Navegando por Autor "Alchieri, João Carlos"
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Tese Aborto em adolesecentes: Ato tão praticado e tão pouco conhecido(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-06-15) Correia, Divanise Suruagy; Maia, Eulália Maria Chaves; ; http://lattes.cnpq.br/2021670670663453; ; http://lattes.cnpq.br/4587796198121901; Maranhão, Técia Maria de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/7869140767244263; Alchieri, João Carlos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790051D1&dataRevisao=nullO aborto provocado na adolescência como problema de saúde pública, é tema deste estudo que teve como objetivo identificar os motivos que levam adolescentes a provocar o aborto. A multidisciplinariedade do Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, proporcionou o convívio com vários pesquisadores, bem como contribuiu para a coorientação e o crescimento deste estudo e da Pesquisadora com aquisição de conhecimentos diversificados e inovadores. Estudo transversal, quantitativo, analítico, usou questionário semi-estruturado como instrumento que foi aplicado em dez escolas. Trabalhou-se com jovens do sexo feminino, dos 12 aos 19 anos de idade. A amostra representativa foi calculada considerando-se o número de internações por curetagens na cidade de Maceió em 2004. O Banco de Dados foi analisado pelo programa Epi Info versão 3.3.2. Foram usados os testes Quiquadrado, Odds Ratio, Risco Relativo e Regressão Logística. A amostra foi de 2592 jovens, numa distribuição normal, com idade média e mediana de 15 anos, desvio padrão de 1,7. A maioria das jovens era solteira (95,7%), não trabalhava (94,1%), residia com ambos os pais (66,2%) e conhecia algum método contraceptivo (95,5%). Do total das adolescentes estudadas, 52,4% estudava o nível educacional médio. Delas 21,6% tinham vida sexual ativa, 6,4% engravidaram e 5,7 % abortaram. A maioria (95,5%) afirmou conhecer algum método contraceptivo, destas 70,1% tinha mais de 15 anos e os métodos mais citados foram os de barreira/hormonal com 72,4%. Analisando o Risco Relativo observou-se que o risco era significativo e protetor para o começo da vida sexual antes dos 15 anos de idade. Apenas 32,4% delas citaram algum tipo de complicação o aborto. Foi significativa a relação entre a idade e as citações da morte, da esterilidade como a complicação do aborto. A maioria recebeu apoio para abortar (63,8%), amigas foram as que mais apoiaram (32,9%), sendo significativa a relação entre o apoio recebido para abortar e a pratica do ato. O motivo mais citado foi o medo da reação dos pais (57,7%), esteja este motivo apontado como único ou associado a outros. A análise de significância entre as variáveis dicotômicas, forneceu 8 variáveis significativas, 2 protetoras para o abortamento: idade de 12-14 anos e conversar com os pais sobre sexo. As demais variáveis: estado marital com companheiro, vida sexual ativa, gravidez anterior, uso de método contraceptivo, recebimento de apoio para abortar e necessidade de internamento pós-aborto, foram promotoras ao abortamento. Receber apoio para abortar foi a mais significativa para abortar, estado marital com companheiro foi fator de proteção para o ato. Conclui-se que o apoio para abortar foi a variável mais significativa deste estudo reforçando a importância do grupo na adolescência. Sugere-se maior atenção as ações educativas como prevenção para riscos na saúde reprodutiva dos jovensDissertação Adaptação e validação da escala de dependência de exercício físico em versão tradicional e informatizada(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-07-27) Oliveira, Isabel Cristina Vasconcelos de; Alchieri, João Carlos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790051D1&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/5840543201441999; Gouveia, Valdiney Veloso; ; http://lattes.cnpq.br/6960379064948678; Antunes, Hanna Karen Moreira; ; http://lattes.cnpq.br/1464519773053362Embora traga benefícios físicos e psicológicos, a prática excessiva de atividade física poderia ser ou desencadear um comportamento compulsivo, tornando o indivíduo dependente deste. Em uma discussão paralela, cita-se a informatização de instrumentos de medida em Psicologia, que se, por um lado, reflete o pleno desenvolvimento da informática e aplicabilidade desta para outras áreas, por outro evidencia também paradoxalmente pouco avanço da mesma no campo da Avaliação Psicológica. Nesta perspectiva, o presente estudo visa adaptar para o contexto nacional a Escala de Dependência de Exercício (EDS-R), em duas versões (papel-e-lápis e informatizada), bem como verificar evidências de validade fatorial, convergente e consistência interna de cada versão e compará-las entre si. Propõe-se, ainda, a observar a relação de algumas variáveis bio-demográficas (gênero, idade, frequência, duração e intensidade com que pratica exercício) na dependência de exercício físico (DEF). Para tanto, 709 praticantes de atividade física regular, selecionados por procedimentos de amostragem não-probabilística e acidental, responderam a versão adaptada da EDS-R, a Escala de Satisfação com a Aparência Muscular (MASS), a Escala de Modificação Corporal (BMS) e questionário sócio-bio-demográfico, analisados por meio de Análise Fatorial Exploratória, cálculo do Alfa de Cronbach e testes inferenciais não paramétricos. Tanto a versão tradicional como a informatizada apresentaram uma estrutura de sete fatores, explicando 57 e 62% da variância compartilhada, respectivamente, assim como Alfas de Cronbach de 0,83 e 0,89. Os fatores foram: (1) intencionalidade, (2) continuidade, (3) tolerância, (4) redução de outras atividades, (5) falta de controle, (6) abstinência e (7) tempo gasto em exercício. Foram observadas relações positivas entre a Dependência de Exercício e as variáveis idade, prática de dietas, consumo de suplementos alimentares e medicamentos para alteração de massa corporal, desejo de fazer cirurgia plástica e satisfação corporal. Observou-se, ainda, uma correlação positiva entre a DEF e a frequência, duração e intensidade com que se pratica exercício, bem como com o fator Dependência em malhar da MASS, indicando, assim, validade convergente da EDS-R. Por fim, quanto às comparações entre as duas versões de coleta, estas foram equivalentes, com poucas alterações, tendo a versão informatizada atingido escores mais elevados de DEF. Com base em tais resultados, pode-se concluir que a EDS-R apresenta evidências de validade fatorial, convergente e consistência interna para identificação da Dependência de exercício físico nas versões tradicional e informatizada, bem como está relacionada a ações empregadas para modificação corporal e comportamentos voltados para o exercício. Por fim, constatou-se uma equivalência entre as versões tradicional e informatizada, sobretudo nos parâmetros psicométricos estrutura fatorial e índices de consistência interna, sugerindo, portanto, uma viabilidade de avaliações informatizadas. No entanto, observou-se que a coleta informatizada possui estratégias de recrutamento um pouco mais limitadasDissertação Adaptação e validação da escala de motivação à prática de atividades físicas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-03-11) Gonçalves, Marina Pereira; Alchieri, João Carlos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790051D1&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/3902132745229931; Gouveia, Valdiney Veloso; ; http://lattes.cnpq.br/6960379064948678; Liparotti, João Roberto; ; http://lattes.cnpq.br/2873583959958612O estudo da motivação para a prática de atividades físicas é relevante no sentido de viabilizar possíveis estratégias de intervenção junto à população sedentária. Desta forma, a presente dissertação objetiva adaptar e validar para o contexto brasileiro a Escala de Motivação à Prática de Atividades Físicas (Motives for Physical Activity Measure Revise MPAM-R). Buscase ainda verificar a média dos participantes nos motivos estudados em decorrência de algumas variáveis sócio-demográficas: idade, gênero, IMC (Índice de Massa Corporal), tipo de atividade física; forma de praticar e o tempo de prática. A atividade física (AF) é definida como todo movimento corporal produzido pela musculatura esquelética, que resulte em um gasto energético maior do que os níveis de repouso. Entretanto, no presente estudo considera-se a motivação para dois tipos de AF: os exercícios físicos e os esportes. Toma-se por base a Teoria da Auto- Determinação (TAD) que tem sido utilizada no contexto esportivo e serviu de fundamentação teórica ao desenvolvimento da MPAM-R. Para atingir os objetivos propostos, foram realizadas traduções da escala original em inglês para o português. Em seguida, realizou-se a análise semântica e a análise dos juízes. Para a realização da análise empírica dos itens, contou-se com a colaboração de 309 praticantes de AF, classificadas em exercícios físicos e esportes, com idades entre 16 e 74 anos (M = 35 anos; DP = 14,11), distribuídos eqüitativamente quanto ao sexo. Estes responderam a versão final em português da MPAM-R e questões sócio-demográficas. Os dados foram coletados na cidade do Natal/RN, abordando as pessoas em locais onde se pratica AF e assegurando-lhes o caráter voluntário e confidencial de suas respostas. Os resultados obtidos indicaram que foi confirmada a existência de cinco fatores no instrumento final, que ficou formado por 26 itens apresentando os seguintes índices estatísticos: x² (289) = 757,75, p < 0,000, x²/gl = 2,62; GFI = 0,83, AGFI = 0,80 e RMSEA = 0,07. A escala total apresentou consistência interna (Alfa de Cronbach) de 0,90, sendo os índices específicos de cada fator também considerados satisfatórios: Diversão (α = 0,88), Saúde (α = 0,84), Aparência (α = 0,79), Competência (α = 0,85) e Social (α = 0,75). Observou-se que, no geral, os participantes deste estudo praticam AF mais por questões de Saúde. Verificando-se uma maior média no fator Saúde para mulheres e idosos; maior média no fator Aparência para os praticantes de exercícios e, finalmente, maior média no fator Social entre aqueles que praticam AF acompanhados. Concluise que a MPAM-R apresenta parâmetros psicométricos satisfatórios, podendo ser utilizada em pesquisas futuras. Ademais, sugere-se a realização de novos estudos que considerem outras variáveis em busca de melhor compreender a motivação para a prática de AFDissertação Adaptação transcultural do adolescent Asthma Self-Efficacy Questionnaire (AASEQ) para a população brasileira(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-03-05) Leite, Sarah Joysi Almeida; Mendonça, Karla Morganna Pereira Pinto de; Monteiro, Karolinne Souza; http://lattes.cnpq.br/9064510807814492; http://lattes.cnpq.br/1736384836028397; http://lattes.cnpq.br/3312691654735238; Silva, Baldomero Antônio Kato da; http://lattes.cnpq.br/6675687901015335; Alchieri, João Carlos; http://lattes.cnpq.br/1325459110950508Introdução: A autoeficácia é considerada como importante preditora da adesão terapêutica e promoção da saúde no alcance do controle de doenças crônicas, sendo sua avaliação essencial para o manejo da asma. Até o momento, no Brasil não existem instrumentos específicos para avaliar a autoeficácia de adolescentes com asma. Objetivo: Realizar a adaptação transcultural do Adolescent Asthma SelfEfficacy Questionnaire (AASEQ) para a população brasileira. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo metodológico exploratório, que envolve a adaptação transcultural do AASEQ. O estudo seguiu recomendações internacionais, incluindo o COnsensus-based Standards for the selection of health Measurement INstruments (COSMIN), e envolveu etapas de tradução, síntese das traduções, tradução reversa, síntese das traduções reversas, revisão por pesquisador externo, avaliação e aprovação do autor da versão original, análise por um comitê multiprofissional de especialistas e pré-teste. Semelhantemente ao estudo original, foram testadas a consistência interna; a validade de conteúdo; validade convergente; validade discriminante, e a validade de construto, verificada pela Análise Fatorial Confirmatória (AFC). Resultados: O instrumento adaptado para a língua portuguesa no Brasil demonstrou ter um conteúdo equivalente ao original, no qual foram obtidos índices de compreensibilidade adequados para a população brasileira. Foram considerados elegíveis para participar do estudo 148 adolescentes com asma, na faixa etária de 12 a 18 anos. O AASEQ apresentou valor adequado de consistência interna. A validade de construto mostrou um ajuste regular aos dados. As validades convergente e discriminante foram confirmadas por meio de correlações com General Self-Efficacy Scale (GSES), Escala de Conhecimento Asma e com o número de internações por asma no último ano. Conclusão: A versão traduzida do AASEQ demonstrou ser um questionário apropriado para avaliar a autoeficácia relacionada à asma em adolescentes brasileiros.Dissertação Agente penitenciário: trabalho no cárcere(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-07-14) Santos, Márcia Maria dos; Alchieri, João Carlos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790051D1&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/8261884471286379; Almondes, Katie Moraes de; ; http://lattes.cnpq.br/6914402826291062; Sá, Alvino Augusto de; ; http://lattes.cnpq.br/8624558573572733Por trás dos muros altos de um presídio, há sofrimento! Sofrimento daqueles que expiam suas penas, sofrimento daqueles que trabalham em prol de uma pretensa regeneração, que vem se mantendo por mais de dois séculos. Para aqueles que tiveram suas condutas tipificadas como crime, muitos estudos têm sido produzidos. Por outro lado, pouco se sabe sobre o servidor penitenciário. A ênfase desta investigação centrou-se na identificação, sob a ótica dos agentes penitenciários de dois presídios de diferentes Estados do Brasil, das influências negativas que seus trabalhos têm sobre eles mesmos, nos fatores que lhes servem de proteção, bem como nos fatores que lhes oferecem risco. Observou-se que as condições de higiene e de segurança são precárias nos dois presídios. Dos relatos, escabioses, tuberculoses, hepatites, H1N1, violências constantes, politização do ambiente ocupacional, carga horária duplicada, ausência de planos de cargos e salários surgem como reflexos dos locais onde estão submetidos os corpos que ali trabalham, guardadas as diferenças. Do exposto, e do muito que ainda precisa ser dito sobre essa categoria, reitera-se a importância em promover estudos com respectivo espaço de discussão acerca das condições e da organização do trabalho e de suas implicações na saúde mental desses trabalhadores, tão carentes de políticas públicas compromissadas com suas realidades de trabalhoTese Agricultura familiar: uma perspectiva da qualidade de vida do produtor rural orgânico da Paraíba(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-03-13) Pessoa, Yldry Souza Ramos Queiroz; Alchieri, João Carlos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790051D1&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/4698707968997461; Maia, Eulália Maria Chaves; ; http://lattes.cnpq.br/2021670670663453; Leite, Jáder Ferreira; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4700150A5&dataRevisao=null; Albuquerque, Francisco José Batista de; ; http://lattes.cnpq.br/0970608748546929; Barbosa, Silvânia da Cruz; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4737771Z1&dataRevisao=nullO conhecimento de qualidade de vida é um tema muito complexo e rico em dimensões subjetivas e culturais, entendidas em uma percepção vasta e multivariada. Considerando o meio rural a partir da agricultura, observa-se que o padrão produtivo define modificações expressivas no contexto ambiental e na qualidade de vida dos trabalhadores rurais. Para explanar a relação entre qualidade de vida e Agricultura Familiar Orgânica, buscou-se analisar a qualidade de vida do agricultor familiar orgânico, após mudança no manejo agrícola. A investigação, baseada em um procedimento de estudo exploratório, apoiou a articulação construída teoricamente, mostrou sua pertinência e permitiu delimitar, com maior segurança, a questão central do trabalho. O WHOQOL-100 tratou-se do instrumento de pesquisa sobre qualidade de vida que direcionou o estudo de campo com os agricultores familiares orgânicos da cidade de Lagoa Seca/PB. Os agricultores e membros da família são oriundos das regiões rurais Almeida, Alvinho, Lagoa de Barro, Lagoa Gravatá, Oiti e Pau Ferro. O tempo médio de agricultura é de 39 anos e na agricultura familiar orgânica é de 16 anos. Na análise do trabalho se verificou que o processo de produção de verduras e frutas se divide em 08 etapas e em relação às cargas de trabalho as observações mostraram a presença de: cargas físicas, cargas mecânicas, carga psicológica e cargas ergonômicas. Os sintomas mais referidos pelos agricultores foram câimbras e fadiga nas pernas. No que concerne à qualidade de vida percebeu-se que o Domínio Psicológico contribuiu positivamente para a Qualidade de Vida com média e desvio (17,83±12,78) e o Domínio Ambiente contribuindo negativamente para a Qualidade de Vida deste grupo (9,00±6,82). Conclui-se que a prática da Agricultura Familiar Orgânica deve ser vista como uma estratégia eficaz na promoção da qualidade de vida e de valores sociais nesse meio, uma vez que apresenta sustentabilidade socioambiental que respeita a vida e a diversidade sociocultural das populaçõesDissertação O ambiente de trabalho no setor bancário e o bem-estar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2005-05-30) Lucena, Cynthia Suennia Damasceno; Borges, Lívia de Oliveira; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785961E6; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762978Z8; Gondim, Sônia Maria Guedes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760097T2; Alchieri, João Carlos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790051D1&dataRevisao=nullCom as intensas transformações do mundo do trabalho, tal como o advento da reestruturação produtiva, os trabalhadores têm sofrido conseqüências psicológicas negativas? Publicações em livros e artigos sobre a saúde do trabalhador têm sido destaque nos últimos 40 anos, apontando para o aumento de doenças ocupacionais, aumento do absenteísmo, atingindo a relação trabalho-família. Com o advento do sistema neoliberal, modificou-se toda a rede de relações, tais como o contrato de trabalho temporário, a flexibilidade no horário de trabalho, dentre outros, os quais privilegiam o capitalismo, em detrimento da saúde do trabalhador. Foi dada ênfase ao trabalhador bancário, uma vez que os bancos e agências bancárias foram um dos setores que mais sofreu o impacto da reestruturação produtiva nos últimos anos. Participaram da pesquisa 200 bancários, sendo 41,9% do sexo feminino e 58,1% do sexo masculino, 60,9% apresentando estado civil casado, seguido de 28,4% de solteiros. Os participantes responderam os seguintes instrumentos: Escala de Afetos Positivos e Negativos, Questionário de Saúde Geral - QSG-12, Escala de Organização, Condições e Relações de Trabalho, Escala de Aspiração (própria autoria), Escala sobre situação econômica, Escala de Satisfação com a Vida, Escala de ReestruturaçãoProdutivo-bancária e uma ficha sócio-demográfica. Com o objetivo de testar os instrumentos de medida, foram verificados os parâmetros psicométricos das escalas desta pesquisa. Verificou-se que têm sido mais positivos que negativos para a saúde mental, porém foram encontrados indícios de depressão e insatisfação com a vida em parte da amostra. Conclui-se que a o ambiente de trabalho pode ter um impacto na saúde mental do bancário. Assim, ações de intervenção no sentido de promover a saúde do trabalhador poderão ser fundamentadasDissertação Análise da contribuição de estagiários remunerados na força de trabalho em enfermagem(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-09-04) Oliveira, Jonas Sâmi Albuquerque de; Medeiros, Soraya Maria de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760209A3&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/4740097927047538; Alchieri, João Carlos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790051D1&dataRevisao=null; Germano, Raimunda Medeiros; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721938D8O presente estudo faz uma análise de estágios não obrigatórios e remunerados em enfermagem, como contribuição para o processo de trabalho em saúde e aprendizagem dos estudantes de cursos técnicos em enfermagem. Teve como objetivo examinar a contribuição de bolsistas de nível médio de enfermagem na força de trabalho em um Hospital de Ensino em Natal/RN. Trata-se de uma investigação quantitativa/qualitativa, com uso de estatística descritiva e análise realizada a partir das categorias que emergiram da pesquisa através de um diálogo com os autores estudados no referencial teórico do atual mundo do trabalho, força de trabalho, estágio não obrigatório remunerado e trabalho em turnos e noturno. Os colaboradores desta pesquisa, foram 105 (73,43%) técnicos de enfermagem, bolsistas de nível médio que realizam estágio remunerado no hospital. Houve predomínio do sexo feminino com 90 (85,70%), com média de idade de 29,71 anos, 62 (59,00%) solteiros, 57 (54,30%) não referiram ter filhos, 100 (95,23%) bolsistas com nível médio completo, 78,10% tiveram experiência profissional antes de sua inserção no estágio remunerado, 73 (69,50%) referiram gostar da área, motivo da escolha do curso técnico de enfermagem. Sobre a conclusão do curso técnico, 83 (79,00%) afirmaram ter sido entre 2005 e 2008, e sobre o tempo de estágio na instituição, 38 (36,20%) têm entre um e seis meses. Quanto à aprendizagem, 74 (70,50%) referiram aprender com os técnicos de enfermagem e todos realizam cursos de especialização ou aperfeiçoamento para ter o vínculo com a escola e poder estagiar. Esses cursos foram tidos como de baixa qualidade, o que justifica os 54 (51,40%) bolsistas que disseram que o rendimento nos estudos é bom e 75 (71,40%) conseguem conciliar com o estágio sem problemas. Quanto à remuneração em forma de bolsa, 71 (67,60%) referiram que ajudavam a continuidade dos estudos, pois esse valor tem principalmente esse propósito de custear os estudos. Sobre o estágio não obrigatório, a ABEn-RN afirmou que não existe uma relação de acompanhamento dessa modalidade de estágio, posto que nunca houve essa preocupação, uma vez que os estágios obrigatórios tomam muito do esforço, nas reuniões. E o COREN-RN não fiscaliza essa forma de contrato. Constatou-se na presente pesquisa que há a contribuição da força de trabalho de bolsistas de nível médio de enfermagem na instituição pesquisada. Submetidos às circunstâncias de trabalho estabelecidas pela instituição, representando a carência de recursos humanos, de materiais, de condições de trabalho, inserção no trabalho em turnos e noturno, pode-se afirmar que esta situação é irregular no contexto dos bolsistas, além de determinante fator de riscos para suas vidas e saúde. Além disso, para que os bolsistas se mantenham na qualidade de estagiário na instituição, são obrigados a realizar cursos de aperfeiçoamento ou especialização de técnicos de enfermagem, em escolas referidas como de péssima qualidadeDissertação Ansiedade em indivíduos bruxômanos e suas principais implicações na vida social(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-03-18) Alves, Anne da Costa; Alchieri, João Carlos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790051D1&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/0103755463920490; Barbosa, Gustavo Augusto Seabra; ; http://lattes.cnpq.br/0788938137723541; Santos, Giselle Gasparino dos; ; http://lattes.cnpq.br/5626475042704983Neste trabalho procuramos estudar o fenômeno do bruxismo, definido como o ato de apertar e/ou ranger os dentes, hábito prejudicial à região orofacial relacionado a varáveis psicossociais. O bruxismo é frequentemente associado aos aspectos emocionais, entre os mais ressaltados, a ansiedade e o estresse, podendo implicar em alterações das estruturas orofaciais, modificações funcionais e inclusive com repercussões sociais. Deste modo, torna-se relevante evidenciar que a pesquisa foi desenvolvida, visando o contexto multidisciplinar, abrangendo a Fonoaudiologia, Odontologia e Psicologia. Objetivo: verificar associação entre bruxismo, ansiedade e as principais queixas referentes à função mastigatória. Método: participaram oitenta voluntários, divididos entre grupo com bruxismo (N=40) e sem bruxismo (N=40), do sexo masculino e feminino. O diagnóstico do bruxismo foi realizado através do exame clínico. Para avaliar os níveis de ansiedade empregou-se o Inventário de Ansiedade Traço e Estado e para os aspectos psicossociais um questionário com questões estruturadas referentes às atividades diárias, focando a função mastigatória (para o grupo com bruxismo). Resultados:: Os resultados permitem evidenciar diferenças significativas entre os grupos analisados, a média e desvio padrão de ansiedade estado no grupo com bruxismo, 42,7±9,6 e sem bruxismo 38,6±8,2 (p ≤0,04) e de ansiedade traço respectivamente 44,5±11,0 e controle 40,7±9,5 (p ≤0,11). O relato dos participantes com bruxismo evidenciou como principais queixas durante a mastigação, dor na face ao mastigar, cansaço muscular na face, cefaleia ao mastigar e presença de ruídos articulares. Conclusões: Evidenciamos uma associação dos fatores emocionais como a ansiedade e o bruxismo, e como resultante os pacientes apontam que a função mastigatória encontra-se depreciadaDissertação Aplicabilidade do Rorshach na avaliação psicológica do autismo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-08-27) Oliveira, Maria Helena de; Alchieri, João Carlos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790051D1&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/8363064873261052; Vaz, Cicero Emidio; ; http://lattes.cnpq.br/2607449190132701; Nunes, Débora Regina de Paula; ; http://lattes.cnpq.br/1188086132826132O presente trabalho investiga a aplicabilidade do Rorschach na avaliação de características de personalidade de sujeitos com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A relevância do estudo deve-se à necessidade do desenvolvimento de pesquisas na área de avaliação psicológica de sujeitos com TEA, mediante a utilização de instrumentos apropriados para tal finalidade. A escolha pelo Método de Rorschach ampara-se em ser uma técnica que revela a organização básica da estrutura da personalidade, incluindo características da afetividade, sensualidade, vida interior, recursos mentais, energia psíquica e traços gerais e particulares do estado intelectual do sujeito. Os objetivos específicos buscaram identificar os fatores perceptivos da estrutura de personalidade de sujeitos com TEA; contribuir para o entendimento de tal síndrome, visando o estabelecimento de possíveis intervenções terapêuticas a partir do Psicodiagnóstico do Rorschach e, verificar a adequação do referido método como instrumento de avaliação de características de personalidade de sujeitos com TEA e possíveis uso no Brasil, a partir de resultados normativos preliminares. Os participantes foram pareados individualmente por sexo e idade totalizando 44 adolescentes, jovens e adultos de ambos os sexos, na faixa etária de 14 a 39 anos (média: 23,5 anos) distribuídos em 2 grupos. Grupo 1 composto por 22 adolescentes,jovens e adultos com diagnóstico clínico do espectro autista (dificuldades na comunicação, interação social, atividades e interesses restritos e repetitivos); Grupo 2 constituído de 22 adolescentes, jovens e adultos com comportamento típico e escolaridade compatível ao primeiro grupo. As análises foram obtidas por meio dos testes estatísticos Mann-Whitney e Wilcoxon para verificação das possíveis diferenças, considerando variáveis sociodemográficas. Os resultados apontam para um interesse restrito ou mesmo dificuldade na expressão da interação sócio-afetivas dos sujeitos com TEA. Ressalta-se, porém, a necessidade de estudos acerca da avaliação de características de personalidade de sujeitos com TEA visando uma melhor compreensão do dinamismo psíquico desses de modo a fornecer subsídios que possam somar-se as técnicas diagnósticas já existentes, sendo o Método de Rorschach uma possibilidade de caracterização de expressão da personalidadeTese Apoio social em mães de bebês prematuros hospitalizados: elaboração e evidência de validade de um instrumento(2016-11-04) Fonseca, Maihana Maíra Cruz Dantas; Maia, Eulalia Maria Chaves; Alchieri, João Carlos; ; http://lattes.cnpq.br/1325459110950508; ; http://lattes.cnpq.br/2021670670663453; ; http://lattes.cnpq.br/4462892520151096; Calvo, Bernardino Fernandez; ; http://lattes.cnpq.br/4082400623552153; Correia, Divanise Suruagy; ; http://lattes.cnpq.br/4587796198121901; Melo, Gabriela de Sousa Martins; ; http://lattes.cnpq.br/8320620928250775; Assunção, Isabelle Katherinne Fernandes Costa;Esta tese tem como objetivo geral elaborar e verificar evidências de validade de uma escala que avalie o apoio social em mães de recém-nascidos prematuros hospitalizados. Para tanto, foram desenvolvidos quatro estudos. O estudo I efetuou uma revisão sistemática da literatura que identificou os cinco instrumentos mais utilizados para avaliação do apoio social. Como resultado, foi possível estabelecer uma definição constitutiva do constructo que teve como foco o apoio percebido, sendo este compreendido como multidimensional. No Estudo II, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com 18 mães acompanhantes de bebês prematuros que estavam na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. No que se refere ao apoio que as participantes acharam importante ser recebido durante o momento de hospitalização as categorias mais prevalentes foram apoio de informação e emocional. Com base nos resultados encontrados no Estudo I e nas entrevistas, foi elaborada a definição operacional do apoio social. O Estudo III retratou a elaboração dos itens e a análise de juízes, sendo constatadas evidências de validade de conteúdo. No estudo IV, foi realizada a administração da escala em 218 mães de bebês prematuros hospitalizados. Na análise dos dados foi utilizada estatística descritiva, Alfa de Cronbach, análise fatorial exploratória, ANOVA e teste de correlação de Pearson. Foram identificadas seis dimensões de apoio sendo os índices alfas de Cronbach e de variabilidade, respectivamente: apoio afetivo (α = 0,904; 29,31%), material (α = 0,905; 10,25%);informação (α = 0,90; 5,80%1), emocional (α = 0,899; 4,10%), acolhimento (α = 0,899; 3,75%;) e atenção (0,901; 3,56%). Além disso, foi constatado um valor global de alfa de 0,92. A Escala para avaliação do apoio social em mães de neonatos prematuros hospitalizados apresentou qualidade psicométrica satisfatória e promissora, com evidências de validade de critério, de consistência interna e validade de construto.Tese Aspectos comportamentais e fatores de risco para saúde: inquérito populacional no Nordeste brasileiro(2015-06-29) Nascimento, Ellany Gurgel Cosme do; Alchieri, João Carlos; ; http://lattes.cnpq.br/1325459110950508; ; http://lattes.cnpq.br/0043714458276546; Torres, Gilson de Vasconcelos; ; http://lattes.cnpq.br/1944547152815226; Nobre, Thaiza Teixeira Xavier; ; http://lattes.cnpq.br/2813639308023253; Morais, Fátima Raquel Rosado; ; http://lattes.cnpq.br/8086396650395631; Melo, Mônica Cristina Batista de; ; http://lattes.cnpq.br/2761250860310612A importância dos fatores de risco para a prevenção de morbidade e mortalidade prematura é amplamente reconhecido. Apesar do conhecimento de hábitos que podem gerar um modo de vida mais saudável nem sempre são postos em prática. Deste modo o estudo teve como objetivo caracterizar comportamentos dirigidos à promoção de hábitos saudáveis de vida pela população acima de 18 anos, no interior do nordeste do Brasil e os específicos identificar a relação entre percepção de saúde auto referida e os hábitos de saúde na população rural do semiárido do nordeste brasileiro; averiguar o comportamento humano seguro e a adesão ao uso do cinto de segurança e de capacete na população acima de 18 anos, no interior do nordeste do Brasil e investigar os elementos socioeconômico, demográfico e cultural que interfere na adesão à camisinha em município de pequeno porte do nordeste brasileiro. Estudo transversal, formato de inquérito domiciliar de natureza descritiva, com a população da zona urbana e rural do município de Caraúbas no Rio Grande do Norte, para tanto se utilizou 3.482 questionários, sendo um por domicílio, aplicados pelos agentes comunitários de saúde. Entre os achados destaca-se que a presença de doença crônica, identificação de problema de saúde nos últimos 30 dias, faixa etária acima de 60 anos, insatisfação com o corpo e consumo habitual do alcool como os fatores com relação direta com percepção de saúde autoreferida. Quanto ao comportamento no trânsito nas cidades de pequeno porte encontrou-se uma baixa adesão ao uso dos equipamentos de segurança no trânsito, a população não percebe o ato do uso contínuo como comportamento saúdavel. Com relação à adesão ao uso da camisinha masculina nas relações sexuais, encontrou-se um baixo índice de adesão, entre as justificativas está conhecer o parceiro sexual e apresentar preferência por outro método contraceptivo. Conclui-se que a população concebe saude e mantem-se com comportamentos de risco, especialmente com o avançar da idade. Acreditasse que os comportamentos em saúde não divergem nas pessoas com perfil socioeconômico e demográfico semelhantes nas cidades de pequeno porte do RN.Dissertação Aspectos da flexibilidade cognitiva e do controle inibitório em crianças de escolas bilíngues em Natal-RN(2015-04-13) Madruga, Beatriz Mendes e; Alchieri, João Carlos; ; http://lattes.cnpq.br/1325459110950508; ; http://lattes.cnpq.br/0216026618339843; Fontes, Ana Beatriz Areas da Luz; ; http://lattes.cnpq.br/0688056153125888; Bendassolli, Pedro Fernando;O bilinguismo tem sido correntemente investigado na literatura associado à possíveis vantagens cognitivas. Pesquisas contemporâneas seguem encontrando vantagens cognitivas consequentes do bilinguismo, enquanto outras não têm encontrado vantagens significativas em grupos de bilíngues. A presente pesquisa tem por objetivo investigar se em determinada faixa etária e modalidade de bilinguismo vantagens cognitivas podem aparecer: refere-se à infância e ao bilinguismo escolar. As funções investigadas foram a flexibilidade cognitiva, através do Teste Wisconsin de Classificação de Cartas, e o controle inibitório, este através da Tarefa Simon e Tarefa Stroop. Os grupos da amostra analisada (36 sujeitos) foram subdivididos em: grupo less bilingual, com crianças com até dois anos de educação bilíngue; grupo middle bilingual, com crianças com 04 anos de educação bilíngue; grupo more bilingual, cujas crianças estão há pelo menos cinco anos sob educação bilíngue. A média etária da amostra foi de 9,97 anos de idade. Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos em relação aos itens do WCST. Já os testes do controle inibitório revelaram diferenças quantitativas em favor do grupo com maior tempo de bilinguismo, no tempo de reação dos itens congruentes e incongruentes de ambos os testes: Simon e Stroop. Os resultados não são passíveis de generalizações em virtude da amostra pequena e da ausência de significância estatística. Entretanto, fazem eco a outras pesquisas contemporâneas que apresentam vantagens sutis para o grupo bilíngue com mais tempo de exposição ao bilinguismo escolar.Tese Aspectos socioeconômicos e demográficos relacionados ao estresse e a síndrome de Burnout em fisioterapeutas no Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-12-09) Silva, Tatiane Lima da Araújo; Alchieri, João Carlos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790051D1&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/9806819558439243; Torres, Gilson de Vasconcelos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708368Z6&dataRevisao=null; Nobre, Thaiza Teixeira Xavier; ; http://lattes.cnpq.br/2813639308023253; Leite, Ana Cristina da Nóbrega Marinho Torres; ; http://lattes.cnpq.br/2989373271717314; Alencar, Ana Maria Cartaxo de; ; http://lattes.cnpq.br/2611481658288417Dos problemas de saúde existentes no ambiente de trabalho, 18% afetam o aparelho psíquico, a exemplo do estresse, atingindo cerca de 30% dos trabalhadores em geral. A persistência e intensidade do estresse, associada às sucessivas tentativas de lidar com os mesmos, tornam os indivíduos vulneráveis ao surgimento da Síndrome deBurnout. O objetivo deste trabalho foi identificar a relação dos aspectos socioeconômicos e demográficos com o estresse e a Síndrome de Burnout em fisioterapeutas do Brasil. Para isso, este estudo teve uma abordagem do tipo transversal, com 1040 fisioterapeutas do Brasil, através de uma amostragem do tipo snowbolle não probabilística. Utilizou-se um questionário socioeconômico, demográfico e profissional, a Escala de Estresse no Trabalho (EET) e a adaptação do Cuestionario para la Evaluación del Síndrome de Quemarse por el Trabajo (CESQT). Na análise dos dados, foram utilizadas a estatística descritiva e inferencial. Dentre os principais resultados obtidos, percebeu-se uma maior representatividade da região Nordeste (48,7%), com idade média de 31anos, sexo feminino (75,7%), carga horária semanal de 35,4 horas, com 3-5 anos de atuação profissional. Observou-se que 37,0% apresentavam estresse relacionado estatisticamente com a idade (p=0,008),atividade física (p=0,039) e satisfação com a saúde (r=-0,322; p<0,001). Não foi observado nenhum caso de Burnout, porém houve uma média elevada nas dimensões, desgaste psíquico, indolência e culpa, totalizando 49,0% comtendência ao desenvolvimento da síndrome. Portanto, as variáveis, idade, prática da atividade física e satisfação com a saúde obtiveramrelação com o estresse. Para o Burnout, destacaram-se a região de moradia (centro-oeste), satisfação com a saúde, local de trabalho (clínicas e hospitais), além do maior número de locais de trabalho. Diante desse contexto, os estudos sobre o estresse e a Síndrome de Burnout se apresentam como elementos derelevância dentro do contexto da prevenção dos riscos laborais e da análise das condições de trabalhoTCC Atenção psicossocial ao primeiro episódio psicótico: revisão integrativa de experiências brasileiras(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-01) Soares, Laura Kyvia de Almeida; Alchieri, João Carlos; Soares, Walter Barbalho; Lira, Maíra Melo do ValeIntrodução: Intervenções psicossociais com foco no Primeiro Episódio Psicótico (PEP) complementam e potencializam o tratamento farmacológico necessário, especialmente no que diz respeito a remissão dos sintomas e prevenção de recaídas. Entretanto, devido a escassez de estudos locais, os serviços de PEP do Brasil se organizam com base em pesquisas e diretrizes clínicas internacionais, de países com contextos socioeconômicos e culturais diversos. Objetivo: Identificar características psicossociais de pacientes e familiares que possam embasar intervenções específicas em PEP no contexto brasileiro. Método: Revisão integrativa realizada nas bases de dados eletrônicas PubMed/Medline, LILACS, Scielo e PsycINFO. Foram considerados textos completos, publicados no período de 2001 a 2021, nos idiomas inglês, português e espanhol. Resultados: Foram encontradas 525 publicações. 54 foram selecionadas na íntegra e 23 foram compatíveis com os critérios de inclusão, que foram objetos de categorização, observando expressões de foco, âmbito e atendimento a familiares e pacientes. Discussão: Os achados trazem variáveis clínicas, culturais e sociodemográficas que devem ser levadas em consideração na prestação de cuidados para essa população e sua família, muitos deles divergentes dos achados internacionais, e com especificidades características. São discutidos e sugeridos novos estudos, nas diversas áreas do conhecimento e em diferentes cidades, para que os resultados possam ser mais representativos do cenário brasileiro.Dissertação Avaliação da autopercepção estética e qualidade de vida em pessoas vivendo com HIV/AIDS com síndrome lipodistrófica (SLD) em uso de antirretrovirais(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-11-07) Silva, Carla Glenda Souza da; Alchieri, João Carlos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790051D1&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/3824888071907441; Torres, Gilson de Vasconcelos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708368Z6&dataRevisao=null; Rossi, Andrea da Silveira; ; http://lattes.cnpq.br/8479484552213729Em 1996 com a introdução no Brasil da Highly Active Antiretroviral Therapy (HAART) melhorando a sobrevida e diminuindo o número de óbitos entre os portadores do HIV/Aids, surgem relatos de alterações metabólicas e morfológicas - Síndrome Lipodistrófica (SLD). Portanto, este estudo busca avaliar a partir da autopercepção estética de pessoas que vivem com HIV/AIDS (PVHA) em uso de terapia antirretroviral (TARV) o impacto da SLD na qualidade de vida. Pesquisa exploratória observacional com dados quantitativos e qualitativos, que contou com a multidisciplinaridade, a partir dos critérios de inclusão os voluntários eram captados pelo médico infectologista assistente. Foi realizada com base nos princípios da Resolução 196/96-CNP. A amostra foi composta por 48 PVHA, com idade entre 32 a 66 anos. 89,6% demonstraram interesse em mudar partes do corpo que perceberam enquanto alteradas ou comprometidas pela SLD, dado reforçado quando estes afirmam que se percebem (35,4%) e sentem (35,4%) que as outras pessoas os vêem de forma diferente. Quanto a qualidade de vida o domínio da espiritualidade, religião e crenças pessoais alcançou maior média (14,7) com DP 4,0 neste estudo. A pesquisa permitiu uma publicação internacional (Journal of Public Health and Epidemiology-JPHE) e várias participações com publicação em eventos (nacionais e internacionais). O estudo sugere que a infecção por HIV e a presença da SLD a partir da autopercepção dos sujeitos entrevistados pode afetar a qualidade de vida. E destaca a importância de ações que ressaltem o suporte social como motivador para o autocuidadoTese Avaliação da estratégia saúde da família na capital potiguar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-04-12) Melo, Cynthia de Freitas; Alchieri, João Carlos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790051D1&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/0959784070938964; Pichelli, Ana Alayde Werba Saldanha; ; http://lattes.cnpq.br/3894708493299308; Albuquerque, Francisco José Batista de; ; http://lattes.cnpq.br/0970608748546929; Torres, Gilson de Vasconcelos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708368Z6&dataRevisao=null; Bendassolli, Pedro Fernando; ; http://lattes.cnpq.br/1107978417272282Esta pesquisa objetivou avaliar a ESF em Natal-RN, através de seus gestores, profissionais e usuários, embasada na Teoria das Crenças e da Teoria Cognitivo-comportamental. Trata-se de uma proposta de multimétodos e encontra-se dividida em três subestudos. No primeiro estudo, nove gestores responderam uma entrevista semiestruturada, para verificar o conhecimento e as crenças sobre o SUS, sendo os dados quantitativos analisados com estatística descritiva com auxílio do software SPSS e os dados qualitativos submetidos à análise lexical com apoio do software ALCESTE. No segundo estudo, uma pesquisa descritiva correlacional na qual as variáveis antecedentes referem-se às condições de trabalho nas Unidades de Saúde da Família (USFs) e ao perfil dos profissionais e as variáveis correspondentes referem-se às avaliações da ESF; uma amostra probabilística estratificada com 475 profissionais, que responderam duas escalas, ambas compostas por três fatores: Infraestrutura física, Recursos materiais e Eficiência no atendimento, sendo os dados analisados por meio de estatística descritiva, bivariada e multivariada com auxílio do SPSS. O terceiro estudo é uma pesquisa descritiva correlacional na qual as variáveis antecedentes referem-se às condições de atendimento nas USFs e ao perfil dos usuários, e as variáveis correspondentes referem-se às avaliações da ESF, com uma amostra não probabilística estratificada com 390 usuários, que contribuíram para a construção de uma nova escala com um fator, eficiência no atendimento, analisado por meio estatística descritiva, bivariada e multivariada com auxílio do SPSS. Os resultados mostraram problemas que começam com a gestão, sob a forma de admissão por indicação política e falta de conhecimento sobre o SUS e a ESF; passam pela rotatividade e quantidade insuficiente de profissionais; e acabam disseminando-se por todos os itens analisados: infraestrutura e recursos materiais das USFs, capacitação dos profissionais, acessibilidade e sistema de referência. Conclui-se que, apesar de seguir um modelo ideal, a ESF necessita de mudanças em relação aos entraves de sua realidade operacionaTese Avaliação da qualidade da assistência a pessoas com úlceras venosas atendidas na estratégia saúde da família(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-04-02) Monteiro, Vera Grácia Neumann; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708368Z6&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/3059815319785299; Araújo, Ednaldo Cavalcante de; ; http://lattes.cnpq.br/7392652886296731; Maia, Eulália Maria Chaves; ; http://lattes.cnpq.br/2021670670663453; Alchieri, João Carlos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790051D1&dataRevisao=null; Reis, Luciana Araújo dos; ; http://lattes.cnpq.br/5865016290526865A úlcera venosa constitui importante problema de saúde pública, gera repercussão social, econômica e mudanças nos hábitos de vida, dor, sofrimento, acarretando diminuição da qualidade de vida. O estudo objetivou avaliar a assistência prestada às pessoas com úlceras venosas atendidas pela Estratégia Saúde da Família. É um estudo analítico, transversal e quantitativo, realizado com 59 pessoas com úlceras venosas, atendidas em 36 unidades da Estratégia Saúde da Família. O estudo obteve aprovação do projeto de pesquisa pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de Alagoas. Para a coleta dos dados utilizou-se instrumento testado, entrevista, exame físico e informações dos prontuários. Os dados foram organizados em planilha do Microsoft Excel 2007, exportados e analisados em software estatístico por meio de estatística descritiva e inferencial, considerando nível de significância estatística de ρ-valor < 0,05. As pessoas com úlcera venosa eram do sexo feminino (71,2%), ≥ 60 anos (67,8%) e estavam em tratamento > 1 ano (69,5%). Possuíam tempo de lesão > 6 meses (64,4%), dor na úlcera/membro (86,4%) e leito com ≤ 30% de granulação/epitelização (78,0%). A qualidade da assistência foi ruim (< 5 aspectos positivos) em 57,6% (ρ=0,000) e os aspectos que mais interferiram foram as seguintes inadequações: profissional que acompanha/realiza curativo (ρ=0,002, coeficiente de contingência (CC) =0,458, razão de chance (RC) =13,9), produtos nos últimos 30 dias (ρ=0,038, cc=0,334, RC=7,3) e acesso a consulta com angiologista (ρ=0,041, cc=0,305, RC=4,1). Os aspectos clínicos que contribuíram para o aumento do tempo de assistência foram: tempo de lesão >6 meses (ρ<0,001), dor (ρ=0,043), recidiva (ρ<0,001); nos aspectos assistenciais: inadequação dos produtos com 83,1% (ρ=0,036). Essas características dificultaram a cicatrização tecidual, prolongando o tempo de tratamento das lesões,que podem ter contribuído para a cronicidade das úlcerasDissertação Avaliação das características de afetividade em crianças e jovens com síndrome de down(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-03-31) Rodrigues, Elaine Custódio; Alchieri, João Carlos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790051D1&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/0529652822348664; Coutinho, Maria da Penha de Lima; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768103E6&dataRevisao=null; Vaz, Cicero Emidio; ; http://lattes.cnpq.br/2607449190132701Este trabalho apresenta os processos e os resultados de uma pesquisa acerca da afetividade em crianças e jovens acometidos da síndrome de Down (SD). A relevância do estudo justifica-se devido à necessidade do desenvolvimento de pesquisas, na área de avaliação psicológica de pessoas com síndrome de Down (SD), que sejam respaldadas mediante a utilização de instrumentos apropriados para tal finalidade. A temática discutida enfoca as características de afetividade das crianças com SD. A afetividade, conceitualmente, é considerada ampla, englobando aspectos diversos como emoções, paixões, ansiedade, angústia, tristeza, alegria e até mesmo as sensações de prazer e dor. O objetivo geral do estudo consistiu em investigar a manifestação da afetividade nas crianças e jovens com SD e a percepção de pais e educadores quanto à expressão da afetividade no comportamento e nas atividades sociais. Os objetivos específicos foram: identificar percepções dos pais sobre as diversas manifestações de comportamentos indicativos de afetividade; verificar no ambiente social extra-domicílio, através da percepção dos professores, as diversas formas e intensidades da expressão da afetividade; e possibilitar o uso da técnica de Zulliger (Z-Teste) em pessoas com SD. Participaram dessa pesquisa 70 (setenta) crianças e jovens com SD, na faixa etária de 04 a 26 anos, assistidos junto a Instituições da Paraíba e do Rio Grande do Norte. Os instrumentos utilizados foram dois questionários, aplicados com os pais e professores, e a técnica projetiva, Z-Teste, aplicada, individualmente, nas crianças e jovens com SD. Para análise dos dados dos questionários, utilizou-se o programa Tri-deux-Mots, com o intuito de selecionar as principais palavras destacadas pelos pais e professores acerca da expressão da afetividade das crianças e jovens com SD. Para tanto, foi organizado um banco de dados que foi processado por esse programa e, em seguida, interpretado através da Análise Fatorial por Correspondência (AFC), buscando esclarecer as modalidades de respostas apresentadas de forma organizada, através de um gráfico. Os dados do Z-Teste foram analisados, levando em consideração a necessidade de caracterizar os aspectos da afetividade e a elaboração de normas específicas para este tipo de amostra, por meio de escores normalizados. De acordo com os dados apresentados pelo Trideux-Mots, observou-se que tanto no comportamento afetivo como no relacionamento com o outro, em casa e na escola, as crianças e jovens com SD expressam sua afetividade através de características positivas e negativas, da mesma forma que qualquer outra criança que não tenha a síndrome. O Z-Teste possibilitou elementos iniciais para se trabalhar com essa população, no entanto é preciso que se desenvolvam outras pesquisas com o intuito de investigar o porquê das respostas não apresentarem as categorias específicas que se encontram relacionadas à afetividade, já que foi notória a diversidade de características afetivas apresentadas pelo grupo pesquisadoDissertação Avaliação do desenvolvimento infantil e a influência dos fatores biopsicossociais em crianças com cardiopatia congênita(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-04-27) Mari, Mariana Alievi; Alchieri, João Carlos; ; http://lattes.cnpq.br/1325459110950508; ; http://lattes.cnpq.br/0019959083500625; Vigueras, Evelyn Soledad Reyes; ; http://lattes.cnpq.br/5370226024978670; Nobre, Thaiza Teixeira Xavier; ; http://lattes.cnpq.br/2813639308023253O desenvolvimento infantil é o resultado da interação de fatores biológicos, psicológicos e sociais. Ambiente hostil, renda, estímulos oferecidos, bem como a presença de uma doença crônica são questões que podem interferir significativamente. Considerando as doenças crônicas, podemos identificar a cardiopatia congênita (CC) que se caracteriza por malformações cardíacas anatômicas e funcionas e atualmente tem apresentado uma incidência de até 1% na população de nascidos vivos. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar o desenvolvimento infantil e verificar uma associação com o comprometimento por fatores biopsicossociais de crianças com e sem CC. Fizeram parte do estudo crianças de zero a seis anos, divididas em três grupos: Grupo1- 29 crianças cardiopatas congênitas pré-cirúrgicas, Grupo2- 43 crianças cardiopatas póscirúrgicas e Grupo3- 56 crianças saudáveis. Os instrumentos utilizados foram um questionário biopsicossocial e o Teste de Triagem de Denver II. Do total de 128 crianças avaliadas, 66 (51,56%) são meninas, sendo que a idade variou dos dois meses aos seis anos (mediana 24,5 meses). No G1 e G2 houve predomínio de cardiopatias acianóticas (55,2% e 58,1%). Em relação as avaliações do Denver II, as crianças cardiopatas tiveram mais classificações de desenvolvimento “suspeito” e “suspeito/anormal”, sendo que 41,9% das crianças que já passaram por procedimento cirúrgico tiveram seu desenvolvimento caracterizado como “suspeito/anormal”. No grupo das crianças saudáveis 53,6% foram classificadas com perfil desenvolvimental “normal” (p=˂0,0001). Sobre os domínios do Denver II, entre as crianças cardiopatas houve maior alteração nas áreas motoras (p= 0,016, p=˂0,001). As variáveis biopsicossociais que se mostraram relacionadas a um possível atraso no desenvolvimento foram: sexo (p=0,042), idade da criança (p=0,0001) e renda per capita (p=0,019). Não foram encontradas associações entre as variáveis relacionadas ao tratamento da cardiopatia, informação, compreensão da doença e do modo como os pais tratam os filhos. Já no grupo das crianças saudáveis evidenciou-se que crianças que passaram por internação hospitalar tiveram mais índices de alterações no desenvolvimento (p=0,025) e quanto maior o número de internações mais essas alterações se intensificaram (p=0,023). Os resultados sugerem que crianças com cardiopatia congênita tenham provável atraso no desenvolvimento. Também foi possível verificar que existe uma diferença significativa entre as crianças que passaram por procedimento cirúrgico, daquelas que ainda aguardam cirurgia fazendo somente acompanhamento clínico. As alterações de o desenvolvimento estarem mais ligadas as áreas motoras podem ser explicadas por aspectos característicos da doença e do tratamento, como dispneia, cansaço, cuidados e limitações nas atividades diárias. As variáveis sexo e idade parecem ser determinantes no desenvolvimento, bem como, crianças saudáveis passarem por experiência de hospitalização. Já nas crianças cardiopatas, se percebeu que as variáveis sociais que envolvem a doença e o tratamento não comprometeram o desenvolvimento. Essa questão pode ser entendida por meio de fatores protetores e de resiliência, já que essa população recebe apoio familiar e social.