Navegando por Autor "Luchiari, Ana Carolina"
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Artigo Acute and chronic alcohol administration: effects on performance of zebrafish in a latent learning task(Elsevier, 2015) Luchiari, Ana Carolina; Salajan, Diana C.; Gerlai, RobertAlcohol abuse is a major medical problem. Zebrafish have been proposed to model alcohol related human disorders. Alcohol impairs learning and memory. Here, we analyze the effects of alcohol on performance of zebrafish in a recently developed latent learning paradigm. We employ a 2 × 3 × 2 experimental design (chronic × acute alcohol treatment × path blocked). The latent learning task had two phases: one, 30 min long exploration trials (16 days, 1 trial/day) with left or right path of a complex maze blocked, and two, a subsequent probe trial with all paths open leading to a goal box that now contained stimulus fish. During the 16 days each fish received one of two chronic treatments: freshwater or 0.50% (v/v%) alcohol. Subsequently, fish were immersed for 1 h in one of the following solutions: 0.00 (freshwater), 0.50% or 1.00% alcohol, the acute challenge. Behavior of fish was recorded during the probe trial that commenced immediately after the acute treatment. Path choices, latency to leave the start box and to enter the goal box, time spent in the goal box, distance traveled, and duration of freezing were quantified. We found that acute exposure to 1.00% alcohol after chronic freshwater disrupted learning performance, so did exposure to freshwater after chronic alcohol treatment (withdrawal). We also found exposure to chronic alcohol to diminish the effect of subsequent acute alcohol suggesting development of tolerance. Our results demonstrate that analysis of learning performance of zebrafish allows detection of alcoholinduced functional changes. The simplicity and scalability of the employed task also imply the utility of the zebrafish in high throughput drug screensDissertação Alcaloides de Erythrina velutina como possíveis agentes bioativos para transtornos cognitivos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-21) Decosimo, Luana Meirinho; Giordani, Raquel Brandt; Luchiari, Ana Carolina; http://lattes.cnpq.br/7859231596449028; http://lattes.cnpq.br/5032750980466610; http://lattes.cnpq.br/8999267850428489; Aragão, Cicero Flávio Soares; http://orcid.org/0000-0002-3434-2602; http://lattes.cnpq.br/9657118649043311; Menezes, Fabiano Peres; Giaquinto, Percilia CardosoA doença de Alzheimer (DA) caracteriza-se por um transtorno neurodegenerativo que causa a perda irreversível de memória, sendo a principal causa de demência na população idosa. A memória é uma função fundamental para o nosso dia a dia e a terapia da DA pode apenas melhorar a qualidade de vida, mas não evita a progressão da doença e dos sintomas. O arsenal terapêutico para o tratamento desta doença limita-se a algumas substâncias com ação na inibição da enzima colinesterase, que bloqueia os efeitos da redução da acetilcolina, resultando em neuroproteção. Por isso, novas opções de produtos naturais tornam-se interessantes. Devido à grande biodiversidade de plantas medicinais encontradas no Brasil, principalmente no bioma da Caatinga que é exclusivo do território brasileiro. A Erythrina velutina é uma dessas plantas com potencial bioativo, que apresenta uso popular terapêutico consagrado e possui em sua composição alcaloides isoquinolínicos que demonstraram atividades psicoativas. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial biológico in vivo de frações enriquecidas em alcaloides de sementes de E. velutina sobre aspectos cognitivos utilizando como modelo experimental o zebrafish (Danio rerio). A partir das sementes da planta foi obtida uma fração enriquecida em alcaloides a qual foi utilizada nos testes biológicos em zebrafish para avaliação toxicológica em embriões e adultos. A fração tem concentração letal para embriões em 17,40ug/ml, mas não é toxica para adultos. Em adultos, a fração causou resposta de diminuição de comportamento tipo-ansioso. Em testes de memória de curta duração, o tratamento com a fração melhorou o desempenho dos animais, mas não foi observada ação da fração para a memória de longa duração. Ao final deste trabalho observamos que a fração enriquecida em alcaloides apresenta potencial ansiolítico e melhora a resposta mnemônica de curto prazo, mostrando assim potencial bioativo frente a aspectos relacionados à memória.Dissertação Alcaloides tropânicos de Erythroxylum pungens O. E. Shulz (Erythroxylaceae): do contexto edafoclimático da caatinga à investigação comportamental em Zebrafish (Danio rerio Hamilton)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-02-28) Moreira, Letícia Gondim Lambert; Giordani, Raquel Brandt; Luchiari, Ana Carolina; ; ; ; Andrade, Jean Paulo de; ; Menezes, Fabiano Peres; ; Ferreira, Leandro de Santis;A biodiversidade brasileira oferece enorme riqueza de flora, oportunidade singular para a atividade de bioprospecção. Dentre as moléculas bioativas, encontradas na maioria dos organismos vegetais, os alcaloides representam uma ampla variedade de estruturas químicas. Dentre os biomas brasileiros, a Caatinga, vegetação predominante da região Nordeste, oferece patrimônio biológico que não pode ser encontrado em nenhum outro local do planeta. É neste ambiente xérico que se encontra a Erythroxylum pungens O.E Shulz, espécie arbórea-arbustiva com grande potencialidade em alcaloides bioativos pouco explorados. O objetivo deste trabalho foi a bioprospecção de alcaloides tropânicos de Erythroxylum pungens O. E. Shulz, coletadas em ambiente natural, a avaliação do efeito do estresse hídrico em plantas jovens e avaliação do potencial bioativo in vivo em organismo modelo Danio rerio (zebrafish), bem como, análise in silico do alcaloide tropânico majoritário. No Capítulo 1, realizou-se o experimento de estresse hídrico por meio da suspensão de rega em espécimes de E. pungens até 20 dias. Concluímos que E. Pungens consegue armazenar altos índices de prolina, aminoácido osmoregulador e protetor, o qual foi mensurado por espectofotômetro a 520 nm. Também, por análises por Cromatografia Gasosa acoplada à Espectrometria de Massas (CG-EM), foi possível observar que a produção diferenciada de alcaloides tropânicos está relacionada mais com a fase de desenvolvimento do que com a condição de estresse hídrico o qual a planta foi submetida. No capítulo 2, por meio de análises espectroscópicas realizadas por Cromatografia Gasosa acoplada à Espectrometria de Massas (CG-EM), foram identificados 12 alcaloides tropânicos neste estudo, sendo três destes inéditos para a espécie. O alcaloide majoritário do caule foi isolado e realizada a atividade biológica com ele. Realizou-se o ensaio de toxicidade, para as larvas, a dose letal foi de LC50 = 18,4 ± 1,7 µM/L. Entretanto, não houve toxicidade em experimento com até 116,7 µM/L.com peixes adultos. No ensaio comportamental de campo aberto com zebrafish adultos para avaliar a atividade bioativa do alcaloide tropânico majoritário dos caules, o 3-(2-metilbutiriloxi)tropan-6,7-diol mostrou ação psicoestimulatória a 116,7 µM/L. No teste in silico, os alvos envolvidos nas vias antidepressivas foram identificados atracando com o alcaloide. 3-(2-metilbutiriloxi)tropan-6,7-diol parece estar envolvido em alterações comportamentais do zebrafish e merece investigação futura como uma possível nova molécula no tratamento de sintomas depressivos, ou possível efeito alucinógeno.Dissertação Álcool e comportamento: efeitos na aprendizagem e memória(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-02-28) Chacon, Diana Marques Martins; Luchiari, Ana Carolina; ; http://lattes.cnpq.br/7859231596449028; ; http://lattes.cnpq.br/5950689906151729; Costa, Marcos Romualdo; ; http://lattes.cnpq.br/6118493598074445; Vianna, Mônica Ryff Moreira Roca; ; http://lattes.cnpq.br/6170219996850906O consumo excessivo de bebidas alcoólicas é responsável por inúmeros efeitos prejudiciais aos indivíduos e à sociedade. Apesar de anos de pesquisa, ainda é pouco o conhecimento sobre os mecanismos pelos quais o álcool afeta as funções neurológicas e quais seriam as causas exatas das deficiências cognitivas e de memória relacionadas ao seu uso em longo prazo. Neste sentido, este trabalho propôs observar como diferentes doses de álcool interferem na capacidade de aprendizagem de duas espécies de peixes: Betta splendens e Danio rerio, este último um modelo bastante utilizado devido às características organizacionais e funcionais que compartilha com mamíferos. Para isto, diferentes concentrações de álcool (0%, 0,1%, 0,25%, 1% e 1,5%) foram usadas em doses agudas e crônicas e os animais, alcoolizados ou em fase de abstinência, foram testados em três protocolos experimentais: 1) Condicionamento associativo apetitivo os resultados encontrados mostram que os grupos submetidos à dose baixa (0,1%), tanto em tratamento crônico quanto em abstinência, aprendem a tarefa mais rapidamente que o controle; os grupos em abstinência das doses 0,25 e 1% de álcool apresentaram aprendizagem após o controle; e os grupos alcoolizados cronicamente nestas doses não aprendem a tarefa. 2) Aprendizagem espacial - nesta tarefa o peixe foi testado quanto ao desempenho em um labirinto sem dicas ambientais. Os resultados obtidos demonstram que, embora todos os grupos submetidos ao tratamento agudo e crônico diminuíram o tempo de saída do labirinto ao longo dos dias, houve diferenças significativas no desempenho dos animais de forma dose-dependente. Tal diferença não foi observada no tratamento abstinência. 3) Preferência ambiental foi testada a preferência por dois ambientes (base quadriculada X base branca) em um aquário do tipo shuttle box, e posteriormente à alcoolização no ambiente não preferido, foi observada novamente a preferência do animal. Neste teste, os animais alcoolizados em 0,1% não tiveram alteração comportamental, enquanto animais que receberam 1% e 1,5% de álcool alteraram sua preferência para o lado onde haviam sido alcoolizados, mantido por todo o período experimental. Tendo em vista os resultados encontrados, podemos concluir que os efeitos do álcool na aprendizagem são dependentes da dosagem. Alem disso, doses baixas de álcool parecem maximizar o desempenho do animal em tarefas de aprendizagem, mesmo não alterando sua preferência, enquanto as doses mais elevadas produzem efeito de adição e prejudicam a aprendizagem dos animaisTese Anfíbios como biomarcadores de exposição a fármacos emergentes: uma perspectiva interdisciplinar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-09-13) Palmeira, Cristiane Nikely Silva; Amaral, Viviane Souza do; Navoni, Júlio Alejandro; https://orcid.org/0000-0001-8715-0527; http://lattes.cnpq.br/4452348339839616; https://orcid.org/0000-0002-9326-9054; http://lattes.cnpq.br/4440806451383783; https://orcid.org/0000-0002-7085-3741; http://lattes.cnpq.br/9142573931707808; Luchiari, Ana Carolina; Pontes, Cibele Soares; Silva, Maria Cristina Basílio Crispim da; Kolodiuk, Miguel FernandesA poluição ambiental oriunda do uso de substâncias químicas é considerada uma ameaça direta à biodiversidade. O lançamento de diferentes tipos de poluentes orgânicos e inorgânicos através das águas residuais, incluindo os produtos farmacêuticos, estão resultando em diversos impactos ambientais e alguns medicamentos já são considerados tóxicos para os animais aquáticos. Com isso, esse trabalho teve como objetivos: (i) verificar a literatura em busca de informações sobre os impactos dos compostos farmacêuticos no desenvolvimento e sobrevivência dos anfíbios, por meio da análise de artigos que avaliaram os efeitos letais e subletais causados por esses xenobióticos; (ii) investigar e avaliar os efeitos do medicamento carbamazepina (CBZ) utilizando girinos de anuro da espécie Physalaemus cuvieri (Leptodactylidae), como fonte de biomarcadores possibilitando avanços no conhecimento das ações de produtos farmacêuticos em organismos não alvo e seus impactos negativos para o ecossistema; (iii) Coletar e avaliar informações sobre as percepções de risco dos estudantes de graduação do curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Para os objetivos, as metodologias foram adotadas: (i) uma revisão bibliográfica foi realizada através de consultas a bases de dados; (ii) girinos de P. cuvieri foram expostos a CBZ por via hídrica durante quatro e dez dias. Após o período de exposição, os parâmetros foram observados para avaliação dos biomarcadores, tais como mortalidade, morfologia, genotoxicidade, alimentação e comportamento nesses girinos; e (iii) foi encaminhado um questionário online através do sistema de informática da UFRN para os e-mails dos alunos do curso de Ciências biológicas, campus Natal/RN. Os resultados demostraram que (i) diferentes espécies de anfíbios foram utilizadas e expostas a algumas categorias de produtos farmacêuticos, em que essas substâncias induziram alterações patológicas a nível celular, na fisiologia, morfologia e em diversos tipos de comportamento, tais como: alimentares e reprodutivos, nesses animais. Algumas substâncias demostram ser letais e outras resultaram em mudanças biológicas negativas, porém limitadas. Em (ii), os girinos de P. cuvieri representam uma ferramenta sensível para estudos ecotoxicológicos. Em que, CBZ foi capaz de promover efeitos tóxicos para o desenvolvimento e comportamento nos girinos em concentrações ambientalmente relevantes. Quanto aos alunos de ciências biológicas UFRN (iii), os entrevistados possuem um alto conhecimento sobre questões relacionadas aos problemas enfrentados pelo meio ambiente em relação ao descarte incorreto dos medicamentos e suas consequências a natureza. No geral, os fármacos representam risco ambiental para os animais aquáticos, especialmente aos anfíbios. Os testes com CBZ demonstraram que em concentrações ambientalmente relevantes, o medicamento causou mortalidade, diminuição da atividade alimentar e alteração comportamental em P. cuvieri. E os alunos de ciências biológicas da UFRN apresentaram uma boa percepção sobre os impactos causados pelos medicamentos e os riscos ambientais. Finalmente, os problemas ambientais causados pelos medicamentos resultam do planejamento urbano inadequado, saneamento deficiente, infraestrutura degradante e poluição, representando desafios significativos para saúde única.Dissertação Aprendizagem espaço-temporal e efeitos das condições luminosas no aprendizado do peixe paulistinha(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-03-03) Moura, Clarissa de Almeida; Luchiari, Ana Carolina; ; http://lattes.cnpq.br/7859231596449028; ; http://lattes.cnpq.br/3959260293234744; Miguel, Mario André Leocádio; ; http://lattes.cnpq.br/9973095281534917; Barreto, Rodrigo Egydio; ; http://lattes.cnpq.br/6187113128709202Para processar a informação ambiental e perceber o tempo, os indivíduos utilizam-se de pistas ambientais, como luz e temperatura, que servem como guias para o relógio interno. O mecanismo temporizador endógeno é chamado relógio circadiano, o qual comanda uma grande variedade de ritmos diários bioquímicos, fisiológicos e comportamentais presentes nos organismos. Com isso, os animais podem antecipar eventos espaço-temporalmente distribuídos e usar essa informação para organizar as atividades diárias, o que é uma vantagem adaptativa para os indivíduos, já que muitos fatores ambientais apresentam variação circadiana. Aprendizagem espaço-temporal (do inglês: "time-place learning’’-TPL) é a habilidade de associar lugares com importantes eventos biológicos em diferentes horas do dia. Em nosso estudo utilizamos como modelo o peixe paulistinha (Danio rerio), conhecido por ser altamente social, para testar aprendizagem espaço-temporal baseada em reforço social. Além disso, objetivamos averiguar os efeitos das condições de claro constante e escuro constante na aprendizagem espaço-temporal, e se nessas condições, a atividade do peixe paulistinha é alterada. Para isso, testamos três diferentes condições (n=10): grupo claro-escuro (CE), grupo claro constante (CC) e grupo escuro constante (EE) durante 30 dias da seguinte maneira: diariamente, um grupo de 5 peixes paulistinha foi introduzido em um recipiente localizado no compartimento da manhã (um dos lados do aquário), às 8:00h e retirado às 9:00h, e em outro recipiente do compartimento da tarde (lado oposto do aquário), às 17:00h e removido às 18:00h, servindo como estímulo para que o peixe experimental ocupasse o compartimento onde o grupo fosse colocado. O comportamento foi filmado nos dois horários, 15 minutos antes e durante os 60 minutos de exposição ao estímulo, no 15º e no 30ª dia, porém neste último, os peixes foram filmados sem a presença do estímulo a fim de averiguarmos a aprendizagem espaço-temporal. Por fim, para saber a influência das três condições luminosas na atividade dos peixes, filmamos os últimos 6 dias de teste, para registrar o padrão de atividade. Nossos resultados mostraram que em ciclo claro-escuro (CE) o peixe paulistinha apresenta TPL, bem como é capaz de antecipar a hora e local do estímulo (grupo de coespecíficos), enfatizando a importância do estímulo social para a aprendizagem. Em condições de claro constante e escuro constante, o peixe paulistinha não apresentou aprendizagem espaço-temporal. Ademais, após 30 dias em condições luminosas constantes (claro constante e escuro constante), o peixe paulistinha mantém ritmo circadiano, porém em claro constante sua atividade é aumentada e seu ritmo atividade-repouso é alterado, através de um padrão de atividade distribuída homogeneamente ao longo das 24h, ao invés de concentrada na subjetiva fase clara, como nos grupos de ciclo claro-escuro e escuro constante, os quais conservam o padrão de atividade diurno da espécie.Artigo Assessment of acute toxicity of crude extract rich in carotenoids from Cantaloupe melon (Cucumis melo L.) and the gelatin-based nanoparticles using the zebrafish (Danio rerio) model(Food and Chemical Toxicology, 2023-11) Maia, Juliana Kelly da Silva; Pais, Tatiana dos Santos; Luchiari, Ana Carolina; Souza, Augusto Monteiro de; Medeiros, Isaiane; Silva, Maria Gabriela Ferreira Rocha; Santos, Yohanna Layssa dos; Passos, Thaís Souza; Morais, Ana Heloneida de AraújoCantaloupe melon is known for its carotenoid-rich orange pulp. However, carotenoids are sensitive to oxygen, light, and heat, potentially reducing their benefits. Nanoencapsulation can preserve these benefits but raises concerns about toxicity. We aimed to assess the safety and bioactive potential of crude extract-rich carotenoids (CE) and nanoparticles based on gelatin loaded with CE (EPG) by investigating parameters such as cardio or neurotoxicity, especially acute toxicity. EPG was obtained by O/W emulsification and characterized by different methods. Zebrafish embryos were exposed to CE and EPG at 12.5 mg/L and 50 mg/L for 96h and were investigated for survival, hatching, malformations, and seven days post fertilization (dpf) larvae’s visual motor response. Adult fish underwent behavioral tests after acute exposure of 96h. CE and EPG showed no acute toxicity in zebrafish embryos, and both improved the visual motor response in 7dpf larvae (p = 0.01), suggesting the potential antioxidant and provitamin A effect of carotenoids in cognitive function and response in the evaluated model. Adult fish behavior remained with no signs of anxiety, stress, swimming pattern changes, or sociability that would indicate toxicity. This study highlights the safety and potential benefits of carotenoids in zebrafish. Further research is needed to explore underlying mechanisms and long-term effectsArtigo Associative learning in the multichamber tank: a new learning paradigm for zebrafish(Elsevier, 2016-06-21) Fernandes, Yohaan M.; Rampersad, Mindy; Luchiari, Ana Carolina; Gerlai, RobertThe zebrafish has been gaining prominence in the field of behavioural brain research as this species offers a good balance between system complexity and practical simplicity. While the number of studies examining the behaviour of zebrafish has exponentially increased over the past decade, the need is still substantial for paradigms capable of assessing cognitive and mnemonic characteristics of this species. Here we describe and utilize a novel visual discrimination task with which we evaluated acquisition of CS (colour)-US (sight of conspecifics) association in adult zebrafish. We report significant acquisition of CS-US association indicated by the increased time the fish spent in and the increased frequency of visits of the target chamber during a probe trial in the absence of reward. Given the simplicity of the apparatus and procedure, we conclude that the new task may be employed to assay learning and memory in adult zebrafish in an efficient mannerTCC Avaliação da embriotoxicidade e resposta visual motora em zebrafish (Danio rerio) induzida por reteno(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-09) Araujo, Leticya Pinto de; Medeiros, Silvia Regina Batistuzzo de; Luchiari, Ana Carolina; http://lattes.cnpq.br/7859231596449028; https://orcid.org/0000-0003-2431-0479; http://lattes.cnpq.br/5882662534904226; http://lattes.cnpq.br/6867027206646091; Amaral, Viviane Souza do; https://orcid.org/0000-0002-9326-9054; http://lattes.cnpq.br/4440806451383783; Silva, Priscila Fernandes; http://lattes.cnpq.br/7340942504610047Reteno ou RET (1-metil-7-isopropilfenantreno), um Hidrocarboneto Aromático Policíclico (HPA) não prioritário, é o mais prevalente na queima de celulose, embora seus efeitos tóxicos ainda não sejam plenamente elucidados. A emissão de compostos como o RET torna-se especialmente preocupante diante do aumento das queimadas florestais. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), apenas em 2023 foram registrados mais de 223 mil focos de incêndio no Brasil, com destaque para a Amazônia, Cerrado e Pantanal. Globalmente, o número de incêndios florestais também têm aumentado, contribuindo para a liberação de HPAs. Nesse contexto, este estudo investigou a embriotoxicidade e a neurotoxicidade do RET utilizando embriões de zebrafish. Foram testadas cinco concentrações de RET: 100 µg/L, 250 µg/L, 500 µg/L, 750 µg/L e 1000 µg/L, além de dois controles: DMSO 0,1% (negativo) e 3,4-dicloroanilina a 4 mg/L (positivo). Os ovos e larvas foram avaliados quanto à morfologia externa a cada 24, 48, 72 e 96 horas pós-fertilização (hpf). Larvas com 7 dias pós-fertilização (dpf), previamente tratadas com RET, foram submetidas ao teste de resposta optomotora e posterior análise da expressão gênica. O RET não alterou significativamente a taxa de sobrevivência em nenhum dos grupos analisados. No entanto, induziu malformações morfológicas significativas e alterações comportamentais consistentes, indicando neurotoxicidade subletal. Os dados moleculares se mostraram inconclusivos. Esses achados posicionam o Reteno como um composto de preocupação ecotoxicológica, especialmente em exposições crônicas durante fases críticas do desenvolvimento animal.TCC Avaliação de resíduos oleosos biorremediados: embriotoxicidade, neurotoxicidade e estresse oxidativo em zebrafish(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-03) Cavalcanti-Souza, Giovanna Maria; Medeiros, Silvia Regina Batistuzzo; Luchiari, Ana Carolina; https://orcid.org/0000-0003-3294-7859; http://lattes.cnpq.br/7859231596449028; https://orcid.org/0000-0003-2431-0479; http://lattes.cnpq.br/5882662534904226; Luchiari, Ana Carolina; https://orcid.org/0000-0003-3294-7859; http://lattes.cnpq.br/7859231596449028; Rachetti, Vanessa de Paula Soares; https://orcid.org/0000-0002-9551-8771; http://lattes.cnpq.br/1524215726056886; Moreira, Ana Luisa Pires; https://orcid.org/0000-0001-7748-6131; http://lattes.cnpq.br/4222960960439174A crescente poluição ambiental, em particular a contaminação de ecossistemas aquáticos por resíduos oleosos industriais, representa um desafio para a saúde pública e para a sustentabilidade ecológica. A liberação dos óleos residuais, ricos em hidrocarbonetos, metais pesados e outras substâncias tóxicas, acarreta degradação da qualidade da água, impactos à biota e riscos diretos à saúde humana. Diante das limitações dos métodos de tratamento convencionais, a biorremediação surge como uma tecnologia promissora, sustentável e economicamente viável para mitigar essa contaminação. Este estudo avaliou a eficácia de um consórcio bacteriano na biorremediação de resíduos oleosos e seus efeitos ecotoxicológicos em Danio rerio (zebrafish). Foram conduzidos testes de embriotoxicidade com diferentes concentrações de resíduo oleoso bruto e biorremediado, no período de 4 a 120 horas pós-fertilização (hpf). Aos sete dias, as larvas foram submetidas à análise neurocomportamental (resposta optomotora), quantificação de espécies reativas de oxigênio (ROS) e avaliação da expressão gênica por qPCR, com foco em marcadores de estresse oxidativo, inflamação e neuroplasticidade. Os resultados indicaram que o resíduo bruto apresentou toxicidade inversamente proporcional à diluição, enquanto os efeitos do resíduo biorremediado não seguiram um padrão dose-dependente. Apenas o óleo bruto demonstrou uma diferença estatisticamente significativa nos testes de Espécies Reativas de Oxigênio (ROS) quando comparado ao grupo controle. No entanto, não foram observadas outras diferenças estatisticamente significativas nos testes de ROS e resposta optomotora entre os demais grupos tratados e o controle negativo. Ademais, verificou-se uma alteração significativa na expressão do gene IL-1β em ambos os grupos expostos, indicando uma resposta inflamatória mesmo na ausência de neurotoxicidade aparente. A biorremediação, em conjunto com a diluição/dispersão, mostra-se crucial para mitigar os efeitos tóxicos desses resíduos em ambientes aquáticos de pequeno volume.Dissertação Avaliação do potencial toxicológico e teratogênico do extrato aquoso das cascas do cajueiro (Anacardium occidenale) utilizando-se peixe zebra (Danio rerio) como modelo experimental(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-08-18) Ferreira, Délis de Oliveira; Morais, Danielle Barbosa; Luchiari, Ana Carolina; ; ; ; Langassner, Silvana Maria Zucolotto; ; Silva, Priscila Fernandes;O cajueiro (Anacardium occidentale) é um vegetal nativo da região Nordeste do Brasil comumente utilizado na medicina popular devido às suas propriedades anti-inflamatória, adstringente e cicatrizante. No entanto, é utilizado também para indução clandestina ao aborto, não havendo evidências científicas quanto aos efeitos relacionados ao seu uso durante a gestação, sendo escassas também as informações sobre a composição química de extratos aquosos. Considerando-se que o uso de extratos vegetais no período gestacional pode ocasionar toxicidade tanto materna quanto fetal, objetivou-se neste estudo caracterizar fitoquimicamente o extrato aquoso das cascas de A. occidentale, além de avaliar os seus possíveis efeitos tóxicos e teratogênicos, utilizando-se o peixe zebra (Danio rerio) como modelo experimental. Os testes de toxicidade aguda em embriões e fêmeas de D. rerio seguiram as recomendações da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Procedeu-se a preparação do extrato vegetal e caracterização fitoquímica por Cromatografia Líquida Acoplada à Espectrometria de Massas, seguido de testes para determinar a Dose Letal Mediana nos embriões e fêmeas, testes de comportamento, avaliação de deformações no desenvolvimento, teste de anormalidades no DNA, estimativa da taxa de fertilidade nas progenitoras, e análises microscópicas dos embriões e larvas expostos ao extrato aquoso. Os resultados da caracterização fitoquímica indicaram a presença de compostos fenólicos, como derivados ácidos fenólicos e taninos. Os testes de toxicidade sugerem efeito tóxico em fêmeas adultas com alteração no seu perfil comportamental e uma tendência a diminuição de alterações à nível de DNA comparado com o grupo controle, não sendo verificado efeito do extrato na fertilidade. Nos embriões expostos às 6, 12, 24 e 48 horas pós fertilização à doses subletais do extrato, verificou-se poucas alterações teratogênicas. Entretanto, quando expostos a doses mais elevadas, observou-se deformação na membrana coriônica e retardo na eclosão, indicando efeitos tóxicos do extrato. Embora os principais metabólitos especializados encontrados nessa espécie apresentem atividade antioxidante, sabe-se que extratos são misturas complexas de substâncias químicas. Contudo, pôde-se concluir que o extrato aquoso das cascas de A. occidentale além de apresentar indícios de teratogenicidade ao peixe zebra em doses subletais, apresentou evidências de toxicidade em doses mais elevadas, tanto para embriões quanto em fêmeas adultas.Artigo Behavioral changes over time following ayahuasca exposure in zebrafish(2017-07-28) Savoldi, Robson; Polari, Daniel; Silva, Jaquelinne Pinheiro da; Silva, Priscila; Soares, Bruno Lobao; Yonamine, Mauricio; Freire, Fúlvio Aurélio de Morais; Luchiari, Ana CarolinaThe combined infusion of Banisteriopsis caapi stem and Psychotria viridis leaves, known as ayahuasca, has been used for centuries by indigenous tribes. The infusion is rich in N, N-dimethyltryptamine (DMT) and monoamine oxidase inhibitors, with properties similar to those of serotonin. Despite substantial progress in the development of new drugs to treat anxiety and depression, current treatments have several limitations. Alternative drugs, such as ayahuasca, may shed light on these disorders. Here, we present time-course behavioral changes induced by ayahuasca in zebrafish, as first step toward establishing an ideal concentration for pre-clinical evaluations. We exposed adult zebrafish to five concentrations of the ayahuasca infusion: 0 (control), 0.1, 0.5, 1, and 3 ml/L (n D 14 each group), and behavior was recorded for 60 min. We evaluated swimming speed, distance traveled, freezing and bottom dwelling every min for 60 min. Swimming speed and distance traveled decreased with an increase in ayahuasca concentration while freezing increased with 1 and 3 ml/L. Bottom dwelling increased with 1 and 3 ml/L, but declined with 0.1 ml/L. Our data suggest that small amounts of ayahuasca do not affect locomotion and reduce anxiety-like behavior in zebrafish, while increased doses of the drug lead to crescent anxiogenic effects. We conclude that the temporal analysis of zebrafish behavior is a sensitive method for the study of ayahuasca-induced functional changes in the vertebrate brainDissertação Bioindicadores do transtorno do espectro alcoólico fetal: como o zebrafish (Danio rerio) pode ajudar?(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-02-26) Lima Filho, Romério de Oliveira; Luchiari, Ana Carolina; http://lattes.cnpq.br/7859231596449028; https://orcid.org/0000-0003-1336-958X; http://lattes.cnpq.br/5095854024245700; Godard, Ana Lucia Brunialti; Rachetti, Vanessa de Paula SoaresO consumo de etanol por gestantes pode acarretar nos fetos um conjunto de manifestações clínicas em decorrência à exposição embrionária ao etanol conhecido por Transtorno do Espectro Alcoólico Fetal (TEAF). Este transtorno no neurodesenvolvimento apresenta diversos fenótipos comportamentais e cognitivos a depender da concentração, persistência e período da exposição ao etanol. Suas manifestações comportamentais assemelham-se a outras condições neuropsiquiátricas, como o Transtorno do Espectro Autista e o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, que pode levar a confusões diagnósticas e tratamentos equivocados. Este trabalho teve como objetivo investigar indicadores biológicos, tanto comportamentais como moleculares, para o TEAF. Utilizamos o zebrafish (Danio rerio), um pequeno peixe de água doce com alta homologia genética com seres humanos, como modelo para investigar os efeitos da exposição embrionária ao etanol no comportamento, cognição e padrões de expressão gênica. Realizamos a exposição alcoólica de embriões de zebrafish AB com 24 horas pós fertilização por duas horas a três concentrações de etanol (0.0%, 0.5% e 1.0%). Para observar o efeito da exposição embrionária em diferentes fases ao longo da ontogenia, realizamos análises comportamentais – por meio do teste de Padrão de Movimento Livre em labirinto em Y – e moleculares – por meio de expressão gênica por qPCR – com os animais nas fases larval (15 dias pós fertilização, dpf), juvenil (45 dpf) e adulta (90 dpf). Nossos resultados apontaram hipolocomoção no estágio larval e hiperlocomoção nos juvenis e adultos, além de comprometimento cognitivo nestes dois últimos estágio nos indivíduos expostos a baixa concentração de etanol, evidenciado pelo aumento dos movimentos de padrões repetitivos e redução na estratégia de alternância. Quanto aos marcadores moleculares avaliados, os resultados indicam déficit significativo na expressão da maior parte dos genes estudados nos estágios larval e adulto, mas não nos juvenis. Avaliações comportamentais e moleculares em zebrafish expostos ao etanol no período embrionário colaboram para elucidar as alterações cognitivas e fisiológicas envolvidas no TEAF.Dissertação Bold and shy individual differences in zebrafish: is there reliability between profiles?(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-09-01) Mamede, João Paulo Medeiros; Luchiari, Ana Carolina; http://lattes.cnpq.br/7859231596449028; http://lattes.cnpq.br/2318359370258154; Soares, Marta Candeias; Giaquinto, Percilia CardosoA variação comportamental entre os indivíduos está relacionada à biologia da espécie e à história de vida de cada indivíduo. Embora a ousadia seja a dimensão comportamental mais estudada em animais, as avaliações da consistência comportamental ao longo do tempo e entre contextos, bem como quais diferenças importam para a separação de perfis ainda são discutíveis. Aqui, dividimos o zebrafish (Danio rerio) em perfis bold e shy, aplicando um teste de emergência (saída da área preta para branca) três vezes com a mesma população de peixes. Os dois grupos formados (bold e shy) passaram por seis testes comportamentais distintos: tanque novo, campo aberto, sociabilidade, objeto novo, agressividade e preferência por preto e branco, que foram empregados duas vezes, com intervalo de 30 dias. Animais bold apresentaram comportamento menos ansioso e maior agressividade em comparação com animais shy, e esse padrão permaneceu consistente ao longo do tempo para esses dois aspectos. Essas características foram consideradas os principais fatores para classificar o zebrafish em perfis bold e shy. Além disso, a consistência parecia ser dependente do contexto. As diferenças observadas nos perfis comportamentais permitiram compreender como os indivíduos se comportam frente aos desafios ambientais, em diferentes situações.Dissertação Complexidade ambiental: efeitos na aprendizagem e agressividade do Peixe-donzela (Stegastes fuscus)(2019-03-25) Pinto, Thalles da Silva; Luchiari, Ana Carolina; ; ; Leduc, Antoine; ; Alencar, Carlos Eduardo Rocha Duarte;O peixe donzela (Stegastes fuscus) é um peixe recifal endêmico do Brasil que ocorre desde a costa do RN até SC. Essa espécie apresenta forte comportamento agonístico ao defender seu território contra animais intra e interespecíficos que transitem ou que compitam por seus recursos, sendo considerada uma “espécie-chave” nos recifes em que ocorre. S. fuscus exerce forte papel na regulação das relações agonísticas entre as diversas espécies que compõem a comunidade recifal. Devido ao alto impacto antropogênico os ambientes recifais tem sido modificados em termos de temperatura, pH, oxigênio e complexidade estrutural. Pesquisas que relacionem mudanças na temperatura e estrutura do habitat dos animais, com alterações comportamentais e de aprendizagem podem auxiliar na compreensão das consequências ecológicas desses impactos e sugerir alternativas mais eficazes de conservação. Este estudo pretendeu compreender melhor como as mudanças climáticas globais podem influenciar mudanças na agressividade, territorialidade e aprendizagem de S. fuscus. O objetivo do trabalho foi testar se a complexidade ambiental e a temperatura da água influenciam na aprendizagem e agressividade de S. fuscus. Todos os animais foram coletados na praia de Pirambúzios, transferidos para o laboratório e colocados em aquários estoque. Para o experimento 1, os animais foram divididos em: Grupo “EE” (n=11) habitat constituído por um aquário com fundo e paredes cobertas com adesivo de substrato de cascalho, abrigo e planta artificial e grupo “BE” (n=09) habitat constituído por um aquário sem itens adicionais. Após 34 dias nessas condições, foram quantificados: tempo de permanência e latência para atingir área alvo. Para o experimento 2, além dos níveis de complexidade, houve também um regime de temperatura, da seguinte forma: Grupo “28B” (n=09) habitat nãoenriquecido a 28ºC, grupo “28C” (n=12), habitat enriquecido a 28ºC, grupo “34B” (n=09) habitat não-enriquecido a 34ºC e grupo “34C” (n=06) habitat enriquecido a 34ºC. Após um período de 30 dias sob essas condições, os animais foram submetidos ao teste do espelho, sendo filmados antes (5min) e após (5min) de exposição ao espelho e sendo verificadas a velocidade de locomoção, tempo em freezing, tempo de permanência nos quadrantes e frequência de ocorrência de displays agonísticos nos dois momentos. Nossos resultados sugerem que, em um cenário futuro, S. fuscus terão maiores custos energéticos ocasionados não só pelo aumento da temperatura, mas também por mudanças fisiológicas e em seu padrão comportamental.TCC Consequências comportamentais do aquecimento oceânico em Pomacentridae(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-16) Morais, Camila de Melo; Luchiari, Ana Carolina; Souza, Jéssica Ferreira de; http://lattes.cnpq.br/8295063872525417; http://lattes.cnpq.br/7859231596449028; Silva, Priscila Fernandes; http://lattes.cnpq.br/7340942504610047; Moreira, Ana Luisa Pires; https://orcid.org/0000-0001-7748-6131; http://lattes.cnpq.br/4222960960439174As mudanças climáticas, que vêm se agravando nos anos recentes, têm causado alterações em muitas áreas do mundo. Os oceanos são particularmente afetados por aumentos em sua temperatura e acidificação, resultando em problemas como a degradação e o branqueamento dos corais. Os recifes de coral em áreas tropicais servem de habitat para muitas espécies, sendo uma das áreas de maior abrigo de biodiversidade. Entre essas espécies, algumas de peixes Pomacentridae desempenham um papel crucial na manutenção dos jardins de algas e no controle populacional de outros peixes e invertebrados. Duas dessas espécies de peixe, o Peixe Donzela (Stegastes fuscus) e o Peixe Palhaço (Amphiprion percula), ambos pertencentes à família Pomacentridae, foram avaliados neste estudo. O objetivo é avaliar os efeitos do aquecimento da água no comportamento dessas espécies. Para isso, os animais foram mantidos por 15 dias em temperatura controle (28ºC - 28,5ºC) ou em temperatura aumentada (30ºC - 30,5ºC), e posteriormente analisados em termos de ansiedade e parâmetros locomotores. Os resultados mostraram alterações no comportamento dos dois grupos de animais. Os peixes palhaço apresentaram mais episódios de imobilidade e mantiveram maior distância do fundo do tanque no tratamento de elevação térmica. Já os peixes donzela, em temperatura elevada, apresentaram mais episódios de imobilidade, maior distância do fundo e redução da distância percorrida quando comparados ao grupo controle. Esses resultados sugerem que tanto os peixes donzela quanto os peixes palhaço mudam seu comportamento natural quando expostos a temperaturas elevadas, comprometendo seu desempenho e ameaçando o papel crucial que desempenham nas comunidades recifais que habitam. As ondas de calor e o aumento gradual da temperatura dos oceanos são assuntos que demandam ações imediatas e urgentes.TCC Correlação entre perfil comportamental e eclosão em zebrafish(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-05-03) Silva, Bruno William Fernandes; Luchiari, Ana Carolina; Ferreira, Maria Elisa Leite; Menezes, Fabiano Peres; Chagas, Ana Cecília Correia Santos dasIndivíduos da mesma população podem diferir de várias maneiras. Em estudos anteriores, observamos que em peixes os indivíduos nascidos mais cedo apresentam comportamento mais ativo e são mais exploradores do que indivíduos tardios, uma característica da síndrome comportamental. Um dos aspectos relevantes para a teoria é a consistência das diferenças comportamentais entre contextos e ao longo do tempo. Assim, o presente estudo avaliou a relação entre o tempo de incubação e a consistência comportamental em dois estágios ontogenéticos e em diferentes contextos em zebrafish (Danio rerio). Para isso, os animais foram separados de acordo com o tempo de incubação em emergentes precoces (EP) e emergentes tardios (ET) e testados em contexto de tomada de risco (tanque claro x escuro) no 30º dia pós fertilização (dpf) e no 120º dpf. Os animais também foram testados no contexto de tanque novo e avaliação de novidade. No teste de tomada de risco, os animais EP expuseram-se por mais tempo e mais cedo ao risco, comparado com os animais ET. Nos testes de tanque novo e novidade, os indivíduos EP foram mais exploradores e apresentaram menos comportamento tipo-ansioso do que os ET. De maneira geral, os resultados obtidos sugerem que o tempo de incubação pode indicar diferenças consistentes no perfil comportamental em zebrafish, corroborando a teoria do ritmo de vida.TCC Declínio cognitivo decorrente do envelhecimento em zebrafish (Danio rerio)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-15) Silva, Thaynara Bezerra; Luchiari, Ana Carolina; Ferreira, Maria Elisa Leite; http://lattes.cnpq.br/1848617691582020; http://lattes.cnpq.br/7859231596449028; http://lattes.cnpq.br/0572783864052836; Engelberth, Rovena Clara Galvão Januário; http://lattes.cnpq.br/3745470149540939; Silva, Priscila Fernandes; http://lattes.cnpq.br/7340942504610047O envelhecimento é um processo natural que envolve mudanças físicas e psicológicas decorrentes da passagem do tempo, incluindo alteração na aptidão para certas atividades. O envelhecimento biológico, que inclui as mudanças físicas ao longo da vida, resulta em perdas funcionais de diversos tecidos, inclusive o cérebro. Neste estudo testamos o desempenho cognitivo em zebrafish (Danio rerio) adultos com idades distintas: 6 e 18 meses (n=10). Avaliamos, através do teste de discriminação de objetos, o processo de formação e resgate de memória de longa duração nesses animais. Inicialmente, os peixes exploraram o ambiente acessando dois objetos 3D idênticos (mesmo tamanho, cor e forma) e, após 24h, foi avaliada a capacidade de discriminação dos objetos baseada na memória formada no evento anterior. No segundo momento, um dos objetos foi substituído por outro, de cor diferente. Nossos dados mostraram que os animais de 6 meses aumentaram o tempo de exploração do objeto novo da fase discriminatória, enquanto os animais de 18 meses exploraram mais um dos objetos na fase de memorização, não tendo mostrado capacidade discriminatória posterior. Os resultados mostram diferenças cognitivas entre animais de diferentes idades, indicando processos de envelhecimento relacionados à formação de memória nos animais de 18 meses. Indivíduos mais velhos não discriminaram o novo objeto, o que pode indicar declínio no processamento de informações novas ou a necessidade de mais tempo de exploração. Reiteramos o uso do zebrafish como modelo animal para estudos sobre os processos de envelhecimento e na testagem de terapias para melhorar as respostas mnemônicas.TCC Determinado a brigar: uso do teste de desvio para avaliar a motivação em peixe donzela(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-18) Barbosa, Paula Raquel Gomes; Luchiari, Ana Carolina; Souza, Jéssica Ferreira de; http://lattes.cnpq.br/8295063872525417; http://lattes.cnpq.br/7859231596449028; Oliveira, Caio Maximino de; http://lattes.cnpq.br/7758963790962240; Moreira, Ana Luisa Pires; http://lattes.cnpq.br/4222960960439174A motivação de um animal para realizar uma tarefa se refere ao impulso interno que o leva a executar a ação necessária para atingir um objetivo específico. Essa motivação pode ser impulsionada por uma variedade de fatores, incluindo a busca de recompensas, a evitação de punições, a satisfação de necessidades fisiológicas ou a busca por recursos essenciais para a sobrevivência, como comida, água, abrigo ou reprodução. Os estímulos que desencadeiam a resposta, ou seja, o incentivo para cumprir uma tarefa, podem ser altamente relevantes para o animal, gerando maior persistência na execução da tarefa necessária para alcançá-lo, mesmo diante de obstáculos ou desafios. Neste estudo, propomos uma tarefa de desvio guiado pela motivação em defender uma área territorial, comportamento típico da espécie de peixe donzela utilizada aqui, Stegastes fuscus. Nesta tarefa, o animal é colocado em um tanque longo, de 150 cm, e deve percorrer toda sua extensão para confrontar um coespecífico localizado em um tanque anexo (estímulo apenas visual). Ao longo dos dias de teste, barreiras com portas foram adicionadas no tanque, de modo que o animal em teste precisava desviar através das portas para chegar ao final do tanque. Toda vez que o peixe passava pela barreira, uma barreira adicional era inserida no tanque para o próximo teste, totalizando no máximo 8 barreiras. Dois grupos de peixes donzela foram testados: um grupo que tinha como incentivo a presença de um coespecífico no fim do tanque e um grupo sem estímulo (controle). Observamos que o desempenho e a motivação para passar pelas barreiras e chegar ao final do tanque foi significativamente maior nos animais que tinham um coespecífico como estímulo. Além disso, os animais que tinham o estímulo diminuíram a latência para percorrer o tanque e aumentaram a velocidade média de natação ao longo dos dias, comparativamente ao grupo controle. A motivação dos animais desempenha um papel fundamental na adaptação e sobrevivência no ambiente natural. A compreensão de como a saliência do incentivo afeta o comportamento motivado e como as respostas ecológicas estão relacionadas a esses padrões comportamentais é crucial para entender a ecologia e o comportamento animal.Dissertação Diferenças comportamentais na resposta ao álcool em peixes juvenis de peixe zebrafish (Danio rerio)(2020-03-16) Ferreira, Maria Elisa Leite; Luchiari, Ana Carolina; Nascimento, Manuela Sales Lima; ; ; ; Bonan, Carla Denise; ; Rachetti, Vanessa de Paula Soares;O álcool (etanol ou álcool etílico) é, sem dúvida, a droga lícita de abuso mais consumida no mundo. O uso excessivo desta substância pode causar o transtorno por uso de substâncias, uma das doenças mais devastadoras dentre aquelas relacionadas às drogas de abuso. Os efeitos de reforço do uso moderado de álcool são resultado da interação com sistemas neurotransmissores como, por exemplo, dopamina (DA), serotonina (5HT), ácido gama-aminobutírico (GABA) e glutamato. No entanto, sabemos que alguns indivíduos são mais sensíveis aos efeitos do álcool enquanto outros são mais resistentes, resposta que pode estar relacionada a fatores genéticos e ambientais/sociais. Determinar a relação entre o perfil comportamental e uso do álcool é difícil, visto que deve ser levado em consideração tanto a análise comportamental quanto a neurofisiológica do indivíduo. A fim de melhor compreender estes aspectos do consumo de álcool, o zebrafish (Danio rerio) vem se tornando animal modelo promissor, pois oferece a possibilidade de investigação tanto sobre álcool quanto sobre diferenças individuais, possui neurotransmissores clássicos de vertebrados, além de ter elevada semelhança genética com seres humanos. Outra vantagem é o conhecido repertorio comportamental derivado da exposição ao álcool, que também mostra similaridades aos comportamentos humanos. Nesse sentido, este trabalho avaliou através de testes comportamentais se as diferenças individuais estabelecidas precocemente podem ser preditivas dos efeitos do consumo de álcool. Os resultados encontrados mostram animais emergentes precoces alteram seu comportamento em moderadas concentrações de álcool, como 0,25% enquanto animais emergentes tardios têm seu comportamento alterado em concentrações baixas de álcool, como 0,10%. Além disso, emergentes precoces são mais propensos a riscos, exploram mais o ambiente e tomam decisões mais rápidas ao contrário de animais emergentes tardios. Neste estudo foi possível observar que as diferenças individuais aparecem desde muito cedo na vida de um indivíduo. Animais com diferentes tempo de eclosão diferem comportamentalmente quando expostos ao álcool, emergentes precoces são mais resistentes ao álcool enquanto emergentes tardios são mais sensíveis, de maneira que emergentes precoces apresentam características comportamentais semelhantes ao perfil bold, enquanto emergentes tardios mostram-se mais próximos ao perfil shy.