Programa de Pós-Graduação em Biologia Estrutural e Funcional
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Dissertação Efeito da Olmesartana na resposta inflamatória em modelo de mucosite intestinal em ratos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-03-19) Reinaldo, Maria Patrícia Oliveira da Silva; Araújo Júnior, Raimundo Fernandes de; ; http://lattes.cnpq.br/1903940945895093; ; http://lattes.cnpq.br/5574563391097707; Leitão, Renata Ferreira de Carvalho; ; http://lattes.cnpq.br/5213035069793195; Araújo, Aurigena Antunes de; ; http://lattes.cnpq.br/3531154240424211A mucosite intestinal é a inflamação e/ou ulceração da mucosa do trato gastrointestinal causada pelas terapias anticâncer. Apresenta histologicamente, atrofia das vilosidades, danos nos enterócitos e infiltração de células inflamatórias. O metotrexato é um composto que inibe a dihidrofolato redutase, enzima importante na síntese de DNA. É amplamente utilizado no tratamento de leucemia e outras malignidades. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da Olmesartana (OLM), um antagonista do receptor da angiotensina II, em um modelo de mucosite intestinal (MMI) induzida por MTX em ratos Wistar. MMI foi induzido através de injeção intraperitoneal (i.p.) de MTX (7 mg/kg) durante três dias consecutivos. Os animais foram pré-tratados com OLM oral a 0.5 mg/kg, 1 mg/kg e 5 mg/kg e com solução salina, 30 minutos antes da exposição ao MTX durante três dias. Fragmentos de intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo) foram homogeneizados para ensaio de pesquisa das citocinas L-1β, IL-10 e TNF-α, atividade do Malonaldeído (MDA) e da Mieloperoxidase (MPO). Além disso, análises de imunohistoquímica da MMP-2, MMP-9, COX-2, RANK / RANKL e SOCS-1 além da análise da co-localização da expressão de SOCS-1 pela microscopia confocal foram realizadas. O tratamento com MTX+OLM 5 mg/kg resultou numa redução da infiltração inflamatória da mucosa, ulcerações, vasodilatação e áreas hemorrágicas (p<0,05), bem como as concentrações reduzidas de MPO (p<0,001) e as citocinas pró- inflamatórias IL-1β e TNF-α (p <0,01). Além disso, o tratamento combinado reduziu a expressão de MMP-2, MMP-9, COX-2, RANK e RANKL (p<0,05) e aumentou a expressão citoplasmática de SOCS-1 (p<0,05). Nossos achados confirmam o envolvimento de OLM na redução da resposta inflamatória através do aumento da sinalização imunossupressora em MMI. Sugerimos também que o efeito benéfico do tratamento com a Olmesartana é especificamente exercida durante o dano através do bloqueio de citocinas inflamatórias.Dissertação Citoarquitetura e imunoistoquímica para tirosinahidroxilase dos núcleos dopaminérgicos mesencefálicos do morcego (Artibeus planirostris)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-06-26) Medeiros, Helder Henrique Alves de; Nascimento Júnior, Expedito Silva do; ; http://lattes.cnpq.br/5233940343676740; ; http://lattes.cnpq.br/0733321236421638; Ladd, Fernando Vagner Lobo; ; http://lattes.cnpq.br/0907170560632356; Cavalcanti, José Rodolfo Lopes de Paiva; ; http://lattes.cnpq.br/3433564869429006A 3-Hidroxitiramina/Dopamina (DA) é uma monoamina do grupo dascatecolaminas e consiste na substância precursora da síntese de noradrenalina eadrenalina, tendo a enzima Tirosina-Hidroxilase (TH) como reguladora desse processo.Além disso, a DA tem a capacidade de atuar como neurotransmissor no SistemaNervoso Central - SNC, sendo o neurotransmissor principal de neurônios de novenúcleos encefálicos, nomeados de A8 ao A16. Os núcleos do mesencéfalo queexpressam DA são a Zona Retrorubral (RRF, grupo A8), a Substância Negra parscompacta (SNc, grupo A9) e a Área Tegmental Ventral (VTA, grupo A10). Tais núcleosestão envolvidos em três complexas circuitarias que são a mesoestriatal, mesolímbica emesocortical, os quais estão relacionadas diretamente com diversas manifestaçõescomportamentais como controle da motricidade, sinalização de recompensa naaprendizagem comportamental, motivação e nas manifestações patológicas da Doençade Parkinson e esquizofrenia. Todavia, muitos aspectos de caráter morfofuncionaldesses núcleos ainda continuam sem esclarecimentos. Considerando a relevância dosnúcleos dopaminérgicos mesencefálicos, o objetivo deste trabalho é caracterizarmorfologicamente os núcleos dopaminérgicos (grupamentos A8, A9 e A10) domesencéfalo do morcego (Artibeus planirostris). O Artibeus planirostris é um morcegocomum no Rio Grande do Norte. Foram utilizados dez animais nesta pesquisa. Osanimais foram anestesiados, perfundidos e os encéfalos removidos da cavidadecraniana. Após desidratação em sacarose, os encéfalos foram submetidos a microtomiae secções coronais foram obtidas e coletadas em seis compartimentos distintos. Oscompartimentos foram submetidos a coloração pela técnica de Nissl para análisecitoarquitetônica e as demais séries foram submetidas a imunoistoquímica para TH.Com base na técnica de Nissl e na imunoistoquímica para TH foi possível verificar oslimites anatômicos, assim como a citoarquitetura e possíveis subdivisões dos trêsnúcleos dopaminérgicos do mesencéfalo. No sentido rostro-caudal, os primeirosneurônios dopaminérgicos a surgirem fazem parte da SNc e se estendem até níveis maiscaudais do mesencéfalo. A VTA surge nas secções rostrais e continua até o nível caudal.No nível caudal surge a RRF. A SNc apresentou a existência de uma subdivisão, acauda da substância negra, encontrada em apenas dois outros animais estudados. Opresente estudo indica que os núcleos dopaminérgicos do mesencéfalo do Artibeusplanirostris apresenta semelhanças citoarquitetônicas, bem como no padrão dedistribuição de neurônios imunorreativos a Tirosina Hidroxilase em comparação a10 outras espécies de mamíferos estudados, com pequenas variações, identificada nasubstância negra.Dissertação Alterações morfológicas e expressão de VEGF, TGFα, FGF2 e FGF7 na pele sob o efeito da radiofrequência associada ao uso da própolis(2015-06-29) Barichello, Priscila Arend; Farias, Naisandra Bezerra da Silva; ; ; Alves Junior, Clodomiro; ; Lima, Jailma Almeida de;Quando uma onda eletromagnética, é emitida na faixa de frequência entre 3 KHz a 24 GHz, interage com a pele, promovendo a diatermia, ou seja, o aquecimento através de calor profundo, convertendo a energia elétrica em energia térmica. É um tratamento dermato-funcional não invasivo, que leva ao melhor aporte circulatório e de nutrientes, hidratação tecidual, aumento da oxigenação, aceleração da eliminação de catabólitos e contração do tecido conjuntivo. Promove reorientação de fibras de colágeno e seu aumento em espessura, bem como do tecido epitelial. A própolis é uma substância resinosa oriunda da abelha melífera européia Apis Mellifera colhidas de brotos, flores e exsudatos de plantas e possui efeitos antioxidativos que favorecem a síntese de colágeno. Este trabalho busca investigar os efeitos da própolis associada à radiofrequência, na morfologia da epiderme e derme de ratos Wistar. Assim, esperando uma ação positiva na neocolagenogênese. A metodologia utilizada foi composta por 36 ratas Wistar, pesando entre 250 a 300g. Divididas em 4 grupos, contendo 9 animais em cada grupo ocorrendo 3 aplicações de radiofrequência e/ou própolis em três semanas, sendo: G1 – Controle (C); G2 – Própolis (P); G3 – Radiofrequência + Própolis (RP); G4 – Radiofrequência (R). Após 24h do término do tratamento, os animais foram eutanasiados e subsequentemente coletados fragmentos da pele que foram fixados em paraformoldeído 10% e submetidos a técnicas histológicas de rotina (desidratação, diafanização e inclusão em parafina), microseccionados a 5 μm e corados com HE-Hematoxilina Eosina, Picrosírius Red e imunomarcação para TGFα, FGF2, FGF7 e VEGF. Para análise e comparações da epiderme, derme papilar e reticular entre os grupos, e ainda da espessura e morfologia das fibras colágenas, microfotografias foram obtidas e microprocessadas pelo Software ImageJ 1.49J. Nossos resultados revelam que a epiderme do grupo própolis foi a mais desenvolvida, bem como a marcação para o FGF7. O colágeno total foi mais expressivo em todos os grupos que sofreram tratamento, entretanto a derme papilar e reticular apresentou-se menor nos grupos tratados com RF, possivelmente devido a contração do colágeno após a aplicação. Foi observado que o FGF2 apresentou maior expressão nos grupos radiofrequência com própolis e radiofrequência. O TGFα mostrou maior imunopositividade no grupo radiofrequência com própolis, entretanto este grupo não apresentou tecido de granulação. O VEGF não apresentou diferença significativa entre os grupos. Nenhum grupo apresentou edema ou inflamação. Concluimos que ocorre formação de colágeno em todos os grupos tratados, e a própolis funciona como um ativador da proliferação de queratinócitos. Dessa forma, nossos achados são de extrema importância científica, pois contribuirão para incrementar novas tecnologias, relacionadas aos mecanismos de neocolagenogênese dérmica, questão fundamental para novas possibilidades de aplicação na engenharia tecidual e área dermato-funcional.Dissertação Efeito do ácido ascórbico sobre a espermatogênese de camundongos com distrofia muscular de Duchenne(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-06-29) Braz, Janine Karla França da Silva; Moura, Carlos Eduardo Bezerra de; Morais, Danielle Barbosa; ; http://lattes.cnpq.br/1768180848750009; ; http://lattes.cnpq.br/4717410137206021; ; http://lattes.cnpq.br/8667360972582108; Bezerra, Marcelo Barbosa; ; http://lattes.cnpq.br/4564055986199041; Morais, Danielle Barbosa; ; http://lattes.cnpq.br/1768180848750009Objetivou-se avaliar as alterações na espermatogênese provocadas pela Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) e o efeito do tratamento com ácido ascórbico na prevenção dessas injúrias. Neste trabalho foram utilizados 24 camundongos, sendo 12 linhagem C57BL/10 (não-distróficos) e 12 C57BL/10Mdx (distróficos) divididos em seis grupos com 4 animais cada (C30 = Controle de 30 dias; D30 = Distrófico com 30 dias; C60 = Controle com 60 dias; D60 = Distrófico com 60 dias; CS = Controle com 60 dias suplementados com ácido ascórbico e; DS60 = Distrófico com 60 dias suplementados com ácido ascórbico. Os animais dos grupos C30 e D30 foram eutanasiados aos trinta dias de idade, enquanto que os animais dos demais grupos aos 60 dias de idade. A suplementação com ácido ascórbico foi ministrada na água na dosagem de 0,005g/dia durante 30 dias. Após eutanasiados, os testículos (direito e esquerdo) foram coletados, imediatamente, pesados e seccionados transversalmente, fixados em solução de Karnovysky, incluídos em resina histológica (análises morfológicas e morfométricas), submetidos a análise ultraestrutural e submentidos técnica de imunohistoquímica para caspase-3. Houve aumento significativo no percentual de túnica própria em D30 em relação a C30 e D60. As análises ultraestruturais indicaram indícios de apoptose mitocondrial das células de Sertoli que podem reduzir a eficiência espermática em CS60 e DS60. Verificou-se maior densidade de volume das células apoptóticas postivas para Caspase - 3 em D30 versus C30 e DS60 em relação a CS60. . Houve acentuada hipertrofia de células de Leydig entre D30 e D60. No entanto, com a suplementação observou-se reversão dessa alteração em DS60. Na ultraestrutura das células de Leydig observou-se a presença precoce de vesículas lipídicas no grupo distrófico pré-púbere (D30). Dessa forma, a DMD afetou a organização dos túbulos seminíferos e intertúbulos, no entanto, a suplementação de ácido ascórbico., nas condições experimentais utilizadas para o tratamento da DMD foi suficiente apenas para reduzir a hipertofia das células de Leydig.Dissertação Caracterização morfohistológica do trato digestório de Cichlasoma orientale (osteichthyes: cichlidae)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-06-30) Silva, Glaucia Moisés Marques e; Farias, Naisandra Bezerra da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/6590909272236189; ; http://lattes.cnpq.br/2142443061433308; Moura, Carlos Eduardo Bezerra de; ; http://lattes.cnpq.br/4717410137206021; Nascimento, Wallace Silva do; ; http://lattes.cnpq.br/6793530795042756Neste estudo foram utilizados 07 exemplares de Cichlasoma orientale, com objetivo de caracterizar morfohistologicamente o trato digestório dessa espécie. A cavidade bucofaringeana deste peixe foi investigada por meio de lupa e microscópio eletrônica de varredura e exibiu características como boca terminal com protractibilidade, lábios liso sendo o superior de menor espessura que o lábio inferior, a língua triangular e pigmentada, maxila arredondada com pregas palatinas, valva respiratória e placas dentígeras com dente cônico. Na faringe evidencia-se a presença de duas placas dentígeras com dentículos cônicos, os rastros se apresentam curtos, apenas no primeiro arco braquial e exclusivamente presentes em espécimes jovens. As técnicas de coloração HE-Hematoxilina de Harris, Eosina e Periódico Schiff foram utilizadas para caracterizar morfologicamente as camadas do tubo digestório com auxilio do microscópio optico. O esôfago é curto com pregas na mucosa revestidas por epitélio pseudoestratificado com células mucosecretora que se intercalam com células não secretórias. A camada muscular esofágica é espessa com predomínio de fibras de músculo esquelético estriado que pode ser evidenciado inclusive próximo ao estômago. Estas características, provavelmente estão envolvidas ao hábito de deglutir presas maiores e proteção. O estômago tem formato em Y possuindo três regiões, todas revestidas por epitélio simples e provavelmente absortivo. A cárdica, sem camada muscular da mucosa, com lâmina própria glandular; a fúndica com muitas pregas mucosas, delgada muscular da mucosa e grande quantidade de glândulas gástricas; por fim a região pilórica é também glandular e a camada muscular mais espessa quando comparadas as outras regiões. As características morfológicas estomacais indicam um estômago especializado na digestão química, ácida e proteica. O intestino apresenta-se, anatomicamente, curto com duas alças intestinais e com três regiões anterior, média e posterior bem distintas. Quanto à camada da mucosa, o epitélio por todo o intestino, tem revestimento do tipo cilíndrico simples observando-se células caliciformes e enterócitos, vilosidades também estão presentes. O órgão é totalmente aglandular e provavelmente responsável, mais intensamente com a absorção sendo a digestão intestinal possivelmente dependente de secreções hepatopancreáticas. A morfologia identificada em Cichlasoma orientale apresenta órgãos adaptados ao habito alimentar onívoro com tendência alimentar à carnivoria.Dissertação Suplementação de antioxidante ácido ascórbico na dieta de camundongos MDX (um modelo de distrofia muscular de Duchenne): repercussões morfológicas no músculo liso (estrutura primária) e no plexo mioentérico (estrutura secundária) do íleo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-08-26) Lisboa, Marcelo José Santiago; Clebis, Naianne Kelly; ; http://lattes.cnpq.br/9094438527470150; ; http://lattes.cnpq.br/9846068832983509; Zanoni, Jacqueline Nelisis; ; http://lattes.cnpq.br/1247433850237825; Stabille, Sandra Regina; ; http://lattes.cnpq.br/1137729955077485A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é uma doença de caráter hereditário onde ocorre a ausência da proteína distrofina, levando a quadros de lesão miopatia grave decorrentes do aumento do estresse oxidativo e influxo de Ca+. Lesões na musculatura lisa intestinal podem comprometer a motilidade local devido a alterações da estrutura da própria túnica muscular, bem como, a mudanças morfofuncionais das estruturas do plexo mioentérico. Este trabalho teve por objetivo avaliar as mudanças ocorridas na túnica muscular e nos neurônios mioentéricos colinérgicos do íleo de camundongos mdx e, os efeitos da suplementação com ácido ascórbico (AA) nestes dois componentes. Foram utilizados 30 camundongos machos C57BL/10 e 30 C57BL/10Mdx separados em grupos de acordo com a idade e tratamento (n=10): controle com 30 dias de idade (C30); distrófico com 30 dias de idade (D30); controle com 60 dias de idade (G60); distrófico com 60 dias de idade (D60); controle com 60 dias de idade suplementados com ácido ascórbico (200mg/kg de peso corporal) (CS60) e, distrófico com 60 dias de idade suplementados com ácido ascórbico (200mg/kg de peso corporal) (GDS60). Após o período experimental os animais foram eutanasiados e os íleos foram coletados e processados seguindo a rotina histológica e corados pela técnica de Tricrômico de Masson e, para técnica histoquímica da Acetilcolinesterase em preparados totais de membrana. Os dados demonstraram que a espessura da túnica muscular (µm) e a área de músculo liso (µm2) do íleo foi menor nos grupos distróficos, especialmente no grupo D30. Nos animais de DS60 a espessura da túnica muscular foi semelhante aos de C60. Houve redução da densidade neuronal colinérgica do plexo mioentérico do íleo foi menor nos animais D30, porém esta foi semelhante nos animais de 60 dias sem tratamento (C60 e D60) e, maior nos animais DS60. Área do perfil do corpo celular (µm2) foi semelhante nos animais de C30-D30 e C60-D60, porém está foi maior em DS60. A razão área nuclear/área citoplasmática foi menor em D30 e DS60 e, maior em D60. Desta forma podemos concluir que em camundongos mdx ocorrem alterações significativas na morfologia da túnica muscular e, consequentemente, mudanças morfológicas e funcionais dos neurônios colinérgicos do plexo mioentérico do íleo, bem como, que a suplementação com AA teve efeito neuroprotetor nestes animais pois prevenindo a perda neuronal.Dissertação Investigação do papel de receptores do tipo 5-HT7 da substância cinzenta periaquedutal dorsal na modulação de comportamentos relacionados à ansiedade(2015-08-28) Souza, Aldo Fonseca de; Rachetti, Vanessa de Paula Soares; Gavioli, Elaine Cristina; ; ; ; Zanoveli, Janaina Menezes;A ansiedade, embora conceituada como um sentimento vago e desagradável de medo e apreensão derivados de antecipação de perigo de algo desconhecido ou estranho, é também caracterizada como um estado emocional de grande valor adaptativo. Dentre os sistemas de neurotransmissão envolvidos na expressão de comportamentos relacionados à ansiedade, o sistema serotoninérgico tem sido amplamente estudado. Considerando a presença do receptor de serotonina do tipo 7 (5-HT7) na porção dorsal da substância cinzenta periaquedutal (DPAG), uma estrutura bastante implicada nos comportamentos defensivos, o presente estudo verificou se a manipulação farmacológica do receptor 5-HT7 alteraria as respostas comportamentais relacionadas à ansiedade em ratos. Ratos Wistar (90±5 dias) foram submetidos a dois protocolos experimentais. No experimento 1, ratos submetidos à cirurgia estereotáxica para implante de cânula-guia receberam a administração intra-DPAG de veículo (Salina + DMSO) ou do agonista de receptores 5-HT7 AS19 nas doses de 0,05, 0,1 e 0,2 μg. Cinco minutos após a administração, os animais foram testados no labirinto em cruz elevado (LCE). Vinte e quatro horas depois, estes mesmos animais passaram pelo teste do campo aberto. Já no experimento 2, os animais receberam a infusão do antagonista de receptor 5-HT7 SB 269970 (5, 10 ou 20 nmols) ou veículo seguida de administração intra-DPAG do agonista AS19 (0,1 μg) ou veículo previamente aos testes comportamentais. Os resultados mostraram que, quando administrado isoladamente, o agonista AS19 na dose de 0,1 μg, mas não nas doses de 0,05 e 0,2 μg, diminuiu a porcentagem de entradas e tempo gasto nos braços abertos do LCE, sugerindo efeito do tipo ansiogênico. A administração intra-DPAG do antagonista SB 269970 na dose de 10 nmols promoveu efeito do tipo ansiolítico, quando observado o aumento na porcentagem de tempo gasto nos braços abertos do LCE. Este efeito foi revertido pela administração do agonista AS19 na dose de 0,1 μg. Nenhuma das drogas testadas alterou parâmetros de locomoção analisados no teste do campo aberto, sugerindo que os efeitos relacionados à ansiedade não estejam associados a alterações na locomoção dos animais. Os dados aqui obtidos permitem a conclusão de que receptores do tipo 5-HT7 da DPAG, quando ativados, modulam um efeito do tipo ansiogênico. Ainda, o bloqueio de receptores 5-HT7 nesta área favorece um efeito do tipo ansiolítico, que vem sendo descrito na literatura após a administração periférica de antagonistas destes receptores.Dissertação Efeitos da ingestão crônica do etanol sobre a morfologia dos núcleos dorsal e mediano da rafe de camundongos(2015-12-14) Melo, Tulio Felipe Vieira de; Nascimento Junior, Expedito Silva do; ; ; Oliveira, Francisco Gilberto; ; Lima, Ruthnaldo Rodrigues Melo de;O consumo de bebidas alcoólicas é considerado um sério problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Sendo cada vez mais precocemente ingerido, este fármaco está associado a vários distúrbios do organismo e a altos índices de mortalidade, morbidade e incapacidades. O uso frequente do etanol pode desencadear um quadro sintomatológico caracterizado de Distúrbios Relacionados pelo Uso do álcool, do inglês Alcohol Use Disordes, nesse estágio o indivíduo apresenta sintomas característicos tais como problemas no convívio social e dificuldade no cumprimento das reponsabilidades profissionais e ingestão de quantidades cada vez maiores de etanol. Também são observadas alterações estruturais em vários órgãos como coração, fígado e encéfalo. Nesse contexto, o alcoolismo provoca anormalidades morfológicas e funcionais no sistema nervoso central, provocando redução do volume das substâncias branca e cinzenta em diferentes áreas corticais e a neurodegeneração em todo o sistema nervoso central. O álcool também interage com vários sistemas de neurotransmissores como o glutamatérgico, GABAérgico e serotonérgico alterando respostas comportamentais. No tronco encefálico estão localizados os núcleos da rafe que contém neurônios secretores de serotonina (5-HT). Este neurotransmissor, juntamente com os seus receptores são responsáveis pela modulação comportamental no controle alimentar, do humor, no ciclo sono e vigília, termorregulação e sensibilidade à dor. O presente estudo teve como objetivo analisar as alterações morfológicas dos núcleos dorsal e mediano da rafe através de métodos imunoistoquímicos, morfométricos e estereológicos. Observou-se diminuição da área (p<0,0002), diâmetro (p<0,0001), perímetro (p<0,0001) e volume (p<0,001) no núcleo dorsal da rafe, mas não no núcleo mediano da rafe em camundongos submetidos ao consumo de etanol, comparados com o grupo controle. Já a média do peso corporal não foi diferente entre os grupos em ambos os períodos inicial e final do tratamento. Nossos achados estão de acordo com a literatura atual, no qual apontam uma íntima relação entre o sistema 5-HT e o alcoolismo, onde o álcool pode interferir diretamente no metabolismo dos neurônios 5-HT.Dissertação Efeito anti-inflamatório e antioxidante do extrato hidroalcóolico de Turnera subulata na colite ulcerativa induzida por ácido acético em ratos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-15) Amarante, Maria do Socorro Medeiros; Camillo, Christina da Silva; ; ; http://lattes.cnpq.br/7829738932510637; Langassner, Silvana Maria Zucolotto; ; http://lattes.cnpq.br/7390416147619446; Vieira, Jeymesson Raphael Cardoso; ; http://lattes.cnpq.br/6727125662817949As doenças inflamatórias intestinais abrangem um conjunto de desordens crônicasinflamatórias, entre elas a colite ulcerativa (CU). O tratamento da CU se baseia no usode anti-inflamatórios, porém estes fármacos podem apresentam efeitos colaterais, o queestimula a busca de novas terapias. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito doextrato hidroalcoólico de Turnera subulata na colite ulcerativa aguda induzida por ácidoacético em ratos. CU foi induzida em ratos Wistar com a instilação de 1ml de ácidoacético 4% via retal. 42 animais foram distribuídos em 6 grupos experimentais: GrupoControle, Grupo Colítico, Grupo Sulfasalazina 500mg/Kg/dia (SSZ), Grupo T. subulata50mg/Kg/dia (TS 50mg), Grupo T. subulata 100mg/Kg/dia (TS 100mg), Grupo T.subulata 200mg/Kg/dia (TS 200mg). Durante o experimento foram avaliadosdiariamente, o consumo alimentar, ingestão hídrica e peso dos animais. Os animaisforam eutanasiados e o colón foi exposto para análise macroscópica. Fragmentos docólon foram utilizados para análise microscópica e avaliação do estresse oxidativo. Adiferença entre as médias foi analisada por ANOVA a um nível de significância de 5%(p<0,05) com o auxílio do Software GraphPad Prism. A análise dos resultadosdemonstrou que o Grupo Sulfassalazina teve a maior perda de peso ao longo doexperimento, 14,78% e o menor consumo alimentar de 6,23g de ração ao dia, os grupostratados com o extrato de T. subulata não apresentaram perda de peso significativaquando comparados com o Grupo Controle. O Grupo Colítico apresentou o maiorescore macroscópico 6,5; enquanto o Grupo TS 50mg teve um menor escore 1,0. Aavaliação microscópica mostrou a presença de edema, hemorragia, ulceração em todosos grupos experimentais, exceto o Controle. No entanto, o Grupo TS 50mg apresentou oprocesso inflamatório em menor intensidade. A avaliação do estresse oxidativo revelouque os grupos tratados com o extrato de T. subulata modularam a atividade das enzimascatalase e superóxido desmutase. Observou-se ainda redução na peroxidação lipídica eprotéica. Assim, é possível concluir que o extrato hidroalcóolico de T. subulata teveação anti- inflamatória e antioxidante na colite ulcerativa experimental.Dissertação Avaliação do efeito do extrato hidroalcoólico das folhas de Anacardium occidentale L. em ratos submetidos à colite ulcerativa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-16) Pedro, Victor; Camillo, Christina da Silva; ; ; http://lattes.cnpq.br/3788092230241614; Santos, Pedro Paulo de Andrade; ; http://lattes.cnpq.br/2878739335493429; Vieira, Jeymesson Raphael Cardoso; ; http://lattes.cnpq.br/6727125662817949a colite ulcerativa é uma doença crônica caracterizada por umainflamação na mucosa do intestino, na maioria dos casos acomete à região do cólon e reto.Na terapêutica são utilizados fármacos como os aminossalicilatos e glicocorticosteróides,mas em função da baixa resposta e aos diversos efeitos colaterais promovidos por estes,revela a necessidade da busca de novas fontes de compostos úteis no tratamento destadoença. As diversas partes da planta Anacardium occidentale Linn vem sendo utilizadas aséculos na medicina popular no auxilio de cicatrização de lesões de pele e mucosa, estudosrecentes comprovam o seu expressivo efeito antiulcerogenico. OBJETIVO: avaliar oefeito do extrato das folhas de Anacardium occidentale em ratos submetidos à coliteulcerativa aguda. METODOLOGIA: foram utilizados 42 ratos Wistar machos,distribuídos em 06 grupos, sendo Controle Negativo (C-), Controle Positivo (C+), Tratadocom Sulfassalazina (CS500) e Tratado com Extrato de A. occidentale nas doses de 50(Ao50), 100 (Ao100) e 200 mg/kg (Ao200). Todos os grupos foram submetidos a ColiteUlcerativa experimental, exceto o C-, além disto, C- e C+ receberam solução salina durante7 dias consecutivos, enquanto os demais grupos receberam seus respectivos tratamentosrespeitando o mesmo regime que os grupos controles. Neste estudo foi realizado diferentestipos de analise (macroscópica, histopatologica, morfométrica e bioquímica) do tecidolesionado e caracterizado preliminarmente o extrato de A. ocidentale. RESULTADOS: oextrato é rico em saponinas e compostos fenólicos, como flavonoides (quercetina ecanferol) e taninos. Os grupos CS500 e Ao100 apresentaram proteção significativa a danosa lipídeos e proteínas, dentre os grupos submetidos a colite ulcerativa experimental oAo100 foi o que obteve o menor escore em todos os parametros analisados.CONCLUSÃO: o tratamento com 100 mg/kg de extrato de A. occidentale possibilitou umamelhor recuperação dos animais, sendo mais eficiente que o tratamento com 500 mg/kg deSulfassalazina, provavelmente devido a combinação do efeito anti-inflamatório,antioxidante, bactericida e anabólico promovido pelos compostos bioativos presentes noextrato. O tratamento com 50 mg/kg de extrato parece não surtir efeito terapêuticosignificante, enquanto que o tratamento com 200 mg/kg do extrato, embora tenhaapresentado melhora significativa dos animais com colite ulcerativa, foi observado umpossível efeitos toxico tópico exercido pelos compostos bioativos em excesso no extrato.Dissertação Ação da suplementação com ácido ascórbico na morfologia do miocárdio de camundongos mdx(2015-12-21) Oliveira, Marília Fabiana Pimentel de; Clebis, Naianne Kelly; ; ; Moura, Carlos Eduardo Bezerra de; ; Farias, Naisandra Bezerra da Silva;A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é uma doença de origem genética recessiva ligada ao cromossomo X caracterizada pela ausência da distrofina, que induz a fibrose e necrose muscular devido ao estresse oxidativo. No coração, estas lesões podem levar à insuficiência cardíaca e a morte. Este trabalho teve por objetivo avaliar os efeitos do estresse oxidativo identificado pela expressão da cyclooxygenase-2 (COX-2) na morfologia do tecido cardíaco de camundongos mdx, bem como os efeitos do ácido ascórbico (AA) sobre estes parâmetros. Foram utilizados 60 camundongos machos, sendo 30 C57BL/10 e 30 C57BL/10Mdx separados em seis grupos de acordo com a idade e tratamento (n=10/grupo): controle com 30 dias de idade (C30); distrófico com 30 dias de idade (D30); controle com 60 dias de idade (C60); distrófico com 60 dias de idade (D60); controle com 60 dias de idade suplementados com AA (CS60); e distrófico com 60 dias de idade suplementados com AA (DS60). As amostras de tecido cardíacos foram corados pelas técnicas de Tricrômico de Masson, Picrosirius red sob luz polarizada e Imunohistoquímica da COX-2. Os resultados demonstraram aumento de fibras colágenas em D30 e diminuição na área ocupada por cardiomiócitos em D60. A expressão da enzima COX-2 foi maior nos grupos C30, D30 e D60 indicando, provavelmente, em C30 um processo de desenvolvimento celular e, em animais distróficos, aumento do estresse oxidativo que levaram à fibrose. A suplementação com AA preveniu a perda muscular em DS60 em relação ao D60, bem como diminuição da fibrose e da expressão de COX-2 em DS60, comprovando a ação protetora do AA no coração de camundongos mdx.Dissertação Adaptações morfológicas do trato digestório do peixe neotropical Steindachnerina notonota (Characiformes, Curimatidae) ao hábito alimentar detritívoro(2016-06-21) Silva, Lenilda Teixeira da; Farias, Naisandra Bezerra da Silva; ; ; http://lattes.cnpq.br/1486891311713030; Dantas, Deyse de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/3229830569545582; Freire, Gustavo da Cunha Lima; ; http://lattes.cnpq.br/3605879838604366A Detritivoria é comum em peixes dulcícolas, sobretudo na região neotropical, e para muitas espécies são escassas as informações sobre o trato digestório, como é o caso da espécie Steindachnerina notonota, na qual, tem importância ecológica como elo da cadeia alimentar, servindo de alimento para os peixes carnívoros, e atuando na depuração dos ecossistemas aquáticos sujeitos à poluição orgânica. O objetivo do presente estudo consiste em analisar as adaptações morfológicas do trato digestório, desta espécie endêmica da caatinga, região do semiárido brasileiro. Assim, foram utilizados 10 espécimes adultos (machos e fêmeas), necropsiados, para análises macroscópicas e microscópicas do trato digestório. Todas as estruturas foram observadas no estereomicroscópio. Os órgãos foram fixados em formol 10% e submetidos à coloração de Hematoxilina e Eosina, e PAS - Ácido Periódico Schiff (rastros branquiais, órgão epibranquial, esôfago, estômago, intestino médio e intestino posterior) e analisados em microscopia de luz. Os rastros branquiais também foram fixados em paraformaldeído 10% para análise em microscopia eletrônica de varredura. Os espécimes analisados possuíam comprimento total entre 6,4 a 13 cm, comprimento padrão entre 4,8 a 10,3 cm, e peso de 3,23 a 35,92 g. As adaptações estruturais no trato digestório foram: boca do tipo terminal; o particular complexo bucofaríngeo; ausência de dentes e da língua; tem três tipos de formatos de rastros branquiais com células mucosas e botões gustativos; possui o órgão epibranquial com suas peculiaridades; um estômago mecânico com musculatura muito desenvolvida na região pilórica; e um intestino muito longo e enovelado, que tem internamente uma exclusiva prega helicoidal. Os aspectos morfológicos do trato digestório de S. notonota têm relação ao hábito alimentar especializado detritívoro-iliófago.Dissertação O efeito da injeção intracerebroventricular de neuropeptídeo S na expressão de Fos em núcleos dos circuitos de medo em camundongo Swiss(2016-08-05) Silva, Fladjany Emanuelly Faustino da; Cavalcante, Judney Cley; ; ; Cavalcante, Jeferson de Souza; ; Cavalcanti, José Rodolfo Lopes de Paiva;O medo e a ansiedade são emoções adaptativas caracterizadas por um conjunto de alterações fisiológicas e comportamentais que ocorrem quando os indivíduos se sentem ameaçados fisicamente e/ou psicologicamente. Apesar dos comportamentos de medo e ansiedade serem característicos, estudo das últimas duas décadas têm mostrado que diferentes fontes de medo podem ativar diferentes vias neurais e que há diferenças entre medo condicionado (aprendido) e medo incondicionado (inato). As vias do medo condicionado envolvem o córtex frontal medial e os núcleos central e basolateral da amígdala, enquanto o medo de predador (inato) envolve o núcleo medial da amígdala e núcleos da zona medial do hipotálamo. Sabe-se que as funções encefálicas são coordenadas por sistemas de neurotransmissores e seus receptores que são expressos nas mais diversas regiões do sistema nervoso, exercendo diferentes funções. O Neuropeptídeo S (NPS) é um neurotransmissor cujo estudos em roedores mostra sua importância como regulador de ansiedade e vigília, reduzindo a ansiedade, aumentando a vigília e o comportamento locomotor, sendo então um ansiolítico e estimulante, o que o torna um potencial alvo para estudos farmacológicos e clínicos. Neste trabalho realizamos a injeção intracerebroventricular (icv) de NPS em camundongos e mapeamento da expressão de Fos (proteína indicadora de atividade celular) em núcleos envolvidos nas vias de medo condicionado e incondicionado. A análise dos nossos resultados mostraram que a administração icv de NPS promoveu uma expressão de Fos diferenciada nos núcleos central e basolateral da amígdala, indicando um papel no medo condicionado.Dissertação Avaliação da ação antitumoral isolada e combinada do anti-hipertensivo carvedilol e nanopartícula de ouro em células de carcinoma hepatocelular humano(2016-12-06) Pessoa, Jonas Bispo; Araújo Júnior, Raimundo Fernandes de; ; http://lattes.cnpq.br/1903940945895093; ; http://lattes.cnpq.br/8060734265182659; Araújo, Aurigena Antunes de; ; http://lattes.cnpq.br/3531154240424211; Vieira, Jeymesson Raphael Cardoso; ; http://lattes.cnpq.br/6727125662817949As nanopartículas de ouro (NPO) têm despontado como uma importante modalidade de tratamento para o câncer, devido às suas características físico-químicas. Somado a isso, o anti-hipertensivo carvedilol tem demonstrado, na literatura recente, potencial antitumoral. Diante disto, o objetivo do trabalho foi avaliar a ação antitumoral, isolada e combinada, da nanopartícula de ouro e do anti-hipertensivo carvedilol sobre células tumorais (HepG2) e não tumorais (HEK-293) nos tempos de 24 horas e 48 horas. Para tanto, foi realizado o teste de viabilidade pela exclusão do azul tripan para as doses de NPO (1 μg/ml, 3 μg/ml, 6,25 μg/ml, 12,5 μg/ml, 25 μg/ml e 50μg/ml) e carvedilol (1,5 μM, 3 μM, 6,25 μM, 12,5 μM, 50 μM, 100 μM, 200 μM e 300 μM) para selecionar as que provocassem baixa inibição do crescimento das células da linhagem HepG2. No tratamento combinado, as células foram submetidas ao tratamento com a NPO e, 24 horas depois, tratadas com carvedilol em diferentes doses (3 μg/ml de NPO + 1,5 μM de carvedilol e 6,25 μg/ml de NPO + 3 μM de carvedilol). As doses selecionadas do teste de viabilidade da NPO (3 μg/ml e 6,25 μg/ml) e carvedilol (1,5 μM e 3 μM) foram utilizadas, isoladas e em combinação, para análise de morte celular por citometria de fluxo pela marcação da Anexins V-FITC e iodeto de propídio (PI). A análise de estresse oxidativo foi realizada através da dosagem de GSH e dos níveis de Malondialdeído (MDA). Posteriormente, as células tumorais foram analisadas quanto a expressão das proteínas caspase-3, caspase-8, Bcl-2 e MAPK/ERK através da microscopia de imunofluorescência. Em seguida, os níveis de mRNA de FADD, Apaf-1, survivin, MDR-1, EGFR, Akt e mTOR foram analisados relacionando-os a resistência e morte celular. Os níveis proteicos de Akt, mTOR e MAPK, para o tratamento combinado, foram mensurados através do western blotting. A avaliação dos alvos intracelulares da NPO, isolada e em combinação, foi realizada através da microscopia eletrônica de transmissão (MET). As melhores doses do teste de viabilidade celular com a NPO (3 μg/ml e 6,25 μg/ml) e carvedilol (1,5 μM e 3 μM) apresentaram, através da citometria de fluxo, atividade pró-apoptótica sobre as células tumorais humanas (HepG2) com resultados estaticamente significativos para a combinação (P<0,001). Em relação às células não tumorais (HEK-293), houve redução da apoptose total (P<0,05), para a maior dose da combinação, e redução do estresse oxidativo na qual, os níveis de GSH, mostrou-se elevado (P=0,0003) e os de MDA reduzidos (P<0,01), demonstrando capacidade protetora. Ao se observar a imunofluorescência, houve forte marcação para caspase-3 (P<0,01) e caspase-8 (P<0,001), nos grupos tratados com a NPO (6,25 μg/ml) e carvedilol (3μM), isoladamente e em combinação, ausência de marcação de MAPK/ERK (P<0,001) e manutenção da expressão de Bcl-2 (P>0,05) para os mesmos grupos. Além disso, a expressão de mRNA de proteínas anti-apoptóticas (EGFR Akt, mTOR), com P<0,001, e de resistência (MDR-1), com P<0,01, mostrou-se subregulado, enquanto que, a expressão gênica de proteínas proapoptóticas (FADD), com P<0,01, apresentou-se sobre-regulado para o tempo de 48 horas para combinação de 6,25 μg/ml de NPO e 3 μM de carvedilol. Além disso, os níveis proteico de Akt, mTOR e MAPK se encontraram reduzidos. A MET demonstrou a internalização da NPO isolada, nas proximidades da membrana plasmática e, em combinação, nas proximidades do núcleo Com isso, pode-se concluir que a ação combinada da NPO e carvedilol mostra efeitos proapoptóticos sobre células tumorais mais efetivos que as doses isoladas e proteção de células não tumorais.Dissertação Avaliação do potencial anti-inflamatório de micropartículas contendo triancinolona no modelo de colite ulcerativa experimental(2016-12-12) Cardoso, Camilla Carla do Nascimento Dantas; Camillo, Christina da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/0021644707162925; ; http://lattes.cnpq.br/2351561996351637; Verissimo, Lourena Mafra; ; http://lattes.cnpq.br/9173400981540256; Vieira, Jeymesson Raphael Cardoso;A doença inflamatória intestinal (DII) engloba um espectro de distúrbios inflamatórios crônicos e é classificada em dois subtipos principais: Colite Ulcerativa (UC) e Doença de Chron (DC). O tratamento da UC baseia-se no uso de anti-inflamatórios, mas estes medicamentos na sua forma convencional geram inúmeros efeitos adversos, o que estimula o desenvolvimento de pesquisas focadas na busca por novas terapias e tecnologias aplicadas aos fármacos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade de micropartículas revestidas por Biopolímeros de quitosana e goma guar contendo como princípio ativo a triancinolona, no intuito de observar a resposta anti-inflamatória nos parâmetros macro e microscópicos da mucosa intestinal. Foram utilizados 56 ratos Wistar, divididos em 08 grupos de 7 animais, sendo G1: Controle negativo (ausência de colite), G2: Colite, G3: Sulfassalazina (SSZ 500mg/Kg/dia), G4: Triancinolona (TR) livre 5mg/Kg/dia, G5: TR livre 10mg/Kg/dia, G6: TR livre 15mg/Kg/dia, G7: Micropartícula de TR (15mg/Kg/dia fármaco encapsulado) e o grupo G8: Biopolímeros. Os resultados obtidos quanto ao parâmetro de avaliação macroscópica mostraram que o menor grau de lesão, com exceção do grupo Controle negativo, foi encontrado no grupo dos Biopolímeros e SSZ quando comparado aos demais grupos: Colite, TR 5mg, TR 10mg, TR 15mg e Micropartícula TR. Na análise estatística desse parâmetro os grupos SSZ 500mg/Kg/dia, TR 15mg/kg/dia, Micropartícula TR 15mg/Kg/dia e Biopolímeros diferiram estatisticamente quando comparadas ao grupo Colite (p<0,05), sendo esta diferença mais significativa no grupo dos Biopolímeros (p<0,01). Na análise da perda de peso, o grupo Micropartícula TR reduziu entre 8 a 12% esse parâmetro quando comparado aos grupos da Triancinolona livre, diferindo estatisticamente (p<0,05), evidenciando que a tecnologia empregada foi satisfatória quanto a redução desse efeito adverso. Na avaliação histopatológica o grupo TR 15mg/kg/dia obteve o menor dano tissular, evidenciando o potencial anti-inflamatório do fármaco livre. Diante dos resultados sugere-se que a nanotecnologia com o uso das micropartículas foi capaz de reduzir efeitos adversos, como a perda de peso e, além disso, obteve resultados com potencial efeito anti-inflamatório, apesar da liberação de apenas 69% dos 15mg da triancinolona encapsulada em 24 horas. Assim, os estudos voltados para aplicação da nanotecnologia e novos ativos devem crescer e ampliar com intuito de buscar novas terapias e elucidar mecanismos de ação ainda não descobertos.Dissertação Histomorfometria sazonal epididimária do morcego Artibeus planirostris (Chiroptera: Phyllostomidae)(2016-12-12) Araújo, Rodrigo Serafim de; Morais, Danielle Barbosa; ; http://lattes.cnpq.br/1768180848750009; ; http://lattes.cnpq.br/3656817593631764; Moura, Carlos Eduardo Bezerra de; ; http://lattes.cnpq.br/4717410137206021; Matta, Sérgio Luis Pinto da; ; http://lattes.cnpq.br/1371023205737245Considerando-se a importância ecológica do morcego Artibeus planirostris e a importância da avaliação epididimária para o entendimento de sua função reprodutiva, objetivou-se compreender os parâmetros reprodutivos desta espécie a partir da análise morfológica e morfométrica do epidídimo. Foram utilizados 16 animais adultos, coletados durante as estações seca (n=08) e chuvosa (n=08) de 2014. As capturas foram realizadas na cidade de Natal-RN (latitude 5°50’33.9”S e longitude 35°12’07.6” W) (autorização SISBIO no 25233-1), utilizando-se redes de neblina. Após anestesia e eutanásia por perfusão transcardíaca, foi realizada a coleta dos epidídimos (autorização CEUA/UFRN no 009/2012), seguido de processamento histológico para inclusão em historesina e análises sob microscopia de luz. Análises morfométricas dos componentes do parênquima epididimário foram realizadas a partir da captura de imagens das lâminas histológicas, utilizando-se o software Image-Pro Plus. Os resultados foram submetidos à ANOVA, sendo as médias comparadas pelo teste t de Student ao nível de significância de 5%, seguido do pós-teste de Tukey. Nas duas estações analisadas, a avaliação morfológica do epidídimo revelou que o órgão apresentou-se dividido em 4 regiões principais: segmento inicial, cabeça, corpo e cauda. O parênquima apresentou-se composto predominantemente por túbulos epididimários, sustentados por tecido conjuntivo intertubular. Ao longo das três porções epididimárias os túbulos ocuparam 75,07±2,94% do parênquima na estação chuvosa e 67,23±2,44% na estação seca, sendo seus percentuais nas regiões da cabeça e corpo significativamente maiores na estação chuvosa em relação à estação seca. O restante do parênquima foi representado pela região intertubular, que apresentou redução proporcional nas mesmas regiões entre as estações. Os túbulos foram constituídos por epitélio pseudoestratificado cilíndrico com estereocílios, apoiado sobre uma túnica própria, e lúmen. O epitélio epididimário foi o principal componente do túbulo epididimário, sendo que na região da cauda seu percentual foi maior na estação seca (27,58±8,33%) em relação à chuvosa (17,79±4,33%). Este epitélio apresentou-se composto pelas células principais (PR), basais (BA), estreitas (ES), halo (HA), claras (CL) e apicais (AP), sendo que a primeira e a última apresentaram, respectivamente, maior e menor distribuição em todas as regiões epididimárias nas duas estações. Tanto na região da cabeça quanto da cauda, as células PR foram as mais predominantes no epitélio epididimário na estação seca em relação à estação chuvosa, enquanto as células BA foram mais predominantes na estação chuvosa, tanto na cabeça quanto na cauda. As células AP apresentaram maior distribuição na cabeça do epidídimo durante a estação chuvosa, enquanto as células ES apresentaram maior distribuição no corpo do epidídimo na estação seca, sendo seu registro nessa porção epididimária constituiu um achado novo. Observou-se aumento gradativo em diversos parâmetros da cabeça em direção à cauda, tais como o diâmetro dos túbulos epididimários, do lúmen e percentual com espermatozoides e da camada de células musculares lisas ao redor dos túbulos epididimários, contrastando com a diminuição na altura do epitélio. Muitos destes parâmetros apresentaram maiores valores na estação chuvosa em relação à estação seca. Conclui-se que o epidídimo de A. planirostris apresentou-se, de um modo geral, semelhante ao descrito para outros mamíferos, com destaque para as células estreitas, registradas pela primeira vez na região do corpo. Foram encontrados espermatozoides no lúmen dos túbulos epididimários nas duas estações avaliadas, especialmente na região da cauda, mostrando assim um padrão reprodutivo anual contínuo, com picos de reprodução na estação chuvosa.Dissertação Histomorfometria testicular e processo espermatogênico do morcego Artibeus planirostris (Chiroptera: Phyllostomidae)(2016-12-14) Costa, Kadigna Carla Silva; Morais, Danielle Barbosa; ; http://lattes.cnpq.br/1768180848750009; ; http://lattes.cnpq.br/1180622552053420; Moura, Carlos Eduardo Bezerra de; ; http://lattes.cnpq.br/4717410137206021; Matta, Sérgio Luis Pinto da; ; http://lattes.cnpq.br/1371023205737245Os morcegos atuam de diversas maneiras na regulação dos ecossistemas. Dentre seus representantes, Artibeus planirostris é uma espécie frugívora, que atua tanto como dispersora de sementes quanto como polinizadora. Diante da escassez de estudos sobre a biologia reprodutiva de morcegos, sobretudo em machos, e da carência de informações sobre a reprodução dos indivíduos da ordem quiróptera no Nordeste do Brasil, este estudo teve por objetivo quantificar o processo espermatogênico de A. planirostris, bem como sua variação sazonal, através de análises morfológicas e morfométricas dos testículos. Os animais foram coletados nos anos 2013 e 2014, entre as estações seca (n=10) e chuvosa (n=10), no campus central da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Natal-RN). Após eutanásia os testículos foram coletados e processados histologicamente para inclusão em historesina e analise sob microscopia de luz. As lâminas histológicas foram fotografadas e a morfometria foi realizada utilizando-se o software Image-Pro Plus. Os resultados obtidos quanto à morfometria e biometria foram comparados pelo teste de Kruskall Wallis ou pelo teste de Student, considerando-se um nível de significância de 5% (p<0,05). Considerando-se as duas estações, os animais apresentaram índice gonadossomático médio de 0,54%. Os túbulos seminíferos representaram cerca de 92% do parênquima testicular, sendo o restante representado pelo intertúbulo. Os túbulos seminíferos foram compostos por cerca de 27% de lúmen, 60% de epitélio seminífero e 4% de túnica própria. Dentre os parâmetros morfométricos analisados, apenas o lúmen apresentou variação significativa entre as estações, de modo que o maior percentual foi encontrado na estação chuvosa, com cerca de 29%. O diâmetro tubular e a altura do epitélio seminífero apresentaram médias de 142 μm e 43 μm, respectivamente. Obteve-se comprimento tubular médio por grama de testículo de 64,7 m e índice tubulossomático de 0,47 %. A população celular do epitélio seminífero mostrou-se composta por espermatogônias, espermatócitos primários na transição de pré-leptóteno para leptóteno, em zigóteno e em paquíteno, espermátides arredondadas e alongadas e células de Sertoli. Apenas a população de espermatócitos primários em pré-leptóteno/leptóteno apresentou variação entre as estações, com maiores valores na estação seca. Obteve-se índice mitótico anual de 14%, índice meiótico de 3%, rendimento geral da espermatogênese de 51 células e índice de células de Sertoli de 6 células. A análise da frequência dos estádios do ciclo do epitélio seminífero mostrou que os estádios mais e menos frequentes foram, respectivamente, o 1 e o 6. Os estádios 1 e 4 variaram estatisticamente entre as estações, sendo que o estádio 1 foi mais frequente na estação chuvosa e o estádio 4 foi mais frequente na estação seca. O intertúbulo foi composto predominantemente por células de Leydig, as quais apresentaram maiores percentuais no parênquima testicular na estação seca, assim como a proporção volumétrica dos vasos linfáticos. Os demais componentes intertubulares não variaram estatisticamente entre as estações, bem como os parâmetros analisados quanto à morfometria das células de Leydig. Estas células apresentaram número por grama de testículo com média anual de 5,63x107células, e índice Leydigossomático de 0,005%. Observou-se grande investimento em túbulos seminíferos, com baixa capacidade de suporte pelas células de Sertoli, e grande investimento em células de Leydig no parênquima testicular, sobretudo na estação seca, bem como na população de espermatócitos primários em pré-leptóteno/leptóteno indicando padrão espermatogênico anual contínuo no Nordeste do país em A. planirostris.Dissertação Incidência de fibropapilomatose em tartarugas marinhas na Bacia Potiguar RN/CE(2016-12-19) Silva Júnior, Edson Soares da; Costa, Simone Almeida Gavilan Leandro da; ; http://lattes.cnpq.br/6556168670883302; ; http://lattes.cnpq.br/2387306541509157; Matushima, Eliane Reiko; ; Silva, Flávio José de Lima; ; http://lattes.cnpq.br/1421802360229451As cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no litoral brasileiro estão classificadas como espécies em risco de extinção pelas listas mundiais de espécies ameaçadas. Tal status é decorrente das diferentes ameaças que esses animais vêm sofrendo no decorrer das últimas décadas, dentre estas a destruição do habitat, fotopoluição, pesca incidental, tráfego de veículos e predação de ovos. Outra considerável ameaça a esses animais, descrita na literatura, é a ocorrência da fibropapilomatose. Esta doença acomete as tartarugas marinhas, em especial indivíduos juvenis da espécie Chelonia mydas, embora tenha sido descrito também nas demais espécies. Este trabalho pretende investigar a distribuição espacial e temporal dos registros de tartarugas marinhas com fibropapilomatose que encalham, vivos ou mortos, entre as praias dos municípios de Icapuí/CE até Caiçara do Norte/RN, bem como analisar os aspectos histopatológicos das lesões. Para isso foram realizados monitoramentos diários, utilizando-se quadriciclos, a fim de registrar a ocorrência de tartarugas marinhas nas praias da Bacia Potiguar RN / CE. Os animais que foram encontrados mortos, dependendo do estado da carcaça, foram avaliados quanto à espécie, ao número e posicionamento dos tumores, fotografados e georreferenciados. Os animais vivos foram resgatados e translocados para a Base de Reabilitação do Projeto Cetáceos da Costa Branca/UERN-Areia Branca onde foi realizado o procedimento de contagem e localização dos tumores. Para o desenvolvimento da pesquisa estão sendo utilizados dados coletados entre os anos de 2011 e 2015. Dentre as 3.960 tartarugas marinhas encalhadas, 680 apresentaram tumores sugestivos de fibropapilomatose, valores estes que apresentaram crescimento durante os anos estudados. No que diz respeito a variação por trecho de monitoramento, a maior frequência de animais acometidos pela doença foi registrada no trecho C correspondente a "Guamaré-Macau”. Quanto a fase de desenvolvimento, a maior parte dos indivíduos acometidos estavam no estágio juvenil, porém também houve registro de animais adultos e subadultos acometidos pela doença. As lesões se configuram por apresentarem hiperplasia da epiderme, do conjuntivo, desorganização de fibras colágenas, hiperqueratinização de regiões dentro do tecido conjuntivo e vacuolização no citoplasma. Além disso, foram observados ovos de parasitas presentes dentro da estrutura do fibropapiloma, além das projeções papilares que marcam de maneira peculiar a estrutura tumoral. A Bacia Potiguar RN / CE mostrou-se como sendo um trecho com características compartilhadas por outras áreas de registros da fibropapilomatose e com fatores que podem ter contribuído para o aumento dos registros de animais acometidos. Por se tratar de uma doença debilitante, que acomete principalmente animais juvenis e com etiologia ainda não bem definida, a fibropapilomatose impulsiona pesquisas que visam melhor entendimento da doença para conservação das espécies de tartarugas marinhas.Dissertação Aspectos reprodutivos em tartarugas marinhas da bacia potiguar RN/CE(2016-12-19) Fabrício, Marília Anielle da Silva; Costa, Simone Almeida Gavilan Leandro da; ; http://lattes.cnpq.br/6556168670883302; ; http://lattes.cnpq.br/0338735910277180; Silva, Flávio José de Lima; ; http://lattes.cnpq.br/1421802360229451; Moura, Geraldo Jorge Barbosa de; ; http://lattes.cnpq.br/1348666346504103Existem no mundo apenas sete espécies de tartarugas marinhas. Dentre essas, há registros de ocorrência de cinco espécies no litoral do Brasil: Dermochelys coriacea, Chelonia mydas, Caretta caretta, Eretmochelys imbricata e Lepidochelys olivacea. De acordo com a Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza, todas as espécies de tartarugas marinhas existentes no Brasil se encontram ameaçadas de extinção. A maioria dos trabalhos relacionados a proporção sexual desses répteis indicam um desequilíbrio populacional, havendo um número excessivo de fêmeas. Assim, pesquisas sobre a biologia reprodutiva desses animais são extremamente necessárias e importantes para conservação de gerações futuras dessas espécies. Este trabalho tem como objetivo estudar diferentes aspectos morfohistológicos das gônadas de machos e fêmeas de tartarugas marinhas na Bacia Potiguar. Foram avaliados animais vivos e mortos, provenientes de encalhes entre as praias de Icapuí/CE e Caiçara do Norte/RN, totalizando aproximadamente 300 km. Os animais encalhados mortos ou que vieram a óbito na Base de Reabilitação do Projeto Cetáceos da Costa Branca-UERN foram necropsiados por uma equipe veterinária. As gônadas foram coletadas e fixadas em formol a 10%, e posteriormente submetidas a preparação histológica, através das técnicas de Hematoxilina-Eosina, sendo analisadas em microscópio óptico. No período de janeiro de 2011 a dezembro de 2015 foram registrados 3.960 encalhes de tartarugas marinhas na área estudada. A amostra apresentou proporção sexual de 3:1, com predomínio de fêmeas. Oitenta e cinco por cento dos animais registrados foram classificados como pertencentes a fase de desenvolvimento "juvenil". Foram analisadas microscopicamente 86 amostras de tecido gonadal, sendo 53 fêmeas e 25 machos da espécie Chelonia mydas, 3 fêmeas e 3 machos de Eretmochelys imbricata e 2 fêmeas de Caretta caretta. Foi possível estabelecer três estágios de maturação gonadal: pré pubescente, pubescente e maduro. O predomínio das gônadas analisadas foi de indivíduos pré pubescentes, com fêmeas apresentando ovócitos homogêneos e machos com túbulos seminíferos de pequeno diâmetro com ausência de espermatozoides. Os espécimes pré pubescentes fêmeas apresentaram comprimento curvilíneo da carapaça (CCC) médio de 37,07 cm e os machos 38,68 cm; Pubescentes fêmeas 77,04 cm e machos 89,92 cm, Fêmeas maduras com 101,35 cm e um indivíduo macho maduro com 105 cm. Pesquisas sobre aspectos histológicos relacionados ao desenvolvimento ovariano e testicular de tartarugas marinhas são escassas, mas, os resultados obtidos estão em concordância com o que já foi descrito. Considera-se a necessidade de continuidade de trabalhos como esse, associando os dados morfológicos e biométricos às análises histológicas para o melhor entendimento sobre a maturação sexual das tartarugas marinhas e implementação de propostas de conservação para essas espécies.Dissertação Distribuição de neurônios nitrérgicos no diencéfalo do mocó (Kerodon rupestris)(2016-12-20) Reis, Maria Emanuela Martins dos; Cavalcante, Judney Cley; Costa, Miriam Stela Maris de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/8424747565185682; ; http://lattes.cnpq.br/7975576082142180; ; http://lattes.cnpq.br/8598315356166970; Horta Júnior, José de Anchieta de Castro e; ; http://lattes.cnpq.br/2577584360099382; Lima, Ruthnaldo Rodrigues Melo de; ; http://lattes.cnpq.br/7840908268607919O óxido nítrico (NO) é uma molécula muito simples (N=O), gasosa, com propriedades químicas de um radical livre e até meados da década de 1980 era considerado apenas membro de uma família de poluentes ambientais indesejáveis e carcinógenos potenciais. Desde sua descoberta no sistema nervoso, NO tem sido implicado em diversas funções, o que condiz com sua ampla distribuição no encéfalo. NO também tem sido descrito no encéfalo de diversas espécies animais, mas ainda não foi descrito em mocó (Kerodon rupestris), um roedor endêmico da caatinga brasileira que habita áreas rochosas e tem hábitos crepusculares. Devido a estas características interessantes objetivamos descrever a distribuição do NO do diencéfalo do mocó. Através das técnicas de imunoperoxidase padrão contra a óxido nítrico sintase (NOS), enzima de síntese de NO, e histoquímica para NADPH-diaforase pudemos identificar de forma indireta a presença de neurônios nitrérgicos ao longo de todo diencéfalo. O hipotálamo apresentou uma densidade alta de neurônios imunorreativos a NOS (NOS-IR) em vários núcleos, dentre eles alguns como o núcleo supraóptico, decussação supraóptica e a parte lateral da área retroquiasmática. Com densidade moderada temos a área pré-óptica lateral, o núcleo pré-óptico magnocelular, a parte parvocelular anterior e a parte parvocelular medial do núcleo paraventricular do hipotálamo, o núcleo ventrolateral do hipotálamo, a parte peduncular da área hipotalâmica lateral e o núcleo posterior do hipotálamo. A divisão anterior do núcleo ventromedial do hipotálamo e a área hipotalâmica dorsal apresentaram densidade baixa, e a parte lateral do núcleo pré-óptico medial apresentou densidade muito baixa. No tálamo, neurônios NOS-IR estiveram presentes no núcleo geniculado ventral com densidade alta. Na parte lateral do núcleo habenular lateral, o núcleo talâmico posterodorsal ventral e a parte mediocaudal do núcleo talâmico posterior com densidade moderada. O núcleo paraventricular do tálamo, zona incerta e o núcleo talâmico parafascicular, apresentaram densidade baixa. Comparando nossos resultados com o descrito em outros animais podemos dizer que o sistema nitrégico é um sistema de neurotransmissor evolutivamente bem conservado.