Programa de Pós-Graduação em Química
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Dissertação Preparo e caracterização de membranas de quitosana modificadas com poli (ácido acrílico)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-11-17) Lima, Maria do Socorro Pereira de; Pereira, Márcia Rodrigues; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788568T8; ; http://lattes.cnpq.br/7181352014809388; Cavalcante, Maria Gorette; ; http://lattes.cnpq.br/2069510469317474; Leite, Ricardo Henrique de Lima; ; http://lattes.cnpq.br/3801476460958779O propósito deste estudo foi produzir uma membrana assimétrica biocompatível e biodegradável de quitosana modificada pelo contato com uma solução de poli(ácido acrílico) em uma de suas superfícies à temperatura ambiente e a 60◦C. As membranas de quitosana pura, quitosana com poli(ácido acrílico) a 25◦C e quitosana com poli(ácido acrílico) a 60◦C foram caracterizadas por: espectroscopia no infravermelho (FTIRATR) em ângulos de incidência de 39◦, 45◦ e 60◦, ganho de massa em água, análise térmica (TG/ DTG), microscopia eletrônica de varredura (MEV) e, ainda, através dos ensaios de permeação in vitro utilizando como fármaco modelo o metronidazol em solução aquosa nas concentrações de 0,1 e 0,2%. Os resultados obtidos comprovaram a existência de interações iônicas entre os dois polímeros, através da formação dos chamados complexos polieletrolíticos. Também mostraram que a reticulação foi mais efetiva a 60◦C , uma vez que essa temperatura está acima da temperatura de transição vítrea da quitosana, o que facilita a difusão do poli(ácido acrílico) e que as membranas resultantes são assimétricas, mais estáveis termicamente e menos permeáveis ao metronidazol do que a membrana de quitosana puraDissertação Avaliação do comportamento termoanalítico e oxidativo do biodiesel de mamona(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-12-18) Farias, Mirna Ferreira de; Fernandes Júnior, Valter José; Conceição, Marta Maria da; ; http://lattes.cnpq.br/3141068978315035; ; http://lattes.cnpq.br/1595902438130772; ; http://lattes.cnpq.br/6906142381682790; Araújo, Antônio Souza de; ; http://lattes.cnpq.br/9770622597949866; Souza, Antonio Gouveia de; ; http://lattes.cnpq.br/7481128465396350Neste trabalho o biodiesel foi obtido através da reação de transesterificação usando o óleo de mamona como fonte de triglicerídeos e utilizando a rota metílica para obtenção dos ésteres. Para a caracterização do biodiesel e das suas misturas com o diesel mineral foram utilizados parâmetros físico químicos e várias técnicas analíticas, como: cromatografia em fase gasosa (CG), ressonância magnética nuclear de prótons (RMN 1H), espectrofotometria na região do infravermelho (IV) e análise térmica. A cromatografia confirmou a reação completa dos ésteres em biodiesel apresentando uma conversão de 97,08%. O RMN 1H apresentou o singlete em 3,6 ppm correspondente aos hidrogênios do grupo éster RCOO CH3. Já o infravermelho apresentou uma banda forte em 1741 cm-1 referente ao estiramento C=O do éster e uma banda média a 1175 cm-1 referente a deformação C-O. Com os dados de análise térmica foi possível observar a estabilidade térmica e oxidativa das amostras variando as atmosferas de ar sintético e nitrogênio, onde foram verificadas etapas da decomposição térmica que foram atribuídas à volatilização e/ou decomposição dos triacilglicerídeos. A degradação térmica das amostras foi realizada a 150 e 210°C por 1, 12, 24 e 48 horas e foi observado mudança no perfil termogravimétrico, pois ocorreu um aumento no número de etapas da decomposição térmica indicando compostos intermediários característicos de polimerização, sendo este fato também confirmado através do estudo reológico que apresentou aumento brusco de viscosidade. O estudo cinético realizado mostrou que a energia de ativação tem a seguinte ordem: biodiesel do óleo de mamona > diesel > misturas biodiesel/diesel mineralDissertação Síntese enzimática de biosurfactante e sua aplicabilidade na indústria do petróleo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-03-02) Medeiros, Suzan Ialy Gomes de; Costa, Marta; ; http://lattes.cnpq.br/7623147392470166; ; http://lattes.cnpq.br/0543006837603247; Moura, Maria de Fátima Vitória de; ; http://lattes.cnpq.br/2959800336802498; Oliveira, Maria da Conceição Ferreira de; ; http://lattes.cnpq.br/9314709318730076Enzimas têm sido largamente utilizadas em mações de compostos orgânicos em substituição aos métodos sintéticos clássicos. Esta dissertação de mestrado é o primeiro relato escrito em literatura de síntese enzimática para obtenção de biosurfactantes utilizando como substratos glicose, ácido ricinoléico e óleo de mamona, e como biocatalizador, foram empregadas lipases imobilizadas (Thermomyces lanuginosa, Rhizomucor miehei e Candida antarctica B), proteases (Bacillus subtillis alcalina e Bacillus subtillis neutra) e levedura (Saccharomyces cerevisiae). A análise por CLAE (cromatografia líquida de alta eficiência) mostrou que maiores conversões foram alcançadas pelo uso da Bacillus subtillis alcalina. Testes de laboratório, para avaliar sua aplicabilidade, indicaram que os biosurfactantes produzidos apresentam boa estabilidade em presença de NaCl e temperaturas de 55 e 25ºC, são efetivos na redução da tensão superficial e ângulo de contato, mas possuem pouca capacidade espumante, quando comparados aos detergentes tradicionais. Estes resultados sugerem que os surfactantes obtidos têm potencial aplicação como agente de molhabilidade e estabilizador de fluidos de perfuraçãoDissertação Estudos de sorção de um corante aniônico modelo em partículas de quitosana reticulada(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-03-27) Morais, Waldenice de Alencar; Fonseca, José Luis Cardozo; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788562T6; ; http://lattes.cnpq.br/2575667613995470; Pereira, Márcia Rodrigues; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788568T8; Feitosa, Judith Pessoa de Andrade; ; http://lattes.cnpq.br/5607366782144472A atividade têxtil resulta em efluentes com uma variedade de corantes. Dentre os vários processos para a remoção de corantes destes efluentes, o de sorção constitui um dos métodos mais efetivos, sendo a quitosana um sorvente alternativo bastante promissor para este fim. A sorção do corante alaranjado de metila em partículas de quitosana reticulada foi avaliada através de estudos de equilíbrio e cinética de sorção em diferentes pHs. Além da análise com o modelo de pseudo-ordem normalmente adotado na literatura (por exemplo, pseudo-primeira-ordem e pseudo-segunda-ordem), um novo modelo envolvendo uma cinética de pseudo-n-ordem foi usada, sendo ndeterminado via regressão não-linear, usando o método de Levenberg-Marquardt. Medidas de potencial zeta indicaram interações eletrostáticas importantes no processo de sorção. Com relação aos estudos de equilíbrio, os dados foram bem representados pela isoterma híbrida Langmuir-Freundlich, e a energia livre de Gibbs de sorção como uma função da massa de corante por área de partícula mostrou que este processo torna-se mais homogêneo à medida que o pH da fase contínua diminui. Considerando a cinética de sorção, apesar do modelo de pseudo-n-ordem descrever bem os dados experimentais, a equação cinética envolvendo difusão-adsorção foi mais consistente em termos de descrição físico-química do processo de sorçãoTese Caracterização química e toxicológica da água produzida descartada em plataformas de óleo e gás na costa brasileira e seu comportamento dispersivo no mar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-03-28) Gabardo, Irene Terezinha; Araújo, Antônio Souza de; ; http://lattes.cnpq.br/9770622597949866; ; http://lattes.cnpq.br/7734138385292211; Melo, Dulce Maria de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/3318871716111536; Melo, Marcus Antônio de Freitas; ; http://lattes.cnpq.br/5840621182000517; Lacerda, Luiz Drude; ; http://lattes.cnpq.br/8886217002903392; Silva, Gabriel Henrique da; ; http://lattes.cnpq.br/8656660667366728A produção de óleo e gás é normalmente acompanhada da produção de água, que é denominada água produzida. Foram estudadas as plataformas que descartam água produzida no Oceano Atlântico através das operações de produção de óleo e gás nas bacias petrolíferas de Santos (região Sul), Campos (Sudeste) e Ceará (Nordeste) desde 1996 a 2006 operadas pela Petrobras. O estudo abrange características químicas, toxicológicas, volumes de descarte, e o comportamento da água produzida após o descarte no mar, abrangendo as plumas de dispersão e dados de monitoramento do ambiente marinho. Para uma amostragem de cerca de 50 amostras, as medianas de concentração foram: amônia (70 mg L-1), bário (1,3 mg-1), ferro (7,4 mg L-1), BTEX (4,6 mg L-1), HPA (0,53 mg L-1), THP (28 mg L-1); fenóis (1,3 mg L-1) e radioisótopos (0,15 Bq L-1 para 226Ra e 0,09 Bq L-1 para 228Ra). As concentrações dos parâmetros orgânicos e inorgânicos observadas para as plataformas brasileiras foram similares aos dados de referências mundiais para água produzida no Mar do Norte e outras regiões do mundo. Quando considerados os dois grupos distintos, plataformas da região sudeste e nordeste (PCR-1) foram verificadas diferenças significativas nas concentrações dos parâmetros: BTEX (p<0,0001), Fenóis (p=0,0212), Boro (p<0,0001), Ferro (p<0,0001), Toxicidade com organismo Lytechnus Variegatus (p<0,0001). Nos demais parâmetros não foram observadas diferenças significativas. Nos casos de maior produção de gás as concentrações de monoaromáticos (BTEX de 15, 8 a 21,6 mg L-1) e fenóis (2 a 83 mg L-1) foram mais elevadas do que nas plataformas de óleo (concentrações medianas de BTEX de 4,6 mg L-1 para n=53, e de fenóis de 1,3 mg L-1, para n=46). Foi realizado um estudo sobre a influência das plumas de dispersão da água produzida no entorno de seis plataformas de produção de óleo e gás (P-26, PPG-1, PCR-1, P-32, SS-06, e um cenário crítico hipotético) usando as características químicas de cada um dos efluentes. Através deste estudo, utilizando os modelos CORMIX e CHEMMAP para simulação de plumas de dispersão da água produzida descartada em mar foi possível obter uma dimensão das diluições ocorridas no oceano a partir destes descartes. As modelagens das plumas de dispersão da água produzida para o campo próximo mostraram diluições de cerca de: 700 a 900 vezes logo nos primeiros 30 a 40 metros do ponto de descarte para a plataforma PCR-1; 100 vezes para a plataforma P-32, em distância de 30 metros; 150 vezes para a plataforma P-26, em distância de 40 metros; 100 vezes para a plataforma PPG-1, em distância de 130 metros; 280 a 350 vezes para a plataforma SS-06, em distância de 130 metros, 100 vezes para o cenário critico hipotético, em distância de 130 metros. As diluições continuam no campo afastado, e com os resultados das simulações foi possível verificar que todos os parâmetros atingem concentrações abaixo dos valores limites admitidos pela Resolução CONAMA 357/05 para águas salinas de classe 1, antes de 500m de distância do ponto de descarte. Estes resultados estão coerentes com as medidas de campo. Os estudos realizados na água produzida brasileira apresentaram, de maneira geral, toxicidade para os organismos marinhos, no entanto verifica-se que diluições de 100 vezes são suficientes para não causar o efeito tóxico. Dados de monitoramento da água do mar em torno das plataformas de Pargo, Pampo e PCR-1 não evidenciaram toxicidade na água do mar no entorno daquelas plataformas. Os resultados de monitoramento ambiental de água do mar e sedimentos comprovam que não foram detectadas alterações da qualidade ambiental na área sob influência direta das atividades de produção de petróleo nas Bacias de Campos e do Ceará, corroborando todos os resultados de modelagem da pluma de dispersão do descarte da água produzidaTese Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos no meio ambiente: diferenciação de fontes em sedimentos e metabólitos em bile de peixes(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-03-30) Meniconi, Maria de Fátima Guadalupe; Fernandes Júnior, Valter José; ; http://lattes.cnpq.br/1595902438130772; ; http://lattes.cnpq.br/5098382104788115; Melo, Dulce Maria de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/3318871716111536; Melo, Marcus Antônio de Freitas; ; http://lattes.cnpq.br/5840621182000517; Scofield, Arthur de Lemos; ; http://lattes.cnpq.br/6547518610673357; Madureira, Luiz Augusto dos Santos; ; http://lattes.cnpq.br/0888323328934131Inúmeros estudos da qualidade de ecossistemas naturais em relação a contaminação de hidrocarbonetos policíciclos aromáticos (HPA) têm sido desenvolvidos continuadamente face a sua presença ubíquoa em todo o planeta e ao seu potencial tóxico após a biotransformação. A introdução dos HPA no meio ambiente pode ocorrer através de processos naturais e antropogênicos, através de despejos e/ou drenagens e deposição atmosférica indireta. Fontes naturais de HPA incluem queimadas naturais, exsudações de óleo e processos biogênicos recentes. Fontes antropogênicas de HPA, advindas de eventos crônicos ou agudos, são a combustão incompleta de óleo combustível automotivo e industrial, a queima intencional de madeira e plantações, os despejos domésticos e industriais, as drenagens pluviais urbanas, os efluentes da indústria petrolífera, os derrames acidentais de óleo e derivados. Além da coexistência de múltiplas fontes destes hidrocarbonetos nas amostras ambientais, os HPA estão sujeitos a vários processos geoquímicos que conduzem à alteração de sua composição química ao longo do tempo, tornando a identificação das fontes contaminantes, se petrogênica, pirolítica ou natural, um verdadeiro desafio. Desta forma, um dos objetivos deste estudo foi estabelecer ferramentas que possibilitem a determinação das fontes de hidrocarbonetos no meio ambiente. Foram utilizadas razões diagnósticas e análise de componentes principais de HPA, tendo sido quantificados 38 compostos, incluindo os HPA parentais e alquilados, em 21 amostras de sedimento da Baía de Guanabara, coletadas nos anos de 2000 e 2003. A Baía de Guanabara é um ecossistema estuarino com elevada influência antropogênica, que recebe poluição crônica da região metropolitana do Rio de Janeiro e que foi cenário de um derrame de óleo em janeiro de 2000. As concentrações de HPA nos sedimentos estudados apresentaram-se na faixa de 400 a 58439 ng g-1. Ambas as técnicas de diferenciação de fontes de HPA testadas, razões diagnósticas e análise de componentes principais, demonstraram sua aplicabilidade, permitindo a diferenciação das fontes de HPA para a maioria dos sedimentos da baía, que foram divididos em dois grandes grupos: sedimentos com padrões de introdução de hidrocarbonetos predominantemente petrogênicos e sedimentos com características de combustão. Apenas uma minoria de amostras não apresentou com nitidez a natureza de sua contaminação. As razões que apresentaram maior capacidade em diferenciar as fontes de HPA foram Fluoranteno / (Fluoranteno + Pireno), (Fenantreno + Antraceno) / (Fenantreno + Antraceno + C1Fenantreno) e o índice pirolítico, Σ (HPA parentais de 3-6 anéis) /Σ (5 séries de HPA alquilados). Na avaliação temporal realizada neste estudo não foram verificadas variações significativas na natureza das fontes contaminantes predominantes na baía, revelando que os hidrocarbonetos presentes estão correlacionados principalmente com os aportes crônicos e não diretamente com eventos agudos como o derrame de óleo ocorrido em janeiro de 2000. Este estudo teve como segundo objetivo a avaliação preliminar do nível de exposição a que os organismos aquáticos da Baía de Guanabara estão submetidos, através da quantificação de 12 metabólitos individuais de HPA presentes em bile de peixe de quatro espécies demersais representativas de três famílias diferentes. Os metabólitos analisados foram 1-hidroxinaftaleno, 1-hidroxifenantreno, 9hidroxifenantreno, 2-hidroxinaftaleno, 2-hidroxifenantreno, 1-hidroxipireno, 3hidroxibifenila, 3-hidroxifenantreno, 1-hidroxicriseno, 9-hidroxifluoreno, 4hidroxifenantreno, 3-hidroxibenzo(a)pireno. As concentrações encontradas nas espécies de peixes analisadas mostraram-se elevadas, na faixa de 13 a 177 µg g1, porém similares às encontradas em algumas regiões de grande influência antropogênica, tanto no Brasil quanto no exterior. Além dos metabólitos estabelecidos pela metodologia utilizada, foi possível quantificar três compostos, ainda não reportados na literatura, em concentrações relevantes. Estes metabólitos, relacionados a contribuição pirolítica de HPA aos organismos aquáticos da Baía de Guanabara, são isômeros de 1-hidroxipireno e de 3-hidroxibenzo(a)pirenoTese Obtenção de dispersões de complexos polieletrolíticos à base de quitosana e poli(ácido metacrílico) e análise de adsorção de albumina bovina sérica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-05-28) Vasconcelos, Cláudio Lopes de; Fonseca, José Luis Cardozo; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788562T6; ; http://lattes.cnpq.br/7657769529479698; Pereira, Márcia Rodrigues; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788568T8; Fernandes, Nedja Suely; ; http://lattes.cnpq.br/9563490368583906; Sousa, Emanuel Alves de; ; http://lattes.cnpq.br/8566005165321301; Viana, Francisco Arnaldo; ; http://lattes.cnpq.br/9486815520020549Dispersões formadas a partir de complexos polieletrolíticos de quitosana e de poli(ácido metacrílico), PMAA, foram obtidas tanto pelo método de gotejamento, como pelo método de polimerização em molde. O efeito da massa molar do PMAA e da força iônica na formação dos complexos de quitosana/poli(ácido metacrílico), CS/PMAA, foi avaliado usando o método de gotejamento. O aumento da massa molar do PMAA inibiu a formação dos complexos insolúveis, enquanto o aumento da força iônica primeiramente favoreceu a formação dos complexos, depois a inibiu, em altas concentrações de eletrólitos de baixa massa molar. A complexação dos polieletrólitos foi fortemente dependente das dimensões macromoleculares, tanto em termos da massa molar quanto do efeito de expansão/contração dos novelos, devido ao efeito polieletrolítico. As partículas resultantes tanto do método de gotejamento, como da polimerização em molde foram caracterizadas por apresentarem regiões com diferentes densidades de carga: a quitosana predominantemente presente na região central e o poli(ácido metacrílico), na superfície, sendo, portanto, as partículas carregadas negativamente. A albumina foi adsorvida nos complexos de CS/PMAA obtidos por polimerização em molde (depois de sofrerem reticulação covalente usando glutaraldeído) e o pH foi controlado a fim de se obter duas condições: (i) adsorção de albumina carregada positivamente e (ii) adsorção de albumina em seu ponto isoelétrico. As isotermas de adsorção e as medidas de potencial zeta mostraram que a adsorção da albumina foi controlada por ligações de hidrogênio/interações de van der Waals e que as estruturas em forma de escova puderam aumentar a adsorção da albumina nessas partículasTese Estudo das ligas titânio-zircônio resultantes do processo de fundição plasma-skull para aplicações como biomateriais(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-07-06) Montenegro, Ieda Nadja Silva; Guastaldi, Antonio Carlos; Cavalcante, Maria Gorette; ; http://lattes.cnpq.br/2069510469317474; ; http://lattes.cnpq.br/6443430122330366; ; http://lattes.cnpq.br/3097325176549939; Silva, Djalma Ribeiro da; ; http://lattes.cnpq.br/2791074318745945; Abreu, Hamilton Ferreira Gomes de; ; http://lattes.cnpq.br/0873865581940415; Verde, Marcus Aurélio Rabelo Lima; ; http://lattes.cnpq.br/5319488393140754Este trabalho teve como finalidade estudar uma série de onze ligas metálicas binárias, titânio zircônio, quanto à capacidade de resistirem às deteriorações sem sofrerem modificações de suas propriedades iniciais de massa e superfície quando expostas a meios agressivos, como condição fundamental para que as mesmas sejam aplicadas como biomateriais. A primeira etapa tratou da confecção das amostras das ligas em forma de pastilhas, empregando-se o processo de fundição Plasma Skull realizado na máquina Discovery Plasma, produzida no Brasil pela EDG Equipamentos. Na segunda etapa, as amostras confeccionadas foram submetidas aos ensaios para a determinação da composição química resultante de cada liga da série após a fusão. E durante a terceira etapa foram feitos os procedimentos de avaliações das amostras quanto à homogeneidade e apresentação da microestrutura de cada uma das ligas no estado bruto de fusão, como resultados dos ensaios metalográficos por microscopia óptica e microscopia eletrônica de varredura acoplada a espectroscopia por energia dispersiva de raios-x; quanto à propriedade mecânica de dureza medida em escala Vickers (HV); e quanto às propriedades químicas de resistência à corrosão, quando expostas em solução de cloreto de sódio 0,9 %, para simular a saliva, empregando-se o monitoramento do potencial de circuito aberto e as curvas de polarização. A partir dos resultados obtidos foi possível identificar as pastilhas de composições químicas A1 (94,07% de Ti e 5,93% de Zr), A4 (77,81% de Ti e 22,19% de Zr) e A8 (27,83% de Ti e 72,17% de Zr) que resultaram como maiores detentoras do conjunto de propriedades de resistência à corrosão, homogeneidade e dureza, as quais são mais necessárias em biomateriais tipo próteses ortopédicas ou odontológicasDissertação Estudo do desempenho de resinas poliméricas para remoção de H2S do gás natural(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-07-11) Silveira, Valdelice Rodrigues da; Melo, Dulce Maria de Araújo; Melo, Marcus Antônio de Freitas; ; http://lattes.cnpq.br/5840621182000517; ; http://lattes.cnpq.br/3318871716111536; ; http://lattes.cnpq.br/4669305825935038; Martinelli, Antônio Eduardo; ; http://lattes.cnpq.br/0022988322449627; Pontes, Luiz Antonio Magalhães; ; http://lattes.cnpq.br/2865282329757428O gás natural (GN) é uma fonte de energia limpa encontrada no subsolo de rochas porosas, associado ou não ao petróleo. Sua composição básica inclui metano, etano, propano e outros componentes, como dióxido de carbono, nitrogênio, ácido sulfídrico e água. H2S é um dos poluentes naturais do gás natural. É considerado crítico no que se refere à corrosão. Sua presença depende da origem, bem como do processo usado no tratamento do gás. Ele pode acarretar problemas nas tubulações e aplicações finais do GN. A Agência Nacional de Petróleo estabelece que a concentração máxima de H2S no gás natural, de origem nacional ou importado, comercializado no Brasil contenha no máximo 10 15 mg/m3. Nas Unidades de Processamento do Gás Natutal, diferentes métodos são usados na remoção de H2S, por exemplo, em torres de adsorção recheadas com carvão ativo, zeólitas e Sulfatreat (sólido, seco, granular e baseado em óxido de ferro). Neste trabalho, resinas de troca-iônica foram usadas como material adsorvente. As resinas foram caracterizadas por análise termogravimétrica, espectroscopia de infravermelho e microscopia eletrônica de varredura. Os ensaios de adsorção foram realizados em um sistema acoplado a um cromatógrafo a gás. O H2S presente na saída do sistema foi monitorado por um detector fotométrico de chama pulsante. As análises de microscopia eletrônica demonstraram que a topografia e morfologia das resinas favorecem o processo de adsorção. Características como comportamento macro, partículas de tamanhos variados, geometrias esféricas, sem a visualização de poros na superfície, foram encontrados. Os espectros de infravermelho apresentaram as principais freqüências de vibração associadas aos grupos funcionais das aminas e matrizes poliméricas. Quando comparadas ao sulfatreat, sob as mesmas condições experimentais, as resinas demonstraram semelhante desempenho em tempos de retenção e capacidade de adsorção, tornando-se competitiva para o processo de dessulfurização do gás naturalDissertação Caracterização de látices acrílicos em função da neutralização de seus grupos carboxilas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-07-31) Santos, Zilvam Melo dos; Fonseca, José Luis Cardozo; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788562T6; ; http://lattes.cnpq.br/4193556590682197; Pereira, Márcia Rodrigues; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788568T8; Silva, Djalma Ribeiro da; ; http://lattes.cnpq.br/2791074318745945; Rabello, Marcelo Silveira; ; http://lattes.cnpq.br/0384726674523131Látices baseados em ácido acrílico, acrilamida, acrilato de etila e metacrilato de etila foram sintetizados via polimerização em emulsão com diferentes composições monoméricas. Os látices resultantes foram espessados a diferentes razões molares de NaOH/ácido acrílico. Titrimetria ácido‐base, turbidimetria, reometria e tensiometria foram usados para analisar fatores tais como a disponibilidade de grupos carboxila e a solubilização de partículas, a tensiometria sendo usada para monitorar a influência da neutralização de grupos carboxilas nas interações polímero‐surfactante. Para o teor de ácido acrílico usado neste trabalho (20 m/m%), os resultados indicaram que, a medida em que a distribuição de grupos carboxilas torna‐se mais homogênea, o processo de espessamento tornou‐se mais efetivoTese Inibição à corrosão do aço AISI 1020, em meios ácido e salino, por tensoativos e substâncias nitrogenadas microemulsionados(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-08-17) Rossi, Cátia Guaraciara Fernandes Teixeira; Maciel, Maria Aparecida Medeiros; Dantas, Tereza Neuma de Castro; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783139Z0&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/5360188002708095; ; http://lattes.cnpq.br/0103853142184734; Silva, Djalma Ribeiro da; ; http://lattes.cnpq.br/2791074318745945; Gurgel, Alexandre; ; http://lattes.cnpq.br/5266735277153768; Tonholo, Josealdo; ; http://lattes.cnpq.br/6333407087554681A eficiência de inibição à corrosão em aço AISI 1020 dos tensoativos óleo de coco saponificado (OCS) e dodecilbenzeno sulfonato de sódio (DBS), foi avaliada por métodos eletroquímicos. Estes tensoativos foram também avaliados em sistemas microemulsionados (OCS-ME e DBS-ME), do tipo O/A (microemulsão rica em água) com região de trabalho Winsor IV, e foram obtidos na seguinte composição: 15% de OCS, 15% de butanol (30% de Cotensoativo/tensoativo - C/T), 10% de fase orgânica (FO, querosene) e 60% de fase aquosa (FA), tendo sido utilizados, ainda, para a solubilização das substâncias nitrogenadas difenilcarbazida (DC), 2,4-dinitro-fenil-tiossemicarbazida (TSC) e do heterociclo do tipo mesoiônico 1,3,4-triazólio-2-tiolato (MI), que foram disponibilizadas para avaliação dos seus efeitos anticorrosivos. Os estudos comparativos das eficiências dos tensoativos DBS livre e DBS-ME na inibição da corrosão de aço carbono, em meios salino e ácido (0,5%), mostraram que o DBS apresenta melhores resultados de inibição em meio ácido (DBS livre, 89% e DBS-ME, 93%). No entanto, os valores obtidos para o DBS em meio salino (72% DBS livre e 77% DBS-ME) foram semelhantes aos valores observados para o tensoativo OCS em meio salino (63% OCS livre e 74% OCS-ME). A análise de inibição à corrosão das substâncias nitrogenadas solubilizadas no sistema microemulsionado OCS-ME, pelo método de curvas de polarização linear em meio salino (NaCl 0,5%) mostrou que tais compostos são muito eficazes na inibição à corrosão [DC-ME-OCS (92%), TSC-ME-OCS (93%) e MI-ME-OCS (94%)]Tese Estudo de titanatos nanoestruturados obtidos por tratamento hidrotérmico de óxido de titânio em meio alcalino(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-08-24) Morgado Júnior, Edisson; Araújo, Antônio Souza de; ; http://lattes.cnpq.br/9770622597949866; ; http://lattes.cnpq.br/5377053368826137; Melo, Dulce Maria de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/3318871716111536; Oliveira, Otom Anselmo de; ; http://lattes.cnpq.br/7903084274135177; Assunção, Fernando Cosme Rizzo; ; http://lattes.cnpq.br/0564899246574184; Silva, Elson Longo da;Titanatos nanoestruturados, particularmente TiTanatos NanoTubulares (TTNT), foram sintetizados por tratamento hidrotérmico alcalino de TiO2-anatásio seguido de repetidas lavagens com diversos graus de troca protônica. Amostras de TTNT com diferentes teores de sódio foram caracterizadas na forma de pó seco e após calcinação (200-800ºC) por difração de raios-X, microscopia eletrônica de varredura e transmissão, difração de elétrons, análise térmica, adsorção de nitrogênio e técnicas espectroscópicas de infravermelho e de refletância difusa no UV-Visível. Demonstrou-se que tais materiais de paredes multilamelares são trititanatos de fórmula geral NaxH2−xTi3O7·nH2O, retendo água entre as lamelas. A remoção de sódio da estrutura reduz a quantidade de água contraindo o espaço interlamelar levando, combinado a outros fatores, ao aumento da área e do volume de poros específicos. Os TTNTs são materiais mesoporosos com duas contribuições principais: poros menores que 10 nm devido ao volume interno dos nanotubos e poros entre 5 e 60 nm devido aos espaços interpartícula. A composição química e a estrutura cristalina do TTNT não dependem do tamanho de cristalito do TiO2-anatásio precursor, todavia este parâmetro afeta significativamente a morfologia e as características texturais do produto nanoestruturado. Tal dependência foi racionalizada através de um mecanismo de dissolução-recristalização que leva em conta a velocidade de dissolução do TiO2 de partida e sua influência sobre a taxa de crescimento de nanofolhas intermediárias em relação à taxa de seu curvamento a nanotubos. A estabilidade térmica do TTNT é definida pelo teor de sódio e em pequena extensão pelo tipo de anatásio de partida. Foi demonstrado que o TTNT após perder a água intercalada entre 100 e 200ºC se transforma pelo menos parcialmente num hexatitanato NaxH2−xTi6O13 intermediário ainda nanotubular. A transformação térmica do tri- e hexatitanato nanoestruturados ocorre em maior ou menor temperatura e segue diferentes rotas dependendo do teor de sódio. No caso de alto sódio sinterizam e crescem até grandes cristais de Na2Ti3O7 e Na2Ti6O13 na forma de bastões e fitas acima de 600ºC. No caso da amostra protonizada evoluem para nanotubos de TiO2(B) que facilmente se convertem em nanobastões de anatásio acima de 400ºC. Além de hidroxilas e acidez de Lewis típicos dos óxidos de titânio, os TTNTs apresentam uma pequena contribuição de acidez protônica capaz de se coordenar com a piridina a 150ºC, e que é perdida após sua calcinação e transformação à anatásio. O ponto isoelétrico do TTNT variou dentro da faixa 2,5- 4,0, indicando o comportamento de um ácido fraco. Apesar de se revelar um semicondutor exibindo banda de absorção típica no espectro de UV-visível com energia de bandgap ligeiramente superior ao do respectivo TiO2-anatásio precursor, os TTNTs apresentaram baixo desempenho fotocatalítico na degradação de corantes catiônico e aniônico. Concluiu-se que a causa fundamental reside em sua estrutura de titanato lamelar que, em relação à forma TiO2, apresentaria maior probabilidade de recombinação do par elétron-lacuna (e-/h+), inibindo as reações de fotoxidação. A transformação do TTNT protônico à nanobastões de anatásio melhorou a atividade fotocatalítica, porém ainda sem atingir o mesmo desempenho do TiO2-anatásio precursorDissertação Estudo do comportamento térmico e da luminescência de filmes de quitosana com os íons Eu3+ e Tb3+(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-08-30) Oliveira, Roseane Silva de; Hussein, Fabiana Roberta Gonçalves e Silva; ; ; http://lattes.cnpq.br/9149010787154446; Pereira, Márcia Rodrigues; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788568T8; Cavalcante, Maria Gorette; ; http://lattes.cnpq.br/2069510469317474; Alves Júnior, Severino; ; http://lattes.cnpq.br/9563158536061549Filmes de quitosana com os íons lantanídeos trivalentes Eu3+ e Tb3+ foram preparados na proporção de 3:1 m/m (quitosana: lantanídeo) e 6:1 m/m (quitosana: lantanídeo), respectivamente. Na proporção 1:1 m/m (quitosana: lantanídeo) não houve formação de filmes. Os filmes de quitosana com o íon Tb3+ têm uma aparência similar ao filme de quitosana pura, mostrando-se transparente. Já o filme de quitosana com o íon Eu3+ tem uma aparência um pouco turva. Esses filmes apresentaram boa resistência ao rasgo. Os compostos preparados na proporção 1:1 formaram um sólido em pó de cor branca. Tanto os filmes como os compostos de quitosana foram caracterizados por Análise Elementar (CHN), Análise Térmica (TG/DTG) e Espectroscopia de Luminescência. As análise de CHN foram feitas apenas para os compostos de quitosana em pó, sugerindo que esses compostos possuem fórmula geral QUILn.6H2O, onde QUI = Quitosana e Ln = Lantanídeo. Os resultados das curvas TG/DTG indicam que a introdução desses metais na estrutura da quitosana deixa suas ligações mas fortes, tendo menor perda de massa nos filmes. A análise de luminescência mostrou que os filmes de quitosana com íon Eu3+ e Tb3+ apresentam emissão na região do visível, com bandas referentes à quitosana e ao íon Eu3+. Para os compostos de quitosana em pó com os íons Eu3+ e Tb3+, a análise de luminescência sugere que a quitosana não está transferindo energia para o íon lantanídeo, no entanto a vizinhança química onde se encontra o íon lantanídeo quebra as regras de seleção e favorecem a emissão desses íonsDissertação Síntese e caracterização da ferrita de MnZn obtida pelo método dos citratos precursores(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-09-17) Bezerra, Maria José Oliveira da Silva; Nasar, Ricardo Silveira; Nasar, Marinalva Cerqueira; ; http://lattes.cnpq.br/9366338897724607; ; http://lattes.cnpq.br/9213856023536973; ; http://lattes.cnpq.br/3998255731105471; Araújo, José Humberto de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785558U2; Acchar, Wilson; ; http://lattes.cnpq.br/5460040602567184; Rezende, Mirabel Cerqueira; ; http://lattes.cnpq.br/3744737176516322Foi sintetizada ferrita de MnZn com fórmula geral Mn1-xZnxFe2O4 (mol%) para 0,3 ≤ x ≤ 0,6 com uso do método dos citratos precursores. A decomposição dos precursores foi estudada por análise termogravimétrica (TGA), termogravimétrica diferencial (DTG), análise térmica derivada (DTA) e espectroscopia na região do infravermelho (FTIR) dos pós calcinados em 350°C/3,5h. Foram feitas difrações de raios X (DRX) entre 350 e 1200ºC/2h usando várias atmosferas. O pó calcinado a 350ºC/3,5h formou fase espinélio. É necessário o controle da atmosfera para evitar fases secundárias como a hematita. Em 900 e 1200ºC foram obtidos respectivamente, 90,7 e 100% de fase ferrita espinélio. Análises por espectroscopia de energia dispersiva (EDS) em 350ºC mostrou alta dispersão de Mn e Zn, indicando que o processo de difusão foi homogêneo. A análise semi-quantitativa por EDS verificou que apesar do controle da atmosfera durante a calcinação em altas temperaturas (> 800ºC), ocorreu vaporização de ZnO causando desvio estequiométrico. Medidas por magnetômetro de amostra vibrante (MAV) mostraram características de materiais magneticamente macios com Hc de 6,5 x 10-3 até 11,1 x 10-2 T. A magnetização de saturação e a permeabilidade inicial da fase espinélio de MnZn foi obtida entre 14,3 a 83,8 Am2/kg e 14,1 a 62,7 (Am2/kg)T, respectivamenteTese Desenvolvimento de catalisadores bifuncionais de óxido de zircônio modificado por óxidos de tungstênio e molibdênio contendo platina para a reação de isomerização de n-parafinas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-10-04) Pedrosa, Anne Michelle Garrido; Melo, Dulce Maria de Araújo; Araújo, Antônio Souza de; ; http://lattes.cnpq.br/9770622597949866; ; http://lattes.cnpq.br/3318871716111536; ; http://lattes.cnpq.br/5052401160158651; Silva, Zelma Rocha da; ; http://lattes.cnpq.br/9530744851546230; Pontes, Luiz Antonio Magalhães; ; http://lattes.cnpq.br/2865282329757428; Lam, Yiu Lau;Catalisadores bifuncionais a base de óxido de zircônio modificado por óxidos de tungstênio (W = 10, 15 e 20 %) ou molibdênio (Mo= 10, 15 e 20 %) contendo platina (Pt = 1 %) foram preparados pelo método dos precursores poliméricos. Por comparação, catalisadores a base de tungstênio também foram preparados pelo método de impregnação. Após calcinações a 600, 700 e 800 ºC, os catalisadores foram caracterizados por difração de raios-X, espectroscopia de absorção na região do infravermelho, análise termogravimétrica, análise térmica diferencial, adsorção de nitrogênio e microscopia eletrônica de varredura. Os perfis de redução dos metais foram determinados por redução a temperatura programada. Os catalisadores sintetizados foram testados na isomerização do n-heptano. Os difratogramas de raios-X dos catalisadores Pt/WOx-ZrO2 e Pt/MoOx-ZrO2 revelaram a presença do ZrO2 tetragonal e da platina metálica em todas as amostras calcinadas. Picos de difração referentes ao WO3 e ao ZrO2 monoclínico também foram observados em algumas das amostras dos catalisadores Pt/WOx-ZrO2. Nos catalisadores do tipo Pt/MoOx-ZrO2 também foram observados picos de difração referente ao ZrO2 monoclínico e ao óxido Zr(MoO4)2. O aparecimento destas outras fases contidas nos catalisadores Pt/WOx-ZrO2 e Pt/MoOx-ZrO2 variaram de acordo com o teor de W ou Mo e de acordo com a temperatura de calcinação. Os espectros de absorção na região do infravermelho exibiram bandas de absorção referentes as ligações O-W-O e W=O nos catalisadores Pt/WOx-ZrO2 e referentes as ligações O-Mo-O, Mo=O e Mo-O nos catalisadores Pt/MoOx-ZrO2. A área superficial específica dos catalisadores Pt/WOx-ZrO2 variou de 30-160 m2 g-1 e para os catalisadores do tipo Pt/MoOx-ZrO2 variou de 10-120 m2 g-1. O teor de metais (W ou Mo) e a temperatura de calcinação exercem uma influência direta no valor da área superficial específica das amostras. Os perfis de redução dos catalisadores Pt/WOx-ZrO2 exibiram dois picos a baixas temperaturas, os quais são atribuídos a redução da platina. A redução das espécies WOx foi evidenciada por dois picos de redução a altas temperaturas. No caso dos catalisadores Pt/MoOx-ZrO2, os perfis de redução mostram três eventos de redução, os quais são atribuídos a redução das espécies MoOx depositadas no suporte e em algumas amostras um dos picos é relacionado com a redução do óxido Zr(MoO4)2. Os catalisadores Pt/WOx-ZrO2 foram ativos para a isomerização do n-heptano com alta seletividade a 3-metil-hexano, 2,3-dimetil-pentano e 2-metil-hexano entre outros hidrocarbonetos ramificados. Os catalisadores Pt/MoOx- ZrO2 praticamente não apresentaram atividade para a isomerização do n-heptano, gerando principalmente produtos oriundos do craqueamento cataliticoDissertação Encapsulação de nanopartículas de magnetita em matriz de poli(metacrilato de metilacoácido metacrílico) por processo de polimerização em miniemulsão(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-10-18) Nunes, Juliana de Souza; Fonseca, José Luis Cardozo; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788562T6; ; http://lattes.cnpq.br/6612004116272109; Araújo, José Humberto de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785558U2; Leite, Ricardo Henrique de Lima; ; http://lattes.cnpq.br/3801476460958779Partículas magnéticas são sistemas com potencial de uso em liberação controlada fármacos, ferrofluidos e tratamentos de efluentes. Em muitas situações, como em aplicações biológicas, é necessário revestir as partículas magnéticas com um material orgânico, como polímeros. Neste trabalho, partículas magnéticas foram obtidas pelo revestimento de partículas de magnetita por poli(metacrilato de metila‐coácido metacrílico) via processo de polimerização em miniemulsão. Os produtos obtidos foram caracterizados por difração de raios X (DRX), espectroscopia de absorção no infravermelho por transformada de Fourier (FTIR), análise termogravimétrica (TG), medidas de potencial zeta (��) e magnetometria de amostra vibrante (MAV). Os resultados de DRX mostraram que a magnetita é a fase cristalina dominante em todas as amostras, tendo seus cristalitos dimensões nanométricas. A análise termogravimétrica revelou um aumento na estabilidade térmica das amostras com magnetita encapsulada e que a eficiência de encapsulação foi diretamente relacionada ao grau de hidrofobização das nanopartículas. Medidas de magnetização mostraram que as partículas poliméricas magnéticas foram superparamagnéticas, podendo ser satisfatoriamente utilizadas em processos de (bio)separação magnéticaDissertação Preparação de resinas de poliuretana à base de óleo de mamona e dietanolamina(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-10-30) Cardoso, Oldemar Ribeiro; Balaban, Rosângela de Carvalho; ; http://lattes.cnpq.br/7711521318854102; ; http://lattes.cnpq.br/5210460338989000; Souto, Carlos Roberto Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/5481020781565211; Delpech, Márcia Cerqueira; ; http://lattes.cnpq.br/7492555701225765O presente trabalho teve como objetivo a obtenção de polióis a partir das reações do óleo de mamona (OM) com dietanolamina (DEA), visando elevar o índice de hidroxila e consequentemente o grau de reticulação dos produtos finais, cuja aplicação se destinou ao encapsulamento de circuitos eletroeletrônicos. A caracterização desses polióis e respectivas misturas foram feitas utilizando-se a técnica da ressonância magnética nuclear (NMR). O OM (triglicerídeo do ácido ricinoleico) é um poliol vegetal natural por apresentar grupo funcional hidroxila que permite várias reações e produção de diferentes produtos. Entre eles estão as poliuretanas (PU) que têm sido consideradas como produtos ideais para encapsulamento de componentes de circuitos eletro-eletrônicos, devido as suas excelentes propriedades com relação à resistência mecânica e química. As poliuretanas derivadas do óleo de mamona podem ser consideradas materiais alternativos de fonte renovável e, para as produzidas neste trabalho, não foram empregados nenhum tipo de solvente. Cerca de 90% dos ácidos graxos que compõem o óleo de mamona são ácido ricinoleico (ácido 12-hidroxioleico), enquanto os outros 10% são ácidos graxos não hidroxilados (ácidos linoleico e oleico). As análises químicas do óleo de mamona indicam uma funcionalidade média de 2,7, em relação aos grupos hidroxila. A poliadição entre o poliol resultante e o isocianato de isoforona (IPDI) teve sua cinética aco mpanhada com o auxílio do reômetro Haake RS 150 à temperatura de 60 °C. As propriedades elétricas foram determinadas em uma ponte HP LCR Meter 4262 A a 1,0 Hz e 10,0 KHz. As análises químicas mostraram que os polióis obtidos apresentaram índice de hidroxila entre 230 e 280 mgKOH/g. A reação de poliadição com IPDI produziu resinas de poliuretana com as seguintes propriedades: dureza entre 45 e 65 shore D (ASTM D2240); constante dielétrica de 3,0 a 25 °C (ASTM D150). Os resultados, de um modo geral, indicaram que as resinas, cujo extensor de cadeia foi a DEA, apresentaram propriedades compatíveis e em muitos casos superiores, quando comparadas às dos produtos atualmente disponíveis no mercado, sintetizados à base de trietanolamina (TEA)Dissertação Estudo da regeneração de aditivos para catalisadores de craqueamento aluminofosfatos (ALPO s)e silicoaluminofosfatos (SAPO s)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-11-12) Silva, Arilson José do Nascimento; Fernandes Júnior, Valter José; ; http://lattes.cnpq.br/1595902438130772; ; Carvalho, José Melo de; ; http://lattes.cnpq.br/3824079454047896; Santos, Iêda Maria Garcia dos; ; http://lattes.cnpq.br/7060067415685353Foram sintetizados catalisadores heterogêneos do tipo aluminofosfatos e silicoaluminofosfatos pelo método hidrotérmico a partir de alumina hidratada (pseudobohemita), ácido fosfórico 85%, sílica gel, água e diisopropilamina (DIPA) usada como direcionador estrutural orgânico. Estes reagentes foram misturados a fim de obter géis com as seguintes composições: 2.9 Al +3.2 P + 3.5 DIPA +32.5 H20; para ALPO e 2.9 Al +3.2 P + 0.5 Si + 3.5 DIPA +32.5 H20 para SAPO. O processo de cristalização ocorreu à temperatura de 170 0C durante 48 h, quando foi possível obter as fases puras para ALPO 11 e SAPO 11. Os materiais obtidos foram lavados com água deionizada, secos e calcinados para remover as moléculas do direcionador. Os materiais foram caracterizados por difração de raios-X (DRX), microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia de absorção na região do infravermelho (FTIR), análise térmica via TG/DTG e adsorção de nitrogênio (BET). As propriedades ácidas foram determinadas usando adsorção de n-butilamina seguida de termodessorção programada. Este método revelou que o ALPO 11 possuem sítios ácidos fracos devido a defeitos estruturais, já a amostra SAPO 11 apresenta uma acidez tipicamente fraca a moderada. Entretanto, uma pequena quantidade de sítios ácidos fortes foi detectada. A desativação dos catalisadores foi conduzida pela reação de craqueamento do n-hexano em um microrreator catalítico de leito fixo com fluxo contínuo acoplado em linha com um cromatógrafo a gás. Como principais produtos foram obtidos: etano, propano, isobutano, n-butano,e n-pentano, isopentano. Para determinar a regeneração e a remoção do direcionador orgânico foi aplicado o método cinético Vyazovkin (Model Free)Dissertação Avaliação termoanalítica da eficiência de antioxidantes na estabilidade oxidativa do biodiesel de mamona(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-11-19) Galvão, Luzia Patrícia Fernandes de Carvalho; Fernandes Júnior, Valter José; ; http://lattes.cnpq.br/1595902438130772; ; http://lattes.cnpq.br/4608881094150796; Araújo, Antônio Souza de; ; http://lattes.cnpq.br/9770622597949866; Conceição, Marta Maria da; ; http://lattes.cnpq.br/3141068978315035O biodiesel é definido como o derivado mono-alquil éster de ácidos graxos de cadeia longa, proveniente de fontes renováveis como óleos vegetais ou gordura animal, cuja utilização está associada à substituição de combustíveis fósseis em motores ciclo diesel. O biodiesel é susceptível à oxidação quando exposto ao ar e este processo de oxidação afeta a qualidade do combustível, principalmente em decorrência de longos períodos de armazenamento. Em função disso, a estabilidade à oxidação tem sido foco de inúmeras pesquisas, pois afeta diretamente os produtores de combustíveis, distribuidores e usuários. Um das possibilidades de aumentar a resistência do biodiesel à autoxidação é o tratamento com inibidores de oxidação. Os antioxidantes podem ser utilizados como possíveis inibidores dos efeitos da oxidação sobre a viscosidade cinemática e o índice de acidez do biodiesel, aumentando assim estabilidade oxidativa. Este trabalho teve objetivo de examinar a eficiência dos antioxidantes, α-tocoferol e o hidróxi-tolueno butilado (BHT), adicionado no biodiesel metílico de mamona, através da Calorimetria Exploratória Diferencial sob Pressão (P-DSC), Termogravimetria (TG) e PetroOXY. Os resultados obtidos mostraram que o uso do antioxidante BHT, na concentração de 2000ppm, aumentou a resistência à oxidação do biodiesel e tempo de indução oxidativa (OIT), revelando-se um melhor resultado como antioxidante do que o α-tocoferol. Na analise termogravimétrica, observou-se que o biodiesel apresentou uma temperatura de decomposição inicial menor que a do óleo, demonstrando ser mais volátil, aproximando-se do diesel e se caracterizando com combustível alternativo. As análises reológicas indicaram que cada amostra do biodiesel comportou-se como fluido newtonianoTese Determinação de Ba, Cd, Cr, Cu, Ni, Pb, Sn e Zn em Tainha (Mugil brasiliensis) nos estuários potiguares(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-12-10) Vieira, Maria de Fátima Pereira; Moura, Maria de Fátima Vitória de; Silva, Henrique Eduardo Bezerra da; ; http://lattes.cnpq.br/2722164837738303; ; http://lattes.cnpq.br/2959800336802498; ; Silva, Djalma Ribeiro da; ; http://lattes.cnpq.br/2791074318745945; Oliveira, Otom Anselmo de; ; http://lattes.cnpq.br/7903084274135177; Calado, Silvana Carvalho de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/0713978341740541; Beretta, Magda; ; http://lattes.cnpq.br/5745716479224878Os metais pesados podem provocar problemas de intoxicação humana pela ingestão de alimentos contaminados e para o meio ambiente, uma repercussão negativa à fauna e flora aquáticas. E para detectar a presença destes metais têm-se utilizado animais aquáticos para o biomonitoramento ambiental. Esta pesquisa foi feita com o intuito de se avaliar o impacto ambiental de esgotos domésticos e industriais despejados nos estuários potiguares, a partir das medidas de metais pesados em tainha. Os métodos utilizados para estas determinações são aqueles constantes da literatura para análise de alimentos e de água. Foram coletas 20 amostras de tainha em diversos municípios do Estado do Rio Grande do Norte, oriundas dos estuários potiguares. Foram analisados os teores de umidade, cinzas e metais pesados. Os dados foram submetidos a dois métodos de análises exploratórios: análise de componentes principais (PCA), que proporcionou uma interpretação multivariada, mostrando que as amostras são agrupadas de acordo com as similaridades de teores de metais e análise hierárquica de agrupamentos (HCA), produzindo resultados semelhantes. Estas análises mostraram-se úteis para o tratamento dos dados produzindo informações que dificilmente seriam visualizados diretamente na matriz de dados. A análise dos resultados mostra os altos teores de espécies metálicas em amostras coletadas em tainhas nos Estuários Potengi, Piranhas/Açu, Guaraíra/Papeba/Ares e Curimataú