CCET - TCC - Geologia
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Navegando CCET - TCC - Geologia por Autor "0000-0003-3399-6863"
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TCC Mapeamento geológico da Colina do Horto (Juazeiro do Norte, Ceará), com ênfase nas rochas ígneas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-12) Alencar, Filipe Freire; Nascimento, Marcos Antonio Leite do; http://lattes.cnpq.br/5356037408083015; http://lattes.cnpq.br/4242233863823727; Vilalva, Frederico Castro Jobim; 0000-0003-3399-6863; http://lattes.cnpq.br/6227637633613443; Medeiros, Vladimir Cruz de; http://lattes.cnpq.br/9369889068441214A Colina do Horto é um importante cartão postal e geossítio da região do Cariri Cearense. Através de mapeamento de campo e estudos petrográficos/estruturais, foi possível identificar as unidades litoestratigráficas que compõem o seu arcabouço e levantar hipóteses sobre a sua evolução geológica, especialmente durante o neoproterozoico. Nesse trabalho são definidos os Plútons Logradouro e Santo Sepulcro, stocks diacrônicos que intrudem rochas metassedimentares e metavulcânicas de baixo grau metamórfico pertencentes à Formação Santana dos Garrotes, deformada durante um evento transpressivo dextral coevo ao primeiro Plúton, mas anterior ao segundo. Através da petrografia, foi possível classificar o Plúton Logradouro como formado por tonalitos, granodioritos, monzogranitos e dioritos com epidoto magmático, associados a muscovita trondhjemitos, à semelhança da Suíte Conceição regional; enquanto o Plúton Santo Sepulcro é constituído por monzogranitos e sienogranitos porfiríticos e equigranulares associados a leucogranitos aplíticos e pegmatíticos, que lembra a Suíte Itaporanga. Os granitos e metamorfitos são cobertos por um paleossolo cambro-ordoviciano, o qual por sua vez é sotoposto a rochas sedimentares siliciclásticas das Formações Cariri e Brejo Santo, Bacia do Araripe. Depósitos colúvio-aluvionares antigos e aluviões recentes compõem o restante do quadro litológico da área. Com base na estruturação da Colina, bem como comparação com outras formas de relevo no Vale do Cariri, sua epirogênese é interpretada como resultado de reativação neotectônica das falhas de borda da Bacia do Araripe, gerando uma série de altos estruturais ecalonados na região.