Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas por Autor "Almeida, Verônica Fabrini Machado de"
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Dissertação A autodireção como experiência criativa do ator(2019-03-01) Holanda, George Rocha; Lewinsohn, Ana Caldas; ; ; Oliveira, Adriano Moraes de; ; Almeida, Verônica Fabrini Machado de;Esta pesquisa tem como objeto a autodireção num trabalho solo. O estudo parte de processos criativos para investigar modos de se dirigir, o papel do ator e do diretor, bem como a dinâmica de quem cria ocupando ao mesmo tempo a direção e a atuação. O trabalho também analisa a posição do performer quanto à sua autonomia criativa, a relação do teatro de grupo e a criação do palhaço. Foram realizadas entrevistas com quatro atoresdiretores que passaram pela recente experiência da autodireção: Georgette Fadel (SP), Nena Inoue (PR), Matteo Bonfitto (SP) e Michel Melamed (RJ). As entrevistas foram utilizadas para a análise dos modos de autodireção e delas foram extraídos pontos de discussão sobre o tema. Serviram de base teórica para o trabalho as obras de autores como Anne Bogart (2011), Peter Brook (2002), Antônio Araújo (2011) e David Mamet (2014), Matteo Bonfitto (2002, 2013), Cassiano Sidow Quilici (2015), Sophie Proust (2006), Fayga Ostrower (2014), entre outros. Destaque-se ainda a utilização do método cartográfico – em face da intervenção do pesquisador no processo e de aquele investigar a autodireção durante uma experiência de criação –, bem como a escrita por meio de ensaios.Dissertação A força e a chuva feminina em um sertão bem masculino: imersão performática nos ritos de passagem de Bia Mulato pela mitodologia em arte(2019-03-01) Nunes, João Vítor Ferreira; Lyra, Luciana de Fátima Rocha Pereira de; ; ; Miranda, Maria Brígida de; ; Lopes, Melissa dos Santos; ; Almeida, Verônica Fabrini Machado de;Ao redor do mundo, enquanto pesquisadoras buscavam respostas sobre os fenômenos que há no universo exterior, Carl Gustav Jung (1984a ; 2000b ; 2012c ; 2013d ), psiquiatra suíço, realizava uma pesquisa inversa, questionando-se acerca dos fenômenos em nosso interior. Jung dedicou parte de sua vida a esta pesquisa, descobrindo que no interior masculino há uma dimensão do feminino em contínua retroalimentação. Para nomear essa dimensão feminina, apropriou-se da palavra Ânima, que se pode traduzir por Alma e é oriunda do latim. Integrada a esta proposição junguiana, reconhecendo e valorizando a minha feminilidade como pesquisadora, desde 2013, inaugurei uma busca por processos de criação nas artes da cena que tivessem como mote a provocação dessa dimensão anímica em mim, na intenção de desancorar as figuras femininas que se encontram em meu interior. Ao longo de investigações corporais, por cerca de três anos, no contexto da graduação em Teatro da UFRN, desemboquei na figura da minha avó materna, Bibiana Maria da Conceição, conhecida como Bia Mulato. Pois é justamente a figura da cabocla Bia, cuja história de luta e resistência remonta significativos ritos de passagem (GENNEP, 2011), em episódios de violência (FEDERICI, 2004), prostituição (DESPENTES, 2016) e busca de liberdade (ESTES, 1994a ; 2007b ), que vai conduzir esse trabalho dissertativo. Estimulada em laboratórios de criação pela Mitodologia em Arte (2011a ; 2014b ; 2015c ); um complexo de procedimentos de criação de cunho ritualísticos e míticos desenvolvidos pela Profa. Dra. Luciana Lyra, adentrei em experiências corporais que vêm destampando impulsos anímicos, os quais me afinam com minha avó, na provocação de um lugar de escuta entre gerações que, a um só tempo, desembocam no fenômeno da fala pela via da cena.Dissertação O Grupo Maré de Artes e a comunhão ritualística: um jogo entre sujeitos de f(r)icção(2017-02-23) Souza, Tatiane Cunha de; Lyra, Luciana de Fátima Rocha Pereira de; Haderchpek, Robson Carlos; ; ; ; Lopes, Melissa dos Santos; ; Almeida, Verônica Fabrini Machado de;A presente pesquisa tem como estudo central o processo de criação e as Experiências Cênico-Rituais construídas junto aos integrantes do Grupo Maré de Artes – Programa Mais Cultura Nas Escolas, da Escola Municipal Edinor Avelino – Macau/RN, em que a pesquisadora atuou como Professora de Teatro, entre os anos de 2014 e 2016. Tal processo criativo foi fomentado a partir de caminhos pedagógicos experienciados que focam em princípios e procedimentos ritualísticos do jogo e da cena. Da vivência com o Bando La Trupe, desenvolvendo experiências de Arte Pública, passando pelo Arkhétypos Grupo de Teatro e a proposição da Arte do Encontro, chegando à Unaluna e os conceitos/práticas da Mitodologia em Arte e da Artetnografia, a pesquisadora aponta a Arte de F(r)icção, o aluno-atuante como sujeito de f(r)icção, que atrita suas histórias reais e ficcionais, transitando entre o real e o imaginário, numa constante f(r)icção dele com ele mesmo, dele com o outro e com a comunidade em que está inserido (LYRA, 2015).Dissertação Memória coletiva e imagens ancestrais: um paralelo entre as artes cênicas e as experiências rituais(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-05-30) Armienta, Eduardo Valencia; Haderchpek, Robson Carlos; http://lattes.cnpq.br/4286695631161068; http://lattes.cnpq.br/0655014587459797; Coutinho, Karyne Dias; http://lattes.cnpq.br/6013805360280552; Almeida, Verônica Fabrini Machado deNo presente estudo do teatro ritual, entende-se que o teatro, desde seus primórdios, possuía elementos rituais (místicos) que sempre se distinguiam pela característica de fazer sonhar outras realidades ou trazer outras percepções aos seus participantes. As experiências que aproximam o artista de estados alterados de consciência o acompanham desde o início das representações artísticas. Os elementos em cena, a preparação do ator, a arquitetura de novos espaços, alguns temas, melodias e símbolos, todos esses elementos incríveis geram um espaço simbólico, um lugar para sonhar e uma atmosfera que traz a essência sagrada que pertence ao ritual. As experiências que levam o artista a estados alterados de consciência são “uma nova busca do sagrado” do religioso. O ritual e o teatro mantêm a coletividade e as imagens e forças simbólicas que preservam as chaves para abrir a porta do ancestral, do espiritual e das forças criativas arquetípicas. É no teatro ritual que o próprio ritual encontra outro lugar de ação. Os arquétipos são estudados em ambos, comparando as experiências pessoais do pesquisador nos rituais Wixarrikas e no Arkhétypos Grupo de Teatro. Deste modo, busca-se descobrir o que acontece no ator após excitar seus sentidos e ser exposto aos elementos rituais dessa cultura, esperando que eles nos revelem a natureza poiética das formas geométricas harmônicas escondidas em cada átomo, pensamento,sentimento ou ação. Como um espiral que em diferentes dimensões sempre segue seu caminho, seu contorno é a base da geometria e da matemática da natureza. Assim, por exemplo, a espiral é um arquétipo universal presente em todas as expressões da vida, nela oculto e nascido com a vida na qual todo o universo dança. Tudo se forma em espaços simbólicos, universos invisíveis (mundus imaginalis) que se manifestam no ato ritualístico. Por fim, o coletivo que se gera no teatroritual por meio de emoções humanas instintivas ou espirituais faz com que este seja percebido por alguns autores como um lugar e uma forma de se levar às profundezas o conhecimento do ser, incluindo, neste processo a cura, a decolonialidade do imaginário, o câmbio, a coesão e a transformação social.Dissertação Memórias de Quintal: a arte do encontro com a criança interior e os afetos de infância(2015-03-30) Medeiros, Paula Laís Araújo de; Haderchpek, Robson Carlos; ; ; Lyra, Luciana de Fátima Rocha Pereira de; ; Almeida, Verônica Fabrini Machado de;Este trabalho é parte do processo de criação do espetáculo “Memórias de Quintal” sob a perspectiva de uma das atrizes e dramaturga da peça. As discussões aqui levantadas partem de alguns conceitos ou eixos-norteadores: o teatro enquanto “arte do encontro”, o arquétipo da criança associado ao estado de jogo proposto pelo espetáculo, e a imaginação como agente motivadora de reconstrução de memórias afetivas para os conteúdos das cenas. O trato com as memórias de quintal ou afetos de infância traz para a escrita o sujeito em primeira pessoa através da voz da criança interior, que reflete acerca de sua própria trajetória de vida, de arte, e utiliza suas experiências para nutrir o processo criativo e, dessa maneira, alcançar também as histórias dos espectadores. Os autores que mais colaboram com esta pesquisa são o encenador Jerzy Grotowski, os psicólogos Carl Gustav Jung e James Hillman, os filósofos Gaston Bachelard e Johan Huizinga, e o poeta Manoel de Barros.Dissertação Poética da travessia: a topografia do encenador das águas refletida no processo "Memórias de quintal"(2015-03-30) Diniz, Algoniz Alex Cordeiro; Haderchpek, Robson Carlos; ; ; Lyra, Luciana de Fátima Rocha Pereira de; ; Almeida, Verônica Fabrini Machado de;A presente pesquisa discuti aspectos inerentes ao ato de conduzir um processo criativo em teatro partindo da ideia de que o encenador, uma vez introduzido na concepção de cena, concebe um método particular intitulado travessia poética, desse modo, nutre em seu instinto o que Gaston Bachelard denomina de “intencionalidade poética” e “imaginação simbólica”. Este estudo busca analisar as estratégias adotadas pelo encenador na criação do espetáculo “Memórias de Quintal”, correlacionando conceitos voltados à prática da direção teatral e a escrita de cadernos de direção teatral.Dissertação Processos criativos com alunos-atores idosos: caminhos de uma dramaturgia de pertencimento(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-04-22) Silva, Emanuella de Jesus Ferreira da; Haderchpek, Robson Carlos; ; http://lattes.cnpq.br/4286695631161068; ; http://lattes.cnpq.br/1785807546042317; Tibúrcio, Larissa Kelly de Oliveira Marques; ; http://lattes.cnpq.br/2272256149121710; Almeida, Verônica Fabrini Machado de; ; http://lattes.cnpq.br/2293069430569435O presente trabalho pretende expor uma experiência artístico-pedagógica através de um laboratório desenvolvido com alunos-atores senescentes a partir de seus arquivos de memória. Diferentemente de outros trabalhos desenvolvidos com alunos da terceira idade, fazemos uso dos arquivos da memória, onde a dramaturgia se dá a partir das improvisações desenvolvidas das lembranças, ou seja, o texto é construído e não apenas rememorado pelos alunos. Nosso trabalho, todavia, se constrói por um olhar de fora. As memórias afetivas narradas pelos alunos servem de motor para construção do texto e do espetáculo intitulado Vamos falar de Amor. Nesta experiência a professora-encenadora se transforma também em dramaturgista e faz uso de sua imaginação, que de certa forma, também vem revestida de suas próprias memórias, a fim de preencher os vazios deixados pela narrativa, num processo híbrido onde a memória coletiva se mistura a memória individual, metamorfoseando o épico em dramático. Apresentamos o percurso desenvolvido para chegarmos até a construção do texto e partimos do texto para a segunda escritura, o espetáculo. Queremos mostrar que a velhice é composta por diversos matizes, e que esta fase do desenvolvimento humano traz aspectos que se diferenciam de idoso para idoso, e que a educação e o teatro podem representar uma retomada do papel social do idoso no ambiente contemporâneo. Assim sendo, a dramaturgia de memória cria a dramaturgia de pertencimento facilitando em muitos aspectos o Jogo Cênico com esses idosos.Dissertação O sul corpóreo: práticas teatrais interculturais para a descolonização do imaginário(2017-02-23) Vargas, Rocio Del Carmen Tisnado; Haderchpek, Robson Carlos; ; http://lattes.cnpq.br/4286695631161068; ; http://lattes.cnpq.br/5293288266478426; Lyra, Luciana de Fátima Rocha Pereira de; ; http://lattes.cnpq.br/5443015479907169; Almeida, Verônica Fabrini Machado de; ; http://lattes.cnpq.br/2293069430569435O sul corpóreo é uma metáfora que busca pensar as epistemologias do sul criadas por Boaventura de Sousa Santos como ponto de convergência com a prática teatral. Sendo a prática uma bússola nesta investigação, buscou-se encarnar essa metáfora a partir da criação de duas práticas: uma prática corporal que leva conceitos das epistemologias do sul à práxis e abraça a proposta de interculturalidade para dinamizar princípios da dança ritual da capoeira e da dança ritual da cosmovisão maia, duas filosofias do sul. A segunda prática, relacionada a uma experiência estética, é o espetáculo Amareelos, criado a partir do universo simbólico de Quetzalcoatl - Kukulkán, figura mítica mesoamericana. Representamos o caráter empírico como diretriz metodológica dessa investigação através de uma mandala, mostrando a dinâmica que envolve esse processo “ao sul” em suas contexturas teórico-práticas.Dissertação A tríade movimento-imagem-memória no percurso de criação de uma atriz(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-03-29) Souza, Bárbara Araújo Gomes e; Lopes, Melissa dos Santos; ; ; Lewinsohn, Ana Caldas; ; Almeida, Verônica Fabrini Machado de;O presente trabalho busca rastrear o percurso e as potencialidades da imaginação no processo de criação do espetáculo “Retalhos”, um monólogo inspirado na vida e no universo particular da minha avó materna, que há anos tem lidado com a perda de memória. Nesse processo, a imaginação atravessa dois elementos essenciais ao meu trabalho de atriz: a memória, enquanto (re)criação, e o movimento corporal. Esses três elementos estabelecem uma dinâmica, que se torna a base para a criação do espetáculo, e que eu denomino de tríade do movimento-imagemmemória. Essa investigação teórico-prática parte dos registros de alguns dos meus diários de trabalho realizados no processo criativo do espetáculo “Retalhos”. A reflexão teórica é acompanhada de alguns princípios da Somática e dos procedimentos desenvolvidos pelos atores e encenadores-pedagogos russos Constantin Stanislávski e Michael Chekhov.