CCS/HUOL - Residência Multiprofissional em Atenção Psicossocial
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TCC Depressão e violência em mulheres brasileiras: resultados da Pesquisa Nacional de Saúde 2019(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-20) Silva, Juliana Barbosa; Barros, Wanessa Cristina T. dos Santos; http://lattes.cnpq.br/1499146101830829; 0000-0002-7761-7821; https://lattes.cnpq.br/0164575142208401; Oliveira, Luciane Paula Batista Araújo; http://lattes.cnpq.br/6856229797544372; Sá, Fernanda Diniz; http://lattes.cnpq.br/5158327085088787INTRODUÇÃO: A violência e a depressão geraram graves consequências, destacando- se o abandono da atividade laboral, a falta de ânimo para realizar as atividades, o isolamento social, o desenvolvimento ou agravo de problemas de saúde e a ausência de expectativas com o futuro. Apesar de menos dispendiosa do que outras doenças, a grande prevalência faz com que a depressão contribua significativamente para os custos em saúde. OBJETIVO: traçar o perfil de mulheres que tiveram relato de depressão e sua associação com a violência sofrida, segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2019. MÉTODO: Trata-se de estudo transversal descritivo, que analisou os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) realizada em 2019 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Ministério da Saúde. A amostra do estudo, foi composta por 1857 mulheres, com idade maior ou igual à 15 anos. Os dados foram extraídos entre outubro e novembro de 2022. Os dados foram analisados por meio do software IBM SPSS v. 24.0 para Microsoft Windows®. A caracterização dos resultados foi apresentada em frequência simples e percentual. Foi realizado teste do qui-quadrado e regressão linear. RESULTADOS: O perfil das mulheres que sofrem de depressão no Brasil, são aquelas, em idade não fértil, de raça não branca, que moram com o companheiro, estudou até o ensino médio, sem trabalho remunerado, que pratica atividade religiosa uma vez ou mais por semana, e não possui plano de saúde. A associação entre o relato de depressão com a violência sofrida, observou-se maior prevalência na violência psicológica, seguida pela violência física e por fim a sexual. As variáveis dependentes com maior significância foram, o trabalho remunerado, como fator protetivo e a assistência a vitimas de agressão sexual, como fator de risco pata a depressão. CONCLUSÃO: experiências de violência podem gerar efeitos negativos sobre a saúde mental das mulheres, e a presença de depressão pode dificultar o rompimento do ciclo de violência e a capacidade de resolução de problemas nessas mulheres. Espera-se contribuir no debate da problemática.TCC Perfil dos transtornos mentais relacionados ao trabalho no Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-05) Rolim, Débora Câmara; Barros, Wanessa Cristina Tomaz dos Santos; 0000-0002-1924-3278; http://lattes.cnpq.br/1499146101830829; 0000-0002-6910-7338; http://lattes.cnpq.br/9345891179547891; Oliveira, Luciane Paula Batista Araújo de; 0000-0003-1629-8991; http://lattes.cnpq.br/6856229797544372; Magalhães, Adriana Gomes; 0000-0002-0279-5930; http://lattes.cnpq.br/5918222264099117A reestruturação da economia, trouxe mudanças significativas nas relações de emprego e nos processos produtivos. Nesses contextos de trabalho, observam-se intensificação das exposições ocupacionais já habituais, com impacto na saúde física e mental, gerando um novo perfil de morbimortalidade. O objetivo deste artigo é descrever o perfil sociodemográfico e clínico dos transtornos mentais relacionados ao trabalho notificados no Brasil. Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo. Foram utilizados os dados provenientes da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) realizada em 2019 pelo instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Ministério da Saúde. Amostra de 204 adultos. Os dados foram extraídos entre agosto e outubro de 2023. Analisados por meio do software estatístico SPSS, versão temporária 25.0. Foram calculadas as frequências absolutas e relativas (%), medidas de tendência central e de dispersão dos dados e teste Quiquadrado, para avaliar a associação entre as variáveis sendo adotado o nível de significância de 5%. Os transtornos mentais relacionados ao trabalho no Brasil, acometem mais as pessoas que são do sexo feminino (%), com faixa etária até 42 anos de idade (%), de cor parda (%), residentes na região Nordeste (%), estado civil solteiro (%). A maioria possui renda de até R$2.000,00 (%) e com ensino médio completo(%), que afirmam consumir bebida alcóolica(%),negam tabagismo(%) e não praticam atividades físicas(%). Sobre o trabalho, a maioria possui apenas um vínculo empregatício (%),em empresa privada(%), com carga horária de 31 a 45 horas semanais(%) e carteira assinada (%). Depressão (%) e a categoria “outros diagnósticos” (%) foram os mais presentes observados. A maioria não possuía plano de saúde (%) e apresentavam problemas com sono(%), disposição , interesse , apetite e humor (%) em mais das metades dos dias durante as últimas duas semanas. Conclui-se que se faz necessário o desenvolvimento de políticas públicas e ações destinadas a trabalhadores com sofrimento mental, para que sejam assistidos em sua integralidade, considerando aspectos biopsicossociais.