Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas por Assunto "Ancestralidade"
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Dissertação Corpo Griot: narrativas ancestrais em cena(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-10-20) Fernandes, Mariana dos Santos; Machado, Lara Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/8465131534198907; https://orcid.org/0000-0002-8777-8135; http://lattes.cnpq.br/6119470223442878; Marques, Larissa Kelly de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/2272256149121710; Peçanha, Cinézio FelicianoEste estudo corresponde a uma trajetória de pesquisa em dança, iniciada ainda no período de graduação, e que desemboca nesta dissertação de mestrado. Trama-se desde a escritura até a composição artística, memórias em narrativas, tanto da ancestralidade materna da autora, quanto de sua vivência na Capoeira Angola. A partir de reflexões acerca das manifestações artísticas e científicas originárias, da relação entre corpo e palavra, é proposto o conceito em artes cênicas chamado “Corpo Griot”. O corpo que tem a origem de seu trajeto primeiramente na(s) comunidade(s) de tradição oral e consequentemente nas artes da cena, e que ao criar, mover, argumentar cenicamente, transflue em seu discurso corpóreo, sua ancestralidade. Resultante da investigação, obteve-se tanto um processo criativo intitulado também de Corpo Griot, quanto uma metodologia interna da pesquisa, a Tramaturgia, estrutura pela qual teceu-se os sentidos entre memória, narrativa, escrita e processo criativo.Dissertação (Sou)pa de pedras: o ritual performático e a ancestralidade a partir das poéticas e pedagogias de si(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-08-30) Bezerra, Liliane da Silva; Haderchpek, Robson Carlos; http://lattes.cnpq.br/4286695631161068; http://lattes.cnpq.br/3727787114088346; Brondani, Joice Aglae; Lyra, Luciana de Fátima Rocha Pereira de; http://lattes.cnpq.br/5443015479907169A presente pesquisa identifica, analisa e vivencia os aspectos performáticos, ritualísticos e simbólicos em (Sou)pa de Pedras como estratégia de reivindicação política, social e cultural por meio de uma construção poética de si. A partir das experiências biográficas das minhas matriarcas que reverberam na minha trajetória pessoal, assim como também, no inconsciente coletivo ancestral de cada mulher discorro sobre os apedrejamentos sociais. De forma crítica e reflexiva, reconstitui uma linha do tempo investigativa a partir de um plano cartográfico das memórias para o levantamento de vivências que têm como base a transmutação da dor secular da alma feminina e os mitos que a partir delas se repetem. Ao resgatar os simbolismos sagrados do meu feminino ancestral, me deparo com a panela, enquanto caldeirão de sentimentos, sonhos e ideais interrompidos e privados por conta da supremacia patriarcal nordestina em que as mulheres da minha família e eu estamos inseridas. Nesta perspectiva este estudo estabelece uma ótica territorial sobre a resistência do existir. E, para reconstruir caminhos e possibilidades, encontro-me com outro símbolo de poder que desde as nossas ancestrais eram usadas para assinalar “locais de poder”: as pedras. O resultado disso é uma grande (Sou)pa de pedras, ritual performático, nomeado assim para alumiar o surgimento de um alimento artístico, espiritual e poético que tem a intenção de nutrir e restabelecer a nossa relação com as faces da grande Deusa. No final do trabalho eu escrevo uma carta para Maria Madalena e me reencontro com o outro lado do véu. Para concluir me aproprio do conceito de fotoperformance, e a partir dele, consigo ressignificar o ritual de (Sou)pa de Pedras. Assim, através desta pesquisa busco resgatar a percepção, o deslocamento e a projeção da consciência em um nível profundo e sensível, nível em que se inserem os rituais.