CCET - TCC - Geologia
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TCC Imageamento com GPR de geometrias internas de dunas eólicas, no litoral Oriental do RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-04-20) Damasceno, Micael Batista; Lima Filho, Francisco Pinheiro; Reis Júnior, João Andrade; Teixeira, Washington LuizO presente trabalho aborda técnicas de imageamento de subsuperfície, utilizandose de uma ferramenta geofísica, o GPR, aplicadas a dunas na praia de Pitangui/RN. Parte significativa dos reservatórios de petróleo do mundo são encontrados em rochas reservatórios siliciclásticas (DELLA FÁVERA, 2001). São encontrados importantes reservatórios siliciclásticos de origem eólica, na Bacia do Amazonas, do Solimões e do Recôncavo-Tucano. A metodologia proposta por esse trabalho se utilizou do radar de penetração do solo (GPR) para obtenção de dados indiretos, com o objetivo de representar as geometrias internas, deposicionais, de sistemas eólicos e montagem de um arcabouço cronoestratigráfico do campo de dunas estudado. Sobre o GPR, autores como McMechan et al. (1998), Van Dam & Schlager (2000), Loucks et al. (2004) e Guidry et al. (2007) mostraram a sua aplicação para imagear e caracterizar em 3D as geometrias de afloramentos análogos a reservatórios petrolíferos. Utilizando-se de uma antena de 200 MHz, aquisição em modo contínuo com a emissão de um scan a cada 2 cm, range de 400 ns, e sample de 2048, foi possível imagear as dunas da área de trabalho até uma profundidade de 30 m. Nessa profundidade de investigação foi possível observar não só as dunas como também a Formação Potengi. As dunas apresentam uma espessura máxima de 10 m. Também apresentam uma superfície limitante de 1ª ordem, ligada ao contato das dunas com a Formação Potengi. As superfícies de 2ª ordem demarcam cavalgamento entre dunas de diferentes gerações, indicando pelo menos cinco pulsos de sedimentação distintos. Os períodos de não deposição e erosão nas dunas representam as superfícies limitantes de 3ª ordem, sendo evidenciadas pela mudança brusca dos ângulos das estratificações cruzadas. Na Formação Potengi é possível observar a existência dessas superfícies limitantes, de 1ª ordem, de 2ª ordem e de 3ª ordem, onde as superfícies de 2ª ordem indicam 3 pulsos de sedimentação distintos. Sua espessura máxima é de 12 m.TCC Geodiversidade da cidade do Natal (RN): valores, classificações e ameaças(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-05-25) Silva, Matheus Lisboa Nobre da; Nascimento, Marcos Antonio Leite do; NASCIMENTO, Marcos Antonio Leite do; FONSECA, Vanildo Pereira da; ARAÚJO, Paulo Cesar deA geodiversidade do planeta é compreendida por todos os recursos abióticos que compõem a natureza: solos, minerais, rochas, rios, lagoas, paisagens e fenômenos naturais como o intemperismo e magmatismo. A partir disto, pesquisadores têm focado seus estudos, sob esta nova óptica das geociências, desde a década de 1990, se aproveitando também da multidisciplinaridade permitida pela geodiversidade e divulgando os conteúdos geológicos pela sociedade. No Brasil, o uso do termo geodiversidade começou na década de 2000 e vem sendo intensificado ao longo dos anos recentes, sendo também aplicado nas interpretações de usos dos recursos do meio abiótico nas cidades, como em monumentos, arruamentos e edifícios. Em Natal, capital do Rio Grande do Norte, além das belas paisagens, compostas por praias, dunas, falésias, rios, mangues e lagoas, existem diversos registros de usos dos recursos da geodiversidade, sobretudo, de rochas em monumentos e edifícios, históricos e recentes, e nas primeiras ruas da cidade. Observa-se o uso de rochas sedimentares, como arenitos calcíferos e ferruginosos, ígneas, especialmente granitos retirados da cidade vizinha Macaíba, e metamórficas, como os mármores correlatos à Formação Jucurutu. Ao longo de toda a história da cidade, que perpassa mais de 400 anos, a geodiversidade mostra-se sempre presente, desde os primórdios da cartografia local, que remonta ao período de ocupação holandesa, em que o ambiente natural fora retratado fidedignamente. Os estudos desenvolvidos neste trabalho abordam a geodiversidade da cidade do Natal que ocorre de forma natural, in situ, ou aliada ao patrimônio cultural local, ex situ, na região da cidade. São feitas descrições dos valores da geodiversidade, de acordo com os serviços ecossistêmicos, como definidos por Murray Gray, além da classificação dessas ocorrências, naturais ou não, de acordo com seus valores e extensão areal. Ainda são apresentadas considerações sobre as principais ameaças que afetam a geodiversidade e que podem culminar na remoção de suas características e ocorrências na cidade.TCC Representação cartográfica de elementos da geodiversidade do Estado do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-06) Oliveira, Robson Rafael; Nascimento, Marcos Antônio Leite do; NASCIMENTO, Marcos Antônio Leite do; LIMA, Zuleide Maria Carvalho; ARAÚJO, Paulo CésarO presente trabalho teve como principal objetivo tornar acessível a linguagem geológica utilizada em mapas técnicos e representar cartograficamente, de forma simplificada e representativa, alguns elementos da geodiversidade do estado do Rio Grande do Norte. Isto será obtido por meio da manipulação e generalização dos dados geográficos contidos no Mapa Geológico do Estado do Rio Grande do Norte, escala 1:500.000, produzido em 2006. Para a confecção do material cartográfico simplificado, destaca-se o emprego do SIG como instrumento de integração e análise dos conhecimentos geológicos, espeleológicos e cartográficos. Destaca-se ainda a aplicação dos conceitos da cartografia temática, visando aplicar a melhor representação dos dados. Como produtos cartográficos tem-se o Mapa Geológico Simplificado do Estado do Rio Grande do Norte, escala 1:500.000, e o Mapa de Potencialidade de Ocorrência de Cavernas do Estado do Rio Grande do Norte, escala 1:1.000.000. Estes mapas encontram-se impressos e em formato digital no contexto de um Sistema de Informações Geográficas. Correlacionando as informações, observa-se que o Mapa de Potencialidade de Cavernas possui relação direta com o Mapa Geológico Simplificado. Os mapas produzidos, poderão ser utilizados por estudantes, pesquisadores, gestores e tomadores de decisões para compreender o meio físico (ou geodiversidade). Consequentemente, estes produtos permitirão uma conscientização da importância da compreensão do meio-físico para aplicação do desenvolvimento sustentável.TCC Aplicação da técnica de rastreamento de minerais indicadores de kimberlitos na porção central do Estado do Rio Grande do Norte, Nordeste do Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-06-27) Bezerra, Ana Karoline; Nascimento, Marcos Antônio Leite do; CABRAL NETO, Izaac; NASCIMENTO, Marcos Antônio Leite do; CABRAL NETO, Izaac; VILALVA, Frederico Castro JobimO presente trabalho aborda a técnica de rastreamento de minerais indicadores de kimberlitos aplicada na porção central do estado do Rio Grande do Norte (RN), Nordeste do Brasil, tendo como referência os corpos kimberlíticos Santa Fé-1 e Santa Fé-2, recentemente descobertos no RN, e objetiva definir novas áreas potenciais para conter outras intrusões kimberlíticas. A área em estudo está inserida no contexto tectônico-geológico regional do Domínio Rio Piranhas-Seridó da Província Borborema. Como embasamento cristalino, predominam gnaisses e migmatitos referentes aos complexos Arábia e Caicó, com plugs e diques cenozoicos de olivina basalto intrusivos em ambos os complexos. Inicialmente foi realizada uma etapa de amostragem, onde foram coletadas 30 amostras, sendo estas posteriormente enviadas para análise laboratorial para contagem e descrição dos grãos de minerais indicadores de kimberlito (MIK), tais como: Mg-granada, Mg-ilmenita, Cr-diopsídio, Crespinélio, olivina e diamante. Para descrição dos grãos foram analisados sua mineralogia, cor, brilho, fraturas, texturas superficiais, nível de abrasão e granulometria. Os grãos foram fotografados a fim de ilustrar as principais características para reconhecimento dos mesmos. Com o resultado das amostras com valores positivos de MIK, foi possível determinar seis áreas-alvo com forte evidência mineralógica para a existência de corpos kimberlíticos. As mesmas foram agrupadas de acordo com a variedade e quantidade de MIK presentes em prioridade 01 e 02, cada qual contendo três áreas-alvo, na sequência: (I) Alvo Riacho Maracajá, (II) Alvo Riacho Salgado, (III) Alvo Riacho Gaspar Lopes, (IV) Alvo Riacho das Pombas, (V) Alvo Riacho do Açude e (VI) Alvo Riacho Tupã. Como recomendação para trabalhos futuros, é sugerida a aplicação de outras ferramentas prospectivas - tais como: followup, amostragem de solo, análises químicas (rocha e mineral), levantamentos geofísicos terrestres (magnetometria e/ou gravimetria), entre outras - para aprofundamento do estudo destas áreas-alvo e localização da fonte dispersora dos MIK.TCC Definição de categorias temáticas e dos primeiros locais de interesse geológico do Rio Grande do Norte como base para o inventário geológico potiguar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018) Medeiros, Débora Kallynne Alves Dantas de; Nascimento, Marcos Antônio Leite do; Sousa, Debora do Carmo; Silva, Matheus Lisboa Nobre daO Estado do Rio Grande do Norte é reconhecido por abarcar de maneira diversificada processos e aspectos geológicos, apresentando uma geodiversidade de caráter ímpar. A primeira ação para traçar estratégias voltadas à proteção da geodiversidade consiste na elaboração de inventários do patrimônio geológico de uma região previamente definida. Nesse sentido, esta monografia consistiu em um levantamento/inventariação de Locais de Interesse Geológico (LIG) do Estado do Rio Grande do Norte, com vistas à identificação daqueles LIGs que apresentam o valor científico. As etapas metodológicas consistiram no levantamento da temática; na definição de 15 (quinze) Categorias Temáticas com vistas ao melhor entendimento da geodiversidade potiguar, na catalogação de potenciais Locais de Interesse Geológico com base em roteiros de campo de projetos e apresentações em eventos acadêmicos e outros documentos, compilados em um banco de dados em planilha do Excel; e por fim, na aplicação dos critérios para caracterizar o local como sendo de relevância científica. Como resultados obtiveram-se a descrição das Categorias Temáticas criadas; foram identificados 10 (dez) LIGs de valor científico, bem como a descrição e inventariação dos LIGs identificados, e que, posteriormente foram agrupados nos contextos de 6 (seis) Categorias Temáticas; e por fim, obteve-se um mapa de localização dos LIGs em escala de 1:1.500.000. Observou-se que a maior parte dos LIG inventariados está inserida no contexto da Bacia Potiguar e que, em razão disso, o interesse específico que prevaleceu nos locais descritos foi o “Sedimentar”. E em razão disso, também ocorreu predominância das categorias temáticas inseridas nesse mesmo contexto. Observou-se, ainda, que dentre os LIGs identificados, 30% deles estão inseridos em áreas com políticas voltadas à sua proteção, mas que, contudo, os demais 70% ainda carecem dessas medidas. Tendo isso em vista, concluiu-se que a existência de trabalhos que ressaltam a importância para o meio acadêmico/científico desses LIGs é estritamente necessária no sentido de estimular a implementação de políticas e áreas protetivas, bem como realizar uma contribuição para a identificação do patrimônio geológico potiguar.TCC Caracterização petrográfica, análise e correlação de dados químicos e susceptibilidade magnética de uma seção geológica da Mina Bonfim - II, Lajes, Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-11-16) Freitas, Kaio Gurgel dos Passos; Nascimento, Marcos Antonio Leite do; David Lopes de Castro; Heitor Neves MaiaA Mina Bonfim II é parte constituinte do depósito auri-tungstenífero do Bonfim, localizado na porção leste do Domínio Rio Piranhas-Seridó, Província Borborema, NE do Brasil. Os litotipos estão inseridos no Grupo Seridó em especial as formações Jucurutu e Seridó. O presente trabalho teve como foco a caracterização petrográfica e correlação química de 32 elementos em rocha total, e física com a susceptibilidade magnética, de testemunhos que formam uma seção que intercepta o nível 170 da Mina Bonfim II. Para isso foi realizado os referidos estudos em rochas dos furos de sonda da MNSB SEB_193, 201, 203 e 206. Os dados levantados possibilitaram caracterizar os diferentes litotipos e correlacionar quimicamente, fisicamente com relação às unidades geológicas regionais. A Formação Seridó é representada por biotita xisto com granada. A Formação Jucurutu é composta por mármores, escarnitos, anfibolitos e xistos. Dois tipos de mármores foram identificados um é o calcita mármore com flogopita e o outro biotita flogopita calcita mármore com tremolita. Este último além de apresentar uma mineralogia mais complexa apresenta valores mais elevados de Mg. O hornblenda tremolita anfibolito é maciço apresenta uma modal expressiva de sulfetos, principalmente de Cu, o que acarreta em altos teores neste elemento. O biotita xisto com flogopita é muito parecido com o xisto Seridó, porém apresenta ausência de granada e forte presença de flogopita e epidoto o que resulta em teores elevados de Ca e Mg, o que corroborou na distinção desses xistos. Os escarnitos caracterizados foram o diopsídio escarnito com epidoto e plagioclásio, este apresentou teores elevados de Au-Bi-W e o Clinozoisita diopsídio escarnito com epidoto, que apresenta caráter xistoso. Ambos apresentam teores elevados de Cr identificados mineralogicamente pela uvarovita. Anomalias positivas de susceptibilidade magnética delimitam a zona de ocorrência dos escarnitos. Isso mostra um importante guia prospectivo, na caracterização de novos alvos. Com base na pesquisa realizada pode se observar um detalhamento do pacote Bonfim, e assim subsidiar estudos no entendimento de escala regional.TCC Geologia e controle estrutural do enxame de diques Rio Ceará-Mirim na porção Leste do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-12) Vasconcelos, Thiago Queiroz de Freitas; Souza, Zorano Sergio de; Silva, Fernando Cesar Alves da; Nascimento, Marcos Antonio Leite doO Enxame de Diques Rio Ceará-Mirim (EDCM) é representado por corpos tabulares de basaltos/diabásios orientados na direção E-W, aflorantes principalmente no Rio Grande do Norte, nordeste do Brasil. O EDCM estende-se até o sul do Ceará com ocorrências progressivamente menos frequentes. A terminação oeste do EDCM orienta-se no trend NE-SW Cariri Potiguar, que controla algumas bacias sedimentares. As rochas deste magmatismo toleítico continental formaram-se a partir do expressivo rifteamento envolvendo o continente sul-americano e africano no Cretáceo Inferior. O presente trabalho objetiva melhor compreensão sobre o controle estrutural vinculado ao alojamento e propagação do EDCM. A metodologia empregada constou de análise de imagens de sensores remotos, visita a afloramentos e descrição microscópica. É possível dividir os diques amostrados em dois grupos de acordo com as características mineralógicas e petrográficas. O é primeiro composto de diabásios e basaltos contendo augita, plagioclásio, matriz cripto/microcristalina, opacos, apatita e zeólita em amígdalas. O segundo grupo tem como assembleia mineral olivina, titanoaugita, plagioclásio, biotita, opacos e apatita. O plano de distensão máxima associado aos diques indica distensão crustal aproximadamente N-S com leve componente transcorrente dextrógira (sigma3 = 005 Az). Há padrões de sobreposição de estruturas que possibilitam a subdivisão de três pulsos magmáticos. No primeiro pulso são encontrados segmentos de diques E-W, posteriormente afetado por dique NE-SW do segundo pulso. Finalmente, o terceiro pulso trunca com direção WNW-ESE as estruturas pretéritas. Esta relação torna crível o alinhamento NW-SE do eixo de distensão nos diques do Rio Salgado (Lajes, RN), concordante a orientação do Rifte Potiguar. Feições morfológicas associadas ao alojamento de diques devido a estiramento crustal são predominantes, entretanto também ocorrem estruturas que denotam a participação do faturamento hidráulico para a propagação dos diques.TCC Caracterização geológica de rochas carbonáticas no Núcleo Arqueano São José do Campestre (RN), NE do Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-12) Souza, Ariana Laís Oliveira de; Souza, Zorano Sérgio de; Srivastava, Narendra Kumar; Sá, Jaziel MartinsA área de estudo está localizada na porção leste do estado do Rio Grande do Norte, inserida no contexto geodinâmico da Província Borborema, no Maciço São José do Campestre (MSJC), o qual contém um dos mais antigos segmentos crustais reconhecidos na Plataforma Sul-Americana, com rochas arqueanas (3,4-2,7 Ga) e paleoproterozoicas (2,23-2,11 Ga). No MSJC, ocorrem rochas metassupracrustais, a exemplo de paragnaisses, raros corpos de rochas carbonáticas, formações ferríferas bandadas e diferentes gerações de metaplutônicas. Este trabalho objetiva estudar uma sequência de rochas carbonáticas (chamado na região de Serrote Preto) quanto aos seus aspectos geológicos e petrográficos, que ainda são pouco conhecidos. Assim, o foco do trabalho envolve a definição da gênese dessas rochas, já que existem interpretações de que seriam carbonatitos (magma gerado no manto superior) ou mármores (de protólito sedimentar). Para cumprir com o objetivo, foram conduzidos um levantamento bibliográfico inicial, seguido de interpretação de imagens de sensores remotos, atividade de campo para coleta de amostras e de parâmetros estruturais, além de descrições petrográficas. O estudo permitiu classificar as rochas carbonáticas do Serrote Preto como metacalcários, provavelmente afetados pelos eventos deformacionais D2 – que resultou na recristalização dos grãos carbonáticos, formação de novas associações minerais e uma estrutura de baixo ângulo – e posteriormente pelo evento defermacional D3 (Neoproterozoico). Este evento, por sua vez, resultou no dobramento da foliação S2 gerando uma macro dobro do tipo antiforme com eixo de dobra NNW-SSE mergulhando para NW. A presença de uma intrusão granítica sin- a tardi-D3 que ocorre truncando a foliação S2, demarca a intensificação de processos hidrotermais, marcados principalmente por venulações carbonáticas que cortam essas rochas. Os ortognaisses da Unidade Serra Caiada constituiriam, provavelmente, o embasamento sobre o qual se depositou a lama carbonática do mar raso pós-Arqueano.TCC Efeito termal de intrusões básicas cenozóicas em rochas carbonáticas da formação Jandaíra, Bacia Potiguar - RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-12-05) Silva, Genilson Ribeiro da; Souza, Zorano Sérgio de; Srivastava, Narendra Kumar; Vilalva, Frederico Castro JobimA Bacia Potiguar, localizada no extremo NE do Brasil, na mesorregião Agreste Potiguar, possui um expressivo volume de corpos intrusivos básicos relacionados ao magmatismo meso-cenozoico: Rio Ceará Mirim, Serra do Cuó e Macau. A área do trabalho está a cerca de 122 km da capital Natal, situada entre os municípios de Jandaíra e Pedro Avelino, no Estado do Rio Grande do Norte. O presente trabalho se propõe a estudar o efeito termal causado pelo plug básico do assentamento Nova Conquista nas rochas encaixantes calcárias da Formação Jandaíra, porção emersa da Bacia Potiguar, em termos da petrografia e das texturas das rochas que ocorrem ao entorno da auréola termal. Os efeitos termais tiveram sua extensão inferida através de relações de contato em escala métrica a decamétrica, no entanto tal extensão pode ser melhor definida em estudos petrofísicos mais aprofundados. Nos arenitos, tais efeitos resumiram-se a geração de textura vítrea e minerais pirometamórficos; já os efeitos termais descritos em calcários foram a recristalização termal, formação de textura granoblástica e destruição de microfósseis, além de reduções na porosidade e na permeabilidade destes calcários.TCC Magmatismo basáltico miocênico de Pedro Avelino (RN): mecanismo de colocação e efeito termal na Bacia Potiguar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-12-05) Oliveira, Joyce Lorena; Souza, Zorano Sérgio de; Srivastava, Narendra Kumar; Vilalva, Frederico Castro JobimO magmatismo cenozoico no extremo nordeste do Brasil ocorre como plugs, necks e derrames básicos de afinidade alcalina a subalcalina; sendo referido na literatura como magmatismo Macau – Queimadas. Um desses corpos, alvo do presente estudo, localiza-se na região de Pedro Avelino, 150 km a oeste de Natal/RN. Trata-se de basaltos e diabásios do Corpo Serra Preta, com idade 40Ar/39Ar em rocha total de 14,1 ± 0,7 Ma, intrusivos nas formações Jandaíra (sequência carbonática com predomínio de calcários) e Açu (sequência siliciclástica com arenitos e níveis pelíticos) da Bacia Potiguar. Publicações anteriores interpretam essa ocorrência como composta por derrames na porção central e plugs nas extremidades, controlados por falha na sua borda leste. O trabalho ora reportado caracteriza a geometria, o mecanismo de colocação e a composição modal e texturas dessas rochas; além do efeito térmico provocado nas encaixantes. Foram utilizados produtos de sensores remotos, observações de campo e microscopia de luz transmitida. As rochas básicas apresentam-se em afloramentos in situ e blocos desmoronados que, em parte, mascaram seus contatos. São olivina basaltos e nefelina diabásios com textura fina a média e comumente microporfirítica. A matriz, cripto a microcristalina, é composta por micrólitos de plagioclásio e grânulos de augita, forsterita, minerais opacos e vidro intersticial; sendo comuns amígdalas com preenchimento de zeólitas. Ocorrem, também, venulações tardias em contato interdigitado com a matriz basáltica criptocristalina, compondo-se de nefelina, anortoclásio, biotita vermelha, opacos, zeólitas, clinopiroxênio (Ti-augita) e abundantes acículas de apatita. Nas rochas encaixantes, os calcários termalmente afetados apresentam matriz carbonática parcial ou completamente modificada por recristalização estática, chegando a transformar-se em mármores de granulação fina a média. Em arenitos e siltitos, nota-se o aspecto túrbido de feldspatos, neoformação de mosaicos poligonais de quartzo, crescimento fibrorradial de calcedônia e vidro intersticial; o conjunto sendo denominado buchito. Também se observam cavidades parcialmente preenchidas por calcita, quartzo ou calcedônia, resultantes de processos de dissolução e precipitação pós-evento térmico. Essas rochas mostram comportamento maciço e extrema compactação, tornando-se difíceis de fragmentar. Em termos geométricos, é notável a influência da tectônica na forma e no alinhamento dos corpos ígneos observado em imagens de sensores orbitais. Para o Serra Preta, a geometria semelhante a um Y invertido é interpretada como um sistema de diques, onde o conduto principal seria resultado do preenchimento de transcorrências dextrógiras NNW e, os secundários, fraturas de segunda ordem NE. Este arranjo é condizente em tempo, cinemática e estruturas com a deformação neoterciária-pleistocênica descrita na literatura, onde se posiciona compressão horizontal N-S (σ1) e extensão E-W (σ3). Para além disso, a presença de fraturas-conduto é corroborada pela orientação de fenocristais de olivina e ripas plagioclásio, indicando direção de fluxo magmático aproximadamente de NNE a NNW.TCC Fracionamento de metais pesados por procedimento de extra çã o sequencial em sedimentos da Lagoa de Extremoz(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-12-13) Santos, Wagner Pereira dos; Souza, Raquel Franco de; Maia, Heitor Neves; Silva, Francisco Oliveira daA Lagoa de Extremoz, inserida na bacia hidrográfica do Rio Doce, Rio Grande do Norte, se enquadra num cenário de degradação em decorrência da rápida e desordenada expansão industrial, urbana e agrícola. Como possíveis responsáveis pela contaminação desse sistema hídrico estão os metais traços. Com o intuito de verificar uma relação entre esses metais e resultados de testes ecotoxicológicos, nove amostras de sedimentos aquáticos coletadas em um mesmo ponto da Lagoa de Extremoz de março a novembro de 2014, foram submetidas ao procedimento de extração sequencial seletiva, que está entre as metodologias mais utilizadas para determinar a especiação de metais traço em solos e sedimentos contaminados. O procedimento requer o uso de uma série de reagentes propostos que, em teoria, dissolverão por etapa os metais específicos para a solução de determinadas frações (trocável, redutível, oxidável e residual). Foi realizada também extração pseudo total. Foram utilizados materiais de referência certificados (BCR-701 e MAG-1) para comparação dos resultados obtidos com os da literatura, dessa forma avaliando a eficácia dos procedimentos de extração sequencial. Dentre os metais pesados analisados (Cd, Pb, Cu, Zn, Ni e Cr) os testes com BCR-701 mostraram resultados satisfatórios para Pb, Cu, Ni, Cr e Zn. Aplicando a extração nas amostras de sedimentos aquáticos, os resultados obtidos foram agrupados em uma matriz de correlação. A partir do valor calculado de rcrit, verificou-se que os metais pesados que apresentam correlação significativa negativa com os resultados dos testes ecotoxicológicos são Zn, Cu e Cr ligados à fração oxidável (matéria orgânica e sulfetos) e à fração redutível (óxidos e hidróxidos de Fe), além de Zn associado à fração trocável. Outro fator que parece ter influência na baixa sobrevivência dos organismos teste nas amostras de sedimento estudadas é a sua granulometria, mais especificamente a areia grossa e a fração síltico argilosa.TCC Mapeamento geológico na escala de 1:50.000 da estrutura dômica a Oeste-Sudoeste de São Tomé/RN, faixa seridó(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-12-18) Oliveira, Luiz Henrique Lira de; Jardim de Sá, Emanuel Ferraz; Alexandre Magno Rocha da Rocha; Rocha, Alexandre Magno Rocha da; Souza, Laécio Cunha deO presente trabalho teve por objetivo o mapeamento geológico-estrutural em escala 1:50.000 no entorno de uma estrutura dômica a oeste-sudoeste de São Tomé, Rio Grande do Norte. A área mapeada compreende cerca de 120 Km2 em que foram reconhecidos diversos litotipos que puderam ser correlacionados às unidades litoestratigráficas regionais, tais como (em ordem cronológica) gnaisses e anfibolitos do Complexo Caicó, metassupracrustais do Grupo Seridó (formações Jucurutu e Seridó), o magmatismo ediacarano-cambriano (inclui veios e diques graníticos, diques ou soleiras de pegmatitos e granito pegmatítico), rochas de alteração hidrotermal (calciossilicáticas, biotititos e ortoanfibólio-cordierita xistos/gnaisses), diques de diabásio e plug de basalto relacionados aos magmatismos Rio Ceará-Mirim e Macau, respectivamente, e depósitos aluvionares em leitos de rios. Foram identificados três eventos deformacionais e metamórficos e que foram denominados de D1/M1, D2/M2 e D3/M3. O primeiro deles afetou somente os litotipos do Complexo Caicó, sendo responsável pela geração de um bandamento metamórfico-migmatítico em condições da fácies anfibolito superior. O evento D2/M2 corresponde a um regime contracional que afetou o embasamento Caicó, os ortognaisses graníticos e as metassupracrustais do Grupo Seridó, sendo responsável por gerar dobras recumbentes apertadas a isoclinais com transposição de flancos, atingindo a fácies anfibolito. Por fim, o evento D3/M3 afetou a maior parte das unidades, com exceção do magmatismo básico meso-cenozoico. As estruturas relacionadas a esse evento são zonas de cisalhamento transcorrentes dextrais e dobramentos F3 com plano axial de mergulho moderado a forte e lineações passivas e de estiramento subparalelas e de rake baixo. O pico metamórfico desse evento atingiu a fácies anfibolito superior e o retrometamorfismo ocorreu na fácies xisto verde. Os eventos D2/M2 e D3/M3 correspondem aos processos orogênicos relacionados ao Ciclo Brasiliano, durante o Ediacarano-Cambriano. D1/M1 fez parte de um processo de geração e aglutinação de complexos plutônicos com enclaves/encaixantes de metassupracrustais, durante o Riaciano.TCC Contribuições ao estudo de corpos pegmatíticos na região de São Tomé, Rio Grande do Norte: Mapeamento Geológico, Geologia Estrutural e Geoquímica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-12-18) Jacinto, Marcos Vinícius Gomes; Jardim de Sá, Emanuel Ferraz; Alexandre Magno Rocha da Rocha; Rocha, Alexandre Magno Rocha da; Nascimento, Marcos Antonio Leite doO presente trabalho busca atualizar a cartografia de uma área localizada a oeste-sudoeste da cidade de São Tomé, Rio Grande do Norte, com ênfase nos corpos pegmatíticos no entorno de uma estrutura dômica alongada NNE, bem como procura descrever as características petrográficas, estruturais e litoquímicas desses corpos. O trabalho envolveu atividades de campo, levantamento bibliográfico e interpretação de imagens de sensores remotos para refinar a cartografia da área de estudo. Foi abordada a correlação das estruturas locais com as orientações e assinatura estrutural observadas nos pegmatitos, de forma a compreender o controle dessas no seu alojamento. Além disso, foram coletadas amostras de K-feldspatos para análise de elementos maiores, menores e traços por ICP-OES e ICP-MS, cujo resultado foi empregado em diagramas químicos de correlação entre elementos visando discutir, sob uma ótica exploratória, o potencial de mineralizações dessas rochas. Adicionalmente, foi discutido o potencial de mineralização de tântalo, na forma de tantalita, de um pegmatito denominado Caboclo, localizado no sul da estrutura dômica, utilizando análises químicas em micas. Os resultados obtidos incluem o reconhecimento de um granito pegmatítico no centro do domo, até então não cartografado em mapas prévios, e diversos corpos semelhantes nas proximidades. Os pegmatitos graníticos do tipo heterogêneo, identificados, mostram comumente uma zonação incipiente, com desenvolvimento principalmente da zona intermediária e de um núcleo de quartzo. A análise estrutural indica que a principal estrutura que controlou o alojamento desses corpos foi a superfície de foliação S3, formada em um regime transcorrente durante D3. Os diagramas de correlação entre a razão K/Rb versus Rb, Cs, Ga e Ba mostram que o conjunto de rochas pegmatíticas da área de estudo são tipicamente pouco fracionadas, o que pode sugerir um baixo potencial de mineralizações. A análise das micas do pegmatito Caboclo revelou teores de Ta satisfatórias, porém o Li encontra-se abaixo dos valores esperados para indicar uma boa probabilidade de ocorrências economicamente viáveis de tântalo em tantalita.TCC Controle tectônico e efeito de contato do Plug Básico Baixa do Meio (Pedro Avelino, RN) em arenitos da formação Açu, Bacia Potiguar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-12-19) Bezerra, Gustavo Brito; Souza, Zorano Sérgio de; Vieira, Marcela Marques; Galindo, Antonio CarlosO nordeste brasileiro foi palco de três grandes eventos magmáticos básicos intrusivos, que afetaram as rochas sedimentares da Bacia Potiguar e região, durante a deposição dos seus sedimentos. Um desses eventos, conhecido como Magmatismo Macau, que aconteceu durante o cenozóico resultou em um plug, denominado Baixa do Meio devido ao terreno do sítio onde aflora. Os efeitos térmicos ocasionados por essa intrusão levaram a formação de buchitos, rochas resultantes de condições pirometamorficas específicas, baixa pressão e altas temperaturas, na fácies metamórfica sanidinito. O plug apresenta basalto e diabásio na parte central. Ele não ultrapassa 30 m de área exposta, possui uma geometria elíptica orientada na direção NW-SE, concordante com a direção dos sistemas de falhas dos lineamentos Afonso Bezerra. O trabalho teve como objetivo caracterizar esses efeitos causados na rocha encaixante, por meio de análise de lineamentos de fotografias aéreas, visitas a campo, análise meso e microscópica de amostras coletadas, e dados existentes de pesquisas realizadas anteriormente na área. Com as análises petrográficas foi possível identificar as fraturas geradas pela compactação dos grãos, a diminuição da porosidade, fusão parcial e/ou recristalização dos minerais menos resistentes e a formação de vidro vulcânico na matriz, fatores esses mais evidentes quanto mais próximos da intrusão. A auréola térmica sobre os arenitos mostra, em mapa, espessura variável, sendo menor que 5 m no contato oeste, e passando a 50 m e 60 m a leste e norte, respectivamente, do plug. Assume-se que as condições presentes variaram de 800 a 1100oC e não ultrapassaram 0,5 kbar nas regiões mais fortemente afetadas, devido a área de atuação do pirometamorfismo.TCC Análise sedimentar de testemunhos por vibração de um canal de maré a oeste do rio Parnaíba (PI-MA)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-12-20) Cruz, Diogo Bittencourt Leite Tinôco; VITAL, HELENICE; André Giskard Aquino da SilvaO Delta do Rio Parnaíba, localizado na divisa entre os estados do Piauí e Maranhão, apresenta suas características bem preservadas, e por isso, vem sendo alvo cada vez mais de pesquisas na área da Geologia. O presente trabalho teve como finalidade identificar mudanças no ambiente deposicional, com base na energia sofrida pelos sedimentos, que poderiam estar associadas com uma possível mudança na direção do fluxo do Rio Parnaíba. Os métodos uti-lizados para atingir este objetivo compreenderam a análise sedimentar e petrofísica de dois testemunhos (VC-03 e VC-10) coletados, pelo método de vibração, em um canal de maré a oeste do Rio Parnaíba. Analises espectral de raios gama, fotografia e descrição estratigráfica foram realizadas continuamente ao longo dos testemunhos, enquanto análises granulométri-cas, composicionais, morfoscópicas, mineralógicas e de porosidade foram realizadas a cada 4 cm. Os resultados obtidos mostraram que os teores de carbonato e matéria orgânica encon-tram-se associados à granulometria mais finas e indicam que o VC-03 foi submetido a pouco tempo de compactação em relação ao VC-10. A partir da integração de todos os dados anali-sados foi possível observar que a mineralogia presente na base destes testemunhos coincide com aquela identificada em estudos anteriores realizados a oeste, enquanto a mineralogia pre-sente no topo dos testemunhos analisados neste estudo coincide com a mineralogia de outros estudos realizados a leste. O que nos leva a inferir mudanças no fluxo do Rio Parnaíba ao longo do tempo, alterando assim, a fonte sedimentar.TCC Distribuição de metais pesados em frações granulométricas distintas de sedimentos da Lagoa de Extremoz - RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-04-12) Silva, Vinícius Nogueira; Souza, Raquel Franco de; Souza, Laecio Cunha de; Melo Junior, GermanoA distribuição de metais pesados no sedimento é importante para a avaliar o bem estar de ambientes aquáticos. Este trabalho discute a distribuição dos metais Cd, Cr, Cu, Ni, Pb e Zn por fração granulométrica e a composição de quatro amostras de sedimento da Lagoa de Extremoz. A coleta das amostras se deu nos meses de março, abril, agosto e setembro de 2014. As frações granulométricas estudadas foram: cascalho (+2mm), areia muito grossa a grossa (-2mm +0,6mm), areia média (-0,6mm +0,3mm), areia fina a muito fina (-0,3mm +0,063) e silte + argila (-0,063). O estudo da composição envolveu observações com lupa binocular; análises de DRX em alíquotas de minerais leves, pesados não magnéticos e pesados magnéticos da fração arenosa de algumas amostras e; análises do teor de matéria orgânica em cada fração. A distribuição de metais por fração granulométrica corresponde à porcentagem de metal associada a uma dada fração, levando em conta a concentração de metal nesta fração e sua respectiva massa em relação às concentrações e massas relativas de todas as frações somadas. Assim, o estudo da distribuição considerou os teores de metais obtidos por extração com água régia em cada fração granulométrica, bem como a própria distribuição granulométrica das amostras. Extrações sequenciais em alíquotas da fração silte + argila de duas amostras também foram realizadas para compreender a distribuição dos metais por fase química. As amostras utilizadas nesse estudo têm resultados prévios de testes ecotoxicológicos com o organismo Hyalella azteca, nos quais as amostras de março e abril foram classificadas como tóxicas e as de agosto e setembro como não tóxicas. As distribuições de Cr, Cu e Ni na fração fina foram negativamente correlacionadas com a sobrevivência de H. azteca nos testes ecotoxicológicos. Esses metais ocorrem associados à matéria orgânica nas amostras tóxicas e a hidróxidos de Fe nas amostras não tóxicas. Dessa forma, os hidróxidos de Fe têm capacidade de imobilizar metais quando presentes, sendo que, em sua ausência, metais pesados tendem a se associar à matéria orgânica. Nas amostras da Lagoa de Extremoz, a distribuição granulométrica controla a distribuição de metais e sua disponibilidade por determinar a distribuição das fases com maior capacidade de acumular metais: matéria orgânica e hidróxidos de Fe.TCC Mapeamento geológico de uma área situada em regiões dos municípios de jardim de piranhas e timbaúba dos batistas - RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-06-28) Kunz, Kim Frana; Maia, Heitor Neves; Laécio Cunha de Souza; Silva, Francisco; Souza, Laécio Cunha deEsse trabalho compreende a cartografia geologia, bem como análise petrológica de rochas em uma área a localizada na porção centro-sul do Estado do Rio Grande do Norte. Além do mapeamento base, o trabalho teve como foco a caracterização das zonas de cisalhamento. Para tanto, foram estudadas e coletadas informações quanto à disposição, localização e extensão das mesmas. Essas estruturas têm grande importância econômica, pois representam possíveis regiões de hospedeiras de ocorrências minerais de interesse econômico, como cobre, ouro e scheelita. As litologias cartografadas se encontram inseridas em dois principais grupos, os biotita gnaisse, gnaisse nebulíticos, gnaisses bandado e anfibolitos, pertencentes ao Complexo Caicó e os ortognaisses augen que fazem parte da Suíte Poço da Cruz. Além desses litotipos, ainda fazem parte da área os granitos neoproterozoicos, quartzitos tectônico-hidrotermais e mármores. Quanto às deformações e os episódios metamórficos que afetam a área estudada, tem-se quatro fases, sendo as três primeiras (D1/M1, D2/M2 e D3/M3) sob regime dúctil, e a última, e mais recente delas (D4/M4), pertencente a um regime frágil. As zonas de cisalhamento se encontram inseridas na terceira fase D3 e apresentam um trend preferencial NW-SE. As litologias atingem fácies metamórficas anfibolito superior.TCC Brechas em uma caverna hipogênica: petrografia, geoquímica e implicações para cavernas, um caso da Bacia de Irecê, Bahia, Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-07-02) Bezerra, Saulo Henrique Lourenço; Bezerra, Francisco Hilário Rego; Menezes, Cristiane Paulino; Maciel, Ingrid BarretoEste trabalho visa dar uma concepção pioneira de rochas de falha em ambiente de caverna. As cavernas de classe mundial, encontram-se na Bacia do Irecê, Formação Salitre, Bahia. De idade Proterozóica essas cavernas estão recebendo atenção crescente devido ao seu fácil acesso e semelaridades nos processos com análogos de reservatórios de hidrocarbonetos, em especial, o pré-sal. Através de atividades pré-campo, locais e cavernas chave foram escolhidas, em campo, descritas e amostradas, e em laboratório fotografadas, descritas, analisadas e correlacionadas. O total de vinte e duas secções delgadas foram confeccionadas e uma variedade de processos sedimentares foram observados, sendo a silicificação a mais comum, seguida de perto pela limonitização. Usando uma classificação adaptada de Osborne (2001) encontramos duas classes principais de brechas, sedimentar (brecha colapsada) e hidráulica, e apesar de apenas uma ocorrência de brechas hidráulicas, dois achados foram curiosos: Bário concentrado em argilominerais e plagioclásio resultante de processo sedimentar. Indicadores de hidrotermalismo, esses elementos (Ba e Al) podem ajudar a localizar esses corredores de fraturas, que se concentram em um típico reservatório de porosidade e permeabilidade, podendo ser aplicado como indicadores desses corredores, que em um mercado cada vez mais competitivo pode ser uma descoberta interessante. No geral, podemos também dizer a evolução das cavernas pelo tipo de brecha encontrada, em cavernas juvenis, as hidrotermais tendem a ser as mais comuns, que com o passar do tempo vão sendo preenchidas por um intrincado sistema de mistura entre sedimentos superficiais transportados e rocha hospedeira. O processo se torna cada vez mais dominante, com opala, calcedônia e limonita crescendo à medida que o fluido hipogênico entra no sistema, no entanto se observou que mesmo sob forte alteração a textura brechoidal tende a ser preservada.TCC Análise estratigráfica da seção rifte onshore da Bacia Potiguar (RN) na porção Sudoeste do Gráben de Umbuzeiro, adjacente à falha de Baixa Grande(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-07-02) Barbalho, Lavínia da Cruz; Córdoba, Valéria Centurion; Debora do Carmo Sousa; Farias, Paulo Roberto Cordeiro deA Bacia Potiguar localiza-se no limite entre as margens Equatorial e Leste do Brasil, e está compreendida nos estados do Rio Grande do Norte e Ceará. A mesma integra o Sistema de Riftes Cretáceos do Nordeste Brasileiro e sua evolução tectonossedimentar abrange além do Estágio Rifte, os estágios Pós-Rifte e Drifte. Os dados de poços (perfil composto, pastas de poço e arquivo geral de poços) e sísmicos (volume 3D e linhas sísmicas 2D) aqui interpretados se destinaram à análise estratigráfica da Seção Rifte, em seu segmento onshore da Bacia Potiguar (representado pela Formação Pendência), mais precisamente na porção sudoeste do Gráben de Umbuzeiro, adjacente à Falha de Baixa Grande. A partir da compilação de conceitos da estratigrafia de sequências, com base no uso da sismoestratigrafia e dos métodos de perfilagem geofísica de poços (especificamente os perfis de raios gama), buscou-se caracterizar de forma mais detalhada o intervalo estratigráfico dessa seção da bacia. A análise dos poços envolveu a caracterização das litofácies e dos sistemas deposicionais. Já, a análise das seções sísmicas abrangeu a descrição e a interpretação dos padrões dos refletores, com a caracterização das sismofácies, das unidades da estratigrafia de sequências e de suas superfícies limítrofes. Como resultado, foram reconhecidos quatro tratos de sistemas tectônicos (TST), a saber: o TST de Início do Rifte, o TST de Desenvolvimento do Meio-Gráben, o TS de Alta Atividade Tectônica (o qual foi subdividido nos pulsos tectônicos 1 e 2) e o TST de Quiescência do Rifte. O presente trabalho visa à integração das análises 1D e 2D e à proposição de um modelo de evolução tectonoestratigráfica para a Seção Rifte onshore de uma Bacia Meso-Cenozoica de Margem Transformante.TCC Análise de filtros e atributos sísmicos e interpretação sismoestrutural da porção SW da Bacia do Rio do Peixe, NE do Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-07-03) Medeiros, Rennan Matheus Fernandes; Antunes, Alex Francisco; Sousa, Debora do Carmo; Silva, Fernando Cesar Alves daA Bacia do Rio do Peixe está inserida no grupo de bacias interiores do Nordeste do Brasil, que é demarcado por um eixo de rifteamento denominado trend Cariri-Potiguar. Tal bacia foi gerada como o resultado do rifteamento eocretáceo que culminou na separação dos continentes Africano e Sul-americano e que, consequentemente, originou a Margem Equatorial Atlântica brasileira. De leste para oeste, a Bacia do Rio do Peixe apresenta um conjunto de 4 semi-grabens: Pombal, Sousa, Brejo das Freiras e Icozinho. Os dados analisados consistem de 15 linhas sísmicas: 7 no sentido strike (NE-SW), 7 no sentido dip (NW-SE) e 1 seção arbitrária. Por meio destas linhas, foi possível se fazer a análise estrutural de subsuperfície de uma área situada na porção sudoeste da Bacia do Rio do Peixe, com foco na margem falhada do semi-graben de Brejo das Freiras e na margem flexural do semigraben Sousa. A utilização de filtros e atributos sísmicos na etapa de processamento do dado foi de suma importância para o principal objetivo do trabalho: identificar estruturas e, posteriormente, executar a interpretação sismoestrutural do dado. No que concerne ao arcabouço estrutural da bacia, podem-se identificar estruturas como falhas (que variam geometricamente entre falhas planas, lístrica e côncavas) normais (predominante) e inversas, além de dobras (de arrasto e por propagação de falha). Na porção da margem falhada do semigraben de Brejo das Freiras, identificou-se falhas de 1a ordem, além de falhas sintéticas e antitéticas de 2a e 3a ordens; além das falhas, dobras por propagação de falhas (monoclinais) e dobras de arrasto também foram identificadas. Na margem flexural do semi-graben de Sousa, observou-se falhas de 2a e 3a ordens, várias destas enraizadas no embasamento cristalino e que são responsáveis pela geração de dobras de arrasto e monoclinais gerados por propagação de falha. Além da margem flexural do semi-graben de Sousa e a margem falhada do semi-graben de Brejo das Freiras, notou-se também a presença de um intervalo de estratos correlacionados ao Devoniano inferior, cujos refletores demonstram-se bastante afetados por deformação frágil (falhas de 2a e 3a ordens), indicando que este intervalo foi bastante afetado pelo rifteamento eocretáceo.