DFST - Departamento de Fisioterapia
URI Permanente desta comunidadehttps://repositorio.ufrn.br/handle/1/47
Navegar
Navegando DFST - Departamento de Fisioterapia por Data de Publicação
Agora exibindo 1 - 20 de 39
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Artigo Inclusão de alunos com deficiência no ensino superior: ações no contexto da Universidade Federal do Rio Grande do Norte(IV Congresso Brasileiro Multidisciplinar de Educação Especial, 2007-10) Melo, Francisco Ricardo Lins Vieira de; Medeiros, RildeciArtigo Confiabilidade do teste da caminhada de seis minutos em pacientes com miastenia gravis generalizada(Fisioterapia e Pesquisa, 2009) Dourado Junior, Mário Emílio Teixeira; Resqueti, Vanessa Regiane; Oliveira, Georges Willeneuwe de Sousa; Andrade, Armèle Dornelas de; Casan, Pere; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; https://orcid.org/0000-0002-9462-2294Este estudo objetivou determinar a confiabilidade do teste da caminhada de seis minutos (TC6M) como um teste de capacidade funcional em pacientes com miastenia gravis generalizada (MG). Foram selecionados 11 pacientes com MG - 5 homens, 6 mulheres - com idade de 55±9 anos, avaliados inicialmente quanto à função fulmonar, que se submeteram a três TC6M em dias diferentes. Durante e/ou após cada teste foram medidas freqüência cardíaca e saturação de oxigênio (por oxímetro portátil), sensação de dispnéia (pela escala de Borg) e distância percorrida. Nos três testes as distâncias percorridas foram 498 m, 517 m e 520 m (respectivamente 99%, 103% e 104% do valor predito). Em média, a freqüência cardíaca, dispnéia e saturação de oxigênio mostraram comportamento constante nos três testes. Foram encontradas alta confiabilidade relativa, com coeficiente de correlação interclasse maior que 0,90 entre os testes (TC6M1-TC6M2, 0,960; TC6M1-TC6M3, 0,945; e TC6M2-TC6M3, 0,970) e confiabilidade absoluta de 4%, 3,5% e 4,8%, com reprodutibilidade de 11%, 9,8% e 13,4%, respectivamente para o primeiro, segundo e terceiro testes. Os limites superiores e inferiores de concordância e o valor médio das médias das diferenças (bias) calculados pelo teste de Bland-Altman mostraram-se clinicamente aceitáveis. Conclui-se que o TC6M se mostrou seguro, confiável e reprodutível, podendo ser aplicado para avaliação e seguimento da tolerância ao exercício em pacientes com MG generalizada.Artigo Dor e funcionalidade na atenção básica à saúde(ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva, 2011-01) Mata, Matheus de Sousa; Costa, Fabrícia Azevêdo da; Souza, Túlio Oliveira de; Mata, Ádala Nayana de Sousa; Pontes, Jaqueline FernandesA dor osteoarticular e a funcionalidade são elementos ligados à saúde dos indivíduos e, portanto, influenciam o modo de interação entre si e entre eles e o meio ambiente que os cerca. Contudo, não são muitos os estudos que levantam essas questões de saúde na população em geral, sobretudo quando aproximamos o olhar da atenção básica sobre elas. Este artigo tem o objetivo de fornecer dados iniciais sobre dor e funcionalidade nos indivíduos com queixa osteoarticular em uma população adscrita a uma unidade básica de saúde (UBS) e suscitar o debate sobre integralidade da atenção nesse serviço. O trabalho descritivo foi realizado na UBS (n1=64) e nos domicílios (n2=48), entre indivíduos a partir dos 20 anos de idade. Foi aplicado um instrumento de avaliação de funcionalidade e a Escala Visual Analógica de dor, e foram exploradas questões sociodemográficas. Com esses instrumentos, buscou-se avaliar o perfil dos indivíduos em relação ao seu grau de dor musculoesquelética, o grau de funcionalidade nas atividades da vida diária, idade e ocupação. Nos resultados, encontramos uma predominância do sexo feminino nos dois grupos, 84,37% e 81,25%, respectivamente. Quase metade das pessoas com dor musculoesquelética eram donas de casa, e a média de idade entre os grupos estava acima dos 55 anosArtigo Frailty syndrome and associated factors in community-dwelling elderly in Northeast Brazil(Elsevier, 2011-09-17) Sousa, Ana Carolina Patrício de Albuquerque; Dias, Rosângela Correa; Maciel, Álvaro Campos Cavalcanti; Guerra, Ricardo OliveiraIntroduction: Frailty syndrome in the elderly, characterized by decreased physiological reserves, is associated with increased risk of disability and high vulnerability to morbidity and mortality. This study is part of a multicenter project on Frailty in Elderly Brazilians (REDE FIBRA). Aims: To investigate characteristics, prevalence and associated factors related to frailty. Methodology: A total of 391 randomly selected elderly patients aged 65 years were interviewed. Data collection was performed using a multidimensional questionnaire containing information about sociodemographic and clinical variables. Fried’s phenotype was used to characterize the frail elderly. Data were analyzed using descriptive statistics, bivariate analysis (x2) and binary logistic regression. Results: The prevalence of frailty was 17.1%. In the final multivariate analysis model, the following factors associated with frailty were obtained: advanced chronological age (p < 0.001), presence of comorbidity (p < 0.035), dependence in basic (p < 0.010) and instrumental (p < 0.003) activities of daily living and negative perception of health status (p < 0030). Conclusion: The factors associated with frailty suggest a predictive model that helps in understanding the syndrome, guiding actions that minimize adverse effects in the aging processArtigo Effects of treadmill inclination on the gait of individuals with chronic hemiparesis(Elsevier, 2011-10-01) Mendes, Luciana de Andrade; Moreno, Cinthia de Carvalho; Lindquist, Ana RaquelObjective: To analyze the effects of electric treadmill inclination on the gait of individuals with chronic hemiparesis. Design Descriptive, observational study Setting Laboratory for human movement analyses of UFRN. Participants Individuals (N=18) with a mean age of 55.3±9.3 years and a lesion time of 36±22.8 months. Interventions Not applicable. Main Outcome Measures Subjects were assessed for functional independence (FIM) and balance (Berg Balance Scale). Spatial-temporal variables were observed as well as the angular variation of the hip, knee, and ankle in the sagittal plane, while the individuals walked on the treadmill at 3 different inclinations (0%, 5%, and 10%). Results: There was an increase in stance time between 0% and 5% (0.83±0.21 vs 0.87±0.20; P=.011) and 0% and 10% (0.83±0.21 vs 0.88±0.23; P=.021). The other spatial-temporal variables did not change. During initial contact there was an increase in the hip, knee, and ankle flexion angle. An increase in hip amplitude was also observed between 0% and 10% (37.83±5.23 vs 41.12±5.63; P<.001) and 5% and 10% (38.80±5.96 vs 41.12±5.63; P=.002) and in knee amplitude between 0% and 10% (47.51±15.07 vs 50.30±12.82; P=.040), as well as decreased hip extension and increased dorsiflexion. Conclusions: Treadmill inclination promoted angular alterations such as an increase in hip, knee, and ankle angle during initial contact and the swing phase and an increase in the amplitude of movement of the hip and knee, as well as an increase in stance time of the paretic lower limbArtigo Variabilidade da frequência cardíaca em pacientes com distrofia miotônica tipo 1(Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2012) Dourado Junior, Mário Emílio Teixeira; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; Araújo, Thaise Lucena; Sa, Joceline Cassia Ferezini de; Resqueti, Vanessa Regiane Resqueti; Silva, Ester; https://orcid.org/0000-0002-9462-2294FUNDAMENTO: O envolvimento cardíaco é comum em pacientes com Distrofia Miotônica (DM). A Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) é uma técnica simples e confiável que pode ser útil para estudar a influência do sistema nervoso autonômico sobre o coração. OBJETIVO: Estudar a variabilidade da frequência cardíaca em pacientes com DM tipo 1. MÉTODOS: Estudamos a VFC durante registros de 5 minutos em pacientes com DM em um grupo controle saudável. Analisamos os domínios da frequência (BF e AF) em unidades normalizadas (un) e balanço simpático-vagal, na posição sentada e em decúbito dorsal. RESULTADOS: Dezessete pacientes (10 homens e 7 mulheres) e dezessete indivíduos pareados saudáveis (10 homens e 7 mulheres) foram estudados. As modulações simpática e parassimpática do coração elevadas em pacientes do sexo masculino com DM da posição em decúbito dorsal para a posição sentada em 19% da AFun e a razão BF/AF aumentaram 42,3%. Na posição sentada, os pacientes do sexo masculino com DM apresentaram balanços simpático-vagal significativamente mais elevados em 50,9% em comparação com indivíduos controles saudáveis. A VFC foi influenciada tanto pelo sexo quanto pela enfermidade apresentada. O sexo influenciou a AFun na posição em decúbito dorsal, enquanto a razão BF/AF e AFun foi afetada em ambas as posições. Análises post hoc mostraram que o sexo afeta significativamente pacientes com DM e indivíduos saudáveis de diferentes maneiras (p < 0,01). O domínio de baixa frequência na posição sentada (AFun) foi significativamente influenciado pela enfermidade. CONCLUSÃO: Os resultados deste estudo sugerem que o estímulo simpático em pacientes de meia-idade do sexo masculino com DM que não está gravemente comprometido e apresenta duração moderada da doença parece ser maior do que em indivíduos saudáveis pareados.Artigo Força muscular respiratória e perfil postural e nutricional em crianças com doenças neuromusculares(Fisioterapia em Movimento, 2012) Dourado Junior, Mário Emílio Teixeira; Pontes, Jaqueline Fernandes; Ferreira, Gardenia Maria Holanda; Fregonezi, Guilherme; Evangelista, Karine Cavalcanti Maurício de Sena; https://orcid.org/0000-0002-9462-2294As doenças neuromusculares infantis são crônicas, degenerativas e determinam alterações funcionais, musculares e nutricionais. OBJETIVOS: Avaliar sistematicamente a força muscular respiratória e o perfil postural e nutricional de crianças com doenças neuromusculares em seguimento multidisciplinar institucional. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudados pacientes com diferentes doenças neuromusculares por meio da verificação da força muscular respiratória, da avaliação nutricional de massa muscular, do índice de massa corpórea e da porcentagem (%) de gordura corporal, além de avaliação postural e dos padrões de movimento. RESULTADOS: Foram avaliados 41 sujeitos. As crianças do sexo masculino predominaram na população em estudo, sendo 82,9% dela (n = 34), e os outros 17,1% (n = 7) eram do sexo feminino. A média de idade encontrada foi de 9,65 ± 3,11 anos. O principal diagnóstico encontrado foi Distrofia Muscular de Duchenne, 43,9% (n = 18), seguido de Atrofia Muscular Espinhal, 9,75% (n = 4), Distrofia Congênita, 7,31% (n = 3), Distrofia Muscular de Cinturas, Polineuropatia e Miopatia Congênita, todos com 4,9% (n = 2), além de Distrofia Muscular Progressiva, Miastenia Grávis, Charcoot Marie Toot, Emery Dreifuss, encontrados em 2,43% (n = 1). Foi verificada uma diminuição da força muscular respiratória (PImáx = 81 ± 24,3 cmH2O, 91% predito e PEmáx = 70 ± 29,6 cmH2O, 72% predito), mais evidente nos músculos expiratórios. A Hiperlordose lombar foi encontrada em 26 pacientes (64%) e 9 pacientes (22%) já haviam perdido a capacidade de deambular. Em relação ao perfil nutricional, 90% dos pacientes (n = 30) mostraram uma alta incidência de perda de reserva muscular e 52% deles (n = 13) apresentaram a porcentagem de gordura corporal abaixo do aceitável. CONCLUSÃO: A avaliação multidisciplinar das doenças neuromusculares pediátricas podem auxiliar no estabelecimento de tratamento precoce da Fisioterapia para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e cuidadores.Artigo Effects of respiratory muscle training on respiratory muscle strength and heart rate variability in myotonic dystrophy patients type 1(Journal of Respiratory and CardioVascular Physical Therapy, 2012) Dourado Junior, Mário Emílio Teixeira; Araújo, Thayse Lucena; Resqueti, Vanessa Regiane; Lima, Illia Nadinne Dantas Florentino; Fregonezi, Guilherme; https://orcid.org/0000-0002-9462-2294Introduction: Myotonic dystrophy (MD) is a multisystemic neuromuscular disease responsible for causing progressive respiratory muscle weakness. Respiratory muscle training (MRT) has been shown to be effective in several diseases; however, its effects on respiratory and cardiac functions in MD are still inconsistent. Objective: Assess the effects of MRT on respiratory muscle strength and heart rate variability in patients with type 1 myotonic dystrophy. Methods: The sample was composed of 6 individuals of both sexes. The following was assessed: respiratory muscle strength, before and after training (sessions 1-4) and heart rate variability before and after sessions 2 and 3. The group submitted to MRT used the Threshold IMT device, adapted for inspiratory and expiratory training, three times a week, once at an outpatient facility and twice at home. Results were expressed as median and interquartile ranges for pulmonary function variables, and the Friedman and Wilcoxon tests were applied to compare heart rate variability. Results: respiratory muscle strength significantly improved expiratory and inspiratory muscles (33% and 20%, respectively), considering training sessions 1-4. With respect to variability, there was a 102% increase in sympathetic activity, reflected by low frequency and 194% increase in vagal tonus, represented by high frequency. Conclusions: Preliminary study results demonstrate that a partial home-based respiratory muscle-training program is feasible, in addition to improving strength and heart rate variability in patients with MD.Artigo Effects of a dual-task training on dynamic and static balance control of pre-frail elderly: a pilot study(Public Library of Science, 2012) Targino, Viviane Ribeiro; Freire, Aline do Nascimento Falcão; Sousa, Ana Carolina Patrício de Albuquerque; Maciel, Nícia Farias Braga; Guerra, Ricardo OliveiraIntroduction: This quasi-experimental study is justiϐied by the need to determine the effects of an intervention strategy aimed at improving the static and dynamic balance in pre-frail elderly women. We hypothesized that dual-task training on a treadmill, compared to simple training on a treadmill,may promote statistical difference in postural control of this group. Objectives: This study aimed to verify the measures of postural control in a group of pre-frail elderly after a physical therapy intervention program based on dual-task treadmill training. Materials and methods: We selected six female pre-frail elderly subjects living in the community. The research was conducted twice a week for 45 minutes, for four weeks. The simple task training consisted only in the use of a treadmill and the dual-task training consisted on the use of a treadmill associated with visual stimuli. Only the intervention group was submitted to the dualtask training. Results: Groups showed improvements in the variables of balance in different tasks, especially on static balance. Both groups showed the most notable changes in the variables related to gait. The BBS scores and the baropodometric variables showed that the experimental group could keep all values similar or better even one month after completion of training, unlike the control group. Conclusion: The dual-task performance had no additional value in relation to the improvement of balance in general, but we observed that the effectiveness of visual stimulation seems to occur in the maintenance of short-term balance variablesArtigo Monitoring respiratory muscle strength assists in early diagnosis of respiratory dysfunction as opposed to the isolated use of pulmonary function evaluation in amyotrophic lateral sclerosis(Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 2013-03) Dourado Junior, Mário Emílio Teixeira; Fregonezi, Guilherme; Araújo, Paloma Russelly Saldanha; Macêdo, Tathiana Lindemberg Ferreira; Resqueti, Vanessa Regiane; Andrade, Armele de Fátima Dornelas de; https://orcid.org/0000-0002-9462-2294Objetivo: Estudar a relação entre a força dos músculos respiratórios e a capacidade vital forçada (CVF) em pacientes com esclerose lateral amiotrófica (ELA) e sujeitos saudáveis. Métodos: Avaliamos a função pulmonar e a força dos músculos respiratórios [pressão inspiratória (PImax), pressão expiratória (PEmax) e pressão inspiratória nasal de sniff (SNIP)] utilizando pontos de corte estabelecidos na literatura para diagnóstico de fraqueza muscular respiratória. Resultados: Foram estudados 28 pacientes com ELA e 28 sujeitos saudáveis. Encontramos sensibilidade e especificidade para PImax, PEmax e SNIP de 75/58%, 81/67% e 75/67%. A curva ROC (Receiver Operating Characteristic) indicou que as variáveis PImax, PEmax e SNIP podem identificar diferenças na força dos músculos respiratórios em pacientes com ELA versus sujeitos saudáveis em 0,89, 0,9 e 0,82 respectivamente. Foi encontrada uma correlação positiva entre CVF (%) e SNIP, PImax e PEmax. Conclusão: Em pacientes com ELA, o monitoramento da força muscular respiratória auxilia no diagnóstico precoce da disfunção em detrimento do uso da CVF isolada.Artigo Variabilidade da frequência cardíaca como método de avaliação do sistema nervoso autônomo na síndrome dos ovários policísticos(Thieme Open, 2013-09) Sá, Joceline Cássia Ferezini de; Costa, Eduardo Caldas; Silva, Ester da; Azevedo, George Dantas deA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma condição endócrina que está associada a diversos fatores de risco cardiometabólico, tais como obesidade central, resistência à insulina, diabetes tipo 2, síndrome metabólica e hipertensão arterial. Esses fatores estão associados à hiperatividade adrenérgica, que é um importante fator prognóstico para o desenvolvimento de distúrbios cardiovasculares. Nos últimos anos, diante das alterações cardiometabólicas comuns na SOP, estudos têm investigado o controle autonômico cardíaco dessas pacientes, principalmente empregando-se a variabilidade da frequência cardíaca (VFC). Nesse sentido, nesta revisão, discorreremos sobre os achados recentes dos estudos que buscaram investigar a VFC em mulheres com SOP, assim como os métodos não invasivos de análise do controle autonômico a partir de índices básicos relacionados a essa metodologia de investigaçãoArtigo Qualidade de vida e aspectos psicossociais da síndrome dos ovários policísticos: um estudo quali-quantitativo(Thieme Open, 2013-11) Moreira, Simone da Nóbrega Tomaz; Sá, Joceline Cássia Ferezini de; Costa, Eduardo Caldas; Azevedo, George Dantas deObjetivos: avaliar a qualidade de vida das mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP) e compreender a experiência vivida por essas mulheres diante dos sintomas que apresentam. Métodos: este estudo compreendeu duas abordagens metodológicas - quantitativa e qualitativa, de forma complementar. Foi avaliada a qualidade de vida de 213 mulheres (abordagem quantitativa) por meio do SF-36, sendo 109 com SOP (Grupo Caso: 26,8±5,4 anos) e 104 mulheres saudáveis (Grupo Controle: 23,9±6,7 anos). A análise estatística compreendeu a utilização dos testes t de Student e qui-quadrado, além dos testes de correlação de Pearson. O nível de significância adotado foi de 5%. Das mulheres do Grupo SOP, 15 participaram do estudo qualitativo, tendo sido entrevistadas mediante uso de roteiro semiestruturado. Os dados qualitativos foram analisados por meio da técnica análise de conteúdo temática categorial. Resultados: mulheres com SOP apresentaram comprometimento na qualidade de vida quando comparadas ao Grupo Controle (capacidade funcional: 76,5±20,5 e 84,6±15,9, respectivamente; aspectos físicos: 56,4±43,3 e 72,6±33,3; estado geral de saúde: 55,2±21,0 e 62,5±17,2; vitalidade: 49,6±21,3 e 55,3±21,3; aspectos sociais: 55,3±32,4 e 66,2±26,7; aspectos emocionais: 34,2±39,7 e 52,9±38,2; saúde mental: 50,6±22,8 e 59,2±20,2). Em relação aos dados qualitativos, a análise temática categorial aponta que sentimentos de "anormalidade", tristeza, medo e ansiedade estiveram associados aos principais sintomas da SOP: hirsutismo, irregularidade menstrual, infertilidade e obesidade. Esses sintomas repercutiram na vida social, na esfera profissional e no relacionamento conjugal dessas mulheres. Conclusão: a SOP compromete a qualidade de vida das mulheres, levando-as a se sentirem diferentes das outras mulheres. Por causa disso, a mulher com SOP não necessita apenas de tratamento médico para as repercussões reprodutivas, estéticas e metabólicas, mas de atendimento multiprofissionalArtigo Lifecourse adversity and physical performance across countries among men and women aged 65-74(Public Library of Science, 2014-08-07) Sousa, Ana Carolina Patrício de Albuquerque; Guerra, Ricardo Oliveira; Tu, Mai Thanh; Phillips, Susan P.; Guralnik, Jack M.; Zunzunegui, Maria-VictoriaBackground: This study examines the associations between lifecourse adversity and physical performance in old age in different societies of North and South America and Europe. Methods: We used data from the baseline survey of the International Study of Mobility in Aging, conducted in: Kingston (Canada), Saint-Hyacinthe (Canada), Natal (Brazil), Manizales (Colombia) and Tirana (Albania). The study population was composed of community dwelling people between 65 and 74 years of age, recruiting 200 men and 200 women at each site. Physical Performance was assessed with the Short Physical Performance Battery (SPPB). Economic and social adversity was estimated from childhood adverse events, low education, semi-skilled occupations during adulthood and living alone and insufficient income in old age. Results: A total of 1995 people were assessed. Low physical performance was associated with childhood social and economic adversity, semi-skilled occupations, living alone and insufficient income. Physical performance was lower in participants living in Colombia, Brazil and Albania than in Canada counterparts, despite adjustment for lifecourse adversity, age and sex. Conclusions: We show evidence of the early origins of social and economic inequalities in physical performance during old age in distinct populations and for the independent and cumulative disadvantage of low socioeconomic status during adulthood and poverty and living alone in later lifeArtigo Muscle impairment in neuromuscular disease using an expiratory/inspiratory pressure ratio(Respiratory Care, 2015) Dourado Junior, Mário Emílio Teixeira; Fregonezi, Guilherme; Azevedo, Ingrid G; Resqueti, Vanessa R; Andrade, Arme`le D De; Gualdi, Lucien P; Aliverti, Andrea; Parreira, Veronica F; https://orcid.org/0000-0002-9462-2294Neuromuscular diseases (NMDs) lead to different weakness patterns, and most patients with NMDs develop respiratory failure. Inspiratory and expiratory muscle strength can be measured by maximum static inspiratory pressure (PImax) and maximum static expiratory pressure (PEmax), and the relationship between them has not been well described in healthy subjects and subjects with NMDs. Our aim was to assess expiratory/inspiratory muscle strength in NMDs and healthy subjects and calculate PEmax/PImax ratio for these groups. METHODS: Seventy (35 males) subjects with NMDs (amyotrophic lateral sclerosis, myasthenia gravis, and myotonic dystrophy), and 93 (47 males) healthy individuals 20 – 80 y of age were evaluated for anthropometry, pulmonary function, PImax, and PEmax, respectively. RESULTS: Healthy individuals showed greater values for PImax and PEmax when compared with subjects with NMDs. PEmax/PImax ratio for healthy subjects was 1.31 0.26, and PEmax%/PImax% was 1.04 0.05; for subjects with NMDs, PEmax/PImax ratio was 1.45 0.65, and PEmax%/PImax% ratio was 1.42 0.67. We found that PEmax%/PImax% for myotonic dystrophy was 0.93 0.24, for myasthenia gravis 1.94 0.6, and for amyotrophic lateral sclerosis 1.33 0.62 when we analyzed them separately. All healthy individuals showed higher PEmax compared with PImax. For subjects with NMDs, the impairment of PEmax and PImax is different among the 3 pathologies studied (P < .001). CONCLUSIONS: Healthy individuals and subjects with NMDs showed higher PEmax in comparison to PImax regarding the PEmax/PImax ratio. Based on the ratio, it is possible to state that NMDs show different patterns of respiratory muscle strength loss. PEmax/PImax ratio is a useful parameter to assess the impairment of respiratory muscles in a patient and to customize rehabilitation and treatment.Artigo Efeito da cinesioterapia na qualidade de vida, função sexual e sintomas climatéricos em mulheres com fibromialgia(Elsevier, 2015-05) Lisboa, Lilian Lira; Sonehara, Elisa; Oliveira, Katia Cristina Araújo Nogueira de; Andrade, Sandra Cristina de; Azevedo, George Dantas deObjetivo: avaliar e comparar o efeito da cinesioterapia na qualidade de vida, func ̧ão sexuale sintomas climatéricos em mulheres climatéricas com e sem fibromialgia.Métodos: Participaram 90 mulheres climatéricas, divididas em dois grupos: fibromialgia (47)e controle (43). As pacientes foram avaliadas nas variáveis: qualidade de vida (Utian Qualityof Life [UQOL]), função sexual (questionário do quociente sexual/versão feminina [QS-F]) e intensidade dos sintomas climatérios (Índice Menopausal de Blatt-Kupperman [IMBK]). Os grupos fizeram cinesioterapia para o assoalho pélvico, composto de 20 sessões, duas vezes por semana. Análise estatística foi feita por meio dos testes t de Student pareado, análise de variância de delineamento misto e Kappa de Cohen. Resultados: na qualidade de vida, foi observada melhoria em ambos os grupos para todos os domínios avaliados. Na análise intergrupo foi evidenciada diferença nos domínios emocional (p = 0,01), saúde (0,03) e sexual (p = 0,001) com ganhos mais expressivos para o grupo controle. Na função sexual, foi verificada melhoria nos grupos, após a intervenção; na análise intergrupo as fibromiálgicas apresentaram escores inferiores ao grupo controle (p < 0,001).Em relação aos sintomas climatéricos não houve diferença na análise intergrupo pós-intervenção (p = 0,73). Entretanto, ambos os grupos apresentaram redução significativa das intomatologia após a intervenção (p < 0,001).Conclusões: a cinesioterapia do assoalho pélvico exerce efeito benéfico sobre os domínios da qualidade de vida, função sexual e sintomatologia climatérica em mulheres com e semfibromialgia na fase do climatério. Entretanto, a fibromialgia parece ser fator limitante para melhores resultados em alguns aspectos avaliadosArtigo Affect-regulated exercise: an alternative approach for lifestyle modification in overweight/obese women with polycystic ovary syndrome(Taylor and Francis, 2015-09-25) Costa, Eduardo Caldas; Sá, Joceline Cássia Ferezini de; Costa, Ingrid Bezerra Barbosa; Meireles, Rodrigo da Silva Rosa Veleda; Lemos, Telma Maria Araújo Moura; Elsangedy, Hassan Mohamed; Krinski, Kleverton; Azevedo, George Dantas deObjective: affect-regulated exercise (‘‘ARE’’) is an alternative approach to guide exercise intensity based on feeling of pleasure. The aim of this study was to analyze if overweight/obese women with polycystic ovary syndrome (PCOS) meet the American College of Sports Medicine (ACSM) recommendation regarding to exercise intensity to improve health status during a single bout of ‘‘ARE". Methods: a sample of 14 overweight/obese women with PCOS (18–34 years) performed a single bout of ‘‘ARE’’ (40 min of aerobic exercise on outdoor track). The Feeling Scale (FS) was used to guide ‘‘ARE’’ intensity/pace maintaining an affective valence between ‘‘good’’ and ‘‘very good’’ during all time. Heart rate (HR), speed, % of HR at first and second ventilatory threshold (VT1 and VT2) and time spent at moderate (64–76% of HRmax) and vigorous (77–95% of HRmax) intensity during ‘‘ARE’’ were measured with a global positioning system (GPS) device. Results: volunteers exercised at 73% (68–78%) of HRmax, 5.8 (5.2–6.2) km/h, 93.4% of HR at VT1 (89.3–98.2) and 80.5% of HR at VT2 (75.3–84.6) and spent 480% of time at moderate intensity. Conclusions: overweight/obese women with PCOS met the ACSM recommendation regarding exercise intensity to improve health status when exercised between ‘‘good’’ and ‘‘very good’’ of FS. Thus, ‘‘ARE’’ may be an interesting approach to be used in clinical practice regarding to exercise prescription and/or physical activity adviceArtigo Tradução, adaptação e validação da versão brasileira do questionário Utian Quality of Life para avaliação da qualidade de vida no climatério(Thieme Open, 2015-11) Lisboa, Lilian Lira; Utian, Wulf; Fonseca Filho, Gentil Gomes da; Azevedo, George Dantas deObjetivo: traduzir, realizar a equivalência e validar o questionário Utian Quality of Life (UQOL) para a população brasileira. Métodos: participaram do estudo mulheres selecionadas aleatoriamente, na fase do climatério, residentes na cidade de Natal, Rio Grande do Norte, localizada na região do nordeste brasileiro. Foram utilizados os questionários UQOL e SF-36, sendo a fase da tradução realizada da língua inglesa para o português por três professores, enquanto que a fase de adaptação da versão traduzida foi feita através da aplicação do questionário a 35 mulheres, que poderiam marcar a opção de resposta “não compreendi a questão”; e para a validação foram usadas as medidas de reprodutibilidade (teste-reteste) e validade de construto, seguindo as normas metodológicas padronizadas internacionalmente. Resultados: a versão brasileira foi reconhecida plenamente pela população-alvo, que foi composta por 151 mulheres, devido a nenhuma questão apresentar percentual de “não compreensão” igual ou superior a 20%. Os resultados obtidos para a reprodutibilidade intra e interobservador demonstraram concordância significativa em todos os itens do questionário. Essa versão apresentou consistência acima do critério requerido (>70), demonstrando sua precisão, enquanto que a validade de construto foi obtida através de correlações estatisticamente significativas entre os domínios ocupação, saúde e emocional do UQOL com os domínios do SF-36. O coeficiente alfa de Cronbach para o instrumento como um todo foi de 0,82, representando boa precisão. Análise da correlação item-total demonstrou a homogeneidade da escala. Conclusão: a partir das etapas realizadas, o questionário UQOL foi traduzido e adaptado para aplicação no Brasil, apresentando alta reprodutibilidade e validade. Dessa forma, pode ser incluído e utilizado em estudos brasileiros que visem avaliar a qualidade de vida durante a peri e pós-menopausaArtigo Aerobic exercise improves cardiac autonomic modulation in women with polycystic ovary syndrome(Elsevier, 2016-01) Sá, Joceline Cassia Ferezini de; Costa, Eduardo Caldas; Silva, Ester da; Tamburús, Nayara Y.; Porta, Alberto; Medeiros, Leany F.; Lemos, Telma Maria Araujo Moura Lemos; Soares, Elvira M. M.; Azevedo, George Dantas deBackground: this study aimed to evaluate the effects of aerobic exercise on cardiac autonomic modulation in women with polycystic ovary syndrome (PCOS). Methods: thirty women with PCOS (25.8 ± 4.8 years old; body mass index, BMI ≥ 25 kg/m2) were divided into two groups; exercise group (n = 15) and control group (n = 15). R–R interval was recorded during 15-min at rest in the supine position. Heart rate variability (HRV) was analyzed by linear (rMSSD, SDNN, LF, HF, LFnu, HFnu, and LF/HF) and nonlinear methods (Shannon entropy, SE; symbolic analyses, 0 V%, 1 V%, 2LV%, and 2UV%) at baseline and after 16 weeks. The multivariate analysis of covariance was used to analyze the effects of exercise on HRV indexes, adjusted for changes in BMI, fasting insulin, and testosterone level. Results: the exercise group increased parasympathetic modulation (rMSSD, HF, HFnu, 2UV%; (p b 0.05)) and decreased sympathetic modulation (LF, LFnu, 0 V%; (p b 0.05)) independently of changes in BMI, fasting insulin, and testosterone level. Moreover, the exercise group decreased resting HR and systolic blood pressure (p b 0.05). All parameters remained unchanged in the control group. Conclusions: aerobic exercise increased vagal modulation and decreased sympathetic modulation in women with PCOS. This finding reinforces the recommendations for exercise during the clinical management of these patientsArtigo Association between C-reactive protein and physical performance in older populations: results from the International Mobility In Aging Study (IMIAS)(Oxford University Press (OUP), 2016-01-28) Sousa, Ana Carolina Patrício Albuquerque; Zunzunegui, Maria-Victoria; Li, Annie; Phillips, Susan P.; Guralnik, Jack M.; Guerra, Ricardo OliveiraBackground and objective: C-reactive protein (CRP) is a widely used cardiovascular risk marker, but questions remain about its role in the disability process in old age. This study examines the associations between CRP levels and physical performance in old age in different societies. Methods: data were collected during the baseline survey of IMIAS in 2012 in Kingston (Canada), Saint-Hyacinthe (Canada), Manizales (Colombia) and Natal (Brazil). Approximately 200 men and 200 women aged 65–74 were recruited at each site. CRP was assessed using a high sensitivity assay and categorised as low (<1 mg/l), moderate (1–3 mg/l), high (3–10 mg/l) and very high (≥10 mg/l). Participants were interviewed at home; blood pressure, weight and height were measured. Physical function was assessed with the Short Physical Performance Battery (SPPB) and hand grip strength. Data were analysed using descriptive statistics, bivariate analysis (χ²) and linear or logistic regression. Results: CRP was significantly associated with low hand grip strength and poor physical performance in bivariate analyses. Hand grip strength association with CRP disappeared after adjustment by socioeconomic factors and health behaviours. The odds of poor physical function was OR = 2.67 [95% CI 1.43–4.99] comparing the highest and lowest CRP categories after adjustment by relevant covariates. The three SPPB components were assessed separately. Graded associations between low CRP and faster gait speed and shorter time to rise from a chair were observed in adjusted models. Association between impaired balance and CRP was attenuated after adjustment by relevant covariates, OR = 1.15 [0.65–2.04]. Conclusions: CRP could be a possible pathway from inflammation to physical decline in older populationsArtigo Correlation between balance, speed, and walking ability in individuals with chronic hemiparesis(Pontifícia Universidade Católica do Paraná, 2016-03) Mendes, Luciana de Andrade; Britto, Heloisa Maria Jácome de Sousa; Moreno, Cínthia de Carvalho; Silva, Emília Márcia Gomes de Souza e; Lindquist, Ana Raquel RodriguesAlterations in balance and gait are frequently present in patients with hemiparesis. This study aimed at determining whether there is a correlation between static and functional balance, gait speed and walking capacity. To that end, 17 individuals with chronic hemiparesis of both sexes (58.8% men and 42.25 women), mean age of 56.3 ± 9.73 years, took part in the study. Static balance was assessed by computerized baropodometry, under two different sensory conditions: eyes open (EO) and eyes closed (EC). Functional balance was evaluated by Berg Balance Scale and walking ability by the Functional Ambulation Classification. Gait speed was assessed by kinemetry. The Kolmogorov-Smirnov test was used to verify data distribution normality. Parametric variables were correlated by Pearson's test and their non-parametric parameters by Spearman's test. Functional balance showed a positive correlation with gait speed (p=0.005; r=0.64) and walking ability (p = 0.019; r = 0.56). Anteroposterior (AP) and mediolateral (ML) alterations with EO and EC exhibited negative correlations with gait speed (EO: AP amplitude (p = 0.0049 and r = -0.48); mean ML deviation (p = 0.019 and r =-0.56)/ EC: mean AP deviation (p = 0.018 and r = -0.56) and mean ML deviation (p = 0.032 and r = -0.52); AP amplitude (p = 0.014 and r = -0.57) and ML amplitude (p = 0.032 and r = -0.52); postural instability (p = 0.019 and r = -0.55)) and walking ability (EO: mean AP deviation (p = 0.05 and r = -0.47) and AP amplitude (p = 0.024 and r = -0.54)). The results suggest correlations between static and functional balance and gait speed and walking ability, and that balance training can be an important component of gait recovery protocols