Diversidade de frutos em Myrtaceae: hipóteses ecológicas e evolutivas para o sucesso desta família neotrópico
dc.contributor.advisor | Staggemeier, Vanessa Graziele | |
dc.contributor.advisor-co1 | Vasconcelos, Thais Nogales da Costa | |
dc.contributor.advisorID | https://orcid.org/0000-0003-4911-9574 | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/4357034543526737 | pt_BR |
dc.contributor.author | Cunha, Hercília Freitas da | |
dc.contributor.authorID | https://orcid.org/0000-0002-1152-5799 | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/3439479756280087 | pt_BR |
dc.contributor.referees1 | Vieira Filho, Edson Aparecido | |
dc.contributor.referees2 | Paterno, Gustavo Brant de Carvalho | |
dc.date.accessioned | 2024-11-06T23:57:13Z | |
dc.date.issued | 2024-06-27 | |
dc.description.abstract | Fleshy fruits are the link between fauna and flora. They serve as a resource for fauna, while at the same time favouring the colonisation of plant species. Selective pressures in plant-animal interactions can shape fruit and seed characters and have the potential to explain current species diversity. In this dissertation, I used Myrtaceae, one of the most species-rich families in the tropics, as a model to test the effect of plant and fruit characters on the family's speciation rates. Thus, in chapter one I expanded the morphological database of Myrtaceae fruits and seeds, resulting in data for 956 species and adding new variables on display, plant height and life habit. Myrtaceae showed wide morphological variation, with large fruits with several small seeds or small fruits with few small seeds. Black colouring is present in half of the species in the database, occurring in 56.8%, followed by yellow (17.4%) and red (17.4%). Orange, green, brown and grey are less common in the fruits of the Myrteae tribe (8.4%). In chapter two, using the data from chapter one, I tested the relationship between fruit and seed size, seed number, fruit colour and plant height and quantified the influence of these characters on speciation rates in Neotropical Myrtaceae. Only fruit diameter was able to predict speciation rates, i.e. small fruit sizes have high speciation rates. Since fruit diameter is a limiting factor for dispersal, it is expected that this morphology will be selected over time, but contrary to expectations, the other traits are not associated with speciation in the Myrteae tribe, indicating that other abiotic and biotic factors shape current species diversity. In Chapter 3, I tested the visual-attractiveness hypothesis, which predicts that fruits at an intermediate stage of ripeness and with conspicuous colouring increase the attractiveness of the canopy and have an earlier germination capacity. The multicoloured display proved to be more attractive when removed than the unicoloured display, but germination was independent of the type of display of the species, i.e. the seeds were able to germinate at all stages of ripeness. The results found contribute to advancing the understanding of fruit and seed morphological patterns linked to dispersal and their role in the diversity of the Myrtaceae family. | pt_BR |
dc.description.embargo | 2026-09-09 | |
dc.description.resumo | Frutos carnosos são o elo entre fauna e flora. Servem como recurso para a fauna, ao mesmo tempo que favorecem a colonização de espécies vegetais. Pressões seletivas nas interações planta-animal podem moldar os caracteres de frutos e sementes e tem potencial para explicar a diversidade de espécies atual. Nesta dissertação, utilizei Myrtaceae, uma das famílias mais ricas em espécies nos trópicos, como modelo para testar o efeito dos caracteres da planta e do fruto nas taxas de especiação da família. Assim, no capítulo um expandi o banco de dados morfológicos de frutos e sementes de Myrtaceae, resultando em dados para 956 espécies e adicionando novas variáveis sobre o display, altura da planta e hábito de vida. Myrtaceae apresentou ampla variação morfológica, possuindo frutos grandes com várias sementes pequenas ou frutos pequenos com sementes poucas e pequenas. A coloração preta é presente em metade das espécies no banco de dados, ocorrendo para 56,8%, seguida pela cor amarela (17,4%) e vermelha (17,4%). As cores laranja, verde, marrom e cinza são menos comuns entre os frutos (8,4%). No capítulo dois, usando os dados do capítulo um, testei a relação entre tamanho de frutos e sementes, número de sementes, coloração de frutos e altura da planta e quantifiquei a influência desses caracteres nas taxas de especiação em Myrtaceae Neotropical. Apenas o diâmetro do fruto foi capaz de predizer as taxas de especiação, ou seja, frutos de tamanho pequeno possuem elevadas taxas de especiação. Como o diâmetro do fruto é um fator limitante para dispersão é esperado que essa morfologia seja selecionada através do tempo, mas ao contrário do predito os demais caracteres não estão associados a especiação na tribo Myrteae indicando que outros fatores abióticos e bióticos moldam a diversidade atual de espécies. No capítulo 3, testei a hipótese do atraso-atrativo visual a qual prevê que os frutos em estágio intermediário de maturação e com coloração conspícua aumentam a atratividade da copa e tem capacidade antecipada de germinação. O display multicolorido demonstrou maior poder de atração ao ser mais removido que o display unicolorido, mas a germinação independe do tipo de display das espécies, ou seja, as sementes são capazes de germinar em todos os estágios de maturação. Os resultados encontrados contribuem para o avanço no entendimento dos padrões morfológicos de frutos e sementes ligados a dispersão e seu papel na diversidade da família Myrtaceae. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES | pt_BR |
dc.identifier.citation | CUNHA, Hercília Freitas da. Diversidade de frutos em Myrtaceae: hipóteses ecológicas e evolutivas para o sucesso desta família neotrópico. Orientadora: Dra. Vanessa Graziele Staggemeier. 2024. 115f. Dissertação (Mestrado em Ecologia) - Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/60548 | |
dc.language | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal do Rio Grande do Norte | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFRN | pt_BR |
dc.publisher.program | PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA | pt_BR |
dc.rights | Acesso Embargado | pt_BR |
dc.subject | Campomanesia | pt_BR |
dc.subject | Eugenia | pt_BR |
dc.subject | Germinação | pt_BR |
dc.subject | Macroevolução | pt_BR |
dc.subject | Myrcia | pt_BR |
dc.subject | Psidium | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA | pt_BR |
dc.title | Diversidade de frutos em Myrtaceae: hipóteses ecológicas e evolutivas para o sucesso desta família neotrópico | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |