUS/MS, permitiu validar o conceito que veio na sequência a ser utilizado para a Sífilis, já proposto no projeto, se beneficiando de um volume de casos positivos incomparavelmente maior do que os que são geralmente produzidos em Sífilis. Testou-se, dessa forma, a arquitetura da plataforma relacionada às notificações, geração dos indicadores e monitoramento de pacientes. A Plataforma Salus é o resultado de um trabalho interdisciplinar composto por diversos profissionais (médico, enfermeiro, psicólogo, fisioterapeuta, odontólogo, farmacêutico, sanitarista, entre outros.) com expertise na sífilis e que se reúnem semanalmente com a equipe de interação tecnológica para a construção deste instrumento visando cumprir com as recomendações do PCDT e sendo aplicável no dia-a-dia atendendo as necessidades e anseios dos profissionais que estão na assistência.