Programa de Pós-Graduação em Nutrição
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Nutrição por Assunto "Adolescentes"
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Dissertação Associação entre Health Eating Index e obesidade metabolicamente saudável em adolescentes de uma capital do nordeste(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-09-14) Ferreira, Adriana Leão de Miranda; Lima, Severina Carla Vieira Cunha; Arruda, Adélia da Costa Pereira de; https://orcid.org/0000-0001-8268-1986; http://lattes.cnpq.br/8818927353248941; http://lattes.cnpq.br/7174420059199686; Lopes, Marcia Marilia Gomes Dantas; http://lattes.cnpq.br/0512077912732473; Ferreira, Flávia Emília Leite de LimaIntrodução: A adolescência por ser uma fase de transição e de mudanças significativas, torna-se um período de vulnerabilidade nutricional e de risco para doenças crônicas, entre elas a obesidade. Os fenótipos da obesidade podem ser divididos em obesidade metabolicamente saudável (OMS) e a obesidade metabolicamente adversa (OMA). Dentre os fatores etiológicos da obesidade que podem estar associados com um perfil metabólico favorável está a alimentação saudável. O método a priori, com uso de índices, têm sido utilizados para avaliar a qualidade da alimentação de adolescentes e verificar divergências entre os perfis metabólicos. Entre os índices baseado em escores destacamos a utilização doHealth Eating Index (HEI). Objetivo: Avaliar a associação entre qualidade alimentar por meio do HEI com a OMS e OMA em adolescentes e fatores associados. Metodologia: Estudo transversal, amostragem não-probabilística em adolescentes com excesso de peso atendidos no Ambulatório de Endocrinologia Pediátrica do Hospital Universitário Onofre Lopes de outubro de 2016 e fevereiro de 2020. Analisados dados de consumo dietético (recordatório de 24h e cálculo HEI), antropométricos (peso, estatura, índice de massa corporal-IMC (Índice de Massa Corporal), Razão cintura/estatura-RCE, circunferência da cintura-CC), de pressão arterial, dados bioquímicos (perfil lipídico, glicemia e Homeostasis Model Assesssement of Insulin HOMA-IR), atividade física, sono e renda. Os adolescentes OMS foram classificados conforme proposto por Damanhoury et al (2018). Os testes T de Student ou ANOVA One way e MannWhitney ou Kruskall-Wallis foram aplicados conforme normalidade da distribuição. Para variáveis categóricas foram utilizados os testes do qui-quadrado e teste exato de Fisher. Para verificar a associação entre OMS e o HEI foram realizadas análises de regressão logística, tendo como variáveis de ajuste energia consumida, idade, renda, atividade física, sono e RCE. O nível de significância de 5% foi adotado. Resultados: A amostra foi composta por 157 adolescentes, não apresentando diferenças entre sexo, idade e alterações metabólicas. (HDL-High Density Lipoprotein, TGTriglicerídeos e glicemia). As meninas apresentaram pior perfil de HOMA-IR (p=0,003), menor CC (p=0,021), menor RCE (p=0,004), menor consumo calórico (p=0,002) e menor pontuação do HEI (p=0,05) em relação aos meninos. Dentre os adolescentes 14,6% apresentaram perfil OMS e 85,35% OMA. Os adolescentes OMS apresentarammenor consumo de sódio (p=0,034), maior renda (p=0,026), menor CC (p=0,001) e melhor índice HOMA-IR (p=0,017). Na regressão observamos maior pontuação do HEI em meninos como um fator protetor para alterações metabólicas (OD 95% IC 0,77 (0,6- 0,99). Conclusão: Adolescentes OMS consomem menos sódio eapresentam melhor perfil de renda. Os meninos apresentam maior CC e RCE, maior consumo kcal e melhor pontuação do HEI e uma melhor qualidade de alimentaçãofoi fator de proteção em relação a alterações metabólicas nos meninos.Dissertação Estado nutricional e hormônios relacionados com o apetite em crianças e adolescentes com leucemia durante a fase de indução da quimioterapia(2016-11-10) Gomes, Camila de Carvalho; Fayh, Ana Paula Trussardi; ; http://lattes.cnpq.br/0049770583345803; ; http://lattes.cnpq.br/1828493411721223; Friedman, Rogério; ; Lima, Severina Carla Vieira Cunha; ; http://lattes.cnpq.br/8818927353248941O câncer corresponde a um grupo de várias doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. Os tumores mais frequentes na infância e na adolescência são as Leucemias, e a Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) é a mais prevalente. A desnutrição evidenciada nesses pacientes está relacionada à síndrome da anorexiacaquexia desencadeada pela doença, mas também nas alterações do apetite, que ocorrem durante o tratamento quimioterápico e interferem no estado nutricional bem como na resposta a terapia antineoplásica. Embora seja reconhecida a possível influência dos hormônios relacionados ao apetite sobre as alterações no consumo alimentar de pacientes com LLA durante o tratamento quimioterápico, poucos estudos na literatura investigaram as alterações hormonais em pacientes com câncer infantojuvenil. Diante disso, o objetivo desse estudo foi avaliar o estado nutricional e os níveis dos principais hormônios relacionados ao apetite em crianças e adolescentes portadoras de LLA na fase de indução do tratamento quimioterápico. Para atingir o objetivo, foram acompanhadas 14 crianças ou adolescentes com o diagnóstico de LLA durante os 28 dias do ciclo de indução do tratamento quimioterápico. No momento basal (antes do início da quimioterapia), na metade e ao final desse ciclo foram realizadas avaliações de estado nutricional antropométrico, do consumo alimentar e dietético sob a forma de registro alimentar pesado, e dos marcadores bioquímicos e hormonais. Foram avaliados os seguintes hormônios relacionados ao apetite: leptina, grelina, insulina e cortisol. A maioria dos pacientes apresentava eutrofia no início do tratamento, e este diagnóstico não foi alterado de forma significativa durante o ciclo de indução. O consumo alimentar e dietético apresentou um aumento ao longo do ciclo, especialmente em relação ao consumo de proteínas e lipídeos do início até o final do tratamento. Em relação aos parâmetros bioquímicos, observou-se aumento significativo nos parâmetros das plaquetas e na transaminase glutâmica pirúvica, assim como redução significativa nas concentrações de glicemia, creatinina e o sódio. Sobre os hormônios relacionados ao apetite, registrou-se alteração estatisticamente significativa apenas na concentração de grelina, que apresentou um aumento entre os momentos basal e meio do ciclo (p=0,027), mas não do meio para o final do ciclo. Em conclusão, o período de indução do tratamento da LLA provocou um aumento no consumo de energia e nutrientes, assim como um aumento na concentração de grelina, mas sem repercussão sobre o estado antropométrico dos pacientes ou nos outros hormônios relacionados ao apetite.Dissertação Omissão do café da manhã e alterações metabólicas em adolescentes com excesso de peso(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-19) Silva, Hémyllen Taisa Diniz da; Lima, Severina Carla Vieira Cunha; Vale, Diogo; https://orcid.org/0000-0001-8268-1986; http://lattes.cnpq.br/8818927353248941; http://lattes.cnpq.br/5711594297356147; Lyra, Clelia de Oliveira; Gorgulho, BartiraO café da manhã é uma refeição crucial para o desenvolvimento dos adolescentes, pois fornece nutrientes essenciais para o funcionamento do corpo. No entanto, as mudanças típicas dessa fase podem levar à omissão dessa refeição, o que pode resultar em problemas de saúde, como obesidade e dislipidemias. A obesidade, em particular, é uma doença crônica grave e um importante problema de saúde pública, especialmente entre crianças e adolescentes, devido às suas consequências a longo prazo. Desta forma, o objetivo deste estudo é verificar a associação entre a omissão do café da manhã com as alterações metabólicas e fatores sociobiodemográficos em adolescentes com excesso de peso. Este estudo é do tipo transversal realizado com 154 adolescentes com idade entre 10 a 19 anos, de ambos os sexos e diagnosticado com sobrepeso ou obesidade. A coleta de dados foi realizada em três momentos distintos, com intervalo de 30-45 dias entre cada etapa. A 1ª etapa foi realizada a coleta de dados sociodemográficos, econômicos, avaliação clínica e dietética por meio de um questionário semiestruturado e um Recordatório de 24h (R24) seguida da avaliação antropométrica. A 2ª etapa consistiu na coleta de sangue para análise bioquímica e a realização do 1R24h. Na 3ª etapa foram entregues os resultados dos exames bioquímicos e realizada a orientação nutricional de acordo com o grau de excesso de peso e alterações bioquímicas. Para analisar a omissão do café da manhã, os participantes foram divididos em 2 grupos, sendo os adolescentes que realizam café da manhã e aqueles que omitiam essa refeição, realizado o teste de Poisson para verificar associação entres esses grupos. Observamos que dos 154 participantes, 43 adolescentes que omitiram o café da manhã a maioria eram do sexo feminino (31%), com 13 anos ou mais (42,9%) e com renda familiar superior a um salário mínimo (32,9%). Em relação ao consumo do café da manhã sem alimentos ultraprocessados os maiores percentuais foram do sexo feminino (39,4%), com 10 a 12 anos de idade (35,4%), com sobrepeso (43,2%) e colesterol normal (35,5%), mas sem significência estatística. Verificamos uma possível associação dos tipos de café da manhã com IMC-idade (p=0,087) e idade (p=0,062), entretanto sem significância estatística de acordo com as análises de Poisson bivariada e multivariadas (p >0,05). Identificamos um modelo significativo ao testar as variavéis de agrupamentos a partir da Análise de correspondência das variáveis sociodemográficas e metabólicas na população de adolescentes com excesso de peso (p=0,019). As características de cada grupo estratificado na Análise de Correspondência do café da manhã, tinham semelhanças em comum: omissão do café da manhã com tercil 1 de energia e sobrepeso; café da manhã com ultraprocessados associado com segundo tercil de renda; e consumo de café da manhã sem ultraprocessados associado a maior tercil de renda familiar. Conclui-se que os adolescentes que omitiram o café da manhã, a sua maioria eram meninas e que possuíam um melhor poder aquisitivo familiar, sendo a maior frequência também do sexo feminino que consumiam alimentos ultraprocessados ao realizar o café da manhã.Dissertação Status de zinco e o transtorno do espectro autista em crianças e adolescentes: uma revisão sistemática(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-09-27) Nascimento, Priscila Kelly da Silva Bezerra do; Rezende, Adriana Augusto de; https://orcid.org/0000-0003-2452-4047; http://lattes.cnpq.br/4245215108740331; http://lattes.cnpq.br/3306831995776456; Pedrosa, Lucia de Fátima Campos; https://orcid.org/0000-0002-5436-5115; http://lattes.cnpq.br/1863589790139155; Cobucci, Ricardo Ney OliveiraO Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento e sua prevalência em crianças e adolescentes vem aumentando ao longo dos anos. Estudos apontam a deficiência de oligoelementos como um dos fatores envolvidos na etiologia do transtorno, sendo o zinco um dos principais oligoelementos investigados em indivíduos com TEA. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática sobre a relação do status de zinco com o Autismo em crianças e adolescentes. O protocolo desta revisão está registrado na International Prospective Register of Systematic Reviews (PROSPERO), com número de registro: CRD42020157907. As diretrizes metodológicas adotadas estão de acordo com a declaração Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta Analyses (PRISMA). A seleção dos estudos foi realizada a partir de busca ativa nas bases de dados, Pubmed, Scopus e LILACS, através dos descritores de busca: zinc, trace elements, Biometals, Autism, children, adolescent. A avaliação da qualidade metodológica dos estudos foi realizada através da Escala de Newcastle-Ottawa. Foram incluídos 41 estudos (40 Caso-controles, um Coorte) realizados em 21 países sendo EUA (19,5%), China (15%) e Rússia (15%) os quais apresentaram maior número de estudos. O tamanho das amostras variou de 20 a 601 participantes, e a idade de 2 a 18 anos. Nove tipos de matrizes biológicas foram utilizadas na avaliação das concentrações de zinco, sendo o cabelo (49%), soro (24%) e plasma (12%), as mais avaliadas. Diferenças significativas entre as concentrações de zinco dos grupos TEA e controle foram observadas em 17 estudos, desses, sendo 13 (32%) com concentrações de zinco menores para o grupo TEA. A classificação dos estudos quanto a qualidade metodológica resultou em alta, moderada e baixa qualidade em 4, 17 e 20 estudos, respectivamente. Esta revisão revela evidências de que não há diferença entre concentrações de zinco de crianças e adolescentes com TEA e essa mesma população sem o transtorno. Entretanto, cerca de um terço de indivíduos com TEA apresentaram de forma significativa menores concentrações de zinco, estando possivelmente relacionada com a gravidade do transtorno.