Navegando por Autor "Falcão, Raphaela Cecília Thé Maia de Arruda"
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Dissertação Consumo de alimentos processados e ultraprocessados em adolescentes: associações com a prevalência de inadequação de nutrientes e os fatores de risco cardiometabólicos(2017-11-30) Falcão, Raphaela Cecília Thé Maia de Arruda; Evangelista, Karine Cavalcanti Mauricio de Sena; Lima, Severina Carla Vieira Cunha; ; ; ; Maciel, Bruna Leal Lima; ; Ferreira, Flávia Emília Leite de Lima;Os hábitos alimentares na adolescência são caracterizados pelo elevado consumo de alimentos processados e ultraprocessados, e podem ter como consequência a deficiência de micronutrientes e a ocorrência precoce de doenças crônicas não-transmissíveis. Este estudo teve como objetivo avaliar o consumo de alimentos processados e ultraprocessados e as relações com a prevalência da inadequação de nutrientes e os fatores de risco cardiometabólicos em adolescentes. Foi realizado estudo transversal com 444 adolescentes de escolas públicas no município de Natal, Nordeste do Brasil. Investigou-se as variáveis história familiar de fatores de risco para doença cardiovascular, escolaridade materna, estado nutricional antropométrico, maturação sexual, pressão arterial e perfil lipídico. Os dados de consumo alimentar e dietético foram obtidos por dois recordatórios de 24 horas. Os alimentos consumidos foram classificados quanto ao tipo de processamento. Estimou-se a prevalência de inadequação de micronutrientes utilizando a Estimated Average Requirement - EAR como ponto de corte, exceto para o ferro em que foi utilizado o método da abordagem probabilística manualmente determinada. Foi realizada uma regressão logística ordinal para estimar a relação entre o consumo de alimentos processados e ultraprocessados com a prevalência de inadequação de micronutrientes e com os fatores de risco cardiomatebólicos. No P25-P50 o consumo de alimentos processados foi de 10,4 (1,2)% e o de ultraprocessados foi de 31,5 (2,2)%, do total de energia. Registrou-se elevadas prevalências de inadequação de consumo das vitaminas D, folato, vitamina E, cálcio e selênio, em ambos os sexos. O maior consumo de alimentos processados foi positivamente associado ao aumento na prevalência de inadequação de vitamina B1 (p=0,04; RP 0,55) e selênio (p<0,01; RP=1,97) e o maior consumo de alimentos ultraprocessados foi associado a inadequação de vitamina B1 (p=0,03; RP=0,49) e de zinco (p<0,01; RP=0,49). O maior consumo de processados foi associado a hipercolesterolemia (p= 0,04; RP= 3,08) e a hipertrigliceridemia (p= 0,02; RP= 3,79). A baixa escolaridade materna também foi associada ao maior consumo de alimentos processados (p< 0,01; RP= 1,72) e ultraprocessados (p= 0,03; RP= 0,36). O consumo excessivo de alimentos processados e ultraprocessados por adolescentes associa-se ao aumento da prevalência de inadequação de nutrientes, principalmente vitamina B1, selênio e zinco, bem como a fatores de risco cardiometabólicos, implicando em prejuízos nas condições de saúde a curto e longo prazo.TCC Consumo de alimentos ultraprocessados por indivíduos com insuficiência cardíaca atendidos ambulatorialmente(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021) Oliveira, Raquel Duarte Medeiros de; Evangelista, Karine Cavalvanti Mauricio de Sena; Torres, Núbia Rafaella Soares Moreira; Torres, Núbia Rafaella Soares Moreira; Falcão, Raphaela Cecília Thé Maia de ArrudaIntrodução: Os pacientes com insuficiência cardíaca (IC) podem apresentar comprometimento do estado nutricional, portanto a adoção de hábitos alimentares saudáveis é fundamental para o controle da doença. Os alimentos ultraprocessados (UP) costumam ser nutricionalmente desequilibrados, devido a sua composição, sendo o consumo não indicado por pacientes com IC. Objetivo: Avaliar o consumo de UP em pacientes com IC atendidos ambulatorialmente. Métodos: Estudo transversal com 124 indivíduos adultos e idosos com diagnóstico de IC atendidos ambulatorialmente no Hospital Universitário Onofre Lopes – Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A ingestão dietética foi avaliada por Recordatório de 24h. Os dados foram convertidos em nutrientes utilizando o software Virtual Nutri Plus® 2.0 e a variabilidade intrapessoal corrigida pelo software Multiple Source Method. A classificação dos alimentos conforme processamento, foi realizada pelo sistema NOVA. Resultados: Predominou o sexo masculino (66,1%) e média de 56 (14) anos de idade. A média de ingestão de energia foi de 1386 (427) kcal/dia, observando-se 85% com ingestão abaixo do recomendado. Registrou-se 65,3% e 64,5% de inadequação de ingestão de proteínas e gorduras totais, respectivamente. O consumo de UP correspondeu a 15,7% do valor calórico total [218 (136) kcal/dia]. Evidenciou-se 67 tipos de alimentos categorizados como UP, registrados por 109 indivíduos. Os alimentos UP contribuíram com 9,3% e 3,4% dos carboidratos e gorduras totais consumidas e 23% da ingestão de sódio. O grupo “bolos, tortas e biscoitos” e o grupo“pães” contribuíram para o consumo energético dos UP com 9,8% e 3,3%, respectivamente. Conclusões: Pacientes com IC apresentam, em sua maioria, baixa ingestão de energia e macronutrientes, com uma contribuição expressiva de alimentos UP na dieta, predominantemente de “bolos, tortas e biscoitos” e “pães”, alimentos que geralmente possuem altas quantidades de sal, açúcar e gorduras, potencializando as necessidades de intervenções nutricionais para esses indivíduos.Artigo Processed and ultra-processed foods are associated with high prevalence of inadequate selenium intake and low prevalence of vitamin B1 and zinc inadequacy in adolescents from public schools in an urban area of northeastern Brazil(PLoS One, 2019-12) Lyra, Clélia de Oliveira; Falcão, Raphaela Cecília Thé Maia de Arruda; Morais, Célia Márcia Medeiros de; Pinheiro, Liana Galvão Bacurau; Pedrosa, Lucia Fátima Campos; Lima, Severina Carla Vieira Cunha; Evangelista, Karine Cavalcanti Maurício SenaChanges in eating behavior of adolescents are associated with high consumption of processed and ultra-processed foods. This study evaluated the association between these foods and the prevalence of inadequate micronutrient intake in adolescents. A cross-sectional study was conducted with 444 adolescents from public schools in the city of Natal, northeastern Brazil. The adolescents’ habitual food consumption was evaluated using two 24-hour dietary recalls. Foods were categorized according to the degree of processing (processed and ultra-processed) and distributed into energy quartiles, using the NOVA classification system. Inadequacies in micronutrient intake were assessed using the estimated average requirement (EAR) as the cutoff point. Multivariate logistic regression models were used to estimate the relationship between energy percentage from processed and ultra-processed foods and prevalence of inadequate micronutrient intake. The mean (Standard Deviation (SD)) consumption of total energy from processed foods ranged from 5.8% (1.7%) in Q1 to 20.6% (2.9%) in Q4, while the mean consumption of total energy from ultra-processed foods ranged from 21.4% (4.9%) in Q1 to 61.5% (11.7%) in Q4. The rates of inadequate intake of vitamin D, vitamin E, folate, calcium, and selenium were above 80% for both sexes across all age groups. Energy consumption from processed foods was associated with higher prevalence of inadequate selenium intake (p < 0.01) and lower prevalence of inadequate vitamin B1 intake (p = 0.04). Energy consumption from ultra-processed foods was associated with lower prevalence of inadequate zinc and vitamin B1 intake (p < 0.01 and p = 0.03, respectively). An increase in the proportion of energy obtained from processed and ultra-processed foods may reflect higher prevalence of inadequate selenium intake and lower prevalence of vitamin B1 and zinc inadequacy