CCET - TCC - Geologia
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Navegando CCET - TCC - Geologia por Autor "0000-0001-8818-0605"
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TCC Uso de petrografia e aerogeofísica no mapeamento de formações ferríferas no domínio São José do Campestre, NE da Província Borborema(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-11) Souza, Tiago Galdino; Nascimento, Marcos Antônio Leite do; Souza, Raquel Franco de; 0000-0001-8818-0605; http://lattes.cnpq.br/5181465668193577; http://lattes.cnpq.br/5356037408083015; Silva, Francisco Oliveira da; http://lattes.cnpq.br/3705374184330741Formações ferríferas são as principais fontes de minério de ferro do mundo e, são importantes arquivos geológicos que registram importantes eventos paleoambientais globais. Este trabalho representa uma contribuição para um melhor entendimento da distribuição geológica local e da petrografia de rochas ricas em ferro no Domínio São José do Campestre (DSJC). Localizado na Província Borborema, o DSJC é formado por um conjunto de unidades ou blocos crustais arqueanos formados ao longo de mais de 700 milhões de anos que foram afetados por um expressivo evento tectono-metamórfico no paleoproterozóico. A Orogênese Brasiliana é considerada o último evento metamórfico atuante no DSJC. Petrograficamente as rochas ferríferas no DSJC são compostas principalmente por magnetita e quartzo, ocorrendo também piroxênios ricos em ferro, anfibólios, hidróxidos de ferro e de forma subordinada hematita como produto de alteração da magnetita (martitização), calcopirita e exsoluções de espinélios na magnetita. Essas rochas foram classificadas em três grupos distintos segundo suas estruturas, sendo o primeiro formado por Formações Ferríferas Bandadas, o segundo por Formações Ferríferas Granulares e o terceiro por Magnetita Piroxenito, sendo esse rico em piroxênio e não contem quartzo. Não foram identificadas correlações entre os grupos de formações ferríferas bandadas e granulares com a presença de piroxênios em suas composições. Os dados Aerogeofísicos de Magnetometria e Gamaespectrometria foram importantes na identificação e correlação das rochas ricas em ferro com o contexto geológico local. Na Gamaespectrometria foram criados mapas de Contagem Total, Potássio Anômalo, equivalente tório e mapa ternário RGB, onde todos apresentaram boas correlações com as formações ferríferas, principalmente o mapa de Equivalente Tório e de Contagem Total. O mapa de Potássio Anômalo se correlacionou muito bem com as rochas paleoproterozóicas e com as intrusões graníticas. A Magnetometria se mostrou uma ferramenta importante na identificação de corpos ricos em ferro na área de estudo, pois essas rochas apresentam alta susceptibilidade magnética devido a presença de magnetita. Foram analisados e produzidos mapas de Anomalia Magnetométrica, Gradiente Total e Redução ao Polo. O mapa de Anomalia Magnetométrica e Gradiente Total foram utilizados na identificação de grandes anomalias magnéticas e a estimativa da profundidade dos corpos foi feita através do cálculo da Deconvolução de Euler 2D, onde foi identificado um corpo que chega a atingir mais de 340 m.TCC Variação sazonal de elementos menores e traços em sedimentos de fundo do baixo curso do Rio Doce, RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-14) Grangeiro, Larissa Praxedes; Souza, Raquel Franco de; 0000-0001-8818-0605; http://lattes.cnpq.br/5181465668193577; http://lattes.cnpq.br/3254967283599785; Petta, Reinaldo Antônio; http://lattes.cnpq.br/2817377185975574; Silva, Vinicius Nogueira daO crescimento urbano e as ações antrópicas têm contribuído de forma significativa para o aumento de metais nos solos, água e na biota. Em concentrações excessivas podem contaminar recursos hídricos e causar danos para saúde humana e animal. Este trabalho discute a variação sazonal de elementos menores e traços em sedimentos de fundo do baixo curso do Rio Doce, RN. A coleta das amostras se deu em trabalho anterior, realizado entre maio de 2012 e maio de 2013 nos pontos LE (Lagoa de Extremoz) e P3 (Rio Doce). A metodologia deste trabalho consistiu na definição das assinaturas geoquímicas dos sedimentos, além da confecção de gráficos de pluviosidade e velocidade dos ventos em função dos teores de metais nos sedimentos. Por fim, estas variáveis foram correlacionadas por meio da Matriz de Correlação de Spearman. As concentrações dos metais analisados Cu, Pb, Zn, Cr, Ni, Cd, Mo, Ag, Sn, V e As foram maiores no P3, indicando maior aporte de metais neste ponto do que em LE. A distribuição granulométrica das amostras é semelhante, com areia fina como a mais abundante. Nos dois pontos, a fração fina é positivamente correlacionada com matéria orgânica, o que aumenta a capacidade de retenção dos metais pesados, que apresentam correlação positiva com estas variáveis. O carbonato apresenta maiores correlações com os metais em P3, indicando que, neste ponto, esta variável aumenta a disponibilidade de metais. A velocidade do vento é correlacionada negativamente com os metais no ponto LE, uma vez que o aumento da velocidade do vento é responsável pela mobilização dos elementos para a coluna d’água e diminuição de sua concentração nos sedimentos. Além disso, as assinaturas geoquímicas dos sedimentos indicam que os metais Cu, Zn, V e Cd podem ser derivados de fontes antropogênicas; entretanto, Pb, Cr, Ni, Sn, As, Mo e Ag, não diferem significativamente do background geogênico adotado e tem suas concentrações concordantes com outros estudos realizados na região de Natal e do Estado do Rio Grande do Norte.