Programa de Pós-Graduação em Demografia
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Dissertação Uma análise sociodemográfica dos cuidadores formais de idosos institucionalizados no município de Natal/RN, 2012(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-02-22) Spyrides, Maria Helena Constantino; ; http://lattes.cnpq.br/5023632543506327; ; http://lattes.cnpq.br/0327817672623352; ; http://lattes.cnpq.br/1977788389571518; França, Mardone Cavalcante; ; http://lattes.cnpq.br/1338177546953545; Maia, Eulália Maria Chaves; ; http://lattes.cnpq.br/2021670670663453; Noronha, Kenya Valeria Micaela de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/9239617064428614O envelhecimento populacional e individual tem sido objeto de diversos estudos na atualidade. Isso se deve, provavelmente, ao impacto desse fenômeno em diversos setores da sociedade, principalmente nos de previdência social, assistência social e saúde pública. O envelhecimento do indivíduo, na figura do idoso, demanda serviços específicos, tendo em vista as limitações e vulnerabilidades do indivíduo nessa fase da vida humana. O crescimento desse contingente nas últimas décadas traz desafios para os gestores, para a família e para a sociedade. Nesse cenário, as instituições de longa permanência para idosos (ILPI) surgem como uma opção de auxílio e amparo ao idoso e a sua família, com a prestação de assistência integral ou parcial nas atividades de vida diária e no autocuidado. No ambiente dessas ILPIs se encontra o profissional responsável pelo cuidado direto ao idoso, o cuidador formal de idosos. Diante de tal contexto, a dissertação apresenta dois grandes enfoques: uma análise do fenômeno do envelhecimento populacional num determinado município brasileiro ‒ Natal/RN, ‒ com base nos Censos Demográficos de 2000 e 2010, e uma caracterização social, demográfica e econômica do cuidador formal de idosos institucionalizado do município, avaliando os aspectos de sua qualidade de vida, e também, analisando as instituições onde estão inseridos. Ademais, pretende-se identificar os fatores socioeconômicos e demográficos, e os ligados à qualidade de vida que levam os cuidadores a deixar essa ocupação. Os dados utilizados na segunda parte deste trabalho provêm do projeto de pesquisa intitulado Instituições de longa permanência para idosos: abandono ou. uma necessidade familiar? . A pesquisa envolveu 92 cuidadores formais, distribuídos em onze ILPIs localizadas em Natal/RN. No tratamento dos dados, foram utilizadas Regressões Logísticas, Análise de Agrupamento e Testes Estatísticos. A pesquisa permitiu constatar que o envelhecimento no município de Natal é maior nos bairros mais antigos e tradicionais: Petrópolis, Lagoa Seca e Tirol. Permitiu também uma ampla caracterização dos cuidadores formais lotados nas ILPIs. A maioria é do sexo feminino. A escolaridade predominante é ensino médio completo e mais. A maior parte dos cuidadores declararam estar casados/unidos ou alguma vez unidos. A renda familiar mensal é inferior a três salários. Quanto à idade, em média, é de 37,4 anos. O tempo médio de exercício da função de cuidador é de 5,93 anos. As associações mostraram que ser mulher, não ser solteiro, fazer o curso de cuidador e a limitação por aspectos físicos (domínio da qualidade de vida) se relacionam a pretensão de deixar de ser cuidador de idosos (atividade). Quanto à caracterização das ILPIs, verificou-se que as de natureza filantrópica são mais antigas e concentram o maior número de idosos institucionalizados (62,5%). Para contratar os cuidadores, os dirigentes das ILPIs citaram como principal qualidade/capacidade a interação social e a afinidade com o idoso. Pretende-se, com este estudo, contribuir para a melhoria da qualidade de vida do idoso e de seu cuidador formal, fornecendo informações sobre aspectos da institucionalização do idoso, tanto em estabelecimentos filantrópicos quanto em estabelecimentos privados, no município de Natal/RN, que poderão servir de parâmetro para estudos posteriores mais aprofundadosDissertação Afinal, quantos éramos? Um estudo da mortalidade pretérita na freguesia da gloriosa Sant Anna(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-05-27) Santos, Gracineide Pereira dos; Rodarte, Mario Marcos Sampaio; ; http://lattes.cnpq.br/8352355194094486; ; http://lattes.cnpq.br/3111648323926056; ; http://lattes.cnpq.br/8928232441188457; Aguirre, Moisés Alberto Calle; ; http://lattes.cnpq.br/0743856406326460; Scott, Ana Silvia Volpi; ; http://lattes.cnpq.br/2829002492109958; Macedo, Helder Alexandre Medeiros de; ; http://lattes.cnpq.br/8883637703704518Pesquisar a mortalidade na Freguesia da Gloriosa Sant´Anna, sertão do Rio Grande do Norte no recorte temporal de 1788 a 1838 é o objetivo principal da presente investigação. As perguntas às quais a pesquisa se propõe a responder são: afinal quantos éramos? Os dados paroquiais de óbitos nos permitem estudar a mortalidade na Freguesia? Para realizar a pesquisa; primeiro recorreu-se aos mapas populacionais dos anos de 1777, 1810, 1811, 1824, 1844, 1853; os censos de 1872 e 1890. Como também, os dois primeiros livros de enterros/óbitos da Freguesia; o primeiro datado de 1788 a 1811 e o segundo de 1812 a 1838 e um livro de batismo de 1803 a 1806. Entre os resultados encontrados percebeu-se que, por enquanto, o questionamento de sabermos, Afinal, quantos éramos? ainda não pode ser respondido, pois durante a análise percebemos um alto índice de sub-registros, demostrado através de um estudo primeiro da mortalidade infantil, na qual pelos registros que temos era muito alta, o que vai de encontro com o período Pré-transicional, porém com o exercício de projeção inversa constatou-se o contrário, uma população que teria uma esperança de vida elevada. Demostrando o problema de sub-registros. Os óbitos infantis ocorrem principalmente com as crianças do sexo masculino, nos primeiros meses do ano por causas infecciosas, e nos primeiros dias e semanas, uma hipótese que levantamos é que essas mortes tenham como pano de fundo as condições precárias da mãe acarretando a má formação da criança, culminando assim com sua morte precoceDissertação Mortalidade infantil e condições socioeconômicas nas microrregiões do Nordeste Brasileiro(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-06-07) Santos, Antonino Melo dos; Formiga, Maria Célia de Carvalho; ; http://lattes.cnpq.br/3924849172758348; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788020E4; ; http://lattes.cnpq.br/6398897729447056; Andrade, Lára de Melo Barbosa; ; http://lattes.cnpq.br/0327817672623352; França, Mardone Cavalcante; ; http://lattes.cnpq.br/1338177546953545; Oliveira, Kleber Fernandes de;O estudo propõe-se responder à seguinte questão: quais os diferentes perfis da mortalidade infantil, segundo variáveis demográficas, socioeconômicas, de infraestrutura e de assistência à saúde, das microrregiões do Nordeste brasileiro? Assim, o objetivo principal é analisar os perfis ou tipologias de mortalidade associados aos níveis de condições sociodemográficas das microrregiões, no ano de 2010. Para tanto, fez-se uso das bases de dados do SIM e SINASC (DATASUS/MS), dos microdados do Censo populacional de 2010 e do SIDRA/IBGE. Utilizou-se como variável resposta, a mortalidade infantil e, como independentes, variáveis demográficas, socioeconômicas, de infraestrutura e de assistência à saúde das microrregiões. Como metodologias de análise, foram empregadas: a regressão linear múltipla ponderada, para encontrar as variáveis mais significantes na explicação da mortalidade infantil, para o ano de 2010 e a análise de clusters, buscando encontrar indícios, inicialmente, de grupos homogêneos de microrregiões, a partir das variáveis significantes. Utilizou-se como variável resposta, o logito da taxa de mortalidade infantil e, como independentes, variáveis demográficas, socioeconômicas, de infraestrutura e de assistência à saúde das microrregiões. A técnica de estimação Bayesiana Empírica foi aplicada às informações de óbitos e nascimentos, devido ao fato inconveniente da subnotificação e das flutuações aleatórias de pequenos números existentes nas pequenas áreas. As técnicas de Estatística Espacial foram usadas para apurar espacialmente o comportamento da distribuição das taxas a partir de mapas temáticos. Concluindo, empregou-se o método GoM (Grade of Membership), para encontrar tipologias de mortalidade associadas às variáveis, selecionadas por microrregião, buscando responder à questão principal do estudo. Os resultados apontam para a formação de três perfis: o perfil 1, de alta mortalidade infantil e condições sociais de vida desfavoráveis; o perfil 2, de baixa mortalidade infantil, com medianas condições sociais de vida; e o perfil 3, de mediana mortalidade infantil e altas condições sociais de vida. Com esta classificação, encontrou-se que, das 188 microrregiões, 20 (10%) enquadraram-se ao perfil extremo 1, 59 (31,4%) caracterizaram-se no perfil extremo 2, 34 (18,1%) caracterizaram-se no perfil extremo 3 e apenas 9 (4,8%) classificaram-se como perfil amorfo. As demais microrregiões enquadraram-se nos perfis mistos. Tais perfis sugerem a necessidade de diferentes intervenções em termos de políticas públicas voltadas para a redução da mortalidade infantil na regiãoDissertação Mudanças demográficas e homicídios. Que relação é essa? Um estudo nas Regiões Metropolitanas de Maceió, Natal, Recife e São Paulo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-08-05) Andrade, Renata Clarisse Carlos de; França, Mardone Cavalcante; ; http://lattes.cnpq.br/1338177546953545; ; http://lattes.cnpq.br/7623751650258443; ; http://lattes.cnpq.br/8668975686562514; Formiga, Maria Célia de Carvalho; ; http://lattes.cnpq.br/3924849172758348A violência tem apresentado cenários distintos entre regiões metropolitanas do Brasil, ao mesmo tempo em que essas regiões passam por mudanças no contingente populacional. Nesse sentido, uma relevante discussão diz respeito a mudança na estrutura etária dessas populações e ao impacto dos homicídios na esperança de vida. Portanto o trabalho tem como objetivo avaliar a relação da demografia com a mortalidade por homicídio em duas vias, verificando por um lado como a estrutura etária interfere nas taxas de homicídio e por outro lado como as taxas de homicídio interferem na esperança de vida. Para isso, exercícios empíricos foram realizados em quatro regiões metropolitanas brasileiras: Maceió (RMM), Natal (RMN), Recife (RMR) e São Paulo (RMSP) nos anos de 2000 a 2010. Para analisar o impacto da estrutura por idade da população nas taxas de mortes intencionais por homicídio, primeiro utiliza-se a própria população da região metropolitana (RM) do ano de 2000 como padrão para os demais anos da série; em seguida utiliza-se a população do ano de 2010 como padrão em todos os anos; num terceiro exercício aplica-se em todos os anos, para cada RM em estudo, uma projeção populacional para 2020 da região metropolitana de São Paulo (RMSP) e no último exercício usa como padrão as populações estáveis geradas para cada RM. Os resultados mostram que variações na estrutura etária impactam na taxa bruta de mortalidade por homicídio, diminuindo se a região tem diminuição relativa da população entre 15 e 34 anos, ou aumentando se aumenta a população nestes grupos de risco. Num segundo exercício, a partir de tábuas de vida de múltiplos decrementos, eliminou-se das causas gerais de morte os óbitos por homicídio, para avaliar o impacto na esperança de vida da população de cada região. As estimativas realizadas para os anos de 2000 e 2010 apresentaram resultados de ganhos de até mais de 3 anos na esperança de vida ao nascer caso o homicídio não ocorresseDissertação Estimativas de mortalidade para a região nordeste do Brasil em 2010: uma associação do método demográfico equação geral de balanceamento, com o estimador bayesiano empírico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-08-15) Justino, Josivan Ribeiro; ; http://lattes.cnpq.br/7623751650258443; ; http://lattes.cnpq.br/6470296449367089; Gonzaga, Marcos Roberto; ; http://lattes.cnpq.br/3332143224735260; Lima, Everton Emanuel Campos de; ; http://lattes.cnpq.br/0866511972839867; Costa, José Vilton; ; http://lattes.cnpq.br/2024838537927934; Queiroz, Bernardo Lanza; ; http://lattes.cnpq.br/7581282834093314Um dos grandes desafios atuais da demografia é obter estimativas de mortalidade, de maneira consistente, principalmente em pequenas áreas. A carência destas informações, dificulta ações de saúde pública e leva ao comprometimento da qualidade de classificação de óbitos, gerando preocupação por parte dos demógrafos e epidemiologistas na obtenção de estatísticas confiáveis da mortalidade no País. Neste contexto, o objetivo deste trabalho é obter estimativas de fatores de ajuste de óbitos para correção da mortalidade adulta, por estados, mesorregiões e grupos etários na região nordeste, em 2010. A proposta está pautada sobre duas linhas de observação: uma demográfica e outra estatística, considerando também duas áreas de abrangência nos estados da região Nordeste, as mesorregiões como áreas maiores e os municípios como pequenas áreas. O principio metodológico é usar o método demográfico Equação Geral e Balanceamento ou General Growth Balance, para corrigir os óbitos observados, nas áreas maiores (mesorregiões) dos estados, por estas serem regiões menos propícias a quebra dos pressupostos metodológicos. Em seguida, será aplicado o método estatístico estimador bayesiano empírico, considerando como soma dos óbitos nas mesorregiões, o valor de óbito corrigido pelo método demográfico e como referência de observação de área menor os óbitos observados nas pequenas áreas (municípios). Como resultados desta combinação, um efeito de suavização do grau de cobertura dos óbitos é obtido, fruto da associação com o estimador bayesiano empírico e a possibilidade de avaliar o grau de cobertura de óbitos por grupos etários em nível de municípios, mesorregiões e estado, com a vantagem de estimar fatores de ajuste, conforme o nível de agregação desejado. Os resultados agrupados por estado, apontam para uma melhora significante do grau de cobertura de óbitos, segundo a combinação dos métodos com valores acima de 80%. Alagoas (0,88), Bahia (0,90), Ceará (0,90), Maranhão (0,84), Paraíba (0,88), Pernambuco (0,93), Piauí (0,85) , Rio Grande do Norte (0,89) e Sergipe (0,92). Os avanços no controle do registro das informações no sistema de saúde, associado às melhorias nas condições socioeconômicas e de urbanização dos municípios, na última década, proporcionaram uma melhor qualidade do registro das informações de óbitos nas pequenas áreasDissertação Avaliação multidimensional de pessoas idosas atendidas por equipes de saúde da família em Natal-RN: uma análise demográfica e epidemiológica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-08-23) Silveira, Kalline Fabiana; Costa, Nilma Dias Leão; ; ; http://lattes.cnpq.br/3924849172758348; ; http://lattes.cnpq.br/5557029191935135; Moreira, Morvan de Mello; ; http://lattes.cnpq.br/1889382653735383; Nunes, Vilani Medeiros de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/8169308778262070O rápido processo de envelhecimento populacional, observado no Brasil, tem gerado uma importante demanda para o sistema de saúde, configurando-se em grande desafio para as autoridades sanitárias, particularmente para a implantação de novos modelos e métodos de enfrentamento do problema. No Brasil, a razão de sexo (homens/mulheres) mostra que a proporção de mulheres é bastante superior à de homens e os aspectos relacionados ao envelhecimento mostram diferenças entre ambos os sexos, ressaltando peculiaridades no envelhecimento, também entre eles. Diante disso, o presente estudo tem como objetivos: avaliar a capacidade funcional, identificar os fatores associados à dependência para as atividades da vida diária (AVD), calculada pela Escala de Lawton abreviada e descrever os perfis socioeconômico, demográfico e de saúde dos idosos atendidos por equipes da saúde da família (ESF) da cidade de Natal-RN. O mesmo foi subdividido em dois artigos: o primeiro aborda a associação entre o perfil sociodemográfico e epidemiológico com a escala de avaliação funcional, medida pela Escala de Lawton (EL), identificando fatores de risco, enquanto o segundo tem como objetivo estabelecer a associação entre a categorização do perfil demográfico com a questão de gênero dos idosos. A fonte dos dados é o resultado de uma pesquisa conduzida por docentes da UFRN nas Unidades de Saúde da Família (USF), em quatro Distritos de Saúde (DS) do município de Natal-RN. Os dados foram coletados com uma amostra não probabilística de tamanho 1.068, dimensionada proporcionalmente ao total de idosos atendidos em cada uma das USF dos DS. Os dados foram submetidos a uma análise descritiva exploratória e a testes de associação de quiquadrado de Pearson, com um nível de significância de 5%. Um modelo de regressão logística foi ajustado, tendo a Escala de Lawton como variável dependente e aquelas que formaram o perfil sociodemográfico e epidemiológico do idoso, como variáveis independentes. As razões de chances, com seus respectivos intervalos de confiança de 95%, foram calculados. Os resultados mostraram associações significantes entre algumas variáveis sociodemográficas e epidemiológicas e a Escala de Lawton. A avaliação apontou para uma independência dos idosos, mostrando que a maioria deles não precisa de ajuda para executar tarefas do dia-a-dia. Observou-se uma maior autonomia funcional nas AVD para os idosos jovens (60 a 69 anos), que não referiram doenças como Acidente Vascular Cerebral - AVC, ansiedade, glaucoma e incontinência urinária, bem como não apresentando sinais de depressão. De modo geral, estas são doenças que demandam atenção especializada, a fim de propiciar melhor qualidade de vida a esse grupo populacional. Espera-se que os resultados desse estudo possam ser aproveitados para potencializar os benefícios de uma velhice mais saudável, por meio de um acompanhamento eficaz pelas Equipes da Saude da FamiliaDissertação Envelhecimento populacional: um diagnóstico dos idosos institucionalizados, em Natal/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-08-23) Barbosa, Maria de Fatima Miranda; Andrade, Lára de Melo Barbosa; ; http://lattes.cnpq.br/0327817672623352; ; http://lattes.cnpq.br/5023632543506327; ; http://lattes.cnpq.br/8411073513924017; Lúcio, Paulo Sergio; ; http://lattes.cnpq.br/5291232352923880; Maia, Eulália Maria Chaves; ; http://lattes.cnpq.br/2021670670663453; Moreira, Morvan de Mello; ; http://lattes.cnpq.br/1889382653735383O processo de envelhecimento populacional vivenciado pela população brasileira concorreu com as transformações nos arranjos familiares, provocando dificuldades quanto aos cuidados ao idoso no ambiente familiar, fato que se constitui como um dos principais motivos para a sua institucionalização. Diante deste cenário, surge a necessidade de investigar como vivem os idosos nas instituições de longa permanência (ILPI). Neste estudo, realizou-se uma análise do processo de envelhecimento populacional, contrastando o Rio Grande do Norte com o Brasil e a Região Nordeste, no período de 1980 a 2010. Diante da constatação deste processo e do crescente aumento das instituições de longa permanência para idosos, sentiu-se a necessidade de resgatar a legislação pertinente a institucionalização do idoso, no âmbito do município do Natal, que surgiram a partir da Constituição Federal de 1988, verificando quais os impactos na assistência aos idosos institucionalizados. Por último, investigaram-se os possíveis determinantes associados a essa institucionalização, em Natal-RN, considerando os aspectos da estrutura, do convívio familiar, econômicos e da saúde e bem-estar do idoso. Os resultados desta pesquisa mostram que o Rio Grande do Norte, em particular Natal, segue o cenário nacional, visto que entre 1980 e 2000 sua população passou do nível intermediário no processo de envelhecimento populacional para, em 2010, ser considerada como população idosa. Ao longo deste processo, observou-se que Natal vem adequando-se à legislação federal, por meio da criação da Política Municipal, do Conselho Municipal e demais normas pertinentes aos idosos, promovendo mudanças significativas nas ILPI. Contudo, as instituições filantrópicas carecem de melhores recursos para as suas manutenções. Na pesquisa com os idosos institucionalizados, detectou-se que embora a maioria dos idosos tenha se declarado satisfeita com a vida , estes apresentaram indicadores de deficiência da capacidade funcional e cognitiva, comportamento social isolado e depressão, comprometendo a qualidade de vida. Estes resultados refletem a necessidade de maiores investimentos do poder público na elaboração, implantação e acompanhamento de políticas públicas, visando promover mudanças que elevem o nível da qualidade de vida, deste segmento da populaçãoDissertação Registro da informação sobre nascidos vivos no nordeste: uma avaliação da evolução do SINASC entre 2000 e 2010(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-08-26) Wingerter, Denise Guerra; Spyrides, Maria Helena Constantino; ; http://lattes.cnpq.br/5023632543506327; ; http://lattes.cnpq.br/0327817672623352; ; http://lattes.cnpq.br/9530232630205879; Damasio, Anne Christine; ; http://lattes.cnpq.br/7593999311239343; Miranda-ribeiro, Adriana de; ; http://lattes.cnpq.br/2440330779081954Os nascimentos ocorridos em uma população consistem em informação de grande valia para diversos estudos e planejamento de políticas públicas. O Sistema de informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) representa uma promissora fonte de informação sobre o tema, uma vez que coleta continuamente e no âmbito municipal, dados sobre nascimentos. Tendo em vista a necessidade de avaliação contínua do SINASC e o panorama do declínio da fecundidade no Nordeste, objetivou-se avaliar a qualidade das informações provenientes do SINASC para o Nordeste, estados e microrregiões, nos anos 2000 e 2010, utilizando o Censo Demográfico como informação de referência, avaliando a cobertura do SINASC e identificando níveis e padrões de fecundidade. Pretendeu-se ainda verificar a relação entre os níveis de fecundidade, o grau de cobertura do SINASC e as condições socioeconômicas das microrregiões sintetizadas pelo Índice Social de Desenvolvimento Municipal (ISDM), utilizando-se a análise de cluster, associada à análise de variância (ANOVA) e o teste de Tukey. Por último, analisou-se a incompletude no preenchimento dos campos da Declaração de Nascido Vivo (DNV). De acordo com os resultados, observou-se que houve ampliação da qualidade das informações do SINASC no período estudado, resultando em uma maior aproximação das TFTs oriundas das duas fontes de dados consideradas no estudo. Maranhão e Paraíba foram os estados com maiores ganhos em cobertura das TFTs no período, e os estados do Rio Grande do Norte e Sergipe revelaram um grau de cobertura ligeiramente inferior em 2010 frente aos resultados de 2000, bem como ainda persistem várias microrregiões com TFTs oriundas do SINASC bem abaixo daquelas estimadas pelo Censo. Na verificação da associação entre o ISDM, TFTs e cobertura, a análise de cluster resultou em três agrupamentos, GrISDM A com melhores coberturas, ISDM e mais baixas TFT; GrISDM B , intermediário e GrISDM C com piores coberturas, ISDM e TFT mais altas. Notou-se a evolução das condições socioeconômicas no Nordeste, tendo o GrISDM A passado de 8% do total de microrregiões em 2000 para 37% em 2010. Reiterou-se ainda que quanto melhores as condições socioeconômicas de uma população, menores são as TFTs e melhores as coberturas do SINASC. A análise de variância apontou interações significativas entre o ano estudado versus ISDM (p-valor < 0,016) e o ano versus fonte de informação (p-valor < 0,020), e o teste Tukey apontou que não houve similaridade entre as médias das TFT das fontes Censo versus SINASC no período, fato que aponta para a captação ainda deficiente do SINASC nas microrregiões. O resultado da análise de variância da cobertura do SINASC em relação ao Censo apresentou uma interação significativa entre as variáveis UF versus Ano (p-valor < 0,0001), causada pelos estados que apresentaram queda de cobertura entre 2000 e 2010. Quanto à incompletude dos itens da DNV, evidenciou-se uma melhor coleta no período, embora alguns itens ainda careçam de atenção, como o apgar no 1º e 5º minuto e ocupação da mãe, sendo esta a que apresenta maiores percentuais de informações ignoradas. Destaca-se a possibilidade de preenchimento inconsistente nas variáveis referentes ao histórico de gestações anteriores, com o uso da informação zero inserida no lugar da informação ignorado . Concluiu-se que o SINASC é uma importante base de dados sobre nascimentos e que dispõe de dados confiáveis para o acompanhamento dos nascimentos e de seu panorama epidemiológico no Nordeste brasileiro, embora para alguns estados, assim como para algumas microrregiões, ainda faz-se necessária a ampliação da cobertura do Sistema. As informações constantes na DNV podem servir como embasamento para diversos estudos sobre as condições epidemiológicas dos nascituros e das suas mães, e dos indicadores baseados as informações dos nascimentosDissertação Família, aluno e professor: as forças tipológicas da educação básica na região metropolitana de Natal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-08-29) Azevedo, ítalo Medeiros de; http://lattes.cnpq.br/0743856406326460; ; http://lattes.cnpq.br/5506817420372662; Cerqueira, Cezar Augusto; ; http://lattes.cnpq.br/0650141288927562; Ramos, Paulo César Formiga; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788020E4Esta dissertação foi desenvolvida na linha de pesquisa: O habitus de estudar: construtor de uma nova realidade na educação básica da região metropolitana de Natal a qual está sendo desenvolvida com o apoio da CAPES junto ao Observatório da Educação. Atua, especialmente, no problema do desempenho escolar dos alunos da educação básica da rede pública da Região Metropolitana de Natal (RMN). Dessa forma, o objetivo central deste trabalho é construir uma tipologia dos estudantes do 9º ano do ensino fundamental, que frequentavam a rede pública de ensino (estadual ou municipal) da RMN, 2009, e avaliar, segundo esses perfis, quais características pessoais do estudante e de seus familiares: econômica, social e de capital cultural, bem como de práticas docentes; geram perfis (ambientes) capazes de favorecer um bom desenvolvimento educacional, avaliando-os através do desempenho obtido nas avaliações de matemática e língua portuguesa. Os dados utilizados foram os disponibilizados através dos microdados da Prova Brasil 2009 (SAEB), realizada pelo INEP. Utilizou-se o método Grade of Membership (GoM) para construção dos perfis de pertinência dos alunos segundo suas características. De posse desses perfis foi possível verificar, quais efetivamente eram geradores de bons desempenhos escolares nos componentes curriculares avaliados. Os achados indicam que os alunos classificados no perfil considerado como de ambiente bom, conseguiram obter melhor desempenho escolar tanto em língua portuguesa como em matemática, quando comparados com os perfis extremos adverso e deficitárioDissertação Índice epidemiológico de vulnerabilidade aos extremos de seca: uma aplicação para o Estado do Rio Grande do Norte, 2000 e 2010(2014-06-30) Silva, Pollyanne Evangelista da; Spyrides, Maria Helena Constantino; Lucio, Paulo Sergio; ; ; ; Andrade, Lara de Melo Barbosa; ; Silva, Claudio Moisés Santos e; ; Neves, Josemir Araújo; ; Noronha, Kenya Valeria Micaela de Souza;Os impactos das mudanças climáticas no Brasil tendem a ser mais graves na região Nordeste, mas necessariamente a região do Semiárido do Brasil mais atingida pelos impactos da seca e com perspectivas de presenciar cenários ainda piores ocasionados pelo aumento da temperatura, pela diminuição das chuvas na região no período chuvoso, como também, as cheias nos períodos não chuvosos, e com a ação antropogênica. Um dos principais efeitos da seca reflete-se sobre o estado de saúde da população, principalmente das populações mais pobres e frágeis, e das crianças e os idosos. O objetivo principal deste estudo é construir um indicador epidemiológico de vulnerabilidade à seca, como também propor uma nova metodologia de cálculo do indicador levando-se em consideração os aspectos socioepidemiológicos e hospitalares. Outro objetivo consistiu em mapear e classificar as microrregiões do Rio Grande do Norte (RN) segundo as características do risco, susceptibilidade e capacidade adaptativa utilizando análise de agrupamento, com base nas estimativas dos indicadores epidemiológicos de vulnerabilidade à seca. Para criar o indicador, utilizaram-se variáveis meteorológicas, sociais, demográficas, hospitalares e a morbimortalidade das microrregiões e a metodologia da análise de componentes principais (ACP) para a atribuição de pesos aos componentes da vulnerabilidade: risco, susceptibilidade e capacidade adaptativa. Para a análise, compreensão e identificação das áreas vulneráveis, utilizaram-se as metodologias estatísticas, tais como: análise de agrupamento, teste t pareado e espaço-temporal. Os resultados mostraram que microrregiões como Pau dos Ferros, Umarizal e Seridó Oriental e Ocidental foram as que apresentaram maiores IEVS e também as que apresentaram maior risco à seca, ou seja, menor precipitação. Em contrapartida, Natal apresentou o menor risco à seca (0,00) e a melhor capacidade adaptativa (0,96), no entanto, atenção deve ser dada ao aumento significativo das taxas de mortalidade por doenças do aparelho respiratório e do coração. Este estudo possibilitou identificar as microrregiões do estado do RN mais vulneráveis à seca com prioridade de elaboração de ações públicas que mitiguem os impactos na saúde pública.Dissertação Um retrato do estado nutricional de crianças menores de 5 anos e idosos: diferenciais regionais sociais e demográficos, Brasil, 2009(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-07-29) Silva, Ingrid Freitas da; Andrade, Lára de Melo Barbosa; ; http://lattes.cnpq.br/0327817672623352; ; http://lattes.cnpq.br/5023632543506327; ; http://lattes.cnpq.br/7218353633650699; Lyra, Clélia de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4264395963141865; Kac, Gilberto; ; http://lattes.cnpq.br/3138999292930429Este estudo teve por objetivo diagnosticar o estado nutricional de crianças menores de 5 anos e idosos no Brasil no ano de 2009, bem como caracterizar este perfil nutricional segundo possíveis diferenciais sociais, demográficos e regionais. Realizou-se um estudo transversal descritivo de base populacional a partir de dados da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF- 2008/2009) avaliando crianças menores de 5 anos de idade (n=14.569), foco do primeiro artigo, e indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos (n=20.114), no segundo artigo. Para as crianças, o estado nutricional foi classificado segundo os índices Peso-para-idade, Estatura-para-idade e Peso-para-estatura e para os idosos, segundo o Índice de Massa Corporal (IMC). Para verificar a associação entre variáveis sociais e demográficas com o estado nutricional das crianças utilizou-se o teste de associação de Pearson, regressões logísticas e análises de correspondência. As associações entre o estado nutricional dos idosos e as variáveis sociais e demográficas foram testadas a partir do teste de associação de Pearson e de modelos lineares multiníveis. Realizou-se ainda uma análise de comparação das médias de IMC entre as Unidades da Federação a partir de testes de ANOVA e Tukey. Considerou-se o nível de significância de 5% para todos os testes. Os resultados mostraram maiores prevalências de déficit nutricionais em crianças oriundas das regiões Norte e Nordeste, pertencentes às famílias com menores níveis de renda per capita (até ¼ de salário mínimo e de ¼ a ½ salário mínimo) e de cor/raça preta e indígena. Já o sobrepeso demonstrou maior associação às crianças das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, do sexo masculino, residentes no estrato urbano do país, de cor/raça branca e pertencentes às famílias com faixas de renda per capita intermediárias (1/2 a 1 salário mínino e de 1 a 5 salários mínimos). Observaram-se maiores prevalências de déficit ponderal em idosos do sexo masculino, cor/raça amarela e preta, longevos (80 anos e mais), com renda per capita de até ¼ de salário mínimo, com menores níveis de instrução, residentes no estrato rural e nas regiões Nordeste e Centro-Oeste e em idosos que declararam morar sozinhos. Com relação à ocorrência de obesidade, esta se mostrou mais prevalente em idosos do sexo feminino, mais jovens (60 a 69 anos), com as maiores faixas de renda per capita, residentes nas regiões Sul e Sudeste, nos estratos urbanos e naqueles que residiam sozinhos. Sugere-se a continuidade do monitoramento e do estudo dos condicionantes do estado nutricional de crianças e idosos visando estabelecer estratégias de intervenção adequadas e específicas aos grupos populacionais mais vulneráveis ao risco nutricionalDissertação Mortalidade segundo sua causa de morte e seus determinantes: uma análise para as capitais brasileiras e municípios do nordeste do Brasil, 2000 e 2010(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-07-31) Dantas, Thiago de Medeiros; França, Mardone Cavalcante; ; http://lattes.cnpq.br/1338177546953545; ; http://lattes.cnpq.br/0327817672623352; ; http://lattes.cnpq.br/9007986784400365; Flores, Luis Patricio Ortiz; ; http://lattes.cnpq.br/2361620539765489; Spyrides, Maria Helena Constantino; ; http://lattes.cnpq.br/5023632543506327Esta dissertação foi desenvolvida considerando a elaboração de dois artigos científicos, ambos relacionados à mortalidade no Brasil. No primeiro artigo, objetivou-se analisar a mortalidade segundo os três grandes grupos de causa de morte nas capitais brasileiras. No segundo artigo, construiu-se uma tipologia para os municípios nordestinos levando em conta informações sobre mortalidade por causas externas e um conjunto de indicadores relacionados aos aspectos socioeconômicos, demográficos e de infraestrutura de tais municípios, ambos artigos para os anos de 2000 e 2010. Desta forma, utilizaram-se os dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde. Ademais, fez-se uso das informações dos Censos Demográficos para aqueles anos. As variáveis referentes às condições socioeconômicas e demográficas usadas neste trabalho foram aquelas disponíveis na home-page do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Utilizou-se no Artigo 1 o método de distribuição pro-rata para realizar a redistribuição dos óbitos por causas mal definidas. Ademais, fez-se uso da técnica de analise de cluster com o objetivo de agrupar as capitais que apresentavam proporções de óbitos por causas mal definidas similares entre si.. Já no Artigo 2, utilizaram-se a técnica de estimação Bayesiana Empírica; as técnicas de estatística espacial e; por fim, o método Grade of Membership para encontrar tipologias dos municípios a partir de informações sobre mortalidade por causas externas associadas às variáveis socioeconômicas, demográficas e de infraestrutura. Quanto aos principais resultados, destaca-se no Artigo 1 que, em relação a qualidade dos dados, observou-se a formação de quatro grupos de capitais similares entre si, quanto a proporção de causas mal definidas. Com relação ao comportamento da mortalidade, segundo os três grandes grupos de causa de morte, notou-se tanto para o ano de 2000 como para 2010 a prevalência dos óbitos por doenças não transmissíveis para ambos os sexos, apesar de ter sido identificado a redução das taxas em algumas das capitais. As doenças transmissíveis se destacaram como a segunda causa de morte entre as mulheres. Também, foi possível verificar que os óbitos por causas externas são responsáveis pela segunda causa de morte entre os homens, além de apresentar um aumento entre as mulheres. Já quanto ao Artigo 2, destaca-se, em linhas gerais, não só uma ampliação das taxas de mortalidade por causas externas nos municípios, como também, uma ampliação da mancha configuradora de existência de mortes por causas externas para toda a área da região Nordeste. Em relação à tipologia dos municípios, construíram-se três perfis extremos: o Perfil 1, que congrega municípios com altas taxas de mortalidade por causas externas e os melhores indicadores sociais; o Perfil 2, composto por municípios que se caracterizam por iv apresentar reduzidas taxas de mortalidade por causas externas e os mais baixos indicadores sociais; e o Perfil 3, que agrupa municípios com intermediárias taxas de mortalidade e valores considerados medianos em relação aos indicadores sociais. Embora não se tenha verificado mudanças nas características dos perfis, observou-se o aumento da proporção dos municípios que pertencem ao Perfil extremo 3, levando em consideração os perfis mistos.Dissertação Diferenciais de mortalidade adulta por nível de escolaridade no Brasil e regiões(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-07-31) Silva, Lariça Emiliano da; ; http://lattes.cnpq.br/7623751650258443; ; http://lattes.cnpq.br/4938069478967361; Gonzaga, Marcos Roberto; ; http://lattes.cnpq.br/3332143224735260; Formiga, Maria Célia de Carvalho; ; http://lattes.cnpq.br/3924849172758348; Gomes, Marília Miranda Forte; ; http://lattes.cnpq.br/9169095482512290O estudo da mortalidade pelos mais variados diferenciais é uma ferramenta importante para orientar políticas de pública de saúde, pelo fato de melhor descrever oseventos de mortes de uma população. Essa pesquisa tem como principal objetivo buscaras disparidades da mortalidade segundo o nível de escolaridade, sexo e idade adulta nasgrandes Regiões brasileiras e consequentemente para o Brasil como um todo. Uma vastaliteratura mostra que pessoas com nível educacional mais elevado tende a possuir menorrisco de morte (Muller, 2002; Brown et al 2012; Caldwell ,1979; Monteiro,1990; Santose Noronha, 2001; Cordeiro, 2001). Estudos sobre as desigualdades da mortalidade pornível de instrução no Brasil ainda são bem específicos, é o caso de Cordeiro (2001), queestuda a mortalidade dos trabalhadores intelectuais e braçais de Botucatu-SP; Pérez(2010) que se detém apenas para mortalidade adulta feminina por nível de escolaridade;Fernandes (1984) estuda a mortalidade em regiões metropolitanas e não metropolitanasdo Brasil, segundo a escolaridade das mães. Segundo Pérez e Turra (2008) ainda se sabemuito pouco sobre a mortalidade no Brasil segundo o nível educacional, devido a faltade informações sobre a escolaridade bem preenchidas nos registros de óbitos oriundosdo Sistema de Informação de Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM). Esta fonte dedados tem apresentado melhora na cobertura das sub notificações na ultima década,todavia, ainda percebe-se negligência no preenchimento do quesito de escolaridade doóbito (cerca de 30% dos registros de óbitos no ano de 2010 para o Brasil, foram feitossem a informação de escolaridade do falecido). Diante deste cenário, esse trabalho vemcontribuir para a literatura nacional, a respeito do comportamento dos diferenciais demortalidade adulta tendo como proposta, utilizar os dados do novo quesito demortalidade do Censo Demográfico 2010 (CD 2010), assumindo as características deescolaridade do responsável pelo domicílio para os óbitos ocorridos no mesmo. Logo,considera-se que a probabilidade de morte é homogenia dentro do domicílio. Os eventosde óbitos foram corrigidos para os registros oriundos de domicílios onde o responsávelpossuía nível de escolaridade abaixo de ensino médio completo através do métodoGerações Extintas Ajustado (GE-Aj). Com os óbitos já corrigidos, foram calculadastábuas de vida por sexo e nível de instrução para todas as regiões do Brasil. Osresultados encontrados corroboram com a literatura, quanto mais escolarizada é apopulação, maior a expectativa de vida. Em todas as regiões brasileiras a expectativa devida da população feminina é maior do que a masculina em todos os níveis deescolaridade. No que se refere às probabilidades de morte por idade, nas idades entre 15 e 60 anos as maiores probabilidades seguem um gradiente, maior probabilidade para os menos escolarizados. Nas idades mais avançadas (a partir de 70 anos) esse comportamento apresenta outro padrão, o nível de escolaridade mais baixo, sem instrução ou ensino fundamental incompleto, apresenta as menores probabilidades nas Regiões, Norte, Nordeste, Sul e Centro Oeste com exceção da região Sudeste.Dissertação HIV/AIDS: um perfil epidemiológico do vírus e uma análise das práticas seguras, conhecimento e percepção de mulheres(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-09-05) Silva, Josenildo Eugênio da; Andrade, Lara de Melo Barbosa; ; http://lattes.cnpq.br/0327817672623352; ; http://lattes.cnpq.br/5023632543506327; ; http://lattes.cnpq.br/2926754590217517; Lara, Idemauro Antonio Rodrigues de; ; http://lattes.cnpq.br/2458007865506934; Costa, Nilma Dias Leão; ; http://lattes.cnpq.br/4971846610587763; Lúcio, Paulo Sérgio; ; http://lattes.cnpq.br/5291232352923880O debate em torno do acometimento do vírus HIV/AIDS passou por grandes transformações, no início, as campanhas de prevenção focavam os grupos de risco, depois, comportamentos de risco e, por fim, vulnerabilidade. Ademais, ao longo dos anos, dimensões da AIDS foram surgindo no meio social são estas: interiorização, heterossexualização, pauperização e feminização. Com base nesses contextos, a composição deste estudo compreende dois artigos: o primeiro tem como objetivo geral analisar o perfil epidemiológico e a incidência do vírus HIV/AIDS nas regiões brasileiras, no período de 1980 a 2012 e o segundo artigo tem o intuito de averiguar se há relação entre práticas seguras, conhecimento e percepção das mulheres residentes nas capitais de Manaus e Boa Vista sobre a infecção sobre vírus HIV/AIDS. No Artigo 1, utilizaram-se informações do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), como fonte de dados. Desenvolveu-se uma análise exploratória e espacial das taxas de incidência e proporção relativa dos casos notificados. No Artigo 2, utilizou-se como fonte de dados a Pesquisa “Avaliando o processo de difusão epidêmica e espacial do HIV/AIDS nas Unidades Federadas da Região Norte do Brasil”, ano 2008. Aplicaram-se técnicas estatísticas de Análise de Agrupamento, ANOVA, Qui-Quadrado, Tukey e Regressão Logística. Verificou-se que, nas Regiões Brasileiras, a predominância de casos notificados ocorreu entre os heterossexuais, em homens, em idade entre 20-60 anos e residentes em Regiões Metropolitanas. Captou-se correlação espacial significativa da taxa de incidência do vírus HIV/AIDS. Constatou-se, por meio dos resultados do segundo artigo, que ter bom conhecimento e percepção sobre o vírus HIV/AIDS não implica, essencialmente, numa prática sexual segura. Estes resultados mostram a necessidade de políticas públicas voltadas à orientação da sociedade, com base em estratégias educacionais que visem tanto informações sobre o vírus e suas formas de prevenção, como também a conscientização da população para práticas sexuais seguras em relações estáveis ou não.Dissertação Fatores de sucesso/insucesso na trajetória entre o ensino médio e o ensino superior na UFRN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-09-29) Pessoa, Karine Symonir de Brito; Ramos, Iloneide Carlos de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/0613948277011672; ; http://lattes.cnpq.br/0743856406326460; ; http://lattes.cnpq.br/7577431550232706; Ramos, Paulo César Formiga; ; http://lattes.cnpq.br/0050166194305163; Ramalho, Betânia Leite; ; http://lattes.cnpq.br/1326690619078211; Lima, Cláudia Pereira de; ; http://lattes.cnpq.br/1261513624242191A universidade pública é um sonho para muitos jovens. A transformação desse sonho em realidade pode ser sustentado por um conjunto de fatores intervenientes que interagem entre si. A análise dos fatores de sucesso e insucesso fornece elementos importantes para o desenvolvimento de estratégias e políticas públicas que otimizem o investimento em projetos, possibilitando uma melhor preparação para grupos mais vulneráveis como forma de proporcionar uma maior democratização do acesso à universidade pública. O presente estudo tem como tema a análise do sucesso e insucesso da trajetória dos candidatos ao Vestibular da UFRN. Para tanto, foram observadas as dimensões sociodemográfica, cultural e familiar, além da trajetória escolar e das expectativas quanto ao acesso ao Ensino Superior de 113.984 estudantes que buscaram a UFRN no período de 2010 a 2013. Para análise dessas dimensões, utilizou-se o teste de independência de quiquadrado e o modelo linear generalizado: Regressão Logística. Os resultados encontrados apontam que todas as dimensões influenciam no sucesso desses estudantes. Dentre outras descobertas, constatou-se: a) homens têm mais chances de ter sucesso que mulheres; b) estudantes autodeclarados negros apresentam mais insucesso que outras etnias; C) alunos que estudaram em cursinhos preparatórios das redes públicas e privadas possuem chances semelhantes de sucesso se comparados com aqueles que não fizeram nenhum tipo de preparação; e d) Filhos de pais analfabetos apresentam maior sucesso no ingresso ao Ensino Superior quando comparados àqueles cujos genitores detém nível de escolaridade mais elevado.Dissertação A dinâmica do trabalho no Brasil sob a ótica das relações socioeconômicas e demográficas, 2000-2010(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-10-31) Coutinho, Tiê Dias de Farias; ; http://lattes.cnpq.br/1338177546953545; ; Andrade, Lára de Melo Barbosa; ; http://lattes.cnpq.br/0327817672623352; Paes, Neir Antunes; ; http://lattes.cnpq.br/0616539963047807; Cruz, Rogério Pires da; ; http://lattes.cnpq.br/4771204324063836Esta investigação tem como objetivo mensurar e analisar, através do estudo das relações entre variáveis demográficas, econômicas e sociais, no período 2000 a 2010, considerando-se como espaço geográficos municípios que tenham em comum, uma taxa de urbanização igual ou superior a 70% e uma população total superior ou igual a 30 mil habitantes, divididos em três grupos. Foi empreendida uma análise descritiva dos indicadores socioeconômicos comparativamente aos anos de 2000 e 2010 entre os três grupos, enfatizando-se a relação entre sexo e idade. Estudou-se as relações entre a razão de dependência, a taxa de atividade, o percentual de trabalhadores com carteira assinada e a taxa de desocupação com indicadores sociais, econômicos e demográficos através de técnicas estatísticas de análise de regressão múltipla. Fez-se uso das bases de micro dados dos Censos populacionais de 2000 e 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e dos indicadores disponibilizados no Atlas do Desenvolvimento Humano 2013 do Programa das Nações Unidas (PNUD). De acordo com os resultados obtidos, os três grupos apresentam características populacionais semelhantes. As curvas das taxas de atividade para 2000 e 2010 apontam que a população entre 20 e 45 anos possui as maiores taxas, destacando-se as taxas femininas, que aumentaram, enquanto as masculinas permaneceram inalteradas. Com a aplicação do teste não paramétrico de KolmogorovSmirnov, comparou-se as curvas das taxas de atividade constatando-se que o grupo dos municípios metropolitanos do interior se diferenciou dos demais. Pelos modelos de regressão múltipla ajustados para as diversas combinações de tempo e espaço, verificou-se que o tamanho da população do município não tem influência em nenhuma das variáveis dependentes do estudo e que houve significância do Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) em relação às variáveis dependentes. Observou-se também que há relação direta e significativa entre a taxa de atividade e a renda domiciliar per capita. Ademais, constatou-se um relação inversa entre o percentual de trabalhadores com carteira assinada e a desigualdade de renda, medida pelo índice de GiniDissertação Padrão da mortalidade brasileira: estimativas a partir do nível municipal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-10-31) Souza, Felipe Henrique de; Gonzaga, Marcos Roberto; ; http://lattes.cnpq.br/3332143224735260; ; http://lattes.cnpq.br/7623751650258443; ; http://lattes.cnpq.br/9070570658616066; Queiroz, Bernardo Lanza; ; http://lattes.cnpq.br/7581282834093314; Lima, Everton Emanuel Campos de; ; http://lattes.cnpq.br/0866511972839867Conhecer o nível e o padrão da mortalidade é importante para entender a dinâmica demográfica, bem como para planejar políticas públicas voltadas para a saúde e o bem estar da população. Umas das formas de obter informações sobre mortalidade é o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Apesar de apresentar significativos avanços nos últimos anos, a qualidade do SIM, ainda dificulta a utilização direta dos seus dados para estimar indicadores da mortalidade, o que gera a necessidade de utilização de métodos de correção de sub-registros. Esses métodos, porém, em sua maioria não são adequados para corrigir os dados de óbitos de crianças e jovens, e nem de áreas pouco populosas. Diante dessa necessidade, este trabalho propõe estimar o nível e o padrão da mortalidade dos municípios brasileiros em 2010, através de duas abordagens para a correção de sub-registro. A primeira, que é aplicada a mortalidade jovem e adulta, combina o método de Gerações extintas ajustado, proposto por Hill, You e Choi (2009) com o estimador bayesiano empírico proposto por James Stein (Marshall, 1991). Na segunda abordagem metodológica, é utilizada a análise de regressão múltipla, com a finalidade de estimar as probabilidades da mortalidade infanto-juvenil (até 14 anos) por municípios, com bases nas probabilidades adultas já estimadas. Na busca de estimativas do nível e do padrão da mortalidade dos municípios brasileiros, estas metodologias foram aplicadas a todos os municípios brasileiros, para o ano de 2010, por faixa etária e sexo. O padrão espacial encontrado para a qualidade dos registros de óbitos mostra que as regiões Sul e Sudeste têm os dados de mortalidade de melhor qualidade no país, enquanto que o Norte e o Nordeste têm as menores coberturas dos registros de óbitos. Independente do sexo, as probabilidades de morte infanto-juvenil mais altas, ocorrem nos municípios das regiões Norte e Nordeste, enquanto que a probabilidade de morte jovem e adulta (15 a 60 anos) é maior nos municípios situados nas regiões Sul e Sudeste. As metodologias utilizadas neste trabalho sugerem uma divisão da mortalidade masculina brasileira em seis regiões com padrões de mortalidade diferentes, já para as mulheres é sugerido quatro padrões.Dissertação Um olhar sobre o tamanho da prole das mulheres indígenas à luz do capital cultural e econômico, Brasil, 2010(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-02-23) Cruz, Anna Karoline Rocha da; Andrade, Lara de Melo Barbosa; ; http://lattes.cnpq.br/0327817672623352; ; http://lattes.cnpq.br/1338177546953545; ; http://lattes.cnpq.br/0920273953362890; Aguirre, Moisés Alberto Calle; ; http://lattes.cnpq.br/0743856406326460; Teixeira, Pery; ; http://lattes.cnpq.br/7559505023134188A fecundidade no Brasil, assim como em outros países da América Latina, apresentou um acentuado e rápido declínio e com diferenciais entre os grupos com melhores e piores condições socioeconômicas. Dentre os segmentos populacionais com piores situações socioeconômicas no Brasil incluem-se às populações indígenas, que ganham destaque pelos mais elevados níveis de fecundidade em comparação com não-indígenas. No entanto, entre 1991 e 2000, as mulheres que se autodeclararam indígenas nos respectivos censos demográficos apresentaram uma redução significativa dos níveis de fecundidade, dando indícios de que essas populações acompanham a queda da fecundidade que vem ocorrendo no país. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo principal estimar a fecundidade das mulheres indígenas do Brasil, em 2010, à luz dos seus perfis de capitais culturais e econômicos. Para tanto, utilizou-se os microdados do Censo Demográfico 2010 a fim de aplicar o método Grade of Membership (GoM) para construir uma tipologia das mulheres indígenas levando em considerações as dimensões: demográficas, do capital cultural e econômico e das características do domicílio. Adicionalmente, estimou-se os níveis de fecundidade para cada um dos perfis obtidos, utilizando-se a técnica indireta de Brass. A tipologia das mulheres indígenas obtidas no trabalho revelou três perfis puros: o primeiro, de mulheres com perfil intitulado “capital tradicionalmente indígena”, que possuem características de uma população aldeada, que praticam suas tradições e moram em ocas ou tendas, por exemplo. Em outro perfil extremo encontraram-se mulheres indígenas residentes em áreas urbanas que, no contexto dos povos indígenas, apresentaram os mais elevados níveis de escolaridade e renda domiciliar, denominando-se este perfil de “capital urbanizado”. E um terceiro perfil intitulado “capital intermediário”, de mulheres habitantes da zona rural, com nível intermediário de escolaridade e renda domiciliar, e residentes em domicílios sem serviços públicos de saneamento básico. Dos resultados encontrados para o nível de fecundidade de cada perfil encontrou-se: uma Taxa de Fecundidade Total de 5,9 filhos, em média, por mulher, para o perfil com capital tradicionalmente indígena, cujo capital apresenta distancia do capital dominante (nãoindígena) e que corresponde a 13,9% do total de mulheres indígenas; o perfil de mulheres com capital capital intermediário, também presentaram um nível elevado de fecundidade (5,5 filhos), ainda que este tenha uma menor representativa no conjunto de mulheres indígenas (6,3%), compõem um grupo que carece de maior atenção por parte das instituições governamentais. Já o perfil de mulheres com capital urbanizado, cuja representativa corresponde a 43,9%, atingiram um patamar menor do que a média nacional (3,9 filhos) para esse segmento populacional, denotando um comportamento muito próximo ao da sociedade envolvente. Por fim, o estudo revela a importância de pensar políticas de saúde reprodutiva sensíveis aos aspectos culturais aos diferentes grupos de mulheres indígenas encontrados.Dissertação Novas mobilidades, espaço de vida e desempenho escolar: o caso dos estudantes de ensino médio no município de Natal-RN(2015-02-23) Lima, William de Mendonça; Freire, Flávio Henrique Miranda de Araújo; Ojima, Ricardo; ; ; ; Marandola, Eduardo; ; Aguirre, Moisés Alberto Calle;A distribuição espacial dos serviços de educação básica (nível médio) na cidade de Natal – RN é marcada pelo desequilíbrio entre sua oferta e demanda, que ocorre em função do processo de urbanização presente nessa cidade ao longo das últimas décadas. Isso fomenta a necessidade de mobilidade diária da população desse público que muitas vezes atravessa a cidade em busca desse serviço. Trazendo consequências como a elevação de gastos públicos e individuais referentes a transporte e tempo. O desequilíbrio entre demanda e oferta de educação tem gerado uma segmentação entre moradia e estudos. Isso impulsiona a mobilidade para esses fins e expressa a relação de interdependência entre os bairros da cidade. Através da mensuração dos deslocamentos residência-estudo é possível apreender as novas formas espaciais urbanas. Contudo, a maior parte dos estudos desenvolvidos no Brasil, acerca do tema, direcionam suas análises para a mobilidade pendular motivada por trabalho e pouco se tem produzido a respeito desse fenômeno com motivação por estudos. Outro aspecto peculiar dessas produções é o critério geográfico utilizado pera determinar a mobilidade espacial diária, isto é, o limite político-administrativo. Considerar esse fenômeno somente no âmbito intermunicipal, em termos analíticos, desprezaria a importância do deslocamento de pessoas que percorreram grandes distâncias, mas não ultrapassaram a fronteira do município de residência. Sendo assim, no desenvolvimento desse trabalho, pretende-se considerar esses aspectos relevantes para o estudo dos deslocamentos diários da população. Em termos metodológicos foi utilizado o espaço de vida como embasamento teórico Empiricamente, o banco de dados do Censo Escolar 2012 foi explorado para capturar informações referentes à localidade de residência e estudos desses jovens. Para investigar a relação entre o rendimento escolar e esses deslocamentos diários entre residência e escola, além de algumas outras variáveis utilizou-se o modelo de regressão logística, que entre os resultados encontrados identificou-se a chance de um aluno ter um bom rendimento escolar ou não diante da sua localização espacial.Dissertação Quando menos é mais: análise do impacto da transição demográfica no consumo de energia elétrica domiciliar do brasileiro(2015-02-23) Diógenes, Victor Hugo Dias; ; ; Marandola, Eduardo; ; Myrrha, Luana Junqueira Dias;O início da discussão sobre a relação população-ambiente (P-A) se confunde com o próprio aparecimento da ciência demográfica e historicamente essa relação vem sido discutida sob a luz do malthusianismo, cujo postulado é que a pressão sobre o ambiente estaria relacionada ao crescimento e tamanho da população. No entanto, estudos recentes apontam que o contingente populacional em si não seria suficiente para explicar mudanças ambientais e discutem a necessidade de que outros fatores demográficos sejam considerados. Entre os mais importantes aspectos dessa complexa relação está o consumo que, por sua vez, é uma dimensão estreitamente correlacionada com as mudanças e dinâmicas demográficas. Deste modo, se o consumo é influenciado por fatores demográficos e se considerarmos que o Brasil vivencia transformações aceleradas na sua estrutura demográfica, é de se esperar que novos níveis e padrões de consumo estejam por surgir no Brasil, fato que caracteriza a temática como promissora e importante para estudos e pesquisas. O objetivo deste trabalho é analisar o consumo de energia elétrica domiciliar per capita por estágios do ciclo de vida do domicílio no Brasil e simular o comportamento do consumo energético considerando as mudanças na estrutura etária domiciliar. A metodologia proposta consiste em mensurar e analisar descritivamente o consumo de energia elétrica domiciliar per capita por cada estágio do ciclo de vida do domicílio através de taxas específicas de consumo por idade do chefe do domicílio e por arranjo domiciliar. Em seguida, por meio de técnicas de padronização, verificar o nível de consumo caso o Brasil apresentasse outras estruturas etárias em seus domicílios. Os resultados indicaram que o nível de consumo de energia elétrica domiciliar per capita deve aumentar quando os domicílios apresentarem uma estrutura por idade do chefe mais envelhecida, ou seja, um maior consumo de energia deve surgir devido ao envelhecimento populacional. Com as estimativas adotadas nesse trabalho, o acréscimo do consumo decorrente da transição demográfica é o equivalente ao consumo de energia elétrica residencial por três dias da cidade de São Paulo, por 24 dias do Rio Grande do Norte ou a 40 vezes o que foi economizado de energia no horário de verão 2012-2013. Com a confirmação dos resultados esperados, esta pesquisa corrobora com a desmistificação do malthusianismo, fortalecendo a necessidade de se criar e consolidar uma linha de pesquisa sistemática da “demografia do consumo” para a melhor compreensão da dimensão demográfica no consumo da população e no impacto no ambiente.