Navegando por Autor "Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira"
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Tese Ação antioxidante e efeito neuroprotetor de polissacarídeos sulfatados(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-04) Lucena, Alessandra Marinho Miranda; Câmara, Rafael Barros Gomes da; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; https://orcid.org/0000-0003-2252-1221; http://lattes.cnpq.br/4651814546820796; https://orcid.org/0000-0001-5109-1991; http://lattes.cnpq.br/9200036511632745; https://orcid.org/0000-0002-1698-5428; http://lattes.cnpq.br/5486564758103808; Scortecci, Katia Castanho; Guzen, Fausto Pierdona; Santos, Pablo de Castro; Ferreira, Éder GalinariAs doenças neurodegenerativas são produtos de mecanismos biológicos multifatoriais, que envolvem causas exógenas e endógenas. Em decorrência do aumento da expectativa de vida e do crescimento previsto de condições demenciais, há uma crescente preocupação na busca de prevenção e tratamento mais efetivos para a neurodegeneração. O estresse oxidativo tem se mostrado um fator importante no desenvolvimento e na progressão dessas doenças, devido a características intrínsecas ao tecido nervoso, como a baixa capacidade de regeneração e a alta demanda energética. As algas marinhas são fontes de diversas moléculas bioativas, com destaque para os polissacarídeos sulfatados (PS). Esses compostos são importantes para a sobrevivência das algas e possuem atividades biológicas significativas, como a antioxidante e a anti-inflamatória. Tais propriedades podem ser úteis no tratamento de doenças neurodegenerativa. Os PS das algas têm se mostrado uma promissora alternativa para a neuroproteção. Foram identificadas 9 espécies de algas cujos PS apresentam ação antioxidante em diferentes condições. E foram obtidas 44 frações ricas em polissacarídeos sulfatados (FRP). Essas FRP passaram por avaliação de sua citotoxicidade, em células Neuro-2A, em diferentes concentrações (0,1; 0,25; 0,5 e 1 mg/mL). A partir de cada FRP foram selecionadas duas concentrações, sendo uma mais alta e outra mais baixa, que obtiveram valores de redução de MTT igual ou superior a 80 %, para análise de proteção contra o dano oxidativo induzido pelo peróxido de hidrogênio. Para selecionar as FRP que seriam avaliadas quanto aos possíveis mecanismos de proteção empregados, foram levados em consideração os resultados dos parâmetros de rendimento, de efeito citotóxico e do potencial neuroprotetor em cultivo celular, para a construção de um Score. Os possíveis mecanismos envolvidos, foram analisados através da determinação do potencial de sequestro de peróxido de hidrogênio; e do efeito sobre a expressão de genes da via antioxidante (Keap1, Nfr2, Sod1, Cat, Gpx, Hmox1, Gclc, Gclm) e das subunidades do fator de transcrição NFκβ (Nfkb1 e Rela). Além disso foi avaliada a capacidade de proteção antioxidante em modelo in vivo (Zebrafish). Das 44 FRP avaliadas, 42 não apresentaram efeito citotóxico contra células Neuro-2A, em pelo menos uma das concentrações avaliadas. Todas as algas avaliadas tiveram FRP que protegeram as células Neuro-2A de dano oxidativo induzido por peróxido de hidrogênio. Além disso, através do Score, foi possível observar que as algas marrons tiveram os melhores resultados. Com base nesses dados, foram selecionadas 4 FRP (DJ 1.2, SF 0.5, SS 1.3 e DM 1.0) para a avaliação dos possíveis mecanismos envolvidos. A partir da obtenção dos dados demonstram que os mecanismos utilizados por essas amostras vão desde atuação direta sobre as moléculas oxidantes até a modulação de mecanismos antioxidantes endógenos, promovendo aumento na expressão de genes relacionados a tradução de enzimas antioxidantes e redução na expressão de gene relacionado a uma resposta pró-inflamatória e pró-oxidante. Além disso, esses polissacarídeos se mostraram capazes de promover proteção contra o estresse oxidativo em modelo in vivo. Esses dados são importantes para o desenvolvimento das futuras avaliações dessas moléculas, tendo em vista que trouxeram conhecimento sobre seu potencial efeito neuroprotetor, seus possíveis mecanismos e sua atividade antioxidante em organismos mais complexos.Tese Alga marinha Gracilaria birdiae: avaliação de atividades biológicas in vivo e in vitro e utilização em preparações culinárias(2018-08-30) Barros, Joanna de Angelis da Costa; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; ; ; Oliveira, Ana Katherine da Silveira Gonçalves de; ; Bezerra, Danielle Soares; ; Ramalho, Heryka Myrna Maia; ; Bezerra, Ranilson de Souza;A alga vermelha Gracilaria birdiae (GB) é cultivada e usada como alimento no Nordeste do Brasil. No entanto, o potencial econômico desta alga foi pouco explorado. Para possibilitar o consumo direto e/ou a diversificação de produtos da GB é necessário avaliar seu efeito in vivo. Dessa forma, a presente pesquisa buscou avaliar sua atividade antioxidante, seu efeito protetor contra agente agressor, sua toxicidade aguda e crônica, bem como sua utilização em preparações culinárias. Neste estudo, a atividade antioxidante, o efeito protetor para a saúde contra agente agressor e o potencial de toxicidade da GB foram avaliados em camundongos Mus musculus. Para tal, os animais foram alocados em três grupos, sendo um controle e dois experimentais (alimentação adicionada de GB). Durante o tratamento foi observado que a alga marinha foi capaz de reduzir o ganho de peso e os níveis de glicose no sangue em camundongos. Além disso, aumentou a capacidade antioxidante e os níveis de glutationa redutase e catalase nos animais tratados quando comparado aos animais do grupo controle. Alguns camundongos também receberam tetracloreto de carbono (CCl4). Nesse caso, os testes histológicos, enzimáticos e antioxidantes mostraram que GB poderia proteger os animais dos danos causados por esse agente tóxico. Além disso, o extrato aquoso de GB inibiu 50% da diferenciação de células 3T3-L1 em adipócitos. Ao avaliar a toxicidade crônica e aguda desta alga, foi visto que os animais submetidos a 90 dias de tratamento com a alga apresentaram redução do ganho de peso, diminuição da glicemia e triglicerídeos e seus tecidos não apresentaram alterações morfológicas. Quanto à utilização da alga GB na elaboração de preparações culinárias, foram realizados testes com humanos visando a avaliação sensorial de diversas preparações adicionadas de GB, o que resultou em boa aceitação por parte dos julgadores. Os resultados do presente estudo sugerem que a alga GB auxilia na redução do ganho de peso, diminuição da glicemia e de triglicerídeos sanguíneos, aumento da capacidade antioxidante e dos níveis de glutationa redutase e catalase, bem como à proteção dos camundongos dos danos induzidos por CCl4. Estes achados sugerem que as algas GB exibem ação protetora da saúde in vivo e não apresentam toxicidade a camundongos, destacando sua potencial relevância para a saúde e ampliando a possibilidade de utilização da alga Gracilaria birdiae para o consumo humano.Tese Análise de plasma sanguíneo por espectroscopia ATR-FTIR: identificação de biomoléculas em mulheres com diabetes mellitus gestacional e suas implicações em desfechos adversos neonatais(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-08-31) Silva, Emanuelly Bernardes de Oliveira da; Freitas, Janaina Cristiana de Oliveira Crispim; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; ; ; ; Dametto, Juliana Fernandes dos Santos; ; Ururahy, Marcela Abbott Galvao; ; Cornetta, Maria da Conceicao de Mesquita; ; Pancoto, João Alexandre Tres; ; Rassi, Diane Meyre;O Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é um desequilíbrio hiperglicêmico, queafeta 5 - 25% das gestações em todo o mundo. Atualmente, existe uma falta deconsenso no conhecimento da fisiopatologia da DMG. Nosso estudo propõe ouso da Espectroscopia no Infravermelho por Transformada de Fourier comRefletância Total Atenuada (ATR-FTIR), utilizando amostras de plasmasanguíneo de gestantes. O estudo foi realizado com mulheres com DMG (n =50) e grupo controle (n = 50) atendidas no Departamento de Ginecologia eObstetrícia do Hospital Terciário. O plasma sanguíneo foi inserido no ATR-FTIRpara análise da impressão digital na região de interesse biológico (1.800 - 900cm-1), analisado de acordo com os modelos não supervisionados PCA esupervisionados SPA e GA, juntamente com aos algoritmos LDA, QDA, SVM.Em geral, os resultados obtidos pelo GA-LDA foram os mais satisfatórios,utilizando apenas variáveis espectrais escolhidas que poderiam estarrelacionadas a grupos químicos de diferentes biomoléculas. Os modelos GALDA classificaram corretamente o grupo DMG vs grupo Controle, apresentandosensibilidade e especificidade de 96,7% e atribuíram os principaisdiscriminadores entre as classes de biomoléculas de lipídios, carboidratos eproteinas (região de 1.500 a 1.800 cm-1). Este estudo demonstra apotencialidade das técnicas de ATR-FTIR e modelos multivariadas comopossíveis metodologias para a caracterização da DMG. Sugerimos que oaumento desses picos na região das biomoléculas de proteinas possa estarrelacionado à fisiopatologia da DMG. Em relação aos desfechos, observou-seque os neonatos que apresentaram macrossomia estavam associados àsmulheres com DMG, que apresentaram menor densidade de proteinas nasregiões 1.587 cm-1 e 1.589 cm-1. A combinação de informações específicas dopaciente com dados de biomarcadores sanguíneos abre uma nova perspectivapara investigar os mecanismos no DMG. A abordagem descrita aqui pode serútil para a identificação e exploração de DMG sob várias condições fisiológicase fisiopatológicas.Dissertação Análise toxicológica in vitro e in vivo de uma fucana antitrombótica da alga marrom Spatoglossum schdöederi(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-06-18) Lima, Jailma Almeida de; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799567J8&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/9077722100091492; Leite, Edda Lisboa; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783254U6&dataRevisao=null; Farias, Wladimir Ronald Lobo; ; http://lattes.cnpq.br/4935381715547123Fucana é um termo usado para denominar uma família de polissacarídeos sulfatados ricos em L-fucose. São extraídos principalmente da matriz extracelular de algas marrons e equinodermas. A alga marrom Spatoglossum schröederi (Dictyotaceae) possui três heterofucanas nomeadas de fucanas A, B e C. Tem sido proposto o uso de fucanas como alternativas para anticoagulantes. Nosso grupo de pesquisa extraiu uma heterofucana não anticoagulante da alga S. schröederi que tem uma elevada atividade antitrombótica in vivo. No entanto, a sua toxicidade in vitro e in vivo ainda não foi determinada. Para os resultados obtidos na toxicidade in vitro, observou-se que a fucana A nas concentrações de 20, 500 e 1000 μg/placa não mostram atividade mutagênica em teste Kado (Microsuspensão) utilizando a cepas bacterianas TA97a, TA98, TA100 e TA102, com e sem S9. No ensaio do cometa a presença da fucana A não provocou nenhum efeito genotóxico nas concentrações testadas de 20, 500 e 1000 μg/mL. Não houve dano no DNA dessas células, como evidenciado pelo tail lenght e tail moment, sendo semelhantes ao encontrado para o controle negativo. A fucana A da alga Spatoglossum schröederi quando administrada nos animais durante o período de dois meses, não provocou alteração dos parâmetros hematológicos, bioquímicos, morfologia e tamanho dos órgãos analisados. Esse teste não demonstrou que a fucana, na dose que apresenta atividade antitrombótica, apresenta toxicidade. Os dados do trabalho indicam que esta fucana é um composto com potencial farmacológico que não apresenta toxidade, esse fato da segurança para que testes futuros com esse polímero sejam realizados, inclusive testes em humanosDissertação Análises estruturais e atividades biológicas de exopolissacarídeo extraído do fungo comestível pleurotus Sajor-Caju e de seu derivado sulfatado quimicamente(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-02-11) Telles, Cinthia Beatrice da Silva; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799567J8&dataRevisao=null; http://lattes.cnpq.br/4315200203874942; Abreu, Luiz Roberto Diz de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723470U6; Furlan, Sandra Aparecida; http://lattes.cnpq.br/0832413079467673Os exopolissacarídeos são compostos extracelulares produzidos por algumas espécies de fungos e bactérias. É sugerido que estas moléculas, inclusive quando na forma de complexo polissacarídeo-peptídeo, são as principais moléculas bioativas de vários fungos. Muitas das atividades biológicas apresentadas por esses compostos podem ser acentuadas e outras podem surgir quando se adiciona quimicamente aos polissacarídeos grupamentos polares ou apolares. O corpo de frutificação de Pleurotus sajor-caju produz um heteropolissacarídeo com atividade antioneoplásica e antimicrobiana, contudo outras atividades biológicas desse polímero ainda não foram avaliadas. Neste trabalho o exopolissacarídeo de Pleurotus sajor-caju foi sulfatado quimicamente e caracterizado estruturalmente. Também foram avaliadas as atividades antiproliferativa, antioxidante e anticoagulante do exopolissacarídeo nativo (PN) e de seu derivado sulfatado (PS). Eletroforese em gel de agarose, espectroscopia de infravermelho e ressonância magnética nuclear (¹³C) comprovaram o sucesso na sulfatação de PN para a obtenção de PS. Análise por cromatografia gasosa acoplada a espectroscopia de massa mostrou que PN e PS são constituídos de manose, galactose, 3-O-metil-galactose e glicose na proporção percentual de 44,9:16,3:19,8:19 e 49,7:14,4:17,7:18,2, respectivamente. O percentual de sulfato encontrado em PS foi de 22,5%. Testes antioxidantes revelaram que o processo de sulfatação influencia de forma diferente nas atividades do exopolissacarídeo. Enquanto a capacidade antioxidante total, a capacidade de seqüestro de radical superóxido e a quelação férrica não foram influenciadas pela sulfatação, essa potencializou a atividade seqüestradora de radicais hidroxila e o poder redutor do exopolissacarídeo. Após o processo de sulfatação o exopolissacarídeo passou a apresentar atividade anticoagulante de forma dose-dependente, triplicando o tempo de coagulação em relação ao controle numa concentração de aproximadamente 2 mg/mL. O exopolissacarídeo não apresentou atividade antiproliferativa frente às células tumorais HeLa, porém após sulfatação ele passou a apresentar essa atividade de forma tempo- ependente, chegando a inibir em 60% a taxa de proliferação das células com 2 mg/mL, após 72 h de exposição. Os resultados aqui obtidos mostraram que a sulfatação do exopolissacarídeo potencializou algumas de suas atividades.Artigo Anticoagulant, antioxidant and antitumor activities of heterofucans from the seaweed Dictyopteris delicatula(MDPI, 2011-05-23) Magalhaes, Kaline Dantas; Costa, Leandro Silva; Fidelis, Gabriel Pereira; Oliveira, Ruth Medeiros; Nobre, Leonardo Thiago Duarte Barreto; Dantas-Santos, Nednaldo; Câmara, Rafael Barros Gomes da; Albuquerque, Ivan Rui Lopes; Cordeiro, Sara Lima; Sabry, Diego Araujo; Costa, Mariana Santana Santos Pereira; Alves, Luciana Guimaraes; Rocha, Hugo Alexandre de OliveiraIn the present study, six families of sulfated polysaccharides were obtained from seaweed Dictyopteris delicatula by proteolytic digestion, followed by acetone fractionation and molecular sieving on Sephadex G-100. Chemical analyses demonstrated that all polysaccharides contain heterofucans composed mainly of fucose, xylose, glucose, galactose, uronic acid, and sulfate. The fucans F0.5v and F0.7v at 1.0 mg/mL showed high ferric chelating activity (~45%), whereas fucans F1.3v (0.5 mg/mL) showed considerable reducing power, about 53.2% of the activity of vitamin C. The fucan F1.5v presented the most prominent anticoagulant activity. The best antiproliferative activity was found with fucans F1.3v and F0.7v. However, F1.3v activity was much higher than F0.7v inhibiting almost 100% of HeLa cell proliferation. These fucans have been selected for further studies on structural characterization as well as in vivo experiments, which are already in progressArtigo Antioxidant fucoidans obtained from tropical seaweed protect pre-osteoblastic cells from hydrogen peroxide-induced damage(MDPI, 2019-08-28) Fidelis, Gabriel Pereira; Silva, Cynthia Haynara Ferreira; Nobre, Leonardo Thiago Duarte Barreto; Medeiros, Valquíria Pereira; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; Costa, Leandro SilvaSome antioxidant compounds decrease the amount of intracellular reactive oxygen species (ROS) and consequently reduce the deleterious effects of ROS in osteoblasts. Thus, these compounds fight against osteoporosis. Brown seaweeds are a rich source of antioxidant fucose-containing sulfated polysaccharides (fucans and fucoidans). We obtained six fucoidans (FRFs)—F0.3, F0.5, F0.7, F1.0, F1.5, and F2.1—from Dictyota mertensii by proteolytic digestion followed by sequential acetone precipitation. Except for F0.3, all FRFs showed antioxidant activity in different in vitro tests. In pre- osteoblast-like cells (MC3T3-L1) exposed to H2O2-oxidative stress, caspase-3 and caspase-9 were activated, resulting in apoptosis of the cells. We also observed a decrease in superoxide dismutase (SOD) and alkaline phosphatase (ALP) activity. The antioxidant FRFs protected the cells from the oxidative damage caused by H2O2, decreasing intracellular ROS and caspase activation, and increasing SOD activity. The most effective protection against damage was provided by F0.7, F1.5, and F2.1. At 0.5 mg/mL, these FRFs also suppressed the H2O2-mediated inhibition of ALP activity. The data indicated that FRFs F0.7, F1.5, and F2.1 from D. mertensii were antioxidants that protected bone tissue from oxidative stress and could represent possible adjuvants for the treatment of bone fragility through counteracting oxidative phenomenaArtigo Antioxidant sulfated polysaccharide from edible red seaweed Gracilaria birdiae is an inhibitor of calcium oxalate crystal formation(MDPI, 2020-04-28) Oliveira, Leticia Castelo Branco Peroba; Queiroz, Moacir Fernandes; Fidelis, Gabriel Pereira; Melo, Karoline Rachel Teodosio; Câmara, Rafael Barros Gomes da; Alves, Monique Gabriela das Chagas Faustino; Costa, Leandro Silva; Teixeira, Dárlio Inácio Alves; Melo-Silveira, Raniere Fagundes; Rocha, Hugo Alexandre de OliveiraThe genus Gracilaria synthesizes sulfated polysaccharides (SPs). Many of these SPs, including those synthesized by the edible seaweed Gracilaria birdiae, have not yet been adequately investigated for their use as potential pharmaceutical compounds. Previous studies have demonstrated the immunomodulatory effects of sulfated galactans from G. birdiae. In this study, a galactan (GB) was extracted from G. birdiae and evaluated by cell proliferation and antioxidant tests. GB showed no radical hydroxyl (OH) and superoxide (O2−) scavenging ability. However, GB was able to donate electrons in two further different assays and presented iron- and copper-chelating activity. Urolithiasis affects approximately 10% of the world’s population and is strongly associated with calcium oxalate (CaOx) crystals. No efficient compound is currently available for the treatment of this disease. GB appeared to interact with and stabilize calcium oxalate dihydrate crystals, leading to the modification of their morphology, size, and surface charge. These crystals then acquired the same characteristics as those found in healthy individuals. In addition, GB showed no cytotoxic effect against human kidney cells (HEK-293). Taken together, our current findings highlight the potential application of GB as an antiurolithic agentDissertação Aprimorando o potencial antioxidante e protetor da Xilana de sabugo de milho por meio da conjugação com ácido gálico: uma abordagem inovadora(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-04-26) Berto, Isabelle Luna de Oliveira Dantas; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; https://orcid.org/0000-0003-2252-1221; http://lattes.cnpq.br/4651814546820796; https://orcid.org/0000-0002-1025-3517; http://lattes.cnpq.br/2313288374214970; Rachetti, Vanessa de Paula Soares; http://lattes.cnpq.br/1524215726056886; Moura, Carlos Eduardo Bezerra deO milho é o segundo grão mais produzido do mundo, na quantidade de aproximadamente 1,2 mil milhões de toneladas, sendo a espiga de milho o seu principal subproduto, constituindo 18 kg por 100 kg de milho. A produção agrícola de milho gera subprodutos ricos em polissacarídeos bioativos, incluindo xilana (Xyl), a qual demonstrou potencial antioxidante em estudos prévios. Neste estudo, utilizouse o método redox para modificar a xilana extraída do sabugo de milho com ácido gálico, visando aumentar sua capacidade antioxidante e protetora contra o estresse oxidativo. O processo de conjugação resultou em uma nova molécula denominada xilana conjugada com ácido gálico (Xyl-GA), exibindo resultados melhores em vários testes antioxidantes, incluindo capacidade antioxidante total (aumento de 1,4 vezes), poder redutor (aumento de 1,2 vezes), sequestro de radical hidroxila (aumento de 1,6 vezes) e quelação de cobre (aumento de 27,5 vezes) quando comparado com a molécula Xyl nativa. Em uma concentração de 1 mg/mL, a Xyl-GA não demonstrou citotoxicidade, aumentou significativamente a viabilidade de fibroblastos (aproximadamente 80%) e diminuiu efetivamente os níveis intracelulares de espécies reativas de oxigênio (reduzidos em 100%) após dano oxidativo induzido por H2O2. Além disso, o Xyl-GA não exibiu toxicidade para embriões de zebrafish, ofereceu proteção contra o estresse induzido por H2O2 e reduziu a taxa de células que sofreram apoptose após exposição ao H2O2. Em conclusão, nossas descobertas sugerem que o Xyl-GA possui potencial valor terapêutico no tratamento de distúrbios relacionados ao estresse oxidativo. Investigações adicionais são necessárias para elucidar a estrutura molecular deste novo composto e estabelecer correlações com as suas atividades farmacológicas.Artigo Aqueous leaf extract of Jatropha gossypiifolia L. (Euphorbiaceae) inhibits enzymatic and biological actions of Bothrops jararaca snake venom(Public Library of Science, 2014-08-15) Félix-Silva, Juliana; Souza, Thiago; Menezes, Yamara A. S.; Cabral, Bárbara; Câmara, Rafael Barros Gomes da; Silva-Junior, Arnóbio Antonio da; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; Rebecchi, Ivanise Marina Moretti; Langassner, Silvana Maria Zucolotto; Fernandes-Pedrosa, Matheus de FreitasSnakebites are a serious public health problem due their high morbi-mortality. The main available specific treatment is the antivenom serum therapy, which has some disadvantages, such as poor neutralization of local effects, risk of immunological reactions, high cost and difficult access in some regions. In this context, the search for alternative therapies is relevant. Therefore, the aim of this study was to evaluate the antiophidic properties of Jatropha gossypiifolia, a medicinal plant used in folk medicine to treat snakebites. The aqueous leaf extract of the plant was prepared by decoction and phytochemical analysis revealed the presence of sugars, alkaloids, flavonoids, tannins, terpenes and/or steroids and proteins. The extract was able to inhibit enzymatic and biologic activities induced by Bothrops jararaca snake venom in vitro and in vivo. The blood incoagulability was efficiently inhibited by the extract by oral route. The hemorrhagic and edematogenic local effects were also inhibited, the former by up to 56% and the latter by 100%, in animals treated with extract by oral and intraperitoneal routes, respectively. The inhibition of myotoxic action of B. jararaca reached almost 100%. According to enzymatic tests performed, it is possible to suggest that the antiophidic activity may be due an inhibitory action upon snake venom metalloproteinases (SVMPs) and/or serine proteinases (SVSPs), including fibrinogenolytic enzymes, clotting factors activators and thrombin like enzymes (SVTLEs), as well upon catalytically inactive phospholipases A2 (Lys49 PLA2). Antiinflammatory activity, at least partially, could also be related to the inhibition of local effects. Additionally, protein precipitating and antioxidant activities may also be important features contributing to the activity presented. In conclusion, the results demonstrate the potential antiophidic activity of J. gossypiifolia extract, including its significant action upon local effects, suggesting that it may be used as a new source of bioactive molecules against bothropic venomTCC Atividade antibacteriana de carboidratos extraídos de Gracilaria birdiae cultivadas na praia de Pitangui-Extremoz-RN sobre biofilmes bacterianos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-29) Paz, Airton Carlos Dias; Teixeira, Darlio Inácio Alves; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; Medeiros, Viviane da SilvaO cultivo de algas propicia condições que combina proteção à biodiversidade, através de melhores condições ambientais para que as populações tradicionais de pescadores/as e produtores de algas possam desenvolver suas atividades e garantir sua sustentabilidade socioeconômica e cultural. A Gracilaria birdiae é uma Rodophyta (alga vermelha) a qual produz ágar, uma mistura de polímeros de agarose e agaropectina têm demonstrado diversas atividades biológicas relevantes, como atividade antimicrobiana, por exemplo. Muitas infecções bacterianas estão associadas a capacidade que estes microrganismos tem de formarem biofilmes, o que é essencial para colonização dos mais diversos ambientes, além de conferirem altos níveis de resistência. Neste sentido, a descoberta de novas moléculas que apresentem efeito antimicrobiano ou ainda sejam capazes de inibir a formação de biofilmes, constitui-se como um alvo a ser atingido. O objetivo desse trabalho foi avaliar a atividade antibacteriana e antibiofilme de carboidratos extraídos de G. bidiae sobre bactérias relacionadas a infecções. As algas provenientes do cultivo foram lavadas com água corrente, posteriormente foram forradas em papel madeira e secadas em estufa aerada e triturada. Foi realizado a delipidação e a proteólise (retirada de pigmentação e proteínas). Após esse processo foi feita a filtragem para a retirada somente do liquido. Foi obtido 950 mL de líquido, adicionado o dobro de metanol para a precipitação do extrato. Os Erlenmeyer com o líquido ficaram no gelo por 1 dia. A próxima etapa foi a centrifugação a 8500 x g a 4 °C. Para determinar a atividade antibacteriana, os carboidratos extraídos da alga foram diluídos em concentrações que variavam de 1000 a 15,6 μg/mL e distribuído em placas de 96 poços de poliestireno e fundo plano, com cada suspensão bacteriana ajustada (1 x 10⁶ UFC/mL) em meio TSB e, em seguida, incubadas durante 24 horas a 37 °C. A Susceptibilidade dos microrganismos aos carboidratos foi avaliada através de ensaios e concentração inibitória mínima (CIM), o efeito sobre os biofilmes foi avaliado pela quantificação da biomassa pelo método de coloração cristal violeta (CV) e pelo o número de células viáveis do biofilme por meio da contagem de unidades formadoras de colônias (UFC). Os resultados mostraram uma redução significante da biomassa do biofilme de Staphylococcus aureus nas concentrações de 62,5 μg/mL à 1000 μg/mL, e nas concentrações de 62,5 μg/mL μg/mL à 500 sobre Escherichia coli. Contudo não foi observada atividade significante sobre Staphylococcus epidermidis. Em relação a número de células viáveis dos biofilmes, os carboidratos não apresentaram diferença significativa em relação ao controle. Os resultados obtidos nesse trabalho sugerem que os carboidratos extraídos de G. birdiae possuem uma promissora ação sobre biofilmes de bactérias Gram-positivas e Gram Negativas.Dissertação Atividade anticoagulante in vitro de galactanas sulfatadas obtidas da alga verde Udota flabellum (J.Ellis & Solander) M.Howe(2018-12-21) Marques, Maxsuell Lucas Mendes; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; ; ; Barboza, Carlos Augusto Galvão; ; Medeiros, Valquiria Pereira de;O principal fármaco anticoagulante conhecido é o polissacarídeo sulfatado conhecido como heparina. No entanto, o uso contínuo da heparina pode causar efeitos colaterais, como o desenvolvimento de trombocitopenia, embolia arterial e complicações hemorrágicas. Portanto, há uma busca por novos anticoagulantes que tenham menos efeitos colaterais do que a heparina. Muitas algas sintetizam polissacarídeos sulfatados com atividade anticoagulante. Por isso, neste trabalho, extratos ricos em polissacarídeos sulfatados, e que ainda não foram avaliados como anticoagulantes, foram obtidos de 22 algas tropicais (4 vermelhas, 11 marrons e 7 verdes) encontradas no nordeste do Brasil e avaliadas como agentes anticoagulantes. Quinze extratos apresentaram atividade anticoagulante, incluindo todos os extratos de algas verdes. O extrato da alga verde Udotea flabellum foi o mais potente, necessitando apenas de 3 µg para dobrar o tempo de coagulação plasmática no teste do tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA). Resultado semelhante foi obtido com 1 µg de heparina. Duas homogalactanas sulfatadas denominadas de F-I (130 kDa) e F-II (75 kDa) com alta atividade anticoagulante foram obtidos a partir deste extrato com o uso de diferentes etapas de purificação bioguiadas. Suas atividades anticoagulantes estavam próximas às da heparina. F-I e F-II (0,5-10 µg/mL) não foram capazes de inibir diretamente a trombina. Porém, na presença de antitrombina, a F-I (0,5 μg/mL) foi mais eficaz que a heparina (0,5 μg/mL) na inibição da trombina, enquanto a F-II apresentou efeitos similares à heparina. Em conjunto, os resultados fornecem fortes evidências para o potencial anticoagulante dos homogalactanas sulfatados de U. flabellum.Dissertação Atividade anticoagulante, antioxidante e antitumoral de heterofucanas da alga Dictyopteris delicatula (Lamouroux, 1809)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-12-02) Magalhaes, Kaline Dantas; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799567J8&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/8056545175678333; Filgueira, Luciana Guimarães Alves; ; http://lattes.cnpq.br/9951316929526841; Farias, Eduardo Henrique Cunha de; ; http://lattes.cnpq.br/0933304924768138No presente estudo, seis populações de polissacarídeos sulfatados foram obtidas a partir da alga Dictyopteris delicatula (Lamouroux, 1809) e suas atividades anticoagulante, antioxidante e antitumoral avaliadas. Deste modo, as seis frações (F0.5v, F0.7v, F1.0v, F1.3v, F1.5v e F2.0v) foram obtidas por proteólise seguida por fracionamento de acetona e gel filtração molecular Sephadex G-100. Todas as frações apresentaram atividade anticoagulante frente ao ensaio de aPTT, mas não sobre o ensaio de PT. As heterofucanas exibiram atividade antioxidante total, capacidade em sequestrar radicais superóxido e propriedade de quelar ferro. As análises químicas demonstraram que todos os polissacarídeos contêm heterofucanas composta principalmente por fucose, xilose, glicose, galactose, ácido urônico, e sulfato. Nenhuma das frações alterou o PT. Entretanto, todas as frações foram capazes de dobrar o aPTT de uma maneira dose dependente. As heterofucanas F0.7v e F1.0v demonstraram baixa atividade anticoagulante, enquanto a F1.5v apresentou a maior atividade anticoagulante e quando comparada com Clexane®, uma heparina de baixo peso molecular, em mesma concentração, apresentou antividade anticoagulante semelhante. As fucanas F0.5v e F0.7v a 1,0 mg/mL mostraram alta atividade de quelação ferica (~ 45%), enquanto a fucana F1.3v (0,5 mg/mL) mostrou considerável potencial redutor, cerca de 53,2% da atividade da vitamina C. A melhor atividade antitumoral foi encontrada nas fucanas F1.3v e F0.7v. No entanto, a atividade F1.3v foi muito superior a F0,7v, quase 100% de inibição da proliferação de células HeLa (célula de câncer de colo de útero). Estas fucanas foram selecionadas para novos estudos sobre caracterização estrutural, bem como em experimentos in vivo, que já estão em andamentoTese Atividade antioxidante de fucoidan modificado pelo método redox com ácido gálico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-09-15) Melo, Keylla Dayanne Coêlho Marinho de; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; https://orcid.org/0000-0003-2252-1221; http://lattes.cnpq.br/4651814546820796; Farias, Naisandra Bezerra da Silva; Rachetti, Vanessa de Paula Soares; Oliveira, Moacir Franco de; Medeiros, Valquiria Pereira deOs compostos antioxidantes diminuem a quantidade de espécies reativas de oxigênio intracelulares (ROS) e, consequentemente, reduzem os efeitos deletérios das ROS nos osteoblastos. Aqui, modificamos um fucoidano de 21 kDa (FucA) com ácido gálico (GA) usando o método redox, para potencializar sua capacidade antioxidante/protetora em células semelhantes a pré-osteoblastos (MC3T3) contra o estresse oxidativo. O FucA-GA de 20 kDa contém 37 ± 3,0 mg GA por grama de FucA. FucA-GA foi o agente antioxidante mais eficiente em termos de capacidade antioxidante total (2,5 vezes), poder redutor (cinco vezes), quelação de cobre (três vezes) e eliminação do radical superóxido (2 vezes). A exposição das células MC3T3 ao H2O2 aumentou os níveis de ROS e ativou a caspase-3 junto com a caspase-9. Além disso, a viabilidade celular diminuiu aproximadamente 80%. FucAGA também forneceu a proteção mais eficaz contra danos oxidativos causados por H2O2. O tratamento com FucA-GA (1,0 mg/mL) aumentou a viabilidade celular (~80%) e diminuiu ROS intracelular (100%) e ativação de caspase (~80%). Além disso, Fuc-GA (0,1 mg/mL) aboliu o estresse oxidativo induzido por H2O2 em embriões de zebrafish. No geral, o FucA-GA protegeu as células MC3T3 do estresse oxidativo e pode representar um possível adjuvante para o tratamento da fragilidade óssea, neutralizando os fenômenos oxidativos.Dissertação Atividade antioxidante e antiproliferativa de extratos de folhas de Plukenetia volubilis L. (EUPHORBIACEAE)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-03-18) Nascimento, Ana Karina de Lima; Scortecci, Kátia Castanho; ; http://lattes.cnpq.br/4808910380593455; ; http://lattes.cnpq.br/6810898162557545; Santos, Deborah Yara Alves Cursino dos; ; http://lattes.cnpq.br/3084343775765440; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799567J8&dataRevisao=null; Andrade Neto, Valter Ferreira de; ; http://lattes.cnpq.br/4863082845974813Plukenetia volubilis conhecida popularmente como sacha incha ou amendoa lopo, é uma planta oleaginosa e trepadeira, pertecente a família Euphorbiaceae. Suas sementes apresentam alto valor nutritivo e suas folhas são utilizadas pela população amazônica para tratar doenças de pele, contudo essa ação não é comprovada cientificamente. Dentro deste contexto, o presente trabalho prevê uma prospecção química e biológica de diferentes extratos obtidos das folhas de P. volubilis. : extrato aquoso (EA), metanólito (EM), etanólico (EE), clorofórmico (EC) e hexânico (EH). A triagem fitoquímica foi realizada por meio de reações químicas de identificação e análise por cromatografia em camada delgada (CCD), utilizando diferentes eluentes e reveladores. Como parte das análises de constituição química dos extratos, foram realizadas dosagens de compostos fenólicos, açúcares totais e proteínas. Em relação às atividades biológicas, foi avaliada a capacidade antioxidante dos extratos e seus efeitos sob células tumorais e normais. Com os resultados obtidos foi possível detectar por meio das reacoes a presença de compostos fenólicos, flavonoides, saponinas e alcaloides. Por meio da análise por CCD foi possível verificar a presença de compostos com estruturas de terpenos, polifenóis e flavonóides. O extrato metanólico (EM) apresentou uma banda de coloração verde e Rf 0,65 similar ao padrão de flavonóide canferol. Com as metodologias de dosagem química foi observado uma elevada quantidade de açúcares totais nos extratos de P. volubilis. Os testes para avaliação da atividade antioxidante revelaram que todos os extratos apresentam capacidade antioxidante. No teste de capacidade antioxidante total (expresso como equivalente em ácido ascórbico, EEA/g), os extratos apresentaram valores que variaram entre 59,31 a 97,76 EAA/g. Para o teste de DPPH os valores de sequestro variaram de 88,3% a 62,8%. O teste de viabilidade celular, verificado por meio da redução do composto MTT possibilitou observar que os extratos foram capazes de diminuir a viabilidade das células cancerígenas HeLa e A549, sendo mais eficazes para linhagem HeLa. Os extratos EM e EH (250 µg/mL) apresentaram redução da proliferação de HeLa para 54,3 e 48,5%, respectivamente. Enquanto que os extratos EH e EA induziram de forma significativa a proliferação de fibroblastos normais 3T3, cerca de 70% a mais que o controle. Resultado semelhante foi observado em macrófagos Raw, onde foi verificado que a proliferação dessas células tratadas com os extratos EM, EC e EA foi a duas vezes mais que o controle. Nenhum efeito foi observado nas células CHO quando tratadas com os extratos. Outra abordagem utilizada foi a de citometria de fluxo de modo a avaliar marcadores de morte celular em células HeLa quando expostas aos extratos de P. volubilis. Os resultados destes ensaio mostraram que os extratos induziram a morte celular via apoptose. Portanto, esses resultados sugerem que os extratos das folhas de P. volubilis são potenciais alvos para serem utilizados futuramente no desenvolvimento de fármacos com ação antioxidante, proliferativa e antitumoralTese Atividade antioxidante e neuroprotetora dos sucos de laranja Citrus sinensis L. Osbeck (Bahia e Cara Cara) no modelo Caenorhabditis elegans(2019-06-21) Caland, Ricardo Basílio de Oliveira; Oliveira, Riva de Paula; ; ; Freitas, Renata Nascimento de; ; Ávila, Daiana Silva de; ; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; ; Medeiros, Silvia Regina Batistuzzo de;O suco de laranja Citrus sinensis L. Osbeck é considerado uma excelente fonte alimentar de vários compostos bioativos com propriedades benéficas para a saúde humana devido ao seu alto teor de flavonoides, carotenoides, açúcares, minerais e fibras. Alguns estudos epidemiológicos e de intervenção forneceram evidências para apoiar a correlação inversa entre o consumo de suco de laranja e a ocorrência de doenças cardiovasculares e câncer. Neste estudo, utilizamos duas variedades de laranjas, naturalmente enriquecidas, originadas através de mutação espontânea, denominadas Bahia e Cara Cara. Essas laranjas possuem alto teor de vitamina C e flavonoides, no entanto, a laranja Cara Cara se diferencia por também ser rica em carotenoides (fitoeno, fitoflueno, licopeno e βcaroteno). Considerando que o dano oxidativo e o aumento da neuroinflamação estão criticamente relacionados com a patogênese e a perda neuronal em doenças neurodegenerativas, o efeito neuroprotetor de alguns componentes da laranja tem sido de interesse específico na busca de tratamentos eficazes para essas doenças. Contudo, ainda existe carência de estudos in vivo para mostrar os efeitos terapêuticos do suco de laranja em sua forma integral e completa, tendo em vista que de forma isolada seus compostos já demostraram possuir efeitos antioxidantes e neuroprotetores positivos. Nesse contexto, utilizamos o nematodo Caenorhabditis elegans que é um organismo modelo amplamente estabelecido para estudos de comportamento, fisiologia e genética animal. Este trabalho teve com objetivo avaliar e comparar os efeitos antioxidantes, neuroprotetores e as alterações fisiológicas relacionadas ao envelhecimento do tratamento com os sucos de laranja pasteurizados Bahia e Cara Cara no modelo C. elegans. Para a realização dos experimentos, os animais foram sincronizados no estágio larval L1 e tratados a 20 ºC em placas de Petri com meio de crescimento sólido nematoide (NGM), com diferentes concentrações de suco de laranja Bahia ou Cara Cara, semeados com Escherichia coli OP50 ou E. coli HT115. O tratamento com os sucos de laranja proporcionou efeitos antioxidantes positivos no C. elegans como: redução nos níveis endógenos de espécies reativas de oxigênio (ERO), aumento da sobrevivência em condições padrão e de estresse oxidativo e aumento na expressão dos genes repórteres antioxidantes - glutamil cisteína sintetase (gcs-1), glutationa-S-transferase (gst-4) e superóxido dismutase (sod-3) e da chaperonina hsp-16.2. Em relação aos efeitos neuroprotetores, foi observado que o tratamento com laranja retarda o perfil de paralisia induzido pela super-expressão do peptídeo A𝛽1- 42 no músculo do modelo C. elegans para o Mal de Alzheimer e diminui a agregação poliglutamínica no modelo C. elegans para a doença de Huntington. Para investigar se as vias de sinalização de resposta ao estresse desempenhariam um papel importante nos efeitos dos sucos, foram realizados ensaios de quantificação de ERO, resistência ao estresse oxidativo, expressão de gst4::GFP, paralisia e longevidade em animais com knockdown para os fatores de transcrição SKN-1, DAF-16 e HSF-1 através de RNA de interferência (RNAi). Os resultados mostraram que os efeitos proporcionados pelo tratamento com os sucos de laranja Bahia e Cara Cara foram dependentes principalmente dos fatores de transcrição SKN-1 e DAF-16, com destaque para SKN-1. Em relação às alterações fisiológicas relacionadas ao envelhecimento, o tratamento aumentou o tempo de vida, os movimentos corporais e a taxa de batimentos faríngeos. Concluimos que os tratamentos com os sucos de laranja proporcionaram excelentes efeitos antioxidantes, neuroprotetores e ainda foram capazes de melhorar parâmetros fisiológicos relacionados ao envelhecimento, que estão fortemente envolvidos na qualidade de vida do C. elegans, com destaque para o suco de laranja Cara Cara que induziu respostas significativamente melhores, possivelmente devido ao maior teor de carotenoides.Tese Atividade antiviral de extratos brutos, ricos em polissacarídeos sulfatados, obtidos de macroalgas marrons e verdes contra o vírus dengue 2(2016-06-14) Bezerra, Fabiana Lima; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; Farias, Kleber Juvenal Silva; ; ; ; Farias, Eduardo Henrique Cunha de; ; Fernandes, José Verissimo; ; Costa, Leandro Silva; ; Câmara, Rafael Barros Gomes da; ; Fernandes, Thales Allyrio Araújo de Medeiros;A dengue é a mais importante arbovirose que afeta o homem e constitui-se em um grave problema de saúde pública. A doença é endêmica em regiões tropicais e subtropicais, abrangendo mais de 100 países, correspondendo à metade da população mundial. As epidemias são recorrentes e estima-se que os vírus da dengue causem 390 milhões de infecções a cada ano, sendo uma importante causa de morbidade. Apesar desse cenário, atualmente, ainda não se dispõe de um antiviral contra a dengue. Neste contexto, diversos estudos relatam a atividade antiviral dos polissacarídeos sulfatados obtidos das algas marinhas contra vírus envelopados, cuja ação está associada à interferência nas etapas iniciais do processo de infecção viral. Neste estudo, avaliou-se a potencial atividade antiviral de extratos brutos ricos em polissacarídeos sulfatados obtidos das algas marrons Dictyota menstrualis (EBDMens) e Dictyota mertensii (EBDM) e das algas verdes Codium isthmocladum (EBCI) e Caulerpa sertularioides (EBCS) contra o vírus dengue 2 (DENV-2), em linhagem de células Vero, usando diferentes estratégias metodológicas (tratamento simultâneo, tratamento pós-infecção, pré-tratamento da célula, prétratamento do vírus, adsorção, pós-adsorção e penetração). A citotoxicidade dos extratos foi analisada pelo ensaio de redução do MTT. O estudo da atividade antiviral foi determinado pela quantificação do número de cópias do RNA viral por RT-qPCR após 120 h de infecção. Nenhum extrato exibiu toxicidade para as células Vero no ensaio de redução do MTT na concentração de 100 μg/mL. Todos os extratos exibiram atividade antiviral quando adicionados durante os primeiros 90 minutos de infecção, demonstrando redução significativa no número de cópias do RNA viral após 120 horas. Os extratos EBDMens e EBDM foram mais eficazes nos ensaios de pré-tratamento da célula e do vírus, e o primeiro exerceu atividade antiviral superior ao EBDM durante a adsorção viral. Os extratos EBCI e EBCS apresentaram atividade antiviral semelhante no ensaio de pré-tratamento da célula. O EBCI foi mais eficaz na redução da adsorção do DENV-2 em células Vero. Porém, o EBCS se mostrou mais eficiente nos ensaios de pré-tratamento do vírus e penetração. Dentre os extratos avaliados, o EBCS parece ser o mais efetivo no combate ao DENV-2. Estes resultados revelam o potencial desses extratos ricos em polissacarídeos sulfatados como compostos com ação antiviral, sugerindo que eles atuam nos estágios iniciais da infecção por DENV-2.Tese Atividade imunoestimulatória e anticâncer de galactanas sulfatadas de Caulerpa cupressoides var. flabellata(2019-05-24) Barbosa, Jefferson da Silva; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; ; ; Langassner, Silvana Maria Zucolotto; ; Silva, Marcelo de Sousa da; ; Lima, Daniel Chaves de; ; Medeiros, Valquiria Pereira de;As algas marinhas são ricas fontes de compostos com propriedades farmacológicas. Dentre esses compostos, os polissacarídeos sulfatados (PS) se destacam por sua diversidade estrutural, pelo alto teor e por apresentarem grande potencial de uso em diversas atividades humanas. Por esses motivos, estudos com PS tem ganhado destaque na pesquisa biomédica. Assim, o objetivo desse trabalho foi caracterizar estruturalmente os PS de Caulerpa cupressoides var. flabellata e avaliar seu potencial imunoestimulatório e anticâncer, in vitro. Para tanto, os PS foram extraídos e caracterizados por espectroscopia de ressonância magnética nuclear (RMN). Além disso, seus efeitos imunoestimulatórios e anticâncer foram avaliados por meio da quantificação de diferentes mediadores inflamatórios em macrófagos murinos RAW 264.7, como também quanto aos seus efeitos inibitórios sobre marcadores de tumorigênese em células de melanoma murino B16-F10, respectivamente. As análises de RMN revelaram que as frações polissacarídicas de C. cupressoides são ricas em galactanas, constituídas por unidades de β-D-galactopiranoses sulfatadas e piruvatadas. Esses PS não apresentaram efeitos citotóxicos sobre nenhuma das linhagens normais testadas. Contudo, promoveram aumentos significativos na produção dos mediadores inflamatórios: óxido nítrico, espécies reativas de oxigênio e das citocinas TNF-α e IL-6. Com relação a atividade anticâncer, os PS inibiram a migração, a produção de melanina e a formação clonogênica em células B16-F10. Em conjunto, os resultados desse estudo mostraram que as galactanas sulfatadas de C. cupressoides podem desempenhar um potente efeito imunoestimulatório e anticâncer, com potenciais uso em novos produtos com aplicações biomédicas e biotecnológicas. Contudo, estudos adicionais devem ser realizados para elucidar os mecanismos celulares e moleculares envolvidos nas respostas observadas, bem como para verificar esses efeitos em outros modelos de estudo.Tese Atividade imunomoduladora de diferentes extratos obtidos da espécie Plukenetia volubilis Linneo (Euphorbiaceae stricto sensu)(2017-12-21) Nascimento, Ana Karina de Lima; Scortecci, Katia Castanho; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; ; ; ; Golbert, Daiane Cristina Ferreira; ; Lima, Jailma Almeida de; ; Silveira, Raniere Fagundes de Melo; ; Giordani, Raquel Brandt;A inflamação é um mecanismo de resposta do hospedeiro contra agressões e injúrias e que deve ser finamente regulada para evitar o desequilíbrio homeostático do organismo, prevenindo também o surgimento de doenças. Em virtude da ocorrência de efeitos adversos associados aos imunomoduladores sintéticos, tais como problemas cardiovasculares e gastrointestinais, a busca por imunomoduladores de fontes naturais, especificamente de origem vegetal, tem se tornado uma boa alternativa no desenvolvimento de novos agentes terapêuticos. Dentro desse contexto, a espécie Plukenetia volubilis L., pertencente à família Euphorbiaceae stricto sensu (ss), se enquadra como uma representante do reino vegetal de alto valor biológico. Há ocorrência de relatos etnobotânicos de sua utilização no tratamento de lesões de pele, sendo necessária uma comprovação científica destes dados. Deste modo, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a atividade imunomoduladora in vitro e in vivo de extratos de folhas da espécie Plukenetia volubilis Linneo. Para isto, foram realizados testes in vitro utilizando macrófagos da linhagem RAW 264.7 e in vivo utilizando camundongos BALB/C. Os resultados do presente trabalho mostram que os extratos de P. volubilis estimularam a atividade de redução do composto MTT pelas desidrogenases mitocondriais dos macrófagos com ausência de citotoxicidade nas concentrações utilizadas (100, 250 e 500 μg/mL). Macrófagos estimulados com LPS e tratados com os diferentes extratos apresentaram redução significativa na produção de óxido nítrico (NO), em comparação com o controle. As porcentagens de produção de NO para os extratos metanólico (EM), aquoso (EA), hexânico (EH), etanólico (EE) e clorofórmico (EC) foram de 56%, 64%, 64,1%, 65% e 72%, respectivamente. Com relação à dosagem de citocinas e à quantificação da expressão relativa de seus genes, verificou-se que para a maioria houve uma redução da expressão, com exceção de TNF-α que apresentou expressão relativa acima do controle após tratamento com os extratos EH, EC e EA. Os extratos EH, EC e EA, provavelmente, agem inibindo COX-2 e iNOS via inibição do fator de transcrição NfΚB, enquanto que para TNF-α seu mecanismo de ação supostamente ocorre por outra via independente. No ensaio in vivo os extratos EA e EE inibiram a migração de leucócitos para cavidade peritoneal de camundongos induzidos a peritonite. Desta forma, conclui-se que os compostos presentes nos extratos de folhas de P. volubilis são agentes promissores no desenvolvimento de novas formas alternativas para o tratamento de doenças inflamatórias, uma vez que agem modulando a resposta inflamatória por meio da modulação na síntese das citocinas.Dissertação Atividade β-D-N-Acetilglucosaminidásica de enzimas imobilizadas extraídas da Artemia franciscana e possíveis aplicações biotecnológicas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-10-24) Santos, Pablo de Castro; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799567J8&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/6456286305129050; Pereira, Wogelsanger Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4661963400736302; Moura, Carlos Eduardo Bezerra de; ; http://lattes.cnpq.br/4717410137206021A β-D-N-acetilglucosaminidase, extraída e parcialmente isolada do crustáceo Artemia franciscana através de precipitação com sulfato de amônio e cromatografia em gel filtração Bio Gel A 1.5m foi imobilizada em Dacron ferromagnético rendendo um derivado insolúvel ativo contendo 5,0 unid/mg de proteína e retendo 10,35% da atividade da enzima solúvel. A β-D-N-acetilglucosaminidase-Dacron ferromagnético foi facilmente removida do meio reacional com o auxílio de um campo magnético e pôde ser reutilizada por dez vezes seguidas sem perda de atividade. O Dacron ferromagnético foi melhor ativado a pH 5,0 As partículas visualizadas no microscópio eletrônico de varredura (MEV) apresentaram diferentes tamanhos, variando entre 721nm e 100µm. O infra vermelho confirmou a imobilização ao suporte, quando exibiu os picos de aminas primárias a 1640 e 1560 cm-1 . A enzima imobilizada apresentou Km aparente de 2,32 ± 0,48 mM e atividade ótima a temperatura de 50°C. Ambos apresentaram praticamente a mesma estabilidade térmica da enzima solúvel e maior atividade enzimática no pH 5,5. A β-D-N-acetilglucosaminidase-Dacron ferromagnético apresentou-se sensível a alguns íons como a prata (AgNO3), demonstrando perda de atividade. A atividade β-D-N-acetilglucosaminidasica para cloreto de mercúrio (HgCl2), que é uma das substâncias mais tóxicas encontradas na natureza, apresentou-se diminuída já a 0,01mM e perdeu a atividade total a 4mM, indicando sensibilidade a esse tipo de metal. A enzima ainda demonstrou capacidade degradativa sobre o heparan sulfato, sugerindo uma possível aplicação para produzir fragmentos desse glicosaminoglicano