Navegando por Autor "Souza, Augusto Monteiro de"
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Artigo Assessment of acute toxicity of crude extract rich in carotenoids from Cantaloupe melon (Cucumis melo L.) and the gelatin-based nanoparticles using the zebrafish (Danio rerio) model(Food and Chemical Toxicology, 2023-11) Maia, Juliana Kelly da Silva; Pais, Tatiana dos Santos; Luchiari, Ana Carolina; Souza, Augusto Monteiro de; Medeiros, Isaiane; Silva, Maria Gabriela Ferreira Rocha; Santos, Yohanna Layssa dos; Passos, Thaís Souza; Morais, Ana Heloneida de AraújoCantaloupe melon is known for its carotenoid-rich orange pulp. However, carotenoids are sensitive to oxygen, light, and heat, potentially reducing their benefits. Nanoencapsulation can preserve these benefits but raises concerns about toxicity. We aimed to assess the safety and bioactive potential of crude extract-rich carotenoids (CE) and nanoparticles based on gelatin loaded with CE (EPG) by investigating parameters such as cardio or neurotoxicity, especially acute toxicity. EPG was obtained by O/W emulsification and characterized by different methods. Zebrafish embryos were exposed to CE and EPG at 12.5 mg/L and 50 mg/L for 96h and were investigated for survival, hatching, malformations, and seven days post fertilization (dpf) larvae’s visual motor response. Adult fish underwent behavioral tests after acute exposure of 96h. CE and EPG showed no acute toxicity in zebrafish embryos, and both improved the visual motor response in 7dpf larvae (p = 0.01), suggesting the potential antioxidant and provitamin A effect of carotenoids in cognitive function and response in the evaluated model. Adult fish behavior remained with no signs of anxiety, stress, swimming pattern changes, or sociability that would indicate toxicity. This study highlights the safety and potential benefits of carotenoids in zebrafish. Further research is needed to explore underlying mechanisms and long-term effectsTese Estudo do efeito de proteínas e peptídeos naturais bioativos no tratamento de diabetes mellitus(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-27) Medeiros, Isaiane; Morais, Ana Heloneida de Araújo; Rezende, Adriana Augusto de; Moreira, Ana Luisa Pires; Souza, Augusto Monteiro de; Melo, Eduardo Borges deO diabetes mellitus (DM) é um problema de saúde pública, caracterizado pela hiperglicemia. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito de proteínas e peptídeos naturais bioativos no tratamento de DM. Dessa forma, esta tese está dividida em três capítulos. No primeiro foi realizado o protocolo da revisão sistemática (RS) conforme registrado no International Register of Prospective Systematic Review (PROSPERO, número: CRD42022355540), que norteou a construção da RS apresentada no segundo capítulo. No segundo capítulo, foi realizada a RS que teve o objetivo de responder à pergunta de partida: quais peptídeos ou proteínas vêm sendo estudados in sílico para o tratamento de diabetes mellitus? Os artigos foram selecionados de acordo com PECOs (População, Exposição e Contexto), nas bases de dados PubMed, ScienceDirect, Scopus, Web of Science, Virtual Health Library e EMBASE. Com base nos critérios de elegibilidade, foram incluídos cinco artigos e a avaliação do risco de viés foi realizada utilizando a ferramenta adaptada Strengthening the Reporting of Empirical Simulation Studies (STRESS). Os resultados mostraram que proteínas e/ou peptídeos extraídos de fontes naturais interagiram in sílico com alvos terapêuticos envolvidos no manejo do DM, como αamilase, dipeptidil peptidase IV (DPP-IV), α-glicosidase, receptor de insulina (RI), transportador de glicose tipo 2 (GLUT-2) e proteína transportadora de sódio-glicose (SGLT1), e quando reavaliados in vivo, promoveram a redução de glicemia de jejum, melhora da morfologia pancreática, regulação positiva da secreção e expressão de insulina, redução ou manutenção de insulina plasmática, diminuição em HOMA-IR, aumento de HOMA-β e manutenção de GLP-1. Com isso, foi demonstrado que os estudos in sílico ofereciam percepções cruciais sobre estratégias terapêuticas para o DM. No terceiro capítulo, foi realizado um estudo pré-clínico para avaliar o efeito do inibidor de tripsina isolado de semente de tamarindo (ITT) em peixes-zebra, com glicemia de jejum aumentada desencadeada por hiperalimentação com Artemia sp. Foram avaliados glicação de proteínas (in vitro e in vivo), parâmetros bioquímicos, expressão relativa do gene do RI, além de alterações morfológicas em órgãos e tecidos relevantes para o DM2. O diagnóstico de DM2 foi feito utilizando AccuChek®, para avaliação da glicemia capilar dos peixes em jejum, antes do início dos tratamentos. Os animais (N = 140), de ambos os sexos, foram dristribuídos em quatro grupos (n = 35): 1) animais saudáveis sem tratamento e normoalimentados; 2) animais com DM2 sem tratamento e hiperalimentados; 3) animais com DM2 tratados com de ITT (25 mg/L) e hiperalimentados; 4) animais com DM2 tratados com ITT (25 mg/L) e normoalimentados durante 10 dias. Foi verificada glicemia de jejum de 62,33 mg/dL (2,52) para animais normoalimentados e 104,70 mg/dL (4,16) para os animais hiperalimentados pré-tratamento (p = 0,008). Não foi verificada alteração significativa (p > 0,05) de glicação in vitro da albumina sérica bovina para as concentrações de ITT de 1,4 e 5 mg/mL; em contrapartida a concentração de 25 mg/mL de ITT aumentou a glicação significativamente (p < 0,01). Esse achado não se manteve, ao verificar a formação de produtos finais de glicação avançada (AGEs) in vivo (p > 0,05) entre os grupos analisados, utilizando 25 mg/L. Após o tratamento, verificou-se redução significativa (p < 0,01) de glicemia de jejum, HOMA-IR e índice QUICKI e aumento significativo (p < 0,01) de HOMA-β nos animais tratados com ITT e hiperalimentação em relação ao grupo de animais com DM2 sem tratamento, mas esses valores não tiveram diferença significativa (p > 0,05) para os animais saudáveis, com exceção para índice QUICKI. Enquanto foram observados aumentos significativos (p < 0,01) de insulina para todos os grupos em relação ao controle saudável. Além disso, o ITT promoveu a regulação negativa da expressão relativa do RI em tecido adiposo e muscular esquelético. Adicionalmente, nos achados histopatológicos, foi verificada menor adiposidade visceral, esteatose pancreática e hepática, e degeneração renal nos animais tratados com ITT e hiperalimentação. Contudo, ainda são necessários novos estudos para elucidar os mecanismos de redução da glicemia de jejum.Tese Hidroxiapatita modificada: estudos biológicos para avaliação da biossegurança e das propriedades osteogênicas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-09-29) Souza, Augusto Monteiro de; Medeiros, Silvia Regina Batistuzzo de; https://orcid.org/0000-0003-2431-0479; http://lattes.cnpq.br/5882662534904226; https://orcid.org/0000-0002-6269-5536; http://lattes.cnpq.br/7633811857140815; Uchoa, Adriana Ferreira; https://orcid.org/0000-0002-3822-6502; http://lattes.cnpq.br/6644671747055211; Menezes, Fabiano Peres; Granjeiro, José Mauro; Moreira, Susana Margarida GomesA hidroxiapatita (HA) é um composto mineral natural encontrado nos ossos e dentes, e pode ser adaptada como um biomaterial amplamente utilizado em aplicações clínicas e farmacêuticas. Estudos mostram que substituintes iônicos podem ser incorporados ao HA, tornando-o mais semelhante ao tecido ósseo natural e promissor para a regeneração óssea. No entanto, essas modificações podem alterar as características físico-químicas dos biomateriais, exigindo uma avaliação abrangente da biossegurança antes da produção em larga escala. Este estudo tinha como objetivo investigar a segurança e eficácia de biomateriais à base de HA funcionalizada para aplicações em regeneração óssea. Dividido em cinco capítulos independentes, ele abordou aspectos cruciais da biossegurança e do potencial regenerativo desses materiais. Uma revisão sistemática da literatura foi realizada com o propósito de investigar se os compostos nanoestruturados à base de HA são isentos de genotoxicidade. Nesse estudo, constatou-se que a genotoxicidade dos biomateriais à base de HA, em relação à saúde humana, é subestimada na literatura científica. Em geral, as nanopartículas de HA com forma de agulha tendem a causar mais danos ao DNA e alterações cromossômicas em comparação com outras formas de HA. Além disso, os resultados sugerem que células primárias são mais sensíveis do que as linhagens celulares na avaliação da genotoxicidade desses biomateriais. Os biomateriais utilizados neste estudo foram caracterizados e produzidos no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas no Rio de Janeiro. No segundo capítulo foram avaliadas a citotoxicidade e mutagenicidade de um enxerto ósseo biodegradável à base de nHA, composto por microesferas de nanopartículas de HA encapsuladas em alginato, com e sem incorporação de íons bioativos (CO32-, Zn2+ e Sr2+). Os principais resultados dessas análises foram que os testes de citotoxicidade não revelaram efeitos adversos significativos das microesferas de HA em cultura celular, e não foram observadas mudanças relevantes nos níveis cromossômicos em células CHO-k1 após exposição aos diferentes biomateriais. Além disso, não houve aumento na taxa de mutação reversa bacteriana, utilizando cepas de Salmonella Thyphymurium, após a exposição a esses biomateriais. No terceiro capítulo, realizamos testes de embriotoxicidade em zebrafish para avaliar a segurança de microesferas à base de hidroxiapatita (HA), incluindo HA com íons substituídos. Não houve mortalidade significativa (inferior a 20%), nem efeitos neurotóxicos detectados. Além disso, os biomateriais não alteraram o estresse oxidativo, nem afetaram negativamente o desenvolvimento. No quarto capítulo, nosso estudo se concentrou na avaliação da biossegurança e no potencial de regeneração óssea de nanopartículas de HA. Foram investigados os resultados preliminares da biossegurança das nanopartículas de HA nas concentrações de 25, 50 e 100 µg/mL. Utilizamos células-tronco mesenquimais obtidas de cordão umbilical como modelo celular para essa avaliação. A citotoxicidade foi avaliada por meio do teste MTT, enquanto o potencial osteogênico foi analisado por meio da dosagem da fosfatase alcalina e da coloração com vermelho de alizarina. No último capítulo, avaliamos a biossegurança de nanopartículas de HA funcionalizadas em embriões e larvas de zebrafish nas concentrações de 50, 100 e 500 µg/m. Além disso, investigamos o impacto desses biomateriais na mineralização óssea, utilizando técnicas como coloração e microscopia de fluorescência. No geral, os resultados obtidos nos diferentes capítulos deste estudo destacam a segurança biológica dos biomateriais à base de HA, bem como seu potencial na osteogênese em diferentes concentrações.