PPGPSICO - Doutorado em Psicobiologia
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Tese Boto cinza (Sotalia guianensis, Van Benédén, 1864) (Cetacea, Delphinidae): Atividade aérea, forrageio e interações inter-específicas, na Praia de Pipa (Tibau do Sul RN) e estudo comparativo entre duas populações do Nordeste do Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-05-26) Nascimento, Lídio França do; Yamamoto, Maria Emília; ; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; ; http://lattes.cnpq.br/4998738063796069; Mendes, Francisco Dyonisio Cardoso; ; http://lattes.cnpq.br/7396049661058589; Lopes, Paulo César de Azevedo Simões; ; http://lattes.cnpq.br/5403765777051256; Silva, Flávio José de Lima; ; http://lattes.cnpq.br/1421802360229451; Chellappa, Sathyabama; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787789Y9Sotalia guianensis é um pequeno cetáceo da família dos Delphinidae, de hábitos costeiros, cuja a área de distribuição é de Florianópolis (27º35 S, 48º34 W), no Brasil, até Honduras (15º58 N, 85º42 W). Na praia de Pipa, litoral sul do RN, Brasil, a espécie ocorre ao longo do ano. O presente estudo foi realizado em duas enseadas, que são contornadas por falésias. Os animais foram monitorados de pontos fixos através dos métodos Ad libitum e todas as ocorrências , entre os anos de 1999 e 2004. O estudo foi dividido em 4 capítulos: padrões comportamentais de duas populações do boto cinza, (Sotalia guianensis, Van Benédén, 1864) no nordeste do Brasil; Atividade aérea do boto cinza: potencial função e influência de fatores ambientais e comportamentais; A influência das marés de sizígia e quadratura, da variação diária da maré, do período do dia e do tamanho de grupo no forrageio do boto cinza; Interações cleptoparasitárias do guarapirá (Fregata magnificens, Matheus, 1914) durante a atividade de forrageio do boto cinza. Os resultados mostraram que o boto cinza tem um repertório comportamental variado e complexo. Os saltos são os comportamentos mais freqüentes, a atividade aérea é difusa ao longo do período diurno e é influenciada por fatores, como o nível da maré e por fatores sociais. O boto cinza, dentro das enseadas, se alimenta com maior freqüência de forma solitária/isolada ou em pequenos grupos. O forrageio é difuso ao longo do período diurno, entretanto, ocorrendo com maior freqüência pela manhã, e é influenciado pela variação diária da maré e pelas marés de quadratura e sizígia. Na praia de Pipa, foram registradas interações cleptoparasitárias entre o boto cinza e o guarapirá (Fregata magnificens). A estratégia de forrageio do guarapirá consiste basicamente de duas formas: sobrevoar grandes extensões a procura de peixes mortos e roubar o alimento (cleptoparasitismo). Essas interações foram predominantemente realizadas entre aves imaturas e fêmeas adultas e botos adultos e imaturos, ocorrendo ao longo do período diurno. O presente estudo pode ser considerado um marco inicial para um melhor conhecimento a respeito dos aspectos do comportamento de superfície do boto cinza, principalmente no que se refere ao repertório comportamental aéreo e ao forrageio dessa espécie. Entretanto, se faz necessária a continuidade desses trabalhos, para que possamos entender de uma maneira mais ampla a complexa vida social desses animais e assim criar medidas efetivas para a sua conservaçãoTese Caracterização do ritmo de atividade/repouso do Mocó (Kerodon Rupestris) em fotoperíodo artificial(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-06-28) Sousa, Rute Alves de; Menezes, Alexandre Augusto de Lara; ; http://lattes.cnpq.br/1846287904254246; ; http://lattes.cnpq.br/1912747149638024; Costa, Miriam Stela Maris de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/8424747565185682; Araújo, John Fontenele; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792718J4; Louzada, Fernando Mazziolli; ; LOUZADA, F. M.; Oliveira, Moacir Franco de; ; http://lattes.cnpq.br/8843113233262619Kerodon rupestris é um roedor cavídeo endêmico do nordeste do Brasil, que habita locais pedregosos da região do semi-árido. Este trabalho teve como objetivo caracterizar o ritmo de atividade motora e repouso do mocó em ciclo claro/escuro (CE) 12:12 h e em luz constante. Na 1a etapa, sete animais foram submetidos a duas intensidades de luz na fase de claro (CE 12:12 h 250:0 lux; 400:0 lux 40 dias em cada intensidade). Na 2a etapa, mantiveram-se 4 machos em ciclo CE 12:12 h (470:<1 lux) por 47 dias, em claro constante 470 lux (CC470) por 18 dias e sob luz vermelha constante de menos 1 lux (CC<1) por 23 dias. Na 3a etapa, 3 machos foram mantidos em CE 12:12 h (450:<1 lux) e depois em CC com aumento gradual da intensidade a cada 21 dias, de menos de 1 lux com luz vermelha (CC<1) para 10 (CC10), 160 (CC160) e 450 lux (CC450) respectivamente. Na 4a etapa foi analisada a atividade motora de 16 mocós nos dez primeiros dias em CE 12:12 h. A atividade motora foi registrada continuamente por sensores de movimento por infravermelho, acoplados a um computador, com totalizações a cada 5 minutos. A atividade dos mocós apresentou ritmos circadianos e ultradianos e picos de atividade nas transições de fase. A atividade e o repouso ocorreram tanto no claro quanto no escuro, com média de atividade maior no claro para a maioria dos animais. A intensidade de luz afetou o ritmo de atividade/repouso dos animais nas três primeiras etapas, de modo que na 1a etapa, a atividade em 400 lux aumentou em 4 animais e diminuiu em dois. Na 2a etapa, o tau de três mocós em CC470 foi maior do que 24 h, enquanto que em CC<1 foi menor em dois animais e maior em um. Na 3a etapa, o valor do tau diminuiu com o aumento da intensidade de luz no animal 8, variou pouco no animal 7. Durante os primeiros dias na sala de registro os animais não sincronizaram ao ciclo CE 12:12 h e tanto a atividade quanto o repouso ocorreram nas duas fases do ciclo. A análise dos resultados indica que o ritmo de atividade/repouso de Kerodon rupestris pode ser afetado pela intensidade luminosa e que a sincronização ao ciclo CE ocorre devido ao arrastamento da atividade e também como conseqüência de mascaramento, provavelmente devido a atuação de 2 ou mais osciladores com baixa força de acoplamentoTese Ecologia comportamental reprodutiva de Diastatops obscura Fabricius (Insecta, Odonata)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-03-19) Irusta, Jorge Bañuelos; Souza, Arrilton Araújo de; ; http://lattes.cnpq.br/8822052460371633; ; http://lattes.cnpq.br/3022386603801781; Yamamoto, Maria Emília; ; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; Miranda, Maria de Fátima Arruda de; ; http://lattes.cnpq.br/4654421846443562; Costa, Janira Martins; ; http://lattes.cnpq.br/0848325826429562; Marco Júnior, Paulo de; ; http://lattes.cnpq.br/2767494720646648Nesta tese discutem-se os aspectos ecológicos e comportamentais relativos à reprodução do libelulídeo Diastatops obscura Fabricius, 1775, (Insecta: Odonata), em ambiente natural. Foram estudadas populações dessa espécie no trecho médio do rio Pitimbu, no município de Parnamirim, Rio Grande do Norte, Brasil, durante quatro períodos descontínuos entre os anos 2002 e 2004. Entre os objetivos encontram-se a descrição e compreensão das estratégias e comportamentos reprodutivos de ambos os sexos, com especial ênfase na competição entre os machos pelo acesso aos territórios reprodutivos e às fêmeas, a escolha de parceiro pelas fêmeas e a implicação do tamanho e de outros caracteres secundários dos machos no seu sucesso reprodutivo; tudo desde um ponto de vista adaptacionista. Foi observado que os comportamentos de machos e fêmeas nas áreas reprodutivas estão inter-relacionados: os machos chegam antes para competir pelos melhores territórios e as fêmeas aguardam o resultado dessa competição para serem fertilizadas pelos machos dominantes, que ocupam os territórios na margem do rio. O sucesso reprodutivo dos machos que mantêm territórios na margem, estimado a partir do número de cópulas e ovoposições conseguidas pelas suas parceiras, comprovou-se maior do que aquele dos machos defendendo territórios mais afastados ou dos machos satélites. O tamanho corporal dos machos mostrou-se um fator importante na taxa de cópulas e ovoposições conseguidas, e no número de dias atuando como territorial, favorecendo em todos os casos os indivíduos maiores. Discute-se, também, a aparente importância no sucesso reprodutivo do grau de brilho nas asas dos machos e da preservação da integridade das mesmas ao longo do tempo. Sobre as relações intersexuais, comprovamos que as fêmeas maduras participam da escolha de parceiro, rejeitando machos não territoriais ou substituindo seu esperma pelo procedente de machos de mais alta hierarquiaTese Avaliação da resposta comportamental, morfofisiológica e produção de leite de cabras puras e mestiças da raça Saanen no semi-árido do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-06-28) Furtado, Gil Dutra; Sousa, Maria Bernardete Cordeiro de; ; http://lattes.cnpq.br/8488760386226790; ; http://lattes.cnpq.br/5920152457945240; Morais, Débora Andréa Evangelista Façanha; ; http://lattes.cnpq.br/7335358058619043; Barbosa, Maria de Fátima Pedrosa Pinto; ; http://lattes.cnpq.br/5041097045130498; Souza, Arrilton Araújo de; ; http://lattes.cnpq.br/8822052460371633; Silva, Hélderes Peregrino Alves da; ; http://lattes.cnpq.br/5030620900929292A caprinocultura do Rio Grande do Norte abrange grande possibilidade econômica, com o manejo adequado dos recursos naturais. A introdução de animais especializados tem sido uma das maneiras utilizadas para aumentar a produtividade introduzindo uma melhor genética aos rebanhos. Todavia, o clima têm sido um dos fatores regionais que mais interferem na adaptação da nova prevalência genética com a introdução de raças exóticas, pois em seus países de origem, geralmente, a temperatura do ar apresenta, na maior parte do ano, valores mais baixos que os do corpo do animal. Neste sentido, o objetivo de presente estudo foi caracterizar a atividade comportamental e perfis fisiológicas, morfológicas e o desempenho leiteiro de fêmeas da raça caprina Saanen, pertencentes a diferentes grupos genéticos, criados no semi-árido do Rio Grande do Norte. O trabalho foi conduzido no município de Lages nas coordenadas geográficas de latitude 5º 42 00 Sul e longitude 36º 14 41 Oeste. Foram utilizadas 25 fêmeas em lactação da raça Saanen, distribuídas em 3 grupos genéticos : 5 animais puros, 11 animais ¾ e 9 animais ½. As observações comportamentais foram realizadas durante três dias consecutivos no mês de agosto e no mês de setembro, das 09:00 às 11:30 horas, período o qual os animais ficavam no pasto. Os dados fisiológicos e meteorológicos foram registrados nos últimos três dias dos meses de junho, julho, agosto e setembro às 05:00 e às 16:00 horas. No sistema de criação semi-intensiva, os animais de diferentes grupos genéticos apresentaram padrões semelhantes de comportamento em nível de campo e em relação às respostas fisiológicas. Quanto aos dados morfológicos, embora as cabras puras tenham apresentado pêlos de maior comprimento, os animais não demonstraram sintomas de desconforto térmico. A cor branca do pelo contribuiu para a reflexão dos raios de onda curta e, conseqüentemente, para a eliminação dos raios de onda longa. Portanto, os animais criados no sistema semi-intensivo de produção de leite deste estudo parecem estar adaptados às condições climáticas do semi-árido do Rio Grande do NorteTese Estudo comportamental, hormonal e histopatológico de animais com perda de peso progressina (SEP) e da variável peso associada a uma nova classificação ontogenética em Callithrix jacchus(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-09-24) Leão, Adriano de Castro; Sousa, Maria Bernardete Cordeiro de; Dória Neto, Adrião Duarte; ; http://lattes.cnpq.br/1987295209521433; ; http://lattes.cnpq.br/8488760386226790; ; http://lattes.cnpq.br/9677484374762679; Tavares, Maria Clotilde Henriques; ; http://lattes.cnpq.br/7422288792695902; Martins, Allan de Medeiros; ; http://lattes.cnpq.br/4402694969508077; Araújo, John Fontenele; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792718J4O uso de primatas não humanos na pesquisa científica trouxe grandes contribuições à área biomédica e, no caso de Callithrix jacchus, evidências importantes sobre mecanismos fisiológicos para compreensão de sua biologia bem como para a sua proposição como modelo experimental em diferentes patologias. Entretanto, a criação de primatas não humanos em cativeiro por longos períodos de tempo é acompanhada de transtornos comportamentais e doenças crônicas, a maioria delas apresentando como sinal primário a perda progressiva de peso. O Núcleo de Primatologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) possui uma colônia de criação de C. jacchus há cerca de 30 anos e durante este período seus animais foram pesados sistematicamente como forma de detectar possíveis alterações nas suas condições clínicas. Este procedimento gerou uma massa de dados sobre o peso dos animais em diferentes faixas etárias de grande relevância para o estudo desta variável em diferentes perspectivas. Neste contexto, o presente trabalho apresenta três estudos usando os dados da variável peso coletados durante 15 anos (1985-2000) como forma de aferir o estado de saúde e do desenvolvimento dos animais. O primeiro estudo gerou o primeiro artigo, o qual descreve os achados histopatológicos de animais com diagnóstico provável da Síndrome de Emagrecimento Progressivo (SEP), tendo sido encontrado que todos eles eram portadores de um trematódeo (Platynosomum spp) associado a um quadro de obstrução no sistema hepatobiliar, para o qual se propôs este agente como um dos fatores etiológicos da síndrome. No segundo artigo a análise foi direcionada à comparação do perfil comportamental e do níveis de cortisol entre animais com a evolução da curva de peso dentro dos parâmetros de normalidade e àqueles com SEP. Ficou evidenciada a diminuição na locomoção, uso aumentado dos extratos inferiores da gaiola e hipocortisolemia, esta última provavelmente associada a uma adaptação dos mecanismos que compõem o eixo funcional hipotálamo-hipófise-adrenal,, como observado para outros mamíferos sob situações de desnutrição crônica. Finalmente, no terceiro estudo, os animais com alterações de peso foram excluídos da amostra e, com o emprego de ferramentas computacionais (K-médias e SOM Self-Organizing Maps) de maneira não supervisionada, e foram evidenciadas novas classes no desenvolvimento ontogenético de C. jacchus. Assim sugerimos ser redimensionada de cinco para oito novas classes: infantil I, infantil II, infantil III, juvenil I, juvenil II, sub-adulto, adulto jovem e adulto idoso, fornecendo uma classificação mais apropriada para estudos mais detalhados que requeiram maior controle do desenvolvimento do animalTese Qualidade de sono e qualidade de vida em trabalhadores submetidos a diferentes esquemas de trabalho de uma empresa petroquímica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-10-11) Almondes, Katie Moraes de; Araújo, John Fontenele; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792718J4; ; http://lattes.cnpq.br/6914402826291062; Azevedo, Carolina Virgínia Macedo de; ; http://lattes.cnpq.br/2667344626234863; Rotemberg, Lúcia; ; http://lattes.cnpq.br/0606137746805144; Pires, Maria Laura Nogueira; ; http://lattes.cnpq.br/1562901974105550; Alchieri, João Carlos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790051D1&dataRevisao=nullUm dos maiores problemas hodiernos resultante da globalização econômica e da tecnologia moderna, do ponto de vista da ritmicidade biológica do nosso organismo, é a oferta de serviços e produção de bens disponívels 24 horas, ininterruptamente, que exige trabalhadores organizados em vários equemas de trabalho. Esses horários causam conseqüências biopsicossociais na saúde do trabalhador, em função de alterações circadianas, homeostáticas e psicossociais. A presente pesquisa realizou uma avaliação dos efeitos de diversos esquemas de trabalhos no padrão do ciclo sono vigília, na ansiedade, no estresse e na saúde. A amostra foi constituída por 274 trabalhadores subdivididos em 49 trabalhadores em esquemas diurnos fixos e 225 em diferentes esquemas em turnos com velocidades diferentes (turnos alternante, diurno alternante com rotação lenta e diurno alternante com rotação rápida). Com a análise dos resutados, verificou-se a ocorrência de irregularidades nas atividades diárias, estresse e alterações na saúde dos trabalhadores em todos os esquemas. Verificou-se também que os trabalhadores que apresentavam irregularidades nas atividades diárias eram os mais estressados. Por outro lado, os esquemas de turnos foram considerados mais ansiogênicos e associados à qualidade do sono ruim. Constatou-se que os trabalhadores com qualidade de sono ruim eram os que apresentavam maiores níveis de ansiedade disposicional. Não foi encontrada associação entre irregularidade e qualidade de sono ruim. Dessa forma, sugere-se que os esquemas de turno não são determinantes para as alterações circadianas, mas as respostas dos indivíduos aos esquemas de turnos; e que as alterações homeostáticas seriam moduladas pelas características de personalidade que levam a estratégias comportamentais inadequadas para lidar com os efeitos dos esquemas de turnos. Conclui-se que estratégias individuais relacionadas ao enfretamento dotrabalho em turno (adaptação e tolerância) devem ser preconizadas como ferramenta indispensável na avaliação ergonômica do trabalhoTese "O núcleo supraquiasmático e o folheto intergeniculado do mocó (Kerodon rupestris): Projeções retinianas e caracterização imuno-histoquímica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-12-07) Nascimento Júnior, Expedito Silva do; Costa, Miriam Stela Maris de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/8424747565185682; ; http://lattes.cnpq.br/5233940343676740; Cavalcante, Jeferson de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/2378505945149958; Fontenele, Jonh Araújo; ; Menezes, Alexandre Augusto de Lara; ; http://lattes.cnpq.br/1846287904254246O sistema de temporização circadiana compreende um conjunto de estruturas neurais diferenciadas, que incluem um marcapasso central, o qual produz ritmicidade na ausência de estímulos externos; vias de entrada, incluindo as aferências retininas, que permitem a sincronização dos ritmos aos ciclos ambientais; e vias de saída, que conectam o marca-passo aos efetores comportamentais. Entre os componentes centrais do sistema de temporização circadiana de mamíferos, destaca-se o núcleo supraquiasmático (NSQ) do hipotálamo, até o presente o único marca-passo circadiano formalmente comprovado, e o folheto intergeniculado (FIG) do complexo geniculado lateral do tálamo, que atua como modulador do marca-passo. Neste estudo, estes dois centros foram avaliados com relação a sua citoarquitetura, padrão de inervação retiniana e conteúdo neuroquímico de células e terminais axônicos, usando um traçador neural e técnicas imuno-histoquímicas no mocó (Kerodon rupestris), um roedor nativo do Nordeste Brasileiro, cuja atividade locomotora exibe um padrão circadiano predominantemente crepuscular. O NSQ do mocó é inervado em sua porção ventrolateral por terminais da retina predominantemente contralateral. O NSQ é dotado de neurônios contendo neurofisina (NPH) e polipeptídeo intestinal vasoativo (VIP) e as proteínas ligantes de cálcio calbindina (CB) e cal-retinina (CR), terminais imunorreativos a neuropeptídeo Y (NPY) e encefalina (ENK) e é também marcado por imunorreatividade à proteína acídica fibrilar glial (GFAP). O FIG recebe uma projeção retiniana predominantemente contralateral, contém neurônios produtores de NPY, CB e CR, terminais positivos para ENK e é marcado por imunorreatividade a GFAP. Este é o primeiro trabalho a examinar o sistema de temporização circadiana (STC) numa espécie de roedor crepuscular, para o qual as propriedades formais dos ritmos circadianos tenham sido descritas. Os resultados são comparados com resultados previamente descritos em outras espécies diurnas e noturnas e discutidos no seu contexto funcionalTese Dinâmica populacional e alimentar de Stegastes fuscus, (Osteichthyes:pomacentridae) em arrecifes da praia de Búzius, no Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-12-14) Canan, Bhaskara; Chellappa, Sathyabama; Souza, Arrilton Araújo de; ; http://lattes.cnpq.br/8822052460371633; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787789Y9; ; http://lattes.cnpq.br/6110001233943643; Volpato, Gilson Luiz; ; http://lattes.cnpq.br/3363114201357959; Passavante, José Zanon de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/7147339394595199; Cacho, Maria do Socorro Ribeiro Freire; ; http://lattes.cnpq.br/0889302326025293O peixe-donzela, Stegastes fuscus Cuvier, 1830 (Osteichthyes: Perciformes: Pomacentridae), é abundante nos arrecifes costeiros da praia de Búzios, Rio Grande do Norte e desempenha um important e papel ecológico em comunidades recifais. O presente estudo investigou a dinâmica populacional e alimentar desta espécie levando em consideração o regime alimentar e a morfo -histologia do trato digestório. Avaliou - se a influência das variáveis ambientais, tais como, temperatura, pluviosidade e luminosidade em poças de maré. Foram realizadas coletas mensais no período de setembro de 2004 a agosto de 2005, durante as quais foram capturados 842 indivíduos de S. fuscus, sendo 125 machos, 437 fêmeas além de 280 indivíduos com sexo não identificado. A proporção sexual observada foi de 1 M : 3,5 F. Em relação ao comprimento total os valores para machos machos variaram de 3,6 a 11,3 cm, com média de 7,77 cm; para as fêmeas de 2,9 a 11,4 cm, com média de 7,85 cm e p ara os sexos agrupados de 2,9 a 11,4 cm, com média de 7,83 cm, não havendo diferenças entre os sexos quanto ao comprimento total. A espécie estudada apresentou um crescimento do tipo alométrico positivo e as equações obtidas para a relação entre peso total e comprimento total foram: Wt = 0,0174Lt 3,1123 para machos; Wt =0,0137Lt 3,2294 para fêmeas e Wt = 0,0148Lt 3,1928 para os sexos agrupados. A relação entre o comprimento total e o comprimento padrão foi L t = 1,3223Ls + 0,1527 para os sexos agrupados. Nesses peixes foi observado um período de repouso gonadal que se prolongou de fevereiro a agosto com a desova sendo realizada em janeiro e em setembro e outubro. Em relação ao regime alimentar, as maiores freqüências de estômagos sem alimento ocorreram entre os meses de agosto a dezembro enquanto que as maiores freqüências de estômagos com alimento ocorreram nos meses de janeiro a julho. Em função do volume de macroalgas em sua composição de dieta, a espécie Stegastes fuscus é considerada como preferencialmente herbívora e os aspectos morfo-histológicos confirmam essa preferência. Dentre os fatores abióticos considerados por ocasião do estudo utilizando Stegastes fuscus, apenas a pluviosidade influenciou significativamente no regime alimentar desta espécieTese Dinâmica de reprodução e comportamento reprodutivo de branchoneta Dendrocephalus brasiliensis Pesata, 1921 como incremento na produção de alimento vivo para peixes ornamentais(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-12-21) Lopes, José Patrocínio; Gurgel, Hélio de Castro Bezerra; Pontes, Cibele Soares; ; http://lattes.cnpq.br/3943018673158703; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787909D4; ; http://lattes.cnpq.br/0082868789906753; Goulart, Erivelto; ; http://lattes.cnpq.br/6977743485272443; Nogueira, Eliane Maria de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/4084512070761915; Miranda, Maria de Fátima Arruda de; ; http://lattes.cnpq.br/4654421846443562O comportamento reprodutivo de anostráceos de água doce tem sido pouco divulgado na literatura especializada em carcinologia, especificamente em relação a Dendrocephlaus brasiliensis Pesta, 1921, havendo apenas dados abundantes sobre a distribuição geográfica desse anostráceo dulciaquícola. O objetivo deste trabalho foi conhecer o comportamento reprodutivo deste anóstraceo, em diferentes períodos (seco e chuvoso). Para isto, foram utilizados indivíduos maduros de ambos os sexos coletados em quatro viveiros da Estação de Piscicultura de Paulo Afonso (EPPA), através capturas mensais em cada viveiro, durante o período de dezembro de 2004 a novembro de 2005. O tipo de reprodução foi observado através da colocação simultânea em aquários de algumas fêmeas e machos, e outras individualmente a partir da fase de náuplios, onde permaneceram por 15 dias até a idade reprodutiva. A proporção sexual dos indivíduos foi calculada através das freqüências relativas de machos e de fêmeas, a cada mês, para todo o período de coleta. Aos 10 dias, é possível a produção de cistos e o número destes está relacionado ao tamanho da fêmea. A relação macho:fêmea no período de estudo foi de 1 macho para 1,07 fêmea. A proporção macho: fêmea foi de 51,75% de fêmea para 48,25% de machos ao longo do ano. Quanto ao tipo de reprodução, foi observado tratar-se de reprodução sexuadaTese Distribuição diária do comportamento da mosca da fruta Anastrepha zenildae Zucchi, (Diptera: Tephritidae) em laboratório(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-02-15) Almeida, Lúcia Maria de; Menezes, Alexandre Augusto de Lara; http://lattes.cnpq.br/1846287904254246; http://lattes.cnpq.br/6281405605667040; Paranhos, Beatriz Aguiar Jordão; http://lattes.cnpq.br/6606136052148527; Nascimento, Antônio Souza do; http://lattes.cnpq.br/4338772674638510; Azevedo, Carolina Virgínia Macedo de; http://lattes.cnpq.br/2667344626234863; Souza, João Maria Gomes Alencar de; http://lattes.cnpq.br/1062581153507907O estudo dos aspectos comportamentais de Anastrepha zenildae associados aos aspectos da biologia geral dos tefritídeos, pode favorecer os programas de monitoramento e controle dessa mosca-da-fruta de importância econômica e bastante presente no estado do Rio Grande do Norte. Para caracterizar o perfil da atividade diária de A. zenildae foram estudados os comportamentos de descanso, locomoção, alimentação, limpeza, corte, cópula e oviposição de animais mantidos em ciclo claro/escuro 12:12h (750:<1 lux), com temperatura controlada (26±2 °C). As observações foram feitas em grupos de 16 machos e 16 fêmeas por geração (parental a F5) durante três dias consecutivos para cada geração, sendo registrado freqüência e horário de ocorrência utilizando técnica varredura, em janelas de 15 minutos a cada hora com registro a cada minuto. Os comportamentos de corte, cópula e oviposição foram observados pela técnica de todas as ocorrências , registrando-se freqüência, horário e duração. O descanso foi mais freqüente e os machos descansaram mais que as fêmeas. A locomoção foi mais evidente na primeira metade da fase de claro e as fêmeas se locomoveram mais que os machos. Os comportamentos de limpeza e alimentação foram mais freqüentes na segunda metade da fase de claro em ambos os sexos, com as fêmeas alimentando-se mais que os machos. Os machos agruparam-se em leks com comportamento de corte caracterizado pela vibração de asa e liberação de feromônio. A corte ocorreu com maior freqüência 4 a 7 horas após o acender das luzes (81,9%) e a cópula 6 horas após acender das luzes. O tempo médio de cópula foi de 58,1±40,4 min, com tentativas de cópula dentro e fora do lek e comportamento agressivo entre os machos no lek. O comportamento de oviposição foi similar ao descrito para outras espécies do gênero, com pico entre 2 e 3 horas após o acender das luzes e duração média de 43,7±34,8 segundos e tamanho da postura variando de 2 a 5 ovos. De acordo com resultados, o comportamento sexual em A. zenildae difere temporalmente de outras espécies simpátricas do gênero, favorecendo o isolamento reprodutivo, bem como a utilização de recursos como substrato para oviposição.Tese A cooperação em crianças de rede pública de Natal/RN:uma abordagem evolucionista(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-03-06) Alencar, Anuska Irene de; Yamamoto, Maria Emília; ; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; ; Macedo, Regina Helena Ferraz; ; http://lattes.cnpq.br/9230379077271296; Lacerda, Andre Luis Ribeiro; ; http://lattes.cnpq.br/4079452961222898; Miranda, Maria de Fátima Arruda de; ; http://lattes.cnpq.br/4654421846443562; Pinheiro, José de Queiroz; ; http://lattes.cnpq.br/5503576309484010A cooperação é um comportamento bastante difundido e estimulado em todas as culturas. Provavelmente pressões seletivas trouxeram vantagens para indivíduos que cooperavam, e por essa razão, esse comportamento está presente nas sociedades humanas. Muito do que se estuda sobre cooperação e seleção natural foi compreendida utilizando a teoria dos jogos, uma abordagem matemática que ajuda compreender o conflito e a cooperação. Acreditamos a seleção natural e a teoria dos jogos podem nos ajudar a compreender esses comportamentos e escrevemos dois dois artigos teóricos abordando essa idéia. Verificamos também, que muito dos achados sobre cooperação foram realizados com adultos. Pelo fato da teoria dos jogos ser eficaz para compreender esse fenômeno, e de fácil aplicação e compreensão, utilizamos dois jogos em crianças de 5 a 11 anos de idade: o jogo da terra dos comuns e o dos bens públicos. Os achados estão relatados em quatro artigos empíricos. Neles verificamos que as crianças respondem aos dilemas sociais da teoria dos jogos de forma semelhante aos adultos. Elas ajustam as jogadas em função do retorno que obtém dos companheiros; são cooperativas no início e reduzem a cooperação ao longo das sessões; na ausência de punição o nível de oportunismo aumentou, principalmente nos grupos grandes; meninos e meninas se comportam de forma diferente na de realizar as doações. O conjunto deste trabalho sugere que a cooperação tem uma base evolutiva em humanos e que ela está presente desde cedo nos padrões apresentados pelos adultosTese Dinâmica reprodutiva e parasitária de quatro espécies de peixes das águas costeiras do Sudoeste do Oceano Atlântico, Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-07-04) Lima, José Ticiano Arruda Ximenes de; Chellappa, Sathyabama; Souza, Arrilton Araújo de; ; http://lattes.cnpq.br/8822052460371633; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787789Y9; ; Yamamoto, Maria Emília; ; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; Athayde, Ana Célia Rodrigues; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708013D0&dataRevisao=null; Chellappa, Naithirithi Tiruvenkatachary; ; http://lattes.cnpq.br/1365437036105422; Passavante, José Zanon de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/7147339394595199O presente trabalho investigou a dinâmica reprodutiva e parasitária de quatro espécies de peixes marinhos: serra, Scomberomorus brasiliensis, tibiros, Oligoplites saurus e O. palometa e palombeta, Chloroscombrus chrysurus, durante os messes de agosto de 2005 a julho de 2007, nas águas costeiras do Sudoeste do Oceano Atlântico, Brasil. Os peixes foram medidos, pesados, dissecados, as gônadas pesadas e examinadas para separação do sexo. Foram avaliados o índice gonadossomática (IGS), fecundidade, tipo e época de desova e a caracterização macro e microscópica do desenvolvimento das gônadas dos peixes. Os ectoparasitos da câmara branquial e cavidade bucal dos peixes foram coletados, medidos, pesados e identificados. A proporção sexual dos peixes estudados foram aproximadamente 1M:1F, enquanto ocorreu um predomínio de machos de O. palometa (3:2). Os peixes apresentaram IGS variando de acordo com seu ciclo reprodutivo e seu estádio de maturação gonadal. Os maiores valores de IGS e a época reprodutiva coincidiram com período das chuvas da região. As fêmeas apresentaram desova total e fecundidade com correlação positiva para o peso das gônadas e do corpo. Quatro estádios de desenvolvimento das gônadas foram identificados macroscopicamente: imaturo, em maturação, maduros e esgotados, e os estudos microscópicos mostraram o desenvolvimento ovocitário dentro de cada estádio. Três espécies de parasitos isopodos foram identificadas nas quatro espécies de peixes: Livoneca redmmanni, Rocinela signata e Cimothoa spinipalpa. As primeiras duas espécies ocorreram na cavidade branquial de C. chrysurus e S. brasiliensis. Parasitismo por isopodo C.spinipalpa, (uma espécie nova) foi registrado na cavidade bucal de O. saurus e O. palometa. O micro-hábitat preferido pelos parasitos isópodos foram à câmara branquial e a cavidade bucal do hospedeiro, áreas mais protegidas. Os isopodos parasitaram os peixes nos estádios imaturo, em maturação e maduros. A prevalência de infecção de isopodos nos hospedeiros variou de 16 a 21%, enquanto que em O. palometa foi de 60%. No período das chuvas foi registrada a maior ocorrência de parasitismo por isopodos, porem, o parasitismo não prejudicou o ciclo reprodutivo normal dos hospedeiros.Tese Estratégias para ajuste do ciclo vigília-sono de adolescentes aos horários escolares matutinos: a educação sobre o sono e a exposição a luz solar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-11-03) Guimarães, Ivanise Cortez de Sousa; Azevedo, Carolina Virgínia Macedo de; ; http://lattes.cnpq.br/2667344626234863; ; http://lattes.cnpq.br/5126340528077248; Cavalcante, Jeferson de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/2378505945149958; Martins, Andre Ferrer Pinto; ; http://lattes.cnpq.br/2557880242678680; Andrade, Miriam Mendonça Morato de; ; http://lattes.cnpq.br/3216128766599047; Teixeira, Liliane Reis; ; http://lattes.cnpq.br/5127688686676224Em adolescentes, que tendem a dormir e acordar mais tarde, o início das aulas pela manhã está associado ao avanço dos horários de sono, diminuição na duração do sono noturno e irregularidade dos horários de dormir e acordar entre a semana e o fim de semana. Como conseqüência há um aumento da sonolência diurna e queda no desempenho cognitivo que interferem no desempenho em sala de aula. Estas conseqüências levantam a necessidade de se avaliar alternativas que auxiliem o adolescente a adaptar a sua necessidade de sono aos horários de início das aulas pela manhã. Nesse sentido, o objetivo geral deste estudo foi avaliar o efeito de um programa de educação sobre o sono e da exposição à luz solar no início da manhã no ciclo vigília-sono (CVS) e na sonolência diurna de adolescentes. Os estudantes foram caracterizados quanto ao cronotipo pelo questionário de Horne-Ostberg e quanto à saúde e aos hábitos mais freqüentes de sono pelo questionário a saúde e o sono . Os padrões do CVS foram avaliados pelo diário de sono, a sonolência diurna pela Escala de sonolência de Karolinska (ESK) e o alerta pelo Teste de Vigilância Psicomotora (TVP). Estes parâmetros foram comparados antes e após o programa de educação sobre o sono e antes e durante a exposição à luz solar. O programa de educação sobre o sono foi eficiente em aumentar o conhecimento dos adolescentes sobre o sono, promover a diminuição da irregularidade dos horários de dormir e acordar, e aumentar a duração do sono noturno nos dias de semana. O efeito da exposição à luz pela manhã foi avaliado no retorno às aulas devido à diferença que existe no padrão de sono dos adolescentes entre os dias de aulas e as férias semestrais. Durante a semana da intervenção foi observado um avanço dos horários de sono, aumento da duração do sono noturno e do alerta no final da manhã. Avaliadas separadamente, a educação sobre o sono e a exposição à luz solar contribuem para minimizar a privação parcial de sono em adolescentes, mas os efeitos sobre a sonolência diurna precisam ser melhor investigados. Em conjunto, estas estratégias poderiam ser utilizadas pelos membros da escola para contribuir para a saúde e melhora no desempenho de seus alunosTese Quando as mulheres se tornam mães: a história reprodutiva feminina numa visão evolucionista(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-12-12) Spinelli, Luísa Helena Pinheiro; Yamamoto, Maria Emília; Sousa, Maria Bernardete Cordeiro de; ; http://lattes.cnpq.br/8488760386226790; ; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; ; http://lattes.cnpq.br/6647962687896826; Lordelo, Eulina da Rocha; ; http://lattes.cnpq.br/6586738690155720; Tokumaru, Rosana Suemi; ; http://lattes.cnpq.br/4294698135718928; Lopes, Fívia de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/2583445528542625; Miranda, Maria de Fátima Arruda de; ; http://lattes.cnpq.br/4654421846443562Durante a gravidez e logo após o nascimento do bebê ocorrem decisões reprodutivas fundamentais, dado o completo envolvimento feminino com o fenômeno da reprodução. Nesta tese, realizamos o teste de hipóteses evolucionistas, com dados coletados empiricamente, numa amostra de mulheres grávidas brasileiras. Os resultados são apresentados em quatro artigos empíricos relacionados à história reprodutiva feminina, sendo os temas abordados a seleção de parceiros, a teoria da história de vida, as estratégias de investimento parental e a depressão pós-parto. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas com mulheres grávidas e após o nascimento do bebê, numa amostra de mulheres de duas faixas de renda (baixa renda e classe média), na cidade de Natal, RN, Brasil. Sobre a seleção de parceiros, os resultados obtidos sugerem que uma situação real de seleção de parceiros reprodutivos apresenta diferenças significativas se comparada à seleção de parceiros em potencial (Artigo I). Considerando a teoria da história da vida, confirmamos parcialmente a hipótese de que a ausência paterna influencia o desenvolvimento da síndrome da fêmea jovem, com maior ocorrência de gravidez na adolescência e precocidade no início da vida sexual (Artigo II). No que se refere às estratégias de investimento parental e diminuição de incerteza da paternidade, identificamos em nossa amostra que as mulheres realizam uma maior atribuição de semelhança do bebê com o pai após o nascimento, confirmando nossa hipótese (Artigo III). Os resultados obtidos sobre a ocorrência da depressão pós-parto suportam parcialmente a hipótese de que ela seja uma adaptação evoluída (Artigo IV). Essa tese se insere num movimento de consolidação da Psicologia Evolucionista no Brasil e traz resultados inéditos sobre a história reprodutiva feminina, baseados numa perspectiva evolucionistaTese Categorização de grupos na formação de alianças e coalizões: uma análise evolucionista(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009) Gonçalves, Diego Macedo; Yamamoto, Maria Emília; Izar, Patrícia; http://lattes.cnpq.br/5453327164161334; Lacerda, André Luis Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; http://lattes.cnpq.br/2285926937948303; Lopes, Fívia de Araújo; http://lattes.cnpq.br/2583445528542625; Miranda, Maria de Fátima Arruda deCategorizar é uma habilidade humana que nos permite ordenar ou por em classes a partir das diferenças existentes dentro de um conjunto, Com uma mente voltada para o mundo social essa habilidade também é usada para classificar a própria espécie. Agrupamos pelas semelhanças e discriminamos pelas diferenças. Um grande número de pistas compartilhadas pelos grupos podem ser usadas para realizar essa tarefa mental. Essas podem ser de caráter sócio-cultural (roupas, idioma, crenças) ou fenotípico (cor da pele, semelhanças faciais e corporais). Assim, o ser humano tem a capacidade de detectar pistas que indiquem que outros indivíduos possam ser altruístas ou antagonistas. A Psicologia Evolucionista propõe que essa é uma característica universal humana que consiste de um conjunto de programas específicos da espécie que evoluíram, em nossos ancestrais caçadores coletores, para modular a cooperação dentro de uma mesma coalizão e o conflito entre coalizões. Esse mecanismo, chamado de nós versus eles, induz os indivíduos a se colocar numa postura contrária ou a favor de um grupo e a percebê-los de maneira negativa ou positiva respectivamente. Deste modo, quando ativados, esses programas cognitivos levam as pessoas a avaliar favoravelmente os grupos de pertinência (nós) e desfavoravelmente grupos externos (eles). Nessa tese, escrevemos três artigos empíricos e um artigo teórico que abordam essas idéias. Também escrevemos outro artigo teórico introduzindo uma nova técnica de pesquisa, ainda pouco conhecida no Brasil, que é usada em estudos de categorização social o IAT (Implicit Association Test). Os artigos empíricos mostram que a categorização do grupo adversário pode ser influenciada pelo sexo do observador ou pelo comportamento do grupo adversário. Neles observamos que as mulheres parecem ressaltar mais rapidamente e mais fortemente do que os homens os aspectos negativos do grupo adversário em situação de conflito. Além disso, observamos que quando houve cooperação do grupo vencedor para com o grupo perdedor e quando houve relato de contatos prévios entre os dois grupos a categorização negativa ao grupo adversário foi reduzida. O último artigo empírico foi escrito mostrando que as pessoas usam cor da pele como forma de categorização social (percepção de raça) e que esse padrão perceptual muda em diferentes contextos sociais.Tese Ecologia alimentar do boto cinza, sotalia guianensis (van banédén, 1864), no litoral do rio grande do norte (rn)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-02-13) Pansard, Kelly Cristina Araújo; Yamamoto, Maria Emília; ; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; ; http://lattes.cnpq.br/4745087737016386; Souza, Arrilton Araújo de; ; http://lattes.cnpq.br/8822052460371633; Silva, Flávio José de Lima; ; http://lattes.cnpq.br/1421802360229451; Lopes, Paulo César de Azevedo Simões; ; http://lattes.cnpq.br/5403765777051256; Nogueira, Selene Siqueira da Cunha; ; http://lattes.cnpq.br/7824824785994078Esse trabalho investigou os fatores que influenciam o tamanho de grupo durante o comportamento alimentar do boto cinza Sotalia guianensis no litoral sul do estado do Rio Grande do Norte (RN), também caracterizou a dieta dessa espécie na região e elaborou um catálogo de otólitos para auxiliar à identificação das presas encontradas nos conteúdos estomacais dos animais analisados. Em relação ao tamanho de grupo durante o forrageio, dentro da enseada do curral, foi observado maior freqüência de caça solitária. Fatores como variação de maré, composição de grupo e estações do ano não apresentaram correlação com o número de animais observados durante um episódio de alimentação. Contudo, o sucesso de captura por participante mostrou-se significativamente maior quando os animais caçavam sozinhos, o que possivelmente explica a maior freqüência de caça solitária dentro dessa enseada. Sobre a caracterização da dieta, foram identificadas 18 espécies de teleósteos, com predominância de espécies pertencentes às famílias Haemulidae e Sciaenidae e cinco espécies de cefalópodes, incluindo duas espécies ainda não registradas na dieta de Sotalia guianensis no Brasil. De acordo com as informações sobre a dieta, o boto cinza no litoral oriental do Rio Grande do Norte (RN) alimenta-se predominantemente de peixes que formam cardume, de habitat estuarino e produtores de sons. A análise das imagens dos otólitos de 43 espécies de peixes costeiros do litoral do estado do Rio Grande do Norte (RN) demonstrou ser uma metodologia eficaz, bem como representou uma forma de diminuir a subjetividade na identificação dos teleósteos encontrado em conteúdo estomacalTese Escolha de parceiros na adolescência(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-03-25) Hattori, Wallisen Tadashi; Lopes, Fívia de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/2583445528542625; ; http://lattes.cnpq.br/9220912064138283; Mendes, Francisco Dyonisio Cardoso; ; http://lattes.cnpq.br/7396049661058589; Souza, Luciana Karine de; ; http://lattes.cnpq.br/1970384784033681; Sousa, Maria Bernardete Cordeiro de; ; http://lattes.cnpq.br/8488760386226790; Miranda, Maria de Fátima Arruda de; ; http://lattes.cnpq.br/4654421846443562O processo de escolha de parceiros é um dos componentes da seleção sexual. Na busca pela compreensão dos padrões deste processo, inúmeros estudos têm enfatizado o valor adaptativo das diferenças sexuais e suas influências sob a avaliação do valor de mercado do indivíduo. O padrão descrito para adultos baseado na preferência por determinadas características, mostra que, de modo geral, homens procuram por parceiras que sinalizem elevado valor de fecundidade e fertilidade, buscando assim parceiras com capacidade de gestar e amamentar sua prole. Já as mulheres procuram parceiros com status socioeconômico elevado, o que está fortemente associado com a capacidade de proteger e fornecer recursos para ela e para sua prole. Surpreendentemente, há escassez de trabalhos que investiguem os padrões de escolha de parceiro durante o período do início de diferenciação sexual morfológica, fisiológica e comportamental. O objetivo deste trabalho foi investigar os padrões de escolha de parceiros na adolescência, a fim de descrever suas preferências e contribuir para compreensão do comportamento reprodutivo humano. Participaram desta pesquisa 1232 estudantes de instituições de ensino do município de Natal, Brasil, além de visitantes da Feira de Ciência, Tecnologia e Cultura UFRN. No Estudo Experimental 1, aplicamos um questionário para avaliação da importância de determinadas características, além de avaliar o grau de envolvimento e a idade preferida em parceiros reais e ideais. No Estudo Experimental 2, fizemos um levantamento das características consideradas relevantes e avaliamos o grau de importância destas características no processo de escolha de parceiros. O Estudo Experimental 3 trouxe uma investigação dos padrões de escolha de parceiros com base na auto-avaliação dos adolescentes, avaliando parceiros ideais para relacionamentos de curto e longo prazo e relacionamentos atuais. Verificamos que os adolescentes estão motivados para viver experiências românticas e/ou sexuais. Observamos também uma preferência pela idade dos parceiros semelhante àquela descrita para adultos. Finalmente, encontramos semelhanças e diferenças do padrão de preferências de características em parceiros reais e ideais em relação aos padrões apresentados para adultos, além de similaridade elevada em relação à auto-avaliação e à avaliação dos parceiros ideais e reais. Sugerem que, em relação à escolha de parceiros, os adolescentes se assemelham aos adultos jovens, em alguns aspectos, mas não em outros. Nossos resultados mostram a relevância do estudo do comportamento reprodutivo humano neste período no desenvolvimento e reforça a necessidade de outros estudos na busca da compreensão do comportamento humano do ponto de vista do desenvolvimento ontogenético e da sua história evolutiva.Tese Influência de fatores individuais e sociais sobre as respostas endócrina e comportamental de callithrix jacchus a desafios ambientais físicos e sociais(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-05-21) Coelho, Nicole Leite Galvão; Sousa, Maria Bernardete Cordeiro de; ; http://lattes.cnpq.br/8488760386226790; ; http://lattes.cnpq.br/9256395169042054; Tavares, Maria Clotilde Henriques; ; http://lattes.cnpq.br/7422288792695902; Mello, Luiz Eugênio Araújo de Moraes; ; http://lattes.cnpq.br/4462750801249231; Mota, Maria Teresa da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/6570907055304144; Silva, Regina Helena da; ; http://lattes.cnpq.br/0101190051087933Diante do aumento crescente de patologias de natureza física e mental associadas aos diferentes agentes estressores, nos seres humanos, se procura validar modelos animais com maior proximidade filogenética do homem, para estudo da resposta ao estresse. Callithrix jacchus vem sendo amplamente utilizado em pesquisas biomédicas, inclusive sobre estresse, mas há escassez de dados na literatura sobre como fatores individuais e sociais modulam a resposta a estressores nesta espécie. Este trabalho compreende 4 abordagens de estudo da resposta de C. jacchus, machos e fêmeas, adultos, em contextos de estresse. A primeira apresenta evidências sobre a importância desta espécie como modelo experimental em pesquisas que envolvam o estudo do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal. E ainda investiga se o sexo e os níveis basais de cortisol modulam a resposta comportamental e hormonal a separação. Em outras duas abordagens investiga se o tipo do suporte social (co-específico parente ou não-parente) e o posto social interferem na resposta comportamental e hormonal quando os animais são expostos a um ambiente novo, pareado com co-específico (F2); expostos a um ambiente novo, isolados (F3) e quando reunidos (F4). Finalmente, a quarta abordagem investigou nos machos os níveis de andrógenos, com foco na hipótese do desafio, referentes à responsividade ambiental e à exposição macho-macho, de animais parentes e não-parentes. Encontrou-se que: (1) o cortisol basal do animal é preditivo da reatividade do cortisol à separação; (2) machos e fêmeas não apresentam dimorfismo na resposta do cortisol aos estressores, embora as fêmeas apresentem maiores níveis basais deste hormônio e apresentam maiores freqüências de comportamentos indicadores de ansiedade; (3) apenas o suporte social provido por parentes mostrou-se eficaz em tamponar a resposta do cortisol. Em termos comportamentais esta resposta foi dimórfica, mostrando que apenas as díades de machos aparentados apresentaram uma resposta atenuada ao estresse; (4) os machos apresentaram diferenças nos níveis de cortisol em função do posto social e das fases do estudo, enquanto nas fêmeas não foram observadas alterações nestas variáveis. Enquanto os machos com hierarquia de dominância indefinida (HDI) reduziram o cortisol nas fases F2 e F4, as fêmeas HDI elevaram em F3 e F4; (5) os machos de díades parentes e não-parentes não variaram os níveis de andrógenos em função do ambiente novo. Apenas os machos parentes elevaram os níveis de cortisol durante a fase de reunião, apresentado a responsividade macho-macho maior do que aquela dos não-parentes. Estes resultados, no seu conjunto, (a) corroboram a utilização de C. jacchus como um bom modelo animal para estudos relacionados ao estresse, por apresentarem alterações comportamentais e fisiológicas semelhantes àquelas dos seres humanos em resposta aos agentes estressores; (b) apontam a importância de se considerar fatores moduladores individuais e sociais durante experimentos com estressores, (c) fornecem parâmetros de comparação com aumento da confiabilidade dos estudos nos quais estes primatas são utilizados como modelo animal e (d) evidenciam que os andrógenos variam em função da proximidade genética (parente ou não-parente) frente a desafios do ambiente físico e social, fornecendo informações importantes para estudo da hipótese do desafio nesta espécieTese Resposta comportamental e hormonal de machos não reprodutores de sagüi, callithrix jacchus, a estímulos sensoriais de filhotes não aparentados(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-07-27) Barbosa, Maricele Nascimento; Mota, Maria Teresa da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/6570907055304144; ; http://lattes.cnpq.br/5821112358734718; Sousa, Maria Bernardete Cordeiro de; ; http://lattes.cnpq.br/8488760386226790; Miranda, Maria de Fátima Arruda de; ; http://lattes.cnpq.br/4654421846443562; Silva, Valdir Luna da; ; http://lattes.cnpq.br/8681906752938613; Oliveira, Maria Adelia Borstelmann de;Em mamíferos, o cuidado parental é influenciado por estímulos sensoriais provenientes dos infantes, tais como, a vocalização e a visão e por mudanças hormonais que ocorrem nos cuidadores. O objetivo desse estudo foi avaliar a resposta comportamental e hormonal de 12 machos adultos não reprodutores de sagüi, Callithrix jacchus, a vocalização, a visão e contato físico com filhotes recémnascidos. Seis dos doze machos utilizados tinham experiência prévia no cuidado à prole. No primeiro artigo, analisamos os machos adultos quando expostos a vocalização de filhotes por 10 minutos. Na condição controle a vocalização não foi apresentada. No segundo artigo, os machos foram testados em 2 condições: a) Controle: uma caixa de acrílico vazia (caixa teste) foi colocada nas gaiolas-viveiro dos animais por 15 minutos; e b) Experimental: machos foram expostos a filhotes colocados na caixa teste fechada, de modo evitar a influência de pistas sonoras, olfativas e táteis do filhote nos machos de sagüi. No terceiro artigo, apresentamos os resultados de machos que foram expostos a caixa teste com filhote aberta ou fechada, permitindo ou não o acesso e interação física do macho com o infante. Após todas as observações comportamentais, amostras de sangue foram coletadas para avaliação dos níveis de cortisol dos machos. Nos três artigos, a resposta comportamental dos machos adultos foi significativamente influenciada pela vocalização, visão e contato físico com o infante. Os machos se aproximaram e passaram mais tempo próximos da fonte sonora e se deslocaram mais durante exposição à vocalização. Além disso, machos se aproximaram, cheiraram e passaram mais tempo próximo da caixa teste quando o infante estava presente. Nos dois primeiros artigos não foi encontrada diferença no padrão comportamental dos animais com relação à experiência prévia no cuidado. No terceiro artigo, a experiência prévia no cuidado influenciou significativamente o padrão comportamental dos machos. Machos experientes recuperaram mais rapidamente e carregaram mais os filhotes que os inexperientes. Todavia, a latência de recuperação diminui e o tempo de carregar aumentou nos inexperientes após exposição sucessiva aos filhotes. Os níveis plasmáticos de cortisol variaram após a exposição à vocalização de infantes, sendo significativamente mais elevados nos machos experientes. Quanto ao efeito da visão do filhote, os níveis de cortisol não variaram após a exposição, nem foram modificados pela experiência prévia do cuidador. A ocorrência de interação social entre o cuidador e o filhote não modificou o perfil hormonal dos machos de sagüi; contudo, enquanto maior a duração os episódios de carregar pelos machos experientes menores os seus níveis de cortisol. Assim, membros do grupo social ou cuidadores em potencial de sagüi expostos a pistas sensoriais de filhotes dependentes, como a vocalização, visão, cheiro e contato físico, apresentam mudança em suas respostas comportamental e hormonal que são moduladores fisiológicos do comportamento de cuidado à prole em sagüi. GESTÃO DA INFORMAÇÃO PARA O EMPREENDEDORISMOTese Centros subcorticais dos sistemas visual primário e óptico acessório no mocó (kerodon rupestris): caracterização pela projeção retiniana e citoarquitetura.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-09-08) Silva, Sebastião Franco da; Costa, Miriam Stela Maris de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/8424747565185682; ; http://lattes.cnpq.br/2572892633619461; Pereira Júnior, Antônio; ; http://lattes.cnpq.br/1402289786010170; Cavalcante, Jeferson de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/2378505945149958Os sistemas visual primário e óptico acessório compreendem dois conjuntos de grupamentos neurais, que recebem projeção direta da retina. Nesse estudo, estes dois sistemas foram avaliados com relação a citoarquitetura e padrão de inervação retiniana, usando como traçador neural anterógrado, a subunidade B da toxina colérica revelada por imunoistoquímica para detectar este traçador em terminais sobre grupamentos neuronais (alvos) no encéfalo do mocó (Kerodon rupestris), um roedor nativo do Nordeste Brasileiro. Os resultados permitiram identificar os componentes do sistema visual primário o complexo geniculado lateral, o complexo pré-tectal e o colículo superior. O complexo geniculado lateral contém o núcleo geniculado lateral dorsal, o núcleo geniculado lateral ventral e o folheto intergeniculado. Todos recebem fibras da retina com predominância contralateral, menos intensa para o folheto intergeniculado. O complexo pré-tectal contém os núcleos pré-tectal anterior, pré-tectal medial, pré-tectal posterior, olivar pré-tectal e núcleo do trato óptico, os quais recebem projeção retiniana predominantemente contralateral. Do mesmo modo, o colículo superior recebe fibras da retina contralateral nas camadas superficiais. Também foi identificado o sistema óptico acessório completo no mocó, constituído pelos núcleos terminal medial, terminal lateral, terminal dorsal e intersticial do fascículo superior posterior. Esses núcleos recebem inervação retiniana com forte predominância contralateral, sendo que o núcleo terminal medial, embora preserve a predominância contralateral, exibe uma evidente inervação ipsolateral.