Navegando por Autor "Balen, Sheila Andreoli"
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Artigo Accuracy of screening instruments in identifying central auditory processing disorders: an integrative literature review(Revista Cefac, 2021) Araujo, Aryelly Dayane da Silva Nunes; Silva, Thalinny da Costa; Farias, Thainá Ruth França de; Santos, Ana Beatriz; Taveira, Karinna Veríssimo Meira; Balen, Sheila Andreoli; https://orcid.org/0000-0002-3814-2675Purpose: to assess the literature about the accuracy of screening instruments for identifying the Central Auditory Processing Disorders (CAPD). Methods: search strategies were performed in the following databases: CINAHL, LILACS, PubMed /MEDLINE, Scopus, Speechbite and Web of Science. A search was also carried out in the grey literature. Four independent reviewers selected the included articles using a two-phase process based on the eligibility criteria. Two reviewers independently collected the required information from the included articles. The diagnostic methods were minimal batteries of behavioral tests to assess auditory processing skills. Results: from 1,366 articles found on all databases, after analysis of title and abstract, 36 were selected for the next phase, when 5 articles were finally included. It was found that the studies included were related to five instruments applied in children. The specificity was higher than 70%, but just the Mottier test and Screening Test for Auditory Processing (STAP), and Screening Checklist for Auditory Processing (SCAP) showed sensibility higher than 70%. Conclusion: Mottier was the most accurate CAPD screening test. There was no homogeneity in the presentation of the pass/fail criterion, or in the gold reference test used to establish the presence of CAPD.Artigo Accuracy of smartphone-based hearing screening tests: a systematic review(Codas, 2022) Balen, Sheila Andreoli; Melo, Inara Maria Monteiro; Silva, Aline Roberta Xavier; Camargo, Rodolpho; Cavalcanti, Hannalice Gottschalk; Ferrari, Deborah Viviane; Taveira, Karinna Veríssimo MeiraObjetivo: Verificar a acurácia dos aplicativos de smartphone para identificar a perda auditiva. Estratégias de pesquisa: Uma revisão sistemática seguiu o checklist PRISMA-DATA. As estratégias de busca foram aplicadas nos bancos de dados Lilacs, PubMed, Scopus e Web of Science e na literatura cinzenta (Google Scholar, OpenGrey e ProQuest Dissertations and Thesis). Critérios de seleção: O anacrônimo PIRD foi usado na revisão. Incluiu populações de qualquer gênero e todas as faixas etárias. O teste Index foi o de triagem auditiva baseado em smartphone; o teste de referência foi a audiometria tonal; o diagnóstico foi realizado por meio de dados de validade (sensibilidade e especificidade) para identificação da perda auditiva e estudos diagnósticos. Análise de dados: Dois revisores selecionaram os estudos em um processo de duas etapas. O risco de viés foi avaliado de acordo com os critérios do QUADAS-2. Resultados: De 1395 artigos, 104 artigos foram elegíveis para leitura de texto completo e 17 foram incluídos. Apenas quatro preencheram todos os critérios de qualidade metodológica. Todos os estudos incluídos foram publicados em inglês entre 2015 e 2020. Os aplicativos mais estudados foram: Digits-in-noise (5 artigos), uHear (4 artigos), HearScreen (2 artigos), hearTest (2 artigos) e Hearing Test (2 artigos). Todos apresentaram valores de sensibilidade e especificidade entre 75 e 100%. Os outros aplicativos foram EarScale, uHearing, Free Field Hearing e teste Free Hearing. Conclusão: uHear, Digit-in-Noise Test, HearTest e HearScreen apresentaram valores significativos de sensibilidade e especificidade e podem ser considerados os métodos mais precisos para rastreamento de deficiência auditiva.Artigo Acurácia de instrumentos de custo acessível para triagem auditiva de adultos e idosos(Codas, 2021) Balen, Sheila Andreoli; Vital, Bianca Stephany Barbosa; Pereira, Rhadimylla Nágila; Lima, Taise Ferreira de; Barros, Daniele Montenegro da Silva; Lopez, Esteban Alejandro; Diniz Junior, Jose; Valentim, Ricardo Alexsandro de Medeiros; Ferrari, Deborah VivianeObjetivo: Avaliar a acurácia de instrumentos de custo acessível para triagem auditiva de adultos e idosos. Método: Este estudo foi realizado com usuários de um Serviço de Saúde Auditiva do SUS. Todos foram submetidos a triagem com o aplicativo de smartphone MoBASA, o audiômetro Telessaúde (TS) e a versão eletrônica do Questionário de Handicap da Audição para Idosos (Hearing Handicap Inventory for the Elderly – screening version - eHHIE-S). Os examinadores foram cegos quanto aos resultados dos testes de triagem e para os dados de audiometria de tom puro (ATP). Foram considerados com deficiência auditiva aqueles com média quadritonal na ATP maiores que 40 dB na melhor orelha. Sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivo (VPP) e negativo (VPN) foram calculados. O índice Kappa foi usado como um indicador de concordância entre ATP e os resultados da triagem. Resultados: A amostra constou de 80 indivíduos entre 18 a 94 anos (55,18 ± 20,21). Na ATP, 21 indivíduos (26,25%) apresentaram audição normal e 59 (73,75%) perda auditiva incapacitante. Nos testes de triagem auditiva observou-se valores de sensibilidade, especificidade, VPP e VPN maiores do que 75% no MoBASA e na sensibilidade e VPN do TS e eHHIE-S. Já a especificidade e VPP do TS e eHHIE-S foram inferiores a 75%. O índice Kappa indicou concordância substancial (0,6) entre o ATP e os resultados do MoBASA. No TS e eHHIE-S foi constatada regular concordância (0,3). Conclusão: O MoBASA demonstrou ser um método acurado para triagem auditiva de adultos e idosos com perda auditiva incapacitante.Dissertação Acurácia do teste de dígitos no ruído, baseado em software, em português brasileiro(2019-05-29) Melo, Inara Maria Monteiro; Balen, Sheila Andreoli; ; ; Ferrari, Deborah Viviane; ; Souza, Dyego Leandro Bezerra de; ; Cavalcanti, Hannalice Gottschalck;Introdução: A triagem auditiva por meio de smartphones é uma estratégia atraente por ser autoadministrável, de baixo custo e acessível. A utilização de materiais de fala, como dígitos, na presença de ruído de fundo, torna a triagem auditiva mais relevante para identificar perdas auditivas, pois simulam situações do dia-a-dia. Objetivos: Identificar a acurácia de testes de triagem auditiva via celulares para detecção da deficiência auditiva por meio de uma revisão sistemática e verificar a acurácia do Teste de Dígitos no Ruído, baseado em software, em português brasileiro. Método: A pesquisa apresenta dois estudos: uma revisão sistemática e um estudo de acurácia. Na revisão sistemática, a amostra foi composta por 12 artigos de diagnóstico que utilizaram aplicativos de smartphones para triagem auditiva; no estudo de acurácia, 186 indivíduos foram avaliados por meio dos exames audiológicos considerados padrão-ouro no diagnóstico de perdas auditivas e o teste de dígitos no ruído, baseado em software, na versão português. Resultados: Na revisão sistemática foi observado que todos 11 aplicativos estudados mostraram valores de sensibilidade e especificidade favoráveis a testes de diagnóstico (AUC>60%). No estudo de acurácia, o teste de dígitos no ruído apresentou ponto de corte da média final em -6,9dB para o critério de passa/falha, 92,7% de sensibilidade e 67,1% de especificidade. Conclusão: A revisão sistemática forneceu informações significativas para evidenciar quais aplicativos podem ser considerados os mais eficazes na identificação das perdas auditivas e o estudo de acurácia insere o TDR como um novo método eficaz de triagem auditiva em português.Dissertação Análise da implementação de inovação na triagem neonatal fonoaudiológica(2018-11-29) Monteiro, Luiza Aline Costa; Brazorotto, Joseli Soares; ; ; Araújo Filho, Irami; ; Balen, Sheila Andreoli; ; Rego, Amalia Cinthia Meneses do;A triagem neonatal é realizada para a prevenção de possíveis agravos à saúde do bebê, favorecendo tratamentos precoces que diminuirão ou eliminarão fatores que possam prejudicar o seu desenvolvimento típico. Entre as cinco triagens atualmente empregadas, os testes da orelhinha e da linguinha são executados pelo fonoaudiólogo. Apesar de assegurados por lei, sua cobertura ainda é inferior à recomendada em território nacional e o fluxo para a otimização de recursos e o acompanhamento das condições de saúde do bebê nem sempre está estabelecido. No âmbito da saúde pública, as falhas de cobertura e de gestão da informação das triagens neonatais geram impactos negativos permanentes para toda a população, com consequências para as esferas econômica e de desenvolvimento do país. Considerou-se, pois, importante descrever e analisar a implementação de mudanças no processo de trabalho fonoaudiológico no setor de Triagem Neonatal Fonoaudiológica de uma maternidade da Rede Ebserh, objetivo principal deste trabalho. Por meio de uma pesquisa do tipo analítica, descritiva e de abordagem quanti-qualitativa que foi organizada em três fases: a análise da literatura por meio de revisão integrativa, simultaneamente à organização dos dados obtidos com a implementação de inovações no fluxo de trabalho fonoaudiológico na triagem neonatal; a criação de um software para a informatização de todo o processo de triagem fonoaudiológica na referida maternidade, e, na terceira etapa, a realização de um survey para conhecer a realidade da triagem fonoaudiológica neonatal na Rede Ebserh. Foram obtidos como resultados quatro produtos apresentados à comunidade científica (2 artigos e 1 capítulo de livro), bem como ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial, para o registro do software denominado HERA. Conclui-se que os produtos apresentados contribuíram para o estabelecimento da inovação implementada na maternidade em questão, bem como apresentam potencial para promover melhorias aos serviços de triagem fonoaudiológica neonatal.TCC Análise das estratégias empregadas em um programa de intervenção fonológica para crianças com deficiência auditiva(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-11-30) Marinho, Ana Luiza Cabral; Brazorotto, Joseli Soares; Brazorotto, Joseli Soares; Balen, Sheila Andreoli; Rabelo, Gabriela Regina GonzagaAssim como para as crianças ouvintes, as habilidades fonológicas são essenciais para a aquisição e o desenvolvimento da leitura e escrita em crianças com deficiência auditiva. Neste sentido, programas específicos de intervenção para esta população têm sido estudados mundialmente, dados os seus comprovados benefícios. A análise das adaptações realizadas nos treinamentos também tem sido descrita em algumas das pesquisas. No entanto, no Brasil não há referência a estudos que tenham buscado avaliar programas de intervenção fonológica para crianças com deficiência auditiva inseridas em serviços de (re)habilitação auditiva. O objetivo desta pesquisa foi analisar as estratégias empregadas em um programa de intervenção fonológica para crianças com deficiência auditiva. Por meio de um estudo do tipo descritivo, longitudinal com abordagem qualitativa, realizado com 11 crianças com deficiência auditiva e as três pedagogas que acompanharam a intervenção fonológica feita em grupo, foram analisados os 80 planos diários das sessões e as 80 fichas de observação das pedagogas, além da descrição dos resultados do grupo focal realizado com as pedagogas ao término da intervenção. Observou-se a necessidade de adaptações quanto às instruções, às estratégias e aos materiais utilizados, nesta ordem de frequência, assim como a utilização de estratégias de comunicação e técnicas específicas para otimizar a compreensão e execução das atividades pelas crianças. Concluiu-se que o programa de intervenção fonológica para crianças com deficiência auditiva necessitou de adaptações e que os serviços de (re)habilitação auditiva devem preocupar-se em treinar os profissionais que desenvolvem este trabalho com estas crianças.Artigo Uma análise das teleconsultorias assíncronas em saúde auditiva do Núcleo de Telessaúde do Rio Grande do Norte(Audiology - Communication Research, 2021) Araujo, Aryelly Dayane da Silva Nunes; Barros, Victor Vasconcelos; Lima, Kaio Ramon de Aguiar; Cunha, Josiane Araú́jo da; Morais, Antônio Higor Freire de; Valentim, Ricardo Alexsandro de Medeiros; Balen, Sheila Andreoli; https://orcid.org/0000-0002-3814-2675Objetivo: identificar o perfil das teleconsultorias assíncronas na área da saúde auditiva do Núcleo Técnico Científico de Telessaúde do Rio Grande do Norte (RN). Métodos: este estudo é retrospectivo e descritivo. Foram analisados os registros das teleconsultorias de janeiro de 2015 a dezembro de 2019 na plataforma de teleconsultoria do Núcleo de Telessaúde do RN. As teleconsultorias foram filtradas e categorizadas por dois fonoaudiólogos quanto a estado de origem, gênero e profissão do solicitante, tema e objetivo da questão. Resultados: entre as teleconsultorias realizadas no período, foram incluídas, neste estudo, as teleconsultorias na área da saúde auditiva. Em ordem decrescente de frequência, os profissionais solicitantes foram: agentes comunitários de saúde, fonoaudiólogos, agentes de combate a endemias, médicos, enfermeiros, agentes de saúde pública, técnicos e auxiliares de enfermagem e outros. Quanto aos objetivos das teleconsultorias, de maior a menor frequência, foram constatadas perguntas sobre condutas, avaliação, tratamento, relações entre fatores, etiologias, prevenção, sintomas, implantação, acesso ao sistema de saúde e outras. Em relação às temáticas, em ordem descendente, foram observadas perguntas sobre hipoacusia, dispositivos auxiliares de audição, zumbido, otite, programa saúde na escola, emissões otoacústicas, otalgia, labirintite e perfuração timpânica. Conclusão: as teleconsultorias assíncronas sobre saúde auditiva tiveram maior frequência por solicitantes do gênero feminino, agentes comunitários de saúde e fonoaudiólogos, sobre a temática da hipoacusia e de dispositivos auxiliares de audição, com objetivo de tomada de decisões para condutas e avaliação na área da saúde auditiva.TCC Análise do Frequency Following Response com estímulo de fala no desenvolvimento da via auditiva de bebês com sífilis congênita: dados preliminares(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04-23) Santos, Ana Beatriz; Balen, Sheila Andreoli; Balen, Sheila Andreoli; Araújo, Eliene da Silva; Melo, Inara Maria MonteiroIntrodução: A sífilis é uma infecção sistêmica, crônica, curável e exclusiva do ser humano. O objetivo: deste estudo foi analisar o desenvolvimento da via auditiva utilizando o Frequency Following Response (FFR) com estímulo de fala /da/ em bebês com sífilis congênita tratada. Metodologia: 12 sujeitos, divididos em: Gc – seis bebês no grupo controle sem indicador de risco para deficiência auditiva, Gexp – dois no grupo exposto à sífilis, Gsc – quatro no grupo de sífilis congênita. Todos tiveram presença das emissões otoacústicas transientes e resultados normais no potencial evocado auditivo de tronco encefálico. FFR realizado em dois períodos (T1- 1 mês e T2- 6 meses) com quatro promediações de 1.000 sweeps, numa janela de -40 a 270.27 ms, polaridade alternada, intensidade de 80dBnNA na orelha direita. Estímulo /da/ com frequência fundamental (F0) de 100Hz, duração de 170 ms e velocidade de 3,70/s. Utilizou-se o teste Kruskal Wallis e Wilcoxon sendo adotado o nível de significância de 5%. Resultados: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas no domínio do tempo e da frequência, entre os Gc, Gexp e Gsc. Porém, houve diferença no T1 e T2 do Gc na amplitude espectral da F0 e na média dos harmônicos da vogal. Conclusão: Bebês expostos à sífilis e com sífilis congênita não demostraram resposta neural do FFR diferentes aos bebês do Gc, exceto na análise do domínio da frequência trazendo evidências que pode haver um percurso de desenvolvimento diferente entre os grupos. Dados que necessitarão de confirmação com a ampliação da amostra do estudo.Dissertação Análise do frequency-following response em crianças com sífilis congênita(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-10-01) Lemos, Fabiana Aparecida; Balen, Sheila Andreoli; Taveira, Karinna Verissimo Meira; http://lattes.cnpq.br/0851971851975853; http://lattes.cnpq.br/348754602282963; http://lattes.cnpq.br/7608631943611487; Biaggio, Eliara Pinto Vieira; http://lattes.cnpq.br/6091731551273820; Cavalcanti, Hannalice Gottschalck; http://lattes.cnpq.br/6975482659120440Introdução: A sífilis congênita é considerada um indicador de risco para a perda auditiva em crianças, porém ainda não se sabe os reais impactos causados pela sífilis nessas crianças ao longo do seu desenvolvimento geral, incluindo a audição. Objetivos: Estudo1: Verificar os parâmetros utilizados para a aquisição da resposta do frequency-following response (FFR) em crianças até 24 meses de idade por meio de revisão sistemática; Estudo 2: Analisar os resultados do frequency-following response em crianças com sífilis congênita. Método: No estudo 1: Registrou-se o protocolo no PROSPERO, seguindo as recomendações do PRISMA. A pesquisa foi realizada por dois revisores independentes em seis bases de dados (LILACS, Livivo, psycINFO, PubMed, Scopus, Web of Science); literatura cinzenta (Google Scholar, Open Gray, Proquest) e pesquisas manuais em referências bibliográficas. Já no estudo 2 a amostra está constituída por nove crianças com sífilis congênita (GE) e cinco crianças sem sífilis (GC), com idade entre 12 e 24 meses. Todos os participantes apresentam respostas no Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico a 80 dB nNA e emissões otoacústicas evocadas transientes presentes. Realizaram o teste laboratorial FTA-ABS a partir dos 18 meses e o FFR com estímulo /da/, com duração de 170 ms, velocidade de 3,70/s, na intensidade de 80dBnNA em ambas as orelhas. Resultados: No estudo 1: 459 estudos foram identificados. Após a leitura do texto completo, foram incluídos 15 estudos. Sete estudos foram classificados como baixo risco de viés, sete como risco moderado e um como alto risco. No estudo 2: Não houve diferença entre os grupos estudados nas análises de parâmetros do domínio do tempo e da frequência na resposta do FFR. Conclusão: Estudo 1: Existe um consenso no uso de alguns parâmetros de aquisição do FFR com estímulo de fala, como a montagem vertical dos eletrodos, a polaridade alternada, a taxa de amostragem de 20.000 Hz, o estímulo sílaba /da/ sintetizada e estímulo de 40 ms de duração. Apesar desses parâmetros terem um consenso os resultados mostram a falta de um protocolo único estabelecido para a aquisição de dados para a coleta do frequency-following response com estímulo de fala em crianças na faixa etária investigada. Estudo 2: Crianças de 12 a 24 meses com notificação de sífilis congênita ao nascimento apresentam mesmo padrão de resposta neural da via auditiva central avaliada pelo FFR do que crianças sem sífilis congênita.TCC Análise dos facilitadores, barreiras e da percepção de crianças com deficiência auditiva e suas famílias sobre o uso de dispositivos auditivos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04-23) Prudêncio, Marília Cardoso; Brazorotto, Joseli Soares; Balen, Sheila Andreoli; Campos, Patrícia DominguezRESUMO ARTIGO 1 Objetivo: avaliar o tempo de uso (horas/dia) dos Aparelhos de Amplificação Sonora Individual (AASI) em crianças com deficiência auditiva, usuárias de um serviço do Sistema Único de Saúde, bem como analisar os fatores que influenciaram a adesão ao uso dos dispositivos nesta população. Método: estudo transversal, descritivo-analítico, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição proponente. A amostra foi constituída por 49 crianças com perda auditiva sensorioneural de graus leve a profundo. Os instrumentos de coleta foram a ferramenta de data logging de seus aparelhos auditivos, bem como os dados de prontuários, o registro de frequência e da Escala de Envolvimento Familiar na (re) habilitação. Realizada a análise estatística descritiva e inferencial, com emprego do modelo de regressão múltipla, considerando como variável dependente o uso do AASI (horas/dia) em função de variáveis independentes selecionadas. Resultados: O uso dos aparelhos auditivos por mais de 10h/dia ocorreu para 51,02%% da amostra na orelha direita e 42,85% na orelha esquerda. O fator influenciador na adesão ao uso dos dispositivos auditivos foi o grau da perda auditiva na orelha direita e os demais fatores não impactaram significativamente no uso do aparelho auditivo na amostra estudada. Conclusão: Das 49 crianças, 31 (63,26%) utilizaram o AASI por mais de 10 horas/dia em alguma das orelhas. Recomenda-se estudos multicêntricos para a ampliação dos conhecimentos acerca da adesão ao uso dos aparelhos auditivos em crianças brasileiras. RESUMO - ARTIGO 2 Objetivo: analisar a autopercepção de crianças com deficiência auditiva usuárias de dispositivos auditivos e de suas famílias quanto ao seu uso diário, comparando o uso referido com os dados de data logging, bem como conhecer os benefícios autorrelatados com os dispositivos. Método: estudo transversal, observacional, descritivo-analítico, aprovado em Comitê de Ética institucional. Aplicados questionários a 38 famílias e crianças com deficiência auditiva sobre o uso e benefício com os dispositivos, bem como coletado o número de horas/dia por data logging. Realizada a análise descritiva e comparativa, por meio do coeficiente Kappa entre o data logging e o uso referido pelas crianças e famílias, além da análise qualitativa sobre a percepção das crianças e famílias acerca dos dispositivos. Resultados: As crianças e as famílias superestimaram, respectivamente, em média, 5,3 e 2,5 horas por dia o tempo de uso em comparação à medida de data logging. Tanto crianças quanto famílias referiram benefícios com o uso dos equipamentos, embora o uso e manuseio dos microfones remotos tenha sido o maior desafio identificado. Conclusão: Houve discordância entre o número de horas relatadas pelas crianças e famílias entre si, bem como delas e a medição do data logging. As famílias referiram a necessidade de mais orientações quanto ao manuseio e uso de microfones remotos, o que aponta para a importância da intervenção personalizada voltada ao empoderamento destes familiares e crianças, com o envolvimento da equipe escolar e rede de apoio, identificadas pelas famílias como essenciais para o uso efetivo dos dispositivos auditivos.TCC Audição e linguagem em crianças com deficiência auditiva: análise de correlação com variáveis preditoras de desempenho(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-29) Cardoso, Jéssica Franciele Rodrigues de Souza; Brazorotto, Joseli Soares; Speri, Maria Raquel Basílio; Balen, Sheila AndreoliIntrodução: Inúmeros estudos têm buscado caracterizar fatores preditores de desenvolvimento da audição e linguagem em crianças com deficiência auditiva, com o intuito do aprimoramento no gerenciamento clínico. No Brasil ainda há poucas pesquisas sobre o assunto. Objetivo: Traçar um perfil dos usuários de um serviço de Audiologia Educacional em um Centro Especializado em Reabilitação do Sistema Único de Saúde e correlacionar alguns dos fatores preditores com o seu desempenho de audição e linguagem. Método: Estudo documental, descritivo, com análise quantitativa, em que foram analisados 61 prontuários de crianças, dos quais se extraíram dados audiológicos, sociodemográficos e da habilitação auditiva. Para análise dos dados, as crianças foram estratificadas em 05 grupos por faixas etárias. Realizou-se a análise estatística descritiva das características das crianças e a análise indutiva por meio da correlação de Pearson com os desempenhos de audição e linguagem. Resultados: Observou-se que os cuidadores das crianças eram jovens, em sua maioria com ensino médio completo, renda inferior à média per capita nacional e de participação mediana pela Escala de Envolvimento Familiar. O desempenho de audição e linguagem das crianças correlacionou-se apenas com os fatores preditivos idade da criança e do responsável, idade auditiva, tempo de privação sensorial, grau de perda auditiva e tempo na (re)habilitação. Conclusão: Crianças com maior tempo de reabilitação exibiram os melhores resultados nas categorias de audição e de linguagem. A continuidade de estudos desta natureza, com análises multicêntricas é recomendada para o melhor gerenciamento da intervenção fonoaudiológica nos serviços de habilitação auditiva em nosso país.Tese Avaliação do acesso e qualidade da rede de atenção a saúde à saúde auditiva infantil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-07-16) Dutra, Monique Ramos Paschoal; Ferreira, Maria Angela Fernandes; http://lattes.cnpq.br/4036539286429296; http://lattes.cnpq.br/7236165628224190; Cavalcanti, Hannalice Gottschalck; http://lattes.cnpq.br/6975482659120440; Mirabal, Isabelle Ribeiro Barbosa; http://lattes.cnpq.br/0211762022010569; Balen, Sheila Andreoli; http://lattes.cnpq.br/3487546022829633; Lemos, Stela Maris Aguiar; http://lattes.cnpq.br/1894360566441296A deficiência auditiva compromete o desenvolvimento da linguagem e o processo de aprendizagem na criança. Os programas de Triagem Auditiva Neonatal objetivam identificar e tratar precocemente as crianças com deficiência e devem estar integrados à Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência. A presente tese tem como objetivo avaliar os programas de Triagem Auditiva Neonatal e a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência auditiva dirigida às crianças nascidas nos municípios de Natal e Santa Cruz no estado do Rio Grande do Norte. Trata-se de uma pesquisa avaliativa do tipo análise de implantação, com uso de dados secundários. As crianças nascidas em três maternidades públicas municipais no período 2015 a 2019 são a população do estudo. As fontes de dados foram os bancos de dados das maternidades e do serviço de saúde auditiva, onde foram coletadas as variáveis demográficas, sociais e relacionadas ao acesso e uso dos serviços de saúde. Na análise dos dados foram realizadas a distribuição percentual das variáveis categóricas e as medidas de tendência central e dispersão das variáveis contínuas e para avaliar a associação das variáveis foi utilizado o teste Qui-quadrado com nível de 5% de significância. A tese apresenta três artigos, dos quais os dois primeiros referem-se ao programa em Santa Cruz. O primeiro avaliou os indicadores de qualidade do programa de triagem auditiva neonatal e constatou que dos oito indicadores, apenas três, índices de reteste e encaminhamento para diagnóstico auditivo e idade de conclusão da triagem, estão dentro do preconizado, os demais estão inferiores ou nulos. O segundo avaliou o acesso aos serviços de saúde auditiva infantil e os fatores que influenciam no acesso em um programa de triagem auditiva neonatal no estado do Rio Grande do Norte e encontrou que 56 (53,3%) crianças compareceram ao serviço, dessas 41 foram para o serviço estudado, 24 concluíram o diagnóstico e 3 apresentaram deficiência auditiva. A média de idade no diagnóstico foi de 211 dias, com desvio padrão de 155,9 dias e a duração do diagnóstico foi de 135 dias, com desvio padrão de 143,2 dias. Não houve significância estatística entre o acesso ao serviço de saúde e a distância, idade e escolaridade da mãe. O terceiro estudo verificou os indicadores de qualidade dos três programas de triagem auditiva neonatal e analisou o acesso à Rede de Atenção à Saúde auditiva para crianças no estado do Rio Grande do Norte. A universalidade aumentou no decorrer dos anos, porém não foi atingida (71,9%; IC95%: 70,4-73,3) e o índice de encaminhamento para diagnóstico auditivo esteve dentro do recomendado em todos os anos (0,9%; IC95%: 0,8-0,9). Quanto ao acesso ao serviço de saúde auditiva, observou-se uma evasão de 85,1% das crianças e o tipo de encaminhamento interferiu na idade da criança no acesso. Foram diagnosticadas oito crianças com deficiência auditiva, na qual sete tiveram acesso as intervenções terapêuticas. Os resultados da tese apontam para a necessidade de melhorias nos programas triagem tanto nas maternidades como nos serviços de saúde auditiva, a evasão é um problema e a assistência especializada ocorre de forma tardia. A Rede ofertou o tratamento preconizado pelas políticas públicas para as crianças com deficiência auditiva.Dissertação Caracterização das emissões otoacústicas evocadas em adultos com HIV e/ou sífilis adquirida e fatores associados(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-09-06) Cunha, Brenda Karla Silva da; Balen, Sheila Andreoli; http://lattes.cnpq.br/3487546022829633; http://lattes.cnpq.br/6959263694937550; Araújo, Eliene Silva; https://orcid.org/0000-0002-3675-4651; http://lattes.cnpq.br/5637269791915082; Durante, Alessandra SpadaIntrodução: O sistema auditivo é uma estrutura complexa composta por órgãos sensoriais que compõem a sua porção periférica e central. Existem fatores externos que podem atuar como agentes nocivos e causar prejuízos na orelha interna, como, algumas doenças. A sífilis e o HIV são uma causa conhecida de deficiência auditiva sensorioneural, porém existe uma escassez de estudos que avaliem estes prejuízos. Objetivo: Caracterizar os achados das emissões otoacústicas evocadas por estímulo transiente (EOAT) e produto de distorção (EOAPD) em indivíduos com HIV e/ou sífilis. Metodologia: Estudo observacional prospectivo do tipo seccional realizado em Serviços Públicos de Natal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição (n. 4.627.820). Foram recrutados 87 adultos de ambos os gêneros, na faixa-etária de 18 a 59 anos e 11 meses. Um foi excluído por apresentar outros indicadores de risco, logo, os demais foram alocados em quatro grupos: G1: nove adultos com sífilis adquirida; G2: 34 adultos com HIV; G3: 10 adultos com HIV e sífilis (coinfecção) e G4: 33 adultos sem diagnóstico de sífilis adquirida e/ou HIV ou de outras patologias que indiquem risco para a deficiência auditiva. O protocolo de pesquisa foi composto por anamnese, análise do prontuário médico, aplicação da escala da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP), timpanometria com sonda de 226Hz, EOAT e EOAPD. Analisou-se a relação S/R e a amplitude em todas as frequências por orelha e foram aplicados testes estatísticos intra e inter-grupos. Logo, os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e inferencial. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Dos 86 sujeitos, três foram excluídos por apresentarem alteração na meatoscopia e um na timpanometria. Logo, dos 82 sujeitos incluídos (média de 34,52 anos), 66,2% eram homens, cisgênero, e uma mulher transgênera, pertencente ao G1. Não houve associação entre a presença e ausência de EOAT e EOAPD e os grupos estudados. Contudo, o G1 apresentou 33% de falha nas EOAT e 67% das EOAPD presentes com amplitudes alteradas na OD. Ainda, pôde-se observar nas EOAT da OE que a relação S/R foi maior no G3 e G4 quando comparados ao G1. Não houve diferenças estatisticamente significativas na relação S/R da EOAPD em ambas as orelhas. Outrossim, de forma geral, observouse amplitudes maiores nas frequências mais graves em ambas as EOA. Conclusão: Os achados audiológicos não evidenciaram uma associação entre a presença ou ausência de respostas das EOAT e EOAPD e o diagnóstico de HIV e/ou sífilis.TCC Caracterização das habilidades auditivas de crianças nascidas prematuras: um estudo longitudinal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-11-23) Oliveira, Maria Carolina Barbosa; Araújo, Fabiana Cristina Mendonça de; Araújo, Fabiana Cristina Mendonça de; Speri, Maria Raquel Basílio; Balen, Sheila AndreoliIntrodução: A prematuridade é um fator que aumenta o risco de sobrevida e alterações auditivas, de linguagem e cognitivas, de forma que os nascidos prematuros necessitam de monitoramento auditivo. Com isso, faz-se necessário avaliar a audição por meio das habilidades auditivas durante o processo de monitoramento dos prematuros e identificar risco de alterações no processamento auditivo, considerando o grau da prematuridade. Objetivos: Caracterizar as habilidades auditivas de crianças nascidas prematuras. Método: Trata-se de um estudo observacional, de corte longitudinal e perfil descritivo, com a amostra de cinco crianças nascidas prematuras com idades entre 6 e 23 meses na primeira avaliação e 12 e 36 meses na segunda avaliação. Foi realizada anamnese com a mãe e nas crianças, triagem, audiometria de observação comportamental (BOA), pesquisa do reflexo cócleo-palpebral (RCP) e pesquisa do nível mínimo de resposta por frequência a partir da audiometria de reforço visual (VRA) e do audiômetro pediátrico (PA5). Resultados: Observou-se que duas crianças estavam adequadas na primeira avaliação e três com atraso do desenvolvimento. Na segunda avaliação, duas continuaram adequadas, um continuou atrasada e duas entraram para dentro do padrão de normalidade. Conclusão: É necessário o monitoramento audiológico de crianças que nasceram prematuras, uma vez que o nível de evolução é individual e por vezes não segue o padrão da normalidade.TCC Caracterização das respostas neurais subcorticais da via auditiva em bebês expostos à sífilis(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-29) Evangelista, Carolina Karla de Souza; Balen, Sheila Andreoli; Cavalcanti, Hannalice Gottschalck; Araújo, Eliene SilvaObjetivos: A sífilis é uma doença que ocorre com a transmissão da bactéria Treponema Pallidum por contato sexual. Quando uma gestante não é tratada ou é tratada inadequadamente, pode ocorrer a transmissão da sífilis para o bebê. Dentre os sintomas descritos na literatura, está descrita a lesão de VIII par craniano e com isso a perda auditiva sensorioneural, além de outras manifestações cognitivas e neurológicas. Atualmente, a literatura carece de estudos que demonstrem a repercussão da sífilis na via auditiva central, subcortical e mesencefálica. Para tal, o procedimento frequency-following response (FFR) pode ser utilizado como uma medida eletrofisiológica não-invasiva que fornece informações sobre a qualidade do processamento auditivo dos sons na via auditiva e configurações acústicas da fala em áreas subcorticais. Assim, o objetivo deste trabalho foi caracterizar as respostas neurais de bebês expostos à sífilis. Design: A amostra foi composta por 49 participantes, com idade entre 15 e 71 dias de vida, média de 38,3 ±15,8 dias. Foram classificados em três grupos, sendo o G1 constituído por 11 bebês com mães que fizeram o tratamento de sífilis no pré-natal; G2 composto por 20 bebês de mães e bebês que fizeram o tratamento de sífilis no perinatal; G3 de 18 bebês cujas mães não tiveram sífilis. Todos os participantes atestaram integridade da via auditiva em 80dBnNA e presença de onda V em 30dBnNA no Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico com estímulo clique. Foi realizado o procedimento frequency-following response (FFR), na intensidade de 80dBnNA na orelha direita, utilizando o estímulo consoante-vogal /da/, com duração de 170 ms e velocidade de apresentação de 3.7/s. Foram realizadas quatro promediações de 1000 sweeps, totalizando 4000. Foram analisados os seguintes parâmetros: correlação cruzada entre estímulo e resposta, pitch error e pitch strength, relação sinal-ruído, neural lag, amplitude da frequência fundamental, seus harmônicos numa janela fixa de tempo e pontos abaixo limiar de ruído. Foi utilizado o teste de Shapiro-Wilk para testar a normalidade dos dados e o teste não-paramétrico de Kruskall-Wallis para comparação entre os grupos, adotando-se um nível de significância de 5%. Resultados: Não foram evidenciadas diferenças estatisticamente significantes para os parâmetros analisados tanto no domínio do tempo quanto no domínio da frequência, entre os grupos de bebês tratados no pré-natal, perinatal e controle. Conclusões: Através desse trabalho, comprova-se que quando tratada, a exposição à sífilis não influencia no processamento dos sons e suas características temporais e espectrais.Artigo Comparação entre a terapia fonológica isolada ou associada ao treinamento auditivo computadorizado na reabilitação dos transtornos fonológicos em crianças(Distúrbios da Comunicação, 2021) Balen, Sheila Andreoli; Marchetti, Paula Tavares; Dalcin, Luísa Machado; Mezzomo, Carolina Lisbôa; https://orcid.org/0000-0003-1353-4362Introdução: O treinamento auditivo é um método de intervenção utilizado para aprimorar o desempenho das habilidades auditivas alteradas, de modo que, pode promover melhora no processamento da informação sonora. Objetivo: Verificar a eficácia da estimulação do processamento auditivo central na reabilitação dos transtornos fonológicos. Método: Foi realizado um estudo de caso de seis crianças com idades entre 6:00 e 7:11 de idade, com diagnóstico de transtorno fonológico. Todas as crianças passaram por avaliação fonoaudiológica, com avaliação específica da fonologia por meio da Avaliação Fonológica da Criança (Yavas, Hernandorena e Lamprecht, 2002) e pela avaliação das habilidades de processamento temporal por meio dos testes de ordenação e resolução temporal, pré e pós terapia. Todos os sujeitos passaram por 25 sessões de terapia, sendo que três sujeitos foram submetidos à terapia puramente fonológica (grupo de estudo 1 - GE1), e as outras três crianças receberam terapia fonológica associada ao treinamento auditivo computadorizado (grupo de estudo 2 - GE2), com o software Escuta Ativa. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significativa quando comparados os resultados do desempenho em tarefas concernentes a percepção do sistema fonológico e do processamento temporal nos mesmos testes (conjunto de tarefas com habilidades auditivas) aplicados pré e pós terapia do GE1 com o GE2. Contudo, houve melhora no desempenho dos testes de processamento temporal em GE2. Conclusão: A terapia fonológica combinada ao treinamento auditivo computadorizado em crianças com transtorno fonológico não evidenciou diferença estatisticamente diferente, porém demonstrou influenciar no aumento do desempenho dos testes de processamento temporal destas crianças quando comparado ao uso isolado da terapia fonológica.TCC Confiabilidade de testes de resolução temporal em adultos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018) Souza, Ellen Karoline de; Balen, Sheila Andreoli; Balen, Sheila Andreoli; Araújo, Eliene Silva; Mantello, Erika BarioniTema: O uso de testes comportamentais é uma prática clínica frequente na audiologia devido à sua grande contribuição ao diagnóstico e aos processos de intervenção fonoaudiológica. Objetivo: Verificar a confiabilidade dos protocolos de avaliação da resolução temporal em adultos. Método: Participaram da amostra 34 sujeitos, 22 do sexo feminino e 12 do masculino, com média de idade de 26,21 anos (20 a 52 anos; dp= 8,92) seguindo os critérios: ausência de histórico otológico e/ou audiológico e queixas escolares; normalidade no padrão audiológico e no teste dicótico de dígitos. Foram utilizados na pesquisa os testes Random Gap Detection Test e Gap in Noise, a 50dB. Ambos foram aplicados em dois momentos, sendo a segunda aplicação com intervalo de uma semana da primeira. O teste Wilcoxon foi utilizado para análise do desempenho da amostra no teste GIN em função da orelha e Teste de Friedman para análise do RGDT em função da frequência testada nos dois momentos. Foi adotado o nível de significância de 5%.O coeficiente de correlação intraclasse foi utilizado na análise da concordância entre as aplicações teste(T1) e reteste (T2) pelo mesmo avaliador (reprodutibilidade). Resultados: Não houve diferença entre as frequências testadas no RGDT (média) no T1 e T2. Houve diferença no desempenho do GIN entre orelha direita e esquerda no T2. A reprodutibilidade de teste-reteste no RGDT (média) e GIN foi substancial conforme o coeficiente de correlação intraclasse. Conclusão: Há confiabilidade no teste RGDT quando comparada a média das frequências e no teste GIN bilateralmente.TCC Desempenho no teste de Dígitos no Ruído de adultos com sífilis adquirida e/ou HIV(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-15) Silva, Aline Roberta Xavier da; Araújo, Aryelly Dayane da Silva Nunes; Balen, Sheila Andreoli; http://lattes.cnpq.br/3487546022829633; http://lattes.cnpq.br/3932225932295114; https://orcid.org/0000-0002-2326-2447; http://lattes.cnpq.br/7712692144709450; Speri, Maria Raquel Basilio; Melo, Inara Maria MonteiroObjetivo: Estudar o limiar de reconhecimento de fala (LRF) do Teste de Dígitos no Ruído (TDR) em português brasileiro em adultos com sífilis adquirida e/ou HIV em três serviços de saúde de um município, comparando sua aplicação na modalidade diótica e antifásica. Ademais, pretende verificar a influência do nível socioeconômico (NSE) e da escolaridade no LRF do TDR. Método: Trata-se de um estudo observacional prospectivo do tipo seccional. A amostra foi composta por 57 sujeitos entre 18 e 59 anos divididos em 4 grupos: G1: sujeitos com sífilis adquirida; G2: sujeitos com sífilis em coocorrência com HIV; G3: sujeitos com HIV e; G4: grupo controle. Foi realizada anamnese, meatoscopia, questionário socioeconômico, TDR e emissões otoacústicas evocadas por estímulo transiente (EOAT). Foi aplicado o teste de normalidade Shapiro-Wilks, realizada análise descritiva e aplicado o teste Kruskall-Wallis intergrupos, considerando o nível de significância de 5%. Resultados: Tanto o NSE quanto a escolaridade não foram estatisticamente significativos no desempenho dos sujeitos no TDR no modo diótico ou antifásico. Não houve diferença estatística do LRF entre os grupos em ambas modalidades. Na análise intra-grupos houve diferença significativa entre o TDR diótico e antifásico (p<0,001) na qual o diótico resultou em LFR mais negativos. Conclusão: A sífilis, o HIV e a coinfecção não influenciam no LRF do TDR nas duas modalidades do teste. A escolaridade e o NSE não influenciaram o desempenho no TDR na população estudada em ambas modalidades. Aponta-se a necessidade de outros estudos com a amostra pareada.TCC Desencadeamento e progressão de perda auditiva na Síndrome Congênita do vírus Zika: relatos de casos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-12-09) Ferreira, Mirelly Danglês de Oliveira; Araújo, Fabiana Cristina Mendonça; Arrais, Nívia Maria Rodrigues; Balen, Sheila AndreoliOs bebês expostos ao vírus Zika durante o período gestacional apresentam indicador de risco para deficiência auditiva, sendo necessário o monitoramento auditivo e nos de “falha” na Triagem Auditiva Neonatal (TAN) o diagnóstico audiológico. Logo, o presente estudo teve por objetivo caracterizar os achados audiológicos de dois pacientes com exposição ao vírus Zika, descrevendo quanto ao tipo, grau e configuração audiométrica, bem como caracterizar o quadro audiológico quanto ao desencadeamento e progressão de perdas auditivas na exposição ao vírus Zika, comparando os resultados audiológicos nos primeiros 4 anos de vida. A amostra foi composta por duas crianças atendidas no projeto ouvir no período de 2015 a novembro de 2019, tendo realizada anamnese para obter informações a respeito do período pré, peri e pós-natal e, posteriormente, a inspeção do meato acústico externo, a fim de verificar se havia condições para dar continuidade aos seguintes procedimentos: triagem auditiva, emissões otoacústicas por estímulo transiente e por produto de distorção, timpanometria, pesquisa dos reflexos acústicos, audiometria de reforço visual, potencial evocado auditivo de tronco encefálico clique e frequência específica por via aérea e via óssea. A partir dos achados foi verificado que as crianças deste estudo apresentaram desencadeamento e progressão de alterações auditivas. O S2 identificado com perda auditiva sensorioneural de grau leve e configuração ascendente à direita e U invertido à esquerda e o S1 com desencadeamento de alteração auditiva à direita e perda auditiva de grau leve e configuração audiométrica ascendente à esquerda.Dissertação Desenvolvimento da decodificação neural para a fala em lactentes, crianças e adultos típicos e crianças com sífilis congênita(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-03-14) Santos, Ana Beatriz; Balen, Sheila Andreoli; http://lattes.cnpq.br/3487546022829633; Biaggio, Eliara Pinto Vieira; Andrade, Kelly Cristina Lira deIntrodução: O desenvolvimento infantil inclui diversas etapas e pode sofrer influência de algumas infecções, dentre elas, a sífilis congênita que é considerada um Indicador de risco para a deficiência auditiva. O Frequency Following Response (FFR) é um potencial evocado auditivo que avalia de forma não invasiva a decodificação neural da fala e pode ser usado ainda nas primeiras etapas do desenvolvimento infantil. Objetivos: Estudo 1: estudar as respostas do FFR com estímulo de fala no domínio da frequência e do tempo em lactentes, crianças e adultos típicos em função da idade e orelha avaliada. Estudo 2: analisar o desenvolvimento da via auditiva utilizando o Frequency Following Response com estímulo de fala em bebês com sífilis congênita tratada ao longo dos dois primeiros anos de vida. Método: Estudo transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa nº 5.685.328. FFR realizado com o estímulo de fala /da/ sintetizado com frequência fundamental de 100 Hz, duração de 170 ms, velocidade de 3,70/s. Os primeiros 10 ms de onset, 47 ms da transição consoante-vogal e 113 ms de sustentação da vogal. Foram apresentadas quatro promediações de 1.000 sweeps, janela de análise de -40 a 270.27 ms em 80dBnNA na plataforma SmartEP. Artefatos abaixo de 10% e filtro passa-banda online de 30-3000 Hz. Foi aplicada análise descritiva e inferencial em ambos os estudos de acordo com a distribuição dos dados e variáveis adotando-se o nível de significância de 5%. Resultados: Estudo 1: 63 sujeitos, sendo 12 lactentes, 10 crianças e 41 adultos. A atividade pré-neural do Root Mean Square apresentou resultados melhores para os adultos em ambas as orelhas, já a amplitude espectral da frequência fundamental se mostrou maior na orelha direita nos bebês de até 60 dias. A amplitude espectral dos harmônicos da porção da consoante e da vogal tem influência do aumento da idade, já o neural lag é sugestivo de atingir a maturidade primeiro na orelha esquerda do que na orelha direita em todos os grupos. Estudo 2: amostra constituída por 84 bebês com sífilis congênita e 58 controles. Nos bebês de até 60 dias, a amplitude espectral dos harmônicos somente da porção da consoante foi maior no Grupo Sífilis Congênita (GSC) do que o Grupo Controle (GC). No grupo SC foi evidenciado o aumento da amplitude espectral da Fo com o aumento da idade. O neuro lag no GSC apresentou diminuição do tempo com o aumento da idade havendo diferença significativa entre todas as faixas etárias. Conclusões: Estudo 1: A decodificação da fala é tem influência da idade que difere entre as orelhas ao longo do tempo no domínio do tempo e da frequência. Estudo 2: O processamento dos sons tende a apresentar melhores respostas com o aumento da idade tanto em crianças controles quanto em crianças com sífilis congênita tratada adequadamente.